Buscar

FINALIZADO_TCC II_ Avaliação da Contribuição de Águas Pluviais no SES Barreiras

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE REGIONAL DA BAHIA 
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
ROGÉRIO NUNES DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAS NO 
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA CIDADE DE 
BARREIRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BARREIRAS 
2023 
 
 
 
ROGÉRIO NUNES DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAS NO 
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA CIDADE DE 
BARREIRAS 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de 
TCCII, Faculdade UNIRB Barreiras, como requisito para 
obtenção do grau de Engenharia Civil 
Professora de TCC II: Ma Thays Cristina Lima da Silva 
Professor Orientador: Ma Thays Cristina Lima da Silva 
 
 
 
 
 
 
Barreiras 
2023 
 
 
ROGÉRIO NUNES DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAS NO 
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA CIDADE DE 
BARREIRAS 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de TCCI, Faculdade UNIRB 
Barreiras, como requisito para obtenção do grau de Engenharia Civil. 
 
 
 
 
 
Barreiras-BA, 20 de dezembro de 2023 
 
 
 
 
 
Prof. Ma Thays Cristina Lima da Silva 
Eng. Agrônoma 
Esp. Agronegócio 
 
 
 
 
 
ROGÉRIO NUNES DOS SANTOS 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAS NO 
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA CIDADE DE 
BARREIRAS 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de 
TCCII, Faculdade UNIRB Barreiras, como requisito para 
obtenção do grau de Engenharia Civil 
Professora de TCC II: Ma Thays Cristina Lima da Silva 
Professor Orientador: Ma Thays Cristina Lima da Silva 
 
Barreiras, 20 de dezembro de 2023. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA: 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Desejo expressar minha profunda gratidão a todos que desempenharam um papel 
fundamental nesta jornada de conclusão deste curso. Em primeiro lugar, é com imensa gratidão 
que reconheço a orientação e a graça de Deus, que me sustentaram ao longo dessa trajetória. 
À minha companheira, Marli Pereira, quero expressar minha profunda gratidão. Ela 
tem sido meu alicerce, oferecendo amor, apoio e compreensão constantes. Além disso, sua 
influência desempenhou um papel significativo no início do meu curso de engenharia, pelo qual 
sou muito grato. 
A minha mãe, Elizabete Nunes, expresso minha sincera gratidão. Ela representa a base 
da minha vida e é merecedora do meu agradecimento por ter me transmitido a relevância da 
educação e por servir como fonte de constante inspiração. 
O apoio de meu pai, Eduardo Santos, teve um impacto duradouro na minha 
determinação e sucesso acadêmico. Seu silencioso encorajamento e presença foram 
determinantes ao longo dos desafios acadêmicos. 
Minha amada filha, Vitória Nunes, você é a minha fonte contínua de inspiração e 
motivação. Agradeço por ser a razão preciosa que me impulsiona a buscar constantemente a 
superação. 
Minha querida filha de criação Emanuele de Jesus que desempenhou um papel 
fundamental, seu apoio incondicional e presença constante nos momentos de desafio e alegria 
nas conquistas compartilhadas fizeram uma diferença significativa. 
À minha cunhada Eli Pereira e a comadre Eurli Pereira, cujo apoio e amizade sempre 
estiveram presentes, agradeço por fazerem parte da minha vida e por estarem ao meu lado nesta 
jornada. 
Meu irmão, Leandro Nunes pela amizade e companheirismo que compartilhamos, 
quero agradecer por enfrentarmos juntos os desafios e celebrarmos as vitórias nessa caminhada. 
Em memória do meu sogro José de Jesus, que agora descansa no céu, agradeço por 
todo o amor e acolhimento que me proporcionou ao longo dos anos. 
Quero expressar minha sincera gratidão à minha sogra Cleusa Pereira, por seu apoio 
constante e incentivo ao longo da minha jornada acadêmica 
Ao meu compadre Cleiton Miranda, que sempre esteve ao meu lado nos momentos 
bons e ruins, minha gratidão pela amizade sincera e leal que compartilhamos. 
 
 
A Embasa, minha profunda gratidão por sua colaboração fundamental neste trabalho. 
A generosidade da empresa ao fornecer os dados necessários foi um elemento crucial para o 
desenvolvimento desta pesquisa. 
A todos os colegas de trabalho e da faculdade que contribuíram com ideias, apoio e 
colaboração ao longo deste trabalho, quero expressar minha mais profunda gratidão. Agradeço 
a cada um de vocês por fazerem parte da minha jornada. 
A Faculdade Unirb por ter sido uma fonte constante de inspiração e motivação, e estou 
orgulhoso por ter sido parte dessa comunidade acadêmica. Minha experiência aqui tem sido 
enriquecedora e valiosa, e levarei as lições aprendidas para o próximo capítulo da minha 
jornada. 
A todos os professores que generosamente compartilharam seus conhecimentos e 
dedicaram seu tempo e esforço à minha formação acadêmica, expresso minha mais profunda 
gratidão. 
Estou imensamente grato por ter tido a professora Thays Cristina como minha 
orientadora. Sua influência foi uma parte crucial desta jornada e de meu crescimento como 
estudante. Muito obrigado por sua orientação dedicada. 
Por fim, desejo expressar minha gratidão a todas as pessoas que, de alguma forma, 
contribuíram para a minha formação acadêmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias; 
correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam” Isaias 40:31 
 
 
RESUMO 
 
O sistema de esgotamento sanitário no Brasil é concebido como um separador absoluto, onde 
as águas pluviais são projetadas para não serem integradas, mantendo-se em sistemas de 
drenagem independentes das redes de esgoto. No entanto, é comum encontrar desvios desse 
modelo devido a contribuições significativas de águas pluviais, seja por ligações clandestinas 
ou infiltrações no sistema coletor de esgoto. Essa sobrecarga causa obstruções, extravasamentos 
e outros problemas. Este trabalho teve como objetivo avaliar o impacto das águas pluviais no 
sistema de esgotamento de Barreiras-BA, com base em dados fornecidos pela concessionária 
que opera o sistema. Esses dados demonstram que, juntamente com ligações irregulares, falhas 
na vedação de poços de visita e outros fatores, as chuvas aumentam significativamente a vazão 
do sistema, levando a colapsos. Portanto, é crucial realizar inspeções técnicas em parceria com 
órgãos reguladores e a concessionária, a fim de corrigir ligações irregulares e melhorar as 
vedações dos componentes do sistema mencionados anteriormente. 
 
Palavras-chave: Esgotamento sanitário. Sistema de separação absoluta. Colapsos. Melhorias 
do sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMEN 
 
El sistema de saneamiento en Brasil se concibe como un separador absoluto, donde las aguas 
pluviales están diseñadas para no integrarse, manteniéndose en sistemas de drenaje 
independientes de las redes de alcantarillado. Sin embargo, es común encontrar desviaciones 
de este modelo debido a contribuciones significativas de aguas pluviales, ya sea por conexiones 
clandestinas o infiltraciones en el sistema colector de aguas residuales. Esta sobrecarga provoca 
obstrucciones, desbordamientos y otros problemas. El propósito de este trabajo es evaluar el 
impacto de las aguas pluviales en el sistema de alcantarillado de Barreiras-BA, basándose en 
datos proporcionados por la empresa concesionaria que opera el sistema. Estos datos 
demuestran que, junto con las conexiones irregulares, las deficiencias en la estanqueidad de las 
alcantarillas y otros factores, las lluvias aumentan significativamente el caudal del sistema, lo 
que provoca colapsos. Por lo tanto, es crucial llevar a cabo inspecciones técnicas en 
colaboración con organismos reguladores y la empresa concesionaria para corregir las 
conexiones irregulares y mejorar la estanqueidadde los componentes del sistema mencionados 
anteriormente. 
 
