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CONCRETO PROTENDIDCONCRETO PROTENDIDO EO E PPONTESONTES PERDAS DE PROTENSÃO,PERDAS DE PROTENSÃO, ESTADO LIMITE ÚLTIMOESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU) E PROJETO DE VIGAS(ELU) E PROJETO DE VIGAS Au to r ( a ) : M e . M a r i a n a A l ve s K i rc h n e r R ev i s o r : Fa b r i c i o A l o n s o R i c h m o n d N ava r ro Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 26 minutos. 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vztU… 1/56 Introdução Prezado(a) estudante! Você sabia que o concreto protendido difere muito do concreto armado? Pois bem, essa diferença não se dá somente na metodologia construtiva em si, mas também na parte de cálculo e projeção. Assim, nas estruturas protendidas, temos um conjunto de forças e tensões atuantes que devem ser consideradas. Além disso, é importante estar atento às formas geométricas da estrutura que se deseja estudar e ao local em que a mesma se encontra inserida. Diante disso, veremos aqui a forma de calcular diferentes parâmetros do concreto protendido, sua aplicabilidade na construção civil e suas especi�cidades. É com entusiasmo que convido você para a leitura deste livro. Vamos lá! Estudante, as perdas de protensão são de extrema importância para o estudo do concreto protendido, porque é necessário dimensionar e calcular uma estrutura levando em consideração essa variável. Dessa forma, evita-se que a estrutura �que superestimada ou subestimada. As perdas podem ocorrer ao longo da vida útil do concreto, e, portanto, as estruturas devem ser dimensionadas levando em conta essas perdas, que podem ocorrer em diferentes momentos. Essas perdas podem ocorrer devido aos fenômenos reológicos pelos quais as estruturas podem passar. Perdas de protensão 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vztU… 2/56 Essas perdas são esperadas e calculadas, de modo que não são consideradas uma patologia, desde que estejam dentro dos parâmetros calculados para cada tipo de estrutura e material. Portanto, veremos as perdas e a forma de calculá-las uma a uma. Fenômenos reológicos S A I B A M A I S O estudo apresenta, de forma experimental, as perdas de protensão em lajes de uma edi�cação, que foram medidas imediatamente e após 170 dias. O estudo traz de forma detalhada todas as perdas e uma análise ponderada dos aspectos relacionados a esse fenômeno, veri�cando perdas signi�cativas ao longo do tempo. Para saber mais, acesse o link a seguir. Disponível em: https://www.scielo.br/j/riem/a/ysPb8C8fDr6qyyvrcj85MML/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 11 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vztU… 3/56 https://www.scielo.br/j/riem/a/ysPb8C8fDr6qyyvrcj85MML/?lang=pt&format=pdf https://www.scielo.br/j/riem/a/ysPb8C8fDr6qyyvrcj85MML/?lang=pt&format=pdf Vimos, assim, que as perdas de protensão são esperadas e de extrema importância para o dimensionamento correto de uma estrutura protendida. Diante disso, iremos nos aprofundar nas formas de perda ao longo do tempo e também na forma de cálculo dessas perdas. Perdas de protensão ao longo do tempo As perdas ao longo do tempo ocorrem como resultado de um contexto de causa e consequência. Podem ser originadas por meio de um ou outro componente, como o aço, o concreto ou o sistema de ancoragem. No entanto, as consequências serão para a peça como um todo. Esse tipo de perda ocorre após a transferência de protensão e se intensi�ca ao longo da vida útil da estrutura. Estudante, anteriormente, estudamos os fenômenos reológicos que podem ocorrer em uma estrutura, incluindo a �uência, relaxação e retração. Apresentaremos, no infográ�co a seguir, essas formas de perda individualmente, para compreender o contexto em que cada uma ocorre: jun. 2023. Fonte: Elaborado pelo autor. 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vztU… 4/56 https://www.scielo.br/j/riem/a/ysPb8C8fDr6qyyvrcj85MML/?lang=pt&format=pdf Fonte: starline / Freepik. #PraCegoVer: o infográ�co apresenta o título “Fenômenos reológicos”, e, acima dele, três pequenos círculos: o primeiro lilás, o segundo rosa e o terceiro, verde. Abaixo, vemos três círculos grandes. O primeiro, à esquerda, na cor lilás, apresenta o subtítulo “Fluência” e o texto: “A �uência no concreto ocorre devido à aplicação de cargas externas na estrutura, causando tensões de compressão no concreto. Ela se altera de acordo com diferentes fatores, como o tempo, a temperatura, a umidade e a dosagem do concreto, os tipos de agregados, as dimensões da estrutura e o seu formato. Podendo ser diminuída com uso de armadura complementar e de�nida como ‘o aumento da deformação de encurtamento no concreto ao longo do tempo quando submetido à tensão de compressão permanente e constante” (BASTOS, 2019, p. 55)’”. O segundo, ao centro, na cor rosa, apresenta o subtítulo "Relaxação" e o texto: “As tensões aplicadas no aço das estruturas protendidas acabam por causar uma �uência no próprio aço. Essa causalidade gera também uma deformação elástica no aço, acarretando a perda de tensão da peça, havendo, assim, a relaxação. Para diminuir essa perda, a indústria hoje lança mão de aços com propriedade de baixa relaxação”. O terceiro, à direita, na cor verde, apresenta o subtítulo “Retração” e o texto: “O concreto, para sair do estado fresco para o estado endurecido, passa por uma variação volumétrica, isso porque o concreto possui água em sua composição, e, durante o processo de endurecimento, há uma perda desta. Essa perda varia ainda em função das dimensões da estrutura, da temperatura e da umidade local. Essas transformações acabam interferindo na protensão. Podendo ser diminuída com uso de armadura complementar”. 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vztU… 5/56 Dentre as perdas de protensão ao longo do tempo, temos: perda por �uência, perda devido a relaxação e perda por retração. "As perdas diferidas ou ao longo do tempo ocorrem devido às propriedades viscoelásticas tanto do concreto quanto do aço" (CARVALHO, 2012, p. 69). Para estudar a perda de protensão ao longo do tempo, é necessário conhecer as deformações que ocorrem no aço e no concreto. Portanto, veremos, uma a uma, as deformações no concreto e no aço, tanto por �uência quanto por retração. Deformações no concreto A deformação no concreto pode ocorrer de forma isolada ou conjunta. Em alguns casos, a deformação ocorre devido às próprias propriedades do concreto, enquanto em outros momentos é causada por ações externas de outros elementos que provocam deformação no concreto. O concreto é um material que pode sofrer deformações quando não há impedimento para essa ação e quando é aplicada uma tensão constante no intervalo de tempo (t , to). Sua deformação total no tempo t, vale (t) = (t0) + (t) + (t) Onde: (t0) deformação imediata, por ocasião do carregamento (t) é a deformação por �uência, no intervalo de tempo (t, to) (t) é deformação por retração, no intervalo de tempo Deformações no aço Quando não há impedimento para a livre deformação e deseja-se veri�car a deformação da armadura, utiliza-se: Onde: : é a deformação imediata, dada por ocasião do carregamento; : deformação por �uência, ocorrida no intervalo de tempo (t, to) é considerada sempre que σs (to) > 0,5 ftpk. Quando a livre deformação por �uência não se dá de forma livre, sendo impedida, calcula- se a deformação total por: ec ec ecc ecs ec ecc ecs (t) = + . (t, t0)εs (to)σs Es (to)σs Es σs (to) Es . x (t, t0) (to)σs Es 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vztU…6/56 Onde: ∆σs (t, to): variação total de tensão na armadura, no intervalo (t, to). Deformações características devido à �uência e à retração Para estruturas em que não há necessidade de precisão absoluta, é possível obter os valores �nais do coe�ciente de �uência ϕ(t∞,to) e da deformação especí�ca de retração ∈cs(t∞,to) do concreto quando estes são submetidos a tensões menores que 0,5fc, bem como durante a primeira carga. Esses valores podem ser obtidos por meio de interpolação linear, de acordo com o quadro a seguir. Os valores no quadro são relativos a temperaturas do concreto entre 10 e 20°C, e pode-se assumir uma temperatura de 0 a 40°C. Observe! 