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Ciclos de Negócios Objetivo: compreender quais são as razões para as flutuaçãos da produção e do emprefo - por que algumas variáveis macroeconômicas monvimentam-se em ciclos Cuidados: não existe um modelo único de ciclos de negócios que funcione para todos os países Caracteristicas Gerais dos ciclos - Burns e Mitchell Definição: um ciclo consiste em expansões que ocorrem ao mesmo tempo em muitas atividades econômicas, seguidas de recessçoes, contrações e recuperações igualmente generalizadas. - mudança repetitiva, mas não periódica - em geral dura de 10 a 12 anos Tipos de variáveis: - procíclicas; contracíclicas e anticíclicas Estudo nos EUA - duração do ciclo varia, portanto não são regulares - tendência = fatores que determinam o crescimento a longo prazo (poupança, força de trabalho, des. Tecnológico) – tem trajetória constante de crescimento; - ciclos = flutuações em torno da tendência, desvios temporários da tendência Estudos recentes contradizem essa teoria -> flutuações na produção decorre de choques permanentes, que persistem ao longo do tempo. Ex: se a produção aumentar inesperadamente em um ano é provável que a tendência seja maior para os anos subsequentes Abordagem da propagação do Impulso dos ciclos de Negócios - ciclos causados por DISTÚRBIOS ALEATÓRIOS, ou seja, impulsos que afetam um sistema e criam um padrão cíclico de resposta na economia - modo de propagação depende da estrutura econômica - ciclos são contínuos e se repetem devido a novos impulsos - reação tende a diminuir com o tempo Tipos de choques - demanda privada: flutuações de consumo e investimentos provados, causados por mudança nas expectativas dos agentes - oferta: avanço tecnológico, alterações climáticas, desastres naturais, alteração no preço da MP - políticas: fiscal, cambial e monetária (afetam essencialmente a demanda) TEORIAS NEOKEYNESIANAS Objetivo: encontrar explicações mais ricas sobre a rigidez dos salários e preços nominais Contratos de trabalho - salários são predeterminados por contratos - logo, condições de oferta e demanda não têm efeito sob os salários - salários rígidos = ajustam-se gradualmente aos deslocamentos da demanda agregada (diferente de dizer que são fixos) - estudo que mostra que política monetária mesmo com expectativas racionais e sendo prevista, tem efeitos sob a produção c/ salários rígidos Determinação Sindical de Salários - sindicatos agem em favor de seus membros e não da força de trabalho geral, que pode estar disposta a trabalhar por menos - são responsáveis pelo fato de desempregados não poderem simplesmente trabalhar por salários menores Contratos implícitos - assimetria entre trabalhadores e empresa - trabalhadores são avessos ao risco – salário como seguro contra variação da renda - empresas podem concordar em manter o salário real constante, mesmo em crises, a fim de proteger os trabalhadores - > contrato implícito, pois não está formalmente firmado Salário de eficiência - empresas podem pagar mais a trabalhadores habilidosos e eficientes para que o custo de oportunidade deles saírem de seu emprego atual e procurarem outro no mercado seja reduzido, facilitando a perpetuação dele no emprego atual Custos de cardápio - única teoria que explica a rigidez dos preços - custos de mudar todos os preços do cardápio literalmente - tendência a não aumentar os preços quando ocorre pequenos choques de demanda/ oferta, deixando esses choques se acumularem em um único reajuste acumulado - custo de aumentar os seus preços de maneira recorrente e perder a confiança de seus consumidores. Keynesianos Novos Clássicos Neo Keynes. Preços/ salários Rígidos Flexíveis Rígidos Expectativas Adaptativas, não incluídas no modelo Racionais, incluídas no modelo Fonte do choque Demanda Oferta Demanda Fonte do impulso Investimento Expansão monetária/ choque tecnológico Política monetária influencia Sim Sim Sim Aplica princípios microec Não Sim Sim image1.png image2.png image3.png