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1. INTRODUÇÃO 1.1 Definição do Assunto O assunto central ficou claramente definido como a tributação de impostos sobre valor agregado, com especial enfoque na comparação entre o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no Brasil e políticas similares adotadas em outros países. Isso é evidenciado ao longo do texto, onde se descreve o IPI como um tributo federal indireto que incide sobre produtos industrializados, tanto nacionais quanto estrangeiros. Além disso, destaca-se a tendência recente de redução das alíquotas do IPI, “sob a justificativa de que a desoneração poderia diminuir os custos e aumentar a competitividade do produto nacional, esperando-se que ocorram efeitos positivos, como o estímulo ao consumo interno, o crescimento das exportações, o incremento da produção e a criação de empregos” (Geracy, Corseuil & Silveira, 2019). Essas informações fornecem uma base clara para a compreensão do tema central do estudo e sua relevância no contexto econômico e político. 1.2 Finalidade e Objetivos A finalidade do trabalho é examinar os impactos das alterações tributárias do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no mercado de trabalho durante o período de 2007 a 2012. Isso envolve analisar a relação entre desonerações e diversos aspectos do emprego, como níveis de emprego, admissões, demissões e salários dos trabalhadores. Além disso, busca-se contribuir metodologicamente para o desenvolvimento de futuras pesquisas nessa área. Encontram-se evidenciados no trecho: “Esta pesquisa busca avaliar os impactos das alterações tributárias do IPI no mercado de trabalho no período de 2007 a 2012, analisando a relação entre desonerações e níveis de emprego, admissões, demissões e salários dos trabalhadores. A metodologia adotada inclui uma abordagem territorial para identificar o impacto das desonerações em mais de 2 mil localidades e mais de 200 classes de atividades industriais. Espera-se que este estudo ofereça novas evidências para qualificar o debate sobre o tema e contribuir metodologicamente para o desenvolvimento de futuras pesquisas nessa área” (Geracy, Corseuil & Silveira, 2019). 1.3 Problema de Pesquisa: O problema de pesquisa não está nitidamente declarado, mas pode ser deduzido nas questões levantadas, como os efeitos econômicos das políticas de tributação e a eficácia das práticas brasileiras em comparação com as internacionais. Essa informação está subentendida no seguinte trecho: “o objetivo desta pesquisa é avaliar os impactos das alterações tributárias do IPI no mercado de trabalho no período de 2007 a 2012, analisando a relação entre desonerações e níveis de emprego, admissões, demissões e salários dos trabalhadores” (Geracy, Corseuil & Silveira, 2019). A partir desse trecho, podemos entender que o problema de pesquisa está relacionado aos efeitos das alterações tributárias do IPI no mercado de trabalho, especificamente no período de 2007 a 2012, e como essas mudanças influenciaram variáveis como níveis de emprego, admissões, demissões e salários dos trabalhadores. Essa abordagem busca comparar a eficácia das práticas brasileiras em relação às políticas tributárias internacionais. Então o problema de pesquisa implícito aqui é: “Qual é o impacto das alterações tributárias do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), implementadas no período de 2007 a 2012, sobre o mercado de trabalho, especificamente em relação aos níveis de emprego formal, admissões, demissões e salários dos trabalhadores?” Este problema de pesquisa subentendido orienta a investigação para examinar de que maneira as mudanças nas políticas tributárias afetaram diretamente o mercado de trabalho durante o período mencionado. Uma maneira de melhorar a compreensão do leitor desde o início é estabelecer claramente o problema de pesquisa na introdução. Pois, ao delinear o objetivo principal da investigação no início do texto, os leitores podem entender imediatamente o foco da pesquisa. Por exemplo: "Este estudo busca analisar a eficácia das políticas tributárias brasileiras, especialmente as relacionadas ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em comparação com as políticas tributárias internacionais, durante o período de 2007 a 2012. Nosso objetivo é avaliar os impactos dessas políticas no mercado de trabalho, incluindo níveis de emprego, admissões, demissões e salários dos trabalhadores, visando contribuir para uma compreensão mais aprofundada dos efeitos econômicos das políticas de tributação." Esta abordagem direta desde o início ajudará os leitores a entenderem imediatamente o propósito e a finalidade da pesquisa. 