Palabras clave: Saneamiento. Sistema de separación absoluta. Colapsos. Mejoras del sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 01 Componente do saneamento básico 17 
Figura 02 Abastecimento de água 19 
Figura 03 Unidades do Sistema Abastecimento de Água 19 
Figura 04 Partes do Sistema de Esgotamento Sanitário 22 
Figura 05 Sistema Unitário de Esgotamento Sanitário 22 
Figura 06 Sistema Separador Absoluto de Esgotamento Sanitário 23 
Figura 07 Esboço Sistema de Drenagem 24 
Figura 08 Extensão de rede coletora de esgoto em 2020 no Brasil 26 
Figura 09 Localização de EEEs e ETE do SES Barreiras 28 
Figura 10 Corte AA do projeto da estrutura poço único da EEE 10 29 
Figura 11 Estação de tratamento de Esgoto Barreiras 31 
Figura 12 Estação de tratamento de Esgoto Barreiras 31 
Figura 13 Macro medidor ultrassônico instalado na ETE do SES de Barreiras 32 
Figura 14 Macro medidor ultrassônico instalado na ETE do SES de Barreiras 33 
Figura 15 Esquema da disposição dos transdutores na tubulação 33 
Figura 16 Registro de PV aberto para escoar água pluvial 40 
Figura 17 Material preso a mangueira do equipamento de desobstrução 40 
Figura 18 Areia acumulada no fundo do PV, proveniente da chuva 41 
Figura 19 Material retirada de caixa coletora de esgoto 41 
Figura 20 Vedação de PV danificada 42 
Figura 21 Transbordamento poço de sucção EEE Morada da Lua 44 
Figura 22 Areia no poço de sucção EEE Morada da Lua 45 
Figura 23 Material no rotor do CMB da EEE 12 46 
Figura 24 PV com estrutura de vedação danificada na Avenida ACM 48 
Figura 25 Localização de PVs com estrutura de vedação danificada em Barreiras 49 
Figura 26 Tampões de PVs com estrutura de vedação danificada em Barreiras 49 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
Gráfico 01 Evolução do SES no estado da Bahia 27 
Gráfico 02 Índice Pluviométrico 38 
Gráfico 03 Indicativo de obstruções 1º semestre de 2022 39 
Gráfico 04 Gastos com desobstrução SES Barreiras 43 
Gráfico 05 Vazão média ETE Barreiras_1º semestre de 2022 44 
Gráfico 06 Histórico de consumo energia EEE 12 47 
Gráfico 07 Histórico de consumo energia EEE 09 47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 01 Características do Sistema Coletor – SES de Barreiras 28 
Quadro 02 Característica Técnica e das LR do SES de Barreiras 29 
Quadro 03 Unidades Componentes da ETE do SES de Barreiras 32 
Quadro 04 Controle de Desobstruções SES Barreiras 34 
Quadro 05 Controle de Vazão SES Barreiras 35 
Quadro 06 Dados pluviométricos de Barreiras 35 
Quadro 07 Consumo e custos com energia 1º semestre do ano de 2022 da EEE 12 36 
Quadro 08 Consumo e custos com energia 1º semestre do ano de 2022 da EEE 09 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 01 Orçamento semestral (Desobstruções) 2022 36 
Tabela 02 Tabela de preços para serviços embasa 50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
CI Caixa de Inspeção 
CMB Conjunto Motor Bomba 
EEE Estação Elevatória de Esgoto 
ETA Estação de Tratamento de Água 
ETE Estação de Tratamento de Efluente (Esgoto) 
PV Poço de Visita 
SES Sistema de Esgotamento Sanitário 
SNIS Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento 
UNBE Unidade de Barreiras Divisão de Esgoto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 15 
2. REVISÃO DA LITERATURA .................................................................................. 17 
2.1 SANEAMENTO BÁSICO ......................................................................................................... 17 
2.1.2 Sistema Abastecimento de Água Tratada ................................................................... 18 
2.1.2 Sistema de Esgotamento Sanitário ............................................................................... 20 
2.1.3 Tipos de Esgoto .............................................................................................................. 20 
2.1.4 Partes do Sistema de Esgotamento Sanitário .............................................................. 21 
2.1.5 Tipos de Sistema Esgotamento Sanitário .................................................................... 22 
2.1.6 Sistema de Drenagem .................................................................................................... 23 
2.2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO BRASIL ............................................. 25 
2.3 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA BAHIA .............................................. 26 
2.4 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE BARREIRAS ..... 27 
2.4.1 Sistema coletor de esgoto .............................................................................................. 28 
2.4.2 Estações Elevatórias de Esgoto ..................................................................................... 29 
2.4.3 Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e Emissário/Disposição Final.....................31 
2.4.4 Sistema de medição da vazão ........................................................................................ 32 
3. METODOLOGIA ........................................................................................................ 35 
3.1 DADOS OPERACIONAIS REFERENTE DESOBSTRUÇÕES .........................................35 
3.2 MONITORAMENTO DE VAZÃO NA ETE BARREIRAS ................................................ 36 
3.3 MONITORAMENTO PLUVIOMÉTRICO ............................................................................. 36 
3.4 CUSTO SEMESTRAL COM DESOBSTRUÇÕES ............................................................... 36 
3.5 CUSTO SEMESTRAL COM ENERGIA ELÉTRICA EM PARTE DO SES 
BARREIRAS ...................................................................................................................................... 37 
4. RESULTADOS E DISCUSÕES ................................................................................. 39 
4.1 ANÁLISE PLUVIOMÉTRICA E OBSTRUÇÕES DO SES BARREIRAS ...................... 39 
4.2 ANÁLISE DE VAZÃO MÉDIA E CONSUMO DE ENERGIA SES BARREIRAS ....... 44 
4.3 POSSÍVEIS MELHORIAS NO SES BARREIRAS ............................................................... 48 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 52 
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA ........................................................................... 53 
15 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Em se tratando de águas pluviais e sistema de esgotamento sanitário são tópicos 
de grande relevância no campo do saneamento urbano. De acordo as áreas urbanas se 
expandem e ao mesmo tempo se desenvolvem, as águas pluviais, provenientes de chuvas, 
passam a ocupar um lugar cada vez mais expressivo nos sistemas de esgotamento, 
sobrecarregando-o de maneira expressiva e afetando de forma negativa a sua operação. 
De acordo com Philippi e Galvão (2012), o sistema de esgotamento sanitário do 
Brasil adota o princípio do separador absoluto, caracterizado por ser concebido para 
operar sem a inserção das águas de chuva. Nesse arranjo, as águas pluviais seguem um 
trajeto distinto, sendo direcionadas para um corpo d'água por meio de um sistema de 
drenagem independente das redes de coleta de esgoto. 
No entanto, em conformidade com Botelho (2017), é comum depararmos com 
cenários que divergem do modelo de sistema amplamente adotado no Brasil. Isso ocorre 
devido à contribuição substancial de águas pluviais, seja por meio de ligações 
clandestinas ou por infiltrações em vários componentes do sistema de coleta de esgoto. 
Como esses sistemas não foram concebidos para lidar com esse tipo de carga, ocorre uma 
sobrecarga que resulta em uma série de inconvenientes, incluindo o aumento significativo 
de obstruções nas redes e ramais de esgoto, transbordamentos nas estações elevatórias e 
excesso de vazão nas estações de tratamento, entre outras situações. 
Tendo os esgotos e a drenagem de águas pluviais compatibilizados, há uma 
melhora significativa na eficiência de ambos os sistemas, diminuindo riscos e 
intervenções indesejáveis na manutenção e operação dos mesmos (Bittencourt e Paula, 
2014). 
A falta de um planejamento apropriado culmina na expansão desordenada das 
cidades brasileiras e no uso inapropriado do território, o que acarreta em desafios nos 
sistemas de fornecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem urbana. É de suma 
importância reconhecer que esses sistemas se entrelaçam, uma vez que a água é um 
elemento comum a todos eles. 
Diante desse cenário, o objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da vazão das 
águas pluviais no sistema de esgotamento da cidade de Barreiras, Bahia. Para isso, foram 
utilizados dados quantitativos fornecidos pela concessionária responsável pela operação 
do sistema no município e levantamentos realizados em campo. Esses dados nos 
permitirão investigar possíveis falhas, como infiltrações em vários componentes do 
16 
 
 
 
sistema e conexões clandestinas que podem resultar em um aumento substancial na vazão 
durante períodos de chuva, potencialmente levando a colapsos no sistema. 
Ao longo desta pesquisa, tivemos a oportunidade de obter uma compreensão 
mais abrangente dos desafios e das possibilidades relacionadas à gestão integrada das 
águas urbanas, abordando tanto as dimensões técnicas quanto as questões 
socioambientais, oferecendo perspectivas valiosas que possam fundamentar decisões e 
políticas direcionadas a um saneamento sustentável e eficiente, considerando as intricadas 
interações entre as águas pluviais e os sistemas de esgotamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
2. REVISÃO DA LITERATURA 
 
2.1 SANEAMENTO BÁSICO 
 
O conceito de saneamento básico em consonância com a lei 11.445/2007, 
compreende a totalidade das instalações e operações que abrangem o abastecimento de 
água tratada, a devida coleta e tratamento do esgoto, o adequado direcionamento das 
águas da chuva e a eficiente gestão dos resíduos, definido em detalhes na figura 01. 
 
