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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: ANÁLISE DE ALIMENTOS NOME DO ALUNO INTRODUÇÃO O teor de umidade é uma das medidas mais importantes utilizadas na análise de alimentos. (Amorin,2016) Cinzas é o resíduo inorgânico remanescente após a completa destruição da matriz orgânica do alimento. (Menezes,2016) Refração é a mudança da direção de um feixe de luz ao trocar de meio. Nesse caso, a passagem do ambiente para a solução líquida. Essa mudança é medida em graus para a determinação do ângulo de refração. (Dornemann. 2016) Os lipídeos podem sofrer diversas alterações durante sua produção, processamento. preservação, armazenamento e durante o preparo do alimento propriamente dito. Essas alterações podem ser decorrentes de reações como oxidação, hidrólise, polimerização, pirólise, e absorção de sabores e odores estranhos ("off flavors"2 Dentre esses fatores, a oxidação é a principal causa de degradação lipídica e pode levar à alteração de diversas propriedades dos óleos e dos próprios alimentos. como qualidades sensoriais (sabor, aroma. textura e cor), nutricionais. funcionais e toxidez. (Rios 2013) A determinação do nitrogênio total (NT) proposta por Kjeldahl em 1883, ainda é muito usada por ser uma técnica confiável. com rotinas bem estabelecidas e ao longo do tempo permaneceu praticamente a mesma com poucas modificações (Galvani 2006) As propriedades multifuncionais das proteínas presentes no soro de leite bovino, a começar pelo colostro que contém essas proteínas em concentrações muito elevadas e que tem por função garantir a proteção e a imunidade dos recém-nascidos. Essas mesmas proteínas continuam no leite, porem em concentrações oastante reduzidas. A utilização dessas proteínas nas formas de concentrados e isolados proteicos evidenciam propriedades muito favoráveis à saude no sentido de diminuin o risco de ocenças infecciosas e também as consideradas crônicas erou degenerativas Sgarbieri 2004 ROTEIRO: 1 DATA DA AULA: 17/02/2024 TÍTULO DA AULA: Determiação de material estranho e fraude no café torrado e moído. O café torrado e moido apresenta impurezas oriundas da colheita e do beneficiamento como as cascas e paus. Porém, partes de outras espécies vegetais, geralmente de custo inferior, têm sido utilizadas para fraudar o café, tais como o milho (Zea mays), soja (Glycine max), cevada (Hordeum vulgare) e arroz (Oryza sativa). Porém, novas espécies vegetais estão sendo introduzidas como fraude: açai (Euterpe sp) e triguilho (Triticum sp). Este material estranho ao café altera sua qualidade, acarretando danos ao consumidor, sejam eles de ordem econômica ou até mesmo à sua saúde. A detecção de fraudes em café torrado e moido é realizada por microscopia óptica, que permite a visualização histológica característica de cada espécie vegetal presente no produto. permitindo avaliar o grau de pureza do café. Entretanto, as impurezas e as substâncias utilizadas nas fraudes são imperceptíveis a olho nu, devido à cor castanho-escuro do café torrado e moido, sendo necessário que a amostra receba um desengorduramento prévio feito com solvente orgânico (clorofórmio) para que tais substâncias se tornem visíveis ao exame à lupa. OBJETIVO: Determinação da presença de material estranho e presença de adulterantes no café torrado e moido. PROCEDIMENTO: O procedimento analítico é realizado em amostras de café torrado e moido em suas embalagens originais, lacradas com conteúdo variando de 100 a 500 g. 1.Homogeneizar a amostra por quarteamento. 