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MATERIAIS NATURAIS E ARTIFICIAIS CERAMICA PROFa EngaDra MONICA STUERMER matéria prima : A partir de diferentes fontes de matéria prima pode-se obter materiais com diferentes propriedades, as quais se refletem no produto final. Aspectos relevantes para o estudo dos materiais cerâmicos Argila: Material terroso de granulação fina, que se caracteriza por possuir plasticidade e consistência, diretamente ligada à quantidade de água presente no meio. A plasticidade é a propriedade do material úmido deformar sem romper, quando submetido a uma determinada tensão Propriedades das argilas Ações térmicas Transformações ao calor Natureza física Variação de densidade, dureza, resistência, plasticidade, textura, condutibilidade térmica e elétrica Natureza química Desidratação, decomposição e formação de novos compostos Purificação da argila Processos mecânicos ◦ Lavagem com sedimentação ou filtração ◦ Peneiramento ◦ Moagem ou laminação Processos químicos ◦ Têmpera ◦ Queima regular - ceramização ◦ Adição de substâncias - formação de compostos estáveis Processos físico-químicos ◦ Flotação - filtros eletromagnéticos Processo de produção Preparação da Matéria-Prima Grande parte das matérias-primas utilizadas na indústria cerâmica tradicional é natural, encontrando-se em depósitos espalhados na crosta terrestre. Após a mineração, os materiais devem ser beneficiados (desagregados ou moídos) classificados de acordo com a granulometria e muitas vezes também purificadas. O processo de fabricação, propriamente dito, tem início somente após essas operações. As matérias-primas sintéticas geralmente são fornecidas prontas para uso, necessitando apenas, em alguns casos, de um ajuste de granulometria. Processo de produção Preparação da Massa Os materiais cerâmicos geralmente são fabricados a partir da composição de duas ou mais matérias-primas, além de aditivos e água ou outro meio. Mesmo no caso da cerâmica vermelha, para a qual se utiliza apenas argila como matéria-prima, dois ou mais tipos de argilas com características diferentes entram na sua composição. Formação das Peças Existem diversos processos para dar forma às peças cerâmicas, função de fatores econômicos, da geometria e das características do produto. Os métodos mais utilizados compreendem: colagem, prensagem, extrusão e torneamento. Colagem ou Fundição Consiste em verter uma suspensão (barbotina) num molde de gesso, onde permanece durante um certo tempo até que a água contida na suspensão seja absorvida pelo gesso; enquanto isso, as partículas sólidas vão se acomodando na superfície do molde, formando a parede da peça. O produto assim formado apresentará uma configuração externa que reproduz a forma interna do molde de gesso. Mais recentemente tem se difundido a fundição sob pressão em moldes de resina porosa Formação das Peças Existem diversos processos para dar forma às peças cerâmicas, função de fatores econômicos, da geometria e das características do produto. Os métodos mais utilizados compreendem: colagem, prensagem, extrusão e torneamento. Prensagem: Nesta operação utiliza-se sempre que possível massas granuladas e com baixo de teor de umidade. A massa granulada é colocada num molde de borracha ou outro material polimérico, que é fechado hermeticamente e introduzido numa câmara contendo um fluido, que é comprimido e em conseqüência exercendo uma forte pressão, por igual, no molde. O princípio da prensagem isostática também está sendo aplicado para obtenção de materiais de revestimento (placas cerâmicas), onde a punção superior da prensa é revestido por uma membrana polimérica, com uma camada interposta de óleo, que distribui a pressão de modo uniforme sobre toda a superfície ou peça a ser prensada. Formação das Peças Extrusão A massa plástica é colocada numa extrusora (maromba), sendo forçada por um pistão ou eixo helicoidal, através de bocal com determinado formato. Obtém-se uma coluna extrudada, com seção transversal com o formato e dimensões desejados, que será cortada, obtendo- se peças como tijolos vazados, blocos, tubos e outros produtos de formato regular. A extrusão pode ser uma etapa intermediária do processo de formação, seguindo-se, após