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173 do Protocolo de Quioto. Somadas, as declarações de cada país deste grupo resultam em uma redução total de 5,2% em relação aos níveis de 1990. Os Estados Unidos, por exemplo – que acabaram não assi- nando o Protocolo de Quioto –, precisariam reduzir 7% de suas emissões em relação aos níveis de 1990. Para cumprir este objetivo, o país teria que redefinir suas metas de cresci- mento econômico projetadas até 2010. Algumas nações poderiam até emitir gases em níveis acima dos de 1990, entre elas a Austrália, a Islândia e a Noruega. Outros países se comprometeram em manter, no período de 2008 a 2012, o mesmo nível de emissão de 1990, entre eles a Federação Russa, a Nova Zelândia e a Ucrânia. As emissões de CO 2 dos países da ex-União Soviética, em 1997, já estavam bem abaixo das emissões em 1990. Ou seja, neste caso, as metas de estabilização equivalem na prá- tica a uma autorização para emitir mais. Portugal, Grécia, Espanha, Irlanda e Suécia também apre- sentam projeções para 2010 de aumento em seus percen- tuais de emissão, mas no Protocolo de Quioto esses países declararam metas de redução, cada um de 8%. Trocando emissões por ações ambientais O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) [Clean De- velopment Mechanism] funciona da seguinte forma: empresas ou governos de países industrializados compram créditos de projetos que reduzem as emissões de GEE em países em desen- volvimento e promovem, ao mesmo tempo, o desenvolvimento sustentável. Essas nações podem usar esses créditos para atingir sua própria meta de redução das emissões. O grande atrativo do MDL é que ele promove o investimento, por parte das nações mais ricas do planeta, em novas tecno- logias e eficiência energética nos países do Não-Anexo I. Isto favorece o crescimento sustentável dessas nações.
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