2. Desengorduramento da amostra: • Pesar em béquer 2 gramas da amostra resultante do quarteamento. • Em um cálice cônico, colocar 60 mL de clorofórmio. • Espalhar levemente a amostra sobre a superficie do clorofórmio sem deixar romper a tensão superficial. • Espalhar, vagarosamente, a camada do pó de café com um bastão de vidro e observar se há precipitação de sedimento. Foto: autoria própria, 2024 Foto: autoria própria, 2024 Foto: autoria própria, 2024 • Agitar com um bastão de vidro o conteúdo do cálice e deixar em repouso por 20 minutos. Foto: autoria própria, 2024 • Filtrar em papel de filtro qualitativo recolhendo o filtrado em erlenmeyer de 250 mL. • Deixar o resíduo secar em capela de exaustão. • Transferir para tamis número 80, o conteúdo do papel de filtro, o do bastão e o pó do café aderido à parede do cálice. • Tamizar com o auxilio de pincel, até que não seja perceptível a passagem do pó ao bater o tamis sobre uma folha de papel branca. • Colocar em placa de Petri o residuo retido no tamis. Foto: autoria própria, 2024 3. Avaliar a amostra ao estereomicroscópio quanto à presença de matérias estranhas. Se for necessário e possivel, quantificar as impurezas (cascas e paus) e expressar o resultado em porcentagem. Foto: autoria própria Registro dos resultados: • Especificar todos os materiais estranhos identificados. • Se possível, realizar a captura de imagens para acompanhar o resultado da análise e discutir sobre a qualidade da amostra. • Foi encontrados: Torrão de açúcar cascas e paus de café e grão de milho. ROTEIRO: 2 DATA DA AULA: 17/02/2024 TÍTULO DA AULA: Extração de lipídios de amostras alimenticias. 1. Extração de lipídios Os lipídios são definidos como substâncias insolúveis em água e solúveis em solventes orgánicos, logo, a sua determinação é feita pela extração com solventes. O resíduo obtido é constituido por todos os compostos que, nas condições da determinação, possam ser extraidos pelo solvente, são eles: os ácidos graxos livres, os ésteres de ácidos graxos, as lecitinas, as ceras, os carotenoides, a clorofila e outros pigmentos, além dos esteróis, fosfatídios, vitaminam A e D, óleos essenciais, entre outros, mas em quantidades relativamente pequenas, que não chegam a representar uma diferença significativa na determinação. Nos produtos em que estas concentrações se tornam maiores, a determinação terá a denominação mais adequada de extrato etéreo. Uma extração completa se torna difícil em produtos contendo alta proporção de açúcares, de proteinas e umidade. OBJETIVO: Determinar o teor de lipidios em amostras alimentícias com o uso de extrator tipo Soxhlet ou extrator continuo com uso de solvente orgânico. PROCEDIMENTO: Pesou-se 5g de amostra homogeneizada em um cartucho de Soxhlet e colocou-se o cartucho em um extrator de Soxhlet, e seguida essa amostra foi pesada e anotado a massa do balão de fundo chato; levou-se o conjunto á capela para despejar o solvente e despejou-se cerca de um Soxhlet e meio de solvente; Aqueceu-se o conjunto em chapa elétrica por 8h (4-5 gotas/segundo) ou 16h (2-3 gotas/segundo); deixou-se o solvente evaporar, e colocou-se em estufa aquecida (até o desaparecimento do cheiro de solvente); esperou-se esfriar em seguida foi realizado a pesagem. Foto: autoria própria, 2024 Foto: autoria própria, 2024 Resultados obtidos: Massa do balão antes = 133,91g Massa do balão após a pesagem = 133,024g = 134,024 – 133,91 = 0,114g 3,037g (sopa) __________ 0,114g (Lip) 100g __________ X X = 3,75 % Na amostra de gordura. ROTEIRO: 3 DATA DA AULA: 16/03/2024 TÍTULO DA AULA: Determinação de umidade e cinzas. RESULTADOS E DISCUSSÃO. 1 - Prática de determinação de umidade: A determinação da umidade de alimentos é uma das medidas mais importantes e utilizadas, está relacionada com: estabilidade, qualidade e composição dos mesmos. Secagem em estufa: o método de secagem em estufa a 105 °C até um peso constante requer uma série de cuidados, embora seja um método de fácil execução. Conforme as dimensões a que foi reduzida a amostra, a evaporação da água pode ser muito lenta. A sensibilidade dos instrumentos de medida, também, é importante nessa determinação, além da prática do analisador, o objetivo foi determinar o teor de umidade e conteúdo de sólidos totais de alimentos. PROCEDIMENTOS: Para as amostras