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Tecnologia de abate de suínos_ Manejo pré-abate

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Tecnologia de abate de suínos: Manejo
pré-abate
• Procedimentos de abate humanitário
• Conjunto de ações que visam bem-estar
dos animais desde a recepção até a
sangria;
Interagem com os animais e
instalações
Estrutura física que deve ser projetada
para favorecer o manejo
Reagem ao ambiente e ao comando
das pessoas envolvidas no manejo
Embarque e transporte
• Alteração na rotina dos animais
• Presença de pessoas que são
encarregadas do manejo diário contribui
para a operação;
• Evento estressante
• Misturas de lotes causa alto nível de
agressão (hierarquia social);
• Trabalhar com grupos menores, 15
suínos;
Recomenda-se jejum mínimo de 6
horas ANTES DO TRANSPORTE
• Auxílio na condução dos animais
• Chocalho, voz, palmas, remo, ar
comprimido e pranchas.
• Som nunca contínuo: exemplo, animais
já em movimento não utilize o chocalho.
Evitar rampas de acesso, mas quando
necessário o ângulo não deve exceder
20°
Densidade varia de acordo com o clima e
tempo de viagem, sugere-se
aproximadamente 250 kg/m2 (EU = 235
kg/m2 )
RECEPÇÃO
GTA
Avaliação da documentação de trânsito;
Em SIF, 24 horas antes do abate deverá
ser entregue o Boletim Sanitário;
• Atentar para:
• Inclinação: entre 10 e 15° se não for
possível eliminar rampa;
• Piso antiderrapante e uniforme;
• Manejo calmo e por compartimentos; •
Presença de pessoas que são
encarregadas do manejo diário contribui
para a operação;
• Baixa iluminação, degraus, imperfeições
e rampa podem aumentar a resistência
dos suínos;
O desembarque deve ocorrer em no
máximo 30 minutos devido a elevação
de temperatura e estresse.
• Estresse térmico no manejo pré-abate
Consequências: comprometimento da
qualidade da carne até morte do
animal.
• Utensílios para condução
• Chocalho, voz, palmas, remo, ar
comprimido e pranchas.
• Choque elétrico de baixa voltagem,
máximo 2 segundos, última medida,
aplicado nos membros inferiores (IN
03/2000); e no máximo 1 segundo nos
membros posteriores (STEPS/2010).
Descanso e dieta hídrica
•Pocilgas de matança
• Descanso após estresse do transporte;
• Cobertas;
• Iluminação adequada;
• Pé-direito: mínimo 4m;
• Área suficiente (1m2/suíno e 33% maior
que a CMD);
• Bebedouros(no mínimo 15% dos
suínos);
• Nebulizadores;
• Pocilga de sequestro
• Suínos que foram excluídos da matança
normal;
• Próximo da pocilga de chegada;
• 3% da área das pocilgas de matança ou
6% da matança diária ;
• Próximo a sala de necropsia
• Pocilgas de matança
Tempo de descanso e dieta hídrica não
inferior que 8 horas (Portaria 711/95) e
não deve ultrapassar 24 horas (IN
n°03/2000); Recomendação: jejum total
entre 12 e 18 horas (granja + transporte +
frigorífico);
Mistura de lotes e tempo prolongado de
jejum geram lesões por brigas, carne DFD
e contaminação do ambiente de descanso
(acúmulo de fezes); Descanso no
frigorífico de entre 2 e 4 horas
(STEPS/2010);
Condução dos animais/ Banhos de
aspersão
Condução dos animais
• Corredores
1 Laterais fechadas:sem contato visual
com outros suínos;
2 Piso e paredes uniformes(sem contraste
de cor e textura): evita paradas;
3 Não deve haver curvas com angulações
fechadas: evitar sensação de corredor
sem saída;
4 Iluminação uniforme;
5 Evitar ruídos;
• Chuveiro anterior à insensibilização
1 Água sob pressão: 1,5 atm;
2 Tempo mínimo: 3 minutos;
3 Capacidade: 20% da capacidade de
matança/hora e 2 suínos/m2;
Insensibilização
Procedimento que visa tornar o animal
inconsciente, facilitando a operação de
sangria e morte sem causar dor ou
angústia no animal
• Baias coletivas (sem contenção)
• Insensibilizar o 2° após a sangria do 1°.
• Restrainer
• Estresse ao entrar na fila indiana.
•Boxe
1 Dimensão: 2 suínos/m2, necessário
para conter 20% da velocidade/hora;
2 Equipado com voltímetro;
3 Paredes terão 1,10 m;
4 Ligação direta com sangria;
5 Instalação coberta até o boxe
Tempo entre insensibilização e sangria
de 30 SEGUNDOS
Método elétrico
Dois pontos: eletronarcose
● Corrente elétrica atravesse o
cérebro, provocando inconsciência
● Promove epilepsia temporária
(efeito temporário).
Três pontos: eletrocussão
● Corrente elétrica atravesse o
cérebro, e em seguida o coração
causando parada cardíaca
● Morte do suíno
Tempo entre insensibilização e sangria
de 30 segundos (Port n°711/95); 15
segundos(STEPS/2010)
Insensibilização
•Método elétrico
● Dois pontos: eletronarcose
● Corrente elétrica atravesse o
cérebro, provocando inconsciência
● Promove epilepsia temporária
(efeito temporário).
