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Calorimetria Prática 6 Centro Universitário SENAI CIMATEC, Engenharia Química, Laura Embiruçu Entregue ao professor Dourival Edgar da disciplina Física B - Prática Resumo: No presente trabalho objetiva-se explorar a calorimetria e sua aplicação nos objetos estudados. Para o cálculo do calor específico dos objetos utilizou-se a água como um meio para interagir com os corpos de prova, realizando assim a troca de calor , seguindo o roteiro da prática, em seguida, foi anotado em uma tabela os valores encontrados com o calorímetro. Ao final do experimento os alunos foram capazes de compreender melhor a troca de calor, além de aprender a utilizar aparelhos como o calorímetro simples. Palavras-chave: Calorimetria; Calor específico; Calorímetro. I. I NTRODUÇÃO A calorimetria pode ser definida como o ramo da física que estuda a troca de energia na forma de calor entre dois corpos, as três principais formas de transmissão dessa energia são por convecção, irradiação e condução (HALLIDAY, 2012, p. 205). Essa valiosa ferramenta é utilizada no desenvolvimento de equipamentos de conservação de temperatura, como por exemplo, garrafas térmicas. É importante reiterar alguns conceitos como a lei zero da termodinâmica, capacidade térmica e calor específico que foram usados no experimento. Consoante a Halliday (2012), a lei zero da termodinâmica diz que dois corpos A e B que estão separadamente em equilíbrio térmico com um terceiro corpo C, também estarão em equilíbrio térmico entre si. Esse conceito está representado na figura 1. Figura 1: exemplificação da lei zero da termodinâmica Fonte: Wikipedia A capacidade térmica pode ser definida como a constante de proporcionalidade entre o calor recebido ou cedido pelo objeto e a variação de temperatura do objeto, e pode ser representada por (HALLIDAY, 2012, p. 193): �� �� = (1) ∆�� Onde: C = capacidade térmica (cal/ o C); Q = Quantidade de calor (calorias); ΔT = Variação de temperatura ( o C). Já o calor específico seria a capacidade térmica de um determinado material a receber energia por unidade de massa, essa grandeza pode ser calculada por (HALLIDAY, 2012, p. 193): �� = ��. ��. ∆�� (1) Onde: Q = Quantidade de calor (calorias); m = massa (g); c = calor específico (cal.g -1 . o C -1 ); ΔT = variação de temperatura ( o C). A prática teve como objetivo coletar dados das substâncias indicadas no experimento e a partir disso, através das fórmulas supracitadas, calcular a capacidade térmica e calor específico dos componentes solicitados. II. E XPERIMENTO M ATERIAIS E M ÉTODOS Os materiais utilizados foram: • Béquer de vidro de 250 ml; • Calorímetro simples; • Bico de Bunsen; • Corpo de prova de alumínio; • Corpo de prova de ferro; • Termômetro químico de líquido; • Balança de precisão. Antes de começar qualquer procedimento, foram colocados os equipamentos de proteção individual: óculos de proteção e jaleco. Com os EPI’s necessários, a primeira etapa foi pesar o volume de 100ml de água fria(m1). Depois da pesagem, a água do béquer foi despejada no calorímetro e agitada. Com o auxílio do termômetro foi medida a temperatura do conjunto(T1). Posteriormente, o corpo de prova foi pesado (m2) e colocado em 150 ml de água aquecida pelo bico de Bunsen até seu ponto de ebulição. Foi verificada a temperatura (T2) de equilíbrio do corpo de prova e a água em ebulição. Finalmente, foi retirado o corpo de prova de dentro do béquer e colocado dentro do calorímetro, o qual foi agitado. Dessa forma, observou-se a temperatura de equilíbrio(T3) com o termômetro. III. R ESULTADOS Os procedimentos com o corpo de prova de alumínio e de ferro foram descritos no quadro 1. Quadro 1:Procedimento com o ferro e o alumínio. Cor po de pro va Mass a da água (m1) (g) Massa do corpo de prova (m2) (g) Temper atu ra calorím etr o + água (T1) (°C) Tempe r atura do corpo (T2) (°C) Tempera tura de equilíbri o (T3) (°C) Fer ro 96.9 2 301.55 25.6 87.5 39.4 Al u mí n io 98.8 8 104.09 25.7 90.9 36.4 Fonte: Própria Tratando-se como um meio adiabático, não haverá troca de energia com o meio externo nesse experimento. Dessa forma, a condição de equilíbrio térmico pode ser expressa na forma: Dessa forma, podemos aplicar nesse experimento: Sendo calculado a partir de: Já o : Aplicando o que é chamada da “Lei Zero da Termodinâmica”: O mesmo processo deve ser aplicado com o alumínio: Com base nos dados experimentais, obtêm-se como calor específico do ferro e do alumínio . De acordo com os dados experimentais e tabelados, verifica-se