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HISTOLOGIA SIST RESPIRATORIO SUPERIOR

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Aparelho 
Respiratório: 
Fossas Nasais, 
Nasofaringe 
e Laringe
SUMÁRIO
1. Introdução e Funções do Sistema Respiratório ............................................................ 3
2. Porção condutora e respiratória do Sistema Respiratório .......................................6
3. Epitélio Respiratório ...................................................................................................8
4. Fossas Nasais ...........................................................................................................10
5. Nasofaringe ...............................................................................................................13
6. Laringe .......................................................................................................................14
7. Seios Paranasais ......................................................................................................15
Referências ....................................................................................................................18
Aparelho Respiratório: Fossas Nasais, Nasofaringe e Laringe   3
1. INTRODUÇÃO E FUNÇÕES DO SISTEMA 
RESPIRATÓRIO
O aparelho respiratório é um sistema complexo e vital, responsável por facilitar a 
troca de gases entre o organismo e o ambiente. Este sistema não apenas fornece 
oxigênio, essencial para a vida celular, mas também remove o dióxido de carbono, um 
subproduto metabólico. A seguir, exploraremos em detalhes as estruturas e funções 
deste sistema fascinante.
Estrutura Geral do Aparelho Respiratório
O sistema respiratório é dividido em duas partes principais: a via aérea superior e a 
via aérea inferior.
1. Via Aérea Superior: Inclui as fossas nasais, a nasofaringe e a laringe. Estas 
estruturas são primariamente responsáveis pela condução do ar, aquecimento, 
umidificação e filtragem de partículas.
• Fossas Nasais: São a principal via de entrada do ar. Revestidas por uma mucosa 
rica em vasos sanguíneos e células ciliadas, elas aquecem e umidificam o ar, além 
de filtrar partículas através do muco.
• Nasofaringe: Localizada atrás das fossas nasais, é um canal que conecta o nariz 
à garganta, desempenhando um papel crucial na condução do ar e na imunidade 
local.
• Laringe: Funciona como uma válvula que regula a entrada de ar nos pulmões e 
também é o órgão da fonação.
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Imagem 1. Representação das vias aéreas superiores
Fonte: logika600/Shutterstock.com
2. Via Aérea Inferior: Composta pela traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos. 
Esta parte é essencial para a troca gasosa efetiva.
• Traqueia e Brônquios: São tubos que conduzem o ar para os pulmões, onde se 
ramificam em bronquíolos menores.
• Bronquíolos e Alvéolos: Os bronquíolos terminam em alvéolos, pequenas estruturas 
saculares onde ocorre a troca de oxigênio e dióxido de carbono com o sangue.
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Imagem 2. Representação das vias aéreas inferiores
Fonte: SciePro/shutterstock.com
Funções do Aparelho Respiratório
1. Troca Gasosa: A função primária é facilitar a troca de oxigênio e dióxido de car-
bono entre o sangue e o ambiente. Isso ocorre nos alvéolos, onde o oxigênio do 
ar inspirado passa para o sangue e o dióxido de carbono é exalado.
2. Regulação do pH Sanguíneo: O sistema respiratório desempenha um papel crucial 
na manutenção do equilíbrio ácido-base do corpo, eliminando dióxido de carbono, 
um ácido fraco.
3. Proteção: Através do muco e dos cílios nas vias aéreas superiores, o sistema 
respiratório filtra patógenos e partículas, protegendo os pulmões de infecções 
e irritações.
4. Fonação: A laringe, com suas cordas vocais, é essencial para a produção de sons, 
permitindo a fala.
5. Olfato: As fossas nasais contêm receptores olfativos, tornando possível a per-
cepção de odores.
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Tabela 1. Funções do aparelho respiratório
Função Descrição
Troca Gasosa Permite a entrada de oxigênio para o sangue e a remoção de dióxido de carbono
Filtração do Ar Remove partículas e patógenos do ar inalado
Regulação da Temperatura Aquece ou esfria o ar inalado para manter a temperatura corporal
Umidade do Ar Umidifica o ar inalado para proteger as vias respiratórias
Proteção Contém células imunológicas para defender contra patógenos
Fonação Permite a produção de sons para a comunicação
Fonte: Elaborado pelo autor.
