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1www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Comportamentos Éticos e Compliance TREINAMENTO INTENSIVO COMPORTAMENTOS ÉTICOS E COMPLIANCE 007. (CESGRANRIO/BB) Sr. X é um gerente com dedicação extremada à família e, sempre que as atividades profissionais o permitem, dirige–se a locais bucólicos e realiza atividades lúdicas com seus familiares. Com o passar do tempo, Sr. X entende que o serviço não merece a sua dedicação total e passa a delegar mais e mais tarefas aos seus subordinados, incluindo a assinatura de documentos importantes que, na sua seção, ocorre mediante meio eletrônico, utilizando um token cadastrado. Sendo frequente a sua ausência do local de trabalho com o argumento de visitas constantes a clientes, a portadora do token passa a ser sua fiel secretária. Ocorre que houve a detecção de diminuição das operações na agência dirigida por Sr. X, o que gerou a visita surpresa de representantes da auditoria interna, os quais constataram inúmeras irregularidades, além das descritas anteriormente. Nessa situação, sob a perspectiva ética, a. a família deve ser privilegiada em detrimento das atividades profissionais. b. o comprometimento com a família é considerado falta, pois o trabalho deve ser privilegiado. c. o compartilhamento de senhas pessoais é considerado uma grave falta. d. o empréstimo de instrumentos de assinatura digital a servidores de confiança é admissível. e. os atos praticados representam a moderna administração com delegação de funções e exercício da confiança nos subordinados. • Token é uma assinatura digital que possui uma senha. No ambiente organizacional as senhas são pessoais e intransferíveis, não sendo possível uma pessoa passar seu token para que um colega assine por ela, o que é impertinente e inadequado. Se for necessário, como em caso de licença ou outra situação de afastamento, a pessoa deve pedir uma autorização para que esse colega possa assinar em seu lugar, devendo ele ter competência para isso; • No âmbito de equilíbrio entre a vida particular e a vida funcional (letra “a”) é não possibilitar que se tenha um ambiente de trabalho sobrecarregado com demandas pessoais e vice-versa, o que esbarra em diversas situações como a gestão do tempo. No Brasil historicamente as pessoas que ultrapassam seu horário de trabalho são admiradas e geralmente promovidas por serem vistas como aquelas que “vestem a camisa”. Provavelmente essas pessoas têm submissão a um processo de trabalho desorganizado, quando a organização do trabalho pela instituição favorece a sobrecarga de trabalho em relação a alguns e o ócio em relação a outros, ou elas têm uma dificuldade de gestão do tempo e não conseguem fazer uma separação entre o momento de trabalhar e o momento de executar suas atividades pessoais, algo que não deve ser romantizado, pelo contrário; 2www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Comportamentos Éticos e Compliance TREINAMENTO INTENSIVO • O trabalho também não deve ser privilegiado (letra “b”); na verdade deve haver um equilíbrio, deve-se buscar a mediania, a justa medida, segundo Aristóteles; • Como senhas são pessoais e intransferíveis, de maneira alguma elas podem ser compartilhadas (letra “c”); poderia colocar em xeque a segurança da informação e até mesmo pessoas poderiam se passar por outras para prejudicá-las ou prejudicar a instituição; • Mesmo se tratando de pessoa de confiança, instrumentos de assinatura digital não podem ser emprestados (letra “d”); • A moderna administração não valida práticas ilegais no âmbito administrativo, como o compartilhamento de senhas (letra “e”). 008. (CESGRANRIO/CEF/MÉDICO DO TRABALHO) A conduta de autoridades ocupantes de elevados postos da estrutura de Estado tende a servir de exemplo a ser seguido por outros servidores públicos. A esse respeito, considere as afirmações abaixo. I –A insatisfação social com a conduta ética do governo – Executivo, Legislativo e Judiciário – é um fenômeno exclusivamente brasileiro e circunstancial causado, sobretudo, pela ausência de legislação a respeito do tema. II –Muitas condutas podem não configurar violação de norma legal, mas sim, desvio de conduta ética não passível de punição jurídica específica. III –Mudanças estruturais do papel do Estado fazem com que o setor público dependa cada vez mais de