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vztU… 7/56 Quadro 2.1: Deformações características Fonte: adaptado de Carvalho (2012, p. 100). #PraCegoVer: no quadro temos seis colunas principais e oito linhas com os valores da umidade ambiente que varia entre 40, 55, 75 e 90% e da espessura equivalente, que pode ser 20 ou 60 cm, variando de acordo com os dias. A variação ocorre entre os valores de 5, 30 e 60, e assim encontra-se o valor de e . Na primeira linha, a primeira e segunda colunas estão mescladas, e se lê: Umidade Ambiente (%); na segunda coluna, se lê: 40; na terceira, se lê: 55; na quarta, se lê: 75; na quinta, se lê: 90. Na segunda linha, a primeira e segunda coluna também estão mescladas, e se lê: Espessura Equivalente 2Ac/u (cm); na segunda, se lê: 20 e 60; na terceira: 20 e 60; na quarta: 20 e 60; na quinta: 20 e 60. Na terceira linha, as duas primeiras colunas não estão mais mescladas, mas as linhas 3, 4 e 5 sim, em ambas. Assim, na primeira coluna se lê: ; na segunda coluna, se lê: dias 5, 30 e 60. Já na terceira coluna, as linhas não estão mais mescladas, e temos, então: 4,4 e 3,9; na quarta coluna: 3,8 e 3,3; na quinta: 3,0 e 2,6; na sexta: 2,3 e 2,1. Na quarta linha, terceira coluna, temos: 3,0 e 2,9; na quarta: 2,6 e 2,5; na quinta: 2,0 e 2,0; na sexta, 1,6 e 1,6. Na φ (t, to) (t, to)ϵcs φ (t, to) to 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vztU… 8/56 Temos, assim, as principais variáveis que interferem nas perdas ao longo do tempo. A partir dessas perdas pontuais, poderemos analisar as perdas totais de tensão na estrutura como um todo, em vez de analisar separadamente as partes, como o concreto, o aço e suas propriedades físicas de �uência e retração. Calculando a perda A retração pode ser calculada livremente quando se considera o encurtamento na seção da peça analisada como εc,c(t0,∞). Essa retração livre, na qual se considera o aço e o concreto aderidos, resulta no encurtamento do aço, causando a seguinte perda de tensão: ∆σp,s(t, t0)= (t, to). Ep Como vimos anteriormente no Quadro 2.1, é possível utilizar valores característicos. No entanto, quando se deseja determinar os valores com mais precisão, pode-se recorrer a: (t, to) = [ βs (t) - βs (to) ] = . s = valor �nal da retração Onde: βs (t) ou βs (to): coe�ciente relativo à retração, em momento t ou to; : o valor �nal da retração; : coe�ciente dependente da umidade relativa do ambiente e da consistência do concreto; : coe�ciente dependente da espessura �ctícia da peça; quinta linha, terceira coluna, temos: 3,0 e 2,6; na quarta: 2,2 e 2,2; na quinta: 1,7 e 1,8; na sexta: 1,4 e 1,4. Na sexta linha, as duas primeiras colunas também não estão mais mescladas, mas as linhas 6, 7 e 8 sim, em ambas. Assim, na primeira coluna se lê: ; na segunda coluna, se lê: dias 5, 30 e 60. Já na terceira coluna, as linhas não estão mais mescladas, e temos, então: -0,44 e -0,39; na quarta coluna: -0,37 e -0,33; na quinta: -0,23 e -0,21; na sexta: -0,10 e -0,09. Na sétima linha, terceira coluna, temos: -0,37 e -0,38; na quarta: -0,31 e -0,31; na quinta: -0,20 e -0,20; na sexta: -0,09 e -0,09. E, na oitava linha, terceira coluna, temos: -0,32 e -0,36; na quarta: -0,27 e -0,30; na quinta: -0,17 e -0,19; na sexta: -0,08 e -0,09. (t, to)ϵcs %0 to εcs εcs εcs00 εcs00 ε1s ε2s εcs00 ε1s ε2s = ε2s 33+2hfic 20,8+3hfic 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vztU… 9/56 Onde: : espessura �ctícia de�nida (em centímetros); t: idade �ctícia do concreto no momento (dias); to: idade �ctícia do concreto (dias) no momento em que o efeito da retração na peça é considerado. Para a espessura �ctícia, temos: Onde: : como o coe�ciente dependente da umidade relativa do ambiente (U% ), já que a retração está diretamente relacionada a esse fator. Sendo γ = 1 + exp (-7,8 + 0,1U); Ac: área da seção transversal da estrutura; r = parte do perímetro externo da seção transversal da peça em contato com o ar, de modo a veri�car a ação dessa com o ambiente. Para determinarmos ainda a �uência e a retração de acordo com o ambiente e com o γ podemos utilizar os parâmetros apresentados no quadro a seguir: hfic = γhflc 2Ac μar γ μar 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 10/56 Quadro 2.2: Tração e �uência Fonte: adaptado de Carvalho (2012, p. 102). #PraCegoVer: temos um quadro com nove colunas principais e sete linhas, sendo que a coluna de �uência e de retração, terceira e quarta, se subdividem em outras três colunas, apresentando os valores de �uência e retração para cada ambiente em que a estrutura está exposta, e ainda de acordo com o abatimento do concreto em cm de acordo com a NBR 7223. As linhas 1, 2 e 3 estão mescladas nas duas primeiras colunas. Assim, na primeira coluna, se lê: Ambiente; na segunda, se lê: Umidade; na terceira, que não possui linhas mescladas, se lê: Fluência ; na quarta, a qual também não possui linhas mescladas, se lê: Retração ; já na quinta coluna, estão mescladas as linhas 1, 2 e 3, onde se lê: (4). Na segunda linha, na primeira coluna, se lê: Ambiente; na segunda, se lê: Umidade; já as colunas 3 e 4 estão mescladas, e se lê: Abatimento de acordo com a NBR-7223 (em cm) (3); na quinta coluna, estão mescladas as linhas 1, 2 e 3, onde se lê: (4). Na terceira linha, na primeira coluna, se lê: Ambiente; na segunda, se lê: Umidade; e a partir daí não temos mais colunas mescladas, portanto, na terceira coluna, se lê: 0 - 4; na quarta: 5 - 9; na quinta: 10 - 15; na sexta: 0 - 4; na sétima: 5 - 9; na oitava: 10 - 15; na nona: (4). Na ϕ1C (1) . (2)104 εls γ γ γ 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 11/56 Agora, vamos a um exemplo de perda por retração. Qual seria a perda por retração que um cabo sofrerá atuando em uma viga que tem bw (largura da viga) = 0,23 m; h (altura) = 2 m, e que foi protendida com o concreto com 30 dias de idade e em um ambiente de Ur (umidade relativa) = 55%. Considerando Ep (módulo de elasticidade) = 1,95. MPa. ∆σp,s(t, t0)= ( , to). Ep = 0,20 m Utilizando o Quadro 2.1, temos, na terceira coluna (valor da umidade de 55%), considerando t0(dias) igual a 30 de acordo com o enunciado. E considerando o valor encontrado para espessura equivalente igual a 0,20: (t∞,to )= 3,2. 3,2. . Ep 3,2. . 1,95 . = 62,4MPa Para calcular a �uência, partiremos do mesmo conceito que foi apresentado anteriormente. Na investigação do efeito da retração, pressupõe-se que inicialmente ocorra apenas �uência, resultando no encurtamento do concreto em uma estrutura, representado por εc,c(t0,∞). Isso resulta na aderência do aço ao concreto, onde (εp=εc,c(t, to)), gerando um encurtamento na armadura e consequentemente uma perda de tensão, que é de�nida por: ∆σp,s(t, t0)= (t, to). Ep, ou ∆σp,s(t, t0)= (t, to). Ep ; ∆σp,s(t, t0)= (t, to). Ep ∆σp,s(t, t0)= (t, to). p quarta linha, primeiracoluna, se lê: Na água; na segunda coluna há apenas um hífen, indicando que está sem nenhum valor informado; na terceira, se lê: 0,8; na quarta: 0,8; na quinta: 1,0; na sexta: +1,0; na sétima: +1,0; na oitava: +1,0; na nona: 30. Na quinta linha, primeira coluna, se lê: Em ambiente muito úmido imediatamente acima da água; na segunda: 90%; na terceira: 1,0; na quarta: 1,3; na quinta: 1,6; na sexta: -1,0; na sétima: -1,3; na oitava: -1,6; na nona: 5,0. Na sexta linha, primeira coluna, se lê: Ao ar livre, em geral; na segunda: 70%; na terceira: 1,5; na quarta: 2,0; na quinta: 2,5; na sexta: -2,5; na sétima: -3,2; na oitava: -4,0; na nona: 1,5. Na sétima linha, primeira coluna, se lê: Em ambiente seco; na segunda: 40%; na terceira: 2,3; na quarta: 3,0; na quinta: 3,8; na sexta: -4,0; na sétima: -5,2; na oitava: -6,5; na nona: 1,0. 105 εcs ∞ = 2Ac μar 2. 0.23. 2 2. (0,23+2) 2Ac μar εcs 10−4 Δ (t, t0) =σp.s 10−4 Δ (t, t0) =σp.s 10−4 105 εc,c φεcs φ σcgp Ec φσcgp α 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 12/56 O indicador σ cgp é a tensão que ocorre no concreto. O mesmo ocorre no nível do cg da armadura ativa. Isso ocorre devido à ação das cargas permanentes inclusive a protensão representada pela expressão: Onde: : momento devido ao peso próprio; : momento devido à sobrecarga; Np: força de protensão total; I: inércia da seção transversal; e: excentricidade dos cabos de protensão. Sobre deformação por �uência do concreto (εcc), ela é formada por duas partes, rápida e lenta. A �uência rápida, dada por εcca, é irreversível, ocorrendo nas primeiras 24 horas após a aplicação de carga. A �uência lenta é composta por duas outras partes: deformação lenta irreversível, , e a deformação lenta reversível , . = + + ’ total = + = (1 + ) = a + f + d Onde: ϕa : coe�ciente de �uência rápida; f : coe�ciente de deformação lenta irreversível; d : coe�ciente de deformação lenta reversível. A deformação especí�ca do concreto é dada por: (t,to) = a + foo [βf (t) - [βf (to)] + doo βd Onde: = + − eσcgp Np AC Npe 2 I +Mg1 Mg2 I Mg1 Mg2 εccf εccf εcc εcca εccf εccf εc εc εcc εc φ φ φ φ φ φ φ φ φ φ φ 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 13/56 βf(t) ou βf(to): coe�ciente relativo à deformação lenta irreversível dado em função da idade do concreto; doo = valor �nal do coe�ciente de deformação lenta reversível, considerando igual a 0,4; t: idade �ctícia do concreto no instante (em dias); to: idade �ctícia do concreto quando feito o carregamento (em dias); : coe�ciente de �uência rápida, determinado pela expressão: a= 0,8 βd = coe�ciente relativo à deformação lenta reversível função do tempo (t - to) decorrido após o carregamento de carga, dada pela expressão: . Em que a função de crescimento da resistência do concreto com a idade do mesmo: = Onde: foo = 1c. 2c: valor �nal do coe�ciente de deformação lenta irreversível; 1c: coe�ciente dependente da umidade relativa do ambiente U% e da consistência do concreto dado em tabela; : coe�ciente dependente da espessura �ctícia h�c da peça, representado pela expressão: ; Onde: h�c está em centímetros. Vamos agora apresentar um exemplo de perda de tensão por �uência. Inicialmente, calcularemos a perda por �uência do concreto que um cabo sofrerá ao atuar em uma viga com bw=0,23 m e h=2 m, que foi protendida com concreto de 30 dias de idade e em um ambiente com Ur=55%. Para o cálculo, consideraremos Ep = 1,95 .105 MPa, fck=25 MPa e cgp=4 MPa. ∆σp,s(t, t0)= (t, to). Ep = = 0,20 m, no Quadro 2.1, (t∞,to) para 0,20 m = 2,6 Ecs = 4700. , utiliza-se o modo de elasticidade compatível com a idade. φ φa φ [1 − ](t0)fc (t∞)fc =βd t−t0+20 t−t0+70 (t0)fc (t∞)fc 9t.