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CUIDADOS INTENSIVOS EM CIRURGIA Internato de Cirurgia Isabella Netto de Almeida Castro INTRODUÇÃO: O objetivo do tratamento cirúrgico, é permitir que os pacientes retornem ao seu estado pré-operatório de saúde e estado funcional. Entretanto, alguns pacientes têm diagnósticos cirúrgicos ou lesões tão graves, que poderiam até mesmo não sobreviver ou sofreriam morbidade a longo prazo sem suporte especializado. Esses pacientes necessitam de cuidado cirúrgico intensivo multissistêmico oferecido por equipe de saúde treinada e especializada, em uma unidade de terapia intensiva (UTI). SISTEMA NERVOSO CENTRAL SISTEMA NERVOSO CENTRAL Quando há uma alteração no estado neurológico do paciente, uma avaliação deve ser feita cuidadosa e rapidamente, com o tratamento inicial e as medidas corretivas instituídas simultaneamente para minimizar o dano irreversível ao SNC. O nível de consciência do paciente pode ser descrito como: alerta, responsivo a estímulos verbais, responsivo a estímulos dolorosos, ou não responsivo. EXAMES COMPLEMENTARES: Exames laboratoriais podem ajudar a identificar distúrbios metabólicos, como hipotireoidismo, desequilíbrios eletrolíticos, infecções e ingestão de substâncias tóxicas. Gasometria arterial - deve ser realizado para descartar hipóxia, hipercapnia ou acidose. Tomografia computadorizada (TC) - indicada em qualquer paciente em coma ou com achado neurológico focal e em pacientes com baixo nível de consciência que impossibilite o exame físico adequado. Exame toxicológico da urina - a intoxicação por drogas é a principal causa do coma de etiologia desconhecida. Punção lombar - suspeita de meningite, encefalite, ou hemorragia subaracnoide oculta. No pós operatório de neurocirurgia, associada a sinais de infecção (p. ex., febre, leucocitose). MANEJO CLÍNICO: Assegurar a permeabilidade das vias aéreas, a respiração e a circulação adequadas (o “ABC”). Pacientes comatosos necessitam de intubação orotraqual (IOT) para a proteção das vias aéreas. Na suspeita de aumento da pressão intracraniana (PIC), lidocaína (1,5 mg/kg) ou tiopental (3-5 mg/kg) deve ser administrada para diminuir uma elevação súbita da PIC associada à IOT. Elevação da cabeceira 30-45 graus, diurético osmótico, sedação adequada e a supressão da febre e de convulsões. Hipotensão deve ser corrigida rápida e agressivamente com fluidos e/ou vasopressores para manter uma pressão de perfusão cerebral (PPC) adequada de pelo menos 55 a 60 mmHg. Se coma de etiologia desconhecida, uma dose de 50 mL de glicose a 50% deve ser administrada imediatamente. A antibioticoterapia empírica direcionada ao patógeno suspeito é indicado se houver suspeita de meningite bacteriana. ANALGESIA, SEDAÇÃO E BLOQUEIO NEUROMUSCULAR Dor e ansiedade são comuns em pacientes de UTI . A dor não aliviada pode provocar uma resposta de estresse simpático, como também pode contribuir para agitação e estresse metabólico . Indicadores fisiológicos da dor (frequência cardíaca, pressão arterial, frequência respiratória. ). ANALGESIA: Os opioides são particularmente úteis na UTI, porque têm um rápido início de ação, são facilmente titulados, não provocam o acúmulo de droga parental ou de metabólitos ativos; Morfina, fentanil e hidromorfona. Cuidado: todos os analgésicos opioides estão associados a graus variáveis de depressão respiratória, hipotensão e íleo adinâmico. As alternativas aos opioides incluem drogas como paracetamol e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). SEDAÇÃO: É necessária para aliviar a ansiedade e fornecer conforto e prevenir que o paciente remova os acessos