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texto post LAFFA hepatites e cancer osseo - JULHO AMARELO

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Nesse mês, comemoramos o JULHO AMARELO, o qual promove a conscientização sobre as Hepatites Virais e o Câncer Ósseo, sendo essa abordagem de suma importância, uma vez que o cenário epidemiológico dessas doenças reflete tal necessidade e relevância, sendo que o Câncer Ósseo possui incidência de 2-3 em um milhão/ano, na população geral, é mais comum na adolescência, em que o pico é de 8-11 em um milhão/ano, os homens são os mais afetados haja vista que a frequência na população masculina é 1,4x maior que na feminina. 
Ademais, tal tipo de câncer é responsável por 15% dos cânceres extracranianos sólidos na faixa etária dos 15 aos 19 anos, sendo que as metástases são mais comumente encontradas nos pulmões. Ainda, destaca-se que os locais primários, mais comuns, são a porção distal do fêmur, a região proximal da tíbia e do úmero, sendo que 50% dos casos tem origem ao redor do joelho e 10% dos casos têm o esqueleto axial afetado. 
Já se tratando das Hepatites Virais que possui tipos distintos e que são um grave problema de saúde pública, no Brasil, em que ocorre uma infecção no fígado, a qual pode gerar alterações de leves a graves, sendo que a maioria dos casos são silenciosos. Com relação a Hepatite A, seu cenário epidemiológico se caracteriza por estar muito presente em países de renda baixa, em locais com condições sanitárias precárias, sendo que sua maior ocorrência se dá nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. 
Ademais, destaca-se que a Hepatite B possui maioria dos casos nas regiões Norte e Sul do Brasil e maior prevalência em profissionais do sexo, usuários de drogas, pessoas privadas de liberdade e pessoas em situação de rua. Ainda, a Hepatite C é considerada uma epidemia mundial, sendo que no Brasil, sua incidência é maior em pessoas com mais de 40 anos e mais frequente nas regiões Sul e Sudeste e as pessoas mais vulneráveis são as que realizam hemodiálise, as privadas de liberdade, os usuários de drogas e as pessoas que vivem com o HIV. 
De modo distinto, a Hepatite D no Brasil tem prevalência maior na região Norte, além disso, no mundo, 15-20 milhões de pessoas são acometidas pelo HDV. Por fim, a Hepatite E é aguda, de curta duração, autolimitada, benigna, sendo que pode ser grave em gestantes. Nesse sentido, não tem casos significativamente prevalentes no Brasil, uma vez que é mais comum na Ásia e na África.

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