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Tecnologia de abate de suínos: Manejo pré-abate • Procedimentos de abate humanitário • Conjunto de ações que visam bem-estar dos animais desde a recepção até a sangria; Interagem com os animais e instalações Estrutura física que deve ser projetada para favorecer o manejo Reagem ao ambiente e ao comando das pessoas envolvidas no manejo Embarque e transporte • Alteração na rotina dos animais • Presença de pessoas que são encarregadas do manejo diário contribui para a operação; • Evento estressante • Misturas de lotes causa alto nível de agressão (hierarquia social); • Trabalhar com grupos menores, 15 suínos; Recomenda-se jejum mínimo de 6 horas ANTES DO TRANSPORTE • Auxílio na condução dos animais • Chocalho, voz, palmas, remo, ar comprimido e pranchas. • Som nunca contínuo: exemplo, animais já em movimento não utilize o chocalho. Evitar rampas de acesso, mas quando necessário o ângulo não deve exceder 20° Densidade varia de acordo com o clima e tempo de viagem, sugere-se aproximadamente 250 kg/m2 (EU = 235 kg/m2 ) RECEPÇÃO GTA Avaliação da documentação de trânsito; Em SIF, 24 horas antes do abate deverá ser entregue o Boletim Sanitário; • Atentar para: • Inclinação: entre 10 e 15° se não for possível eliminar rampa; • Piso antiderrapante e uniforme; • Manejo calmo e por compartimentos; • Presença de pessoas que são encarregadas do manejo diário contribui para a operação; • Baixa iluminação, degraus, imperfeições e rampa podem aumentar a resistência dos suínos; O desembarque deve ocorrer em no máximo 30 minutos devido a elevação de temperatura e estresse. • Estresse térmico no manejo pré-abate Consequências: comprometimento da qualidade da carne até morte do animal. • Utensílios para condução • Chocalho, voz, palmas, remo, ar comprimido e pranchas. • Choque elétrico de baixa voltagem, máximo 2 segundos, última medida, aplicado nos membros inferiores (IN 03/2000); e no máximo 1 segundo nos membros posteriores (STEPS/2010). Descanso e dieta hídrica •Pocilgas de matança • Descanso após estresse do transporte; • Cobertas; • Iluminação adequada; • Pé-direito: mínimo 4m; • Área suficiente (1m2/suíno e 33% maior que a CMD); • Bebedouros(no mínimo 15% dos suínos); • Nebulizadores; • Pocilga de sequestro • Suínos que foram excluídos da matança normal; • Próximo da pocilga de chegada; • 3% da área das pocilgas de matança ou 6% da matança diária ; • Próximo a sala de necropsia • Pocilgas de matança Tempo de descanso e dieta hídrica não inferior que 8 horas (Portaria 711/95) e não deve ultrapassar 24 horas (IN n°03/2000); Recomendação: jejum total entre 12 e 18 horas (granja + transporte + frigorífico); Mistura de lotes e tempo prolongado de jejum geram lesões por brigas, carne DFD e contaminação do ambiente de descanso (acúmulo de fezes); Descanso no frigorífico de entre 2 e 4 horas (STEPS/2010); Condução dos animais/ Banhos de aspersão Condução dos animais • Corredores 1 Laterais fechadas:sem contato visual com outros suínos; 2 Piso e paredes uniformes(sem contraste de cor e textura): evita paradas; 3 Não deve haver curvas com angulações fechadas: evitar sensação de corredor sem saída; 4 Iluminação uniforme; 5 Evitar ruídos; • Chuveiro anterior à insensibilização 1 Água sob pressão: 1,5 atm; 2 Tempo mínimo: 3 minutos; 3 Capacidade: 20% da capacidade de matança/hora e 2 suínos/m2; Insensibilização Procedimento que visa tornar o animal inconsciente, facilitando a operação de sangria e morte sem causar dor ou angústia no animal • Baias coletivas (sem contenção) • Insensibilizar o 2° após a sangria do 1°. • Restrainer • Estresse ao entrar na fila indiana. •Boxe 1 Dimensão: 2 suínos/m2, necessário para conter 20% da velocidade/hora; 2 Equipado com voltímetro; 3 Paredes terão 1,10 m; 4 Ligação direta com sangria; 5 Instalação coberta até o boxe Tempo entre insensibilização e sangria de 30 SEGUNDOS Método elétrico Dois pontos: eletronarcose ● Corrente elétrica atravesse o cérebro, provocando inconsciência ● Promove epilepsia temporária (efeito temporário). Três pontos: eletrocussão ● Corrente elétrica atravesse o cérebro, e em seguida o coração causando parada cardíaca ● Morte do suíno Tempo entre insensibilização e sangria de 30 segundos (Port n°711/95); 15 segundos(STEPS/2010) Insensibilização •Método elétrico ● Dois pontos: eletronarcose ● Corrente elétrica atravesse o cérebro, provocando inconsciência ● Promove epilepsia temporária (efeito temporário). ● Três pontos: eletrocussão ● Corrente elétrica atravesse o cérebro, e em seguida o coração causando parada cardíaca ● Morte do suíno ➢ Tempo entre insensibilização e sangria de 30 segundos (Port n°711/95); 15 segundos(STEPS/2010) Insensibilização ou atordoamento •Insensibilização adequada 1. FASE TÔNICA: - Perda de consciência e queda imediata; - Musculatura contraída, após flexão no membros traseiros e extensão do dianteiro; - Respiração rítmica ausente (pode surgir “gasping”); - Pupila dilatada (midríase); - Expressão fixa e vidrada (sem reflexos no globo ocular); - Ausência do reflexo de endireitamento da cabeça e tentativa de recuperar a postura; - Ausência de vocalização; - Ausência de sensibilidade a estímulos dolorosos. 