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TGP - Formas de Resolução Conflitos

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Formas de Resoluções de Conflitos
1. autotutela/autodefesa: não corresponde à coerção; demonstra uma
comunidade pouco evoluída, “não-altruísta”; o Estado admite certos casos, e por
isso a regra é não-permissiva, proibida, pois o controle seria perdido sem essa
regulação.
Código Penal – Exclusão de ilicitude, estado de necessidade, legítima defesa,
excesso punível.
Código Civil – Exclusão de ilicitude, Art. 188.
Lei da Greve – É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores
decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por
meio dele defender, Art. 1.
2. autocomposição pura ou autêntica: para Niceto Alcalá há três formas de
autocomposição, sendo estas a renúncia, a submissão e a transação (Sérgio
discorda); o Estado promove esse método pois quando um 3° arbitra os litigantes
frequentemente não se satisfazem com a conclusão, mas no auto, o sentimento
é que todas as partes ganham
Modalidades
2.1 – participação dos sujeitos: unilateral (renúncia ou submissão de acordo com
a teoria de Niceto Alcalá) e plurilateral (transação).
2.2 – participação de terceiros: não-assistida (negociação direta, sem terceiros) e
assistida (mas sem poder de decisão, apenas de sugestão; ex.: mediação e
conciliação). ↪ o que diferencia das fórmulas de heterocomposição.
.
2.3 – posição perante o processo judicial: judicial ou extrajudicial (ex.: mediação
pré-processual).
Código Civil
Art. 165. Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos, responsáveis
pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação e pelo desenvolvimento de
programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição.
3. heterocomposição: recebe muitas críticas embora seja bastante moderna
em termos civilizatórios; o Código de Hamurabi já possuía regras processuais; há
a intervenção de terceiros, estranhos à relação conflituosa, com o poder de
decidir. outorgado pelos litigantes ou pela sociedade ⤶
alguns exemplos de heterocomposição → arbitragem ( os litigantes definem e
escolhem um árbitro) e processo judicial.
No Brasil não é tão comum, porém os contratos de arbitragem são
também uma peça importante na heterocomposição, estes não
necessariamente se fundamentam em preceitos legais para decisão, necessita
um direito disponível. Requisitos: capacidade para contratar e que o objeto seja
de direitos patrimoniais disponíveis; pode ser de direito (segundo a lei) ou de
equidade. Há, ainda, dois tipos de contratos de arbitragem: o anterior ao conflito
(cláusula dentro de outro contrato/compromissória de arbitragem) e o posterior
ao conflito (compromisso arbitral).
Lei 9.307/96 Marco Maciel
Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios
relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito ou de eqüidade, a critério das partes.
processo judicial: instrumento do Estado, que se utiliza de seu mecanismo de
coação; possui virtudes e defeitos (o ideal é o consenso).
“Our system is too costly, too painful, too destructive, too inefficient for a truly civilized people. To
rely on the adversary process as the principal means of resolving conflicting claims is a mistake
that must be corrected.”
Warren Earl Burger

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