2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA A introdução do trabalho proporciona uma análise abrangente da evolução histórica das políticas tributárias relacionadas ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), fornecendo uma visão ampla de sua trajetória ao longo do tempo. Além disso, são apresentados dados atualizados que confirmam as análises e argumentações, incluindo informações quantitativas relevantes, como números sobre arrecadação, alíquotas e outros indicadores econômicos importantes. A legislação vigente também é mencionada, destacando os regulamentos relacionados ao IPI e às desonerações tributárias. A introdução também aborda o cenário atual, fornecendo informações sobre a situação atual das políticas de desoneração do IPI e suas consequências no contexto econômico e social. Após examinar esses aspectos, é possível concluir que a contextualização do tema está bem desenvolvida, oferecendo ao leitor uma compreensão ampla e atualizada do assunto. 3. JUSTIFICATIVA A justificativa do estudo ressalta sua relevância em diversas dimensões. Em termos acadêmicos, busca-se preencher uma lacuna no conhecimento existente sobre os impactos das políticas de desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no mercado de trabalho, contribuindo para o avanço científico nesta área específica. Em termos sociais, a análise dos efeitos das desonerações do IPI oferece percepções valiosas sobre como essas políticas afetam diretamente a economia e o emprego, informando a formulação de políticas públicas mais eficazes para estimular o crescimento econômico e reduzir o desemprego. Em uma dimensão teórica, o estudo aborda uma questão fundamental relacionada à eficácia das políticas tributárias como instrumento de estímulo econômico, contribuindo para o desenvolvimento teórico da economia tributária e política pública. Destaca-se ainda a escassez de pesquisas empíricas abrangentes sobre os impactos das desonerações do IPI sobre o mercado de trabalho, evidenciando uma lacuna no conhecimento que precisa ser preenchida. Por fim, existe a expectativa de que o estudo ofereça novas evidências para qualificar o debate sobre o tema e contribuir metodologicamente para o desenvolvimento de futuras pesquisas nessa área. 4. REFERENCIAL TEÓRICO 4.1 Principais conceitos A primeira parte do referencial teórico, denominado “Finanças públicas, tributação e mercado de trabalho” , aborda assuntos relacionados a finanças públicas, tributação e mercado de trabalho. Ele explora as funções básicas do Estado, incluindo sua função alocativa, distributiva e estabilizadora, e sua relação com as políticas fiscais e de tributação, como discutido por Oliveira (2009). A tributação e as despesas públicas são instrumentos de política fiscal para o cumprimento de três funções básicas do Estado: a função alocativa, que se refere ao fornecimento de bens públicos; a função distributiva, associada à redistribuição de renda; e a estabilizadora, que remete à busca do pleno emprego, do crescimento econômico e da estabilidade dos preços." Eles ainda ressaltam que o desempenho dessas funções está relacionado a um processo histórico de determinação do papel do Estado nas diferentes sociedades, que acompanha a dinâmica de evolução do sistema capitalista e é delineado por diferentes padrões de acumulação e estágios de desenvolvimento e pela correlação deforças sociais e políticas em cada nação (Geracy, Corseuil e Silveira, 2019). Além disso, são analisadas abordagens teóricas sobre o mercado de trabalho, como a perspectiva clássica e keynesiana, conforme apresentado por Oliveira (2009), com a intenção de ilustrar como essas teorias se aplicam na prática. O uso da tributação como incentivo à produção e ao emprego é um instrumento típico da teoria econômica keynesiana, que considera a atuação estatal sobre a demanda agregada determinante para amortecer as flutuações econômicas. O pressuposto básico dessa teoria é que haveria a possibilidade de equilíbrio econômico sem a utilização plena dos fatores produtivos, seja em situações de insuficiência de demanda agregada, gerando