profissionais oriundos do setor privado, o que exacerba a possibilidade de condutas antiéticas. É correto o que se afirma em a. I, apenas. b. II, apenas. c. I e II, apenas. d. II e III, apenas. e. I, II e III. • Como referência de atuação, se uma pessoa tem um comportamento ético e possui subordinados, o espelhamento pode acontecer frente a eles. Pessoas que exercem liderança em cargos na administração pública precisam servir de referência na atuação, até porque são elas que monitoram no contexto do dia a dia as condutas dos agentes públicos e que verificam um alinhamento de tais condutas ao Código de Ética (da Caixa Econômica Federal – CEF, por ex.); 5m 3www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Comportamentos Éticos e Compliance TREINAMENTO INTENSIVO • A insatisfação social com a conduta ética do governo não é um fenômeno exclusivamente brasileiro (afirmação I), acontece no mundo todo porque a ética é uma condição essencialmente humana; se há vocação para a coletividade, a gestão da coisa pública é (tentativa de) preservação do bem comum. No âmbito dos Poderes Executivo e Judiciário há muitas normas que tratam sobre ética na administração pública. Além do Decreto n. 1.171/1994, que é o Código de Ética do Servidor Civil do Poder Executivo Federal, há ainda o Código de Ética, Conduta e Integridade da própria CEF e o art. 37 da Constituição Federal de 1988, que validou princípios éticos; • A previsão de penalidade do Decreto n. 1.171/1994 é a censura, uma pena de natureza ética, orientadora, informativa, educativa, logo, a finalidade é prevenção. Na ética entende- se que repressão nem sempre é eficaz, de modo que é necessário favorecer o processo de formação de autonomia, de escolha e de decisão por parte do agente público para que ele traga uma qualidade no cumprimento da lei e pense sobre a função social que exerce, conseguindo alcançar a finalidade administrativa, que é o bem comum, o interesse público, o interesse coletivo. Assim, a censura é uma penalidade que não é juridicamente prevista no aspecto de pena impositiva, heterônoma (afirmação II), mas sim uma pena preventiva, educativa, por meio de uma norma que é constitutiva, cuja finalidade é orientar, guiar, informar, não proibir ou ordenar; • Houve um alinhamento entre teorias éticas (teleológicas e deontológicas) em relação aos métodos de administração pública. Em uma perspectiva deontológica, parte-se do pressuposto legalista, sendo uma era burocrática da administração pública na qual somente se cumpriam as leis. Ao mesmo tempo, atualmente se faz uma associação entre as éticas deontológicas em uma perspectiva de uma ética do discurso, uma ética que considera a participação popular nas decisões coletivas das cidades e dos estados. No caso do Brasil, por ex., existem formalmente conselhos de participação popular, referendo, plebiscito, iniciativa popular; além disso, o Portal da Transparência possibilita aferir a decisão do agente público e utilizar os meios necessários para proceder com denúncias, até mesmo o voto, instrumento com o qual se pode retirar aquela autoridade dali e colocar outra que represente de fato as necessidades da população. O grande problema no Brasil é o baixo índice de exercício pleno de cidadania substantiva – que significa conseguir cumprir com seus deveres ao mesmo tempo que tem acesso a seus direitos –, isso porque muitas pessoas só querem direitose algumas que cumprem seus deveres muitas vezes não conseguem acessar seus direitos plenamente por conta das desigualdades que existem no país. Esta é uma questão complexa, afinal, são 500 anos até a CF/88 dar visibilidade a movimentos sociais e à necessidade de inserção dessas parcelas marginalizadas, inclusive para que as mulheres pudessem ser consideradas como ser humano assim como os homens, sem hierarquização no sentido de acesso a direitos. Várias pesquisas têm demonstrado que mesmo que no aspecto formal as mulheres tenham os mesmos direitos que os homens – segundo o inciso I do art. 5º da CF/88, 10m 4www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Comportamentos Éticos e Compliance TREINAMENTO INTENSIVO “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações” –, na prática, mesmo após tantos anos do texto constitucional (pouquíssimos se comparados com os 500 anos anteriores), elas ainda não conseguiram direitos no aspecto