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MEC_SOLOS_-_AULA__3_-_PROF _MARCELO_LEMES

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Universidade Estácio de Sá
Departamento de Engenharias
Mecânica de Solos
Prof. Dr. Marcelo Wermelinger Lemes 
FORMAÇÃO DOS SOLOS E DINÂMICA 
EXTERNA DA TERRA
Mecânica de Solos – Prof. Marcelo Lemes
CARACTERÍSTICAS DO SOLO
A N I S O T R Ó P I C O
N Ã O L I N E A R
C O M P L E X O
H E T E R O G Ê N E O
C O N S E R V A T I V O
L I M I T A D O 
M A T E M A T I C A M E N T E
Mecânica de Solos – Prof. Marcelo Lemes
COMPOSIÇÃO DOS SOLOS
Mecânica de Solos – Prof. Marcelo Lemes
ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS
• Decomposição da crosta terrestre.
• Os agentes da decomposição são físicos e
químicos.
- Variações de temperatura
- Congelamento
- Presença da fauna e flora
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ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS
INTEMPERISMO
Mecânica de Solos – Prof. Marcelo Lemes
• Desintegração e decomposição das rochas e minerais;
• Resistência de cada tipo de rocha é um fator que influência
na velocidade do intemperismo;
• O intemperismo difere da erosão por ser um fenômeno de
alteração das rochas, executado por agentes
essencialmente imóveis, enquanto a erosão é a remoção e
transporte dos materiais por meio de agentes móveis
(água, vento).
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TIPOS DE INTEMPERISMO - FÍSICO
• Consiste da desagregação da rocha in loco, ou seja, sem erosão, e também na desorganização dos minerais
constituintes, mas sem alterar a composição química.
• O intemperismo físico se materializa através de rachaduras, fraturas e outros tipos de deformação, que
aumenta a superfície específica da rocha, facilitando assim a ação do intemperismo químico.
• Exemplos de intemperismo físico são: o crescimento de cristais de gelo; alternância entre aquecimento e
resfriamento da rocha; crescimento ou ressecamento de árvores e plantas, além da ação de raízes, que podem
fraturar a rocha.
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• O intemperismo químico atua nas rochas através de reações químicas com diferentes naturezas, como
hidratação, hidrólise, dissolução, acidólise e oxidação.
• Em geral esses cristais que afloram de camadas mais profundas da crosta se encontram originalmente em
condições ambientais bastante diferentes da superfície, e por isso passam por reações químicas para tornarem-se
equilibrados com seu novo ambiente.
TIPOS DE INTEMPERISMO: QUÍMICO
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• Esse tipo de intemperismo acontece quando há ação por parte de agentes biológicos, como plantas, bactérias,
fungos ou líquens.
• Em geral, quando os organismos são pequenos, eles se fixam nas superfícies da rocha e liberam
substâncias que alteram sua composição química. Quando são plantas macrófitas, por outro lado, possuem ações
de raízes que podem fraturar as rochas.
TIPOS DE INTEMPERISMO: BIOLÓGICO
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FATORES CONDICIONANTES
ROCHA
ORGANISMOS TEMPO
CLIMA
RELEVO
SOLO
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a) Clima – A ação do clima é o fator mais importante para o intemperismo. Além das chuvas, as variações de
temperatura são importantes para o intemperismo físico. Em geral, quanto mais úmido for um clima, maior a
disponibilidade de água, e mais intensos são os processos de intemperismo químico. Já com relação a
temperatura, quando há climas quentes, em geral os processos de dilatação e contração são mais intensos e
as reações químicas se tornam mais aceleradas.
b) Relevo (Topografia) – O relevo, através de suas inclinações, permite que a água se acumule ou não, e
também controla a velocidade do seu fluxo, causando assim uma maior ou menor infiltração no solo.
Quando a declividade das encostas é elevada, a água fica um período reduzido em contato com as rochas,
causando pouco ou mesmo nenhum intemperismo. Já nas baixadas ou em áreas planas, apesar da água ficar
muito tempo em contato com o substrato, ela pouco se renova, ficando saturada de elementos químicos e
assim, incapaz de afetar as rochas.
FATORES CONDICIONANTES
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FATORES CONDICIONANTES
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FATORES CONDICIONANTES
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c) Material Parental (Rocha) – A composição das rochas que sofrerão o intemperismo é importante porque,
dependendo da composição de seus minerais, sua textura e estrutura, maior será sua resistência ou
fragilidade aos processos de intemperismo. Nesse sentido, os granitos, em especial os ricos em quartzo, são
os mais resistentes; já os mármores são altamente friáveis.
d) Organismos – Em geral, atuam remobilizando os sedimentos e/ou fornecendo elementos químicos que
promovem reações químicas nas rochas. Como um exemplo desses elementos, é o CO2, que pode ter uma
concentração até 100 vezes maior no solo do que na atmosfera. A presença desse elemento em tamanha
concentração permite a formação de ácidos que aceleram as reações químicas do intemperismo. Já as raízes
das plantas podem fraturar as rochas, tanto causando intemperismo físico como também aumentando a área
superficial das rochas, permitindo que a água penetre e provoque reações químicas mais intensas.