(t+42) (9t+40)(t+61) φ φ φ φ φ2c =φ2c 42+hfic 20+hfic φ σcgp Ec 2Ac μar 2. 0.23. 2 2. (0,23+2) φ fck1/2 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 14/56 Ecs = 4700 . = 23500MPa ∆σp,s(t, t0)= (t, to). Ep ∆σp,s(t, t0)= 2,6. 1,95 . = 86,29 Assim, a perda de tensão por �uência foi de 86,29 MPa. Calcular a relaxação de uma armadura é possível por meio do pelo coe�ciente ψ(t, to). Esse pode ser calculado da seguinte forma: ψ(t, to)= Em que ∆σpr(t, to) é a perda de tensão por relaxação pura, considerando um comprimento constante desde o momento da protensão da armadura até o instante t, adotando σpi como a tensão da armadura de protensão no instante de seu estiramento. Para aplicar esse conceito, a relaxação do aço após 1000 horas a 20°C (Ψ1000), em conjunto com tensões que variam de 0,5 a 0,8 fptk, obtida por meio de ensaios, não deve ultrapassar os valores estabelecidos na norma regulamentadora. Estudante, para realizar o cálculo, utilizaremos os valores de Ψ1000 conforme apresentados no quadro a seguir: 251/2 φ σcgp Ec . 4 23500 105 Δ (t, )σpr t0 σpi 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 15/56 Em que, para tensões menores que 0,5 fptk, não há perda de protensão por relaxação. Para valores intermediários apresentados na tabela, é realizada uma interpolação linear. Para o tempo in�nito, pode-se considerar ψ (∞, t0) = 2,5 . ψ1000. Agora vamos calcular a perda por relaxação em um cabo, considerando a tensão inicial de 1480 MPa na seção em análise, após as perdas iniciais. Utilizaremos o aço cordoalha CP190RB. R= =0,77fptk , nível de tensão no cabo estudado Aplicamos o valor do Quadro 2.3, e temos, interpolando o resultado: 1480 1900 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 16/56 Assim, E, assim: Ψ1000= k= 3,2 Ψ∞= 2,5 xΨ1000 Onde Ψ∞= 2,5 .3,2 = 8 ψ(t, to)= = 0,08. 1480= 118,4 Assim, a perda de tensão por relaxação no cabo será de 118, 4 MPa. praticar Quadro 2.4: Interpolação de dados Fonte: elaborado pela autora. #PraCegoVer: temos um quadro com quatro linhas e duas colunas. Na primeira linha, primeira coluna, se lê: Tensão inicial; na segunda coluna, se lê: Valor de ψ1000. Na segunda linha, primeira coluna: 0,7; segunda coluna: 2,5. Na terceira linha, primeira coluna: 0,77; segunda coluna: k. Na quarta linha, primeira coluna: 0,8; segunda coluna: 3,5. Tensão inicial Valor de ψ1000 0,7 2,5 0,77 k 0,8 3,5 = k − 2, 5 3, 5 − 2, 5 0, 77 − 0, 7 0, 8 − 0, 7 Δ (t, )σpr t0 σpi Δσpr 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 17/56 praticar Vamos Praticar Realize agora um exemplo prático, conforme o que estudamos ao longo da unidade. Temos diferentes tipos de perdas ao longo do tempo, incluindo a �uência, a relação e a retração. A relaxação, por sua vez, ocorre devido a uma deformação elástica no aço, resultando na perda de tensão na peça. Comando da atividade prática: calcule a perda por relaxação em um cabo na seção em análise, considerando uma tensão inicial de 1247 MPa (após as perdas iniciais). Utilize o aço cordoalha CP 170 RN. Prezado(a) estudante, no projeto de estruturas em Concreto Protendido, os Estados-Limite são considerados para garantir a segurança e as condições de serviço. O Estado-Limite Último (ELU), abordado aqui, está relacionado ao colapso, que resulta em qualquer tipo de ruína estrutural e na paralisação do uso da edi�cação. Ao discutirmos os estados limites, também mencionamos os estádios de uma peça. Nesses estádios, uma seção transversal é submetida a um momento �etor M crescente, resultando em deformações. Essas deformações passam por fases chamadas de estádios, que determinam o comportamento da estrutura até a sua falha.Estado limite último (ELU) 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 18/56 No estádio I, de acordo com Carvalho (2012), a estrutura está sob a ação do momento �etor MI, que é de baixa intensidade, e a tensão de tração no concreto não ultrapassa a sua resistência característica à tração (ftk). Nesse estádio, não há �ssuras visíveis, e o diagrama de tensão normal ao longo da seção é linear, com tensões nas �bras mais comprimidas proporcionais às deformações. No estádio II, de acordo com Carvalho (2012), ocorre um aumento do momento �etor para MII, e as tensões de tração, principalmente abaixo dos pontos da linha neutra (LN), têm valores superiores à resistência característica do concreto à tração (ftk). Nesse estádio, considera-se que apenas o aço está resistindo aos esforços de tração, e as �ssuras no concreto podem ser visíveis. A tensão de compressão no concreto continua a se comportar linearmente. No estádio III, de acordo com Carvalho (2012), ocorre um aumento no momento �etor até se aproximar do colapso. Nesse estádio, a �bra mais comprimida do concreto começa a escoar, atingindo uma deformação especí�ca de 0,35% (3,5 ‰ ). O diagrama de tensões tende a se tornar vertical, com praticamente todas as �bras apresentando deformações superiores a 2 ‰ . Trata-se de uma estrutura altamente �ssurada. Para esse caso, a distribuição de tensões no concreto ocorre de acordo com um diagrama parábola- retângulo. Alongamento Estudante, para compreender o estado limite e determinar o momento de ruptura de uma estrutura, é necessário entender os domínios de deformação de uma peça. Através desses domínios, é possível estabelecer as possíveis posições da seção transversal no momento da ruptura, de acordo com o tipo de solicitação atuante. Existem duas situações principais: estruturas que colapsam devido a subdimensionamento ou superdimensionamento. Nas vigas subarmadas, que possuem uma estrutura aquém do necessário, e normalmente estão armadas, o colapso ocorre devido ao alongamento excessivo das armaduras. Com o aumento da carga, as deformações e �ssuras aumentam, resultando em uma redução da área de concreto comprimido e uma elevação da linha neutra. Consequentemente, as tensões de compressão no concreto aumentam, levando ao esmagamento e ao colapso da viga. Por outro lado, nas vigas superarmadas, que possuem aço em excesso, o dano ocorre no concreto, que �ca comprimido na seção e é esmagado antes mesmo que a armadura atinja o limite de escoamento. 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 19/56 Na Figura 1.1, como pode ser observado, o Estado-Limite Último (ELU) na �exão simples possui três domínios de dimensionamento: Domínio 2, Domínio 3 e Domínio 4. Esses domínios representam diferentes comportamentos da estrutura em relação ao momento �etor e às tensões nas seções transversais. Figura 2.1: Domínios Fonte: adaptado de Bastos (2021, p. 86). #PraCegoVer: na imagem vemos um diagrama do domínio em que uma peça se encontra e as ações de alongamento e encurtamento que se dão na mesma de acordo com suas propriedade. A imagem se apresenta em um grá�co contendo triângulos, que indicam os domínios. Temos assim dois quadrantes, um retângulo principal à esquerda que representa o alongamento e vai de 0 a 10%. E do lado direito do retângulo principal, o encurtamento. A altura total desse retângulo é indicada por d, e a altura do centro desconsiderando d’ é representada por d. Assim o domínio Um encontra-se a uma angulação, situado totalmente dentro do retângulo. Há um triângulo que representa o domínio dois, de angulação dois, saindo do retângulo de alongamento e adentrando no encurtamento, sendo limitado por 2xlim. Já o triângulo que representa o domínio três, é formado por uma angulação três, é limitado pelo x3lim, estando dentro do quadrante de alongamento e encurtamento. E por �m o retângulo que representa o domínio cinco, de ângulo cinco, encontra-se fora do retângulo principal, estando todo na parte de encurtamento. 