solidas ,pesou-se 5g da amostra em uma cápsula de porcelana foi triturado o alimento no almofariz com auxilio de um pistilo, e aqueceu-se a amostra em estufa a 105°C per 1 hora, aguardou se esfriar o dessecar até a temperatura ambiente, pesou-se a amostra novamente e esse foi o resultado do procedimento: Pesamos a massa da capsula no valor de 94,62 + 5g da amostra, totalizando um valor de 99,62. Após resfriar obtivemos o resultado final 99,359g. Para as amostras liquidas, transferiu-se para uma cápsula de porcelana5g de areia, aqueceu-se em estufa a 105 °C, por hora e resfriou-se em dessecador e após foi pesado; transferiu-se como o auxílio de uma pipeta volumétrica 5ml de leite, colocou-se na cápsula e pesou-se, aqueceu-se em banho-maria por 30 minutos, agitou-se e em seguida secou em estufa a 105°C por 2 horas; logo após resfriou-se em dessecador até a temperatura ambiente e pesou-se, obtendo o seguinte resultado: Massa da cápsula no valor de 68,16 + 5ml de leite, totalizando um valor de 73,31, após resfriar obtivemos o resultado 68,737g. 2 - Prática de determinação de cinzas: cinza de um alimento é o resíduo inorgânico que permanece após a queima da matéria orgânica dos alimentos, que é transformada em CO2, H20 e NO2. O objetivo dessa prática foi determinar o teor de cinzas do alimentos. PROCEDIMENTO: para o procedimento pesou-se 5g da amostra em um cadinho de porcelana, previamente aquecido a 550 °C por 2 horas e após foi resfriado e pesado, essa amostra foi triturada no almofariz com o auxílio de um pistilo, e as cinzas foram carbonizadas em biço de Bunsen. Colocou-se as amostras em mufla a 550°C até a eliminação completa do carvão e o aparecimento de coloração branca ou cinza clara; resfriou-se em dessecador até a temperatura ambiente e pesou-se, e o resultado foi : massa do cadinho no valor de 20,49 + 3g, totalizando um valor de 23,49 e tendo como resultado final após resfriar 23,52g. Foto: autoria própria, 2024 Foto: autoria própria, 2024 RESULTADO: KOH – Aa 0,08 - Peso 42,62 + 1g = 43,62 NaBr – Aa 0,58 - Peso 31,92 + 1g = 32,92 Na2SO4 – Aa 0,93 -Peso 43,90 + 1g = 44,90 Capsula de Porcelana M1 = 10g Capsula Vazia M2 = 15g Capsula + amostra úmida M3 = 13g Capsula úmida = 5 – 10 = 5g Massa amostra Seca = 13 – 10 = 3g Água = 5 – 3 = 2 g % umidade (15-13) x100 = 2x 100 = 40% 5 2 Cadinho M1 = 10g Cadinho M2 = 15g Cadinho c/ amostra M3 = 13 g Cadinho c/ cinzas Amostra = 15-10= 5g Cinzas = 13-10= 3g 5g - 100% 3g - X 5. X - 3 .100 5X - 300 X - 300 ___ = 60% 5 ROTEIRO: 4 DATA DA AULA: 16/03/2024 TÍTULO DA AULA: Determinação do índice de acidez e peróxidos de óleo e gorduras. · Indice de acidez O Indice de acidez determina a quantidade de ácidos graxos livres presentes em óleos ou gorduras, resultantes da hidrólise dos triglicerídeos, O teor de ácidos graxos livres de um óleo bruto é um bom indicador da qualidade do óleo. Alto teor de ácidos graxos livres é sinal de • Maior perda na neutralização do óleo. • O óleo pode ser proveniente de sementes de baixa qualidade. • Condições de manuseio e armazenamento impróprias. • Processamento insatisfatório. A determinação do teor de ácidos graxos livres de um óleo ou gordura se dá através da titulação com solução padrão de NaOH ou KOH, e fenolftaleína como indicador, e permite o acompanhamento da reação de rancificação hidrolítica. Á medida que a reação progride, aumenta o indice de acidez. OBJETIVO: Determinar o índice de acidez de óleos. PROCEDIMENTO: 1. Pesar 2,0 g de amostra (bem homogênea) em Erlenmeyer de 125 mL. 2. Adicionar 25 mL de solvente misto (éter etílico: etanol - 2:1). 3. Adicionar 2 gotas de fenoftaleina. 4. Titular com solução de hidróxido de sódio 0,01 M, agitando constantemente até que uma coloração rósea clara persistente por 30 segundos seja obtida. 