Este sistema, com sua complexa rede de estruturas e funções, é fundamental para 
a vida. O entendimento aprofundado de suas partes e funções é crucial para a prática 
médica, especialmente em especialidades como pneumologia, otorrinolaringologia e 
anestesiologia.
2. PORÇÃO CONDUTORA E RESPIRATÓRIA 
DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
A porção condutora do sistema respiratório é responsável pela condução do ar para 
os pulmões, além de desempenhar funções de filtragem, aquecimento e umidificação 
do ar inspirado. Esta porção inclui as seguintes estruturas:
1. Fossas Nasais: São a principal entrada de ar no sistema respiratório. Revestidas por 
mucosa rica em vasos sanguíneos e células ciliadas, as fossas nasais aquecem 
e umidificam o ar, além de filtrar partículas através do muco e dos cílios.
2. Nasofaringe: Localizada atrás das fossas nasais, a nasofaringe é um canal que 
conecta o nariz à garganta. Ela desempenha um papel crucial na condução do 
ar e na imunidade local, sendo revestida por tecido linfático.
3. Laringe: A laringe é uma estrutura complexa que regula a entrada de ar nos 
pulmões e é o órgão da fonação. As cordas vocais, localizadas na laringe, são 
essenciais para a produção de som.
4. Traqueia: Um tubo que conecta a laringe aos brônquios, a traqueia é revestida 
por anéis de cartilagem que mantêm sua estrutura aberta, permitindo a passa-
gem livre do ar.
5. Brônquios e Bronquíolos: Os brônquios são grandes tubos que se ramificam a 
partir da traqueia e se dividem em bronquíolos menores. Estas estruturas con-
tinuam a conduzir o ar mais profundamente nos pulmões.
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Aprofundamento na Porção Respiratória do Sistema 
 Respiratório
A porção respiratória é onde ocorre a troca gasosa efetiva entre o ar e o sangue. 
Esta porção inclui:
1. Bronquíolos Respiratórios: São as menores ramificações dos bronquíolos e 
marcam o início da porção respiratória. Eles se abrem em ductos alveolares.
2. Ductos Alveolares: São canais formados pela progressiva abertura dos bron-
quíolos respiratórios. Eles conduzem o ar para os sacos alveolares.
3. Sacos Alveolares: São estruturas em forma de cacho de uvas, compostas por 
vários alvéolos. Eles são o local principal da troca gasosa.
4. Alvéolos: São pequenas estruturas saculares onde ocorre a troca de oxigê-
nio e dióxido de carbono com o sangue. Os alvéolos têm paredes finas e são 
cercados por uma densa rede de capilares sanguíneos, facilitando a difusão 
de gases.
A eficiência da troca gasosa nos alvéolos é aumentada pela grande superfície 
de contato e pela fina barreira entre o ar alveolar e o sangue nos capilares. A es-
trutura dos alvéolos e sua relação com os capilares sanguíneos são fundamentais 
para a compreensão da fisiologia respiratória e das patologias pulmonares, como 
a pneumonia e o enfisema.
Em resumo, a porção condutora do sistema respiratório prepara o ar para a 
troca gasosa, enquanto a porção respiratória é onde essa troca efetivamente 
ocorre, sendo ambas cruciais para a função respiratória eficiente e a manutenção 
da homeostase do corpo.
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3. EPITÉLIO RESPIRATÓRIO
O epitélio respiratório é um tecido especializado que reveste a maior parte das vias 
aéreas do sistema respiratório. Este epitélio é predominantemente pseudoestratifica-
do colunar ciliado, contendo vários tipos de células com funções específicas. Vamos 
explorar cada tipo de célula e suafunção:
1. Células Caliciformes: 
• Função: Estas células são responsáveis pela produção e secreção de muco. O 
muco desempenha um papel crucial na captura de partículas estranhas, como 
poeira e microrganismos, facilitando sua remoção do sistema respiratório.
• Localização: Distribuídas entre as células ciliadas, são mais abundantes nas 
vias aéreas superiores e diminuem em número à medida que se aproxima dos 
bronquíolos.