Figura 01 – Componente do saneamento básico 
 
Fonte: SNIS, 2020 
 
Seguindo as diretrizes da Lei 11.445/2007, o termo "saneamento básico" engloba 
o conjunto de infraestruturas e serviços em operação que englobam o fornecimento de 
água tratada, a gestão adequada do esgotamento sanitário, a direção apropriada das águas 
pluviais e o manejo eficaz dos resíduos. 
Com base na descrição acima, torna-se evidente a abrangência complexa do 
assunto de saneamento básico, o qual engloba diversas áreas ambientais com o propósito 
de assegurar condições fundamentais para a saúde e o bem-estar da população. 
De acordo com Rocha (2016), no que tange à sua dimensão física, o saneamento 
representa um embate humano em relação ao ambiente, um conflito que perdura desde os 
primórdios da civilização humana. Esse cenário se desenvolve conforme o avanço das 
18 
 
 
 
diferentes sociedades, oscilando entre avanços e retrocessos, emergindo com o 
surgimento de novas civilizações após períodos de declínio. 
 
2.1.2 Sistema Abastecimento de Água Tratada 
 
O tratamento de água é descrito como um conjunto de processos empregados 
com intuito de alcançar um padrão de qualidade que esteja em conformidade com os 
parâmetros e regulamentos estabelecidos, mediante a supervisão de suas entidades 
reguladoras. Essas diretrizes e regulamentos podem compreender não apenas as 
demandas impostas por órgãos reguladores, mas também critérios adicionais 
determinados pela comunidade local, bem como requisitos particulares associados a 
processos específicos (Howe, et al. 2016). 
Dada a extrema importância de um sistema de fornecimento de água eficaz, tem 
havido consideráveis esforços, especialmente nas últimas décadas do século 20, com 
investimentos fundamentais, para assegurar que água de qualidade seja disponibilizada a 
um número crescente de usuários. Isso é particularmente crucial nos países em 
desenvolvimento, onde as condições de abastecimento de água frequentemente têm 
necessidade de adequação (Tsutiya, 2006). 
Com a concretização do PLANASA – Plano Nacional de Saneamento no Âmbito 
Brasileiro, um notável progresso na implementação de sistemas de fornecimento e 
tratamento de água se deu nas décadas de 1970 e 1980. Esse plano fez com que ao país 
alcançar uma cobertura de aproximadamente 90% da população urbana em termos de 
fornecimento de água. A figura 02 mostra o cenário atual de abastecimento de água no 
Brasil segundo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. (Snis,2021). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
Figura 02 - Abastecimento de água 
 
Fonte: Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (2021) 
 
Conforme Funasa (2019), o sistema de fornecimento de água em termos gerais 
é constituído por diversas unidades, que incluem captação, adução, tratamento, 
reservatórios, rede de distribuição, estações elevatórias e conexões prediais, aqui 
representado pela Figura 03 que ilustra o esquema geral de um sistema de abastecimento 
de água. 
 
Figura 03 – Unidades do Sistema Abastecimento de Água 
 
Fonte: Funasa (2019) 
 
 
20 
 
 
 
2.1.2 Sistema de Esgotamento Sanitário 
 
Osresíduos provenientes das diversas atividades de uso da água são referidos 
como esgotos, águas servidas ou águas residuais. Sua descarga direta no meio ambiente, 
especialmente em corpos de água, pode acarretar diversos problemas, incluindo impactos 
ambientais e riscos à saúde humana e animal, devido à possível transmissão de doenças 
causadas por microrganismos patogênicos presentes nos dejetos humanos. Isso pode 
resultar no aumento das taxas de doenças e óbitos associados a doenças transmitidas pela 
água. Portanto, é imperativo evitar qualquer possibilidade de contato entre os dejetos e 
seres humanos, a água destinada ao consumo, vetores como moscas e baratas, bem como 
alimentos (Funasa, 2019). 
Segundo Além Sobrinho e Tsutiya (2011), quando se trata das origens do 
esgotamento sanitário, é comum fazer referência à Cloaca Máxima de Roma, um sistema 
pioneiro que foi projetado e estabelecido no século VI a.C. Este sistema foi concebido 
para receber os esgotos domésticos das regiões circundantes ao Fórum Romano e também 
desempenhou um papel fundamental na drenagem superficial de uma área 
significativamente maior, desempenhando um papel crítico no controle da malária. 
 
2.1.3 Tipos de Esgoto 
 
De acordo com a Funasa (2019) os esgotos geralmente são categorizados com 
base em sua origem sendo dois principais grupos: 
“- Esgoto Doméstico: A sua composição é essencialmente orgânica, 
compreendendo as águas que contêm a matéria originada pelos dejetos 
humanos no esgotamento de peças sanitárias e as águas servidas provenientes 
das atividades domésticas, tais como banho, lavagens de pisos, utensílios, 
roupas. Incluem também os efluentes das instalações sanitárias de 
estabelecimentos comerciais, de empresas e instituições. O seu volume 
depende exclusivamente do número de pessoas atendidas 
- Esgoto Industrial: A sua composição pode variar de orgânica a mineral, 
geralmente mais rica em sólidos dissolvidos minerais do que os esgotos 
domésticos. Compreendem os resíduos orgânicos, de indústria de alimentos, 
matadouros, e outros com predominância da agroindústria; as águas residuárias 
procedentes de indústrias de metais, químicas e outros; as águas residuárias 
procedentes de indústrias de cerâmica, água de refrigeração, e de tantos outros 
21 
 
 
 
ramos da indústria. Nos efluentes industriais há uma fração, associada às 
instalações sanitárias dos funcionários e aos refeitórios, usualmente com 
características similares às dos esgotos domésticos (Funasa, 2019, p. 157).” 
2.1.4 Partes do Sistema de Esgotamento Sanitário 
 
Em conformidade Além Sobrinho e Tsutiya (2011), o planejamento do sistema 
deve abranger seus vários componentes, que são interligados e serão definidos a seguir e 
representados na figura 04: 
Ramal de esgoto (coletor predial): Trecho que se estende desde a delimitação da 
propriedade até o ponto de conexão com a rede coletora de esgoto, tendo como item de 
manutenção a CI (Caixa de inspeção). 
Rede Coletora: Um sistema de canalização projetado para receber e transportar 
os esgotos provenientes de edificações. O sistema de esgotamento predial se conecta 
diretamente à rede coletora por meio de uma tubulação conhecida como coletor predial. 
A rede coletora é composta por coletores secundários, que recebem as conexões diretas 
das edificações, e coletores tronco. O coletor tronco é o principal condutor, recebendo as 
contribuições dos coletores secundários e direcionando os efluentes para um interceptor 
ou emissário. Estas tubulações por sua vez são compostas por um acessório chamado PV 
(poço de visita), que é uma estrutura que, por meio de uma abertura localizada em sua 
parte superior, viabiliza a entrada de indivíduos e equipamentos para a realização de 
tarefas de manutenção. 
Interceptor: Uma canalização que recebe contribuições de coletores ao longo de 
seu percurso, mas não recebe diretamente as ligações prediais. 
Emissário: Uma canalização destinada a transportar os esgotos para um destino 
adequado, como uma estação de tratamento ou local de descarga, sem receber 
contribuições ao longo do caminho. 
Corpo de Água Receptor: Um corpo de água no qual os esgotos tratados são 
lançados. 
Estação Elevatória: Um conjunto de instalações projetadas para transferir os 
esgotos de uma altitude mais baixa para uma mais alta. 
22 
 
 
 
Estação de Tratamento: Um conjunto de instalações destinadas a tratar os 
esgotos antes de serem lançados ao corpo receptor. 
Figura 04 – Partes do Sistema de Esgotamento Sanitário 
 
Fonte: Manual _Codevasf (2015) 
 
2.1.5 Tipos de Sistema Esgotamento Sanitário 
 
Consoante a Funasa (2019) dois são os tipos principais de sistema de 
esgotamento sanitário, sendo eles: 
Sistema Unitário: Também conhecido como sistema combinado, envolve a 
coleta e o transporte de águas pluviais, esgotos domésticos, eventuais despejos 
industriais e águas de infiltração por meio de uma única rede de canalizações, conforme 
figura 05. 
 