● Três pontos: eletrocussão
● Corrente elétrica atravesse o
cérebro, e em seguida o coração
causando parada cardíaca
● Morte do suíno
➢ Tempo entre insensibilização e
sangria de 30 segundos (Port
n°711/95); 15
segundos(STEPS/2010)
Insensibilização ou
atordoamento
•Insensibilização adequada
1. FASE TÔNICA:
- Perda de consciência e queda
imediata;
- Musculatura contraída, após
flexão no membros traseiros e
extensão do dianteiro;
- Respiração rítmica ausente (pode
surgir “gasping”);
- Pupila dilatada (midríase);
- Expressão fixa e vidrada (sem
reflexos no globo ocular);
- Ausência do reflexo de
endireitamento da cabeça e
tentativa de recuperar a postura;
- Ausência de vocalização;
- Ausência de sensibilidade a
estímulos dolorosos.
2. FASE CLÔNICA:
- Espasmos musculares, sendo
comum movimentos não
coordenados dos membros
posteriores (coices, pedaladas);
- Relaxamento gradual da
musculatura;
- É pouco evidente na
eletrocussão;
• Operador treinado para avaliar
insensibilização rapidamente;
• Repetir insensibilização quando
existir dúvida
• Equipamento de emergência
Sangria
• Abertura do peito;
• Secção dos grandes vasos próximo à
base do coração e pescoço;
• Sangue recolhido na calha de sangria;
• Mínimo de 3 minutos;
Durante o período de sangria é proibido
iniciar a esfola!
TEMPOS A SEREM RESPEITADOS
➔ Jejum e dieta hídrica no frigorífico
Entre 8 e 24 horas
➔ Entre entrada no boxe de
insensibilização Menor possível
➔ Período entre insensibilização e
sangria Máximo 30 segundos
➔ Sangria e esfola 3 minutos
Escaldagem
• Chuveiro após sangria
• Contribui para afrouxamento do folículo
piloso (será removido na depilação).
1 Temperatura: 62°C a 72°C;
2 Tempo: 2 a 5 minutos;
3 Dimensão: mín. 5 metros, 1,5 m de
profundidade e 1 metro de nível de água;
4 Não é permitido derrubar o suíno
diretamente do trilho para o tanque;
5 Outros métodos poderão ser aprovados
(túneis com aspersão de água e vapor);
Depilação
•Remoção de pelos
1-Depiladeira automática;
2-Saída será feita sobre mesa de canos
ou chapas de aço inoxidável;
CHAMUSCAMENTO-FOGO
1 Chamuscamento
2 Remoção das unhas(casquinhos)
3 Remoção do ouvido médio
4 Remoção de pálpebras
5 Raspagem manual (toalete)
• 2° chuveiro na sala de abate
Marca a separação entre área suja e
limpa do abate;
Evisceração- ÁREA LIMPA
• Abertura abdominal e torácica
Corte ventral mediano Remoção do pênis
• Oclusão do reto
• Abertura da papada
• Evisceração
➔ Liberação e ligadura
➔ Preparação para inspeção
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha A1: Inspeção de cabeça e
nóduloslinfáticos;
Linha A: Inspeção do útero;
Linha B: Inspeção de estômago,
baço, intestinos, pâncreas e bexiga;
Linha C: Inspeção do coração e
língua;
Linha D: Inspeção do fígado e
pulmões;
Linha E: Inspeção de carcaça;
Linha F: Inspeção de rins;
Linha G: Inspeção de cérebro
(comercialização).
Pés, rabos e orelhas: manter
correspondência.
Toalete, lavagem e resfriamento
1- Realizar a retirada do unto após a
liberação da carcaça;
2-Toalete: antes do chuveiro, remoção de
medula, resíduos de sangria, pulmão, etc.
3-Carimbagem: pernil, lombo e paleta;
4-Lavagem final;
5-Resfriamento
II - nos suídeos a carcaça pode ou não
incluir pele, cabeça e pés;
5-Resfriamento: Temperatura próximo a
0°C; Carcaças serão manipuladas quando
atingirem 7°C (aproximadamente em 24
horas);
● Capacidade: - Balancins – 3
carcaças por metro linear (0,6m
entre trilhos); - Gancho – 4 meias
carcaças por metro linear (0,5m).
● Rápido resfriamento pode
contribuir para evitar carne PSE
(desnaturação de proteínas e
perda por gotejamento);
Suínos coureados
Este tipo de trabalhoserá tolerado
desde que, sejam rigorosamente
atendidas as exigências (Portaria
n°711/1995).
• Banho anterior à insensibilização
com água hiperclorada (5ppm);
• Coureamento iniciará após
chuveiro da sangria;
• Carne de cabeça –
aproveitamento condicional- calor;
Inspeção ante mortem - IAM
O exame ante mortem
compreende a avaliação
documental, o comportamento e
aspecto animal e sintomas de
doenças de interesse para saúde
animal e de saúde pública;
• É obrigatório a realização IAM
por servidor competente do SIF;
• Conhecer a procedência e
histórico do lote;
• Liberar para abate animais
sadios;
• Observar sinais clínicos e isolar
animais afetados;
• Auxiliar no diagnóstico de
doenças;
• Obter mais informações para o
post mortem;
• Evitar contaminação
desnecessária da sala;
• Evitar contaminação dos
manipuladores.