corte da coluna extrudada, como é o caso da maioria das telhas e blocos. Formação das Peças Torneamento É, em geral, uma etapa posterior à extrusão, realizada em tornos mecânicos ou manuais, onde a peça adquire seu formato final. Tratamento Térmico O processamento térmico é de fundamental importância para obtenção dos produtos cerâmicos, pois dele dependem o desenvolvimento das propriedades finais destes produtos. Esse tratamento compreende as etapas de secagem e queima. Os blocos passam por um túnel de secagem fechado por cerca de 20 horas Secagem: Para evitar tensões e, conseqüentemente, defeitos nas peças, é necessário eliminar a água restante do processo de formação, de forma lenta e gradual, em secadores intermitentes ou contínuos, a temperaturas variáveis entre 50 ºC e 150 ºC. Tratamento Térmico Queima: (sinterização) As peças são submetidas a um tratamento térmico a temperaturas elevadas, (800 0C a 1700 0C), em fornos contínuos ou intermitentes que operam em três fases: - aquecimento da temperatura ambiente até a temperatura desejada; - patamar durante certo tempo na temperatura especificada; -resfriamento até temperaturas inferiores a 200 0C Acabamento O processamento pós-queima recebe o nome genérico de acabamento e pode incluir polimento, corte, furação, entre outros. Esmaltação e Decoração Muitos produtos cerâmicos recebem uma camada fina e contínua de esmalte ou vidrado, que após a queima adquire o aspecto vítreo. Esta camada vítrea contribui para os aspectos estéticos, higiênicos e melhoria de algumas propriedades como a mecânica e a elétrica. Peças Esmaltadas : (glazed) ou GL Peças Não esmaltadas : (unglazed) ou UGL Muitos materiais também são submetidos a uma decoração, a qual pode ser feita por diversos métodos, como serigrafia, decalcomania, pincel e outros. Neste caso são utilizadas tintas que adquirem suas características finais após a queima das peças. Características Físicas e químicas Características Físicas: Absorção de água Diretamente relacionada à porosidade da peça, a resistência mecânica, resistência ao gelo, dentre outras. Grupos Massas Absorção de água (%) Porcelana 0 Ia Grês Porcelanato 0 a 0,5 Ib Grês 0,5 a 3,0 IIa Semi grês 3,0 a 6,0 IIb Semi poroso 6,0 a 10 III Poroso 10 a 20 O Porcelanato é um revestimento de altíssima qualidade, obtido através de matérias primas de grande pureza submetidas a um tratamento térmico superior a 1200°C. O Porcelanato é compacto, homogêneo, denso e possui vários tipos de acabamentos: natural, polido, retificado e antiderrapante. Porcelanato O Grés é uma massa cerâmica que se auto vitrifica. A sua queima pode ser de média e alta temperatura chegando até a 1250°C, que dá uma qualidade superior à massa cerâmica. NBR 13818: Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaios - indica uso de no mínimo grés para fachadas. Grés O Semi Grés é uma cerâmica de média porosidade e portanto de média absorção de água e resistência mecânica média. São utilizados em pisos e paredes de ambientes internos e externos. Por suas caracteríscas menos eficiente em resistência e absorção de água que o Porcelanato e o Grés, também custa menos que os dois. Semi grés As cerâmicas porosas possuem mais espaços vazios em sua composição, assim absorve mais água que os outros tipos de cerâmica e é menos resistente que o outros. Costumam ser usadosem ambientes externos expostos ao clima, ajudando na drenagem do ambiente e que possuem um trafego pequeno de pessoas. Porosa Facilidade Limpeza: A facilidade de limpeza de uma cerâmica é normalizada e existem cinco classes de facilidade à limpeza: Expansão mínima por umidade: A água e a umidade podem ocasionar um aumento temporário no tamanho da placa da cerâmica. Este aumento, conhecido como expansão por umidade, pode provocar um estufamento das placas para fora, acarretando a perda parcial ou total do revestimento cerâmico. Toda a placa cerâmica está sujeita a este processo, porem numa placa de boa qualidade esta expansão é mínima, não colocando em risco a segurança e a durabilidade do piso. - Classe 1: impossibilidade de remover as manchas. - Classe 2, 3, 4: possibilidade de remoção das manchas - Classe 5: corresponde a maior facilidade