Figura 05 – Sistema Unitário de Esgotamento Sanitário 
 
Fonte: Funasa (2019) 
 
23 
 
 
 
Sistema Separador Absoluto: Neste sistema, os esgotos sanitários são 
coletados e conduzidos através de uma rede de canalização totalmente independente 
daquela destinada ao escoamento das águas pluviais. Este sistema é amplamente 
adotado no Brasil e é o único atualmente aplicável devido às regulamentações 
ambientais em vigor, como mostra a figura 06. 
 
Figura 06 – Sistema Separador Absoluto de Esgotamento Sanitário 
 
Fonte: Funasa (2019) 
 
Segundo Volschan (et al.,2009), a principal razão para a distinção na 
aplicação dos dois tipos de sistema de esgotamento sanitário está relacionada aos 
padrões de chuva que caracterizam os climas temperado e tropical. Nos climas 
temperados, é comum ocorrer baixa precipitação pluviométrica, enquanto nos climas 
tropicais, as chuvas são frequentes, porém de alta intensidade, mas com menor 
regularidade. Em princípio, não há impedimentos para a implementação de sistemas 
unitários de coleta e transporte em áreas urbanas do Brasil em vez de sistemas do tipo 
separador absoluto. No entanto, é fundamental respeitar as condições relacionadas à 
análise técnica e econômica comparativa entre ambos os tipos de sistemas. Devido às 
considerações climáticas mencionadas anteriormente, essas análises geralmente 
indicam que o sistema separador absoluto é mais apropriado para as condições de clima 
tropical que predominam em nosso país. 
 
2.1.6 Sistema de Drenagem 
 
24 
 
 
 
De acordo com Funasa (2019), durante o processo de crescimento dos núcleos 
urbanos, o sistema de drenagem emerge como um dos desafios mais críticos 
decorrentes da urbanização, principalmente devido à impermeabilização do solo. Essa 
impermeabilização dificulta a absorção das águas pluviais e intensifica o escoamento 
superficial do volume de água da chuva. Diante dessas circunstâncias, é crucial 
controlar o escoamento das águas pluviais para mitigar os efeitos prejudiciais que 
podem causar sérios danos à saúde, segurança e bem-estar da comunidade. 
Em conformidade com Miguez (2015), a definição de drenagem é dada como 
um conjunto de componentes, ligados há um sistema, designado a captar as águas 
pluviais de um determinado local, transportando-as, de tal forma a garantir um destino 
final seguro ao fluxo de chuva. É possível adicionar a esse conjunto de captação e 
transporte também a infiltração e a armazenagem, de maneira a recuperar uma parcela 
do ciclo hidrológico natural. 
O governo federal reestruturou o setor com o Plano Nacional de Saneamento 
Básico (Planasa), extinto nos anos 1980. Em 2007, a Lei Federal de Saneamento Básico 
marcou um novo ciclo no saneamento no Brasil. 
Segundo Snis (2021), no que diz respeito a redes públicas de esgoto há a 
existência de 362,4 mil quilômetros em extensão nos 4.744 municípios da amostra no 
ano de 2020, conforme evidenciado na figura08. Houve um acréscimo de 8,1 mil 
quilômetros em comparação com 2019. Esse aumento na cobertura do serviço resultou 
em mais 4,3 milhões de habitantes atendidos no país, representando um crescimento de 
4,0%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
Figura 07 – Esboço Sistema de Drenagem 
 
Fonte: Gribbin (2014) 
 
Segundo Gribbin (2014) no que diz respeito ao sistema de drenagem, faz parte 
de sua composição a estrutura de entrada planejada para possibilitar a afluência das 
águas pluviais ao sistema, a tubulação que é usada para transportar as águas de chuvas 
ao devido corpo receptor, como lagos, rios e córregos, e o muro de contenção projetado 
para conter as águas no sistema, conforme mostra a figura 07 acima. 
 
2.2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO BRASIL 
 
Em conformidade com Funasa (2019), foi a partir do século XIX, mais 
precisamente no Rio de Janeiro com a chegada da família imperial, o Brasil começou 
a passar por significativas transformações, com a migração das populações das 
pequenas comunidades rurais para os centros urbanos que estavam em 
desenvolvimento. Os primeiros serviços de saneamento no Brasil surgiram como 
resposta à carência de infraestrutura urbana, incluindo o sistema de esgotamento 
sanitário, adotando um modelo que envolvia colaboração entre o setor público e 
empresas privadas. Em 1942, o Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) foi criado, 
incentivando municípios a implementar sistemas de água e esgoto. Na década de 1970, 
o governo federal reestruturou o setor com o Plano Nacional de Saneamento Básico 
(Planasa), extinto nos anos 1980. Em 2007, a Lei Federal de Saneamento Básico 
marcou um novo ciclo no saneamento no Brasil. 
26 
 
 
 
Segundo Snis (2021), no que diz respeito a redes públicas de esgoto há a 
existência de 362,4 mil quilômetros em extensão nos 4.744 municípios no ano de 2020, 
conforme evidenciado na figura 08. Houve um acréscimo de 8,1 mil quilômetros em 
comparação com 2019. Esse aumento na cobertura do serviço resultou em mais 4,3 
milhões de habitantes atendidos no país, representando um crescimento de 4,0%. 
 
Figura 08 – Extensão de rede coletora de esgoto em 2020 no Brasil 
 
Fonte: Snis (2021) 
 
Apresar do crescimento na cobertura de atendimento com coleta e tratamento 
de esgoto o país segundo Snis (2021) ainda tem 92.871.315 (noventa e duas milhões 
oitocentos e setenta e um mil e trezentos e quinze) pessoas sem coleta de esgoto, o que 
representa 44,2% sem o referido serviço. 
 
2.3 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA BAHIA 
 
27 
 
 
 
O Estado da Bahia enfrenta diversos desafios no que diz respeito à coleta e 
tratamento de esgoto. A provisão desses serviços é administrada pela Embasa (Empresa 
Baiana de Águas e Saneamento), que abrange 366 municípios dos 417 presentes no 
estado. Clp (2023) 
Em conformidade com Snis (2021), considerando os dados de 2020, entre os 
14,9 milhões de habitantes do estado, 81,1% possuíam acesso a sistemas de 
abastecimento de água. Em relação ao esgotamento sanitário, 41,9% residiam em 
habitações conectadas a redes de coleta de esgoto, e 48,2% do volume total de esgoto 
produzido no estado era submetido a tratamento. Logo abaixo podemos verificar no 
gráfico 01 a evolução do sistema de coleta e tratamento de esgoto no estado da Bahia. 
 
Gráfico 01 – Evolução do SES no estado da Bahia 
 
Fonte: Clp (2023) 
 
Em março de 2022, o Instituto Trata Brasil divulgou o 14º Ranking do 
Saneamento, enfocando as 100 maiores cidades do Brasil. Na Bahia, foram analisados 
quatro municípios, com as seguintes posições: Vitória da Conquista - 13ª colocação, 
Salvador - 39ª colocação, Feira de Santana - 69ª colocação e Camaçari - 77ª colocação. 
Clp (2023). 
 
2.4 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE 
BARREIRAS 
 
28 
 
 
 
De acordo com a Embasa_Unbe (2023), o Sistema de Esgotamento Sanitário 
(SES) de Barreiras, estabelecido em 1996 foi significativamente expandido em 2012, 
adota o princípio de separador absoluto, dividindo-se em 12 bacias determinadas no 
projeto de ampliação. Durante essa expansão, foram construídas 9 Estações Elevatórias 
de Esgoto (EEE). Posteriormente, incorporaram-se mais 13 EEEs de loteamentos e 
programas habitacionais, totalizando atualmente 22 EEEs e 1 ETE como monstra a 
figura 09. 
 