2. FASE CLÔNICA: - Espasmos musculares, sendo comum movimentos não coordenados dos membros posteriores (coices, pedaladas); - Relaxamento gradual da musculatura; - É pouco evidente na eletrocussão; • Operador treinado para avaliar insensibilização rapidamente; • Repetir insensibilização quando existir dúvida • Equipamento de emergência Sangria • Abertura do peito; • Secção dos grandes vasos próximo à base do coração e pescoço; • Sangue recolhido na calha de sangria; • Mínimo de 3 minutos; Durante o período de sangria é proibido iniciar a esfola! TEMPOS A SEREM RESPEITADOS ➔ Jejum e dieta hídrica no frigorífico Entre 8 e 24 horas ➔ Entre entrada no boxe de insensibilização Menor possível ➔ Período entre insensibilização e sangria Máximo 30 segundos ➔ Sangria e esfola 3 minutos Escaldagem • Chuveiro após sangria • Contribui para afrouxamento do folículo piloso (será removido na depilação). 1 Temperatura: 62°C a 72°C; 2 Tempo: 2 a 5 minutos; 3 Dimensão: mín. 5 metros, 1,5 m de profundidade e 1 metro de nível de água; 4 Não é permitido derrubar o suíno diretamente do trilho para o tanque; 5 Outros métodos poderão ser aprovados (túneis com aspersão de água e vapor); Depilação •Remoção de pelos 1-Depiladeira automática; 2-Saída será feita sobre mesa de canos ou chapas de aço inoxidável; CHAMUSCAMENTO-FOGO 1 Chamuscamento 2 Remoção das unhas(casquinhos) 3 Remoção do ouvido médio 4 Remoção de pálpebras 5 Raspagem manual (toalete) • 2° chuveiro na sala de abate Marca a separação entre área suja e limpa do abate; Evisceração- ÁREA LIMPA • Abertura abdominal e torácica Corte ventral mediano Remoção do pênis • Oclusão do reto • Abertura da papada • Evisceração ➔ Liberação e ligadura ➔ Preparação para inspeção LINHAS DE INSPEÇÃO Linha A1: Inspeção de cabeça e nóduloslinfáticos; Linha A: Inspeção do útero; Linha B: Inspeção de estômago, baço, intestinos, pâncreas e bexiga; Linha C: Inspeção do coração e língua; Linha D: Inspeção do fígado e pulmões; Linha E: Inspeção de carcaça; Linha F: Inspeção de rins; Linha G: Inspeção de cérebro (comercialização). Pés, rabos e orelhas: manter correspondência. Toalete, lavagem e resfriamento 1- Realizar a retirada do unto após a liberação da carcaça; 2-Toalete: antes do chuveiro, remoção de medula, resíduos de sangria, pulmão, etc. 3-Carimbagem: pernil, lombo e paleta; 4-Lavagem final; 5-Resfriamento II - nos suídeos a carcaça pode ou não incluir pele, cabeça e pés; 5-Resfriamento: Temperatura próximo a 0°C; Carcaças serão manipuladas quando atingirem 7°C (aproximadamente em 24 horas); ● Capacidade: - Balancins – 3 carcaças por metro linear (0,6m entre trilhos); - Gancho – 4 meias carcaças por metro linear (0,5m). ● Rápido resfriamento pode contribuir para evitar carne PSE (desnaturação de proteínas e perda por gotejamento); Suínos coureados Este tipo de trabalhoserá tolerado desde que, sejam rigorosamente atendidas as exigências (Portaria n°711/1995). • Banho anterior à insensibilização com água hiperclorada (5ppm); • Coureamento iniciará após chuveiro da sangria; • Carne de cabeça – aproveitamento condicional- calor; Inspeção ante mortem - IAM O exame ante mortem compreende a avaliação documental, o comportamento e aspecto animal e sintomas de doenças de interesse para saúde animal e de saúde pública; • É obrigatório a realização IAM por servidor competente do SIF; • Conhecer a procedência e histórico do lote; • Liberar para abate animais sadios; • Observar sinais clínicos e isolar animais afetados; • Auxiliar no diagnóstico de doenças; • Obter mais informações para o post mortem; • Evitar contaminação desnecessária da sala; • Evitar contaminação dos manipuladores. Avaliação documental • Programação de abate •Boletim sanitário • FAL; • Mortalidade (até 9%); •Indicação de castração não cirúrgica. • Mínimo 8h de jejum no frigorífico (n°711/95); Avaliação da documentação de trânsito; GTA acompanha a carga; Avaliação dos animais • É um exame de caráter apenas visual; •Deve-se observar com