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Projeto Integrador - Prática Trabalhista

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PROJETO INTEGRADOR 
PRÁTICA TRABALHISTA: OS CUSTOS DAS RESCISÕES DE 
CONTRATO DE TRABALHO SEM JUSTA CAUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2022/1 
 
 
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ 
 
 
ESCOLA DE NEGÓCIOS 
 
 
 
 
 
RUAN CARLLO FELIPE LEME GONÇALVES COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR 
PRÁTICA TRABALHISTA 
 
 
 
 
 
Estudo apresentado como requisito parcial para a 
disciplina Projeto Integrador – Balanço Patrimonial - do 
curso de Ciências Contábeis da Escola de Negócios, 
da Universidade do Vale do Itajaí. 
 
Prof. Alexander Leite Caldeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2022/1 
 
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
1.1. EMPREGADOR 
 
Conforme disposto no Art. 2º da Consolidação das Leis de Trabalho – CLT, 
“Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os 
riscos de atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de 
serviços”, E para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais 
liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras 
instituições sem fins lucrativos, que admitem trabalhadores como empregados. 
 
1.2. EMPREGADO 
 
Já o conceito de empregado está disposto no Art. 3º da Consolidação das Leis de 
trabalho – CLT. Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de 
natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, 
nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
2. CONTRATO DE TRABALHO 
 
2.1 CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO INDETERMINADO 
 
 O contrato de trabalho está previsto pela CLT (Consolidação das Leis 
Trabalhistas), e tem como objetivo registrar o acordo entre as duas, ou seja, a 
empresa e o novo colaborador. 
Através dele, ficam estabelecidas as informações como jornada de trabalho, além 
das obrigações de cada um. No contrato de trabalho por tempo indeterminado é 
indicada a data do início do contrato, no entanto, não há a data do seu término. 
Normalmente, ele é efetivado após o período de experiência, que é feito com o 
objetivo de avaliar se o funcionário tem aptidão para atuar na função à qual foi 
contratado, de acordo com o artigo 445 da CLT. 
 
 
2.2 CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO 
 
As regras do contrato por prazo determinado, estão regulamentadas no parágrafo 
1º do art. 443 da CLT. 
Ela considera como contrato por prazo determinado “o contrato de trabalho cuja 
vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou 
ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada.” 
De acordo com artigo 445 da CLT, os contratos por tempo determinado não 
podem exceder a dois anos. 
A exceção é o contrato de experiência, seu prazo não pode exceder a noventa 
dias (parágrafo único do art. 445). 
 
2.3 CONTRATO DE EXPERIÊNCIA 
 
O contrato de experiência é uma modalidade do contrato por prazo determinado, 
cuja finalidade é a de verificar se o empregado tem aptidão para exercer a função para 
a qual foi contratado. 
 
 
 
Da mesma forma, o empregado, na vigência do referido contrato, verificará se 
adapta-se à estrutura hierárquica dos empregadores, bem como às condições de 
trabalho a que está subordinado. 
O trabalhador em contrato de experiência tem direito a todos os benefícios 
previstos pela legislação e adicionais previstos em lei ou convenção coletiva, como 
salário-família, adicional noturno, comissões, gratificações, horas extras, 
periculosidade, insalubridade, entre outros. 
 
Após a data do término de experiência, se houver continuidade da prestação 
serviço, o contrato de trabalho será automaticamente levado à categoria de contrato 
por prazo indeterminado. Se o término do contrato ocorrer a termo (na data 
determinada), o trabalhador receberá o saldo salarial, 13º salário, férias acrescidas de 
1/3 e pode sacar os depósitos do FGTS. 
 
Neste caso, por tratar-se de um contrato por prazo determinado, não haverá aviso 
prévio, e nem indenização referentes aos 40% do FGTS. 
 
3. ADMISSÃO E DEMISSÃO 
 
A admissão é o processo para formalizar a contratação de um colaborador e leva 
em consideração uma série de procedimentos para autorizar a prestação de serviços 
via pessoa física ou pessoa jurídica. Após o processo de seleção e a escolha da 
empresa, a solicitação dos documentos da empresa para o empregado é parte 
essencial da admissão perante a lei da CLT. 
 
