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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
E X P E D I E N T E
Diretora editorial Juliana Pivotto
Coordenação editorial Mari de Barros
Revisão Equipe de Revisão Nova Concursos
Projeto gráfico Equipe Nova Concursos
Diagramação Willian Lopes
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação 
(CIP) Angélica Ilacqua CRB-8/7057
 TJ : Tribunal de Justiça / [Bruna Pinotti Garcia Oliveira]...
[et al]. -- São Paulo : Nova Concursos, 2019. 
 450 p. (Livro de Questões)
ISBN 978-65-80143-20-7
1. Serviço público - Brasil – Concursos 2. Concursos - Proble-
mas, questões, exercícios 3. Brasil. Tribunal de Justiça - Con-
cursos I. Oliveira, Bruna Pinotti Garcia 
CDU 35.08(079.1)
18-0297
Índices para catálogo sistemático:
1. Serviço público - Brasil - Concursos 
© 2019 - Todos os direitos reservados à
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, especialmen-
te gráfico, fotográfico, fonográfico, videográfico, internet. Essas proibições aplicam-se também às 
características de editoração da obra. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 
e parágrafos, do Código Penal), com pena de prisão e multa, conjuntamente com busca e apreensão 
e indenizações diversas (artigos 102, 103, parágrafo único, 104, 105, 106 e 107, incisos I, II e III, da Lei 
nº 9.610, de 19/02/1998, Lei dos Direitos Autorais).
QT004-A-19-TJ
Este livro da Coleção Questões Comentadas é mais uma ferramenta elabora-
da pela Editora Nova, que vai ajudar você a conquistar seus principais objetivos 
no âmbito dos concursos públicos. Está organizado por matérias, e cada maté-
ria dividida em tópicos, exigidos no edital do cargo do concurso em questão. 
Também propusemos o comentário de todas as alternativas das questões de 
múltipla escolha. 
Os autores de nossas obras têm larga experiência na área do concurso públi-
co, sendo muitos deles também responsáveis pelas aulas que você encontra em 
nossos Cursos Online. A teoria ensinada em nossos Cursos junto com o livro de 
questões comentadas, tornam-se uma importante ferramenta de aprendizagem 
e estudo. 
O gabarito oficial das questões está de acordo com a lei vigente à época do 
concurso. Em alguns comentários, o autor, em respeito à atualização ocorrida 
na lei, propôs um comentário atualizado e diferente do gabarito oficial. Isto per-
mite ao leitor entender a mudança por meio da resposta contextualizada sem a 
alteração do gabarito oficial em respeito à organizadora da prova do concurso. 
Caro aluno, antes da prova, revise o comentário das questões deste livro. A 
meta é estudar até passar! 
Muito obrigado.
Editores da Nova Concursos
APRESENTAÇÃO DA OBRA
Língua Portuguesa .............................................................................................................................9
Matemática e Raciocínio Lógico-Matemático ......................................................................47
Informática .........................................................................................................................................99
Conhecimentos Gerais e Atualidades ...................................................................................131
Direito Constitucional..................................................................................................................157
Direito Administrativo .................................................................................................................189
Administração Geral ....................................................................................................................221
Administração Financeira e Orçamentária .......................................................................... 253
Administração Pública.................................................................................................................283
Orçamento Público ......................................................................................................................301
Direitos das Pessoas com Deficiência ...................................................................................329
Direito Civil ......................................................................................................................................339
Direito Processual Civil ...............................................................................................................365
Direito Penal ....................................................................................................................................395
Direito Processual Penal .............................................................................................................425
SUMÁRIO
Sobre a Autora
Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco
Professoa Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco
Graduada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e 
Letras de Adamantina. Especialista pela Universidade 
Estadual Paulista – Unesp
LÍNGUA PORTUGUESA
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ACENTUAÇÃO
1. (TJ-MG – OFICIAL JUDICIÁRIO – COMISSÁRIO DA INFÂNCIA E DA JU-
VENTUDE – CONSULPLAN – 2017) A sequência de vocábulos: “Islâmico, vitó-
ria, até, público” pode ser empregada para demonstrar exemplos de três regras de 
acentuação gráfica diferentes. Indique a seguir o grupo de palavras que apresenta 
palavras cuja acentuação tenha as mesmas justificativas das palavras do grupo an-
teriormente apresentado (considere a mesma ordem da sequência apresentada).
a) atípica, aparência, é, vítimas
b) típico, província, será, Nínive
c) famílias, público, diários, várias
d) violência, próprios, já, violência
2. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FGV – 2018 – ADAPTADA) Duas palavras 
que obedecem à mesma regra de acentuação gráfica são:
a) indébita / também; 
b) história / veículo; 
c) crônicas / atribuídos; 
d) coíba / já; 
e) calúnia / plágio.
3. (TJ-SP – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP – 2013) Assinale a 
alternativa com as palavras acentuadas segundo as regras de acentuação, respecti-
vamente, de intercâmbio e antropológico.
a) Distúrbio e acórdão.
b) Máquina e jiló.
c) Alvará e Vândalo.
d) Consciência e características.
e) Órgão e órfãs.
4. (TJ-SP – ANALISTA EM COMUNICAÇÃO E PROCESSAMENTO DE DADOS 
JUDICIÁRIO – VUNESP – 2012) Seguem a mesma regra de acentuação gráfica 
relativa às palavras paroxítonas:
a) probatório; condenatório; crédito.
b) máquina; denúncia; ilícita.
c) denúncia; funcionário; improcedência.
d) máquina; improcedência; probatório.
e) condenatório; funcionário; frágil.
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5. (TJ-AC – TÉCNICO EM MICROINFORMÁTICA - CESPE – 2012) As palavras 
“conteúdo”, “calúnia” e “injúria” são acentuadas de acordo com a mesma regra de 
acentuação gráfica.
( ) CERTO ( ) ERRADO
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
6. (TJ-MG – OFICIAL JUDICIÁRIO – COMISSÁRIO DA INFÂNCIA E DA JU-
VENTUDE – CONSULPLAN – 2017)
Mulheres e poder contra o culto da ignorância machista
A representação das mulheres no parlamento brasileiro é uma questão funda-
mental em nossa cultura política. A desproporção é espantosa tendo cerca de 90% 
dos cargos ocupados por homens e apenas cerca de 10% por mulheres.
Muitas pessoas se perguntam por que há tão poucas mulheres ocupando cargos 
nos espaços de poder em geral. No mundo da iniciativa privada os números não são 
diferentes. Mulheres trabalham demais, são maioria em algumas profissões, mas 
ocupam pouquíssimos cargos de poder. Como se fosse um direito natural, o poder 
é reservado aos homens em todos os níveis enquanto as mulheres sofrem sob este-
reótipos e idealizações também naturalizados.
O ato de naturalizar corresponde a um procedimento moral e cognitivo que se 
torna hábito. Por meio dele, passamos a acreditar que as coisas são como são e não 
poderiam ser de outro modo. Nem poderiam ser questionadas.
Mesmo assim, há questões básicas relativas ao que chamamos de sociedade pa-
triarcal às quais ninguém pode se furtar. Nessa mesmasociedade em que o poder 
concerne aos homens, não podemos dizer que às mulheres foi reservada a violên-
cia? Alguém terá coragem de dizer que isso é natural sem ferir princípios morais que 
sustentam a sociedade como um todo? Sabemos que a violência contra as mulheres 
é uma constante cultural. Ela é física e simbólica, psíquica e econômica e se apro-
veita da naturalização da suposta fragilidade das mulheres construída por séculos 
de discursos e práticas misóginas. Misoginia é o ódio contra as mulheres apenas 
porque são mulheres. [...]
Na ausência de questionamento, o machismo aparece como culto da ignorância 
útil na manutenção da dominação que depende do confinamento das mulheres na 
esfera da vida doméstica para que se mantenham longe do poder. O machismo se 
mostra como o que há de mais arcaico em termos de ética e política. O machismo é 
uma forma de autoritarismo que volta à cena em nossa época. Enquanto isso, a vio-
lência doméstica simplesmente cresce e as mulheres continuam afastadas do poder. 
Mas por quanto tempo?
Ao longo da história, a consciência da condição das mulheres entre a violência e 
o poder teve um de seus momentos mais importantes na conquista do voto pelas 
sufragistas. Hoje, o direito à candidatura e à eleição, o direito a ser votada, nos mos-
tra um outro mundo possível. [...]
Marcia Tiburi, 5 de abril de 2017 Disponível em: <https://revistacult.uol.com.br/home/
mulheres-e-podercontra-o-culto-da-ignorancia-machista> (adaptado)
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De acordo com as informações e ideias contidas no primeiro e segundo parágrafos, 
a autora
a) por meio da narração do tema, apresenta o assunto, indicando a ideia que 
quer defender; é a chamada tese de adesão.
b) estabelece parâmetros comparativos acerca da ocupação do poder por ho-
mens e mulheres, demonstrando a necessidade de que haja equiparação 
entre eles de direitos e deveres.
c) conclui que é necessário que as mulheres lutem por seus direitos estabe-
lecendo-se em todos os segmentos da sociedade em igualdade com os 
homens, como convém a um país democrático.
d) apresenta o assunto por meio de fatos baseados na realidade observável 
com o objetivo de ganhar a concordância do leitor, além de expressões que 
norteiam o ponto de vista que será desenvolvido no texto.
7. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR – FGV – 2018)
Texto 1 – Além do celular e da carteira, cuidado com as figurinhas da Copa
Gilberto Porcidônio – O Globo, 12/04/2018
A febre do troca-troca de figurinhas pode estar atingindo uma temperatura mui-
to alta. Preocupados que os mais afoitos pelos cromos possam até roubá-los, mui-
tos jornaleiros estão levando seus estoques para casa quando termina o expediente. 