cuidado o comportamento dos animais; • Sinais de saúde: • Olhos limpos, focinho úmido e sem secreção; • Ausência de fadiga ou cansaço; • Respiração normal e silenciosa; • Pele, gengiva e mucosas rosadas e saudáveis; • Ausência de gemidos, arqueamento da coluna vertebral, sinais de dor e de estresse térmico; • Finalidade, número e idade (GTA); • Lotação; • Acesso à água; • Será realizado um segundo exame caso decorra 24 horas entre a primeira avaliação e o abate (Decreto 9.013/17); • SIF: recepção e antes do abate; 1. Liberação para abate normal; 2. Casos suspeitos: isolamento, (doença de notificação obrigatória ou sinais clínicos); Após avaliação de casos suspeitos, os animais poderão serem liberados para abate normal ou: Serem abatidos em separado quando (abate de emergência mediato) • Houver suspeita ou positividade para enfermidades infectocontagiosas ou zoonoses; • Doenças não previstas no decreto n°9.013/2017; • Casos isolados de doenças não contagiosas (por último); Notificação do Serviço oficial e manter lote em observação, quando • Doenças de notificação imediata (IN 50/2013); Abate de emergência imediato • Sofrimento; • Animais impossibilitados de locomoção; • Animais excluídos do abate normal; • Abate de forma prioritária ou em separado dos demais; Mediato Final do abate normal Doentes Lesões Portadores de zoonoses Doenças de notificação do SVO Imediato Abate a qualquer momento Animais em sofrimento Sem indícios de doenças que impliquem em abate separado 3. Em sofrimento: notificar AFFA; 4. Mortos: notificar AFFA; Evitar o prolongamento do sofrimento animal; EX: TUMORES, FRATURAS 4. Animais mortos • Morte acidental: carcaças poderão ser destinadas a aproveitamento condicional, desde que imediatamente sangrados; • Necropsia • Transporte com veículo apropriado; • Necropsia: em local apropriado • Pode ser efetuada em animais portadores de doenças infectocontagiosas (IN50/13); Destino: CONDENAÇÃO TOTAL, podendo se enviado para graxaria, incineração ou autoclave; Sistema de identificação de lotes e peças durante IAM e IPM Marcação sistemática Identificação do lote a que pertença qualquer dos animais abatidos (mapa nosográfico); Correspondência entre a cabeça e a carcaça (CABEÇA DESTACADA NO FINAL DA LINHA); Marcação eventual Identificação de peças desviadas ao DIF (correspondência e local da lesão); Marcar carcaças que foram encontradas lesões nos pés e línguas (febre aftosa); Identificar animais destinados ao abate de emergência (tatuagem E). Inspeção post mortem de rotina - IPMR Exame da carcaça, das partes da carcaça, das cavidades, dos órgãos, dos tecidos e dos linfonodos, realizado por visualização, palpação, olfação e incisão, quando necessário, e demais procedimentos definidos em normas complementares • O Auditor-MV pode ser assistido por AI e auxiliares devidamente capacitados: • Formar uma equipe capacitada e em número suficiente; • Deve ser assegurada a correspondência entre vísceras e carcaças; • Todos os órgãos e as partes das carcaças serão examinados; • Locais estratégicos: linhas de inspeção e DIF; • Reconhecimento de lesões e destinação; ● Carcaças, as partes das carcaças e os órgãos que apresentem lesões ou anormalidades que não tenham implicações para a carcaça e para os demais órgãos podem ser condenados ou liberados nas própriaslinhas de inspeção. ● Lesões ou anormalidades que possam ter implicações para a carcaça e demais órgãos devem ser desviadas para o DIF ● LINHA A1 - Cabeça e nodos linfáticos da "papada” Exame visual; • Incisar, corte sagital, masseteres e pterigoideos; • Incisão longitudinal dos linfonodos parotídeos e glândula parótida; • Incisão dos linfonodos cervicais, retrofaríngeos e mandibulares (papada); Principais lesões: Linfadenite Cisticercose Sarcosporidiose ● Linha A- Inspeção do útero • Exame visual; • Palpação; Principais lesões: Metrite Maceração ou mumificação ● Linha B- Inspeção de intestinos, estômago, baço, pâncreas e bexiga •Exame visual, palpação e cortes, quando necessário; • Nodos linfáticos da cadeia mesentérica Principais Lesões: Contaminação Abscessos Congestão Linfadenite Enterite Peritonite ● Linha C-Inspeção de coração e língua • Exame visual; • Incisar o saco pericárdio; • Destacar coração dos grandes vasos; • Incisar do coração esquerdo para direto; • Incisão da face ventral da língua; Principais lesões: Cisticercose Sarcosporidiose Pericardite Endocardite Linha D-Inspeção de fígado e pulmão • Exame visual e palpação; • Incisar linfonodos apical, traqueobrônquicos e mediastinais; • Incisar parênquima do pulmão; • Incisar linfonodo hepático; • Incisar