Avaliação documental
• Programação de abate
•Boletim sanitário
• FAL;
• Mortalidade (até 9%);
•Indicação de castração não
cirúrgica.
• Mínimo 8h de jejum no frigorífico
(n°711/95);
Avaliação da documentação de trânsito;
GTA acompanha a carga;
Avaliação dos animais
• É um exame de caráter apenas
visual;
•Deve-se observar com cuidado o
comportamento dos animais;
• Sinais de saúde:
• Olhos limpos, focinho úmido e sem
secreção;
• Ausência de fadiga ou cansaço;
• Respiração normal e silenciosa;
• Pele, gengiva e mucosas rosadas e
saudáveis;
• Ausência de gemidos, arqueamento
da coluna vertebral, sinais de dor e de
estresse térmico;
• Finalidade, número e idade (GTA);
• Lotação;
• Acesso à água;
• Será realizado um segundo exame
caso decorra 24 horas entre a
primeira avaliação e o abate (Decreto
9.013/17);
• SIF: recepção e antes do abate;
1. Liberação para abate normal;
2. Casos suspeitos: isolamento,
(doença de notificação obrigatória ou
sinais clínicos);
Após avaliação de casos suspeitos,
os animais poderão serem liberados
para abate normal ou:
Serem abatidos em separado
quando (abate de emergência
mediato)
• Houver suspeita ou positividade
para enfermidades infectocontagiosas
ou zoonoses;
• Doenças não previstas no decreto
n°9.013/2017;
• Casos isolados de doenças não
contagiosas (por último);
Notificação do Serviço oficial e manter
lote em observação, quando
• Doenças de notificação imediata (IN
50/2013);
Abate de emergência imediato
• Sofrimento;
• Animais impossibilitados de
locomoção;
• Animais excluídos do abate normal;
• Abate de forma prioritária ou em
separado dos demais;
Mediato
Final do abate normal
Doentes Lesões Portadores de
zoonoses Doenças de notificação do
SVO
Imediato
Abate a qualquer momento
Animais em sofrimento
Sem indícios de doenças que
impliquem em abate separado
3. Em sofrimento: notificar AFFA; 4.
Mortos: notificar AFFA;
Evitar o prolongamento do sofrimento
animal; EX: TUMORES, FRATURAS
4. Animais mortos
• Morte acidental: carcaças poderão
ser destinadas a aproveitamento
condicional, desde que
imediatamente sangrados;
• Necropsia
• Transporte com veículo apropriado;
• Necropsia: em local apropriado
• Pode ser efetuada em animais
portadores de doenças
infectocontagiosas (IN50/13);
Destino: CONDENAÇÃO TOTAL,
podendo se enviado para graxaria,
incineração ou autoclave;
Sistema de identificação de lotes e
peças durante IAM e IPM
Marcação sistemática
Identificação do lote a que pertença
qualquer dos animais abatidos (mapa
nosográfico); Correspondência entre
a cabeça e a carcaça (CABEÇA
DESTACADA NO FINAL DA LINHA);
Marcação eventual
Identificação de peças desviadas ao
DIF (correspondência e local da
lesão); Marcar carcaças que foram
encontradas lesões nos pés e línguas
(febre aftosa); Identificar animais
destinados ao abate de emergência
(tatuagem E).
Inspeção post mortem de rotina -
IPMR
Exame da carcaça, das partes da
carcaça, das cavidades, dos órgãos,
dos tecidos e dos linfonodos,
realizado por visualização, palpação,
olfação e incisão, quando
necessário, e demais procedimentos
definidos em normas complementares
• O Auditor-MV pode ser assistido por
AI e auxiliares devidamente
capacitados:
• Formar uma equipe capacitada e em
número suficiente;
• Deve ser assegurada a
correspondência entre vísceras e
carcaças;
• Todos os órgãos e as partes das
carcaças serão examinados;
• Locais estratégicos: linhas de
inspeção e DIF;
• Reconhecimento de lesões e
destinação;
● Carcaças, as partes das carcaças
e os órgãos que apresentem
lesões ou anormalidades que não
tenham implicações para a
carcaça e para os demais órgãos
podem ser condenados ou
liberados nas própriaslinhas de
inspeção.