vasculares, cateteres e outros equipamentos necessários. O nível de sedação é documentado objetivamente de acordo com uma escala de sedação como a Richmond Agitation and Sedation Scale –RASS. Os benzodiazepínicos apresentam efeitos sedativos e hipnóticos . Diazepam, lorazepam e midazolam são os agentes mais frequentemente usados na UTI . O propofol é um agente anestésico geral com significativas propriedades sedativas e hipnóticas. Tem uma ação de início rápido e de duração ultracurta. Frequentemente utilizado para a sedação de pacientes neurocirúrgicos . Desvantagens do uso prolongado: são seu alto custo e a hipotensão relacionada com a dose. SEDAÇÃO: BLOQUEIO NEUROMUSCULAR: Existem duas categorias principais de bloqueadores neuromusculares (BNMs): Os despolarizantes e não-despolarizantes. Despolarizantes: A succinilcolina é o único BNM disponível para uso. É caracterizada por início de ação rápido e meia-vida curta . Não-despolarizantes: Rocurônio, vecurônio e pancurônio (aminoesteroides); Atracúrio, cisatracúrio, tubocurarina e mivacúrio (não esteroidais) SISTEMA CARDIOVASCULAR MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA : Cateteres Arteriais : Está indicada quando estão sendo administradas drogas vasoativas, quando a monitoração contínua da pressão arterial sistêmica é exigida ou quando é necessária a monitoração de gases arteriais com frequência. Cateteres Venosos Centrais: Pode ser indicada para o acesso venoso de longo prazo, administração de Vasopressores ou agentes quimioterápicos, ou medida da pressão venosa central (PVC); Se Falha de acesso venoso periférico, dentre outros. DISFUNÇÃO CARDIOVASCULAR: CHOQUE: Definido como uma perfusão inadequada para satisfazer as necessidades metabólicas do organismo. Sinais de choque: Hipotensão, taquicardia, bradicardia, taquipneia, alterações do estado mental, hipoperfusão cutânea (pele fria, enchimento capilar lento), oligúria, isquemia miocárdica, hipoxemia e acidose metabólica. Amplamente classificado em cinco categorias: hipovolêmico, obstrutivo, neurogênico, séptico e cardiogênico. CHOQUE SÉPTICO: Sepse + disfunção de órgão + hipotensão (PAS < 90 mm Hg refratário a volume ou PAS > 90 mm Hg com vasopressores) . Representa um colapso cardiovascular associado a um processo infeccioso e é o estágio final na evolução da síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS). Diminuição da resistência vascular sistêmica (RVS). MANEJO CLÍNICO: 1) identificar a presença do choque; 2) procurar e tratar imediatamente as condições que ameaçam à vida; Ventilar- Administar O2 Infusão- Ressuscitação volêmica ( cristaloides- 30 ml/kg) Pump ( bombear)- Administrar Droga vasoativa 3) tratar o choque com base na fisiopatologia subjacente. No choque séptico o alvo principal do tratamento é a erradicação da infecção. Utilização de antibióticos e drenagem cirúrgica (quando indicada) são a pedra fundamental no tratamento. Corticoterapia- indicada para pacientes refratários, no qual preciso de um 2º vasopressor. V I P DROGAS VASOATIVAS: Consideramos a norepinefrina o vasopressor de primeira escolha; tem propriedades predominantemente α- adrenérgicas, mas seus efeitos β- adrenérgicos modestos ajudam a manter o débito cardíaco. ARRITMIAS: As arritmias são comuns na UTI, e a correta interpretação do ritmo é a chave para o tratamento apropriado. Em um paciente com parada cardiorrespiratória, é muito útil diagnosticar o ritmo com desfibrilador equipado com pás de desfibrilação. O algoritmo mais recente da American Heart Association reforça a necessidade de reanimação cardiopulmonar (RCP) e desfibrilação precoce quando indicado. ARRITMIAS: A taquicardia