ductos biliares; Principais lesões: Cisticercose Abscessos Linfadenite ● Linha E-Inspeção de carcaça • Exame visual interno e externo; • Observar rigidez muscular; • Incisar linfonodos inguinais superficiais ou retromamários e ilíacos; Principais lesões: Abscessos Linfadenite Artrite Peritonite/Pleurite Contaminação/contusão ● Linha F- Inspeção de rins • Remover os rins da gordura perirrenal e cápsula; • Exame visual e palpação; • Incisar parênquima, se necessário; Principaislesões: Congestão Nefrite Cisto renal Infarto Critério de destinação Lesões ou anormalidades que possam ter implicações para a carcaça e demais órgãos devem ser desviadas para o DIF (MV fará reexame, julgará e dará destino); ➢ Coleta para teste de Trichinella spirallis As amostras são colhidas na sala de matança, logo após a inspeção da carcaça. São colocadas em recipientes identificados e numerados de forma a cada animal ter sua amostra depositada em um compartimento próprio. Para cada animal, a amostra constitui-se de um fragmento do diafragma ● Pesquisa-se larvas de Trichinella spirallis pelo método da digestão artificial de amostras coletivas utilizando um agitador magnético, sendo que cada conjunto de amostras (“pool”) desses animais pesam 100 g. ● As amostras em “pool” são trituradas rapidamente e submetidas à digestão com ácido clorídrico 25% e pepsina 1:10. 000 (National Formulary) à temperatura de 46°C por 30 minutos, sob agitação magnética. Concluída a digestão, todo o volume é vertido sobre peneira com malha de dimensão de acordo com a norma estabelecida, sendo uma ampola de separação para que ocorra a sedimentação por 30 minutos. Sob nova sedimentação por 10 minutos em proveta, o sedimento é recolhido e observado em placas de vidro ao estéreo-microscópio, com aumento de 40 vezes. Alterações e destinações Abscessos-Desvio de todo conjunto de órgãos e carcaça ao DIF(OBS: TGI, ex. vacina). CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Lesões múltiplas ou disseminadas com repercussão na carcaça – condenação total; • Lesões múltiplas em órgãos ou em partes da carcaça, sem repercussão no estado geral da carcaça – aproveitamento condicional (uso do calor), depois de removidas e condenadas as partes atingidas; • Abscessos múltiplos em um único órgão ou parteda carcaça, com exceção dos pulmões, sem repercussão nos linfonodos ou no seu estado geral – liberação para consumo; • Abscessos localizados na carcaça e órgão – liberação; Septicemia As carcaças de animais que apresentem septicemia, piemia, toxemia ou indícios de viremia, cujo consumo possa causar infecção ou intoxicação alimentar devem ser condenadas. IV.- poliartrite- Art.196 – Calor quando não houver repercussão na carcaça; Aderência sem exsudato (art.136) – libera. Não castrados ou criptorquidas CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • As carcaças, as partes das carcaças e os órgãos com aspecto repugnante, congestos, com coloração anormal ou com degenerações devem ser condenados. • São também condenadas as carcaças em processo putrefativo, que exalem odores medicamentosos, urinários, sexuais, excrementícios ou outros considerados anormais. • Específico para suínos (art.198 alterado pelo Decreta n°10.468/2020): • As carcaças de suídeos que apresentarem odor sexual devem ser segregadas pelo estabelecimento para destinação industrial Afecções de pele Desviar órgãos e carcaça ao DIF. CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Eritemas, esclerodermia, urticárias, hipotricose cística, sarnas e outras dermatites podem ser liberadas para o consumo, depois de removidas e condenadas as áreas atingidas, desde que a musculatura se apresente normal. • As carcaças acometidas com sarnas em estágios avançados, que demonstrem sinais de caquexia ou extensiva inflamação na musculatura, devem ser condenadas. Erisipela Ruiva, causada pela bactéria Erysipelothrix insidiosa; Lesões na pele em losangos, artrite, endocardite e petéquias renais. CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Múltiplas lesões de pele, artrite agravada por necrose ou quando houver sinais de efeito sistêmico => condenação total. • Nos casos localizados de endocardite vegetativa por erisipela, sem alterações sistêmicas, ou nos casos de artrite crônica, a carcaça deve ser destinada ao aproveitamento condicional pelo uso do calor; •Lesão de pele discreta e localizada, sem comprometimento do órgão ou da carcaça, esta deve ser destinada ao aproveitamento condicional pelo uso do calor, após remoção da área atingida. Cisticercose Causado pela forma larva Cysticercus cellulosae, proveniente do