5. Repetir usando outros óleos (sugestão: óleo de soja novo e usado e azeite de oliva com acidez 1%). Foto: autoria própria, 2024 · Indice de peróxidos O índice de peróxidos determina o grau de rancificação oxidativa que ocorre nos óleos vegetais com alto teor de ácidos graxos insaturados, o procedimento teve como objetivo comparar o grau de deterioração de óleo novo e óleo usado. PROCEDIMENTO: em um erlenmeyer de 250ml adicionou-se 20ml de ácido acético + clorofórmio 0,5ml de Ki + 20ml de água destilada,e foi feito a Titulação. Titular com tiossulfato de sódio 0,01N. -Solução branco 0,5ml - Óleo novo = 1,7 - Óleo usado = 2,7 Na bureta adicionou-se NaOH 0,01 e no erlenmeyer com óleo usado adicionou-se 3,3ml de NaOH 0,01% atigindo a coloração rosa e no e no erlenmeyer com óleo novo adicionou-se 3ml de NaH 0,01% atigindo a coloração rosa, utilizando a menor quantidade de NaOH no óleo novo. 1ª etapa: até fraca coloração amarela Adição de 1ml de amido 1% 2ª etapa: titulação até desaparecer a cor azul lP = (Va-Vb) x N x 1000 P Foto: autoria própria, 2024 CONCLUSÕES: Este método mede a quantidade de peróxidos existentes no óleo e este valor nos dá um parâmetro do grau de oxidação ou não que ele esteja sofrendo. O parâmetro de peróxidos, segundo a ANVISA (2005), por meio da RDC n° 270 define para óleos e gorduras refinadas (exceto azeite de oliva refinado e óleo de bagaço de oliva refinado) o máximo 10 meq/kg. De acordo com os dados obtidos e cálculos realizados, podemos concluir os óleos obtiveram resultados inferiores a 10 Meq e por isso as amostras analisadas não se encontram em processo de oxidação. ROTEIRO: 5 DATA DA AULA: 13/04/2024 TÍTULO DA AULA: Reação de Fehling, refratometria e reação de Maillard. · Reação de Fehling: O reagente de Fehling é composto de duas soluções que devem ser misturadas no momento do uso. Solução A: CuSO4.5H20; Solução B: tartarato duplo de sódio e potássio (sal de Seignette) em solução fortemente alcalina, é o estabilizador do reagente de Fehling. CuSO4 + 2NaOH J Na2SO4 + Cu (OH)2, foi realizado esse procedimento com o objetivo de identificar açúcares redutores através de reação de oxidorredução. PROCEDIMENTO: Para realizar esse procedimento pipetou-se em tubos de ensaio diferente. 2ml de solução aquosa a 4% dos seguintes carboidratos: glicose, frutose, lactose, sacarose e amido, adicionou-se a cada tubo 2ml do reagente de fehling (1ml de A + 1ml de B), aqueceu-se os tubos em banho maria por 5 minutos e foi realizado a comparação dos resultados, em novos tubos pipetou-se 2ml da solução aquosa a 4% de sacarose e a 4% de amido e adicionou-se 4 gotas de HCL 6N e aqueceu-se por 2 minutos em banho maria, após esfriar adicionou-se dois ml do reagente de fehling ( 1ml de A + 1ml de B ) e aqueceu-se em banho-maria por 5 minutos, comparou-se os resultados obtidos com os resultados prévios. Glicose, Frutos, Lactose vermelho tijolo Polisacaridio amido Negativo. Foto: autoria própria, 2024 CONCLUSÃO: A idrolise acida somente foi capaz de atual sobre a sacarose liberando frutose e glicose, esses monosacaridios são açucar redutores e por tanto dão resultados ( + ) para Fehling. · Reação de Maillard: também conhecida como escurecimento não enzimático, é o resultado da reação entre os aminoácidos e os açúcares redutores, com a alteração de cor, odor e sabor dos alimentos, o objetivo desse procedimento é verificar a reação de maillard entre os aminoácidos e os monossacarídeos, e a alteração de cor e aroma das amostras. PROCEDIMENTO 1: Colocou-se em tubos de ensaio separados 0,5g de glicose e mais 0,5g de um dos aminoácidos: metionina, leucina, fenilalanina, asparagina; adicionou-se 2,0ml de água destilada a cada tubo e homogeneizou-se os tubos e em seguida eles foram fechados com filme plástico, os tubos foram em seguida colocados em banho maria e observou-se a alteração de aroma e cor em cada tubo após 60 minutos de reação, e o resultado apresentado foi esse: Após banho maria observamos. Tubo 1 - A solução de glicose ficou com precipitado no fundo e cor vermelho tijolo. Tubo 2 - A solução de metionina