Buscar

Rins Anatomia papel e caneta

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Rins
Por Leandro Mattos / 25/01/2024
Os rins são órgãos retroperitoneais, localizados paralelos à coluna verterbral (entre
as vértebras TXII e LIII). 
Os rins têm coloração marrom-avermelhada e medem cerca de 10 cm de
comprimento, 5 cm de largura e 5,5 cm de espessura. 
O rim direito tem uma posição mais inferior em relação ao rim esquerdo (devido à
presença do fígado), sendo possível, palpar o rim direito por uma manobra
bimanual.
 
Em sua con�guração externa, o rim apresenta um polo superior (relacionado com
a glândula suprarrenal), um polo inferior; 
Uma face posterior (relacionada com os músculos da parede posterior do
abdome), uma face anterior (relacionada com vísceras abdominais), uma margem
lateral (convexa) e uma margem medial (côncava). 
Na margem medial do rim há uma abertura vertical, denominada de hilo renal. 
O hilo renal se prolonga internamente, formando o seio renal. 
Estruturas anatômicas atravessam o hilo renal, o conjunto de estruturas é
denominado de pedículo renal (constituído pela: veia renal, artéria renal, pelve
renal, linfáticos e nervos). 
SCHUNKE, Michael. Prometheus, Anatomia geral e sistema locomotor. 4 ed. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 2019.
O plano transpilórico (plano transversal que passa na altura da LI), passa pelo polo
superior do rim direito e próximo ao hilo do rim esquerdo. 
Os níveis dos rins modi�cam-se durante a ventilação e com mudanças posturais. 
Cada rim move-se 2 a 3 cm em direção vertical durante o movimento do
diafragma na inspiração profunda. 
Como o acesso cirúrgico habitual aos rins é através da parede posterior do
abdome, convém
saber que o polo inferior do rim direito está aproximadamente um dedo superior
à crista ilíaca.
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 8 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018.
Sintopia dos rins
Os rins se relacionam como m. diafragma (póstero-superiormente). 
O m. diafragma separa os rins das cavidades pleurais e do 12º par de costelas. 
https://anatomia-papel-e-caneta.com/author/leomattos/
https://anatomia-papel-e-caneta.com/
Inferiormente, as faces posteriores do rim têm relação com os músculos: psoas
maior medialmente e quadrado do lombo.
 
As relações das faces anteriores dos rins são com as vísceras abdominais:
Relações viscerais do rim direito: Glândula suprarrenal direita, fígado,
duodeno, colo ascendente e jejuno.
Relações viscerais do rim esquerdo: Glândula suprarrenal esquerda,
estômago, baço, pâncreas, colo descendente e jejuno.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 7 ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2018.
Envoltórios dos rins
Diretamente aderido à superfície renal localizamos a cápsula �brosa. 
Acima da cápsula renal observamos a gordura perirrenal (ou cápsula adiposa)
circunda os rins e seus vasos, estendendo-se até o hilo renal, invadindo o hilo
renal e preenchendo os seios renais. 
A gordura perirrenal é um elemento importante na sustentação do rim em
posição normal.
Os rins, as glândulas suprarrenais e a gordura perirrenal que os circunda estão
encerrados por uma camada membranácea e condensada (de tecido conjuntivo)
denominada de fáscia renal, que se continua medialmente e envolve os vasos
renais, fundindo-se com as bainhas vasculares desses últimos. 
Infêro-medialmente, uma extensão delicada da fáscia renal prolonga-se ao longo
do ureter como a fáscia periureteral. 
Externamente à fáscia renal está a gordura pararrenal (corpo adiposo pararrenal),
que é constituída da gordura extraperitoneal da região lombar, que é mais visível
posteriormente ao rim.
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 8 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018.
Anatomia interna dos rins
Internamente podemos dividir o rim em uma região denominada medula renal e,
outra região de posição mais periférica denominada de córtex renal.
O córtex renal é subcapsular (abaixo da cápsula �brosa). 
Parte do córtex se projeta em direção a região interna do rim, formando as
colunas renais. 
As colunas renais dividem a medular renal. 
Desta forma, a medula passa a ter um formato de pirâmida (pirâmide renal).
A pirâmides renais apresentam uma base (voltada para o córtex renal) e um ápice
(denominado de papila renal), voltado para o hilo do rim. 
A papila renal apresenta diversos orifícios oriundos dos ductos coletores dos
néfrons. 
Conectado a cada papila renal localizamos os cálices renais menores, que
recebem a urina das papilas renais. 
Os cálices renais menores se con�uem para formar os cálices renais maiores. 
A junção dos cálices renais maiores forma a pelve renal.
A pelve renal é a expansão afunilada e achatada da extremidade superior do
ureter. 
A pelve renal recebe dois ou três cálices renais maiores. 
Nas pessoas vivas, a pelve renal e seus cálices geralmente estão colapsados
(vazios). 
As pirâmides e o córtex associado formam os lobos renais.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 7 ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2018.
Vascularização dos rins
Artérias
As artérias renais originam-se no nível do disco  intervertebral entre as vértebras L I
e L II. 
A artéria renal direita é mais longa e passa posteriormente à veia cava inferior. 
Normalmente, cada artéria divide-se perto do hilo renal em cinco artérias
segmentares, que são artérias terminais.
Essas artérias segmentares não fazem anastomoses signi�cativas com outras
artérias segmentares, de modo que a área suprida por cada artéria segmentar é
uma unidade independente, cirurgicamente ressecável ou segmento renal. 
 
As artérias segmentares são distribuídas para os segmentos renais do seguinte
modo:
O segmento superior (apical) é irrigado pela artéria apical; 
Os segmentos anterossuperior e anteroinferior são supridas pelas artérias
segmentares anterossuperior e anteroinferior; 
O segmento inferior é irrigado pela artéria segmentar inferior; 
O segmento posterior do rim é suprido pela artéria segmentar posterior.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 7 ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2018.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 7 ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2018.
As artérias segmentares se dividem em artérias interlobares (atravessando os
lobos dos rins). 
Quando alcançam a base das pirâmides as artérias interlobares formam as
artérias arqueadas, que se curvam e acompanham a base das pirâmides renais. 
Das artérias arqueadas originam-se as artérias interlobulares.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 7 ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2018.
Veias
Diversas veias renais drenam cada rim e se unem de modo variável para formar as
veias renais direita e esquerda; estas situam-se anteriormente às artérias renais. 
A veia renal esquerda, mais longa, recebe a veia suprarrenal esquerda, a veia
gonadal (testicular ou ovárica) esquerda e uma comunicação com a veia lombar
ascendente, e depois atravessa o ângulo agudo entre a artéria mesentérica
superior anteriormente e a aorta posteriormente. 
As veias renais drenam para a veia cava inferior.
Copyright © 2024 Anatomia papel e caneta | Desde 2016, formando mentes brilhantes.
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 8 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018.
Referências Bibliográficas
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHEL, Adam W. M.: Gray’s anatomia
clínica para estudantes. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de �siologia
médica. 13 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 7 ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2018.
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 8 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018.
SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 3 ed. traduzida. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
SCHÜNKE, Michael. Prometheus, Coleção – Atlas de Anatomia 3 Volumes. Janeiro:
Guanabara Koogan, 2019.
https://www.instagram.com/anatomiapapelecaneta/
https://www.tiktok.com/@anatomiapapelecaneta?is_from_webapp=1&sender_device=pchttps://www.facebook.com/euamoanatomia/
https://www.youtube.com/channel/UCvei33F-JxxcG3voKcYKVyg?sub_confirmation=1
https://t.me/anatomiapapelecaneta

Continue navegando