cestoide adulto Taenia solium. Desvio de órgãos e carcaça ao DIF. • CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Presença de quatro ou mais cistos viáveis ou calcificados (infecção intensa) – condenação total • 2 ou mais cistos em órgãos + 2 ou mais cistos na carcaça = mínimo 4 cistos. • Mais de um e menos de quatro cistos, viáveis ou calcificados - aproveitamento condicional pelo uso do calor, após condenação das áreas atingidas; • Um cisto viável – aproveitamento condicional pelo uso do frio ou salga; • Um cisto calcificado – liberado para o consumo humano direto. Rigor mortis precoce A critério do SIF, podem ser destinadas à salga, ao tratamento pelo calor ou à condenação as carcaças com alterações por estresse ou fadiga dos animais. Pulmão Pneumonia enzoótica - Aspiração de sangue; Fígado Perihepatite e migração larval Rim Nefrites, nefroses, pielonefrites, uronefroses, cistos urinários ou outras infecções devem ser condenados, devendo-se ainda verificar se estas lesões estão ou não relacionadas a doenças infectocontagiosas ou parasitárias e se acarretaram alterações na carcaça. IMPORTANTE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 79, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2018 • Ficam aprovados os procedimentos de inspeção ante e post mortem de suínos com base em risco na forma desta Instrução Normativa; • IAM – Inspeção ante mortem • MVR: Fará avaliação prévia no ante mortem; • IAM é atribuição exclusiva do fiscal; • IPM – Inspeção post mortem • Procedimentos de avaliação, classificação de carcaças, partes de carcaça e vísceras; • Altera o trabalho das linhas de inspeção (exemplo: língua não será exposta para avaliação); • MVR: Fará exame complementar em carcaças (libera ou destina ao DIF); • Órgãos fiscalizar ainda será responsável pelas linhas e pelo DIF; Tecnologia de abate de Aves Manejo pré-abate e Operações de abate Bem-estar animal no manejo pré-abate • Procedimentos de abate humanitário • Conjunto de ações que visam bem-estar dos animais desde a recepção até a sangria; Apanha e transporte RELATÓRIO DE ENSAIO PARA DIAGNÓSTICO DE SALMONELLA • IN N°20/2016: coleta de amostras o mais breve possível do abate; • 2 suabes de arrasto OU 300 amostras de fezes JEJUM E DIETA HÍDRICA NA PROPRIEDADE • Indicação: 6 a 8 horas na granja, 8 a 10 h somando transporte e espera (até 12 horas é aceitável); • Regulamentação: suspensão da alimentação no mínimo 6 a 8 horas (Port 210), máximo 24 (IN 03) • Processo estressante para as aves e equipe de apanha; • Equipe dever ser bem treinada; • Somente transportar aminas em boas condições físicas; • Machucados ou sem condição de se mover – abate humanitário imediato. • Não usar objetos que causam dor; APANHA MANUAL X MECANIZADA APANHA MANUAL • Ideal: durante a noite e com luz azul, horas frias, com ambiente calmo (mínimo barulho); Redução dos estímulos sensoriais PEGAR PELO CORPO NÃO PELO PESCOÇO, CADA CAIXA TEM Q PESA 24 KG NO MAXIMO • Capturadas pelo dorso; • Capturadas pelas patas: • Duas pernas: máximo 3 por mão, mais rápido, porém mais estressante; • Uma perna: prática não permitida! Densidade de caixas e transporte Todas as aves devem ter espaço suficiente para deitar na caixa ao mesmo tempo sem ficar uma sobre as outras.Recomendam-se as seguintes densidades Os três principais fatores que devem ser monitorados são : ● Densidade das caixas ● Tempo de transporte ● Tempo de espera Recepção e espera Avaliação da documentação de trânsito; 24 horas antes do abate deverá ser entregue o Informativo de abate e Boletim Sanitário ao SI; Avaliação da documentação de trânsito; GTA acompanha a carga; •Caminhões permanecem no galpão de espera – importante para manter fluxo de abate; • Tempo de espera deve ser de no máximo 2 horas (o menor possível); •Condições controladas – temperatura, umidade e ventilação; • Nebulizadores; • Ventiladores; • Sombra. • Estresse térmico no manejo pré-abate Consequências: comprometimento da qualidade da carne até morte do animal. • Controle do tempo de espera; • Temperatura e umidade; • Sinais de estresse: • Ofegação lenta: alerta. • Rápida: abate imediato Descarregamento e pendura • Realizada de forma calma; • Aves devem permanecer nas gaiolas até a pendura; • Retirada das aves das gaiolas; • Pendura na nórea – ambiente com baixa iluminação ➢Cuidados para evitar contusões e fraturas. Insensibilização Procedimento que visa tornar o animal inconsciente, facilitando a operação de sangria e morte sem causar dor ou angústia no animal. • Atmosfera controlada; • Sistema elétrico: • Imersão em líquido (cuba). Tempo entre pendura e