desemprego, ou de excesso de demanda sobre a capacidade produtiva, gerando inflação. Dessa forma, em situações de crise e de insuficiência de demanda, a redução da tributação sobre a sociedade seria um instrumento de aumento da renda disponível dos agentes e de estabilização do consumo, expandindo, via multiplicador, os níveis de investimento, de renda e de emprego na economia (Oliveira, 2009). Esse foi o princípio balizador das políticas fiscais anticíclicas adotadas por muitos países, entre os quais o Brasil, para superar a crise econômica e financeira mundial que atingiu o mundo em 2008, quando foi observado um intenso movimento de aumento dos gastos públicos e redução dos tributos (tanto indiretos quanto diretos) (Geracy, Corseuil e Silveira, 2019). A utilização da tributação como instrumento de política econômica, tanto na promoção do crescimento quanto na estabilização econômica, é discutida, incluindo exemplos específicos de políticas adotadas em diferentes contextos, conforme evidenciado por Oliveira (2009). Esse paradigma é fundado na hipótese neoclássica de que o sistema de mercado opera com a maior eficiência possível e de que qualquer interferência que afete as decisões dos agentes econômicos – modificando preços relativos ou alterando as decisões dos agentes em relação à capacidade e ao desejo de trabalhar, economizar e investir – promoveria uma perda da eficiência do sistema, provocando perda no nível de bem-estar da sociedade. Sob esse prisma, a tributação deveria ser orientada pelo princípio da neutralidade, cabendo ao Estado interferir o mínimo possível no sistema econômico e operar sempre numa situação de orçamento equilibrado, evitando gastos superiores à sua arrecadação (Oliveira, 2009) (Geracy, Corseuil e Silveira, 2019). São abordadas diversas teorias econômicas relacionadas ao mercado de trabalho e à política fiscal. Ramos (2009) discute a teoria clássica do mercado de trabalho, que enfatiza o papel do mercado na determinação do emprego e dos salários, considerando o desemprego como um desequilíbrio resultante da falta de regulação desse mercado. Ramos (2009) discute a teoria clássica do mercado de trabalho da seguinte forma: A teoria microeconômica clássica pressupõe que o nível de emprego e os salários são definidos no mercado de trabalho, concebendo o desemprego como um tipo de desequilíbrio provocado pela ausência de auto regulação desse mercado, por exemplo, associada a questões como a atuação de sindicatos, a rigidez dos salários, entre outras (Ramos, 2009). Essa mecânica é baseada em uma perspectiva microeconômica de maximização dos lucros e otimização do fator trabalho pelas empresas, segundo a qual a desoneração tributária constituiria um subsídio do governo aos setores beneficiados, reduzindo seus custos de produção, aumentando a sua competitividade e favorecendo o aumento da ocupação, o que resultaria em um novo equilíbrio de mercado com menor nível de preços e maior quantidade produzida (Ramos, 2009) (Geracy, Corseuil e Silveira, 2019). A abordagem da equivalência ricardiana, discutida por Giuberti (2012), sugere que reduções temporárias de impostos não estimulam o consumo devido à percepção de que a dívida pública emitida hoje será paga no futuro por meio de aumento de impostos ou redução de gastos. Além disso, Giuberti (2012) também menciona a Nova Síntese Neoclássica, que incorpora a dimensão intertemporal nos processos de otimização e defende políticas macroeconômicas para manter a estabilidade dos preços. A abordagem da equivalência ricardiana sugere que reduções temporárias de impostos não estimulam o consumo, pois os agentes percebem que a dívida pública emitida hoje será paga no futuro por meio de aumento de impostos ou redução de gastos. Essa percepção leva os agentes a poupar o excedente gerado pelas reduções tributárias, em vez de consumi-lo imediatamente. Por outro lado, a Nova Síntese Neoclássica incorpora a dimensão intertemporal nos processos de otimização e defende políticas macroeconômicas para manter a estabilidade dos preços, levando em consideração o custo de ajustamentos dos preços e salários, bem como a competição imperfeita nos mercados de bens, trabalho e crédito (Geracy, Corseuil e Silveira, 2019). Essa primeira parte termina com a discussão da teoria sobre o efeito renda e substituição, que analisa como desonerações tributárias podem afetar o consumo, levando