que o experimento apresenta um erro que pode ser calculado seguindo os dados reunidos o quadro 2. Quadro 2:Calor Específico do ferro e do alumínio. Corpo de prova Calor Específico Experimental (cal/g °C) Calor específico tabelado (cal/g °C) Ferro 0,09222 0,11 Alumíni o 0,1865 0,22 Fonte: Própria Os valores do calor específico do ferro e do alumínio se aproximam do valor tabelado e o erro percentual pode ser justificado pela imprecisão dos instrumentos utilizados e do observador. Como é possível verificar na primeira etapa do experimento, a pesagem do volume de 100ml de água fria, onde foi apresentado valores diferentes quando o experimento foi realizado com o alumínio e com o ferro. Quanto aos procedimentos cujo objetivo foram determinar o calor específico da água e do álcool, os resultados encontrados foram descritos no quadro 1. Quadro 3:Procedimento com água quente e fria. Experiment o 1 Experim ent o 2 Experim ent o Massa da 48,09 água fria (m1) (g) 46,21 45,32 Massa da 70,00 água quente (m2) (g) 72,75 75,80 Temperatur 25,70 a da água fria (T1) (°C) 25,10 25,20 Temperatur 72,20 a da água quente (T2) (°C) Temperatur 50,50 a final (TF) (°C) 70,10 49,90 70,50 50,70 Calor 0,78514 específico da água (cal/g.°C) 0,75153 0,77000 Calor 0,76889 específico médio da água Fonte: Própria Tratando-se como um meio adiabático, não haverá troca de energia com o meio externo nesse experimento. Dessa forma, a condição de equilíbrio térmico pode ser expressa na forma: Dessa forma, podemos aplicar nesse experimento: Sendo calculado a partir de: Para o experimento 1: Para o experimento 2: Para o experimento 3: Já o : Para o experimento 1: Para o experimento 2: Para o experimento 3: Aplicando o que é chamada da “Lei Zero da Termodinâmica”: Para o experimento 1: Para o experimento 2: Para o experimento 3: Com base nos dados experimentais, obtêm-se como calor específico da água é de . De acordo com os dados experimentais e tabelados, verifica-se que o experimento apresenta um erro. Quadro 4:Tabela para facilitar no cálculo do erro no Calor Específico. quente (T2) (°C) Tempera tur a final (TF) (°C) 55,10 55,10 55,60 Calor específico do álcool (cal/g.°C) 0,8300 0,846 0,8382 Calor específico médio do álcool (cal/g.°C) 0,83806 Experi mentos Calor Específico Experimental (cal/g °C) Experi mento 1 0,78514 Experi mento 2 0,75153 Experi mento 3 0,77000 Fonte: Própria Calor específico tabelado(cal/g °C) 1 1 1 Fonte: Própria Verifica-se então, que em média, o calor específico da água calculado nesta prática apresentou um erro percentual de 30,09% em comparação com o valor tabelado. Quanto a determinação do calor específico do álcool, encontra-se os seguintes resultados: Quadro 5:Procedimento com água quente e álcool. Experiment o 1 Experim ent o 2 Experim ent o 49,64 Massa do álcool (m1) (g) 50,52 49,74 77,76 Massa da água (m2) (g) 80,71 82,58 25,10 Temperatur a do álcool (T1) (°C) 25,10 25,10 71,10 Temperatur a da água 71,00 71,00 O mesmo processo deve ser aplicado nesta prática: Dessa forma, podemos aplicar nesse experimento: Sendo calculado a partir de: Para o experimento 1: Para o experimento 2: Para o experimento 3: Já o : Para o experimento 1: Para o experimento 2: Para o experimento 3: Aplicando o que é chamada da “Lei Zero da Termodinâmica”: Para o experimento 1: Para o experimento 2: Para o experimento 3: Com base nos dados experimentais, obtêm-se como calor específico da álcool é de . De acordo com os dados experimentais e tabelados, verifica-se que o experimento apresenta um erro. Quadro 6:Tabela para facilitar no cálculo do erro no Calor Específico. Fig. 2: Relação da indução magnética em função do campo magnetizante. Experi mentos Calor Específico Experimental (cal/g °C) Experi mento 1 0,8300 Experi mento 2 0,846 Experi mento 3 0,8382 Fonte: Própria Calor específico tabelado (cal/g °C) 0,58 0,58 0,58 Fonte: Própria R EFERÊNCIAS HALLIDAY, David. Fundamentos de Física - Volume 2. 9 o Verifica-se então, que em média, o calor específico calculado nesta prática apresentou um erro percentual de -30,78% em comparação com o valor tabelado. Estes erros percentuais calculados do valor do calor específico da água e do álcool podem ser justificados também pela imprecisão dos instrumentos utilizados e do observador. Tratando-se como um meio adiabático, não haverá troca de energia com o meio externo nesse experimento. Dessa forma, a condição de equilíbrio térmico pode ser expressa na forma: edição. LTC. 2012. 292 páginas.
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