Pode parecer piada, mas há até boatos sobre quadrilhas de roubo de figurinha es-
palhados por mensagens de celular.
Sobre a estrutura do título dado ao texto 1, a afirmativa adequada é:
a) as figurinhas da Copa passaram a ocupar o lugar do celular e da carteira nos 
roubos urbanos;
b) as figurinhas da Copa se somaram ao celular e à carteira como alvo de de-
sejo dos assaltantes;
c) o alerta dado no título se dirige aos jornaleiros que vendem as figurinhas da Copa;
d) os ladrões passaram a roubar as figurinhas da Copa nas bancas de jornais;
e) as figurinhas da Copa se transformaram no alvo principal dos ladrões.
8. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR – 
FGV-2018) “A febre do troca-troca de figurinhas pode estar atingindo uma tempera-
tura muito alta”. Sobre os componentes dessa primeira frase do texto 1, a afirmativa 
adequada é:
a) a forma diminutiva “figurinhas” tem valor afetivo;
b) o vocábulo “febre” mostra que a atenção dada às figurinhas da Copa é vista 
pelo autor do texto como uma doença;
c) a linguagem figurada presente em “febre” tem continuidade no termo “tempe-
ratura muito alta”;
d) o termo “troca-troca” mostra a presença de elementos negativos no ato de 
colecionar as figurinhas da Copa;
e) a expressão “temperatura muito alta” indica o final de um processo doentio, ou 
seja, essa moda de colecionar figurinhas está próxima do fim.
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9. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR – FGV 
– 2018)
Texto 2 - A Copa do Mundo da Rússia só começa no dia 22 de junho, mas a febre 
dos álbuns com os jogadores das seleções já se espalhou e chegou até ao plenário 
de uma assembleia legislativa brasileira. O flagrante de dois assessores trocando fi-
gurinhas durante uma sessão foi divulgado pelas redes sociais e a cena se espalhou.
No post, que teve mais de 16 mil compartilhamentos e 26 mil curtidas no Twitter, 
o internauta chega a especular que seriam deputados, mas a direção da casa escla-
receu tratarem-se de assessores. “Votação importante hoje (19/02) e os deputados 
ao invés de estarem trabalhando e fazendo jus ao salário superior a 25 mil reais, 
estão trocando e colando figurinha da Copa do Mundo em meio à votação. Se eu 
falasse, ninguém acreditaria”, diz o post.
Outro post com mais de 40 mil compartilhamentos traz um vídeo mostrando que 
a troca ocorreu enquanto uma deputada discursava sobre uma proposta.
A direção da casa legislativa confirmou que as imagens foram feitas durante a 
sessão da quarta feira e esclareceu que elas mostram dois “assessores de deputa-
dos” trocando figurinhas durante a sessão. “O comportamento não é justificável. Os 
gabinetes dos deputados aos quais os assessores pertencem, já foram informados, 
e cabe aos parlamentares decidir como proceder”. (adaptado)
Considerando as informações do texto 2, na divulgação das redes sociais há um 
conjunto de informações falsas; a informação verdadeira abaixo é:
a) deputados trocam figurinhas numa assembleia legislativa;
b) salário de deputados é de mais de 25 mil reais;
c) troca de figurinhas ocorre durante votação;
d) assessores de deputados serão exonerados;
e) os assessores trocavam figurinhas para os deputados.
10. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR – 
FGV – 2018) “A direção da casa legislativa confirmou que as imagens foram feitas 
durante a sessão de quarta feira e esclareceu que elas mostram dois ‘assessores de de-
putados’ trocando figurinhas durante a sessão. ‘O comportamento não é justificável. 
Os gabinetes dos deputados aos quais os assessores pertencem, já foram informados, 
e cabe aos parlamentares decidir como proceder’.” O segmento sublinhado do texto 
2 reproduz palavras:
a) do jornalista autor do texto;
b) do autor do post;
c) dos deputados a que pertencem os assessores;
d) de alguém não identificado;
e) da assembleia legislativa.
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11. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR – 
FGV – 2018)
O humor da tira é conseguido através de uma quebra de expectativa, que é:
a) o fato de um adulto colecionar figurinhas;
b) as figurinhas serem de temas sociais e não esportivos;
c) a falta de muitas figurinhas no álbum;
d) a reclamação ser apresentada pelo pai e não pelo filho;
e) uma criança ajudar a um adulto e não o contrário.
12. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FGV – 2018) 
TEXTO - Ressentimento e Covardia
Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet, que se 
ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente os usos 
mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação. A maioria dos 
abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já especificados em lei, como 
a da imprensa, que pune injúrias, difamações e calúnias, bem como a violação dos 
direitos autorais, os plágios e outros recursos de apropriação indébita.
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No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou 
mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades. Como digo repe-
tidas vezes, me valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-história.
Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidosna internet, no que diz res-
peito aos cronistas, articulistas e escritores em geral, os mais comuns são os textos 
atribuídos ou deformados que circulam por aí e que não podem ser desmentidos ou 
esclarecidos caso por caso. Um jornal ou revista é processado se publicar sem au-
torização do autor um texto qualquer, ainda que em citação longa e sem aspas. Em 
caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em caso de falsear a verdade pro-
positadamente, é obrigado pela justiça a desmentir e dar espaço ao contraditório.
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da 
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do que de 
liberdade, da verdadeira liberdade. 
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
A crítica central do texto de Carlos Heitor Cony se dirige: 
a) ao excesso de plágios existentes na internet; 
b) à falta de uma legislação específica para a internet; 
c) às ofensas anônimas que são dominantes na internet; 
d) à perda de direitos autorais para quem escreve; 
e) ao anonimato da rede.
13. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FGV – 2018) Observe a charge abaixo.
No caso da charge, a crítica feita à internet é: 
a) a criação de uma dependência tecnológica excessiva; 
b) a falta de exercícios físicos nas crianças;
c) o risco de contatos perigosos;
d) o abandono dos estudos regulares; 
e) a falta de contato entre membros da família.
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14. (TJ-SC – ANALISTA ADMINISTRATIVO – FGV – 2018)
Texto 1
Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo
Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo 
prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britâ-
nico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um 
ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)
Na estruturação da notícia do texto 1, o jornal deu principal destaque ao seguinte 
papel de Stephen Hawking:
a) possuir uma mente privilegiada;
b) ter revolucionado o estudo da cosmologia;
c) ser um símbolo de superação;
d) ter tido papel decisivo na divulgação científica;
e) ter virado um ídolo pop.
15. (TJ-SC – ANALISTA ADMINISTRATIVO – FGV – 2018) Observe a charge a 
seguir:
A charge acima é uma homenagem a Stephen Hawking, destacando o fato de o 
cientista:
a) ter alcançado o céu após sua morte;
b) mostrar determinação no combate à doença;
c) ser comparado a cientistas famosos;
d) ser reconhecido como uma mente brilhante;
e) localizar seus interesses nos estudos de Física.
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16. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV – 2018)
Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)
Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.
Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando 
alguma coisa.
Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. 
Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.
Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe 
me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a 
chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.
Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias verme-
lhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um 
menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.”
“Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas 
meias vermelhas e as joga fora?” O menino das meias vermelhas olhou para os pró-
prios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:
“É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo 
usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em 
que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela.”
Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)
Apesar de narrativo, o texto 1 tem seu primeiro parágrafo no formato descritivo. 
Nessa descrição, o autor procura:
a) dar marcas físicas e psicológicas do personagem;
b) mostrar aspectos psicológicos do menino;
c) situar a narrativa num momento temporal passado;
d) caracterizar o espaço físico onde vão ocorrer os fatos;
e) indicar traços da personalidade do menino que irão alterar-se.
17. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV – 2018) 
Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)
Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.
Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando 
alguma coisa.
Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. 
Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.
Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe 
me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a 
chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.
Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias verme-
lhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um 
menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.”
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“Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas 
meias vermelhas e as joga fora?” O menino das meias vermelhas olhou para os pró-
prios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:
“É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo 
usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em 
que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela.”
Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)
Sobre a estrutura narrativa do texto 1, é correto afirmar que:
a) o narrador é personagem da narrativa;
b) a narrativa é realizada em primeira pessoa;
c) o tempo da história narrada é identificado;
d) o espaço da história narrada é claramente definido;
e) o protagonista da narrativa dá título ao texto.
18. (TJ-PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – FUNÇÃO ADMINISTRATIVA – IBFC – 2017)
Texto II
A observação dos elementos não-verbais do texto é responsável pelo entendimento 
do humor sugerido. Nesse sentido, a evolução do homem e do computador, através 
de tais elementos, deve ser entendida como:
a) complementar.
b) semelhante.
c) conflitante.
d) antitética.
e) idealizada.
19. (TJ-RS – JUIZ DE DIREITO – SUBSTITUTO – VUNESP – 2018)
Nas escolas da Catalunha, a separação da Espanha tem apoio maciço. É uma 
situação que contrasta com outros lugares de Barcelona, uma cidade que vive hoje 
em duas dimensões. De um lado, há a Barcelona dos turistas, que se cotovelam nos 
pontos turísticos da cidade, fazem fila para entrar nos museus e buscam mesa nos 
restaurantes. Para a maioria deles, a capital da Catalunha segue seu ritmo normal. 
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Nos bairros afastados do centro turístico, onde se concentram os moradores de 
Barcelona, todas as conversas tratam da tensa situação política – e há muita divisão 
em relação à independência. Segundo a última pesquisa feita pelo jornal El Mundo, 
33% dos catalães são a favor da criação de um estado independente, enquanto 58% 
são contra. A divisão pode ser verificada pelas bandeiras penduradas nas sacadas e 
janelas. Chama a atenção ver as esteladas, como são conhecidas as bandeiras inde-
pendentistas, disputando o espaço com as bandeiras da Espanha.