material e igualdade. Daí a necessidade da equidade, que consiste em tratar os desiguais na medida de suas desigualdades, e de políticas públicas específicas para as mulheres e outras parcelas sociais que não conseguem exercer essa cidadania; • Atualmente pensa-se em participação popular e cumprimento de lei, ou seja, deontologia com uma Ética do Discurso de Habermas, que diz que se deve considerar a coletividade no processo decisório. Todavia, houve anteriormente um momento da era da eficiência, quando começou-se a comparar a administração pública com a iniciativa privada, mesmo sabendo que o serviço público é regido por normas completamente diferentes, até porque a finalidade é distinta, visto que a da iniciativa privada é lucro financeiro, enquanto a do serviço público é lucro social (bem comum, qualidade de vida da população). Dessa forma, muitas pessoas foram puxadas para gerenciar a administração pública com a justificativa de que, por serem excepcionais gestores no serviço privado, farão dela uma exímia apresentadora de produtividade com lucratividade. A adoção dessa postura fez com que até hoje exista a ideia de que colocar como prefeito, por ex., determinado empresário é certeza de que ele irá gerenciar bem a coisa pública, aplicando assim um viés de iniciativa privada ao serviço público que não necessariamente vai dar certo. O Código de Conduta da Alta Administração Federal estabelece uma série de regras de conduta às pessoas que são convidadas a assumirem cargos de alto escalão e que geralmente vêm justamente da iniciativa privada. Dentre tais regras está a de impedimento, segundo a qual essas pessoas, durante um período de quatro meses após saírem do cargo, não podem aceitar proposta de trabalho na iniciativa privada de terceiros com os quais elas tiveram relacionamento em decorrência do cargo que exerceram. Isso porque, enquanto autoridades, elas tiveram acesso a informações privilegiadas que, se levadas para a iniciativa privada para atuar naquela empresa especificamente, a irão beneficiar em relação às demais (afirmação III). Por ex., imagine que alguém do campo educacional na iniciativa privada assumiu um cargo em algum local decisório, como Ministério da Educação ou Conselho Nacional de Educação. Ao sair do cargo – ou ser retirada dele –, ela automaticamente assumiu a direção de uma grande rede de instituições privadas de ensino, levando para lá todas as informações que sabia serem decisões governamentais de modo a se articularem para a instituição ter os benefícios dessa decisão de maneira prévia. Isso acontece muitas vezes em cargos comissionados no alto escalão do Poder Executivo, mas não apenas dele. 009. (CESGRANRIO/PETROBRAS/TÉCNICO DE SUPRIMENTOS DE BENS JÚNIOR/MECÂNICA) O instrumento que tem como foco realizar a visão e a missão da empresa, e que orienta 15m 5www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Comportamentos Éticos e Compliance TREINAMENTO INTENSIVO suas ações e explicita sua postura social a todos aqueles com quem mantém relações, é o documento da empresa denominado a. Desdobramento das Diretrizes. b. Desdobramento da Função Qualidade. c. Regimento Interno. d. Código de Ética. e. Contrato Social. • Um código de ética (letra “d”) se alinha ao Planejamento Estratégico Institucional (PEI), que define a missão, a visão e os valores norteadores da instituição; • Um código de ética possui três funções: i) função cognitiva – definir/explicitar a postura social no sentido de deveres e proibições, vedações de natureza ética a serem consideradas pelas pessoas que exercem a atividade funcional naquele local; ii) função de legitimação moral – equilíbrio de expectativas, pois a partir do momento que alguém se torna empregado público, suas referências serão os princípios básicos constitucionais e os valores da instituição, com os quais seu conjunto de valoração deve ser compatibilizado, sem esquecer ou apagar seu senso moral; caso a pessoa não consiga gerar esse alinhamento, não consiga inserir o que é constitucional à sua vida funcional, ela estará sobrepondo interesse particular ao coletivo, seu ato será impugnado com base na moralidade e haverá prejuízo em sua carreira; iii) função de incentivo – traz a possibilidade de a pessoa refletir sobre o ganho que terá ao cumprir com o código de ética; pensando em aumento de produtividade, boa imagem da população frente à CEF e sua adesão a ela, para além de favorecer com o engrandecimento da nação, pode-se pensar também, em um nível mais individual, no incremento na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), uma consequência de ações bem aplicadas e bem empreendidas pela CEF que levam em consideração o social, a finalidade da instituição e o respeito ao meio ambiente. 