FATORES CONDICIONANTES
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FATORES CONDICIONANTES
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FATORES CONDICIONANTES
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e) Tempo – Esse elemento diz respeito a duração da exposição das rochas a ação dos elementos do
intemperismo. Quanto mais tempo uma rocha é exposta, maior será a intensidade do intemperismo nela.
Uma estimativa dos cientistas é de que a cada um milhão de anos, em média, o intemperismo seja capaz de
rebaixar até 50 metros de relevo. Obviamente, essa métrica é uma média, já que o clima pode alterar essa taxa
consideravelmente: em regiões muito frias, como a Escandinávia, uma rocha granítica exposta há milhares de
anos apresenta apenas uma camada milimétrica de intemperismo.
FATORES CONDICIONANTES
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PERFIL DE SOLO E O IMTEMPERISMO
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• A erosão, por sua vez, é o conjunto de fenômenos que envolvem o desgaste, o
transporte e a deposição das rochas e dos solos.
• Geralmente, a erosão dá sequência ao que foi iniciado pelos processos intempéricos,
responsáveis pela geração de sedimentos transportados pelo escoamento superficial
das águas ou pelo transporte dos ventos e massas de ar.
EROSÃO
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EROSÃO PLUVIAL
• A erosão pluvial é aquela que ocorre pela água das chuvas. Em geral a erosão pluvial é menos intensa
que outros tipos de erosão, mas pode ser acelerada quando há presença de solos sem vegetação.
A presença da vegetação cobre o solo, atenuando o impacto direto da água (splash); além
disso, as raízes das plantas atuam tanto no sentido de fortalecer o solo como criar canais,
melhorando a infiltração da água em seu meio.
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EROSÃO PLUVIAL
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EROSÃO FLUVIAL
• Assim como a erosão pluvial é ligada a ocorrência de chuvas, a erosão fluvial é ligada a rios, sejam perenes
ou temporários. Os processos da erosão fluvial são similares aos da erosão pluvial, mas possuem um caráter
permanente, ou pelo menos uma duração mais prolongada que a erosão pluvial.
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EROSÃO MARINHA (COSTEIRA)
• A ação das ondas do mar provoca erosão, juntamente das correntes marinhas, a ação das marés e de
outras correntes de turbidez. Se a granulometria do ambiente for fina, por exemplo com areias finas e
siltes, o processo de erosão é intensificado.
• Algumas cidades brasileiras, como Olinda, em Pernambuco e Atafona no Rio de Janeiro são locais com
ocorrência intensa de erosão marinha, onde o mar avança sobre as cidades e pode provocar danos
materiais.
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EROSÃO GLACIAL
• A erosão glacial é aquela provocada pela ação das geleiras ou glaciares. Durante o seuestado líquido, a
água se acumula em rachaduras, fendas e pequenas cavidades.
• Quando passa para o estado sólido, a água se expande e provoca rompimento nas rochas. Pouco a pouco,
esse ciclo se repete e a rocha vai sendo fraturada cada vez mais
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EROSÃO EÓLICA
• A erosão eólica é aquela provocada pela ação do vento. A erosão eólica ocorre com maior intensidade
em regiões secas, onde a areia é encontrada solta, sendo capaz de ser transportada pelo vento.
• Muitas vezes essas partículas são lançadas contra outras rochas existentes no ambiente, desgastando-as e
originando formas bastante peculiares e interessantes.
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• A erosão antrópica é aquela causada pela ação direta do ser humano. Geralmente tem uma influência
pequena no balanço sedimentar geral, porque a sua duração é mais curta.
• Apesar disso, a capacidade humana de mover grandes quantidades de sedimentos é grande, crescendo ao
longo dos anos, e tende a ficar cada vez mais significativa no futuro.
EROSÃO ANTRÓPICA
marcelo.lemes@estacio.br
O 
SOLO 
É 
TUDO
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	Slide 1: Universidade Estácio de Sá Departamento de Engenharias Mecânica de Solos
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	Slide 7: TIPOS DE INTEMPERISMO - FÍSICO
	Slide 8: TIPOS DE INTEMPERISMO: QUÍMICO
	Slide 9: TIPOS DE INTEMPERISMO: BIOLÓGICO
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	Slide 20: EROSÃO PLUVIAL
	Slide 21: EROSÃO PLUVIAL
	Slide 22: EROSÃO FLUVIAL
	Slide 23
	Slide 24: EROSÃO GLACIAL
	Slide 25: EROSÃO EÓLICA
	Slide 26: EROSÃO ANTRÓPICA
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