sinusal é a mais comum na UTI e não é uma arritmia por si, mas pode ser esperada em resposta a febre, dor, estímulo simpático, hipertensão, sepse ou inflamação. A terapia é direcionada para a causa subjacente. A arritmia sustentada mais comum é a fibrilação atrial. Numerosos estressores no período perioperatório podem desencadear um surto de fibrilação atrial ou perda de controle da frequência em um paciente com fibrilação atrial crônica. A cardioversão é realizada para instabilidade hemodinâmica. Nos pacientes estáveis deve-se avaliar a necessidade de: Anticoagulação; Controle de FC; Cardioversão para ritmo sinusal . Contreleda FC: Betabloqueadores, Bloqueadores de canais de cálcio, Digoxina (2ª linha) e Amiodarona (3ª linha, alta toxicidade). INSUFICIÊNCIA CARDÍACA : A causa mais comum de insuficiência cardíaca nas UTIs cirúrgicas é a isquemia miocárdica, embora o quadro atual também possa representar descompensação de uma insuficiência cardíaca crônica. Anamnese e o exame físico devem ser complementados com ECG e análise de enzimas cardíacas. Radiografias de tórax podem ser úteis para identificar doença pulmonar. O ecocardiograma fornece informação sobre o tamanho das câmaras, função valvar e ventricular. Diuréticos de alça e vasodilatadores (IECAs, hidralazina e nitratos) são esteio do tratamento da insuficiência cardíaca. SISTEMA RESPIRATÓRIO INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA: Insuficiência respiratória aguda, comum em UTIs cirúrgicas, pode ser decorrente de baixa oxigenação (insuficiência respiratória hipoxêmica ou tipo I) ou hipóxia com retenção de CO2 (insuficiência respiratória hipercápnica ou tipo II). Sinais e sintomas: respiração ofegante, ansiedade, estado mental alterado, cianose, uso dos músculos acessórios da respiração, estridor, taquipneia, taquicardia e hipóxia. Raios X do tórax, oximetria de pulso e a gasometria arterial são mandatórios; outros exames, como ECG, broncoscopia, cintilografia respiratória ou TC de tórax devem ser considerados com base no cenário clínico. A suplementação de O2 deverá fornecido imediatamente, enquanto outras causas de insuficiência são procuradas. PNEUMONIA: Devido à imunossupressão e ao comprometimento das defesas das vias aéreas, a pneumonia bacteriana é o principal risco durante a evolução clínica. Manifestações clínicas: febre, tosse, taquipneia, hipóxia, infiltrado radiográfico característico e escarro purulento, leucocitose no hemograma. Manejo: Suporte respiratório, limpeza da árvore respiratória e antibióticos são fundamental no tratamento; Medidas preventivas : Elevação da cabeceira do leito, boa higiene oral, interrupção diária da sedação e prevenção de aspiração são extremamente importantes. SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA AGUDA É decorrente de várias condições infecciosas, inflamatórias, de dano tecidual ou choque celular. A mortalidade associada à SARA é de aproximadamente 50% . Diagnóstico: incluem início agudo, infiltrado pulmonar bilateral na radiografia de tórax, ausência de edema pulmonar cardiogênico e presença de hipoxemia. Tratamento: É primeiramente de suporte, e qualquer causa de base deve ser identificada e tratada. Devem ser fornecidas oxigenação e ventilação adequadas, no qual requerem intubação e ventilação mecânica (Ventilação Protetora). A posição prona pode ser indicada uma maneira de melhorar a oxigenação, por aumentar o volume expiratório final. SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA AGUDA SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO Várias intervenções ventilatórias não invasivas podem melhorar oxigenação e a ventilação