010. (FUMARC/ALE-MG/PSICÓLOGO/2023) Sobre o assédio moral, Soboll (2017) afirma que: “Reservamos o termo assédio moral para descrever situações extremas de violência psicológica no trabalho, de natureza processual, pessoalizada, mal-intencionada e agressiva. Entendemos que o assédio moral se configura como um conjunto articulado de armadilhas preparadas, premeditadas, repetitivas e prolongadas. Os comportamentos hostis ocorrem repetidas vezes e por um período de tempo estendido. Sua prática é permeada de intencionalidade no sentido de querer prejudicar, anular ou excluir um ou alguns alvos escolhidos.” (SOBOLL, L. A. (org.). Intervenções em assédio moral e organizacional. São Paulo: LTr, 2017) 20m 6www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Comportamentos Éticos e Compliance TREINAMENTO INTENSIVO De acordo com a autora, os elementos essenciais para que a conduta seja identificada como assédio moral são, EXCETO: a. Atos isolados também se configuram como assédio moral, ou seja, pode ser configurado imediatamente após a primeira atitude hostil, com intuito de constranger a vítima, bem como causar-lhe violência psicológica no ambiente do trabalho. b. O alvo das agressões deve ser uma pessoa específica, pois o processo de perseguição não ocorre de maneira generalizada para todo o grupo. c. O assédio moral tem a intenção de prejudicar, anular ou excluir a vítima, anulando seus espaços de ação ou forçando seu desligamento (voluntário ou não) de um projeto, função ou do emprego. d. Violência psicológica inclui condutas e omissões que induzem ao desconforto, que humilham ou ofendem a vítima. • A natureza processual do assédio moral, mencionada na citação de Soboll no enunciado, se deve à sua continuidade, não sendo uma situação pontual; • Uma situação pontual que extrapola a razoabilidade pode gerar dano moral (letra “a”); se há um prejuízo à integridade do outro, um desmerecimento ou uma tentativa de apagamento da existência alheia de maneira repetitiva e prolongada, causandouma degradação do ambiente de trabalho, trata-se de assédio moral; • São grandes referências no Brasil a respeito de assédio moral a citada Lis Andréa Soboll e as autoras Margarida Barreto e Marie-France Hirigoyen; • No âmbito do assédio moral organizacional, não há um foco pontual, uma pessoa específica como alvo (letra “b”), sendo a instituição como um todo exigida quanto ao cumprimento de metas desumanas. A título de informação, tanto o Banco do Brasil quanto a CEF já foram condenadas por assédio moral organizacional. 011. (UFRR/ASSISTENTE DE ALUNOS/2023) O assédio moral pode ocorrer nas relações de trabalho; quanto às suas classificações, é CORRETO afirmar que: a. O institucional ocorre quando a própria organização combate os atos de assédio. b. O vertical descendente é aquele praticado por subordinado contra o chefe. c. O interpessoal ocorre de maneira individual, direta e pessoal. d. O vertical ascendente é aquele praticado pelo chefe contra o subordinado. e. O horizontal ocorre entre pessoas que pertencem a níveis diferentes de hierarquia. • O assédio moral pode ser classificado em: i) assédio interpessoal – de pessoa para pessoa ou de uma pessoa para um determinado grupo; ii) assédio organizacional – quando a 25m 7www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Comportamentos Éticos e Compliance TREINAMENTO INTENSIVO instituição de maneira generalizada cria uma tecnologia muito sofisticada para cobrar metas desumanas a todas as pessoas que compõem o estabelecimento; e iii) assédio moral – pode ser vertical ascendente (de uma pessoa que está abaixo na hierarquia direcionada a seu superior) ou vertical descendente (do superior para o subordinado, o mais comum); e pode ser horizontal, de colega para colega; • No caso de assédio sexual em âmbito penal, existe a necessidade de relação de poder no sentido hierárquico. Há críticas acadêmicas sobre a não especificidade no âmbito penal da possibilidade de assédio