Como podemos observar, abaixo os documentos obrigatórios para formalizar a 
contratação são: 
 
 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); 
 Certidão de nascimento; 
 CPF; 
 RG; 
 Título de eleitor; 
 Certidão de casamento (se houver) 
 Carteira de inscrição no PIS/PASEP (se houver); 
 Carteiras profissionais expedidas pelos órgãos da classe em questão; 
 Certificado de Reservista ou prova de alistamento ou dispensa do serviço 
militar (se for do sexo masculino). 
 
Na admissão além da apresentação dos documentos é preciso levar em conta 
nessa rotina a formalização da contratação. Ela se dá por meio da ficha de registro do 
empregado e pela assinatura do contrato. 
É importante respeitar essa etapa e estar atento a todos documentos 
apresentados e aos dados para não gerar problemas trabalhistas futuros. 
 
No processo de demissão, conforme abordado no Capítulo IV da CLT, é preciso 
distinguir os tipos de demissão perante a lei, cada motivo pode gerar um tipo diferente 
de benefício ao colaborador que está de saída da empresa. 
 
Demissão sem justa causa: acontece quando a empresa decide encerrar o 
contrato com o colaborador. Ele terá direito ao décimo terceiro e férias proporcionais, 
seguro desemprego, saldo de salário e aviso prévio. 
Demissão com justa causa: é quando o colaborador é demitido por ter 
descumprido alguma regra interna ou um acordo estipulado em contrato. O 
colaborador perde todos os direitos, como seguro desemprego, por exemplo. 
 
Pedido de demissão: acontece quando o funcionário decide romper o contrato 
sem que seja por desejo do empregador. O colaborador terá direito a férias e décimo 
terceiro proporcionais, saldo de salário, mas perde o direito ao seguro desemprego. 
 
Demissão consensual: ela foi criada na nova reforma trabalhista e ocorre 
quando ambas as partes optam pelo rompimento do contrato. Nesse caso a empresa 
paga um valor menor ao colaborador sobre a multa do fundo de garantia (20%), 
metade do valor de aviso prévio e o empregado pode movimentar 80% do FGTS. 
 
 
São direitos que o colaborador demitido tem ao sair da empresa e que é essencial 
a empresa se atentar para não gerar processos trabalhistas. 
 
 
 saldo de salário (valor pago pelos dias trabalhados); 
 horas extras; 
 aviso prévio (a empresa pode pedir que o colaborador trabalhe mais 30 
dias e ela paga seu salário integral ou realiza esse pagamento e permite 
que o colaborador não compareça mais a empresa); 
 férias proporcionais; 
 décimo terceiro proporcional; 
 multa sobre o FGTS em casos de demissão consensual e sem justa causa. 
4. FOLHA DE PAGAMENTO 
 
A folha de pagamento é um documento essencial para o controle financeiro, fiscal 
e contábil da empresa, pois é por meio dela que a empresa pode comprovar diversos 
processos obrigatórios, como o recolhimento do INSS, de impostos, o pagamento de 
salários, verbas trabalhistas e benefícios. 
 
Para os profissionais, a folha de pagamento funciona como comprovante de renda 
em processos de financiamento de automóveis, imóveis e para a abertura de crédito, 
além disso, o documento é obrigatório para o pedido de aposentadoria, pois comprova 
o pagamento do INSS. 
 
A empresa é obrigada a elaborar mensalmente a folha de pagamento da 
remuneração paga devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço, devendo 
manter em cada estabelecimento, uma via da respectiva folha e recibos de pagamento(art. 225 do Decreto 3048/1999). 
 
Na folha de pagamento, deverão estar discriminados: 
 
 O nome do segurado: empregado, trabalhador avulso, autônomo e 
equiparado, empresário, e demais pessoas físicas sem vínculo 
empregatício. 
 Cargo, função ou serviços prestados. 
 Parcelas integrantes da remuneração. 
 Parcelas não integrantes da remuneração (diárias, ajuda de custo, etc.). 
 O nome das seguradas em gozo de salário-maternidade. 
 Os descontos legais. 
 A indicação do número de quotas de salário-família atribuídas a cada 
segurado empregado ou trabalhador avulso. 
 
Um holerite deve conter todas as informações organizadas com referências aos 
dados da empresa e do empregado, e também dos vencimentos e descontos que 
foram efetuados. Nestes últimos é que existe a obrigatoriedade por parte do 
empregador em calcular os valores devidos. 
Em um exemplo de cálculo vamos considerar um salário de referência de R$ 5 mil 
e as habituais 220 horas de trabalho no mês, com 4 domingos e 26 dias normais. 
Para o exemplo vamos considerar 15 horas extras a 50%, adicional de 
periculosidade (30%) e um desconto fixo de R$ 300,00 destinado ao plano de saúde 
do funcionário. 
 