em consideração tanto o efeito renda quanto o efeito substituição, (Porsse e Madruga, 2015). A análise do efeito renda e substituição é fundamental para compreender o impacto das desonerações tributárias sobre o consumo. Ao considerar o efeito renda, observa-se que a redução dos impostos aumenta o poder aquisitivo dos consumidores, incentivando o consumo de bens e serviços. Por outro lado, o efeito substituição envolve uma mudança nos padrões de consumo devido à alteração nos preços relativos dos produtos afetados pela desoneração. Assim, enquanto o efeito renda estimula o consumo de forma geral, o efeito substituição influencia as escolhas dos consumidores entre diferentes produtos. Portanto, as desonerações tributárias podem ter impactos complexos sobre o consumo, resultantes da interação entre esses dois efeitos (Geracy, Corseuil e Silveira, 2019). Já a segunda parte do referencial teórico, denominado “Imposto sobre produtos industrializados”, explora temas como a distribuição de receitas do IPI para o federalismo fiscal e o efeito do IPI na economia e desonerações, com o intuito de compreender as implicações desses aspectos sobre o desenvolvimento regional e a arrecadação tributária, conforme abordado por Assunção (2013) e Paes (2015), respectivamente. Como aponta Paes (2015), o imposto constitui-se em um dos principais instrumentos de atuação governamental na economia. O autor destaca que, por incidir apenas sobre a indústria, pela facilidade de alteração de suas alíquotas (podem ser alteradas por decreto) e por gerar efeitos imediatos no sistema tributário, o imposto tem sido recorrentemente utilizado como política pública de estímulo a setores produtivos, destacadamente como instrumento de enfrentamento da crise econômica deflagrada em 2008 (Geracy, Corseuil e Silveira, 2019). O aumento da função extrafiscal do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no Brasil acompanhou uma mudança na política econômica durante o segundo mandato do Governo Lula, visando estimular o consumo privado, o investimento e fortalecer a produção nacional. Essa adaptação refletiu uma visão desenvolvimentista que defendia uma intervenção mais ativa do Estado na economia (Lukic, 2015). Essa estratégia de desenvolvimento incluiu políticas como o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), que ofereceram desonerações tributárias para setores-chave da economia, como construção, indústrias de alta tecnologia e automobilística, buscando impulsionar o crescimento econômico e enfrentar a crise internacional (Lukic, 2015). Segundo Lukic (2015), o fortalecimento da tributação de natureza extrafiscal ocorreu em um contexto de reorientação do paradigma de política econômica e fiscal no país, no âmbito de uma nova estratégia de desenvolvimento que se observou a partir do segundo mandato do GovernoLula. A ampliação dos incentivos tributários visava a estimular o consumo privado, impulsionar o investimento e promover a produção nacional, representando uma adaptação do sistema tributário ao novo paradigma de política econômica, baseado em uma nova visão desenvolvimentista (Geracy, Corseuil e Silveira, 2019). A redução do IPI para o setor automotivo em 2008, estendida para outros setores, inseriu-se nesse contexto de estímulo à economia, gerando aumento da produção, vendas e geração de empregos, apesar de representar um custo fiscal inicial significativo (Barbosa e Souza, 2010). No entanto, embora o estudo tenha abordado a evolução da arrecadação do IPI ao longo do tempo, os autores reconhecem que uma análise mais aprofundada é necessária para entender completamente as tendências observadas e as críticas enfrentadas pelas políticas implementadas. Isso implicaria em investigar as razões por trás dessas tendências e críticas. Por exemplo, pode ser importante analisar fatores econômicos, políticos ou regulatórios que possam influenciar a arrecadação do IPI, como mudanças na atividade econômica, políticas fiscais, alterações nas alíquotas do imposto, entre outros. 