insensibilização entre 12 e 60 SEGUNDOS! • Sistema elétrico: • Imersão em líquido (cuba). • Dimensão da cuba é calculada conforme a capacidade de abate •Método elétrico Eletronarcose Uso de alta frequência (acima de 100 Hz – não recomendado acima de 800). Quanto maior a freq., maior a corrente usada! Efeito temporário Eletrocussão Uso de baixa frequência (50-60HZ) e no mínimo 120 mA, causando parada cardíaca. Morte de 80% das aves (não recomendado pela Port 210) Tempo de insensibilização de no mínimo 3-4seg; Tempo entre insensibilização e sangria de 12 segundos (Port n°210/98); 10 segundos(STEPS/2010). Permite-se o abate sem prévia insensibilização apenas para atendimento de preceitos religiosos ou de requisitos de países importadores. •Insensibilização adequada (antes da sanguia) 1. FASE TÔNICA: - Pescoço arqueado; - Asas fechadas ao corpo; - Tremor involuntário no corpo e asas; - Olhos abertos e sem reflexos oculares; - Pernas estendidas; - Ausência de respiração rítmica (avaliado próximo a cloaca); 2. FASE CLÔNICA: - Movimentos nas pernas; - Movimentos descoordenados das asas; • Falha da insensibilização - Tensão no pescoço (em S); - Movimentos coordenados das asas e tentativa de endireitamento na nórea; Tempoentre insensibilização e sangria 12 SEGUNDOS! Sangria • Secção dos grandes vasos do pescoço de forma bilateral; • Túnel de sangria: no mínimo por 3 minutos; ● Durante o período de sangria é proibido iniciar a escaldagem. TEMPOS A SEREM RESPEITADOS Jejum e dieta hídrica na propriedade ● Entre 6 e 8 horas na granja ● Entre 8 e 12 horas no total ● Entre 6 (Port 210) e 24 h (IN 3) Entre pendura e insensibilização ● 12 a 60 segundos Período entre insensibilização e sangria Máximo 12 segundos Sangria e esfola 3 minutos Escaldagem e depenagem • Seção própria, separada através de paredes das demais áreas; Escaldagem favorece a etapa de depenagem. Tipos de escaldagem: • Pulverização ou outro processo aprovado; • RIISPOA: depenagem a seco; • Imersão em tanque; ● Renovação constante contra-corrente de água ( 1,5 L / AVE ). ● Remoção COMPLETA de penas sem lesionar pele; ● Saída da seção marca o fim da área suja: chuveiro de lavagem de carcaças; ➢Penas; ➢Agentes contaminantes; ➢Depenadeira desregulada; ➢Contusão e fraturas. Extração da cabeça ➢ Retirada das cabeças para facilitar as operações de evisceração. Corte dos pés ➢ Retirada dos pés para facilitar as operações de evisceração. Evisceração • Isolada da escaldagem: área limpa. Compreende desde a operação de corte da pele do pescoço até o toalete final; Pré-resfriamento, gotejamento, embalagem primária poderão ser na mesma seção; • Inspeção post mortem: • Linha A • Linha B • Linha C Extração da cloaca - cu- bunda ● Extrator de cloaca MONITORAMENTO: ➢Rompimento, deficiência de jejum. CONSEQUÊNCIAS: ➢Incorporação de microrganismos. Abertura do abdômen - eventração – inspeção Exposição das víceras Extração de pulmão e toalete final. ● Chuveiro previamente à entrada no pré-resfriamento ● LAVADORA DE CARCAÇA Pré-resfriamento • Redução da temperatura das carcaças de aves, imediatamente após as etapas de evisceração e lavagem, realizado por sistema de imersão em água gelada e/ou água e gelo ou passagem por túnel de resfriamento ou aspersão; Pré-chiller: - Temperatura da água não superior a 16°C; - Tempo de permanência máx. 30 min.; - Renovação contínua da água (1,5 L/ave); Temperatura da carcaça ao final deve ser 7°C (tolerância de 10°C para frango inteiro). Chiller: - Temperatura da água não superior a 4°C; - Renovação contínua da água (1 L/ave); Temperatura da carcaça ao final deve ser 7°C (tolerância de 10°C para frango inteiro). Gotejamento Destinado ao escorrimento da água da carcaça decorrente da operação de pré- resfriamento. Ao final desta fase, a absorção da água nas carcaças de aves submetidas ao pré-resfriamento por imersão, não deverá ultrapassar a 8% de seus pesos. O gotejamento deverá ser realizado imediatamente após o pré resfriamento (Port. n°74/2019). Principal fraude em frangos: absorção de água acima do tolerado! -Método de controle interno: 8%; -Método de gotejamento ou drip test: 6%; Seção de Miúdos Os miúdos devem ser pré-resfriados em resfriadores contínuos, por imersão, tipo rosca sem fim, obedecendo a temperatura máxima de 4ºC e renovação constante da água, no sentido contrário aos movimentos dos mesmos, na proporção mínima de 1,5 (um e meio) litros por quilo; Chiller de moela Chiller de fígado Chiller de coração Corte e embalagem Carcaça: Entende-se pelo corpo inteiro de uma ave após insensibilização ou não, sangria, depenagem e evisceração, onde