Nesse quadro de cisão, o separatismo tem nas escolas suas grandes aliadas para 
propagar as ideias nacionalistas.
Isso ocorre desde a redemocratização espanhola, no fim dos anos 1970. Antes 
disso, durante a ditadura comandada pelo general Francisco Franco, que governou 
a Espanha entre 1938 e 1973, os colégios públicos eram proibidos de ensinar em 
catalão. Somente os privados ofereciam aulas nessa língua. Em sua maioria, essas 
escolas tinham perfil inovador e vanguardista, se comparadas às tradicionais esco-
las católicas da época.Com a queda do general Franco, as escolas catalãs privadas 
foram incorporadas à rede pública e tornaram-se o modelo principal do sistema 
educacional, que hoje abriga 1,5 milhão de alunos e 71 mil professores. Como a 
educação pública na Espanha está a cargo dos governos regionais, os diretores dos 
centros escolares são escolhidos a dedo pelo governo catalão – que toma o cuidado 
de selecionar somente diretores separatistas. “A manipulação dos jovens é central 
para o independentismo catalão. É assim com qualquer movimento supremacista 
na Europa”, diz a historiadora espanhola Maria Elvira Roca. “É mais fácil convencer 
estudantes a apaixonarem-se por uma causa do que trabalhadores que estão encer-
rados num escritório”.
(Época, 13.11.2017. Adaptado)
Ao tratar do movimento separatista catalão, o texto
a) resgata dados da história da dominação franquista na Espanha, com a fina-
lidade de propiciar conclusões favoráveis ao retorno do sistema educacional 
aos moldes tradicionais.
b) mostra-se tendencioso, apontando fatos e dados que levam o leitor a con-
cluir que o objetivo da maioria dos catalães se justifica, em nome da liber-
dade ideológica.
c) privilegia a objetividade na apresentação das diferenças de opinião da co-
munidade catalã e aponta ações oficiais para afirmar a ideia de independên-
cia da Catalunha.
d) apresenta argumentos contraditórios, ao partir de premissas que contra-
põem dados sem vínculo lógico, tais como o modo como os catalães e 
turistas se envolvem na causa.
e) relata com subjetividade os princípios dos grupos ideologicamente dividi-
dos sobre a causa, enfatizando o argumento da importância dos jovens nas 
tomadas de decisão.
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ORTOGRAFIA
20. (TJ-MG – OFICIAL JUDICIÁRIO – COMISSÁRIO DA INFÂNCIA E DA JU-
VENTUDE – CONSULPLAN – 2017) Estabeleça a associação correta entre a 1.ª 
coluna e a 2.ª considerando o emprego do por que / porque.
(1) “Muitas pessoas se perguntam por que há tão poucas mulheres [...].” 
(2) “Misoginia é o ódio contra as mulheres apenas porque são mulheres.” 
( ) Faltei _____________ você estava doente.
( ) Todos sabem _____________ não poderei estar presente.
( ) Não se sabe ____________realizou tal procedimento.
( ) Este ponto de vista é _________não há manifestação de outro pensamento.
A sequência está correta em:
a) 1, 1, 1, 2
b) 1, 2, 1, 2
c) 2, 1, 1, 2
d) 2, 2, 2, 1
21. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FGV – 2018)
A frase do menino na charge – “naum eh verdade” – mostra uma característica da 
linguagem escrita de internautas que é: 
a) a sintetização exagerada; 
b) o desrespeito total pela norma culta; 
c) a criação de um vocabulário novo; 
d) a tentativa de copiar a fala; 
e) a grafia sem acentos ou sinais gráficos.
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22. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV – 2018) “Um dia, o cerca-
ram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas”. Nesse segmento do 
texto 1 há um erro gramatical, que é:
a) empregar-se “o cercaram” em lugar de “lhe cercaram”;
b) haver vírgula após a expressão “Um dia”;
c) usar-se “lhe perguntaram” em lugar de “o perguntaram”;
d) grafar-se “porque” em vez de “por que”;
e) escrever-se “só usava” em lugar de “usava só”.
23. (TJ-SP – ADVOGADO – VUNESP – 2013) 
A Polícia Militar prendeu, nesta semana, um homem de 37 anos, acusado de 
____________ de drogas e ____________ à avó de 74 anos de idade. Ele foi preso em 
__________ com uma pequena quantidade de drogas no bairro Irapuá II, em Floriano, 
após várias denúncias de vizinhos. De acordo com o Comandante do 3.º BPM, o 
acusado era conhecido na região pela atuação no crime.
(www.cidadeverde.com/floriano. Acesso em 23.06.2013. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem 
ser preenchidas, respectivamente, com:
a) tráfico … mal-tratos … flagrante
b) tráfego … maltratos … fragrante
c) tráfego … maus-trato … flagrante
d) tráfico … maus-tratos … flagrante
e) tráfico … mau-trato … fragrante
COESÃO E COERÊNCIA
24. (TJ-MG – OFICIAL JUDICIÁRIO – COMISSÁRIO DA INFÂNCIA E DA JU-
VENTUDE – CONSULPLAN – 2017) 
Mulheres e poder contra o culto da ignorância machista
A representação das mulheres no parlamento brasileiro é uma questão funda-
mental em nossa cultura política. A desproporção é espantosa tendo cerca de 90% 
dos cargos ocupados por homens e apenas cerca de 10% por mulheres.
Muitas pessoas se perguntam por que há tão poucas mulheres ocupando cargos 
nos espaços de poder em geral. No mundo da iniciativa privada os números não são 
diferentes. Mulheres trabalham demais, são maioria em algumas profissões, mas 
ocupam pouquíssimos cargos de poder. Como se fosse um direito natural, o poder 
é reservado aos homens em todos os níveis enquanto as mulheres sofrem sob este-
reótipos e idealizações também naturalizados.
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O ato de naturalizar corresponde a um procedimento moral e cognitivo que se 
torna hábito. Por meio dele, passamos a acreditar que as coisas são como são e não 
poderiam ser de outro modo. Nem poderiam ser questionadas.
Mesmo assim, há questões básicas relativas ao que chamamos de sociedade pa-
triarcal às quais ninguém pode se furtar. Nessa mesma sociedade em que o poder 
concerne aos homens, não podemos dizer que às mulheres foi reservada a violên-
cia? Alguém terá coragem de dizer que isso é natural sem ferir princípios morais que 
sustentam a sociedade como um todo? Sabemos que a violência contra as mulheres 
é uma constante cultural. Ela é física e simbólica, psíquica e econômica e se apro-
veita da naturalização da suposta fragilidade das mulheres construída por séculos 
de discursos e práticas misóginas. Misoginia é o ódio contra as mulheres apenas 
porque são mulheres. [...]
Na ausência de questionamento, o machismo aparece como culto da ignorância 
útil na manutenção da dominação que depende do confinamento das mulheres na 
esfera da vida doméstica para que se mantenham longe do poder. O machismo se 
mostra como o que há de mais arcaico em termos de ética e política. O machismo é 
uma forma de autoritarismo que volta à cena em nossa época. Enquanto isso, a vio-
lência doméstica simplesmente cresce e as mulheres continuam afastadas do poder. 
Mas por quanto tempo?
Ao longo da história, a consciência da condição das mulheres entre a violência e 
o poder teve um de seus momentos mais importantes na conquista do voto pelas 
sufragistas. Hoje, o direito à candidatura e à eleição, o direito a ser votada, nos mos-
tra um outro mundo possível. [...]
Marcia Tiburi, 5 de abril de 2017 Disponível em: <https://revistacult.uol.com.br/home/
mulheres-e-podercontra-o-culto-da-ignorancia-machista> (adaptado)
A sequência semântica argumentativa é iniciada no 4.º parágrafo por “Mesmo as-
sim” cuja significação no contexto permite afirmar que
a) mantém-se a direção do significado expresso pela informação anterior.
b) tal expressão pode ser substituída por “então”, conector de igual valor.
c) diante da menção de um determinado ponto de vista, há uma contrariedade.
d) por se tratar de um novo parágrafo, não há qualquer tipo de relação com o 
anterior.
25. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR – 
FGV – 2018) “A Copa do Mundo da Rússia só começa no dia 22 de junho, mas a febre 
dos álbuns com os jogadores das seleções já se espalhou e chegou até ao plenário de 
uma assembleia legislativa brasileira”. Nesse segmento inicial do texto 2 há a utiliza-
ção de uma conjunção adversativa (MAS), que opõe as seguintes ideias:
a) apesar de a Copa ser na Rússia, ela já começou em outros países da Europa;
b) apesar de ser um assunto popular, as figurinhas estão em várias assembleias 
legislativas;
c) apesar de ser uma competição mundial, o tema passou a ser uma febre no 
país sede da Copa;
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d) apesar de não ser um assunto “sério”, a Copa do Mundo é tema discutido 
em várias assembleias legislativas;e) apesar de a Copa só começar futuramente, ela já começou em uma assem-
bleia legislativa brasileira.
26. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FGV – 2018)
O humor da tira é trazido pela frase do menino, que marca a influência da internet, mas 
a charge tem uma incoerência, que é: 
a) o menino mostra uma idade que ainda não permite o controle da internet; 
b) os pais mostram uma completa distância do universo dos internautas; 
c) a absoluta falta de autoridade dos pais diante de um menino tão jovem; 
d) na fala do menino não haveria sinais da presença da internet; 
e) as palavras do menino contrariarem a observação dos pais.
