Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Infecções no Centro Cirúrgico: Prevenção e Controle Estratégias para Minimizar Riscos e Garantir a Segurança do Paciente COMPONENTES: HELOISA MARIA LIMA OLIVEIRA LARISSA LARYSSA DE SOUSA LIRES MARIA CLARA SOUSA SANTOS MARIA DE JESUS ALVES DA SILVA ROBERTA FERREIRA COSTA VITORIA RAVENA DE SOUSA NASCIMENTOS DEFINIÇÕES Infecções relacionadas aos procedimentos cirúrgicos Procedimentos cirúrgicos Pacientes internados ou admitidos para o procedimento; Realizados dentro do entro Cirúrgico; Pelo menos 01 incisão; Também cirurgias onde não há sutura. Não são cirúrgicos Procedimentos fora do Centro Cirúrgicos; Procedimentos sem incisão. TEMPO DE OBSERVAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO Tempo de observação: Início até 30 dias após o procedimentos; No caso de implante de prótese início até 01 ano após o implante, ou até a retirada da prótese, se esta ocorrer em período inferior. Classificação ISC incisional superficial envolve apenas a pele e o tecido celular subcutâneo do local da incisão; ISC incisional profunda pode envolver ou não os mesmos tecidos da ISC superficial, mas envolve obrigatoriamente tecidos moles profundos, como fáscia e camadas musculares; ISC órgão ou espaço específica envolve órgãos ou espaços profundos manipulados durante a cirurgia, mas não necessariamente a incisão Meningite após manipulação do SNC, peritonite após cirurgia abdominal, endocardite após troca de válvula cardíaca. INFECÇÃO NO CENTRO CIRÚRGICO DIAGNOSTICO Secreção purulenta no local da incisão (ISC superficial), drenada de tecidos moles profundos (ISC profunda) ou de órgão ou cavidade manipulados na cirurgia (ISC específica). Organismo isolado com técnica asséptica de material teoricamente estéril, de local previamente fechado. Abscesso ou evidência radiológica ou histopatológica sugestiva de infecção (tecidos profundos). Sinais inflamatórios na incisão e febre. Diagnóstico de ISC pelo médico assistente necessário exame da ferida para comprovação. PRINCIPAIS AGENTES MICROBIANOS Patógenos provenientes de 03 fontes: Microbiota do próprio paciente; Equipe de saúde; Material cirúrgico (importância menor, porém não irrelevante). AGENTES MICROBIANOS Staphylococcus aureus e Estafilococos Coagulase – Negativa Enterobactérias (Gram -) E. coli, Klebsiella, Enterobacter Gram (–) não fermentadores P. aeruginosa, Acinetobacter PREVENÇÃO E CONTROLE PREVENÇÃO PRÉ- OPERATORIO Redução do tempo de internação pré-cirúrgico; Lavagem das mãos na enfermaria (equipe de saúde); Estabilização do quadro clínico do paciente Banho pré-operatório PREVENÇÃO NO CENTRO CIRURGICO Circulação interna no Centro Cirúrgico : Áreas irrestritas, Áreas semi-restritas e Áreas restritas; Limpeza; Paramentação cirúrgica; Antissepsia das mãos dos membros da equipe cirúrgica. PREVENÇÃO E CONTROLE CONTROLE O controle de infecção no centro cirúrgico é fundamental para garantir a segurança dos pacientes e a eficácia dos procedimentos cirúrgicos. Aqui estão alguns tópicos-chave relacionados ao controle de infecção no centro cirúrgico: Higienização das mãos; Paramentação e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); Esterilização e Desinfecção; Controle de Infecções do Paciente; Ambiente Cirúrgico; Controle de Resíduos. Estratégias para Minimizar Riscos de infecções no centro cirúrgicos e Garantir a Segurança do Paciente Para garantir a segurança do paciente e minimizar os riscos de infecções no centro cirúrgico, é essencial adotar estratégias rigorosas de controle de infecções. Isso inclui práticas de higienização das mãos, uso adequado de equipamentos de proteção individual, esterilização cuidadosa de instrumentos cirúrgicos, controle de infecções do paciente, manutenção de um ambiente cirúrgico limpo, descarte seguro de resíduos e educação contínua da equipe. Ao seguir estas estratégias, é possível criar um ambiente seguro para os pacientes e garantir a qualidade dos cuidados médicos no centro cirúrgico. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Rodrigues JASN, Ferretti-Rebustini REL, Poveda VB. Infecção do sítio cirúrgico em pacientes submetidos a transplante cardíaco. São Paulo: Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2016; 24:e 2700. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v24/pt_0104-1169-rlae-24-02700.pdf. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Critérios diagnósticos de infecção relacionada à assistência à saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde; 2013. SOBECC. Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Recuperação anestésica e centro de material de esterilização. Prevenção e controle de infecção do sítio cirúrgico. 6 ed. rev. atual. São Paulo: Manole. 2013; 4:157-72. Roscani AN, et al. Validação de checklist cirúrgico para prevenção de infecção de sítio cirúrgico. Campinas: Acta Paul Enfermagem. 2015; 28(6):553-65. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201500092. image1.jpeg image2.png
Compartilhar