Figura 09 – Localização de EEEs e ETE do SES Barreiras 
 
Fonte: imagem adaptada google Earth (2023) 
 
De modo geral segundo a Embasa_Unbe (2023) o SES Barreiras e constituído 
da seguinte forma: 
 Rede coletora do tipo convencional em PVC e com 298.930 m de extensão; 
 22 estações elevatórias de esgoto; 
 22 linhas de recalque, com 32.644,28m de extensão total; 
 01 Estação de Tratamento de Esgoto; 
 Extensão do emissário final: 950,20 m; 
 Corpo receptor: Rio Grande 
 
2.4.1 Sistema coletor de esgoto 
 
Em conformidade com a Embasa_Unbe (2023) o quadro 01 abaixo apresenta 
a extensão em metros e diâmetro em milímetros, de todo o sistema de coleta que são 
compostos por redes coletora e interceptores pertencentes ao SES Barreiras. 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
Quadro 01 - Características do Sistema Coletor – SES de Barreiras 
Sistema de Coleta Extensão (m) Diâmetro (mm) Material 
Condominial - 100 - 
Convencional 
287.562,24 150 PVC 
8.045,75 200 PVC 
322,24 250 PVC 
3.000,00 300 PVC 
Total Rede Coletora 298.930,23 — 
Interceptores 
2.990,00 250-560 PVC-PEAD 
800,00 250-300 PVC-PEAD 
9.184,33 250-700 PVC-PEAD 
2.827,00 250-350 PVC-PEAD 
Total Interceptores 15.801,33 — — 
Fonte: Embasa_Unbe (2022) 
 
 
2.4.2 Estações Elevatórias de Esgoto 
 
No que diz respeito ao sistema de bombeamento do SES em questão podemos 
afirmar que a EEE09, EEE10 e EEE12 são as elevatórias mais emblemáticas do 
sistema, por serem elevatórias de maior porte, responsáveis pela maior parte do 
bombeamento de esgoto da cidade de Barreiras. Estas por sua vez são unidades 
compostas por estrutura única, possuindo unidade de tratamento preliminar 
(gradeamento e caixa de areia) unificado ao poço de sucção, detalhado na figura 10 do 
projeto da EEE10 logo abaixo. 
 
Figura 10 – Corte AA do projeto da estrutura poço único da EEE 10 
 
Fonte: Embasa_Unbe (2022) 
 
Em consonância com a Embasa_Unbe (2023), o trecho da travessia da linha 
de recalque da EEE09 pelo rio Grande foi executado em tubos de polietileno de alta 
30 
 
 
 
densidade (PEAD). A tubulação foi assentada no rio Grande, ancorada com blocos de 
concreto armado pré-moldados, bipartidos e espaçados a cada 2 m, sendo enterrada no 
fundo do rio de modo a estar protegida dos efeitos das correntezas. Logo abaixo temos 
o quadro 02 que dispõe de especificações das linhas de recalque existentes no SES 
Barreiras. 
 
Quadro 02 – Característica Técnica e das LR do SES de Barreiras 
Nomenclatura Diâmetro Nominal Extensão (m) Material 
LR-02 250 290,00 FoFo 
LR-09 500 644,00 FoFo/PEAD 
LR-10 800 6.546,74 PRFV/FoFo 
LR-12 400 1.869,40 FoFo 
LR-06 100 600 PVC/FoFo 
LR- Ribeirão 100 700,00 FoFo 
LR- 07 100 700,00 PVC/FoFo 
LR- Centro 
Historico 
250 2.100,00 PVC/FoFo 
LR- Arboreto I 100 4.200,00 PVC 
LR- Arboreto II 100 700,00 PVC 
LR- São Francisco 150 1.280,00 PVC 
LR- Vila Brasil 150 30,00 PVC 
LR- Boa Sorte 150 710,00 PVC 
LR- Park Verde 1 100 2.700,00 PVC 
LR- Park Verde 2 100 180,00 PVC 
LR- Assuni 100 2.249,18 PVC 
LR- Parque da 
Cidade 
100 322,00 PVC 
LR- Presídio 150 2.630,00 PVC 
LR – São Sebastião 100 1.740,00 PVC 
LR- Beira Rio 100 330,00 PVC 
LR – Morada da Lua 100 759,02 FoFo 
LR - Barreirinhas 250 1363,94 FoFo 
Total LR - 32.644,28 - 
 
Fonte: Embasa_Unbe (2022) 
. 
 
A EEE 10 representada na figura 11 é a principal e elevatória do SES, recebe 
o efluente das demais EEEs e é responsável pelo envio à ETE de praticamente 100% 
do efluente coletado, sendo que apenas EEE São Francisco e Presídio bombeiam 
diretamente na Estação de Tratamento. Em todasas estações elevatórias estão 
31 
 
 
 
instaladas bombas submersíveis, sendo uma reserva, de acordo com as características 
hidráulicas requeridas. 
 
Figura 11 – Estação de tratamento de Esgoto Barreiras 
 
Fonte: Embasa_Unbe (2022) 
 
 
2.4.3 Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e Emissário/Disposição Final 
 
De acordo com os dados fornecidos pela Embasa_Unbe (2023), as 
características de tratamento, emissário e disposição final de efluentes são as seguintes: 
 Endereço da ETE: Rodovia BR 135 Nº 14 (ver figura 12) 
 Coordenadas Geográficas da ETE (Sirgas 2000): 503229,24; 8664117,53 
 Capacidade nominal: 266 L/s 
 Vazão Tratada: 180 L/s 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
Figura 12 – Estação de tratamento de Esgoto Barreiras 
 
Fonte: Embasa_Unbe (2022) 
 
 
A ETE existente é composta conforme quadro 03 a seguir: 
 
Quadro 03 – Unidades Componentes da ETE do SES de Barreiras 
Tipo Unidade Quantidade 
Tratamento Secundário 
DAFA-UASB 03 
Lagoa Facultativa 03 
Tratamento de Resíduo Leito de Secagem 06 
Fonte: Embasa_Unbe (2022) 
 
 Quantidade de lodo formado por mês: indeterminado 
 Local de disposição do lodo: Aterro Municipal 
 Extensão Emissário Final: 950,20 m 
 Corpo Receptor: rio Grande 
 Regime de escoamento do corpo receptor: Perene 
 
2.4.4 Sistema de medição da vazão 
 
A Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) em Barreiras possui um sistema 
de medição ultrassônica. Esse sistema é composto por um macro medidor e sensores 
estrategicamente instalados em uma tubulação de 800mm de diâmetro, localizada na 
entrada da torre de quebra pressão. Essa configuração está ilustrada nas figuras 13 e 14 
a seguir. 
 
33 
 
 
 
Figura 13 – Macro medidor ultrassônico instalado na ETE do SES de Barreiras
 
Fonte: Própria Autoria (2022) 
 
 
 
 
Figura 14 – Disposição dos transdutores instalado na ETE do SES de Barreiras 
 
Fonte: Própria Autoria (2022) 
 
Segundo a Incontrol (2023) fornecedora do equipamento de medição, o macro 
medidor trata-se de um dispositivo ultrassônico para medição de vazão que adota o 
princípio do tempo de trânsito para suas medições. Sua instalação é externa, sendo 
rápida e prática, não demandando furações ou cortes na tubulação. Por não possuir 
componentes móveis e por ser montado externamente, não há necessidade de kits de 
manutenção ou troca de peças, já que não tem contato direto com o líquido a ser 
medido. 
Segundo Campos (2017), os medidores de vazão ultrassônicos baseados no 
princípio do Tempo de Trânsito utilizam transdutores equipados com cristais 
piezoeléctricos. Esses transdutores emitem e recebem pulsos de alta frequência de 
ultrassom, que são direcionados transversalmente à tubulação. Na Figura 15, é possível 
34 
 
 
 
observar a disposição dos transdutores ao longo de uma trajetória em um canal fechado, 
utilizado para aferir a vazão com base no tempo de trânsito. 
 
Figura 15 – Esquema da disposição dos transdutores na tubulação 
 
Fonte: New Range, 2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
O presente trabalho, foi elaborado com base em resultados de pesquisa 
quantitativa, sendo que a mesma se utiliza da linguagem matemática para analisar e 
retratar as causas acerca de um fenômeno. (Fonseca, 2002) 
Foram adquiridos dados operacionais da concessionária responsável pelo 
sistema, os quais foram minuciosamente avaliados em conjunto com monitoramento e 
levantamento de campo. Esse processo visou uma avaliação eficaz das causas e 
consequências da contribuição inadequada das águas pluviais no sistema de 
esgotamento da cidade em questão. Esses dados foram obtidos durante um período 
específico, caracterizado por intensas chuvas em um momento e por condições de 
estiagem em outra ocasião, sendo a coleta realizada de janeiro a junho de 2022. 
O foco desta pesquisa surge da necessidade de abordar os desafios enfrentados 
no Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Barreiras. Especificamente, destaca-se 
a questão do encaminhamento inadequado das águas pluviais para as redes coletoras de 
esgoto em um sistema que adota o separador absoluto. São identificadas algumas vias 
de entrada para as águas pluviais, incluindo deficiências nos poços de visitas e seus 
tampões, entre outras situações relevantes. 
Dessa forma, o estudo buscou quantificar alguns custos a mais associados a 
questão operacional devido a influência pluviométrica no SES Barreiras, identificando 
oportunidades de investimento e aprimoramento do sistema em questão. 
 