27. (TJ-PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – FUNÇÃO ADMINISTRATIVA – IBFC – 2017)
Texto I
Há algum tempo, venho estudando as piadas, com ênfase em sua constituição lin-
guística. Por isso, embora a afirmação a seguir possa parecer surpreendente, creio que 
posso garantir que se trata de uma verdade quase banal: as piadas fornecem simulta-
neamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por 
um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que 
é e como funciona uma língua, por outro. Se se quiser descobrir os problemas com os 
quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas fornecerá excelente pista: se-
xualidade, etnia/raça e outras diferenças, instituições (igreja, escola, casamento, política), 
morte, tudo isso está sempre presente nas piadas que circulam anonimamente e que 
são ouvidas e contadas por todo mundo em todo o mundo. [...]
Mas as piadas também podem servir de suporte empírico para uma teoria mais apro-
fundada e sofisticada de como funciona uma língua, especialmente porque se trata de 
um corpus que, além de expor traços do que nela é sistemático (gramatical) e, parado-
xalmente, “desarrumado”, contribui para deixar muito claro que uma língua funciona 
sempre em relação a um contexto culturalmente relevante e que cada texto requer uma 
relação com outros textos. [...]
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A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada 
diretamente a um fato ou situação que ela representa como um espelho. Praticamente 
cada segmento da língua deriva para outro sentido, presta-se a outra interpretação, por 
razões variadas. Pelo menos, é o que as piadas mostram. E elas não são poucas. Ou, no 
mínimo, nós as ouvimos muitas vezes.
(POSSENTI, Sírio. O humor e a língua. Ciência Hoje. Rio de Janeiro, SBPC, v.30, n.176, out. 2001)
A análise do emprego dos tempos verbais em “Há algum tempo, venho estu-
dando as piadas” (1º§) revela que, semanticamente, as duas formas em destaque 
indicam, nessa ordem, as noções de:
a) passado e continuidade.
b) presente e projeto futuro.
c) simultaneidade e presente.
d) ordem e suposição.
e) futuro e constatação.
28. (TJ-SP – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP – 2018 - ADAP-
TADA) De acordo com a norma-padrão, o trecho “… gramática é um negócio impor-
tante e gramática se ensina na escola…” está corretamente reescrito em:
a) Se ensina gramática na escola devido à sua importância.
b) Gramática é um negócio importante cujo ensina-se na escola.
c) Se ensina gramática na escola, devido a sua importância.
d) Como a gramática é um negócio importante, a escola lhe ensina.
e) Gramática é um negócio importante que se ensina na escola.
29. (TJ-SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP – 2013 - ADAPTA-
DA) Para responder a esta questão, considere as palavras destacadas
Desde o surgimento da ideia de hipertexto...
... informações ligadas especialmente à pesquisa acadêmica,
... uma “máquina poética”, algo que funcionasse por analogia e associação...
Quando o cientista Vannevar Bush [...] concebeu a ideia de hipertexto...
... 20 anos depois de seu artigo fundador...
As palavras destacadas que expressam ideia de tempo são:
a) algo, especialmente e Quando.
b) Desde, especialmente e algo.
c) especialmente, Quando e depois.
d) Desde, Quando e depois.
e) Desde, algo e depois.
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VOZ VERBAL
30. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR – 
FGV– 2018) “O flagrante de dois assessores trocando figurinhas durante uma sessão 
foi divulgado pelas redes sociais e a cena se espalhou”. O segmento “foi divulgado 
pelas redes sociais” do texto 2 é exemplo de voz passiva; se a mesma frase fosse 
colocada na voz ativa, a forma verbal adequada seria:
a) divulgaram;
b) divulgaram-se;
c) divulgou-se;
d) divulgam-se;
e) divulga-se.
CONJUGAÇÃO VERBAL
31. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR – 
FGV– 2018) “Se eu falasse, ninguém acreditaria”. O emprego de tempos verbais 
nesse segmento do texto 2 está correto, segundo a norma culta; a frase abaixo em 
que se mantém a correção gramatical é:
a) Se eu falasse, ninguém acreditava;
b) Se eu falo, ninguém acreditaria;
c) Caso eu falasse, ninguém acreditava;
d) Caso eu fale, ninguém acredita;
e) Se eu falava, ninguém acreditaria.
32. (TJ-RS – JUIZ DE DIREITO – SUBSTITUTO – VUNESP – 2018) Leia as frases.
Observe-se que, na ditadura do general Franco, o governo não _____________ para 
que as escolas particulares deixassem de oferecer o catalão em seus currículos.
Ainda que ___________ bandeiras independencistas espalhadas por Barcelona, é fato 
que muitos catalães _________ -se à ideia de separação.
Se a Catalunha ____________ a se tornar independente, como ficará sua relação com 
a Espanha?
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas dos enunciados devem ser 
preenchidas, correta e respectivamente, com:
a) interveio … haja … opõem … vier
b) interviu … hajam … oporam … vim
c) intervinha … haja … opuseram … vir
d) interviu … haja … opõem … vier
e) interveio … hajam … opuseram … vir
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33. (TJ-SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP – 2013) Assinale 
a alternativa em que todos os verbos estão empregados de acordo com a norma-
-padrão.
a) Enviaram o texto, para que o revíssemos antes da impressão definitiva.
b) Não haverá prova do crime se o réu se manter em silêncio.
c) Vão pagar horas-extras aos que se disporem a trabalhar no feriado.
d) Ficarão surpresos quando o verem com a toga...
e) Se você quer a promoção, é necessário que a requera a seu superior.
SIGNIFICADO DAS PALAVRAS
34. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FGV – 2018)
TEXTO - Ressentimento e Covardia
Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet, que se 
ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente os usos 
mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação. A maioria dos 
abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já especificados em lei, como 
a da imprensa, que pune injúrias, difamações e calúnias, bem como a violação dos 
direitos autorais, os plágios e outros recursos de apropriação indébita.
No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou 
mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades. Como digo repe-
tidas vezes, me valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-história.
Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que diz res-
peito aos cronistas, articulistas e escritores em geral, os mais comuns são os textos 
atribuídos ou deformados que circulam por aí e que não podem ser desmentidos ou 
esclarecidos caso por caso. Um jornal ou revista é processado se publicar sem au-
torização do autor um texto qualquer, ainda que em citação longa e sem aspas. Em 
caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em caso de falsear a verdade pro-
positadamente, é obrigado pela justiça a desmentir e dar espaço ao contraditório.
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da 
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do que de 
liberdade, da verdadeira liberdade. 
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
A internet tem produzido uma série de neologismos semânticos,ou seja, vocábulos 
antigos a que foram acoplados sentidos novos; NÃO está nesse caso: 
a) sítio;
b) navegar; 
c) deletar; 
d) arquivo; 
e) provedor.
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35. (TJ-PE – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FUNÇÃO JUDICIÁRIA – IBFC – 2017)
O humor do texto orienta-se pela relação entre os elementos verbais e não-verbais. 
Quanto aos primeiros, destaca-se a ambiguidade, ou seja, a possibilidade de mais 
de uma interpretação do seguinte termo:
a) “claro”.
b) “chefe”.
c) “fiz”.
d) “retirada”.
e) “sustentável”.
PERÍODO COMPOSTO: COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO
36. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FGV – 2018) “Tenho comentado aqui na Folha 
em diversas crônicas, os usos da internet, que se ressente ainda da falta de uma legislação 
específica que coíba não somente os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo 
de comunicação”. Sobre as ocorrências do vocábulo que, nesse segmento do texto, é 
correto afirmar que: 
a) são pronomes relativos com o mesmo antecedente; 
b) exemplificam classes gramaticais diferentes; 
c) mostram diferentes funções sintáticas; 
d) são da mesma classe gramatical e da mesma função sintática; 
e) iniciam o mesmo tipo de oração subordinada.
37. (TJ-SC – ANALISTA ADMINISTRATIVO – FGV – 2018 - ADAPTADA) “Afinal, se 
queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcio-
nal”. A forma adequada de uma oração desenvolvida correspondente à oração reduzida 
sublinhada é:
a) o desenvolvimento de uma sabedoria excepcional;
b) que desenvolvemos uma sabedoria excepcional;
c) que desenvolvêssemos uma sabedoria excepcional;
d) desenvolvermos uma sabedoria excepcional;
e) que desenvolvamos uma sabedoria excepcional.
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38. (TJ-SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP – 2013) Assinale a 
alternativa em que a oração destacada expressa finalidade, em relação à outra que 
compõe o período.
a) Se deixou de bajular os príncipes e princesas do século 19, passou a servir reis 
e rainhas do 20...
b) Pensa o garçom, antes de conduzi-lo à última mesa do restaurante...
c) Você é que foi ao restaurante para homenageá-lo.
d) ... nenhum emblema preencherá o vazio que carregas no peito ...
e) O garçom boceja, tira um fiapo do ombro...
TIPOLOGIA TEXTUAL
39. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FGV – 2018) 
TEXTO - Ressentimento e Covardia
Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet, que se 
ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente os usos 
mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação. A maioria dos 
abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já especificados em lei, como 
a da imprensa, que pune injúrias, difamações e calúnias, bem como a violação dos 
direitos autorais, os plágios e outros recursos de apropriação indébita.
No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou 
mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades. Como digo repe-
tidas vezes, me valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-história.
Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que diz res-
peito aos cronistas, articulistas e escritores em geral, os mais comuns são os textos 
atribuídos ou deformados que circulam por aí e que não podem ser desmentidos ou 
esclarecidos caso por caso. Um jornal ou revista é processado se publicar sem au-
torização do autor um texto qualquer, ainda que em citação longa e sem aspas. Em 
caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em caso de falsear a verdade pro-
positadamente, é obrigado pela justiça a desmentir e dar espaço ao contraditório.
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da 
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do que de 
liberdade, da verdadeira liberdade. 