e, possivelmente, evitar a necessidade de intubação endotraqueal e ventilação mecânica. CPAP: pressão positiva contínua das vias aéreas. Diminuição do nível de consciência é uma contraindicação relativa para o uso da máscara. BIPAP: Pressão positiva das vias aéreas em dois níveis. Pode fornecer assistência suficiente para evitar a fadiga muscular e protelar a intubação endotraqueal . VENTILAÇÃO MECÂNICA: Existe três tipos de respiração: mandatória, assistida, ou espontânea. - Indicações primárias para IOT: Secreções excessivas (risco de broncoaspiração) Déficit de Oxigenação (refratário as medidas inicias de ventilação); Obstrução da via Aérea ou inabilidade de protegê-la; Comprometimento da função Pulmonar. S O A P SISTEMA GASTROINTESTINAL GASTRITE DE ESTRESSE: A profilaxia de úlcera por estresse rotineira é adotada na maioria da UTIs. Estas lesões se desenvolvem em 25% a 100% dos pacientes de UTI em 24 a 48 horas da admissão. A nutrição por via gástrica é um dos meios mais eficazes de prevenir a gastrite por estresse . Antagonistas de receptores de histamina-2 (H2) e inibidores de bomba de prótons (IBP), são a base da terapia devido à sua longa ação e eficácia. SÍNDROME COMPARTIMENTAL ABDOMINAL Definida como uma pressão intra-abdominal (PIA) aumentada associada a consequências fisiológicas adversas. A SCA é comumente descrita em pacientes com hemorragia pélvica ou abdominal maciça, frequentemente após a laparotomia para controle de danos. Também pode ser decorrente de escara circunferencial de queimadura, distensão de alças secundária à suboclusão ou obstrução total do intestino, ascite, ou pneumoperitônio. Efeitos cardiovasculares da PIA aumentada: DC diminuído como resultado da redução do retorno venoso. Portanto, assegurar a euvolemia é a peça-chave para o controle da SCA. A laparotomia descompressiva pode reverter imediatamente estas alterações. A SCA não tratada leva à falência de órgãos, com indicadores de mortalidade que superam 50% . SISTEMA RENAL INJÚRIA RENAL AGUDA Seu início é anunciado por oligúria (<0,5 mL/kg/h por pelo menos 6 horas ou <400 mL/24 h), ou aumento da creatinina sérica de 0,3 mg em 48 hs, ou aumento da creatinina sérica de 1,5 superior ao valor basal em 7 dias. (KDIGO 2012). Deve suscitar a busca de sua causa (pré-renal, renal parenquimatosa ou pós-renal). 1º- Exame físico para procurar sinais de hipovolemia, insuficiência cardíaca, choque, obstrução, ou rash cutâneo. A causa mais comum de oligúria em pacientes cirúrgicos é a hipovolemia. Manejo clínico: cateter de Foley para excluir obstrução do esvaziamento vesical e monitorar o débito urinário. Administrar um bolus de fluidos (500 a 1.000 mL ou 10% do volume de sangue circulante), exceto em pacientes suspeitos de insuficiência cardíaca. INJÚRIA RENAL AGUDA Se o paciente não responde à administração de fluidos, uma avaliação mais ampla deve ser realizada, e a monitoração hemodinâmica invasiva é necessária para medir as pressões de enchimento e avaliar a função cardíaca. A lista de medicamentos do paciente deve ser revisada para avaliar nefrotoxicidade; USG renal pode ser empregada para identificar doença pós-renal. O EAS também pode fornecer indícios para a causa. O nível de sódio na urina (NaU) pode ser útil para distinguir a LRA parenquimatosa da pré-renal: NaU < 20 mEq/L : causa Pré-renal NaU >40 mEq/L : causa Renal. A terapia de substituição renal pode ser indicada para sobrecarga de fluidos sintomática e refratária , ou acidoses graves, sepse ou complicações urêmicas (encefalopatia ou pericardite). SISTEMA ENDÓCRINO SISTEMA ENDÓCRINO DISTÚRBIOS DA GLICOSE A hiperglicemia na ausência de um diagnóstico de