papo, traquéia, esôfago, intestino, cloaca, baço, órgãos reprodutores e pulmões tenham sido removidos. É facultativa a retirada dos rins, pés, pescoço e cabeça. Miúdos: Entende-se por miúdos, as vísceras comestíveis: o fígado, o coração e a moela. Tecnologia de abate de Aves Inspeção ante e post mortem Alterações e destinações Inspeção ante mortem - IAM O exame ante mortem compreende a avaliação documental, o comportamento e aspecto animal e sintomas de doenças de interesse para saúde animal e de saúde pública; • É obrigatório a realização IAM por servidor competente do SIF; • Conhecer a procedência e histórico do lote; • Liberar para abate animais sadios; • Observar Sinais clínicos e isolar animais afetados; • Auxiliar no diagnóstico de doenças; • Obter mais informações para o post mortem; • Evitar contaminação desnecessária da sala; • Evitar contaminação dos manipuladores. Avaliação documental • Programação de abate • 24 horas antes; •Boletim sanitário • IN n°100/20 (novo BS); • FAL; • Mortalidade (15% ou acumulada 10%); • Mínimo 6 a 8h de jejum(n°210/98); • Recomendação que não ultrapasse 12 horas; ● Avaliação da documentação de trânsito; GTA acompanha a carga; Avaliação dos animais • Exame de caráter apenas visual; • Avaliar condições de transporte; • 2 gaiolas do primeiro caminhão; • Deve-se observar com cuidado o comportamento dos animais, inclusive em estação e em movimento; • Número por gaiola e por caminhão (GTA); Avaliar: • Avaliar crista, barbela, cavidades nasais, boca, olhos e cloaca; • Exame da pele e patas; • Exame do papo; • Comportamento da ave em movimento; • Atentar para SC nervosos e respiratórios. Avaliar: • Comportamento da ave em movimento; • Atentar para SC nervosos e respiratórios. Sinais de saúde: • Cabeça erguida; • Crista rosada e olhos brilhantes • Capacidade de manter postura; • Ausência de secreção nos olhos e narinas; • Padrão respiratório normal; • Sem sinal de estresse térmico; • Nenhum sinais de dor, sem evidências de fraturas e contusões. 1. Liberação para abate normal; 2. Casos suspeitos: emergência mediato ou SVO; • Serem abatidos em separado quando (abate de emergência mediato): • Houver suspeita ou positividade para enfermidades infectocontagiosas ou zoonoses; • Doenças não previstas no decreto n°9.013/2017; • Casos isolados de doenças não contagiosas (por último); • Notificação do Serviço oficial e manter lote em observação, quando: • Doenças de notificação imediata (IN 50/2013): Influenza aviária e Newcastle. 3. Em sofrimento: emergência imediato; • Abate de emergência imediato Evitar o prolongamento do sofrimento animal; 4. Mortos: notificar SVO acima de 1%; Inspeção post mortem de rotina - IPMR Exame da carcaça, das partes da carcaça, das cavidades, dos órgãos, dos tecidos e dos linfonodos, realizado por visualização, palpação, olfação e incisão, quando necessário, e demais procedimentos definidos em normas complementares. • O Auditor-MV pode ser assistido por AI e auxiliares devidamente capacitados: • Formar uma equipe capacitada e em número suficiente; • Deve ser assegurada a correspondência entre vísceras e carcaças; • Todos os órgãos e as partes das carcaças serão examinados; • Locais estratégicos: linhas de inspeção e DIF; • Reconhecimento de lesões e destinação; Linhas de inspeção Carcaças, as partes das carcaças e os órgãos que apresentem lesões ou anormalidades que não tenham implicações para a carcaça e para os demais órgãos podem ser condenados ou liberados nas próprias linhas de inspeção. Lesões ou anormalidades que possam ter implicações para a carcaça e/ou demais órgãos devem ser desviadas para o DIF. Pré-inspeção- Exame de carcaças fechadas, sem penas. Exame de carcaças fechadas, sem penas. Principais lesões: Aspecto repugnante Ascite Caquexia Má sangria Escaldagem excessiva Linha A-Exame interno • Exame visual da cavidade torácica e abdominal; • Pulmões, sacos aéreos, rins, órgãos sexuais; • Respeitando o tempo mínimo de 2 seg/ave; • Quadro marcador??? Principais lesões: Ascite Aerossaculite Celulite Contaminação Colibacilose Salpingite Linha B-Exame de vísceras • Exame visual, palpação e, conforme o caso, da verificação de odores; • Exame do coração, fígado, moela, baço, intestinos (ovário e oviduto nas poedeiras); • Respeitando o tempo mínimo de 2 seg/ave; • Quadro marcador??? Principais lesões: Ascite Aerossaculite Colibacilose Contaminação Hepatite Esteatose Linha C- Exame externo • Exame visual, palpação e, conforme o caso, o corte; • Visualização da pele e articulações; • Respeitando o tempo mínimo de 2 seg/ave; • Quadro marcador??? • Peito. Principais