4.2 Estudos Seminais Os autores mencionados no trabalho são Oliveira (2009), Geracy, Corseuil e Silveira (2019), Ramos (2009), Porsse e Madruga (2015), Assunção (2013), Paes (2015), Lukic (2015) e Giuberti (2012). Eles escreveram sobre diferentes assuntos como finanças públicas, tributação, mercado de trabalho e políticas econômicas. Oliveira (2009) fornece uma análise abrangente das funções do Estado em relação à política fiscal, destacando a importância dos impostos e dos gastos públicos para alcançar objetivos como alocação de recursos, redistribuição de renda e estabilização econômica. Geracy, Corseuil e Silveira (2019) examinam os efeitos das políticas de formação profissional no mercado de trabalho, utilizando dados longitudinais para compreender como tais políticas moldam as trajetórias ocupacionais dos trabalhadores brasileiros ao longo do tempo. Ramos (2009) investiga diferentes teorias sobre o mercado de trabalho, especialmente a teoria clássica, que enfatiza o papel do mercado na determinação do emprego e dos salários. Porsse e Madruga (2015) analisam os impactos sobre o consumo, enquanto Assunção (2013) discute questões relacionadas à distribuição de receitas e ao federalismo fiscal. Paes (2015) examina o papel do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na economia brasileira, enquanto Lukic (2015) investiga as mudanças na função extrafiscal do IPI. Por fim, Giuberti (2012) discute a equivalência ricardiana e a Nova Síntese Neoclássica, explorando como as políticas fiscais afetam o consumo e a estabilidade dos preços. 4.3 Principais estudos empíricos que pretende utilizar Para meu trabalho sobre o sistema tributário brasileiro, é importante compreender como os tributos afetam os diversos setores da economia. Por isso, planejo abordar temas como os impacto da tributação sobre setores específicos da economia brasileira discutido por (Assunção, 2013; Paes, 2015), efeitos das mudanças na legislação tributária (Paes, 2015), comparação entre diferentes sistemas tributários (Assunção, 2013) e avaliação de políticas públicas e seus efeitos sobre a arrecadação e a distribuição de renda (Assunção, 2013). 5. ABORDAGEMMETODOLÓGICA Os dados foram obtidos nas seguintes fontes, incluindo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) disponibilizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), as bases de dados do comércio exterior brasileiro fornecidas pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e o estudo realizado por Paes (2015) para identificar o tratamento tributário do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A análise abrangeu os anos de (2007 a 2012) e os dados foram coletados a partir de registros administrativos e estatísticas oficiais disponíveis nos órgãos governamentais responsáveis pela gestão das informações sobre emprego, comércio exterior e tributação. Para investigar os efeitos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no mercado de trabalho municipal, a pesquisa utilizou técnicas de análise, como análise descritiva, modelo de painel com efeitos fixos e estimação por Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) e Mínimos Quadrados Ponderados (MQP), para examinar os efeitos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no mercado de trabalho municipal. 6. HIPÓTESES E/OU EXPECTATIVAS TEÓRICAS Espera-se que a variação nas alíquotas regionais do IPI tenha um impacto significativo nas variáveis de interesse, como emprego e remuneração, nas regiões afetadas pelo tratamento tributário. A inclusão de variáveis de controle, como idade dos funcionários, tempo de emprego, nível de escolaridade, entre outras, visa controlar os efeitos de fatores observáveis que podem influenciar as variáveis de interesse. Já a análise descritiva sugere uma associação entre as variações nas alíquotas municipais do IPI e as variações nas variáveis de interesse, com uma maior variabilidade nos resultados em municípios com menor número de trabalhadores antes das intervenções tributárias. REFERÊNCIAS ASSUNÇÃO, M. Incentivos fiscais e desenvolvimento econômico: a função das normas tributárias indutoras em tempos de crise. Finanças Públicas – XV Prêmio Tesouro Nacional – 2010. Brasília, 2010. Disponível em . Acesso em 18 de fevereiro de 2017. Casa Civil. Diretrizes de Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior. Novembro de 2003. Disponível em: http://pdet.mte.gov.br/rais. Acesso em: 10 out. 2016. Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010. Regulamenta a cobrança, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre Produtos Industrializados. Brasília: Diário Oficial da União, 2010. DIX-CARNEIRO, R; KOVAK, B. Trade Liberalization and Regional Dynamics. 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