● Lesões ou anormalidades que
possam ter implicações para a
carcaça e demais órgãos devem
ser desviadas para o DIF
● LINHA A1 - Cabeça e nodos
linfáticos da "papada”
Exame visual;
• Incisar, corte sagital, masseteres
e pterigoideos;
• Incisão longitudinal dos
linfonodos parotídeos e glândula
parótida;
• Incisão dos linfonodos cervicais,
retrofaríngeos e mandibulares
(papada);
Principais lesões: Linfadenite
Cisticercose Sarcosporidiose
● Linha A- Inspeção do útero
• Exame visual;
• Palpação;
Principais lesões: Metrite
Maceração ou mumificação
● Linha B- Inspeção de intestinos,
estômago, baço, pâncreas e
bexiga
•Exame visual, palpação e cortes,
quando necessário;
• Nodos linfáticos da cadeia
mesentérica
Principais Lesões: Contaminação
Abscessos Congestão
Linfadenite Enterite Peritonite
● Linha C-Inspeção de coração e
língua
• Exame visual;
• Incisar o saco pericárdio;
• Destacar coração dos grandes vasos;
• Incisar do coração esquerdo para direto;
• Incisão da face ventral da língua;
Principais lesões: Cisticercose
Sarcosporidiose Pericardite
Endocardite
Linha D-Inspeção de fígado e pulmão
• Exame visual e palpação;
• Incisar linfonodos apical,
traqueobrônquicos e mediastinais;
• Incisar parênquima do pulmão;
• Incisar linfonodo hepático;
• Incisar ductos biliares;
Principais lesões: Cisticercose
Abscessos Linfadenite
● Linha E-Inspeção de carcaça
• Exame visual interno e externo; •
Observar rigidez muscular; • Incisar
linfonodos inguinais superficiais ou
retromamários e ilíacos;
Principais lesões: Abscessos
Linfadenite Artrite Peritonite/Pleurite
Contaminação/contusão
● Linha F- Inspeção de rins
• Remover os rins da gordura
perirrenal e cápsula;
• Exame visual e palpação;
• Incisar parênquima, se
necessário;
Principaislesões: Congestão
Nefrite Cisto renal Infarto
Critério de destinação
Lesões ou anormalidades que
possam ter implicações para a
carcaça e demais órgãos devem
ser desviadas para o DIF (MV fará
reexame, julgará e dará destino);
➢ Coleta para teste de
Trichinella spirallis
As amostras são colhidas na sala de
matança, logo após a inspeção da
carcaça. São colocadas em recipientes
identificados e numerados de forma a
cada animal ter sua amostra depositada
em um compartimento próprio. Para cada
animal, a amostra constitui-se de um
fragmento do diafragma
● Pesquisa-se larvas de Trichinella
spirallis pelo método da digestão
artificial de amostras coletivas
utilizando um agitador magnético,
sendo que cada conjunto de
amostras (“pool”) desses animais
pesam 100 g.
● As amostras em “pool” são
trituradas rapidamente e
submetidas à digestão com ácido
clorídrico 25% e pepsina 1:10. 000
(National Formulary) à temperatura
de 46°C por 30 minutos, sob
agitação magnética. Concluída a
digestão, todo o volume é vertido
sobre peneira com malha de
dimensão de acordo com a norma
estabelecida, sendo uma ampola
de separação para que ocorra a
sedimentação por 30 minutos. Sob
nova sedimentação por 10 minutos
em proveta, o sedimento é
recolhido e observado em placas
de vidro ao estéreo-microscópio,
com aumento de 40 vezes.
Alterações e destinações
Abscessos-Desvio de todo conjunto de
órgãos e carcaça ao DIF(OBS: TGI, ex.
vacina).
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Lesões múltiplas ou disseminadas com
repercussão na carcaça – condenação
total;
• Lesões múltiplas em órgãos ou em
partes da carcaça, sem repercussão no
estado geral da carcaça – aproveitamento
condicional (uso do calor), depois de
removidas e condenadas as partes
atingidas;
• Abscessos múltiplos em um único órgão
ou parteda carcaça, com exceção dos
pulmões, sem repercussão nos linfonodos
ou no seu estado geral – liberação para
consumo;
• Abscessos localizados na carcaça e
órgão – liberação;
Septicemia
As carcaças de animais que apresentem
septicemia, piemia, toxemia ou indícios de
viremia, cujo consumo possa causar
infecção ou intoxicação alimentar devem
ser condenadas.
IV.- poliartrite- Art.196 – Calor quando
não houver repercussão na carcaça;
Aderência sem exsudato (art.136) –
libera.
Não castrados ou criptorquidas
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• As carcaças, as partes das carcaças e
os órgãos com aspecto repugnante,
congestos, com coloração anormal ou
com degenerações devem ser
condenados.
• São também condenadas as carcaças
em processo putrefativo, que exalem
odores medicamentosos, urinários,
sexuais, excrementícios ou outros
considerados anormais.
• Específico para suínos (art.198 alterado
pelo Decreta n°10.468/2020):
• As carcaças de suídeos que
apresentarem odor sexual devem ser
segregadas pelo estabelecimento para
destinação industrial
Afecções de pele
Desviar órgãos e carcaça ao DIF.
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Eritemas, esclerodermia, urticárias,
hipotricose cística, sarnas e outras
dermatites podem ser liberadas para o
consumo, depois de removidas e
condenadas as áreas atingidas, desde
que a musculatura se apresente normal.
• As carcaças acometidas com sarnas em
estágios avançados, que demonstrem
sinais de caquexia ou extensiva
inflamação na musculatura, devem ser
condenadas.
Erisipela
Ruiva, causada pela bactéria
Erysipelothrix insidiosa; Lesões na pele
em losangos, artrite, endocardite e
petéquias renais.
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Múltiplas lesões de pele, artrite agravada
por necrose ou quando houver sinais de
efeito sistêmico => condenação total.