de remoção as manchas. Resistência a Gretagem: Gretamento acontece em placas esmaltadas em função da expansão dilatação da massa, quando o esmalte, não acomodando esse movimento, fissura em forma semelhante a um fio de cabelo. Dilatação Térmica e Expansão por Umidade: Significam um aumento no tamanho da peça mediante situações de calor e umidade. A dilatação térmica é um fenômeno reversível, e acontece principalmente em locais que recebem grande fluxo de calor. A expansão por umidade ocorre em lugares com altos índices de umidade, sendo um processo irreversível. Extra e Comercial: Os pisos e revestimentos com classificação extra, são produtos sem defeitos de fabricação. A seleção é feita na produção por profissionais qualificados para essa função. Pisos com defeito no esmalte (bolhas) lascas nas laterais, são excluídos e comercializados como “comercial” não tendo garantia após o seu assentamento. Os comerciais sofrem alterações também no tamanho e na sua tonalidade; por esse motivo seu preço é inferior ao piso extra. Classificação: PEI PEI : Porcelain Enamel Institute. Quanto mais alto o P.E.I. de uma cerâmica, maior será sua resistência ao desgaste provocado pela pressão mecânica de objetos e máquinas e ao tráfego de pessoas e veículos. A resistência do esmalte, ou seja, o P.E.I. é o que determina onde a cerâmica pode ser usada. *O CCB (Centro Cerâmico do Brasil) é responsável pela certificação de qualidade das cerâmicas. P.E.I. 1: Baixa: Azulejos P.E.I. 2: Média: lavabos de pouco tráfego. P.E.I. 3: Tráfego Médio Intenso: sala, quarto, cozinha e banheiros. P.E.I. 4: Tráfego Intenso: residências áreas internas e externas, quintal, garagens, corredores, lojas, escritórios e hotéis. P.E.I. 5: Tráfego Super Intenso: residências, bancos, escolas, comercio, hospitais. Porcelanatos Porcelanatos Porcelanatos Porcelanatos • Se o PEI do produto está adequado ao local onde ele será assentado; • Se o produto atende a norma ABNT13818; • Padrão de qualidade que o produto é classificado • Se a superfície não apresenta deformidades como bolhas, pintas, furos ou manchas. • Se está pedindo no mínimo 10% a mais do produto escolhido. • O lote das peças a serem compradas, diferentes lotes podem ter tonalidades direntes. • Aplicar peças do mesmo lote na área desejada. NA HORA DA COMPRA: verificar Principais sistemas de revestimento Assentamento com argamassa Assentamento sem argamassa (fachada aerada) Fachada argamassada Verificar: • Se a argamassa é a específica para o tipo e tamanho de revestimento cerâmico; • Se a argamassa é propria para o ambiente (Área Externa ou Interna); • As instruções de preparo do fabricante para garantir total eficiência da mesma; • A resistência da argamassa à temperatura que será submetida no ambiente. • Se é a base de aplicação da argamassa é apropriada ao tipo da argamassa. • Contra indicações do produto. ARGAMASSA Verificar: • Se a argamassa de rejuntamento é específica para a finalidade. • A cor da argamassa de rejuntamento, para que seja harmoniosa com a cor do revestimento escolhido. • Se a cor da argamassa de rejuntamento é adequada ao ambiente (Externo ou Interno). • Atenção ao tempo para o início do rejuntamento e de liberação de trafego no local rejuntado. REJUNTE Revestimento argamassado Assentamento com argamassa Rocha ornamental Assentamento com argamassa Preparo da base (alvenaria) Remoção de materiais pulverulentos (pó, barro, fuligem) vassoura e se necessário lavagem. Remoção de fungos (bolor) e microorganismos solução de hipoclorito de sódio (4 a 6 % de cloro) seguida de lavagem com água. Remoção de substâncias gordurosas e eflorescências solução de 5 a 10 % de ácido muriático seguida de lavagem com água. Assentamento com argamassa Preparo da base (estrutura de concreto) Remoção de película de desmoldante (escova de aço e detergente), remoção e/ou tratamento de pregos e arames (zarcão), tratamento de brocas com o próprio concreto ou argamassas com aditivo adesivo. Assentamento com argamassa Chapisco Na alvenaria: . cimento / areia lavada grossa (1 : 3) com consistência fluida. Na estrutura de concreto: . chapisco colante industrializado ou chapisco convencional (como utilizado na alvenaria), porém