3.1 DADOS OPERACIONAIS REFERENTE DESOBSTRUÇÕES 
 
Os dados operacionais do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de 
Barreiras referente a quantidade de desobstruções foram adquiridos através do sistema 
comercial da concessionária responsável por sua operação. Esses dados revelaram uma 
notável discrepância entre os meses de janeiro a junho de 2022. Sendo assim, foram 
coletadas as seguintes informações que constam no quadro 04. 
 
 
 
36 
 
 
 
Quadro 04 – Controle de Desobstruções SES Barreiras 
Fonte: Acervo Técnico Embasa_Unbe (2022) 
 
3.2 MONITORAMENTO DE VAZÃO NA ETE BARREIRAS 
 
Dados obtidos através do sistema de mediação instalado na tubulação de 
chegada da ETE (Estação de tratamento de esgoto) de Barreiras, monitorado pela 
concessionária que opera o sistema, expostos no quadro 05 abaixo. 
 
Quadro 05 – Controle de Vazão SES Barreiras 
 
Fonte: Acervo Técnico Embasa_Unbe (2022) 
 
Observa-se uma considerável disparidade de vazão entre os meses de 
janeiro a junho de 2022. 
 
3.3 MONITORAMENTO PLUVIOMÉTRICO 
 
Dados provenientes do site governamental Hidroweb, (2023) 
apresentados no quadro 06, revelam a pluviometria no primeiro semestre de 2022, 
destacando três meses com baixo índice de chuvas na cidade de Barreiras. 
 
Quadro 06 – Dados pluviométricos de Barreiras 
 
Fonte: Hidroweb (snirh.gov.br), 2022 
 
3.4 CUSTO SEMESTRAL COM DESOBSTRUÇÕES 
37 
 
 
 
 
Os custos com desobstrução foram elaborados conforme planilha orçamentaria 
da embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento), sendo dividida em dois períodos, 
chuvoso e de seca como mostra a tabela 01 abaixo. 
 
Tabela 01 – Orçamento semestral (Desobstruções) 2022 
 
Fonte: Embasa_Unbe (2023) 
 
Podemos observar uma diferença financeira considerável entre os trimestres 
mencionados acima. 
 
3.5 CUSTO SEMESTRAL COM ENERGIA ELÉTRICA EM PARTE DO SES 
BARREIRAS 
 
Em conformidade com dados específicos do consumo de energia de duas das 
principais estações de bombeamento do SES Barreiras, fornecidos pela concessionária 
responsável pela operação do sistema em questão, observa-se nos quadros 07 e 08 a 
seguir a diferença de consumo e custos com energia elétrica entre os dois primeiros 
trimestres do ano de 2022. 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
 
 
Quadro 07 – Consumo e custos com energia 1º semestre do ano de 2022 da EEE 12 do SES Barreiras 
 
Fonte: Embasa_Unbe (2023) 
 
Quadro 08 – Consumo e custos com energia 1º semestre do ano de 2022 da EEE 09 do SES Barreiras 
 
Fonte: Embasa_Unbe (2023) 
 
É notório que no trimestre com índices pluviométricos mais elevados, há um 
aumento no consumo de energia elétrica nas Estações Elevatórias de Esgoto 
analisadas, resultando em um custo superior comparado ao trimestre com baixa 
pluviosidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSÕES 
 
Nesse tópico, foram examinados os dados referentes à vazão de esgotos 
sanitários e aos níveis de precipitação, juntamente com a quantidade de obstruções e 
alguns custos referente a operação do sistema, conforme descrito na metodologia. Com a 
interpretação e análise dos dados tornou-se evidente a influência da contribuição pluvial 
no SES Barreiras. 
Para uma avaliação mais clara e aprofundada, dispomos de gráficos que ilustram 
de forma marcantea influência das águas pluviais nas redes coletoras de esgoto do 
sistema em estudo, além de oferecemos evidências por meio de imagens obtidas do 
acompanhamento e levantamento em campo. 
 
4.1 ANÁLISE PLUVIOMÉTRICA E OBSTRUÇÕES DO SES BARREIRAS 
 
A seguir, apresentamos o gráfico 02, que exibe o índice pluviométrico de janeiro 
a junho de 2022 na cidade de Barreiras. 
 
Gráfico 02 – Índice Pluviométrico 
 
Fonte: Autoria Própria (2023) 
 
Nota-se que a cidade de Barreiras é um local de períodos de grande quantidade 
de chuva e outros momentos com índice pluviométrico bastante baixo, por se tratar de um 
40 
 
 
 
município de clima tropical tipo do Cerrado dispondo de apenas dois períodos, de seca e 
de chuva. 
No Gráfico 03, exibimos o registro da quantidade de obstruções no sistema 
operado pela concessionária de saneamento na cidade de Barreiras. 
Gráfico 03 – Indicativo de obstruções 1º semestre de 2022 
 
Fonte: Próprio autor (2023) 
Podemos notar uma discrepância em relação ao número de obstruções 
registradas entre o mês de janeiro, período chuvoso na cidade, e o mês de junho, quando 
não houve precipitação. Isso evidencia de maneira contundente que as águas pluviais têm 
um impacto significativo e prejudicial no Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de 
Barreiras. 
A figura 16 abaixo e mais uma evidencia que as águas provenientes das chuvas 
acessam de forma indevida as redes coletoras de esgoto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
 
Figura 16 – Registro de PV aberto para escoar água pluvial 
 
Fonte: Próprio autor (2022) 
 
O poço de visita (PV) foi acessado pela própria comunidade com o objetivo de 
drenar toda a água superficial acumulada devido à chuva. Entretanto, desconheciam os 
problemas potenciais que foram desencadeados por essa ação, umas delas está ilustrada 
na figura 17 que mostra a grande quantidade de lixo preso a mangueira do equipamento 
de desobstrução que causou a obstrução do trecho. 
 
Figura 17 – Material de obstrução preso a mangueira do equipamento de desobstrução 
 
Fonte: Próprio autor (2022) 
Após a desobstrução da rede em questão, foi necessário realizar a sucção de toda 
a areia acumulada no fundo do poço de visita (PV), conforme ilustrado na Figura 18. 
 
 
42 
 
 
 
Figura 18 – Areia acumulada no fundo do PV, proveniente da chuva 
 
Fonte: Próprio autor (2022) 
 
Outra situação bastante comum vivenciada pelas equipes responsáveis pela 
manutenção das redes e ramais coletores de esgoto do município em questão e a grande 
quantidade de objetos que possivelmente adentram o sistema coletor por caixas de 
passagem nos quintais dos clientes que provavelmente são utilizadas para escoar a água 
de chuva do mesmo, material este mostrado na figura 19 a seguir, retirada de uma caixa 
coletora no Bairro Santa Luzia na rua José Bonifácio. 
 
Figura 19 – Material retirada de caixa coletora de esgoto 
 
Fonte: Próprio autor (2022) 
43 
 
 
 
 
 Além das situações mencionadas anteriormente, originadas pela ação da 
população, existem também falhas no próprio sistema, exemplificadas na Figura 20. 
Nessa ilustração, observamos a infiltração de água pluvial através de uma tampa de poço 
de visita (PV) com sua vedação comprometida em um dia chuvoso na cidade de Barreiras, 
especificamente na rua Jose Seabra. 
Figura 20 – Vedação de PV danificada 
 
Fonte: Próprio autor (2022) 
 
Diante das situações mencionadas anteriormente, é evidente que o sistema de 
esgotamento estudado enfrentará um considerável aumento no número de obstruções 
durante o período de maior índice pluviométrico como foi mostrado na metodologia. Isso 
resultará em custos significativamente mais elevados para a realização dos serviços de 
desobstrução nessa época do ano visto a diferença de quantidade de serviços entre os 
trimestres. Esse padrão é claramente demonstrado no Gráfico 04 a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
 
 
Gráfico 04 – Custos com desobstrução SES Barreiras 
 
Fonte: Próprio autor (2023) 
 
Portanto, durante o primeiro trimestre de 2022, período com maior índice 
pluviométrico, o gasto total com serviços de desobstrução foi de R$ 87.399,58 (oitenta e 
sete mil trezentos e noventa e nove reais e cinquenta e oito centavos). Já no segundo 
trimestre, caracterizado pela estiagem, o custo total com desobstruções foi de R$ 
63.059,36 (sessenta e três mil e cinquenta e nove reais e trinta e seis centavos). Assim, a 
diferença totaliza R$ 24.340,22 (vinte e quatro mil trezentos e quarenta reais e vinte e 
dois centavos), montante que poderia ser direcionado para melhorias e readequações do 
sistema, como ira ser melhor exemplificado mais à frente. 
 