• Nos casos localizados de endocardite
vegetativa por erisipela, sem alterações
sistêmicas, ou nos casos de artrite
crônica, a carcaça deve ser destinada ao
aproveitamento condicional pelo uso do
calor;
•Lesão de pele discreta e localizada, sem
comprometimento do órgão ou da
carcaça, esta deve ser destinada ao
aproveitamento condicional pelo uso do
calor, após remoção da área atingida.
Cisticercose
Causado pela forma larva Cysticercus
cellulosae, proveniente do cestoide adulto
Taenia solium.
Desvio de órgãos e carcaça ao DIF.
• CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Presença de quatro ou mais cistos
viáveis ou calcificados (infecção intensa) –
condenação total
• 2 ou mais cistos em órgãos + 2 ou mais
cistos na carcaça = mínimo 4 cistos.
• Mais de um e menos de quatro cistos,
viáveis ou calcificados - aproveitamento
condicional pelo uso do calor, após
condenação das áreas atingidas;
• Um cisto viável – aproveitamento
condicional pelo uso do frio ou salga;
• Um cisto calcificado – liberado para o
consumo humano direto.
Rigor mortis precoce
A critério do SIF, podem ser destinadas à
salga, ao tratamento pelo calor ou à
condenação as carcaças com alterações
por estresse ou fadiga dos animais.
Pulmão
Pneumonia enzoótica - Aspiração de
sangue;
Fígado
Perihepatite e migração larval
Rim
Nefrites, nefroses, pielonefrites,
uronefroses, cistos urinários ou outras
infecções devem ser condenados,
devendo-se ainda verificar se estas lesões
estão ou não relacionadas a doenças
infectocontagiosas ou parasitárias e se
acarretaram alterações na carcaça.
IMPORTANTE
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 79, DE 14
DE DEZEMBRO DE 2018
• Ficam aprovados os procedimentos de
inspeção ante e post mortem de suínos
com base em risco na forma desta
Instrução Normativa;
• IAM – Inspeção ante mortem
• MVR: Fará avaliação prévia no ante
mortem;
• IAM é atribuição exclusiva do fiscal;
• IPM – Inspeção post mortem
• Procedimentos de avaliação,
classificação de carcaças, partes de
carcaça e vísceras;
• Altera o trabalho das linhas de inspeção
(exemplo: língua não será exposta para
avaliação);
• MVR: Fará exame complementar em
carcaças (libera ou destina ao DIF);
• Órgãos fiscalizar ainda será responsável
pelas linhas e pelo DIF;
Tecnologia de abate de Aves Manejo
pré-abate e Operações de abate
Bem-estar animal no manejo pré-abate
• Procedimentos de abate humanitário
• Conjunto de ações que visam bem-estar
dos animais desde a recepção até a
sangria;
Apanha e transporte
RELATÓRIO DE ENSAIO PARA
DIAGNÓSTICO DE SALMONELLA
• IN N°20/2016: coleta de amostras o mais
breve possível do abate;
• 2 suabes de arrasto OU 300 amostras
de fezes
JEJUM E DIETA HÍDRICA NA
PROPRIEDADE
• Indicação: 6 a 8 horas na granja, 8 a 10
h somando transporte e espera (até 12
horas é aceitável);
• Regulamentação: suspensão da
alimentação no mínimo 6 a 8 horas (Port
210), máximo 24 (IN 03)
• Processo estressante para as aves e
equipe de apanha;
• Equipe dever ser bem treinada;
• Somente transportar aminas em boas
condições físicas;
• Machucados ou sem condição de se
mover – abate humanitário imediato.
• Não usar objetos que causam dor;
APANHA MANUAL X MECANIZADA
APANHA MANUAL
• Ideal: durante a noite e com luz azul,
horas frias, com ambiente calmo (mínimo
barulho); Redução dos estímulos
sensoriais
PEGAR PELO CORPO NÃO PELO
PESCOÇO, CADA CAIXA TEM Q PESA
24 KG NO MAXIMO
• Capturadas pelo dorso;
• Capturadas pelas patas: • Duas pernas:
máximo 3 por mão, mais rápido, porém
mais estressante;
• Uma perna: prática não permitida!
Densidade de caixas e transporte
Todas as aves devem ter espaço
suficiente para deitar na caixa ao mesmo
tempo sem ficar uma sobre as
outras.Recomendam-se as seguintes
densidades
Os três principais fatores que devem ser
monitorados são :
● Densidade das caixas
● Tempo de transporte
● Tempo de espera
Recepção e espera
Avaliação da documentação de trânsito;
24 horas antes do abate deverá ser
entregue o Informativo de abate e Boletim
Sanitário ao SI;
Avaliação da documentação de trânsito;
GTA acompanha a carga;
•Caminhões permanecem no galpão de
espera – importante para manter fluxo de
abate;
• Tempo de espera deve ser de no
máximo 2 horas (o menor possível);
•Condições controladas – temperatura,
umidade e ventilação;
• Nebulizadores; • Ventiladores; • Sombra.
• Estresse térmico no manejo pré-abate
Consequências: comprometimento da
qualidade da carne até morte do animal.
• Controle do tempo de espera;
• Temperatura e umidade;
• Sinais de estresse:
• Ofegação lenta: alerta.