lesões: Abscessos Artrite CeluliteContusão/fratura Contaminação Dermatoses Miopatias DIF – Departamento de Inspeção Final Critério de destinação Lesões ou anormalidades que possam ter implicações para a carcaça e demais órgãos devem ser desviadas para o DIF (MV fará reexame, julgará e dará destino); Abscessos CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Lesões múltiplas ou disseminadas com repercussão na carcaça – condenação total; • Lesões múltiplas em órgãos ou em partes da carcaça, sem repercussão no estado geral da carcaça – aproveitamento condicional (uso do calor), depois de removidas e condenadas as partes atingidas; • Abscessos múltiplos em um único órgão ou parte da carcaça, com exceção dos pulmões, sem repercussão nos linfonodos ou no seu estado geral – liberação para consumo; • Abscessos localizados na carcaça e órgão – liberação; Aerossaculite Processo inflamatório dos sacos aéreos CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Restrito aos sacos aéreos: condena apenas dorso e vísceras; • Lesões extensas, com repercussão em toda carcaça: condenação total. Artrite CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Unilateral: condenar a área afetada na linha C; • Artrite em mais de uma articulação: pré-inspeção ou DIF para condenação total. Septicemia As carcaças de animais que apresentem septicemia, piemia, toxemia ou indícios de viremia, cujo consumo possa causar infecção ou intoxicação alimentar devem ser condenadas. Aspecto repugnante CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Condenação total. • Restrita: condena a área comprometida. Caquexia CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Condenação total Celulite Processo inflamatório no tecido subcutâneo. Formação de placas caseosas. CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Lesões localizadas: condenação parcial da área afetada e aproveitamento do restante; • Lesões extensas: condena carcaça e vísceras; Colibacilose Causa lesões no fígado, coração e sacos aéreos e oviduto; Hepatite, perihepatite, pericardite, aerossaculite e salpingite= Septicemia CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Lesão localizada (1 víscera): condenação parcial da área afetada e aproveitamento do restante; • Lesões extensas (mais de 1 víscera): condenação total. Contaminação Conteúdo TGI, conteúdo purulento e pena. CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Localizada: condenação parcial da área afetada e aproveitamento do restante; • Condenação total quando não for possível remover contaminação. Contusão/fratura CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Localizada: condenação parcial da área afetada e aproveitamento do restante; • Generalizado: condenação total. ALTERAÇÃO 2020 Calo de Pé Dermatose CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Localizada, restrita a pele: condenação parcial da área afetada e aproveitamento do restante; • Generalizada com repercussão na carcaça: condenação total Escaldagem excessiva Inconformidade no binômio tempo/temperatura na escaldagem CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Superficial: condenação parcial da área afetada e aproveitamento do restante; • Generalizada: condenação total. Fígado amarelo Esteatose, relacionado com contaminação com aflatoxina. Condenado na linha. Miopatias • Miopatia peitoral profunda: Necrose no músculo peitoral profundo. Coloração amarelo claro a verde no filezinho ou sassami; CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Superficial: condenação parcial da área afetada e aproveitamento do restante; • Generalizada: condenação total. ALTERAÇÃO 2020 Neoplasias CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Discreta e/ou localizada: condenação parcial da área afetada e aproveitamento do restante; • Extensa e generalizada: condenação total. Salmonelose • É uma doença causada bactéria; nas aves, o principal agente é a Salmonella Typhimurium, sendo que, o fígado é o principal órgão atingido, ficando de cor verde metálico. Desvio ao DIF quando não for possível remover na linha. Salpingite • Processo inflamatório no oviduto (massa caseosa amarelada). CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Processo localizado: condenação parcial da área afetada e aproveitamento do restante; • Generalizada: condenação total. Síndrome ascítica • Extravasamento de líquido dos vasos sanguíneos para a cavidade abdominal. CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DESTINO • Processo localizado: condenação parcial da área afetada e aproveitamento do restante. • Generalizada: condenação total.