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 20/56 Acompanhe a seguir a explicação sobre esses domínios. Vamos lá! Domínio 2: “ocorrem os casos de solicitação de �exão simples e tração ou compressão com grande excentricidade. A seção transversal tem parte tracionada e parte comprimida” (BASTOS, 2021, p. 88). εs2 = 10 ‰ ). Linha neutra, variando de zero a x2lim (0 < x < x2lim), conforme se vê na �gura 1.1, onde x2lim = 0,26 d, sendo x2lim o limitador do domínio 2. Domínio 3: acontece em “�exão simples e tração ou compressão com grande excentricidade. A seção transversal tem parte tracionada e parte comprimida e o Estado-Limite Último é caracterizado pela deformação de encurtamento �xa em εcu no concreto da borda comprimida” (BASTOS, 2021, p. 88). εs2 variando da deformação de início de escoamento do aço (yd) até o valor máximo de 10 ‰ (yd < εs2 < 10 ‰ ). Linha neutra varia entre x2lim e x3lim (x2lim < x < x3lim), �gura 2.1., sendo x3lim o limitador do domínio 3, que varia de acordo com a classi�cação do aço. Domínio 4: “os casos de solicitação são a �exão simples e a compressão com grande excentricidade. A seção transversal tem parte tracionada e parte comprimida e o Estado-Limite Último é caracterizado pela deformação de encurtamento �xa em εcu no concreto da borda comprimida” (BASTOS, 2021, p. 88). εs2 vai de zero a deformação de início de escoamento do aço (0 < εs2 < yd). Linha neutra entre x3lim e altura útil d (x3lim < x < d), �gura 2.1. Tanto para casos superdimensionados quanto para subdimensionados, o projetista busca determinar o estado de deformação para evitar o colapso, pois uma estrutura pode ser considerada condenada a partir de determinadas deformações. Nesse sentido, é desejável que a estrutura esteja no domínio 3, onde as deformações últimas (u) são limitadas a 10 ‰ (10 mm/m) para tração e 3,5 ‰ para compressão, garantindo que as deformações estejam dentro dos limites aceitáveis e se enquadrem no domínio 3. Considerando as seguintes hipóteses e premissas: 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 21/56 Esses critérios pré-estabelecidos são importantes para limitar os tipos de solicitações que uma estrutura pode enfrentar, garantindo que ela esteja segura e atenda aos requisitos mínimos de funcionamento para os quais foi projetada. Isso é essencial para assegurar a integridade e a con�abilidade da estrutura, bem como a segurança das pessoas que a utilizam. Cálculo das tensões Iremos apresentar, portanto, as fórmulas e a metodologia para dimensionar uma estrutura em ELU, com o objetivo de determinar as tensões solicitantes. Para isso, utilizaremos o grau de protensão "p" para relacionar as quantidades de momento �etor absorvido pela armadura ativa e pela armadura total: , Onde: : valor de cálculo da resistência de escoamento; : área da seção transversal do cabo resultante; : resistência de cálculo do aço à tração; : área necessária da armadura. De acordo com a modelagem construtiva e as propriedades do concreto, temos para fck do concreto Para concreto com fck > 50MPa; =λp . Ap fpyd . + . Ap fpyd As fyd fpyd Ap fyd As ≤ 50MPa = 0, 85. . [1 − ]σcd fcd (1 − )εcd εc2 2 As seções continuam planas mesmo após a deformação. 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 22/56 . ; . . Onde n= 1,4+23,4 De acordo com a modelagem construtiva solicitada por cada projeto, utilizaremos um tipo especí�co de aço que possui suas próprias especi�cidades e propriedades características. No contexto do aço, temosos aços CA (concreto armado) e os aços CP (concreto protendido), cada um com características distintas, conforme descrito a seguir: Aço CP 175 Aço CP 190 Aço CP 210 Aço CA Mpa = 2, 00% + 0, 085%εc2 (fck − 50)0,53 = 2, 60% + 35%εcu ( )90−fck 100 4 = 0, 85. . [1 − ]σcd fcd (1 − )εcd εc2 2 [ ] 90−fck 100 4 = 1373 + 4, 4666 ( − 6, 865)σpd εpd (%) , (MPa)εpd σpd = 1486 + 5, 0967 ( − 7, 430)σpd εpd (%) , (MPa)εpd σpd = 1643 + 5, 7412 ( − 8, 215)σpd εpd (%) , (MPa)εpd σpd ≤ 2, 07%εsd = .σsd Es εsd 2, 09% < ≤ 10, 00%εsd = 435σsd 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 23/56 Assim, abordamos alguns critérios que uma estrutura deve cumprir, bem como as características relacionadas ao estado limite último e como ele deve estar alinhado com o cálculo de tensões planejado para uma edi�cação. É essencial que a estrutura permaneça atendendo aos requisitos de estabilidade para garantir sua integridade. Conhecimento Teste seus Conhecimentos (Atividade não pontuada) Quando discutimos os estados limites últimos (ELU) de uma estrutura, abordamos os estágios nos quais uma peça pode se encontrar. Esses estágios ocorrem quando uma seção transversal é submetida a um momento �etor crescente e experimenta deformações, que são estudadas em fases distintas. Com relação aos tipos de estágios pelos quais uma estrutura pode passar e as características de cada uma dessas situações, assinale a alternativa correta. a) No estádio III, todas as tensões nas �bras mais comprimidas do concreto atingem deformação especí�ca de 0,35%. b) O estádio I é caracterizado por uma estrutura já bastante �ssurada, estando essas visíveis por toda estrutura. c) No estádio II a estrutura está sob a ação do momento �etor MI, sendo esse de baixa intensidade. d) No estádio III a distribuição de tensões no concreto ocorre segundo um diagrama parábola-retângulo. e) O estádio II é caracterizado por não ter �ssuras visíveis na estrutura analisada, estando também esse livre de deformações. 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 24/56 Estudante, você já sabe que uma estrutura de concreto protendido é composta por concreto e aço. Esse aço pode estar presente de duas formas: protendido ou não. O aço protendido é chamado de armadura ativa, pois está tensionado e ativado. Por outro lado, a armadura de aço complementar da estrutura não passa pela protensão e é classi�cada como armadura passiva. Cálculo de tensões O cálculo das tensões em uma viga deve levar em consideração diversos fatores, tais como: propriedades dos materiais, tanto do aço quanto do concreto especi�cados; requisitos geométricos da estrutura, que devem ser respeitados e considerados em cada caso; requisitos locacionais relevantes para o estudo, que devem ser respeitados e considerados em cada caso. Projeto de viga: cálculo das tensões e cálculo das armaduras passivas e ativas 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 25/56 A modelagem e averiguações das tensões se dá de acordo com cada secção das estruturas. Sendo essas seções retangular e T. Para a seções retangulares, temos o seguinte equacionamento: A posição da linha neutra deve se dá por: Onde: : ,momento de cálculo aplicado à seção; p: altura útil referida à armadura ativa; : largura da alma na viga. Variação na posição relativa do binário Rcd-Rpd: =1- (D2) Resultante da compressão no concreto: Onde: : valor da resistência característica fck minorada por um coe�ciente de segurança. Resultante da tração na armadura ativa μ = Md . .fcd bw dp 2 ξ = 1, 25 [1 − ] =1 − 1,6μ 0,68 − −−−−− √ x dp Md dp bw φ = = 1 − 0, 4ξ (D3)z dp φ = z dp ξ 0,8 3 = 0, 85. .0, 8.x.Rcd fcd bw fcd = .Rpd Ap σpd Fonte: Bastos (2019, p. 218). SECÇÃO TRANSVERSAL DE UM RETÂNGULO: Na imagem é possível visualizar as especi�cidades de uma estrutura retangular, seu comportamento em �exão e deformação. < > 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 26/56 Onde: : tensão na armadura de protensão. Acréscimo de deformação na armadura ativa. Área de aço = Assim, como vimos até aqui, o equacionamento se deu na armadura ativa, aquela protendida, onde calculamos até a área de aço. Entretanto, há casos que a secção apresenta armadura passiva, devendo ser equacionado da seguinte forma: com ds=h-d” Equação da área de aço Área de aço = Para a secções em T, temos o seguinte equacionamento: A posição da linha neutra deve se dar por: Se yhf, a posição da linha neutra ocorrerá na mesa, e a seção da estrutura será dimensionada como retangular. Já se y > hf, a linha neutra da peça estará localizada na nervura. No caso dos momentos, consideramos o momento absorvido pela mesa. Onde: : altura da alma Para o momento quando o cálculo é para ser absolvido na nervura: σpd ξ = εcd + Δεcd εpd Ap Md φ. .dp σpd = . Δεsd −xds −xdp εpd . + . =Ap σpd As σyd Rpd Ap Md φ. .dp σpd μ = Md . .fcd bw dp 2 ξ = 1, 25 [1 − ] =1 − 1,6μ 0,68 − −−−−− √ x dp = 0, 85. . . ( − ) . ( − 0, 5 )Mmd fcd hf bf bw dp hf hf = −Mnd Md Mmd 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 27/56 Acréscimo de deformação na armadura ativa: Deformação total na armadura ativa: Área de aço da armadura ativa: = O estudo das armaduras permite ainda utilizar-se de fórmulas adimensionais, que são facilitadores no momento do cálculo. Assim, temos a equação de : = = (0,68. Dizemos que: = KMD e Assim, KMD=0,68 (KX)-0,272 , assim x=0 (no início do domínio 2) KX= =0 , onde KMD = 0 x=d (no �m do domínio 4) KX= =1 , onde KMD = 0,408 Para o braço da alavanca: z(z=d-0,4.x) KZ=1-0,4.KX Para o cálculo da armadura: ξ = εcd + Δεcd εpd = Δ + Δεpd εpi εpd Ap + Md −0,5 )dp hf σpd Md φ. .dp σpd Md Md . .fcd bw dp 2 (0,68.x.d−0,272. ) .x2 fcd bw . .fcd bw dp 2 − 0, 272. )x d x2 d2 Md . .fcd bw dp 2 = KXx d (KX)2 x d x d = = 1 − 0, 4. z d d − 0, 4x d x d = e com z = KZAs Md z. fs =As Md KZ. d. fs 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 28/56 Equação que relaciona as deformações com a altura da linha neutra: = =KX KX= Cálculo das armaduras passivas e ativa Durante o cálculo das armaduras, podemos recorrer a algumas tabelas como a da Quadro 2.5 , em que encontramos a tensão no aço em MPa: x d e, como ε +εc εs x d ε +εc εs 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 29/56 Estudante, temos ainda a tabela de cálculo de KMD, que relaciona parâmetros como KZ, KX, Ec e Es: Quadro 2.5: Tensão no aço Fonte: Adaptado de CARVALHO (2021, p. 126). #PraCegoVer: temos um quadro com 3 linhas e 20 colunas, o qual indica as tensões em MPa no aço de acordo com sua classi�cação, sendo ela CP 175 ou CP 190, de acordo com o valor encontrado de . Na primeira linha, primeira coluna, temos: ; na segunda coluna: 5,25; terceira: 6,794; quarta: 7,438; quinta: 8,167; sexta: 9,000; sétima: 9,962; oitava: 10,00; nona: 12,50; décima: 15,00; décima primeira: 17,5; décima segunda: 20,00; décima terceira: 22,50; décima quarta: 25,00; décima quinta: 27,5; décima sexta: 30,00; décima sétima: 32,50; décima oitava: 35,00; décima nona: 37,50; vigésima: 40,00. Na segunda linha, primeira coluna, temos: CP175; na segunda coluna: 1025; terceira: 1264; quarta: 1316; quinta: 1344; sexta: 1365; sétima: 1368; oitava: 1368;nona: 1378; décima: 1388; décima primeira: 1897; décima segunda: 1407; décima terceira: 1416; décima quarta: 1426; décima quinta: 1436; décima sexta: 1445; décima sétima: 1455; décima oitava: 1464; décima nona: 1474; vigésima: 1484. Na terceira linha, primeira coluna, temos: CP190; na segunda coluna: 1025; terceira: 1314; quarta: 1411; quinta: 1459; sexta: 1482; sétima: 1486; oitava: 1486; nona: 1496; décima: 1507; décima primeira: 1517; décima segunda: 1527; décima terceira: 1538; décima quarta: 1548; décima quinta: 1559; décima sexta: 1569; décima sétima: 1579; décima oitava: 1590; décima nona: 1600; vigésima: 1611. 