• Rápida: abate imediato
Descarregamento e pendura
• Realizada de forma calma;
• Aves devem permanecer nas gaiolas até
a pendura;
• Retirada das aves das gaiolas;
• Pendura na nórea – ambiente com baixa
iluminação
➢Cuidados para evitar contusões e
fraturas.
Insensibilização
Procedimento que visa tornar o animal
inconsciente, facilitando a operação de
sangria e morte sem causar dor ou
angústia no animal.
• Atmosfera controlada;
• Sistema elétrico:
• Imersão em líquido (cuba).
Tempo entre pendura e
insensibilização entre 12 e 60
SEGUNDOS!
• Sistema elétrico:
• Imersão em líquido (cuba).
• Dimensão da cuba é calculada conforme
a capacidade de abate
•Método elétrico
Eletronarcose
Uso de alta frequência (acima de 100 Hz
– não recomendado acima de 800).
Quanto maior a freq., maior a corrente
usada!
Efeito temporário
Eletrocussão
Uso de baixa frequência (50-60HZ) e no
mínimo 120 mA, causando parada
cardíaca.
Morte de 80% das aves (não
recomendado pela Port 210)
Tempo de insensibilização de no
mínimo 3-4seg; Tempo entre
insensibilização e sangria de 12
segundos (Port n°210/98); 10
segundos(STEPS/2010).
Permite-se o abate sem prévia
insensibilização apenas para
atendimento de preceitos religiosos ou
de requisitos de países importadores.
•Insensibilização adequada (antes da
sanguia)
1. FASE TÔNICA:
- Pescoço arqueado;
- Asas fechadas ao corpo;
- Tremor involuntário no corpo e asas;
- Olhos abertos e sem reflexos oculares;
- Pernas estendidas;
- Ausência de respiração rítmica (avaliado
próximo a cloaca);
2. FASE CLÔNICA:
- Movimentos nas pernas;
- Movimentos descoordenados das asas;
• Falha da insensibilização
- Tensão no pescoço (em S);
- Movimentos coordenados das asas e
tentativa de endireitamento na nórea;
Tempoentre insensibilização e sangria
12 SEGUNDOS!
Sangria
• Secção dos grandes vasos do
pescoço de forma bilateral;
• Túnel de sangria: no mínimo por 3
minutos;
● Durante o período de sangria é
proibido iniciar a escaldagem.
TEMPOS A SEREM RESPEITADOS
Jejum e dieta hídrica na propriedade
● Entre 6 e 8 horas na granja
● Entre 8 e 12 horas no total
● Entre 6 (Port 210) e 24 h (IN 3)
Entre pendura e insensibilização
● 12 a 60 segundos
Período entre insensibilização e
sangria
Máximo 12 segundos
Sangria e esfola
3 minutos
Escaldagem e depenagem
• Seção própria, separada através
de paredes das demais áreas;
Escaldagem favorece a etapa de
depenagem.
Tipos de escaldagem:
• Pulverização ou outro processo
aprovado;
• RIISPOA: depenagem a seco;
• Imersão em tanque;
● Renovação constante
contra-corrente de água ( 1,5 L /
AVE ).
● Remoção COMPLETA de penas
sem lesionar pele;
● Saída da seção marca o fim da
área suja: chuveiro de lavagem de
carcaças;
➢Penas;
➢Agentes contaminantes;
➢Depenadeira desregulada;
➢Contusão e fraturas.
Extração da cabeça
➢ Retirada das cabeças para facilitar as
operações de evisceração.
Corte dos pés
➢ Retirada dos pés para facilitar as
operações de evisceração.
Evisceração
• Isolada da escaldagem: área limpa.
Compreende desde a operação de corte
da pele do pescoço até o toalete final;
Pré-resfriamento, gotejamento,
embalagem primária poderão ser na
mesma seção;
• Inspeção post mortem:
• Linha A
• Linha B
• Linha C
Extração da cloaca - cu- bunda
● Extrator de cloaca
MONITORAMENTO:
➢Rompimento, deficiência de
jejum.
CONSEQUÊNCIAS:
➢Incorporação de
microrganismos.
Abertura do abdômen - eventração
– inspeção
Exposição das víceras
Extração de pulmão e toalete final.
● Chuveiro previamente à
entrada no
pré-resfriamento
● LAVADORA DE CARCAÇA
Pré-resfriamento
• Redução da temperatura das carcaças
de aves, imediatamente após as etapas
de evisceração e lavagem, realizado por
sistema de imersão em água gelada e/ou
água e gelo ou passagem por túnel de
resfriamento ou aspersão;
Pré-chiller: - Temperatura da água não
superior a 16°C; - Tempo de permanência
máx. 30 min.; - Renovação contínua da
água (1,5 L/ave); Temperatura da carcaça
ao final deve ser 7°C (tolerância de 10°C
para frango inteiro).
Chiller: - Temperatura da água não
superior a 4°C; - Renovação contínua da
água (1 L/ave);
Temperatura da carcaça ao final deve ser
7°C (tolerância de 10°C para frango
inteiro).
Gotejamento
Destinado ao escorrimento da água da
carcaça decorrente da operação de pré-
resfriamento. Ao final desta fase, a
absorção da água nas carcaças de aves
submetidas ao pré-resfriamento por
imersão, não deverá ultrapassar a 8% de
seus pesos. O gotejamento deverá ser
realizado imediatamente após o pré
resfriamento (Port. n°74/2019).