4.2 ANÁLISE DE VAZÃO MÉDIA E CONSUMO DE ENERGIA SES BARREIRAS 
 
Observa-se no Gráfico 05, que representa a vazão da Estação de Tratamento de 
Esgoto (ETE) do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Barreiras, a notável 
disparidade na vazão entre o período chuvoso e o de estiagem se comparado com o gráfico 
02 de índice pluviométrico da cidade, reafirmando a significativa contribuição das águas 
pluviais no sistema. 
 
 
 
450
289
270 261
230 237
38.979,00
25.033,18 23.387,40
22.607,82 19.922,60
20.528,94
0,00
5.000,00
10.000,00
15.000,00
20.000,00
25.000,00
30.000,00
35.000,00
40.000,00
45.000,00
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
 Janeiro Fevereiro Março Abril maio junho V
A
LO
R
 S
ER
V
IÇ
O
S 
D
E 
D
ES
O
B
ST
R
U
Ç
Ã
O
Q
U
A
N
TI
D
A
D
E 
D
E 
D
ES
O
B
ST
R
U
Ç
Ã
O
1º SEMESTRE DE 2022
Gastos com serviço de desobstrução SES 
Barreiras_1º Semestre de 2022
Quant. Desb. Valor Serv.
45 
 
 
 
Gráfico 05 – Vazão média ETE Barreiras_1º semestre de 2022 
 
Fonte: Próprio autor (2023) 
 
O esgoto que chega à Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) provém do 
bombeamento das estações elevatórias integrantes do sistema de esgotamento em análise. 
No período chuvoso, essas estações elevatórias enfrentam uma série de desafios devido 
ao acentuado aumento na vazão. É importante ressaltar o colapso documentado na 
Estação Elevatória de Esgotos (EEE) Morada da Lua, que transbordou devido ao 
considerável aumento na vazão decorrente de uma das chuvas de janeiro de 2022, 
conforme evidenciado na Figura 21. 
 
Figura 21 – Transbordamento poço de sucção EEE Morada da Lua 
 
Fonte: Próprio autor (2022) 
 
265,3
130
85,2
20,2
0 0
267
245
234
180
171 164
0
50
100
150
200
250
300
janeiro fevereiro março abril maio junho
0
50
100
150
200
250
300
C
H
U
V
A
 E
M
 M
M
V
A
ZÃ
O
 E
TE
 E
M
 L
/S
VAZÃO MÉDIA X PLUVIOMETRIA
46 
 
 
 
Nessa circunstância, surgem outras questões devido ao aumento de vazão no 
sistema de bombeamento. O processo de tratamento preliminar perde sua eficiência, 
resultando na falha da retenção adequada de materiais sólidos pelo gradeamento e na 
passagem direta da areia da caixa de areia para o poço de sucção. Esse cenário pode ser 
observado na Figura 22 apresentada abaixo. 
 
Figura 22 – Areia no poço de sucção EEE Morada da Lua
 
Fonte: Próprio autor (2022) 
 
Essa perda de eficácia no tratamento acarreta outro problema operacional 
relacionado à passagem de materiais sólidos que podem ser succionados pela CMB 
(Conjunto Motor-Bomba). Isso resulta na interrupção do funcionamento, já que os rotores 
não terão condições de bombear os materiais sólidos. Torna-se então necessário içar os 
CMBs para a remoção desses materiais, conforme ilustrado na Figura 23. 
 
Figura 23 – Material no rotor do CMB da EEE 12 
 
Fonte: Próprio autor (2022) 
47 
 
 
 
 
Com o incremento da vazão, percebe-se um consequente aumento no tempo de 
operação dos equipamentos de sucção das Estações Elevatórias de Esgoto (EEEs). Esse 
acréscimo na atividade dos equipamentos resulta em um aumento do consumo de energia, 
conforme ilustrado nos Gráficos 06 e 07. Esses gráficos abordam duas das principaiselevatórias que compõem o sistema, especificamente a EEE 12 e a EEE 09. Estas foram 
selecionadas por apresentarem conjuntos motores-bomba do mesmo modelo, tanto nas 
bombas em operação quanto nos equipamentos reservas, proporcionando dados 
condizentes com a realidade. 
Gráfico 06 – Histórico de consumo energia EEE 12 
 
Fonte: Próprio autor (2023) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20629,16
10964,43
11861,31
9433,08 8643,83
7371,81
0 0 0 0 0 0
R$ 13.520,37
R$ 8.265,43
R$ 9.154,15
R$ 6.754,35 R$ 7.071,26
R$ 6.417,87
R$ 0,00
R$ 2.000,00
R$ 4.000,00
R$ 6.000,00
R$ 8.000,00
R$ 10.000,00
R$ 12.000,00
R$ 14.000,00
R$ 16.000,00
0
5000
10000
15000
20000
25000
Jan Fev. Mar. Abril Maio Jun.
V
A
LO
R
 E
M
 R
$
C
O
N
SU
M
O
 (
K
W
H
)
1º SEMESTRE DE 2022
HISTÓRICO CONSUMO ENERGIA EEE12
Consumo (kwh) Valor em R$
48 
 
 
 
Gráfico 07 – Histórico de consumo energia EEE 09 
 
Fonte: Próprio autor (2023) 
 
Com base nas informações acima e utilizando os quadros 07 e 08 apresentados 
anteriormente, no 1º trimestre de 2022, caracterizado pelo período chuvoso na cidade, 
foram despendidos em energia um total de R$ 73.428,93 (setenta e três mil quatrocentos 
e vinte e oito reais e noventa e três centavos) para as duas elevatórias. Já durante o período 
de estiagem no 2º trimestre de 2022, o gasto com energia para essas mesmas elevatórias 
totalizou R$ 44.695,46 (quarenta e quatro mil seiscentos e noventa e cinco reais e 
quarenta e seis centavos), resultando em uma diferença de R$ 28.733,47 (vinte e oito mil 
setecentos e trinta e três reais e quarenta e sete centavos). Essa quantia, que deixa de ser 
investida em melhorias, é direcionada para custos operacionais devido à influência 
indevida das águas pluviais no sistema de esgotamento da cidade de Barreiras. 
 
4.3 POSSÍVEIS MELHORIAS NO SES BARREIRAS 
 
De posse de todos os dados apresentados até o momento, realizou-se uma análise 
de um dos principais fatores que contribuem para a influência das águas pluviais no 
Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Barreiras. Um levantamento foi conduzido 
no campo, identificando uma série de tampões que necessitam de reparos em suas 
17068,04
20297,47
19599,63
10680,32
10607,71
9222,27
R$ 13.026,05
R$ 15.233,43
R$ 14.229,50
R$ 7.901,20
R$ 8.583,00
R$ 7.967,78
R$ 0,00
R$ 2.000,00
R$ 4.000,00
R$ 6.000,00
R$ 8.000,00
R$ 10.000,00
R$ 12.000,00
R$ 14.000,00
R$ 16.000,00
0
5000
10000
15000
20000
25000
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
V
A
LO
R
 E
M
 R
$
C
O
N
SU
M
O
 (
K
W
H
)
1º SMESTRE DE 2022
HISTÓRICO CONSUMO ENERGIA EEE 09
Consumo (kwh) Valor em R$
49 
 
 
 
estruturas de vedação em uma área de grande circulação e tráfego na cidade como 
ilustrado na figura 24. 
 
Figura 24 – PV com estrutura de vedação danificada na Avenida ACM 
 
Fonte: Próprio autor (2023) 
 
Além de prevenir a infiltração das águas pluviais, a devida manutenção dessas 
estruturas proporcionará à população maior segurança e conforto durante sua locomoção 
nesses pontos. Está ilustrada na figura 25 abaixo a localização de mais 30 tampões de PVs 
que se encontram em avenidas e ruas de grande movimentação na cidade como: Avenida 
ACM, Avenida José Bonifácio, Avenida Cleriston Andrade, Avenida Ruy Barbosa, 
Avenida Capitão Manoel Miranda e ruas adjacentes que compõem o centro e outros 
bairros próximos. 
Figura 25 – Localização de PVs com estrutura de vedação danificada em Barreiras 
 
Fonte: imagem adaptada google Earth (2023) 
 
50 
 
 
 
Vale ressaltar que situações como está não são difíceis de serem encontradas, 
pois grande parte da cidade apresenta falhas semelhantes na estrutura de vedação. A 
Figura 26 apresenta mais alguns registros de PVs com esse problema. 
 