5,25 6,794 7,438 8,167 9,000 9,962 10,00 12,50 15,00 17,5 CP175 1025 1264 1316 1344 1365 1368 1368 1378 1388 1897 CP190 1025 1314 1411 1459 1482 1486 1486 1496 1507 1517 20,00 22,50 25,00 27,5 30,00 32,50 35,00 37,50 40,00 CP175 1407 1416 1426 1436 1445 1455 1464 1474 1484 CP190 1527 1538 1548 1559 1569 1579 1590 1600 1611 ε%0 ε%0 ε%0 ε%0 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 30/56 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 31/56 Tabela 2.1: Valores para cálculo de armadura longitudinal de seções retangulares Fonte: Adaptado de CARVALHO (2021, p. 130). #PraCegoVer: na tabela acima temos os valores para KMD, que relaciona parâmetros como: KZ, KX, Ec e Es, apresentando 8 linhas e 11 colunas. Na primeira coluna, primeira coluna, se lê: KMD; na segunda: KX; na terceira, KZ; na quarta: EC; na quinta: ES; a sexta coluna está em branco, e encontra-se mesclada com as outras linhas abaixo, todas em branco; na sétima coluna, se lê: KMD; na oitava: KX; na nona: KZ; na décima: EC e na décima primeira: ES. Na segunda linha, primeira coluna, apresentam- se, alinhados um sobre os outros, os valores: 0,0100; 0,0200; 0,0300; 0,0400; 0,0500. Na segunda, coluna: 0,0148; 0,0298; 0,0349; 0,0603; 0,0758. Na terceira coluna: 0,9941; 0,9981; 0,9820; 0,9759; 0,9697. Na quarta coluna: 0,1502; 0,3068; 0,4804; 0,6414; 0,8205. Na quinta coluna: 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000. A sexta coluna encontra-se em branco. Na sétima coluna, os valores: 0,0250; 0,2100; 0,2150; 0,2200; 0,2250. Na oitava coluna: 0,3506; 0,3609; 0,3714; 0,3819; 0,3925. Na nona coluna: 0,8597; 0,8556; 0,8515; 0,8473; 0,8430. Na décima coluna: 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000. Na décima primeira coluna: 6,4814; 6,1971; 5,9255; 5,6658; 5,4170. Na terceira linha, primeira coluna, apresentam-se, alinhados um sobre os outros, os valores: 0,0550; 0,0600; 0,0650; 0,0700; 0,0750. Na segunda, coluna: 0,0836; 0,0916; 0,0995; 0,1076; 0,1156. Na terceira coluna: 0,9665; 0,9634; 0,9602; 0,9570; 0,9537. Na quarta coluna: 0,9133; 1,0083; 1,1056; 1,2054; 1,3077. Na quinta coluna: 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000. A sexta coluna encontra-se em branco. Na sétima coluna, os valores: 0,2300; 0,2350; 0,2400; 0,2450; 0,2500. Na oitava coluna: 0,4033; 0,4143; 0,4253; 0,4365; 0,4479. Na nona coluna: 0,8387; 0,8343; 0,8299; 0,8254; 0,8208. Na décima coluna: 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000. Na décima primeira coluna: 5,1785; 4,9496; 4,7295; 4,5181; 4,3144. Na quarta linha, primeira coluna, apresentam- se, alinhados um sobre os outros, os valores: 0,0800; 0,0850; 0,0900; 0,0950; 0,1000. Na segunda, coluna: 0,1238; 0,1320; 0,1403; 0,1485; 0,1569. Na terceira coluna: 0,9505; 0,9472; 0,9439; 0,9406; 0,9372. Na quarta coluna: 1,4126; 1,5203; 1,6308; 1,7444; 1,8611. Na quinta coluna: 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000. A sexta coluna encontra-se em branco. Na sétima coluna, os valores: 0,2550; 0,2600; 0,2650; 0,2700; 0,2750. Na oitava coluna: 0,4594; 0,4711; 0,4830; 0,4951; 0,5074. Na nona coluna: 0,8162; 0,8115; 0,8068; 0,8020; 0,7970. Na décima coluna: 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000. Na décima primeira coluna: 4,1181; 3,9287; 3,7459; 3,5691; 3,3981. Na quinta linha, primeira coluna, apresentam-se, alinhados um sobre os outros, os valores: 0,1050; 0,1100; 0,1150; 0,1200; 0,1250. Na segunda, coluna: 0,1654; 0,1739; 0,1824; 0,1911; 0,1998. Na terceira coluna: 0,9339; 0,9305; 0,9270; 0,9236; 0,9201. Na quarta 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 32/56 Estudante, como vimos no passo a passo, conseguimos determinar a área de aço para uma estrutura por meio de cálculos que levam em consideração diferentes variáveis. Primeiramente, é necessário compreender o formato da seção da estrutura, uma vez que o método de cálculo da área de aço varia para estruturas retangulares e em forma de T. Após determinar o tipo de seção, passamos a analisar o momento que atuará sobre a peça, bem como as tensões e deformações pelas quais a estrutura passará. A partir desse ponto, é possível encontrar a área total de aço necessária para a estrutura e, então, determinar o tipo de aço a ser utilizado. coluna: 1,9810; 2,1044; 2,2314; 2,3621; 2,4796. Na quinta coluna: 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000. A sexta coluna encontra-se em branco. Na sétima coluna, os valores: 0,2800; 0,2850; 0,2900; 0,2950; 0,3000. Na oitava coluna: 0,5199; 0,5326; 0,5455; 0,5586; 0,5721. Na nona coluna: 0,7921; 0,7870; 0,7818; 0,7765; 0,7712. Na décima coluna: 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000. Na décima primeira coluna: 3,2324; 3,0791; 2,9162; 2,7469; 2,6179. Na sexta linha, primeira coluna, apresentam-se, alinhados um sobre os outros, os valores: 0,1300; 0,1350; 0,1400; 0,1450; 0,1500. Na segunda, coluna: 0,2086; 0,2175; 0,2264; 0,2354; 0,2445. Na terceira coluna: 0,9166; 0,9130; 0,9094; 0,9058; 0,9022. Na quarta coluna: 2,6355; 2,7786; 2,9263; 3,0787; 3,2363. Na quinta coluna: 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000. A sexta coluna encontra-se em branco. Na sétima coluna, os valores: 0,3050; 0,3100; 0,3150; 0,3200; 0,3300. Na oitava coluna: 0,5858; 0,5998; 0,6141; 0,6287; 0,6590. Na nona coluna: 0,7657; 0,7601; 0,7544; 0,7485; 0,7364. Na décima coluna: 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000. Na décima primeira coluna: 2,4748; 2,3355; 2,1997; 2,0672; 1,8100. Na sétima linha, primeira coluna, apresentam-se, alinhados um sobre os outros, os valores: 0,1550; 0,1600; 0,1650; 0,1700; 0,1750. Na segunda, coluna: 0,2536; 0,2630; 0,2723; 0,2818; 0,2913. Na terceira coluna: 0,8985; 0,8948; 0,8911; 0,8873; 0,8835. Na quarta coluna: 3,3391; 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000. Na quinta coluna: 10,0000; 9,8104; 9.3531; 8.9222; 8,5154. A sexta coluna encontra-se em branco. Na sétima coluna, os valores: 0,3400; 0,3500; 0,3600; 0,3700; 0,3800. Na oitava coluna: 0,6910; 0,7249; 0,7612; 0,8003; 0,8433. Na nona coluna: 0,7236; 0,7100; 0,6955; 0,6799; 0,6627. Na décima coluna: 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000. Na décima primeira coluna: 1,5652; 1,3283; 1,0983; 0,8732; 0,6506. Na oitava e última linha, primeira coluna, apresentam-se, alinhados um sobre os outros, os valores: 0,1800; 0,1850; 0,1900; 0,1950; 0,2000. Na segunda, coluna: 0,0309; 0,3106; 0,3205; 0,3305; 0,3405. Na terceira coluna: 0,8796; 0,8757; 0,8718; 0,8678; 0,8638. Na quarta coluna: 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000. Na quinta coluna: 8,3106; 7,7662; 7,4204; 7,0919; 6,7793. A sexta, sétima, oitava, nona, décima e décima primeira coluna encontram-se mescladas e vazias, não apresentando nenhum valor. 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 33/56 Vamos colocar esses conceitos em prática e determinar a armadura de protensão para uma seção retangular quando submetida aos momentos Mg1=3580 kN.m e Mq=1912 kN.m. Consideraremos os seguintes parâmetros: largura da seção (bw) = 0,8, altura da seção (d) = 1,50 m, resistência característica do concreto (fck) = 26 MPa, aço CP175 e σp∞ = 100 MPa. KMD= = = 0,2300 De acordo com a Tabela 2.1 de valores paracálculo de armadura longitudinal de seções retangulares, temos que: KX= 0,4033 ; KZ=0,8387 ; =0,51785% E aplica-se = + , utilizando a tabela de tensões no aço para σp∞ = 100 MPa. Onde temos =0,5112% = + E onde 0,51785+0,5112=1,029% Novamente, aplicando a tabela de valores para cálculo de armadura longitudinal de seções retangulares, temos fsd= 1369,16MPa. Assim, = = 44,70 cm2. Assim, a área do aço necessária para a estrutura protendida, é 44,70 cm2. Estudante, vamos praticar o conhecimento adquirido até aqui? Vamos lá! Md . .fcd bw dp 2 1,4 . (3580+1912) 26000 1,4 0,8.1,52 εs εt εs εp εp εt εs εp =As Md KZ.d.fs 1,4 . (3580+1912) 0,8387. .1,5 . 