substituindo a água de amassamento por mistura de água e aditivo adesivo (resina). Assentamento com argamassa Emboço Espessura inferior a 2,5 cm. Idade mínima de 14 dias (ideal de 30 dias). Textura áspera. Desvio de planeza inferior a 3 mm em relação a régua retilínea de 2 metros. Não deve apresentar som cavo sob percussão. Resistência de aderência à tração superior a 0,3 MPa (industrializadas ensacadas ou preparadas no canteiro cimento/cal/areia no traço 1:1:6). Limpeza. Assentamento com argamassa Argamassa Colante Utilização de argamassa colante AC-III para introdução do sistema químico de aderência devido a baixa absorção d´água das rochas ornamentais (Granitos: 0,3 – 0,4 % / Mármores: 0,1 – 0,6 %). Sistema mecânico: Intertravamento de produtos da hidratação do cimento no interior dos poros do substrato. Sistema químico: Colagem (ligações covalentes/forças de van der Waals). Mistura mecânica em recipiente estanque (preferencialmente plástico), protegida de sol, vento e chuva. Assentamento com argamassa Argamassa Colante Colocar água em um balde e, sob agitação de um misturador, ir acrescentando o pó até obter uma argamassa sem grumos, pastosa e aderente. Atenção a quantidade de água recomendada pelo fabricante. Preferencialmente utilizar sacos inteiros de argamassa colante. Respeito ao tempo de maturação (em torno de 15 min.) para que os aditivos se tornem ativos (seguido de remistura). Respeito ao tempo de utilização (2 horas e 30 minutos). Respeito ao tempo em aberto (abertura de panos pequenos, de 0,5 a 1 m2). Assentamento com argamassa Argamassa Colante Estender a argamassa colante sobre o emboço e nas costas da peça (assentamento em dupla camada) com o lado liso da desempenadeira, utilizando o lado denteado na aplicação da segunda camada (dentes de 8 a 12mm). Arrastar a peça para romper os filetes de argamassa colante deixados pela desempenadeira denteada. Fazer percussão eficiente da peça até o extravasamento da argamassa colante por sua borda, com posterior limpeza deste excesso. Utilizar espaçadores para garantir a uniformidade das juntas de assentamento. Assentamento com argamassa Dispositivo de fixação mecânica auxiliar G-fix (aço inox 304) Assentamento com argamassa Juntas de assentamento Materiais de preenchimento das juntas: . Antigamente: argamassas (2 a 5 % resilientes). . Atualmente: selantes elastoméricos (20 a 25 % resilientes). Anteparo do selante elastomérico: espuma de polietileno expandido (economia, manutenção do fator forma – largura/profundidade 2:1, má aderência ao fundo da junta). Fita crepe nas bordas : evitar manchamentos. Limpeza do selante: álcool etílico ou isopropanol. Assentamentocom argamassa Juntas de movimentação Recomendações: juntas horizontais a cada 3m e juntas verticais a cada 8m, independente do tipo de peça, da variação térmica ou do tipo de estrutura. Materiais de preenchimento das juntas: . selantes elastoméricos (20 a 25 % resilientes). Anteparo do selante elastomérico: espuma de polietileno expandido (economia, manutenção do fator forma – largura/profundidade 2:1, má aderência ao fundo da junta). Fita crepe nas bordas : evitar manchamentos. Limpeza do selante : álcool etílico ou isopropanol. Assentamento com argamassa http://www.portobello.com.br/portobelloresponde/porcelanato-em-grande- formato-pode-ser-assentado-em-fachada/ Para o assentamento de fachada com placas de grandes formatos, recomendamos o seguinte: – placas de 45x45cm em edifícios com altura até 12 pavimentos (36m de altura) com a argamassa Ultraflexível Monocomponente; - placas de 45x45cm em edifícios com altura até 20 pavimentos (60 metros) com a argamassa Ultraflexível Bi-Componente Cura Rápida; – placas de 60×60 e 45×90 cm em edifícios com altura até 8 pavimentos (24 metros) com a argamassa Ultraflexível Bi-Componente Cura Rápida; – placas de 80×80 e 60x120cm em edifícios com altura até 4 pavimentos (12 metros) com a argamassa Ultraflexível Bi-Componente Cura Rápida; – placas de 90x90cm em edifícios com altura de 3 pavimentos (9 metros) com a argamassa Ultraflexível Bi- Componente Cura Rápida. Em edifícios mais altos dos que o que foram acima mencionados, o assentamento deverá acontecer com o auxílio de fixação mecânica + argamassa Bi-Componente. Assentamento com argamassa http://www.portobello.com.br/portobelloresponde/porcelanato-em-grande-formato-pode-ser-assentado-em-fachada/ Assentamento com argamassa http://www.portobello.com.br/portobelloresponde/porcelanato-em-grande-formato-pode-ser-assentado-em-fachada/ Assentamento sem argamassa Fachada aerada São revestimentos não aderidos ao corpo das edificações, fazendo uso de subestrutura de fixação A estrutura de fixação considera os dados específicos de projeto, a localização do empreendimento, as cargas de vento atuantes, as distâncias entre pontos de apoio das placas, o distanciamento do revestimento em relação à parede, entre outros aspectos. Assentamento sem argamassa Fachada aerada Principais vantagens: . Sistema racionalizado: redução do desperdício. . Introdução de colchão de ar (isolante termo-acústico) entre o revestimento final e a alvenaria. . Correção de prumo da edificação sem necessidade de engrossamento com argamassa. . Redução dos riscos de manchamento da placa devido a contato com cimento. Sistema rail O sistema padrão de fixação mais comum no Brasil, é composto por ancoragem em L, perfil T e "rail" - chapa estampada com o encaixe perfeito do painel cerâmico. Ranhuras presentes na face posterior das placas cerâmicas permitem o encaixe em perfis de alumínio pré-perfurados, ocultando a subestrutura de fixação. O distanciamento do sistema de revestimento não aderido em relação à parede externa é de no mínimo 6 cm. Sistema rail • Preparação da superfície da fachada e remoção de interferências • Impermeabilização da superfície da fachada (alvenaria externa e estrutura) • Furação e Ancoragem • Fixação dos perfis verticais • Fixação dos perfis tipo rail (chapa estampada com o encaixe para a placa cerâmica) • Instalação dos painéis cerâmicos • Execução ou supervisão da execução de arremates (rufos, grelhas, pingadeiras) Fachadas com revestimento cerâmico não aderido Outros sistemas de fixação para usos específicos: Omega - em paredes de madeira e aço e em grandes vãos. Nesse método, perfis de suporte horizontais são fixados às colunas, e a eles são fixados os perfis verticais. Assim, a estrutura de fixação pode ser organizada independente da distância entre as colunas, e os comprimentos das placas cerâmicas podem ser livremente planejados. Clamp - ocorre o travamento das placas cerâmicas, indicado para grandes alturas, instalação contra a gravidade, espaços públicos. As placas cerâmicas são fixadas por meio de grampos lateralmente envolventes, encaixando-se nos espaços vazados. A "mola de compressão" integrada com os grampos previne a geração de ruídos e movimentações dos painéis sob ação de cargas de vento. Fachadas respirantes Fachadas ventiladas combinam funções estéticas com bom desempenho térmico, além de contribuir para reduzir cargas do condicionamento de ar http://techne.pini.com.br Edição 144 - Março/2009 A fachada ventilada tem sua eficiência comprovada há mais de 30 anos nos países do hemisfério Norte. Por aqui, vem suscitando interesse tanto pelos efeitos estéticos quanto pelo desempenho térmico prometidos. O sistema pode contribuir para reduzir as cargas de condicionamento artificial de ar.. A cavidade formada entre os dois paramentos (entre 10 cm a 15 cm de largura) , funciona como colchão de ar renovável. No hemisfério Norte, como o inverno é rigoroso, parte dessa cavidade é preenchida por uma camada de material isolante (lã de vidro ou de rocha). Exemplos antigos desse conceito de fachada podem ser vistos nos Estados Unidos e na Inglaterra, em edifícios que apresentam uma segunda fachada em alvenaria de tijolos, trabalhada independentemente da parede estrutural. Com a evolução dos materiais, esse paramento externo pôde receber, além de vidros sofisticados, placas de granito, mármore, porcelanatos, cerâmicas (extrudadas, esmaltadas, grés, cotto), placas de metais ou laminados melamínicos . http://techne.pini.com.br/ Fachadas com revestimento cerâmico não aderido Fachadas com revestimento cerâmico não aderido Fachadas com revestimento cerâmico não aderido La Nonna Restaurant Design by CheremSerrano - Architecture & Interior Design Fachada do Hotel Qing Shui Wan, China.