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
O próprio autor classifica o seu texto no gênero textual denominado “crônica”; a 
característica desse gênero presente no texto é: 
a) uma narrativa de fatos curiosos; 
b) uma descrição de cenas interessantes; 
c) um comentário de fatos do momento; 
d) uma discussão sobre temas polêmicos; 
e) uma apreciação crítica de um fato passado.
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40. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV – 2018)
Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento)
Artigo VIII
Fica decretado que a maior dor
sempre foi e será sempre
não poder dar-se amor a quem se ama
e saber que é a água
que dá à planta o milagre da flor.
Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem
O texto 2 é parte de um poema moderno de Thiago de Mello. A expressão “Fica 
decretado” insere poeticamente o texto 2 entre os textos:
a) instrucionais;
b) preditivos;
c) publicitários;
d) argumentativos;
e) normativos.
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL
41. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FGV – 2018) “Um jornal ou revista é proces-
sado se publicar sem autorização do autor um texto qualquer”. Se reescrita no plural, 
a melhor forma dessa frase será: 
a) Jornais e revistas são processados se publicar sem autorização do autor um 
texto qualquer; 
b) Jornais e revistas são processados se publicarem sem autorização dos auto-
res uns textos quaisquer; 
c) Jornais e revistas são processados se publicar sem autorizações dos autores 
um texto qualquer; 
d) Jornais e revistas são processados se publicarem sem autorizações dos au-
tores uns textos quaisquer;
e) Jornais e revistas são processados se publicarem sem autorização do autor 
um texto qualquer.
42. (TJ-SP – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP – 2018) Assinale a 
alternativa em que, ao contrário da construção “aquela rapaz”, segue-se a lei funda-
mental da concordância, de acordo com a norma-padrão.
a) Quando o despacho chegou, a primeira coisa que o advogado fez foi con-
ferir os documentos anexos.
b) Era um dia ensolarado, e não se sabe como foi atropelado aquela mulher 
em uma avenida tranquila.
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c) Parece-me que este ano está chovendo muito, mas ainda assim há menas 
chuvas do que em anos anteriores.
d) As crianças brincavam no jardim, colhendo flores colorida e presenteando-
-se num gesto emocionante.
e) Quando entraram na casa abandonada, uma cobra estava escondido ali. 
Assustaram-se, pois era um bicho perigoso.
43. (TJ-SP – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP – 2018) Assinale a 
alternativa correta quanto à concordância verbal, de acordo com a norma-padrão.
a) A página do livro cheia de linhas apertadas e negros parágrafos deixam o 
adolescente com falta de ar.
b) O adolescente está no quarto, sentado diante da janela. Passou as horas, e 
ele não tem coragem de contá-las.
c) Ao encontrar um diálogo, o adolescente espera que hajam longas conversas 
entre as personagens.
d) O livro tem exatamente 486 páginas. É quase 500 páginas de leitura, e pra-
ticamente não existe diálogos.
e) O bloco de doze páginas provoca os xingamentos do adolescente, e logo 
são proferidas as desculpas.
44. (TJ-SP – ADVOGADO – VUNESP – 2013) 
Falha no Facebook ______________ dados de 6 milhões de usuários. Números de 
telefone e e-mails de parte dos usuários do site ______________ para download a partir 
da ferramenta “Baixe uma cópia dos seus dados”, presente na seção “Geral” da cate-
goria “Privacidade”, sem o consentimento dos cadastrados da rede social.
(http://veja.abril.com.br, 21.06.2013. Adaptado)
Em norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, 
respectivamente, com
a) expõe … estava disponível
b) expõe … estavam disponíveis
c) expõem … estavam disponível
d) expõem … estava disponível
e) expõem … estava disponíveis
TERMOS DA ORAÇÃO
45. (TJ-PE – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FUNÇÃO JUDICIÁRIA – IBFC – 2017 - 
ADAPTADA) “A resposta que lhe daria seria: ‘Essa estória não aconteceu nunca para 
que aconteça sempre...” O pronome destacado cumpre papel coesivo, mas também 
sintático na oração. Assim,sintaticamente, ele deve ser classificado como:
a) adjunto adnominal. b) objeto direto.
c) complemento nominal. d) objeto indireto.
e) predicativo.
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PONTUAÇÃO
46. (TJ-RS – JUIZ DE DIREITO – SUBSTITUTO – VUNESP – 2018) No trecho do 
primeiro parágrafo do texto – Nas escolas da Catalunha, a separação da Espanha tem 
apoio maciço. É uma situação que contrasta com outros lugares de Barcelona, uma 
cidade que vive hoje em duas dimensões. De um lado, há a Barcelona dos turistas, 
que se cotovelam nos pontos turísticos da cidade, … –, empregam-se as vírgulas 
para separar as expressões destacadas porque elas
a) acrescem às informações precedentes comentários que lhes ampliam o sentido.
b) sintetizam as ideias centrais das informações precedentes.
c) apresentam informações que se opõem às informações precedentes.
d) retificam as informações precedentes, dando-lhes o correto matiz semântico.
e) estabelecem certas restrições de sentido às informações precedentes.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
47. (TJ-SP – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP – 2018) Assinale a 
alternativa que atende à norma-padrão de colocação pronominal.
a) A prosódia, já disse-o alguém, não é mais que função do estilo.
b) Se consubstancia o transitivo de criação com o intransitivo de identificação 
na frase: – Ó universo, eu sou-te.
c) Tendo referido-me a Deus simultaneamente como o Criador e a Alma do 
mundo, recorri à frase: – Ó universo, eu sou-te.
d) Sirvamo-nos da linguagem para quaisquer efeitos, sejam eles lógicos ou 
artísticos.
e) Para expressar minha ideia, juntariam-se o transitivo de criação com o in-
transitivo de identificação na frase.
CRASE
48. (TJ-SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP – 2013) Assinale a 
alternativa que completa as lacunas do trecho a seguir, empregando o sinal indica-
tivo de crase de acordo com a norma-padrão.
Não nos sujeitamos ____ corrupção; tampouco cederemos espaço ____ nenhuma ação 
que se proponha ____ prejudicar nossas instituições.
a) à … à … à
b) a … à … à
c) à … a … a
d) à … à … a
e) a … a … à
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49. (TJ-MG – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR – MAKIYAMA – 2013) Assinale 
a alternativa em que o uso da crase esteja CORRETO. 
a) Quando você for à Portugal, avise-me, pois desejo que você me traga um 
azeite de lá. 
b) Ninguém, nunca mais, referiu-se àquele erro que cometi há cinco anos. 
c) Ontem, eu esqueci-me de contar à vocês a grande novidade. 
d) Todos alegam que não têm tempo para se dedicar à alguma causa impor-
tante. 
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
50. (TJ-SP – ADVOGADO - VUNESP – 2013 - ADAPTADA) Na passagem – ... e 
ausência de candidatos para preenchê-las. –, substituindo-se o verbo preencher por 
concorrer e atendendo-se à norma-padrão, obtém-se:
a) … e ausência de candidatos para concorrer a elas.
b) … e ausência de candidatos para concorrer à elas.
c) … e ausência de candidatos para concorrer-lhes.
d) … e ausência de candidatos para concorrê-las.
e) … e ausência de candidatos para lhes concorrer.
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GABARITO COMENTADO
1. 
Ao grupo: islâmico = proparoxítona / vitória = paroxítona terminada em ditongo 
/ até = oxítona / público = proparoxítona
Em “a”: atípica = proparoxítona / aparência = paroxítona terminada em ditongo / 
é = monossílabo tônico / vítimas = proparoxítona
Em “b”: típico = proparoxítona / província = paroxítona terminada em ditongo / 
será = oxítona / Nínive = proparoxítona
Em “c”: famílias = paroxítona terminada em ditongo / público = proparoxítona / 
diários = paroxítona terminada em ditongo / várias = paroxítona terminada em 
ditongo
Em “d”: violência = paroxítona terminada em ditongo / próprios = paroxítona ter-
minada em ditongo / já = monossílabo tônico / violência = paroxítona terminada 
em ditongo
GABARITO OFICIAL: B
2. 
Em “a”: indébita = proparoxítona / também = oxítona 
Em “b”: história = paroxítona terminada em ditongo / veículo = proparoxítona (e 
regra do hiato também!) 
Em “c”: crônicas = proparoxítona / atribuídos = regra do hiato 
Em “d”: coíba = regra do hiato / já = monossílabo tônico 
Em “e”: calúnia = paroxítona terminada em ditongo / plágio = paroxítona termi-
nada em ditongo
GABARITO OFICIAL: E
3. 
Para que saibamos qual alternativa devemos assinalar, primeiro temos que classi-
ficar as palavras do enunciado quanto à posição de sua sílaba tônica:
Intercâmbio = paroxítona terminada em ditongo / Antropológico = proparoxítona 
(todas são acentuadas)
Agora, vamos à análise dos itens apresentados:
Em “a”: Distúrbio = paroxítona terminada em ditongo / acórdão = paroxítona 
terminada em “ão”
Em “b”: Máquina = proparoxítona / jiló = oxítona terminada em “o”
Em “c”: Alvará = oxítona terminada em “a” / Vândalo = proparoxítona
Em “d”: Consciência = paroxítona terminada em ditongo / características = propar-
oxítona 
Em “e”: Órgão e órfãs = ambas: paroxítona terminada em “ão” e “ã”, respectivamente.
GABARITO OFICIAL: D
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4. 
Vamos a elas:
Em “a”: probatório = paroxítona terminada em ditongo / condenatório = paroxítona 
terminada em ditongo / crédito = proparoxítona.
Em “b”: máquina = proparoxítona / denúncia = paroxítona terminada em ditongo / 
ilícita = proparoxítona.