Principal fraude em frangos: absorção
de água acima do tolerado! -Método de
controle interno: 8%; -Método de
gotejamento ou drip test: 6%;
Seção de Miúdos
Os miúdos devem ser pré-resfriados em
resfriadores contínuos, por imersão, tipo
rosca sem fim, obedecendo a temperatura
máxima de 4ºC e renovação constante da
água, no sentido contrário aos
movimentos dos mesmos, na proporção
mínima de 1,5 (um e meio) litros por quilo;
Chiller de moela
Chiller de fígado
Chiller de coração
Corte e embalagem
Carcaça: Entende-se pelo corpo inteiro
de uma ave após insensibilização ou não,
sangria, depenagem e evisceração, onde
papo, traquéia, esôfago, intestino, cloaca,
baço, órgãos reprodutores e pulmões
tenham sido removidos. É facultativa a
retirada dos rins, pés, pescoço e cabeça.
Miúdos: Entende-se por miúdos, as
vísceras comestíveis: o fígado, o coração
e a moela.
Tecnologia de abate de Aves
Inspeção ante e post mortem
Alterações e destinações
Inspeção ante mortem - IAM
O exame ante mortem compreende a
avaliação documental, o comportamento e
aspecto animal e sintomas de doenças de
interesse para saúde animal e de saúde
pública;
• É obrigatório a realização IAM por
servidor competente do SIF;
• Conhecer a procedência e histórico do
lote;
• Liberar para abate animais sadios;
• Observar Sinais clínicos e isolar animais
afetados;
• Auxiliar no diagnóstico de doenças;
• Obter mais informações para o post
mortem; • Evitar contaminação
desnecessária da sala; • Evitar
contaminação dos manipuladores.
Avaliação documental
• Programação de abate
• 24 horas antes;
•Boletim sanitário
• IN n°100/20 (novo BS);
• FAL;
• Mortalidade (15% ou acumulada 10%);
• Mínimo 6 a 8h de jejum(n°210/98);
• Recomendação que não ultrapasse 12
horas;
● Avaliação da documentação de
trânsito; GTA acompanha a carga;
Avaliação dos animais
• Exame de caráter apenas visual;
• Avaliar condições de transporte;
• 2 gaiolas do primeiro caminhão;
• Deve-se observar com cuidado o
comportamento dos animais, inclusive em
estação e em movimento;
• Número por gaiola e por caminhão
(GTA);
Avaliar:
• Avaliar crista, barbela, cavidades nasais,
boca, olhos e cloaca;
• Exame da pele e patas;
• Exame do papo;
• Comportamento da ave em movimento;
• Atentar para SC nervosos e
respiratórios.
Avaliar:
• Comportamento da ave em movimento;
• Atentar para SC nervosos e
respiratórios.
Sinais de saúde:
• Cabeça erguida;
• Crista rosada e olhos brilhantes
• Capacidade de manter postura;
• Ausência de secreção nos olhos e
narinas;
• Padrão respiratório normal;
• Sem sinal de estresse térmico;
• Nenhum sinais de dor, sem evidências
de fraturas e contusões.
1. Liberação para abate normal;
2. Casos suspeitos: emergência mediato
ou SVO;
• Serem abatidos em separado quando
(abate de emergência mediato):
• Houver suspeita ou positividade para
enfermidades infectocontagiosas ou
zoonoses;
• Doenças não previstas no decreto
n°9.013/2017;
• Casos isolados de doenças não
contagiosas (por último);
• Notificação do Serviço oficial e manter
lote em observação, quando:
• Doenças de notificação imediata (IN
50/2013): Influenza aviária e Newcastle.
3. Em sofrimento: emergência imediato;
• Abate de emergência imediato Evitar o
prolongamento do sofrimento animal;
4. Mortos: notificar SVO acima de 1%;
Inspeção post mortem de rotina - IPMR
Exame da carcaça, das partes da
carcaça, das cavidades, dos órgãos, dos
tecidos e dos linfonodos, realizado por
visualização, palpação, olfação e incisão,
quando necessário, e demais
procedimentos definidos em normas
complementares.
• O Auditor-MV pode ser assistido por AI e
auxiliares devidamente capacitados:
• Formar uma equipe capacitada e em
número suficiente;
• Deve ser assegurada a correspondência
entre vísceras e carcaças;
• Todos os órgãos e as partes das
carcaças serão examinados;
• Locais estratégicos: linhas de inspeção e
DIF;
• Reconhecimento de lesões e
destinação;
Linhas de inspeção
Carcaças, as partes das carcaças e os
órgãos que apresentem lesões ou
anormalidades que não tenham
implicações para a carcaça e para os
demais órgãos podem ser condenados ou
liberados nas próprias linhas de inspeção.
Lesões ou anormalidades que possam ter
implicações para a carcaça e/ou demais
órgãos devem ser desviadas para o DIF.
Pré-inspeção- Exame de carcaças
fechadas, sem penas.
Exame de carcaças fechadas, sem penas.