ficou precipitado no fundo e cor vermelho tijolo, com aroma desagradavel ( enxofre). Tubo 3 - A solução de Leucina ficou precipitado, branco em baixo, vermelho tijolo no meio e amarelo em cima, com aroma adocicado. Tubo 4 - A solução de fenilalanina ficou uniforme e permaneceu azul, com aoma de flores. Tubo 5- A solução de asparagina ficou na cor azul c/ pequeno precipitado azul claro, sem cheiro. Foto: autoria própria, 2024 PROCEDIMENTO 2: Pesou-se 2 amostras de 10g de leite em pó e colocou-se em dusas placas de Petri grandes, em uma das amostras acrescentou-se 5g de sacarose e na outra 5g de glicose, e em seguida identificou-se as placas, acrescentou-se 10ml de água em ambas as placas e todas foram homogeneizadas e colocadas em estufa a 100° c, após 45 minutos verificou-se os resultados. Foto: autoria própria, 2024 Resultado: Podemos observar pela imagem acima, uma coloração amarelo claro sem precipitado REFRATOMETRIA: Índice de refração é a relação entre a velocidade da radiação eletromagnética no vácuo e em um determinado meio, a diferença entre a velocidade da radiação no vácuo e no ar é muito pequena, podemos considerar o valor no ar. A refração dependerá de cada substância e da concentração de sólidos da substância. Foto: autoria própria, 2024 Resultado Índice Brix Frutose 10.2 Suco Natural 15 Néctar de uva 7.5 Suco 100% normativa 37 1/10/2018 Uva no mínimo Brix 14 ROTEIRO: 6 DATA DA AULA: 11/05/2024 TÍTULO DA AULA: Determinação de proteínas pelo método de Kjeldahl. A determinação de protídeos baseia-se na determinação de nitrogênio, geralmente feita pelo processo de digestão Kjeldahl. Este método se baseia em três etapas: digestão, destilação e titulação. A matéria orgânica é decomposta e o nitrogênio existente é transformado em amônia. Sendo o conteúdo de nitrogênio das diferentes proteinas aproximadamente 16%, introduz-se o fator empírico 6,25 para transformar o número de g de nitrogênio encontrado em número de g de protideos. Em alguns casos, emprega-se um fator diferenciado de 6,25, conforme descrito abaixo. Digestão - A matéria orgânica existente na amostra e decomposta com ácido sulfúrico e um catalisador, no qual o nitrogênio é transformado em sal amoniacal. Destilação - A amônia é liberada do sal amoniacal pela reação com hidróxido e recebida numa solução ácida de volume e concentração conhecidos. Titulação - Determina-se a quantidade de nitrogênio presente na amostra titulando-se o excesso do ácido utilizado na destilação com hidróxido. OBJETIVO: Determinar o teor de proteínas de amostras alimentícias. PROCEDIMENTO: DIGESTÃO (ESTA ETAPA DEVERÁ SER REALIZADA NA CAPELA): * Pesar, em triplicata, cerca de 0,1000 g de amostra homogeneizada em papel manteiga. Colocar no tubo de proteina e adicionar 1,5 g da mistura catalitica e 5 mL de ácido sulfúrico concentrado. Colocar o tubo no digestor e digerir, a temperatura de 350-400 °C até a solução ficar limpida. * Esfriar e adicionar a quantidade mínima de água para dissolver possiveis cristais. DESTILAÇÃO (ETAPA REALIZADA EM APARELHO DE DESTILAÇÃO): * Encaixar o tubo de proteina ao aparelho, adicionar calmamente cerca de 10 mL de solução de hidróxido de sódio. Ligar o aquecimento e recolher cerca de 50 mL do destilado em frasco contendo 20 mL de solução de ácido bórico saturada e 3 gotas de solução indicadora. Foto: autoria própria, 2024 Foto: autoria própria, 2024 CÁLCULO % N = 1,2 X 0,02 X 0,9988 X 0,014 X 100 0,1 % N= 0,33% CÁLCULO PROTEINA % P = % N X 6,25 % P = 0,33 X 6,25 % P = 2,063% ROTEIRO: 7 DATA DA AULA: 11/05/2024 TÍTULO DA AULA: Propriedades funcionais de proteínas. Formação do coalho no leite. Efeito dos ions cálcio O leite contém entre 3-4% de proteínas, a caseina corresponde a cerca de 85% destas, o restante é composto por lactoalbumina e lactoglobulina. A caseína pode ser obtida pela ação da renina ou pelo abaixamento do pH do leite até o PI da caseina. Sobram em solução as demais