2. Células Ciliadas:
• Função: Estas células possuem cílios na superfície apical que batem ritmicamen-
te para mover o muco, junto com as partículas capturadas, em direção à faringe, 
onde pode ser engolido ou expectorado.
• Localização: Presentes em toda a extensão do trato respiratório, desde a naso-
faringe até os bronquíolos.
3. Células em Escova:
• Função: Estas células são caracterizadas por microvilosidades na superfície e 
estão associadas à sensação. Acredita-se que elas desempenhem um papel 
sensorial, possivelmente monitorando a composição do ar inalado.
• Localização: Encontradas intercaladas entre as células ciliadas e caliciformes.
4. Células Basais:
• Função: As células basais atuam como células progenitoras para o epitélio respi-
ratório. Elas são essenciais para a regeneração e reparo do epitélio.
• Localização: Localizadas na base do epitélio, não atingem a superfície luminal.
5. Células Granulares (Células de Kulchitsky):
• Função: Estas células são parte do sistema neuroendócrino difuso. Elas secretam 
peptídeos e serotonina, que podem ter funções parácrinas ou autócrinas, influen-
ciando a atividade das células vizinhas.
• Localização: Distribuídas de forma dispersa por todo o epitélio respiratório.
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Importância Clínica
O entendimento detalhado do epitélio respiratório e suas células componentes é 
crucial para a compreensão de várias condições respiratórias. Por exemplo, em doenças 
como a fibrose cística, a produção anormal de muco pelas células caliciformes pode 
levar à obstrução das vias aéreas. Da mesma forma, danos às células ciliadas, como 
ocorre no tabagismo, podem prejudicar a limpeza mucociliar, aumentando o risco de 
infecções respiratórias.
Além disso, o estudo das células basais tem implicações na regeneração do tecido 
pulmonar após lesões, enquanto as células granulares são de interesse na pesquisa 
de tumores neuroendócrinos do pulmão.
Imagem 3. Representação do Epitélio Respiratório
Fonte: Olha Pohrebnyak/shutterstock.com
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4. FOSSAS NASAIS
As fossas nasais são componentes cruciais do sistema respiratório, servindo como 
a principal via de entrada para o ar inalado. Elas são divididas em três regiões distintas, 
cada uma com características e funções específicas: o vestíbulo, a área respiratória 
e a área olfatória.
1. Vestíbulo Nasal
Localização e Estrutura: O vestíbulo é a parte mais anterior das fossas nasais, 
localizado logo após as narinas. É revestido por pele e contém pelos (vibrissas) e 
glândulas sebáceas.
• Função: Esta região atua como uma primeira linha de defesa, onde os pelos aju-
dam a filtrar partículas grandes, como poeira e poluentes, evitando que entrem 
mais profundamente no sistema respiratório. As glândulas sebáceas ajudam a 
manter a umidade da área.
• Epitélio: O vestíbulo nasal é revestido por epitélio escamoso estratificado, seme-
lhante ao encontrado na pele. Este tipo de epitélio é resistente e capaz de suportar 
o desgaste mecânico.
• Anexos Cutâneos: Contém pelos (vibrissas) e glândulas sebáceas. Os pelos ajudam 
a filtrar partículas grandes, enquanto as glândulas sebáceas mantêm a umidade 
e protegem contra a dessecação.
• Transição Epitelial: Há uma transição gradual do epitélio escamoso estratificado 
para o epitélio respiratório pseudoestratificado ciliado à medida que se avança 
para a área respiratória.
2. Área Respiratória
• Localização e Estrutura: Constitui a maior parte das fossas nasais e é revestida 
por epitélio respiratório pseudoestratificado ciliado. Esta região é ricamente vas-
cularizada, o que ajuda no aquecimento do ar inalado.
• Função: A principal função da área respiratória é condicionar o ar inalado, aque-
cendo-o, umidificando-o e removendo partículas menores através do muco pro-
duzido pelas células caliciformes. Os cílios movem o muco em direção à faringe, 
onde pode ser engolido ou expectorado.