136,9 Projeto de viga: cálculo das tensões e cálculo 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 34/56 Estudante, você já sabe que uma estrutura de concreto protendido é composta por concreto e aço. Esse aço pode estar presente de duas formas: protendido ou não. O aço protendido é chamado de armadura ativa, pois está tensionado e ativado. Por outro lado, a armadura de aço complementar da estrutura não passa pela protensão e é classi�cada como armadura passiva. Cálculo de tensões O cálculo das tensões em uma viga deve levar em consideração diversos fatores, tais como: propriedades dos materiais, tanto do aço quanto do concreto especi�cados; requisitos geométricos da estrutura, que devem ser respeitados e considerados em cada caso; requisitos locacionais relevantes para o estudo, que devem ser respeitados e considerados em cada caso. das armaduras passivas e ativas Fonte: Bastos (2019, p. 218). SECÇÃO TRANSVERSAL DE UM RETÂNGULO: Na imagem é possível visualizar as especi�cidades de uma estrutura retangular, seu comportamento em �exão e deformação. < > 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 35/56 A modelagem e averiguações das tensões se dá de acordo com cada secção das estruturas. Sendo essas seções retangular e T. Para a seções retangulares, temos o seguinte equacionamento: A posição da linha neutra deve se dá por: Onde: : ,momento de cálculo aplicado à seção; p: altura útil referida à armadura ativa; : largura da alma na viga. Variação na posição relativa do binário Rcd-Rpd: =1- (D2) Resultante da compressão no concreto: Onde: : valor da resistência característica fck minorada por um coe�ciente de segurança. Resultante da tração na armadura ativa Onde: : tensão na armadura de protensão. Acréscimo de deformação na armadura ativa. Área de aço = μ = Md . .fcd bw dp 2 ξ = 1, 25 [1 − ] =1 − 1,6μ 0,68 − −−−−− √ x dp Md dp bw φ = = 1 − 0, 4ξ (D3)z dp φ = z dp ξ 0,8 3 = 0, 85. .0, 8.x.Rcd fcd bw fcd = .Rpd Ap σpd σpd ξ = εcd + Δεcd εpd Ap Md φ. .dp σpd 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 36/56 Assim, como vimos até aqui, o equacionamento se deu na armadura ativa, aquela protendida, onde calculamos até a área de aço. Entretanto, há casos que a secção apresenta armadura passiva, devendo ser equacionado da seguinte forma: com ds=h-d” Equação da área de aço Área de aço = Para a secções em T, temos o seguinte equacionamento: A posição da linha neutra deve se dar por: Se yhf, a posição da linha neutra ocorrerá na mesa, e a seção da estrutura será dimensionada como retangular. Já se y > hf, a linha neutra da peça estará localizada na nervura. No caso dos momentos, consideramos o momento absorvido pela mesa. Onde: : altura da alma Para o momento quando o cálculo é para ser absolvido na nervura: Acréscimo de deformação na armadura ativa: Deformação total na armadura ativa: Área de aço da armadura ativa: = = . Δεsd −xds −xdp εpd . + . =Ap σpd As σyd Rpd Ap Md φ. .dp σpd μ = Md . .fcd bw dp 2 ξ = 1, 25 [1 − ] =1 − 1,6μ 0,68 − −−−−− √ x dp = 0, 85. . . ( − ) . ( − 0, 5 )Mmd fcd hf bf bw dp hf hf = −Mnd Md Mmd ξ = εcd + Δεcd εpd = Δ + Δεpd εpi εpd Ap + Md −0,5 )dp hf σpd Md φ. .dp σpd 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 37/56 O estudo das armaduras permite ainda utilizar-se de fórmulas adimensionais, que são facilitadores no momento do cálculo. Assim, temos a equação de : = = (0,68. Dizemos que: = KMD e Assim, KMD=0,68 (KX)-0,272 , assim x=0 (no início do domínio 2) KX= =0 , onde KMD = 0 x=d (no �m do domínio 4) KX= =1 , onde KMD = 0,408 Para o braço da alavanca: z(z=d-0,4.x) KZ=1-0,4.KX Para o cálculo da armadura: Equação que relaciona as deformações com a altura da linha neutra: = =KX KX= Cálculo das armaduras passivas e ativa Durante o cálculo das armaduras, podemos recorrer a algumas tabelas como a da Quadro 2.5 , em que encontramos a tensão no aço em MPa: Md Md . .fcd bw dp 2 (0,68.x.d−0,272. ) .x2 fcd bw . .fcd bw dp 2 − 0, 272. )x d x2 d2 Md . .fcd bw dp 2 = KXx d (KX)2 x d x d = = 1 − 0, 4. z d d − 0, 4x d x d = e com z = KZAs Md z. fs =As Md KZ. d. fs x d e, como ε +εc εs x d ε +εc εs 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 38/56 Estudante, temos ainda a tabela de cálculo de KMD, que relaciona parâmetros como KZ, KX, Ec e Es: Quadro 2.5: Tensão no aço Fonte: Adaptado de CARVALHO (2021, p. 126). #PraCegoVer: temos um quadro com 3 linhas e 20 colunas, o qual indica as tensões em MPa no aço de acordo com sua classi�cação, sendo ela CP 175 ou CP 190, de acordo com o valor encontrado de . Na primeira linha, primeira coluna, temos: ; na segunda coluna: 5,25; terceira: 6,794; quarta: 7,438; quinta: 8,167; sexta: 9,000; sétima: 9,962; oitava: 10,00; nona: 12,50; décima: 15,00; décima primeira: 17,5; décima segunda: 20,00; décima terceira: 22,50; décima quarta: 25,00; décima quinta: 27,5; décima sexta: 30,00; décima sétima: 32,50; décima oitava: 35,00; décima nona: 37,50; vigésima: 40,00. Na segunda linha, primeira coluna, temos: CP175; na segunda coluna: 1025; terceira: 1264; quarta: 1316; quinta: 1344; sexta: 1365; sétima: 1368; oitava: 1368; nona: 1378; décima: 1388; décima primeira: 1897; décima segunda: 1407; décima terceira: 1416; décima quarta: 1426; décima quinta: 1436; décima sexta: 1445; décima sétima: 1455; décima oitava: 1464; décima nona: 1474; vigésima: 1484. Na terceira linha, primeira coluna, temos: CP190; na segunda coluna: 1025; terceira: 1314; quarta: 1411; quinta: 1459; sexta: 1482; sétima: 1486; oitava: 1486; nona: 1496; décima: 1507; décima primeira: 1517; décima segunda: 1527; décima terceira: 1538; décima quarta: 1548; décima quinta: 1559; décima sexta: 1569; décima sétima: 1579; décima oitava: 1590; décima nona: 1600; vigésima: 1611. 5,25 6,794 7,438 8,167 9,000 9,962 10,00 12,50 15,00 17,5 CP175 1025 1264 1316 1344 1365 1368 1368 1378 1388 1897 CP190 1025 1314 1411 1459 1482 1486 1486 1496 1507 1517 20,00 22,50 25,00 27,5 30,00 32,50 35,00 37,50 40,00 CP175 1407 1416 1426 1436 1445 1455 1464 1474 1484 CP190 1527 1538 1548 1559 1569 1579 1590 1600 1611 ε%0 ε%0 ε%0 ε%0 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 39/56 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 40/56 Tabela 2.1: Valores para cálculo de armadura longitudinal de seções retangulares Fonte: Adaptado de CARVALHO (2021, p. 130). #PraCegoVer: na tabela acima temos os valores para KMD, que relaciona parâmetros como: KZ, KX, Ec e Es, apresentando 8 linhas e 11 colunas. Na primeira coluna, primeira coluna, se lê: KMD; nasegunda: KX; na terceira, KZ; na quarta: EC; na quinta: ES; a sexta coluna está em branco, e encontra-se mesclada com as outras linhas abaixo, todas em branco; na sétima coluna, se lê: KMD; na oitava: KX; na nona: KZ; na décima: EC e na décima primeira: ES. Na segunda linha, primeira coluna, apresentam- se, alinhados um sobre os outros, os valores: 0,0100; 0,0200; 0,0300; 0,0400; 0,0500. Na segunda, coluna: 0,0148; 0,0298; 0,0349; 0,0603; 0,0758. Na terceira coluna: 0,9941; 0,9981; 0,9820; 0,9759; 0,9697. Na quarta coluna: 0,1502; 0,3068; 0,4804; 0,6414; 0,8205. Na quinta coluna: 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000. A sexta coluna encontra-se em branco. Na sétima coluna, os valores: 0,0250; 0,2100; 0,2150; 0,2200; 0,2250. Na oitava coluna: 0,3506; 0,3609; 0,3714; 0,3819; 0,3925. Na nona coluna: 0,8597; 0,8556; 0,8515; 0,8473; 0,8430. Na décima coluna: 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000. Na décima primeira coluna: 6,4814; 6,1971; 5,9255; 5,6658; 5,4170. Na terceira linha, primeira coluna, apresentam-se, alinhados um sobre os outros, os valores: 0,0550; 0,0600; 0,0650; 0,0700; 0,0750. Na segunda, coluna: 0,0836; 0,0916; 0,0995; 0,1076; 0,1156. Na terceira coluna: 0,9665; 0,9634; 0,9602; 0,9570; 0,9537. Na quarta coluna: 0,9133; 1,0083; 1,1056; 1,2054; 1,3077. Na quinta coluna: 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000. A sexta coluna encontra-se em branco. Na sétima coluna, os valores: 0,2300; 0,2350; 0,2400; 0,2450; 0,2500. Na oitava coluna: 0,4033; 0,4143; 0,4253; 0,4365; 0,4479. Na nona coluna: 0,8387; 0,8343; 0,8299; 0,8254; 0,8208. Na décima coluna: 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000. Na décima primeira coluna: 5,1785; 4,9496; 4,7295; 4,5181; 4,3144. Na quarta linha, primeira coluna, apresentam- se, alinhados um sobre os outros, os valores: 0,0800; 0,0850; 0,0900; 0,0950; 0,1000. Na segunda, coluna: 0,1238; 0,1320; 0,1403; 0,1485; 0,1569. Na terceira coluna: 0,9505; 0,9472; 0,9439; 0,9406; 0,9372. Na quarta coluna: 1,4126; 1,5203; 1,6308; 1,7444; 1,8611. Na quinta coluna: 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000. A sexta coluna encontra-se em branco. Na sétima coluna, os valores: 0,2550; 0,2600; 0,2650; 0,2700; 0,2750. Na oitava coluna: 0,4594; 0,4711; 0,4830; 0,4951; 0,5074. Na nona coluna: 0,8162; 0,8115; 0,8068; 0,8020; 0,7970. Na décima coluna: 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000. Na décima primeira coluna: 4,1181; 3,9287; 3,7459; 3,5691; 3,3981. Na quinta linha, primeira coluna, apresentam-se, alinhados um sobre os outros, os valores: 0,1050; 0,1100; 0,1150; 0,1200; 0,1250. Na segunda, coluna: 0,1654; 0,1739; 0,1824; 0,1911; 0,1998. Na terceira coluna: 0,9339; 0,9305; 0,9270; 0,9236; 0,9201. Na quarta 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 41/56 Estudante, como vimos no passo a passo, conseguimos determinar a área de aço para uma estrutura por meio de cálculos que levam em consideração diferentes variáveis. Primeiramente, é necessário compreender o formato da seção da estrutura, uma vez que o método de cálculo da área de aço varia para estruturas retangulares e em forma de T. Após determinar o tipo de seção, passamos a analisar o momento que atuará sobre a peça, bem como as tensões e deformações pelas quais a estrutura passará. A partir desse ponto, é possível