Os valores totais em proventos para a folha de pagamento são apresentados logo 
abaixo: 
 
Horas extras: (5 000 ÷ 220) × 1,5 = R$ 511,20 
DSR: (511,20 ÷ 26) × 4 = R$ 78,64 
Adicional de periculosidade: 5 000 × 30% = R$ 1 500,00 
 
Os descontos ao INSS são calculados de forma progressiva, em diferentes faixas, 
até que se atinja a base calculada. Se o salário base estiver acima do teto, a 
contribuição é feita ao valor deste teto. 
 
A base de referência para o cálculo são os proventos tributáveis do funcionário. A 
este valor é encontrado o desconto ao INSS por meio da tabela: 
 
 
 
No nosso exemplo são tributáveis todos os proventos do funcionário: 
 
Base INSS: 5.000 + 511,20 + 78,64 + 1.500 = 7.089,84 
 
 
 
Como este valor passa o teto de contribuição da Previdência, o valor a ser 
descontado é de R$ 828,39. Caso contrário seria preciso calcular faixa a faixa até 
encontrar o valor a descontar, ou utilizar a parcela a deduzir. 
 
O Imposto de Renda é retido na fonte (IRRF), e este valor deve ser calculado na 
folha de pagamento. O primeiro a considerar é a sua base de cálculo, que inclui os 
rendimentos tributáveis, e exclui o valor descontado ao INSS e a dedução por 
dependentes. Em alguns casos, é possível que haja dedução do valor pago em 
pensão alimentícia, por exemplo. 
 
Definida a base de referência, o cálculo do IR também é feito de forma progressiva 
e segue a tabela abaixo, considerando que existe uma dedução por dependentes no 
valor de R$ 189,59: 
 
 
 
Para a base de cálculo do nosso exemplo, vamos considerar que o funcionário 
possui 2 dependentes. Neste caso vem calculada como abaixo: 
 
Base IRRF: 7 089,84 - 828,39 - 2 × 189,59 = 5 882,27 
 
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um dos proventos do 
trabalhador de carteira assinada. Este deve ser calculado sobre o salário bruto, e pago 
adicionalmente pelo empregador. No caso mais comum o cálculo é feito aplicando 8% 
sobre o salário bruto. 
 
 
 
Para o exemplo anterior, o FGTS recolhido em nome do funcionário é de: 
 
FGTS do mês: 7 089,84 × 8% = 567,19 
 
Conforme podemos observar abaixo, o exemplo da composição de dados da folha 
de pagamento, conforme exemplo de cálculo utilizado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO I 
 
O sr. Luca Bartolomeo de Pacioli, foi contratado para a função de Contador, na 
empresa de serviços contábeis, Partidas Dobradas. Sua contratação foi na data 
de 14 de julho de 2020, e foi seu primeiro emprego. Seu horário de trabalho é das 
08hrs as 18hrs, de segunda a sexta feira, com 1:30hrs de intervalo para refeições. 
Seu salário contratual foi de R$ 5.450,00. Porém, na data de 18 de março de 2022, foi 
dispensado sem justa causa, e teve seu aviso prévio indenizado. Durante todo o 
período não gozou nenhum dia de férias. 
Com base nos dados abaixo, você deverá calcular: 
 
1) O valor das verbas rescisórias, inclusive os encargos incidentes (Imposto de 
Renda, INSS, FGTS). Utilize o Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho. 
Dados para cálculo: 
 
 
 
 
 
2) O saldo depositado do FGTS durante todo o período, inclusive com as devidas 
correções dos juros; 
 
Sendo assim, o saldo a receber de FGTS e juros é no montante de: 
 