• Epitélio Respiratório: É revestida por epitélio respiratório pseudoestratificado 
ciliado, composto por várias células com funções específicas.
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• Células Componentes:
• Células Ciliadas**: Movem o muco em direção à faringe.
• Células Caliciformes**: Secretam muco para capturar partículas e umidificar o ar.
• Células Basais**: Servem como células progenitoras para a regeneração do 
epitélio.
• Lâmina Própria: Rica em vasos sanguíneos que ajudam no aquecimento do ar, 
além de conter células imunológicas e glândulas seromucosas.
3. Área Olfatória
• Localização e Estrutura: Localizada na parte superior das fossas nasais, esta 
área é menor e revestida por epitélio olfatório especializado. Contém células 
receptoras olfativas, células de suporte e células basais.
• Função: A área olfatória é responsável pela detecção de odores. As células recep-
toras olfativas são neurônios especializados que captam moléculas odoríferas 
dissolvidas no ar e transmitem sinais ao cérebro, onde são interpretados como 
diferentes odores. As células de suporte fornecem estrutura e metabolismo para 
as células receptoras, enquanto as células basais atuam como células progeni-
toras para a renovação celular.
• Epitélio Olfatório: Esta região é revestida por um epitélio especializado, o epitélio 
olfatório, que é um tipo de epitélio pseudoestratificado.
• Células Componentes:
• Células Receptoras Olfativas: São neurônios bipolares com cílios na superfície 
apical que detectam moléculas odoríferas.
• Células de Suporte: Estas células fornecem suporte estrutural e metabólico 
para as células receptoras.
• Células Basais: Atuam como células progenitoras para a renovação do epitélio 
olfatório.
• Lâmina Própria: Contém glândulas de Bowman que secretam um fluido para dis-
solver moléculas odoríferas, facilitando sua detecção pelas células receptoras.
Importância Clínica e Aplicações
Cada região das fossas nasais desempenha um papel vital não apenas na respiração, 
mas também na proteção contra agentes patogênicos e na percepção do ambiente. 
Distúrbios nessas áreas podem levar a uma variedade de condições clínicas, como 
rinite alérgica, sinusite e anosmia (perda do olfato).
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• Vestíbulo Nasal: Lesões ou infecções nesta área podem causar dor e desconforto 
devido à sua proximidade com a pele.
• Área Respiratória: Inflamações ou infecções aqui podem resultar em congestão 
nasal e dificuldades respiratórias.
• Área Olfatória: Danos ou doenças que afetam esta região podem levar à perda ou 
distorção do olfato, impactando significativamente a qualidade de vida.
A compreensão da histologia destas regiões é fundamental para o diagnóstico e 
tratamento de diversas condições nasais. Por exemplo, a rinite alérgica afeta prin-
cipalmente a área respiratória, levando à inflamação do epitélio e hipersecreção 
mucosa. Já as condições que afetam o sentido do olfato, como a anosmia, estão 
relacionadas a alterações no epitélio olfatório. Conhecer a estrutura e função dessas 
regiões permite uma abordagem mais direcionada e eficaz no manejo de doenças 
nasais e respiratórias.
Imagem 4. Representação da Cavidade Nasal
Fonte: Olha Pohrebnyak/shutterstock.com
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5. NASOFARINGE
A nasofaringe é a parte superior da faringe, situada atrás das fossas nasais e acima 
do palato mole. Ela desempenha um papel crucial na condução do ar para a laringe e 
nos mecanismosde defesa imunológica.
• Revestimento: É revestida por epitélio respiratório e tecido linfático, incluindo as 
adenoides, que são importantes na resposta imune.
• Função: Além de conduzir o ar, a nasofaringe é um local de interação entre o sis-
tema respiratório e o sistema imunológico.
Imagem 5. Representação da Nasofaringe
Fonte: rob9000/shutterstock.com
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6. LARINGE
A laringe é um órgão complexo e multifuncional, atuando na respiração, fonação e 
proteção das vias aéreas inferiores.
• Estrutura: A laringe é formada por um conjunto de peças cartilaginosas unidas 
por tecido conjuntivo fibroelástico. As principais cartilagens são a tireoide, cri-
coide e aritenoides.