sexual entre pares, todavia, isso não se estende ao aspecto administrativo e cível; no âmbito penal, para ser assédio sexual, ainda que pontual, a pessoa deve perder sua liberdade sexual por conta de uma relação hierárquica de subordinação em que haja chantagem ou exposição a situações vexatórias em âmbito sexual. Em âmbito cível e administrativo no aspecto trabalhista, já existem pessoas que estão sendo responsabilizadas por assédio sexual entre pares; • As alternativas “b” e “c” estão com os conceitos trocados; • O assédio moral horizontal ocorre entre pessoas de mesma hierarquia (letra “e”); • Não configura assédio moral institucional quando a instituição previne e combate os atos de assédio (letra “a”). 012. (CESGRANRIO/ PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A./ PROFISSIONAL JÚNIOR/ PSICOLOGIA/ 2015) O assédio sexual no trabalho não é definido por qualquer investida sexual sobre um colega de trabalho. Para que se considere tratar-se de assédio sexual é preciso que haja a. diferença de idade. b. diferença de poder. c. distinção de gêneros. d. uso de ofensas. • Para configurar assédio sexual, não precisa envolver hierarquia e não precisa necessariamente ser de homem para mulher, embora o maior foco de assédio moral e sexual sejam mulheres (cis e trans); • A discriminação é decorrente de um preconceito, uma prática que incorre em atos que são prejudiciais à pessoa discriminada, mas não necessariamente é assédio; a academia concluiu que o assédio é uma forma de potencializar a discriminação; • Um gestor, por ex., pode flertar com um subordinado seu e ser correspondido ou não, desde que não use isso como chantagem, não condicione a questões sexuais a permanência 30m 8www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Comportamentos Éticos e Compliance TREINAMENTO INTENSIVO no emprego ou uma eventual promoção da pessoa, nem a exponha a situações vexatórias e degradantes; • Às vezes o assédio sexual ocorre entre pessoas do mesmo gênero (letra “c”); • De acordo com o Código Penal (Decreto-Lei n. 2.848/1940): Assédio sexual (Incluído pela Lei n. 10.224, de 15 de 2001) Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimen- to sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou as- cendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. (Incluído pela Lei n. 10.224, de 15 de 2001) 013. (CESGRANRIO/2012/PETROBRAS/PSICÓLOGO JÚNIOR/2012) Uma das formas de abuso de poder no ambiente de trabalho mais em evidência é o assédio sexual. O assédio sexual se define como a. qualquer relação, afetiva ou sexual, estabelecida entre funcionários de cargos hierarquicamente distintos b. qualquer proposta de caráter sexual dirigida a uma pessoa hierarquicamente inferior, desde que não seja respondida positivamente. c. qualquer favorecimento de parceiro sexual para obter ou manter emprego, alcançar promoção ou conseguir benefício laboral. d. um comportamento de natureza sexual que, por chantagem ou intimidação, cria um ambiente de trabalho desfavorável e interfere no desempenho de uma pessoa. e. a insistência na demanda de caráter sexual, reiteradamente negada por uma mulher a um homem no ambiente de trabalho. • É possível haver uma relação afetiva-sexual entre gestor e subordinado, por ex. (letra “a”), apesar de ser algo não recomendável em muitas organizações; • O fato de uma pessoa não responder positivamente uma proposta de caráter sexual (letra “b”) não significa que ela tenha perdido sua liberdade sexual, assim como pelo fato de haver hierarquia essa proposta não necessariamente é humilhante, constrangedora ou degradante à integridade física ou psicológica de quem foi alvo do flerte; • O assédio sexual independe de gêneros (letra “e”); • Na alternativa “c” não é possível ter uma certeza da caracterização como assédio sexual por mencionar alguém que já é parceiro sexual da pessoa e por não demonstrar que houve degradação do ambiente de trabalho e interferência no desempenho da pessoa assediada. 35m 9www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Comportamentos Éticos e Compliance TREINAMENTO INTENSIVO GABARITO 7. c 8. d 9. d 10. a 11. c 12. b 13. d � Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pelo professor Glauber Marinho. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclusiva deste material.
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