encontrar a área total de aço necessária para a estrutura e, então, determinar o tipo de aço a ser utilizado. coluna: 1,9810; 2,1044; 2,2314; 2,3621; 2,4796. Na quinta coluna: 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000. A sexta coluna encontra-se em branco. Na sétima coluna, os valores: 0,2800; 0,2850; 0,2900; 0,2950; 0,3000. Na oitava coluna: 0,5199; 0,5326; 0,5455; 0,5586; 0,5721. Na nona coluna: 0,7921; 0,7870; 0,7818; 0,7765; 0,7712. Na décima coluna: 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000. Na décima primeira coluna: 3,2324; 3,0791; 2,9162; 2,7469; 2,6179. Na sexta linha, primeira coluna, apresentam-se, alinhados um sobre os outros, os valores: 0,1300; 0,1350; 0,1400; 0,1450; 0,1500. Na segunda, coluna: 0,2086; 0,2175; 0,2264; 0,2354; 0,2445. Na terceira coluna: 0,9166; 0,9130; 0,9094; 0,9058; 0,9022. Na quarta coluna: 2,6355; 2,7786; 2,9263; 3,0787; 3,2363. Na quinta coluna: 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000; 10,0000. A sexta coluna encontra-se em branco. Na sétima coluna, os valores: 0,3050; 0,3100; 0,3150; 0,3200; 0,3300. Na oitava coluna: 0,5858; 0,5998; 0,6141; 0,6287; 0,6590. Na nona coluna: 0,7657; 0,7601; 0,7544; 0,7485; 0,7364. Na décima coluna: 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000. Na décima primeira coluna: 2,4748; 2,3355; 2,1997; 2,0672; 1,8100. Na sétima linha, primeira coluna, apresentam-se, alinhados um sobre os outros, os valores: 0,1550; 0,1600; 0,1650; 0,1700; 0,1750. Na segunda, coluna: 0,2536; 0,2630; 0,2723; 0,2818; 0,2913. Na terceira coluna: 0,8985; 0,8948; 0,8911; 0,8873; 0,8835. Na quarta coluna: 3,3391; 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000. Na quinta coluna: 10,0000; 9,8104; 9.3531; 8.9222; 8,5154. A sexta coluna encontra-se em branco. Na sétima coluna, os valores: 0,3400; 0,3500; 0,3600; 0,3700; 0,3800. Na oitava coluna: 0,6910; 0,7249; 0,7612; 0,8003; 0,8433. Na nona coluna: 0,7236; 0,7100; 0,6955; 0,6799; 0,6627. Na décima coluna: 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000. Na décima primeira coluna: 1,5652; 1,3283; 1,0983; 0,8732; 0,6506. Na oitava e última linha, primeira coluna, apresentam-se, alinhados um sobre os outros, os valores: 0,1800; 0,1850; 0,1900; 0,1950; 0,2000. Na segunda, coluna: 0,0309; 0,3106; 0,3205; 0,3305; 0,3405. Na terceira coluna: 0,8796; 0,8757; 0,8718; 0,8678; 0,8638. Na quarta coluna: 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000; 3,5000. Na quinta coluna: 8,3106; 7,7662; 7,4204; 7,0919; 6,7793. A sexta, sétima, oitava, nona, décima e décima primeira coluna encontram-se mescladas e vazias, não apresentando nenhum valor. 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 42/56 Vamos colocar esses conceitos em prática e determinar a armadura de protensão para uma seção retangular quando submetida aos momentos Mg1=3580 kN.m e Mq=1912 kN.m. Consideraremos os seguintes parâmetros: largura da seção (bw) = 0,8, altura da seção (d) = 1,50 m, resistência característica do concreto (fck) = 26 MPa, aço CP175 e σp∞ = 100 MPa. KMD= = = 0,2300 De acordo com a Tabela 2.1 de valores para cálculo de armadura longitudinal de seções retangulares, temos que: KX= 0,4033 ; KZ=0,8387 ; =0,51785% E aplica-se = + , utilizando a tabela de tensões no aço para σp∞ = 100 MPa. Onde temos =0,5112% = + E onde 0,51785+0,5112=1,029% Novamente, aplicando a tabela de valores para cálculo de armadura longitudinal de seções retangulares, temos fsd= 1369,16MPa. Assim, = = 44,70 cm2. Assim, a área do aço necessária para a estrutura protendida, é 44,70 cm2. Estudante, vamos praticar o conhecimento adquirido até aqui? Vamos lá! praticar Vamos Praticar Comando da atividade prática: Determine a armadura de protensão de uma seção retangular quando submetida aos momentos Mg1=3580 kN.m Mq=1912 kN.m, considerando que bw = 0,6; d = 1,40 m; fck = 26 MPa aço CP190 e σp∞ = 100 MPa. Md . .fcd bw dp 2 1,4 . (3580+1912) 26000 1,4 0,8.1,52 εs εt εs εp εp εt εs εp =As Md KZ.d.fs 1,4 . (3580+1912) 0,8387. .1,5 . 136,9 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 43/56 Estudante, como vimos, os estados-limite são critérios considerados no projeto das estruturas em concreto protendido para veri�car e garantir a segurança e as condições de serviço de uma estrutura. Além disso, como discutido em relação aos Estados-Limite Últimos (ELU), é possível utilizar os estados limites relacionados à �ssuração como procedimentos de dimensionamento da armadura longitudinal em estruturas de concreto protendido. Conforme mencionado por Carvalho (2012, p. 146), embora inicialmente propostos paraveri�car os estados limites de serviço, esses critérios podem ser aplicados para dimensionamento da armadura em casos especí�cos de concreto protendido. Estados-limite de serviço ELS’s Os estados-limite de uma estrutura indicam os valores e condições limitantes que uma edi�cação pode suportar. Com base nesses aspectos e no conhecimento dos estados limites, é possível dimensionar estruturas que estejam dentro desses parâmetros. Os estados-limites de serviço são: Projeto de viga: estados-limites de serviço ELS’s e verificação de fissura 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 44/56 aqueles relacionados ao conforto do usuário e à durabilidade, aparência e boa utilização das estruturas, seja em relação aos usuários, seja em relação às máquinas e aos equipamentos suportados pelas estruturas. A segurança das estruturas de concreto pode exigir a veri�cação de alguns estados limites de serviço de�nidos na Seção 3. Em construções especiais pode ser necessário veri�car a segurança em relação a outros estados-limites de serviço não de�nidos nesta Norma (ABNT, 2014, p. 50). Assim, se for veri�cado que uma peça ou edi�cação atingiu um Estado-Limite de Serviço, seu uso pode ser comprometido, mesmo que a mesma não tenha colapsado e perdido suas características de resistência. Portanto, uma estrutura pode ser considerada inapta para uso devido à existência de características como durabilidade e conforto, mesmo que não esteja em ruínas. A NBR 6118 (2014) apresenta sete tipos de estados limites, cada um relacionado a diferentes situações que podem comprometer o desempenho em serviço. A seguir, veremos cada um deles: Estado-Limite de Formação de Fissuras (ELS-F); Estado-Limite de Abertura das Fissuras (ELS-W); Estado-Limite de Deformações Excessivas (ELS-DEF); Estado-Limite de Descompressão (ELS-D); Estado-Limite de Descompressão Parcial (ELS- DP); Estado Limite de Compressão Excessiva (ELS-CE); Estado Limite de Vibrações Excessivas (ELS-VE). Observe: Na �gura a seguir, é possível ver a secção transversal de uma viga te, onde, na parte vertical da viga, temos a região comprimida, e na extremidade de baixo, a uma distância ap, a bainha de protensão sob a região tracionada, segundo a NBR 6118 (ABNT, 2014, p. 70). ELS-F é o “estado em que se inicia a formação de �ssuras. Admite-se que este estado limite é atingido quando a tensão de tração máxima na seção transversal for igual a fct,f” (ABNT - NBR 6118, 2014, p. 05) fct,f é a resistência do concreto à tração na �exão. 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 45/56 Figura 2.2: Secção transversal de viga te Fonte: ABNT (2014, p. 06). #PraCegoVer: na �gura temos a secção transversal de uma viga te, onde, na parte vertical da viga, temos a região comprimida. Na extremidade de baixo, a uma distância ap, a bainha de protensão, sob a região tracionada. Vemos uma ilustração vetorial, em cor cinza, de uma forma parecendo a letra T. Na parte de baixo, onde seria a base da �gura, a cor é branca e há uma seta onde se lê: região tracionada. Um pouco mais acima da base, há um pequeno círculo em branco, e uma seta apontada para ele, onde se lê: bainha de protensão. Ao lado direito desse pequeno círculo, há duas pequenas linhas horizontais, e entre elas uma seta minúscula, com pontas em ambas extremidades, onde se lê: ap. Um pouco mais acima, outra seta, indicando: região comprimida. Agora, vamos seguir nossos estudos, conhecendo mais sobre as veri�cações de �ssuração. Vamos lá? Seguimos! Verificação de fissuração Estudante, primeiramente, para abordarmos o ELS de uma estrutura, temos que veri�car os parâmetros de durabilidade do local em que a estrutura está inserida, sendo quatros 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 46/56 classes de classi�cação dos locais. Veri�caremos, assim, qual a agressividade de lugar para lugar, de acordo com o quadro a seguir: Assim, de acordo com a localização da estrutura e veri�cado o tipo de agressividade do ambiente, podemos veri�car as especi�cidades de protensão como vemos a seguir: Quadro 2.6: Agressividade do ambiente Fonte: adaptado de Carvalho (2012, p. 148). #PraCegoVer: o quadro apresenta cinco linhas e quatro colunas. Na primeira linha, primeira coluna, temos: Classe de Agressividade do Ambiente (CAA); na segunda coluna: Agressividade; na terceira coluna: Classi�cação geral do tipo de ambiente para projeto; na quarta coluna: Risco de deterioração da estrutura. Na segunda linha, primeira coluna, temos: I; na segunda: fraca; na terceira: rural e submersa; na quarta: insigni�cante. Na terceira linha, primeira coluna, temos: II; na segunda: média; na terceira: urbana; na quarta: pequeno. Na quarta linha, primeira coluna, temos: III; na segunda: forte; na terceira: marinha e industrial; na quarta: grande. Na quinta linha, primeira coluna, temos: IV; na segunda: muito forte; na terceira: industrial, respingos de maré; na quarta: elevado. Classe de Agressividade do Ambiente (CAA) Agressividade Classi�cação geral do tipo de ambiente para projeto Risco de deterioração da estrutura I fraca rural e submersa insigni�cante II média urbana pequeno III forte marinha e industrial grande IV muito forte industrial, respingos de maré elevado 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 47/56 Quadro 2.7: Exigência de protensão Fonte: Adaptado de Carvalho (2012, p. 149). #PraCegoVer: o quadro apresenta oito linhas e quatro colunas. Na primeira linha, primeira coluna, se lê: tipos de concreto estrutural; na segunda coluna: agressividade ambiental; na terceira coluna: exigências; na quarta coluna: combinação de ações a considerar. Na segunda linha, primeira coluna, se lê: concreto simples; na segunda coluna: CAAI a CAAIV; na terceira coluna: não há; na quarta coluna: frequente. Na terceira linha, primeira coluna, se lê: concreto armado (sem protensão); na segunda coluna: CAAI; na terceira coluna: ELS-W ; na quarta coluna: frequente. Na quarta linha, primeira coluna, se lê: concreto armado (sem protensão); na segunda coluna: CAAII e III; na terceira coluna: ELS-W ; na quarta coluna: frequente. Na quinta linha, primeira coluna, se lê: concreto armado (sem protensão); na segunda coluna: CAAIV; na terceira coluna: ELS-W ; na quarta coluna: frequente. Na sexta linha, primeira coluna, se lê: Protensão parcial nível 1; na segunda TIPOS DE CONCRETO ESTRUTURAL AGRESSIVIDADE AMBIENTAL EXIGÊNCIAS COMBINAÇÃO DE AÇÕES A CONSIDERAR concreto simples CAAI a CAAIV não há frequente concreto armado (sem protensão) CAAI ELS-W frequente concreto armado (sem protensão) CAAII e III ELS-W frequente concreto armado (sem protensão) CAAIV ELS-W frequente Protensão parcial nível 1 Pré-tração CAAI pós-tração CAA I e II ELS-W frequente Protensão limitada nível 2 Pré-tração CAAII pós-tração CAA III e IV ELS-F �ss. ELS-D �ss. frequente quase permanente Protensão completa nível 3 Pré-tração 1 ELF �ss. ELS-D �ss. rara frequente ω ≤ 0, 4 mm ω ≤ 0, 3 mm ω ≤ 0, 2 mm ω ≤ 0, 2 mm ω ≤ 0, 4 mm ω ≤ 0, 3 mm ω ≤ 0, 2 mm 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 48/56 O dimensionamento, a partir do ELS, é realizado levando em consideração as propriedades dos materiais utilizados, as características geométricas e de seção da estrutura, e os requisitos de durabilidade. No caso do concreto, é importante veri�car as seguintes propriedades: módulo de elasticidade; resistência à compressão; resistência à tração. Já para o aço, é necessário conhecer: módulo de elasticidade; tensão de escoamento;coe�ciente de �uência; coe�ciente de relaxação. No que diz respeito aos limites de tensão, eles serão veri�cados de acordo com o tipo de protensão, seja ela pré ou pós-tensionada. Para as armaduras pré-tracionadas, temos o seguinte: (RN) (RB) Para as armaduras pós tracionadas: (RN) (RB) As equações gerais utilizadas, para as tensões normais associada a �exão: Para a �exo-compressão excêntrica, temos: coluna: Pré-tração CAAI pós-tração CAA I e II; na terceira coluna: ELS-W ; na quarta coluna: frequente. Na sétima linha, primeira coluna, se lê: Protensão parcial nível 2; na segunda coluna: Pré-tração CAAII, pós-tração CAA III e IV; na terceira coluna: ELS-F �ss e ELS-D �ss; na quarta coluna: frequente, quase permanente. Na oitava linha, primeira coluna, se lê: Protensão parcial nível 3; na segunda coluna: Pré-tração 1; na terceira coluna: ELF �ss e ELS-D �ss; na quarta coluna: rara, frequente. ω ≤ 0, 2 mm ≤ {0, 77 ; 0, 90 }σpi fptk fpyk ≤ {0, 77 ; 0, 85 }σpi fptk fpyk ≤ {0, 74 ; 0, 87 }σpi fptk fpyk ≤ {0, 74 ; 0, 82 }σpi fptk fpyk = =σinf M.y1 IX M Winf = =σsup M.y2 IX M Wsup 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 49/56 Para a combinação frequente das ações, utilizamos: Para a combinação quase permanente das ações, temos: Para combinação rara de ações, temos: Para força de protensão estimada, temos: Para área de aço da armadura protendida, temos: Caro(a) estudante, te convido a treinar seus conhecimentos com a atividade a seguir. Vamos lá?! Conhecimento Teste seus Conhecimentos (Atividade não pontuada) = + +σinf P Ac P .ep Winf M Winf = + +σsup P Ac P .ep −Wsup M Wsup = + . + .Fd ∑Fgi,k Ψ1 Fq1,k ∑Ψ2j Fqj,k = + .Fd ∑Fgi,k ∑Ψ2j Fqj,k = + + .Fd ∑Fgi,k Fq1,k ∑Ψ1j Fqj,k =Pi,est P∞ (1 − Δ )Pi =Ap Pi,est σpi 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 50/56 Quando falamos sobre o estado limite de serviço (ELS) temos sete diferentes tipos. Sendo eles Estado-Limite de Formação de Fissuras (ELS-F); Estado-Limite de Abertura das Fissuras (ELS-W); Estado-Limite de Deformações Excessivas (ELS-DEF); Estado-Limite de Descompressão (ELS-D); Estado-Limite de Descompressão Parcial (ELS-DP); Estado Limite de Compressão Excessiva (ELS-CE) e Estado Limite de Vibrações Excessivas (ELS-VE). Sobre os ELS’s, as situações em que o mesmo pode ocorrer e as especi�cidades desses, assinale a alternativa correta: a) O ELS-W pode possuir �ssuras de 0,2 mm a 0,4 mm que não prejudiquem a estética e causem insegurança aos usuários. b) O ELS-CDP tem uma região que deve se estender até uma distância ap da face mais próxima da cordoalha ou da bainha de protensão. c) O ELS-D é o estado no qual todos os pontos da seção transversal a tensão normal são nulos. d) O ELS-DP é o estado no qual garante-se a compressão na seção transversal na região onde existem armaduras ativas. e) O ELS-F é o estado em que toda peça da está tomada por �ssuras, a �m de não prejudicar a estética e a durabilidade. 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 51/56 Material Complementar F I L M E Oscar Niemeyer: a vida é um sopro Ano: 2007 Comentário: No �lme é possível conhecer um pouco mais da história de Oscar Niemeyer, sua trajetória e visualizar algumas de suas obras, que são conhecidas por serem arrojadas e modernas, cujas construções, em muitos momentos, utilizaram-se da técnica construtiva de concreto protendido. Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer no link a seguir. Disponível em: TRA I LER 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 52/56 L I V R O Desconstruindo o projeto estrutural de edifícios Autor: José Sergio dos Santos Editora: O�cina de textos Capítulo: 10 Ano: 2019 ISBN: 978-85-7975-261-2 Comentário: Na leitura, podemos nos aprofundar na compreensão do projeto e na aplicação de alguns conceitos de concreto protendido na prática, quando uma estrutura passa da fase de projeto para a construção efetiva. Dessa forma, é possível assimilar o conteúdo de maneira abrangente e prática, de modo que os pro�ssionais possam aplicar seus conhecimentos no canteiro de obras. Essa fonte está disponível na Minha Biblioteca. 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 53/56 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 54/56 Conclusão Prezado(a) estudante, nesta unidade você aprendeu que o dimensionamento do concreto protendido requer a consideração de várias variáveis. Essas variáveis devem levar em conta as características do ambiente em que a estrutura está inserida, bem como as necessidades especí�cas da própria estrutura. É importante levar em consideração esses critérios ao realizar os cálculos, a �m de evitar que a estrutura exceda os limites de�nidos, pois isso poderia levar à condenação da estrutura. O objetivo é dimensionar a estrutura de concreto protendido de forma a evitar a �ssuração excessiva, pois isso prejudicaria tanto o elemento individual quanto a estrutura como um todo. Portanto, a armadura ativa e passiva deve ser projetada de forma a tornar a estrutura funcional para suportar cargas e cumprir os requisitos relacionados ao �ssuramento. Até a próxima! Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2014. 238p. BASTOS, P. S. Fundamentos do concreto protendido. Bauru/SP: Universidade Estadual Paulista–UNESP, 2019. CARVALHO, R. C. Estruturas em concreto protendido: cálculo e detalhamento. São Paulo: PINI, 2012. OSCAR Niemeyer - A vida é um sopro (2007) - Trailer. [S. l.: s. n.], 2013. 1 vídeo (2 min.). Publicado pelo canal História do Cinema. Disponível em: https://youtu.be/Dme9W6bvXik. Acesso em: 11 jun. 2023. 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 55/56 https://youtu.be/Dme9W6bvXik SANTOS, J. S. dos. Desconstruindo o projeto estrutural de edifícios. São Paulo: O�cina dos Textos, 2019. SOARES, S. J.; CALIXTO, J. M.; CHUMBINHO, H. Avaliação "in loco" das perdas de protensão de cordoalhas engraxadas em lajes planas. Revista IBRACON de Estruturas e Materiais, v. 1, p. 237- 260, 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/riem/a/ysPb8C8fDr6qyyvrcj85MML/abstract/? lang=pt. Acesso em: 11 jun. 2023. 06/05/24, 10:59 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RHDuz516oHuwkxf9sfvk%2bA%3d%3d&l=I84gka9Uq8Hyb%2f7rqUqwrg%3d%3d&cd=vzt… 56/56 https://www.scielo.br/j/riem/a/ysPb8C8fDr6qyyvrcj85MML/abstract/?lang=pt https://www.scielo.br/j/riem/a/ysPb8C8fDr6qyyvrcj85MML/abstract/?lang=pt