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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO VALE DO PARNAÍBA
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS III
LUSIVÂNIA DE BRITO MATOS
3° PERÍODO
ATIVIDADE ACADÊMICA
TIC´s – EXAMES INDUTORES DE ISQUEMIA
PARNAÍBA-PI
2024
Exames indutores de isquemia: qual o motivo da utilização destes procedimentos na prática clínica? 
A isquemia miocárdica o corre quando o fluxo de sangue arterial é insuficiente para suprir as demandas metabólicas do miocárdio, principalmente as quantidades de oxigênio. Logo, trata-se de um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio e nutrientes, que na maioria das vezes decorre da obstrução das artérias coronarianas. Desse modo, pode ser responsável por inúmeros quadros cínicos, dentre eles, angina pectoris, infarto agudo do miocárdio, morte súbita e doença isquêmica crônica do coração (com ou sem insuficiência cardíaca). Os exames indutores de isquemia têm como objetivo principal identificar/diagnosticar a patologia e ajudar no manejo terapêutico do paciente. Além disso os exames podem se subdividir em invasivos ou não invasivos. 
Tipos de exames indutores de isquemia:
• Invasivos: Cintilografia miocárdica com estresse - Neste exame, uma pequena quantidade de uma substância radioativa é injetada na corrente sanguínea do paciente enquanto ele está em repouso. Em seguida, o paciente é submetido a um estresse farmacológico (como com adenosina ou dobutamina) ou um estresse físico (como um teste ergométrico). Após o estresse, imagens do coração são obtidas utilizando uma câmera especial que detecta a radiação. Áreas do coração que recebem menos sangue devido a obstruções nas artérias coronárias podem aparecer como áreas de perfusão reduzida ou defeitos de perfusão na cintilografia, indicando isquemia miocárdica.
• Não invasivos: Teste de esforço com monitorização cardíaca (teste ergométrico)- Neste teste, o paciente é submetido a um esforço físico gradualmente crescente, enquanto sua frequência cardíaca, pressão arterial e eletrocardiograma (ECG) são monitorados. Durante o teste, o médico pode observar alterações no ECG que podem indicar isquemia miocárdica, como depressão do segmento ST. Este teste é frequentemente usado como uma ferramenta inicial para avaliar a presença de DAC em pacientes com sintomas sugestivos, como dor no peito.
Diante de casos de isquemia miocárdica silenciosa, pode-se realizar o teste de estresse para fins de diagnóstico, seja por ECG, esteira ergométrica (ETT), isolado ou então acompanhado de ecocardiografia ou imagem de perfusão miocárdica (MPI). Ainda, vale salientar que atualmente os exames de imagem cardiovascular não invasivos são mais utilizados, visto que demonstram uma melhor definição da origem e condução das artérias coronarianas. Exames de sangue são realizados para identificar a presença de alterações que causam risco ao coração, como colesterol, glicemia, triglicerídeos e função renal, por exemplo. Quando a suspeita de infarto, exame de sangue para avaliar os níveis das enzimas cardíacas também podem ajudar a confirmação.
REFERÊNCIAS
FALCÃO, Andréa Marinho; SUARES, Vagner L.; CHALELA, William A. Bloqueio Divisional Anterossuperior Esquerdo Associado a Bloqueio Atrioventricular Induzido ao Teste Ergométrico. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 120, p. e20230200, 2023.
Abreu-Rodrigues M, Seidl, EMF. A importância do apoio social em pacientes coronarianos [Internet]. Paidéia, Ribeirão Preto. 2008;18(40): 279-88. [acesso
04 de março 2024] disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X2008000200006&Ing=en&nrm=iso>
Diretriz de Insuficiência Cardíaca. Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca
Crônica e Aguda. Arq Bras Cardiol. 2018;111(3):436-539
MENEGHELO, Romeu S. et al. III Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre teste ergométrico. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 95, p. 1-26, 2010.
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