Em “c”: Denúncia = paroxítona terminada em ditongo / funcionário = paroxítona ter-
minada em ditongo / improcedência = paroxítona terminada em ditongo
Em “d”: máquina = proparoxítona / improcedência = paroxítona terminada em diton-
go / probatório = paroxítona terminada em ditongo 
Em “e”: condenatório = paroxítona terminada em ditongo / funcionário = paroxítona 
terminada em ditongo / Frágil = paroxítona terminada em “l”
GABARITO OFICIAL: C
5. 
“Conteúdo” = regra do hiato / calúnia = paroxítona terminada em ditongo / injúria = 
paroxítona terminada em ditongo.
GABARITO OFICIAL: ERRADO
6. 
Em “a”: por meio da narração do tema, apresenta o assunto, indicando a ideia que 
quer defender; é a chamada tese de adesão. = incorreto
Em “b”: estabelece parâmetros comparativos acerca da ocupação do poder por 
homens e mulheres, demonstrando a necessidade de que haja equiparação entre eles 
de direitos e deveres. = incorreto
Em “c”: conclui que é necessário que as mulheres lutem por seus direitos estabelecen-
do-se em todos os segmentos da sociedade em igualdade com os homens, como 
convém a um país democrático. = incorreto
Em “d”: apresenta o assunto por meio de fatos baseados na realidade observável 
com o objetivo de ganhar a concordância do leitor, além de expressões que norteiam 
o ponto de vista que será desenvolvido no texto.
Voltemos aos parágrafos indicados: 
A representação das mulheres no parlamento brasileiro é uma questão fundamental 
em nossa cultura política. A desproporção é espantosa tendo cerca de 90% dos cargos 
ocupados por homens e apenas cerca de 10% por mulheres. / Muitas pessoas se per-
guntam por que há tão poucas mulheres ocupando cargos nos espaços de poder em 
geral. = a autora apresenta fatos relativos ao tema que desenvolverá.
GABARITO OFICIAL: D
7. 
Em “a”: as figurinhas da Copa passaram a ocupar o lugar do celular e da carteira nos 
roubos urbanos; = incorreto
Em “b”: as figurinhas da Copa se somaram ao celular e à carteira como alvo de desejo 
dos assaltantes;
Em “c”: o alerta dado no título se dirige aos jornaleiros que vendem as figurinhas da 
Copa; = incorreto
Em “d”: os ladrões passaram a roubar as figurinhas da Copa nas bancas de jornais; = 
incorreto
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Em “e”: as figurinhas da Copa se transformaram no alvo principal dos ladrões. = 
incorreto
O título do texto já nos dá a resposta: além do celular e da carteira, ou seja, as 
figurinhas da Copa também passaram a ser alvo dos assaltantes. 
GABARITO OFICIAL: B
8. 
Em “a”: a forma diminutiva “figurinhas” tem valor afetivo = incorreta
Em “b”: o vocábulo “febre” mostra que a atenção dada às figurinhas da Copa é 
vista pelo autor do texto como uma doença = incorreta
Em“c”: a linguagem figurada presente em “febre” tem continuidade no termo 
“temperatura muito alta” = correta
Em “d”: o termo “troca-troca” mostra a presença de elementos negativos no ato 
de colecionar as figurinhas da Copa = incorreta
Em “e”: a expressão “temperatura muito alta” indica o final de um processo doen-
tio, ou seja, essa moda de colecionar figurinhas está próxima do fim = incorreta
GABARITO OFICIAL: C
9. 
Em “a”: deputados trocam figurinhas numa assembleia legislativa = falsa – eram 
assessores 
Em “b”: salário de deputados é de mais de 25 mil reais = verdadeira – segundo 
o texto
Em “c”: troca de figurinhas ocorre durante votação = falsa – durante discussão 
sobre uma proposta
Em “d”: assessores de deputados serão exonerados = falsa – ainda não foi decidi-
da a sanção
Em “e”: os assessores trocavam figurinhas para os deputados = falsa – trocavam 
entre eles mesmos
GABARITO OFICIAL: B
10. 
O enunciado já nos responde: A direção da casa legislativa confirmou que as 
imagens foram feitas durante a sessão de quarta feira e esclareceu = assembleia 
legislativa.
GABARITO OFICIAL: E
11.
Em “a”: o fato de um adulto colecionar figurinhas; = incorreto
Em “b”: as figurinhas serem de temas sociais e não esportivos;
Em “c”: a falta de muitas figurinhas no álbum; = incorreto
Em “d”: a reclamação ser apresentada pelo pai e não pelo filho; = incorreto
Em “e”: uma criança ajudar a um adulto e não o contrário. = incorreto
O humor está no fato de o álbum ser sobre um tema incomum: assuntos sociais.
GABARITO OFICIAL: B
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12. 
Em “a”: ao excesso de plágios existentes na internet; = incorreto
Em “b”: à falta de uma legislação específica para a internet; 
Em “c”: às ofensas anônimas que são dominantes na internet; = incorreto
Em “d”: à perda de direitos autorais para quem escreve; = incorreto
Em “e”: ao anonimato da rede. = incorreto
Ao texto: Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da inter-
net, que se ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não 
somente os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação.
GABARITO OFICIAL: B
13. 
Em “a”: a criação de uma dependência tecnológica excessiva; 
Em “b”: a falta de exercícios físicos nas crianças; = incorreto
Em “c”: o risco de contatos perigosos; = incorreto
Em “d”: o abandono dos estudos regulares; = incorreto
Em “e”: a falta de contato entre membros da família. = incorreto
Através da fala do garoto chegamos à resposta: dependência tecnológica - ex-
pressa em sua fala.
GABARITO OFICIAL: A
14. 
Resposta presente no título da notícia: “a mente que superou tudo” = símbolo 
de superação.
GABARITO OFICIAL: C
15. 
Em “a”: ter alcançado o céu após sua morte; = incorreto
Em “b”: mostrar determinação no combate à doença; = incorreto
Em “c”: ser comparado a cientistas famosos; = incorreto
Em “d”: ser reconhecido como uma mente brilhante;
Em “e”: localizar seus interesses nos estudos de Física. = incorreto
Usemos a fala de Einstein: “a mente brilhante que estávamos esperando”.
GABARITO OFICIAL: D
16. 
Em “a”: dar marcas físicas e psicológicas do personagem; = incorreto
Em “b”: mostrar aspectos psicológicos do menino;
Em “c”: situar a narrativa num momento temporal passado; = incorreto
Em “d”: caracterizar o espaço físico onde vão ocorrer os fatos; = incorreto
Em “e”: indicar traços da personalidade do menino que irão alterar-se. = incorreto
Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito = descrição psicológica
GABARITO OFICIAL: B
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17. 
Em “a”: o narrador é personagem da narrativa; = incorreto
Em “b”: a narrativa é realizada em primeira pessoa; = incorreto
Em “c”: o tempo da história narrada é identificado; = incorreto
Em “d”: o espaço da história narrada é claramente definido; = incorreto
Em “e”: o protagonista da narrativa dá título ao texto.
O menino das meias vermelhas é o protagonista da história e dá nome ao texto.
GABARITO OFICIAL: E
18. 
As imagens mostram um contraste entre o desenvolvimento do computador e 
do homem; enquanto aquele vai se tornando mais “fino, elegante”, este fica sed-
entário, engorda. A palavra “antitética” significa “oposta, oposição”.
GABARITO OFICIAL: D
19. 
Em “a”: resgata dados da história da dominação franquista na Espanha, com a 
finalidade de propiciar conclusões favoráveis ao retorno do sistema educacional 
aos moldes tradicionais. = incorreto
Em “b”: mostra-se tendencioso, apontando fatos e dados que levam o leitor a con-
cluir que o objetivo da maioria dos catalães se justifica, em nome da liberdade 
ideológica. = incorreto
Em “c”: privilegia a objetividade na apresentação das diferenças de opinião da comuni-
dade catalã e aponta ações oficiais para afirmar a ideia de independência da Catalunha.
Em “d”: apresenta argumentos contraditórios, ao partir de premissas que con-
trapõem dados sem vínculo lógico, tais como o modo como os catalães e turistas 
se envolvem na causa. = incorreto
Em “e”: relata com subjetividade os princípios dos grupos ideologicamente di-
vididos sobre a causa, enfatizando o argumento da importância dos jovens nas 
tomadas de decisão. = incorreto
Ao texto: todas as conversas tratam da tensa situação política – e há muita divisão 
em relação à independência. (...) 33% dos catalães são a favor da criação de um esta-
do independente, enquanto 58% são contra (...) Como a educação pública na Espanha 
está a cargo dos governos regionais, os diretores dos centros escolares são escolhidos a 
dedo pelo governo catalão – que toma o cuidado de selecionar somente diretores sep-
aratistas. “A manipulação dos jovens é central para o independentismo catalão” = a 
autora apresenta dados objetivos sobre o movimento separatista.
GABARITO OFICIAL: C
20. 
Faltei porque você estava doente. = conjunção causal
Todos sabem por que não poderei estar presente. = dá para substituir por “a 
causa pela qual”
Não se sabe por que realizou tal procedimento. = substituir por “a causa”
Este ponto de vista é porque não há manifestação de outro pensamento. = con-
junção causal
Teremos: 2, 1, 1, 2
GABARITO OFICIAL: C
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21. 
Em “a”: a sintetização exagerada; = incorreto
Em “b”: o desrespeito total pela norma culta; = incorreto
Em “c”: a criação de um vocabulário novo; = incorreto
Em “d”: a tentativa de copiar a fala; = incorreto
Em “e”: a grafia sem acentos ou sinais gráficos.
A grafia correta é: “não é verdade” = a linguagem dos internautas evita acentu-
ação ou sinais gráficos.
GABARITO OFICIAL: E
22. 
“Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas”
Em “a”: empregar-se “o cercaram” em lugar de “lhe cercaram”; = está correto, pois 
o “o” funciona como objeto direto (sem preposição)
Em “b”: haver vírgula após a expressão “Um dia”; = está correto, pois separa o 
advérbio no início do período
Em “c”: usar-se “lhe perguntaram” em lugar de “o perguntaram”; = está correto (o 
“lhe” é objeto indireto – perguntaram o que a quem)
Em “d”: grafar-se “porque” em vez de “por que”;
Em “e”: escrever-se “só usava” em lugar de “usava só”. = correto, pois se inverter-
mos haverá mudança de sentido (ele usava só meias, nenhuma outra peça de 
roupa).
A incorreção está no uso de “porque” no lugar de “por que”, já que se trata de 
uma pergunta indireta.
GABARITO OFICIAL: D
23. 
Questão de ortografia. Vamos às exclusões: 
Polícia trabalha com criminosos pegos em “flagrante”, no “flagra”; “fragrante” rel-
aciona-se a aroma, fragrância. Assim, já descartamos os itens “b” e “e”. 
“Tráfego” tem relação com trânsito, transitar, trafegar. “Tráfico” é o que consider-
amos ilegal, praticado por traficante. Descartamos o item “c” também. 
Restoun-nos “Maus-tratos”/mal-tratos. O tratamento dado à avó foi ruim, mau 
(adjetivo). Sendo assim, o correto é “maus-tratos”. 
GABARITO OFICIAL: D
24. 
Voltemos ao contexto: O ato de naturalizar corresponde a um procedimento mor-
al e cognitivo que se torna hábito. Por meio dele, passamos a acreditarque as 
coisas são como são e não poderiam ser de outro modo. Nem poderiam ser 
questionadas. / Mesmo assim, há questões básicas relativas ao que chamamos 
de sociedade patriarcal às quais ninguém pode se furtar. = o termo em destaque 
introduz uma ideia que se opõe ao que foi apresentado anteriormente; poderia 
ser substituído por “ainda assim”, por exemplo.
GABARITO OFICIAL: C
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25. 
Em “a”: apesar de a Copa ser na Rússia, ela já começou em outros países da Europa; 
= incorreto
Em “b”: apesar de ser um assunto popular, as figurinhas estão em várias assem-
bleias legislativas; = incorreto
Em “c”: apesar de ser uma competição mundial, o tema passou a ser uma febre no 
país sede da Copa; = incorreto
Em “d”: apesar de não ser um assunto “sério”, a Copa do Mundo é tema discutido 
em várias assembleias legislativas; = incorreto
Em “e”: apesar de a Copa só começar futuramente, ela já começou em uma as-
sembleia legislativa brasileira.
A data para o início da Copa está longe, mas em uma assembleia brasileira ela já 
começou – através da troca de figurinhas = apesar de a Copa só começar futura-
mente, ela já começou em uma assembleia legislativa brasileira.
GABARITO OFICIAL: E
26. 
Em “a”: o menino mostra uma idade que ainda não permite o controle da internet; 
= incorreto
Em “b”: os pais mostram uma completa distância do universo dos internautas; = 
incorreto
Em “c”: a absoluta falta de autoridade dos pais diante de um menino tão jovem; 
= incorreto
Em “d”: na fala do menino não haveria sinais da presença da internet; 
Em “e”: as palavras do menino contrariarem a observação dos pais. = incorreto
A única alternativa correta é a que faz menção à presença de sinais gráficos na 
fala. 
GABARITO OFICIAL: D
27. 
“Há” - quando empregado em sentido de “tempo” - refere-se sempre ao passado 
(= faz algum tempo); “venho estudando” nos dá a ideia de uma ação contínua, que 
ainda não acabou.
GABARITO OFICIAL: A
28. 
Eliminemos os itens “a” e “c”, pois não se inicia período com pronome (no caso, 
apassivador). Das que sobraram, a única correta e coerente é gramática é um 
negócio importante que se ensina na escola.
GABARITO OFICIAL: E
29. 
As palavras que nos dão a noção/ideia de tempo são: desde, quando e depois.
GABARITO OFICIAL: D
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30. 
Na voz ativa teremos um verbo, já que na passiva temos 2 (auxiliar + particípio) 
= as redes sociais divulgaram o flagrante de dois assessores trocando figurinhas 
durante uma sessão.
GABARITO OFICIAL: A
31. 
Em “a”: Se eu falasse, ninguém acreditava = acreditaria
Em “b”: Se eu falo, ninguém acreditaria = acredita
Em “c”: Caso eu falasse, ninguém acreditava = acreditaria
Em “d”: Caso eu fale, ninguém acredita = correta
Em “e”: Se eu falava, ninguém acreditaria = acreditava
GABARITO OFICIAL: D
32. 
A conjugação correta do verbo “intervir” é igual a do “vir” = interveio. / Ainda que 
existam (o verbo “haver” será empregado com este sentido, então deve ficar no 
singular) = haja / Muitos catalães opõem-se à ideia... / Se a Catalunha vier a se 
tornar...
GABARITO OFICIAL: A
33. 
Realizei a correção entre parênteses:
Em “a”: Enviaram o texto, para que o revíssemos antes da impressão definitiva. 
Em “b”: Não haverá prova do crime se o réu se manter (mantiver) em silêncio.
Em “c”: Vão pagar horas-extras aos que se disporem (dispuserem) a trabalhar no 
feriado.
Em “d”: Ficarão surpresos quando o verem (virem)com a toga...
Em “e”: Se você quer a promoção, é necessário que a requera (requeira) a seu 
superior.
GABARITO OFICIAL: A
34. 
Em “a”: sítio; = termo não específico da informática
Em “b”: navegar; = termo não específico da informática
Em “c”: deletar; = termo próprio da informática
Em “d”: arquivo; = termo não específico da informática
Em “e”: provedor. = termo não específico da informática
Os termos “sítio”, “navegar”, “arquivo” e “provedor” já existiam e eram utilizados 
em outros contextos, que não os da internet; já “deletar” é típico da linguagem da 
informática (apesar de fazer parte, também, da linguagem cotidiana, referindo-se 
a “delete, apague isso”).
GABARITO OFICIAL: C
35. 
O funcionário fez uma retirada “sustentável” = com o sentido de que garantirá a 
sustentação da árvore, ela não cairá.
GABARITO OFICIAL: E
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36. 
“Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet, que (= 
a qual) se ressente ainda da falta de uma legislação específica que (= a qual) coíba 
não somente os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comuni-
cação” = ambos podem ser substituídos por “a qual”, portanto são pronomes 
relativos (pertencem à mesma classe gramatical); o 1.º inicia uma oração subordi-
nada adjetiva explicativa; o 2.º, adjetiva restritiva.
GABARITO OFICIAL: D
37. 
Na oração desenvolvida há a presença da conjunção. Teremos: “é necessário que 
desenvolvamos” – e verbo no Subjuntivo (hipótese).
GABARITO OFICIAL: E
38. 
Vamos às análises:
Em “a”: Se deixou de bajular = a conjunção inicial é condicional.
Em “b”: antes de conduzi-lo = conjunção temporal (dá-nos noção de tempo)
Em “c”: para homenageá-lo = nessa oração temos a noção do porquê (qual a 
finalidade) da ação de ter ido ao restaurante, segundo o texto 
Em “d”: que carregas no peito – o “que” funciona como pronome relativo (podem-
os substituí-lo por “o qual” carregas no peito)
Em “e”: tira um fiapo do ombro – temos aqui uma oração assindética
GABARITO OFICIAL: C
39. 
Em “a”: uma narrativa de fatos curiosos; = incorreto
Em “b”: uma descrição de cenas interessantes; = incorreto
Em “c”: um comentário de fatos do momento; 
Em “d”: uma discussão sobre temas polêmicos; = incorreto
Em “e”: uma apreciação crítica de um fato passado. = incorreto
A crônica tem como tema fatos do cotidiano, tratados de uma maneira mais 
cômica, simples. O texto aborda um tema atual – os (ab)usos da internet.
GABARITO OFICIAL: C
40. 
O termo “fica decretado” é próprio de normas e leis = termos normativos.
GABARITO OFICIAL: E
41. 
Passemos o período para o plural: Jornais e revistas são processados se publicarem 
sem autorização do autor um texto qualquer.
GABARITO OFICIAL: E
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42. 
Acertos entre parênteses:
Em “a”: Quando o despacho chegou, a primeira coisa que o advogado fez foi 
conferir os documentos anexos = correta
Em “b”: Era um dia ensolarado, e não se sabe como foi atropelado (atropelada) 
aquela mulher em uma avenida tranquila.
Em “c”: Parece-me que este ano está chovendo muito, mas ainda assim há menas 
(menos) chuvas do que em anos anteriores.
Em “d”: As crianças brincavam no jardim, colhendo flores colorida (coloridas) e 
presenteando-se num gesto emocionante.
Em “e”: Quando entraram na casa abandonada, uma cobra estava escondido (es-
condida) ali. Assustaram-se, pois era um bicho perigoso.
GABARITO OFICIAL: A
43. 
Acertos:
Em “a”: A página do livro cheia de linhas apertadas e negros parágrafos deixam 
(deixa) o adolescente com falta de ar.
Em “b”: O adolescente está no quarto, sentado diante da janela. Passou (Passar-
am) as horas, e ele não tem coragem de contá-las.
Em “c”: Ao encontrar um diálogo, o adolescente espera que hajam (haja) longas 
conversas entre as personagens.
Em “d”: O livro tem exatamente 486 páginas. É (São) quase 500 páginas de leitura, 
e praticamente não existe (existem) diálogos.
Em “e”: O bloco de doze páginas provoca os xingamentos do adolescente, e logo 
são proferidas as desculpas. = correta
GABARITO OFICIAL: E
44. 