FGTS (8%) 9.561,87 
Taxa de Juros 393,55 
Total 9.955,41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mês Salário Pago Horas Extras DSR Total Mensal FGTS MENSAL Juros 
jul/20 3.164,52 3.164,52 253,16 45,34 
ago/20 5.450,00 297,27 74,32 5.821,59 465,73 73,72 
set/20 5.450,00 222,95 55,74 5.728,69 458,30 72,55 
out/20 5.450,00 148,64 37,16 5.635,80 450,86 71,37 
nov/20 5.450,00 222,95 55,74 5.728,69 458,30 72,55 
dez/20 5.450,00 133,77 33,44 5.617,21 449,38 71,14 
13 salário 2.725,00 205,12 51,28 2.981,40 238,51 37,76 
jan/21 5.450,00 185,80 46,45 5.682,25 454,58 71,96 
fev/21 5.450,00 234,10 58,53 5.742,63 459,41 72,72 
mar/21 5.450,00 92,90 23,22 5.566,12 445,29 98,32 
abr/21 5.450,00 52,02 13,01 5.515,03 441,20 97,42 
mai/21 5.450,00 271,26 67,82 5.789,08 463,13 102,26 
jun/21 5.450,00 208,09 52,02 5.710,11 456,81 129,41 
jul/21 5.450,00 182,08 45,52 5.677,60 454,21 157,07 
ago/21 5.450,00 126,34 31,59 5.607,93 448,63 192,51 
set/21 5.450,00 74,32 18,58 5.542,90 443,43 190,28 
out/21 5.450,00 297,27 74,32 5.821,59 465,73 296,90 
nov/21 5.450,00 274,98 68,74 5.793,72 463,50 295,48 
dez/21 5.450,00 115,19 28,80 5.593,99 447,52 341,23 
13 salário 5.450,00 176,20 44,05 5.670,25 453,62 345,89 
jan/22 5.450,00 111,48 27,87 5.589,35 447,15 340,95 
fev/22 5.450,00 74,32 18,58 5.542,90 443,43 393,55 
TOTALIZADOR 114.889,52 3.707,05 926,78 119.523,35 9.561,87 3.570,37 
3) O valor da multa rescisória que a empresa deve depositar na conta do FGTS. 
 
A multa do FGTS é calculada sobre o montante final, sendo assim: 
 
FGTS (8%) 9.561,87 
FGTS Salário 253,16 
FGTS 13 Salarío 
Proporcional 154,62 
FGTS Aviso Prévio 495,58 
Taxa de Juros 393,55 
Multa 40% 4.343,51 
Total 15.202,28 
 
 
4) Qual será o valor do seu Seguro Desemprego e a quantidade de parcelas a 
serem recebidas. 
 
Conforme regra, o Sr. Luca irá se enquadrar na ultima faixa, recebendo, R$ 
2.106,08 em 4 parcelas. 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Governo Federal. Senado. Consolidação das Leis do Trabalho,. Brasil 2017. 
Disponível em: 
<https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/535468/clt_e_normas_correlat
as_1ed.pdf> Acessado em: 12 Junho. 2022. 
 
Portal de Contabilidade. Tabelas do Imposto de Renda. Disponível em: < 
https://www.contabeis.com.br/tabelas/imposto-renda/> Acessado em 12 Junho. 2022. 
 
Portal de Contabilidade. Tabelas do INSS. Disponível em: < 
https://www.contabeis.com.br/tabelas/inss/> Acessado em 12 Junho. 2022. 
 
Guia Trabalhista. Guia Folha de Pagamento. Disponível em: < 
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/folha_pagamento.htm#:~:text=Guia%20Trabal
hista&text=A%20empresa%20%C3%A9%20obrigada%20a,do%20Decreto%203048
%2F1999).> Acessado em 10 Junho. 2022. 
 
Guia Trabalhista. Guia Folha de Pagamento. Disponível em: < 
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/prazos_documentacao_homologacao.ht
m.> Acessado em 10 Junho. 2022. 
 
Jusbrasil. Artigo 452 do Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943 Disponível em: 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10713922/artigo-452-do-decreto-lei-n-5452-de-
01-de-maio-de1943.> Acessado em 10 Junho. 2022. 
 
FCDL. Como ficam as regras do contrato de experiência com a nova legislação 
trabalhista. Disponível em: < https://www.fcdl-sc.org.br/fcdl-noticias/como-ficam-as-
regras-do-contrato-de-experiencia-com-a-nova-legislacao-trabalhista/.> Acessado em 
10 Junho. 2022. 
 
BCB. Controle de Inflação. Disponivel em: 
<https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/historicotaxasjuros.> Acessado em 14 Julho. 
2022.Ministério do Trabalho e Emprego. Seguro Desemprego. Disponivel em: 
<https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/servicos/trabalhador/seguro-
desemprego/seguro-desemprego-formal.> Acessado em 14 Julho. 2022.

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