diabetes mellitus é muito comum em pacientes graves. Consequências da hiperglicemia prolongada giram em torno de complicações infecciosas em pacientes graves cirúrgicos e traumatizados. Episódios de hipoglicemia grave estão associados à mortalidade por causas cardiovasculares e podem ser prejudiciais em pacientes com trauma cranioencefálico. O alvo para controle da glicemia é 150 mg/dL, valor que se mostrou, nos últimos 20 anos, associado a menos complicações infecciosas em pacientes cirúrgicos. SISTEMA HEMATOLÓGICO TROMBOSE VENOSA PROFUNDA Pacientes de UTI manifestam tipicamente todos os três componentes da tríade de Virchow (estase, lesão endotelial e hipercoagulabilidade). Fatores de alto risco que justificam profilaxia incluem os seguintes: Cirurgias gerais de grande porte; Procedimentos neurocirúrgicos, cirurgia de bypass da artéria coronária; Cirurgia para neoplasias malignas ginecológicas; Operações urológicas de grande porte; Trauma múltiplo, fratura de quadril; Lesão medular; Cirurgia ou quimioterapia para neoplasia maligna; Insuficiência cardíaca congestiva e insuficiência respiratória. TROMBOSE VENOSA PROFUNDA Existem fatores de risco adicionais que não são suficientes para justificar profilaxia, mas podem, em combinação, autorizar ou alterara profilaxia. Como os pacientes de UTI geralmente têm pelo menos um fator de risco, profilaxia da TVP deve ser considerada de rotina. TEV prévio; Idade acima de 40 anos, obesidade, Presença recente de cateter venoso central; Imobilidade prolongada; Terapia de reposição hormonal; Síndrome do anticorpo antifosfolipídio ; fatores de risco hereditários. PROFILAXIA: Os sintomas e sinais clínicos TVP (dor nas pernas, inchaço, rubor, febre) não são confiáveis na UTI e a maioria dos pacientes com TVP comprovada por ultrassom não terá queixas subjetivas ou achados físicos. Em todos os pacientes devem ser aplicados dispositivos de compressão pneumática intermitente. Se não houver nenhuma contraindicação, anticoagulantes orais, baixa dose de heparina não fracionada (HNF), ou heparina de baixo peso molecular (HBPM) devem ser administradas. HBPM tem provado ser superior à HNF para pacientes traumatizados e submetidos artroplastia com prótese. EMBOLIA PULMONAR A EP é um problema comum e provavelmente subdiagnosticado no ambiente de UTI, porque suas manifestações clínicas são inespecíficas (taquipneia, hipoxemia, taquiarritmias) e associadas a muitas outras condições em pacientes de UTI. Se a EP é clinicamente suspeitada e a situação clínica permite, a Heparina é administrada empiricamente enquanto se busca o diagnóstico. Se a suspeita clínica é baixa: Dosagem de D-dímero ou ultrassonografia com Doppler pode ser usado, (nível normal de D-dímero nesse cenário pode evitar a necessidade de testes adicionais). Se a EP é moderada a grave: A angiografia pulmonar é considerada o padrão ouro. Angiografia pulmonar por TC espiral é bastante acurada para diagnosticar a EP e pode demonstrar doença associada/adicional . TRANSFUSÕES DE SANGUE: A anemia é um problema amplamente presente em pacientes graves por causa de traumas, cirurgias, e eritropoiese diminuída, resultando em transfusões sanguíneas frequentes. TRANSFUSÕES DE SANGUE: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Sabiston. Tratado de cirurgia: a base biológica da prática moderna. Courtney M. Townsend, MD et al .20 ed. Rio de Janeiro: Elsevier 2019. Jean-Louis Vincent, MD, Ph.D et al . Circulatory Shock. New England J Med 2013; 369:1726-34. ACLS – American Heart Association, Suporte Avançado de Vida Cardiovascular – 5. a ed, 2020. OBRIGADA!
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