• Cartilagens Laringeas:
• Tipo Hialino: A cartilagem tireoide e cricoide são do tipo hialino, fornecendo 
estrutura e suporte.
• Tipo Elástico: As cartilagens aritenoides são do tipo elástico, permitindo mo-
vimento e ajuste fino na produção de som.
• Mucosa e Pregas Vocais: A mucosa da laringe forma as pregas vocais (verda-
deiras cordas vocais) e as pregas vestibulares (falsas cordas vocais). As pregas 
vocais são essenciais para a fonação, vibrando para produzir som quando o ar 
passa através delas.
• Revestimento Epitelial: A maior parte da laringe é revestida por epitélio esca-
moso estratificado, que é resistente ao desgaste causado pela passagem do ar. 
A região das pregas vocais possui um epitélio mais especializado para suportar 
a vibração constante.
Revestimento Epitelial da Laringe
O revestimento epitelial da laringe varia de acordo com a localização e a função:
• Acima das Pregas Vocais: Na região supraglótica, o revestimento é predominan-
temente epitélio respiratório pseudoestratificado ciliado, que ajuda na proteção 
e umidificação.
• Pregas Vocais: Nas pregas vocais, o epitélio é escamoso estratificado, propor-
cionando resistência necessária para a vibração durante a fonação.
• Abaixo das Pregas Vocais: Na região subglótica, o revestimento volta a ser epitélio 
respiratório, semelhante ao encontrado nas vias aéreas superiores.
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Imagem 6. Representação da Laringe
Fonte: VectorMine/shutterstock.com
7. SEIOS PARANASAIS
Os seios paranasais são cavidades aéreas localizadas nos ossos do crânio e da 
face, que se comunicam com as fossas nasais. Eles incluem os seios maxilares, 
frontais, etmoidais e esfenoidais. Cada um desses seios tem características únicas:
• Cavidades: As cavidades dos seios são revestidas por mucosa e preenchidas 
com ar. Elas ajudam a reduzir o peso do crânio e influenciam a qualidade da voz.
• Epitélio: O revestimento interno dos seios paranasais é composto por epi-
télio respiratório pseudoestratificado ciliado, semelhante ao encontrado nas 
fossas nasais.
• Lâmina Própria: A lâmina própria sob o epitélio contém glândulas seromucosas 
que secretam muco, ajudando a umidificar e limpar o ar inalado.
Cada parte do sistema respiratório, desde os seios paranasais até a laringe, tem 
características únicas e funções especializadas, todas essenciais para a respiração 
eficiente, proteção das vias aéreas e comunicação. Distúrbios em qualquer uma 
dessas áreas podem levar a uma variedade de condições clínicas, exigindo um en-
tendimento detalhado para diagnóstico e tratamento adequados.
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Imagem 7. Representação dos Seios Paranasais
Fonte: Peter Hermes Furian/shuttertock.com
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MAPA MENTAL 1. APARELHO RESPIRATÓRIO
Porção Respiratória Fossas Nasais
Epitélio Respiratório
Ductos Alveolares Alvéolos
Seios ParanasaisNasofaringe
Bronquíolos 
Respiratórios Sacos Alveolares Área OlfatóriaVestíbulo Nasal Área Respiratória
Célula Colunar 
Ciliada Células Basais Células GranularesCélulas 
Caliciformes Células em Escova
MIOGLOBINA E 
HEMOGLOBINA
Porção Condutora
Nasofaringe
Fossas Nasais
Laringe
Traqueia
Brônquios
Bronquíolos
Laringe
Funções
Filtração do Ar
Troca Gasosa
Regulação da Temperatura
Umidade do Ar
Proteção
Fonação
Fonte: Xxxxxxx
Aparelho Respiratório: Fossas Nasais, Nasofaringe e Laringe   18
REFERÊNCIAS
1. Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 13ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 
2016.
2. Moore KL, Dalley AF, Agur AMR. Anatomia Orientada para a Clínica. 7ª ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan; 2014.
3. Junqueira LC, Carneiro J. Histologia Básica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan; 2013.
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	7.	Seios Paranasais
	Referências

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