Principais lesões: Aspecto repugnante
Ascite Caquexia Má sangria
Escaldagem excessiva
Linha A-Exame interno
• Exame visual da cavidade torácica e
abdominal;
• Pulmões, sacos aéreos, rins, órgãos
sexuais;
• Respeitando o tempo mínimo de 2
seg/ave;
• Quadro marcador???
Principais lesões: Ascite Aerossaculite
Celulite Contaminação Colibacilose
Salpingite
Linha B-Exame de vísceras
• Exame visual, palpação e, conforme o
caso, da verificação de odores;
• Exame do coração, fígado, moela, baço,
intestinos (ovário e oviduto nas
poedeiras);
• Respeitando o tempo mínimo de 2
seg/ave; • Quadro marcador???
Principais lesões: Ascite Aerossaculite
Colibacilose Contaminação Hepatite
Esteatose
Linha C- Exame externo
• Exame visual, palpação e, conforme o
caso, o corte;
• Visualização da pele e articulações;
• Respeitando o tempo mínimo de 2
seg/ave;
• Quadro marcador??? • Peito.
Principais lesões: Abscessos Artrite
CeluliteContusão/fratura
Contaminação Dermatoses Miopatias
DIF – Departamento de Inspeção Final
Critério de destinação
Lesões ou anormalidades que possam ter
implicações para a carcaça e demais
órgãos devem ser desviadas para o DIF
(MV fará reexame, julgará e dará destino);
Abscessos
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Lesões múltiplas ou disseminadas com
repercussão na carcaça – condenação
total;
• Lesões múltiplas em órgãos ou em
partes da carcaça, sem repercussão no
estado geral da carcaça – aproveitamento
condicional (uso do calor), depois de
removidas e condenadas as partes
atingidas;
• Abscessos múltiplos em um único órgão
ou parte da carcaça, com exceção dos
pulmões, sem repercussão nos linfonodos
ou no seu estado geral – liberação para
consumo;
• Abscessos localizados na carcaça e
órgão – liberação;
Aerossaculite
Processo inflamatório dos sacos aéreos
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Restrito aos sacos aéreos: condena
apenas dorso e vísceras;
• Lesões extensas, com repercussão em
toda carcaça: condenação total.
Artrite
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Unilateral: condenar a área afetada na
linha C;
• Artrite em mais de uma articulação:
pré-inspeção ou DIF para condenação
total.
Septicemia
As carcaças de animais que apresentem
septicemia, piemia, toxemia ou indícios de
viremia, cujo consumo possa causar
infecção ou intoxicação alimentar devem
ser condenadas.
Aspecto repugnante
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Condenação total.
• Restrita: condena a área comprometida.
Caquexia
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Condenação total
Celulite
Processo inflamatório no tecido
subcutâneo. Formação de placas
caseosas.
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Lesões localizadas: condenação parcial
da área afetada e aproveitamento do
restante;
• Lesões extensas: condena carcaça e
vísceras;
Colibacilose
Causa lesões no fígado, coração e sacos
aéreos e oviduto; Hepatite, perihepatite,
pericardite, aerossaculite e salpingite=
Septicemia
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Lesão localizada (1 víscera):
condenação parcial da área afetada e
aproveitamento do restante;
• Lesões extensas (mais de 1 víscera):
condenação total.
Contaminação
Conteúdo TGI, conteúdo purulento e
pena.
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Localizada: condenação parcial da área
afetada e aproveitamento do restante;
• Condenação total quando não for
possível remover contaminação.
Contusão/fratura
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Localizada: condenação parcial da área
afetada e aproveitamento do restante;
• Generalizado: condenação total.
ALTERAÇÃO 2020
Calo de Pé
Dermatose
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Localizada, restrita a pele: condenação
parcial da área afetada e aproveitamento
do restante;
• Generalizada com repercussão na
carcaça: condenação total
Escaldagem excessiva
Inconformidade no binômio
tempo/temperatura na escaldagem
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Superficial: condenação parcial da área
afetada e aproveitamento do restante;
• Generalizada: condenação total.
Fígado amarelo
Esteatose, relacionado com contaminação
com aflatoxina. Condenado na linha.
Miopatias
• Miopatia peitoral profunda: Necrose no
músculo peitoral profundo. Coloração
amarelo claro a verde no filezinho ou
sassami;
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Superficial: condenação parcial da área
afetada e aproveitamento do restante;
• Generalizada: condenação total.
ALTERAÇÃO 2020
Neoplasias
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Discreta e/ou localizada: condenação
parcial da área afetada e aproveitamento
do restante;
• Extensa e generalizada: condenação
total.
Salmonelose
• É uma doença causada bactéria; nas
aves, o principal agente é a Salmonella
Typhimurium, sendo que, o fígado é o
principal órgão atingido, ficando de cor
verde metálico.
Desvio ao DIF quando não for possível
remover na linha.
Salpingite
• Processo inflamatório no oviduto (massa
caseosa amarelada).
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Processo localizado: condenação parcial
da área afetada e aproveitamento do
restante;
• Generalizada: condenação total.
Síndrome ascítica
• Extravasamento de líquido dos vasos
sanguíneos para a cavidade abdominal.
CRITÉRIO DE JULGAMENTO E
DESTINO
• Processo localizado: condenação parcial
da área afetada e aproveitamento do
restante.
• Generalizada: condenação total.

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