Sublinhei os sujeitos das orações para facilitar a percepção da concordância verbal:
Falha no Facebook expõe dados de 6 milhões de usuários. 
Números de telefone e e-mails de parte dos usuários do site estavam disponíveis
GABARITO OFICIAL: B
45. 
O verbo “dar” é bitransitivo (transitivo direto e indireto): Quem dá, dá algo (direto) 
a alguém (indireto). No caso: resposta (objeto direto) / lhe (objeto indireto = a 
ele[a])
GABARITO OFICIAL: D
46. 
É uma situação que contrastacom outros lugares de Barcelona, uma cidade que 
vive hoje em duas dimensões. De um lado, há a Barcelona dos turistas, que se 
cotovelam nos pontos turísticos da cidade
Os períodos destacados acrescentam informações aos termos citados anteriormente.
GABARITO OFICIAL: A
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47. 
Correções à frente:
Em “a”: A prosódia, já disse-o (já o disse) alguém, não é mais que função do estilo.
Em “b”: Se consubstancia (Consubstancia-se) o transitivo de criação com o intran-
sitivo de identificação na frase: – Ó universo, eu sou-te (eu te sou)
Em “c”: Tendo referido-me (Tendo me referido) a Deus simultaneamente como o 
Criador e a Alma do mundo, recorri à frase: – Ó universo, eu sou-te (eu te sou)
Em “d”: Sirvamo-nos da linguagem para quaisquer efeitos, sejam eles lógicos ou 
artísticos = correta
Em “e”: Para expressar minha ideia, juntariam-se (juntar-se-iam) o transitivo de 
criação com o intransitivo de identificação na frase.
GABARITO OFICIAL: D
48. 
Analisemos:
quem se sujeita, sujeita-se A algo ou A alguém, portanto: pede preposição;
quem cede, cede algo A alguém, então teremos objeto direto e indireto;
quem se propõe, propõe-se A alguma coisa.
Vejamos:
Não nos sujeitamos À corrupção; tampouco cederemos espaço A nenhuma ação 
que se proponha A prejudicar nossas instituições.
Sujeitar A + A corrupção / ceder espaço (objeto direto) A nenhuma ação (objeto 
indireto) - não há acento indicativo de crase, pois “nenhuma” é pronome indefini-
do, não havendo o artigo “a” antes dele) / que se proponha A prejudicar (objeto 
indireto, no caso, oração subordinada com função de objeto indireto. Não há 
acento indicativo de crase porque temos um verbo no infinitivo – “prejudicar”).
GABARITO OFICIAL: C
49. 
Em “a”: Regrinha do “vou a – volto da – crase há / vou a – volto de – crase pra 
quê?”: Vou a Portugal (volto de Portugal, então: crase pra quê?)
Em “c”: Eu me esqueci de contar a vocês (antes de pronome de tratamento não 
se usa crase)
Em “d”: a alguma (pronome indefinido)
GABARITO OFICIAL: B
50. 
Vamos por exclusão: “à elas” está errada, já que não temos acento indicativo de 
crase antes de pronome pessoal; quando temos um verbo no infinitivo, podemos 
usar a construção: verbo + preposição + pronome pessoal. Por exemplo: Dar a 
eles (ao invés de “dar-lhes”). 
GABARITO OFICIAL: A
Sobre a Autora
Sara Martins de Oliveira
Especialista em Gestão Financeira e Contábil pela 
Faculdade de Administração e Ciências Contábeis 
(FACULDADES FACCAT) de Tupã, São Paulo.
Bacharel em Ciências Contábeis pela Faculdade de 
Administração e Ciências Contábeis (FACULDADES 
FACCAT) de Tupã, São Paulo.
Tendo atuado como professora universitária da 
Faculdade da Alta Paulista (FADAP/FAP) de Tupã 
São Paulo, no Curso de Administração, e como 
Tutora Presencial da Universidade Anhanguera, do 
curso EAD de Ciências Contábeis.
Professora de conteúdo preparatório para 
concursos e banco de questões para graduação 
e pós-graduação em todo o país, entre eles 
Grupo Nova, SGS Academy, Maxi Educa, Solução 
Concursos e Opção Concursos.
Contadora.
MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO-
-MATEMÁTICO
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NÚMEROS RACIONAIS, PARES E PRIMOS
1. (TJ-SC – OFICIAL DE JUSTIÇA E AVALIADOR – FGV – 2018) Considere a senten-
ça sobre os números racionais x e y: “ x ≥ 3 e x + y ≤ 7”.
Um cenário no qual a sentença dada é verdadeira é:
a) x = 3 e y = 2;
b) x = 3 e y = 7;
c) x = 2 e y = 5;
d) x = 4 e y = 4; 
e) x = 5 e y = 3.
2. (TJ-RS – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FAURGS – 2017) Quantas frações diferentes 
podem ser formadas tendo como numerador e denominador os números primos 
menores que 15 e distintos entre si? 
a) 20. 
b) 30. 
c) 36.
d) 42
e) 49.
3. (TJ-RS – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FAURGS – 2017) Tomando os algarismos 1, 2, 
3, 4, 5, 6 e 7, quantos números pares de 4 algarismos distintos podem ser formados? 
a) 120. 
b) 210. 
c) 360. 
d) 630. 
e) 840.
CONJUNTOS
4. (TJ-PE – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FUNÇÃO ADMINISTRATIVA – IBFC – 2017) 
Analisados 2300 processos em andamento verificou-se que 980 eram sobre pensão 
alimentícia, 860 eram sobre direitos trabalhistas e que 530 processos sobre nenhum 
dos dois. Nessas condições, e sabendo que pode haver, num mesmo processo, os 
dois assuntos, o total de processos que eram sobre somente um dos dois assuntos 
é igual a:
a) 1770
b) 1840
c) 1470
d) 460
e) 1700
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5. (TJ-PE – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FUNÇÃO ADMINISTRATIVA – IBFC – 2017) 
Considere os conjuntos A = {0,2,3,5,6} ; B = {2,3,5,6,9} e C = {0,2,4,6}. Sabe-se que a 
soma de todos os elementos do conjunto [A ∩ (C – B)] representa o total de proces-
sos que necessitam de um parecer técnico. Nessas condições, o total de processos 
sem parecer técnico é: 
a) 0
b) 8
c) 7
d) 11
e) 2
6. (TJ-PE – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FUNÇÃO ADMINISTRATIVA – IBFC – 2017) 
Seja A = {3, {2}, {2,3}}. Considere as afirmativas:
I. {2} pertence a A.
II. {2,3} está contido em A.
III. o conjunto vazio está contido em A.
IV. {3} pertence a A.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e III 
b) I e IV 
c) II e III
d) II e IV
e) I e II
EQUAÇÃO DE 1º E 2º GRAU
7. (TJ-SP – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP – 2018) Uma conces-
sionária que vai recapear uma faixa de rolamento de uma pista em certa rodovia, em 
um trecho de x quilômetros, possui uma determinada quantidade y de balizadores 
refletivos disponíveis para a sinalização desse trecho e, com base nessa quantidade, 
constatou que, se colocar um número n de balizadores a cada quilômetro, precisará 
adquirir mais 40 unidades. Porém, se colocar (n – 4) balizadores a cada quilômetro, 
sobrarão 20 unidades. Se a razão x/y é de 3 para 52, nessa ordem, então a quan-
tidade de balizadores disponíveis para sinalizar o trecho a ser recapeado é igual a 
a) 350.
b) 280.
c) 330.
d) 230.
e) 260.
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8. (TJ-RS – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FAURGS – 2017) Uma locadora de automóveis 
oferece dois planos de aluguel de carros a seus clientes:
Plano A: diária a R$ 120,00, com quilometragem livre.
Plano B: diária a R$ 90,00, mais R$ 0,40 por quilô metro rodado.
Alugando um automóvel, nesta locadora, quantos quilômetros precisam ser roda-
dos para que o valor do aluguel pelo Plano A seja igual ao valor do aluguel pelo 
Plano B? 
a) 30.
b) 36. 
c) 48.
d) 75.
e) 84.
9. (TJ-PR – ANALISTA JUDICIÁRIO – PSICOLOGIA – PCU-PR – 2017) Considere a 
seguinte situação:
Tati e Elisandro são dois amigos que trabalham em um departamento de ouvidoria. 
Elisandro passou três dias contando o número de reclamações que entravam por 
dia. Tati perguntou quantas reclamações entraram nos três últimos dias e Elisandro 
respondeu que “o produto do número de reclamações de cada um dos três dias é 
igual a 72 e a sua soma é igual ao número de anos que a empresa completou on-
tem”. Tati pensou um pouco e disse: “Tenho uma dúvida e preciso de mais uma dica”. 
Então ele respondeu que “no dia de maior número de reclamações, ele comprou 
uma garrafa de vinho no valor de R$ 359,00”.
Com as informações anteriores, é possível concluir que o 
a) maior número de reclamações por dia foi 8. 
b) menor número de reclamações por dia foi 1.
c) total de reclamações dos três dias foi 23. 
d) total de reclamações dos três dias foi 18. 
e) maior número de reclamações por dia foi 72. 
10. (TJ-MT – ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – UFMT – 2016) Em 
uma carteira, há R$ 1.570,00 em notas de 20 reais e 50 reais. Sabendo-se que exis-
tem 9 notas de 50 reais a mais do que as de 20 reais, qual é o número total de notas 
existentes na carteira? 
a) 43 
b) 42 
c) 41 
d) 44 
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11. (TJ-MT – TÉCNICO JUDICIÁRIO – UFMT – 2016) A figura a seguir representa o 
esboço do gráfico da função , em que a, b e c são

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