Figura 26 – Tampões de PVs com estrutura de vedação danificada em Barreiras 
 
Fonte: Próprio autor (2023) 
 
Frente a essa circunstância, foi consultada a tabela de preços da Embasa (2023) 
de custo para a realização dos reparos na estrutura por unidade de PV, o qual está 
disponível na sequência, na tabela 02. 
 
Tabela 02 – Tabela de preços para serviços embasa 
 
Fonte: Acervo Técnico Embasa (2023) 
51 
 
 
 
 
A soma dos itens destacados corresponde ao custo total para a execução do 
serviço de reparo por unidade de tampão com estrutura de vedação danificada, totalizando 
um valor de R$ 163,18 (cento e sessenta e três reais e dezoito centavos). Retomando as 
discrepâncias de gastos com energia elétrica e desobstruções previamente mencionadas, 
os valores são os seguintes: um acréscimo de R$ 24.340,22 (vinte e quatro mil trezentos 
e quarenta reais e vinte e dois centavos) durante o período chuvoso gastos a mais com 
desobstruções e um aumento de R$ 28.733,47 (vinte e oito mil setecentos e trinta e três 
reais e quarenta e sete centavos) em custos de energia elétrica quando comparados com o 
primeiro trimestre de estiagem na cidade. A soma dessas diferenças resulta em um 
montante de R$ 53.073,69 (cinquenta e três mil e setenta e três reais e sessenta e nove 
centavos). 
Portanto, essa quantia de R$ 53.073,69 (cinquenta e três mil, setenta e três reais 
e sessenta e nove centavos) poderia ser destinada à recuperação de cerca de 325 unidades 
de tampões de PVs danificados, o que representa aproximadamente 10 vezes mais do que 
foi levantado neste trabalho. Isso viabilizaria o reparo de muitas outras estruturas de 
vedação que estão danificadas na cidade como foi mostrado na figura 26 anteriormente, 
trazendo benefícios tanto para a comunidade quanto a concessionária que opera o sistema 
de esgotamento em Barreiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Até este ponto, os resultados apresentados claramente indicam o aumento na 
vazão do esgoto sanitário durante dias chuvosos, sugerindo fortemente a presença de 
águas pluviais no Sistema de Esgotamento Sanitário de Barreiras. 
Diante dos desafios enfrentados pelo sistema de esgotamento, é altamente 
recomendável a implementação de projetos ambientais, tais como palestras e visitas 
domiciliares, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de 
regularizar suas conexões domiciliares, separando águas pluviais de esgotos sanitários. 
Para incentivar essa separação, a concessionária pode considerar a oferta de incentivos 
fiscais, como descontos nas contas de água/esgoto, para aqueles que realizarem as 
intervenções necessárias em suas residências e estabelecimentos. 
Em relação ao que foi apresentado e discutido até agora, sugere-se um estudo 
aprofundado sobre o uso de armaduras em aço e a composição eficaz no traço do concreto 
para o assentamento dos tampões de PVs, visando aprimorar a durabilidade e a eficácia 
da vedação desses componentes. Haja visto que os custos a mais na operação do sistema 
em períodos chuvosos causados pela não vedação eficiente desses elementos são altos e 
deixam de ser investidos em melhorias do mesmo. 
Vale ressaltar que o acesso inadequado das águas pluviais ao sistema de 
esgotamento em questão não é influenciado apenas pelo que foi apresentado até o 
momento. Outros elementos, como o sistema de drenagem ineficiente da cidade, também 
devem ser considerados, podendo ser abordados em trabalhos futuros. 
É importante destacar que se trata de um trabalho com abordagem original e, 
portanto, não há ideia de outros autores na interpretação e discussão dos dados, este então 
é um estudo inovador, que buscar contribuir para o campo em questão, oferecendo uma 
nova perspectiva e percepções valiosas que podem beneficiar futuros estudos e discussões 
na área. 
Finalmente, à luz dos resultados apresentados, torna-se evidente que o sistema 
está deixando de cumprir a sua função primordial de separação absoluta para a qual foi 
concebido, um desafio que está se manifestando em diversas áreas do país. Dada a 
problemática decorrente da interferência das águas pluviais, essacircunstância é 
caracterizada como uma falha de grande magnitude, com potencial para causar danos 
significativos ao sistema de esgotamento da cidade de Barreiras. 
 
53 
 
 
 
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 
 
ALÉM SOBRINHO, Pedro; TSUTIYA, Milton Tomoyuke. Coleta e transporte de 
esgoto sanitário. 3. ed. Rio de Janeiro: Abes, 2011. p.01 – 07. 
 
BITTENCOURT, Cláudia; PAULA Maria Aparecida Silva de a. Tratamento de Água 
e Efluentes - Fundamentos de Saneamento Ambiental e Gestão de Recursos 
Hídricos. 1 ed. São Paulo, Editora Saraiva, 2014. p.165. 
 
BOTELHO, Campos Henrique Manoel. Águas de Chuva: Engenharia das Águas 
Pluviais nas Cidades. 4 ed. São Paulo: Editora Edigar Bluchor, 2017. p. 68 – 70. 
 
CLP, Centro de Liderança Pública, 2023. Disponível em: 
https://conteudo.clp.org.br/saneamento-basico-e-eleicoes-bahia. Acesso em: 07 out 2023. 
 
CAMPOS, Mateus Mendes. Medidor de vazão ultrassônico de multi-trajetórias 2017. 
Tese (Mestrado em Engenharia Elétrica) – Universidade Federal de Itajubá. Itajubá, p. 
29-30.2023. 
 
EMBASA, Unbe_Unidade Regional de Barreiras Divisão de Esgoto, 2022. 
 
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. 
Apostila. 
 
FUNASA, Manual de Saneamento. 5 ed. Brasília, Editora Multimídia, 2019. p.13-
248. 
 
GRIBBIN, John E. Introdução a Hidráulica, Hidrologia e Gestão de Águas Pluviais. 
4 ed. São Paulo: Editora Cengage Learning Edições Ltda, 2014. p. 249 – 250. 
 
HOWE, Kerry J.; HAND, David W.; CRITTENDEN, John C.; TRUSSELL, R R.; 
TCHOBANOGLOUS, George. Princípios de Tratamento de Água.1 ed. São Paulo, 
Editora Cengage Learning Brasil, 2016. p. 01. 
 
https://conteudo.clp.org.br/saneamento-basico-e-eleicoes-bahia
54 
 
 
 
_____.Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007. Estabelece as diretrizes nacionais para o 
saneamento básico; cria o Comitê Interministerial de Saneamento Básico; altera as Leis 
nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.666, de 21 de junho de 1993, e 8.987, de 13 de 
fevereiro de 1995; e revoga a Lei nº 6.528, de 11 de maio de 1978.. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11445.htm Acesso em: 02 
abril 2023. 
 
MIGUEZ, Marcelo. Drenagem Urbana - Do Projeto Tradicional à 
Sustentabilidade. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier Editora Ltda, 2015. p.11. 
 
Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. Abastecimento de Água. 
Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, 2023. Disponível 
em: https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/saneamento/snis/painel/ab. Acesso em: 05 
set. 2023. 
 
NEW RANGE, Soluções em medição, 2023. Disponível em: 
https://newrange.com.br/solucoes/vazao-ultrassonico. Acesso em 13 out. 2023. 
 
PHILIPPI, Arlindo Junior; GALVÃO, Castro de Alceu Junior. Gestão do Saneamento 
Básico: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário. 1 ed. São Paulo: Editora 
Malone, 2012.p. 867. 
 
ROCHA, Aristides Almeida. Histórias do saneamento. 1 ed. São Paulo: Editora 
Blucher, 2016. p. 12. 
 
SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO – SNIS. 
Diagnóstico dos serviços de água e esgotos. Site institucional, 2021. Disponível em: 
www.snis.gov.br Acesso em 29 setembro 2023. 
 
VOLSCHAN, Isaac; TSUTIYA, Milton Tomoyuki; MARTINS, Rosa H. de O. ; 
YAZAKI, Luiz Fernando Orsini. Ensaio Sistema Unitário x Sistema Separador 
Absoluto, São Paulo, ed. n 180, p. 40-42, maio de 2009. Disponível em: https://www 
.artigo_edicao_180_n_1708.pdf (revistadae.com.br) Acesso 03 setembro 2023. 
https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/saneamento/snis/painel/ab
https://newrange.com.br/solucoes/vazao-ultrassonico
http://revistadae.com.br/artigos/artigo_edicao_180_n_1708.pdf

Continue navegando