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Orientações Prova Direito

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CURSO:
	Direito 
	
	
	
	
	
	TURMA:
	JUR0901N
	COORDENAÇÃO
	AVALIAÇÃO
	APS
	GRAU
	RUBRICA DOCENTE
	DISCIPLINA:
	Direito Processual Civil V 
	AVALIAÇÃO:
	A1 |_|
	A2 |X|
	A3 |_|
	UNIDADE:
	BS
	DOCENTE:
	Julio Couceiro – JUR 1275
	DATA:
	
	ALUNO(A):
	 CAROLINE BRUSDZENSKI VASCONCELOS
	MATRÍCULA:
	21103098
Orientações: 
1) A prova deverá ser postada no classroom até às 11h do dia correspondente a A2 da turma. 
2) As respostas deverão ser fundamentadas, com os respectivos dispositivos de lei e princípios. 
3) As respostas serão apresentadas em folha digitada, contendo o nome, matrícula, turma, matéria e dia da semana que o aluno está matriculado na matéria. 
4) Critérios de avaliação para cada questão:
a) Respostas fundamentadas com princípios e legislação. 
b) Coerência nas respostas, com base nos textos disponibilizados. 
c) Respostas abordando todo o conteúdo questionado (MÍNIMO de 03 linhas e MÁXIMO 10 linhas para cada resposta). 
 
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QUESTÃO 1: 
A Lei nº 9.307/96, que dispõe sobre a arbitragem, sofreu importante alterações trazidas pela lei 13.129/15. Discorra a respeito de, pelo menos, duas dessas modificações, de forma fundamentada com os artigos pertinentes: (2,0) 
RESPOSTA: Ampliação do alcance da arbitragem para entes públicos: Antes da alteração pela Lei 13.129/15, havia certa dúvida quanto à possibilidade de os entes públicos se submeterem à arbitragem. A nova lei esclareceu essa questão, permitindo que a administração pública direta e indireta recorresse à arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis. O artigo 1º, §1º da Lei nº 9.307/96 foi alterado para incluir expressamente essa possibilidade, desde que se trate de direitos patrimoniais disponíveis.
Introdução de medidas de urgência: A Lei nº 13.129/15 trouxe dispositivos para a concessão de medidas de urgência pela via arbitral. O artigo 22-A foi inserido na Lei de Arbitragem para permitir que as partes solicitem medidas cautelares ou de urgência diretamente ao árbitro, antes ou durante o procedimento arbitral, desde que demonstrada a necessidade urgente e a existência de risco de dano irreparável ou de difícil reparação.
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QUESTÃO 2: 
Em quais hipóteses haverá a necessidade de participação do Ministério Público, nos procedimentos especiais de jurisdição voluntária? Responda de forma fundamentada, indicando o (s) artigo (s) pertinente (s) e cite pelo menos um exemplo de procedimento onde é necessária essa participação. (2,0)
RESPOSTA: Nos procedimentos especiais de jurisdição voluntária, a participação do Ministério Público pode ser exigida em algumas situações específicas estabelecidas pela lei. Uma das hipóteses em que o Ministério Público deve participar é quando há interesse de incapaz. Conforme o Inciso II do Artigo 178 da Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015, nos casos em que houver interesse de incapaz, o Ministério Público será intimado para intervir no procedimento.
Um exemplo claro disso é no procedimento de homologação de acordo extrajudicial para partilha de bens de pessoa incapaz, onde o Ministério Público é chamado a participar para garantir a proteção dos interesses do incapaz. Nesse caso, o Ministério Público atua como fiscal da ordem jurídica e dos interesses sociais, assegurando que o acordo seja justo e não prejudique o incapaz.
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QUESTÃO 3: 
Sobre procedimentos especiais, assinale a única afirmativa correta: (1,0)
(A) a interdição não é um procedimento de jurisdição voluntária
(B) a restauração de autos é um procedimento de jurisdição voluntária
(C) o procedimento comum aplica-se subsidiariamente aos procedimentos especiais. (X)
(D) o CPC/15 extinguiu a divisão entre procedimentos especiais de jurisdição contenciosa e de jurisdição voluntária
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QUESTÃO 4: 
A respeito dos procedimentos especiais de jurisdição voluntária, assinale a opção correta. (1,0)
(A) a ação de interdição não integra o rol de procedimentos especiais de jurisdição voluntária
(B) o requerente deverá valer-se: da notificação, quando pretender que alguém faça ou deixe de fazer algo que afete seu direito; da interpelação, caso deseje informar uma pessoa que com ele possua relação jurídica acerca de seu propósito sobre assunto juridicamente relevante
(C) no divórcio consensual, não havendo acordo entre os cônjuges sobre a partilha dos bens, esta será realizada apenas após a homologação do divórcio pelo juiz (X)
(D) pode ser dispensada a oitiva da Fazenda Pública, ainda que em casos de seu interesse
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QUESTÃO 5: 
Nos procedimentos de jurisdição voluntária: (1,0)
(A) somente se exige citação quando o procedimento puder trazer prejuízo ao interessado
(B) dispensa-se, como regra, a participação do Ministério Público
(C) o juiz não está obrigado a observar a legalidade estrita, podendo adotar a solução que reputar mais conveniente ou oportuna para cada caso concreto (X)
(D) a produção das provas compete exclusivamente às partes, vedado ao juiz investigar fatos de ofício
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QUESTÃO 6: 
No que tange aos procedimentos especiais de jurisdição voluntária: (1,0)
(A) declarada a ausência nos casos previstos em lei, o juiz mandará arrecadar os bens do ausente, nomeando-lhe curador e determinando a publicação de editais na rede mundial de computadores;
(B) a interdição pode ser proposta privativamente pelo cônjuge ou companheiro do interditando ou, se estes não existirem ou não promoverem a interdição, pelo Ministério Público.
(C) na herança jacente, ultimada a arrecadação dos bens, o juiz mandará expedir edital, com os requisitos previstos em lei; passado um ano da primeira publicação do edital e não havendo herdeiro habilitado nem habilitação pendente, será a herança declarada vacante. (X)
(D) Sendo o procedimento de jurisdição voluntária, das sentenças proferidas não cabe apelação.
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