proteínas. A precipitação da caseina por renina está ligada a presença de ions cálcio e ao desdobramento da K-caseína. OBJETIVO: Observar a formação do coalho do leite e verificar o efeito dos íons cálcio em sua formação. PROCEDIMENTO: Separar 3 porções de 100 mL de leite em béquer de 400 mL. Trate as amostras com seguintes reagentes: a. 0,25 mL ou g de coalho. b. 2,5 mL de EDTA (pH 7) e 0,25 mL ou g de coalho. c. 2 mL de CaCl2 a 10% (pH 6-7) e 0,25 mL ou g de coalho. Homogeneizar as amostras e colocá-las em estufa a 40 °C por cerca de 50 minutos. Quebre o coalho formado (se necessário). Compare a textura e a quantidade de coalho formado em cada tratamento. Foto: autoria própria, 2024 Foto: autoria própria, 2024 CONCLUSÃO: Coalho, foi observado que formou coalho de textura cremosa com pouca quantidade de soro a quimosina presente no coalho digere K- caseína formando o coágulo. EDTA, foi observado o íon cálcio são sequestrados e o coágulo formado não ser aglomera e não forma coagulo. CaCl2 Cloreto, foi observado que a divisão de cloreto de cálcio o coágulo formado é mais compacto pois favoreceu a aglomeração das micelas caseína ou liberação de maior quantidade de soro. Glúten: A formação do glúten por associação de proteínas, presente na farinha é indispensável ao crescimento de massas, o objetivo desse procedimento foi preparar o glúten e o estudo de suas propriedades. Foto: autoria própria, 2024 PROCEDIMENTO: Pesou-se 500g de farinha de trigo e amassou-se com água, até obter uma massa moldável, em seguida foi amassada em água corrente, retirou-se o máximo de água com uma peneira e o glúten foi dividido em 3 partes iguais e cada uma foi tratada da seguinte forma: Foto: autoria própria, 2024 a. A primeira parte adicionou-se 1 g de fermento químico e deixou crescer por 20 minuto; b. A segunda foi adicionou 2 g de bissulfato de sódio; c. A terceira parte servirá de testemunha. Levou-se ao forno para assar por 20 minutos a 200 °C Após esfriar obteve-se os seguintes resultados: Foto: autoria própria, 2024 a. Aumentou o volume e apresentou textura amarelada; b. Diminuiu o volume, com textura lisa; c. Manteve volume, textura Lisa e cor amarelado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Amorim, Lucyelen Costa, Mayara Cazadini Carlos, and Adriana de Medeiros Marcolano Thebas. "Prática medindo o teor de umidade de alimentos." Revista Univap 22.40 (2016): 635-635. Domemann. Guilherme Moraes. Comparação de métodos para determinação de açúcares redutores e não-redutores." (2016). Galvani. Fábio, and Eliney Gaertner. "Adequação da metodologia Kjeldahl para determinação de nitrogênio total e proteína bruta." Embrapa Pantanal-Circular Técnica (INFOTECA-E) (2006). Menezes. E and Eduardo Purgatto. "Determinação de cinzas em alimentos^ Faculdade de ciências farmacêuticas (2016). Rios Heloisa Correia Sarmento, Isabela Rosier Olímpio Pereira, and Edeli Simioni de Abreu. *Avaliação da oxidação de óleos, gorduras e azeites comestíveis em processo de fritura." Ciência & Saúde 6.2 (2013): 118-126. Sgarbieri, Valdemiro Carlos. "Propriedades fisiológicas-funcionais das proteínas do soro de leite Revista de Nutrição 17 (2004): 397-409 image6.jpeg image7.jpeg image8.jpeg image9.jpeg image10.jpeg image11.jpeg image12.jpeg image13.jpeg image14.jpeg image15.jpeg image16.jpeg image17.jpeg image18.jpeg image19.jpeg image20.jpeg image21.jpeg image22.jpeg image23.jpeg image24.jpeg image25.jpeg image26.jpeg image27.jpeg image28.jpeg image29.jpeg image30.jpeg image31.jpeg image32.jpeg image33.jpeg image34.jpeg image35.jpeg image36.jpeg image37.jpeg image38.jpeg image39.jpeg image40.jpeg image41.jpeg image42.jpeg image43.jpeg image44.jpeg image45.jpeg image1.jpeg image46.jpeg image47.jpeg image48.jpeg image49.jpeg image50.jpeg image51.jpeg image52.jpeg image53.jpeg image54.jpeg image55.jpeg image2.jpeg image56.jpeg image57.jpeg image58.jpeg image59.jpeg image3.jpeg image4.jpeg image5.jpeg