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NA AULA ANTERIOR...
•OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS E CUMULATIVAS
•OBRIGAÇÕES DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS
AULAS
09 e 10
MODALIDADE DAS OBRIGAÇÕES
OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS
MODALIDADE DAS OBRIGAÇÕES
|OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS|
OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS
Art. 264 a 285 CC
OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS
CONCEITO
•ART. 264 DO CÓDIGO CIVIL
Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre
mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com
direito, ou obrigado, à dívida toda.
• IMPORTANTE!
NÃO se presume! Decorre da lei ou da vontade das partes.
SOLIDARIEDADE
ATIVA
Art. 267 a 274, CC
PASSIVA
Art. 275 a 285, CC
REFORMULANDO O ART. 264 DO CC
Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre
mais de um credor, sendo que cada credor tem o direito
de exigir a dívida toda – solidariedade ativa
Há solidariedade, também, quando na mesma obrigação
concorre mais de um devedor, sendo cada devedor
obrigado à dívida toda – solidariedade passiva
COMO SABER SE HÁ SOLIDARIEDADE NA 
OBRIGAÇÃO?
▪ART. 265, CC: A solidariedade não se presume;
Ela decorre:
-Lei ou
-Vontade das partes
Exemplos previstos em lei
DECORRE DA LEI QUANDO VEM EXPRESSA NA LEGISLAÇÃO A EXISTÊNCIA DA
SOLIDARIEDADE.
Alguns exemplos previstos em lei:
• Art. 585, CC
• Art. 756, CC
• Art. 867, parágrafo único;
• Art. 942, CC; 
IMPORTANTE LEMBRAR!
Palavras-chave que indicam a obrigação solidária na lei: “solidariedade”,
“responsável pelo todo”, “por inteiro”.
Vontade das partes
•Decorre da vontade das partes quando vem
expressa no Negócio Jurídico;
Ex: João e Pedro são responsáveis solidários pelo pagamento de
40mil reais à Maria, por força de contrato firmado entre eles.
Lembrem-se: nunca a solidariedade é presumida!
QUESTIONA-SE
A obrigação poderá ser
cumprida de uma maneira
diferente para cada um dos
devedores solidários ou a
obrigação terá de ser
exatamente igual para
todos?
QUESTIONA-SE
A obrigação poderá ser cumprida de uma maneira
diferente para cada um dos devedores solidários ou
a obrigação terá de ser exatamente igual para todos?
Resposta: É possível ser diferente para cada um dos credores.
Fundamento Jurídico: Art. 266, CC.
A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos co-credores ou co-
devedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para o outro.
CODIGO CIVIL
Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e
simples para um dos co-credores ou co-devedores, e
condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar
diferente, para o outro.
CONDIÇÃO
PRAZO
(termo)
PAGÁVEL EM LUGAR 
DIFERENTE
CONDICIONAL
A 
PRAZO
REFORMULANDO O ART. 266....
Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e simples
para um dos co-credores ou co-devedores, e para o outro
poderá ser:
CONDIÇÃO
PRAZO
(termo)
PAGÁVEL EM LUGAR 
DIFERENTE
CONDICIONAL
A 
PRAZO
VARIABILIDADES DA MANEIRA DE SER DA 
OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA
CONCLUSÃO DO
ART. 266, CC
A obrigação solidária poderá ser igual para todos os
cocredores e codevedores; mas também poderá ser
diferente entre cocredores e codevedores, em especial
quanto à maneira (modo) pelo qual a obrigação é devida,
caso esteja presente no negócio jurídico.
SOLIDARIEDADE ATIVA
art. 267 a 274, CC
SOLIDARIEDADE ATIVA
PLURALIDADE DE CREDORES
Dois ou mais sujeitos ativos (credores)
SOLIDARIEDADE ATIVA
•Havendo pluralidade de credores, 
a quem incumbe a cobrança?
R: Qualquer deles.
- Fundamento: Art. 267, CC.
Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor
o cumprimento da prestação por inteiro.
SOLIDARIEDADE ATIVA
•Havendo pluralidade de
credores, a quem posso pagar?
R: Qualquer deles.
- Fundamento: Art. 268, CC.
Enquanto alguns dos credores solidários não demandarem o
devedor comum, a qualquer daqueles poderá este pagar.
SOLIDARIEDADE ATIVA
•O que acontece se pagar apenas a um dos
credores?
R: Depende do quantum. Se total, extingue a obrigação.
Se parcial, extingue até o montante que foi pago.
- Fundamento: Art. 269, CC.
O pagamento feito a um dos credores solidários extingue
a dívida até o montante do que foi pago.
SOLIDARIEDADE ATIVA
•O que acontece se um dos credores solidários
falecer?
R: Ocorre a refração do crédito. Os herdeiros não podem
exigir a divida por inteiro.
- Fundamento: Art. 270, CC.
Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada
um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito
que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a
obrigação for indivisível.
ATENÇÃO!!!!!!!
A REFRAÇÃO DO CRÉDITO NÃO 
OCORRERÁ EM TRÊS SITUAÇÕES:
1. Se houver apenas um herdeiro do credor 
solidário.
2. Se todos os herdeiros do credor solidário se 
unirem
para cobrar a prestação.
3. Se a obrigação for indivisível. 
Nesses três casos não haverá refração do crédito e 
a prestação poderá ser exigida por inteiro pelo 
herdeiro (ou pelos herdeiros) do credor solidário. 
SOLIDARIEDADE ATIVA
• O que acontece se pagar a obrigação for convertida em
perdas e danos?
R: A solidariedade persiste. Não se extingue.
(independentemente se for bem divisível ou indivisível)
- Fundamento Art. 271, CC.
Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos,
a solidariedade.
SOLIDARIEDADE ATIVA
• DIREITO DE REGRESSO
- E se houver recebimento ou perdão de apenas um
credor da dívida?
- Fundamento: Art. 272, CC.
O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento
responderá aos outros pela parte que lhes caiba
Importante!
1. Relação entre credores e devedores;
2. Relação entre os credores;
SOLIDARIEDADE ATIVA
•ART. 273 – exceções pessoais
A um dos credores solidários não pode o devedor opor as
exceções pessoais oponíveis aos outros.
- Defesas pessoais;
Ex: Vícios de consentimento, incapacidade jurídica;
SOLIDARIEDADE ATIVA
Se apenas um (dos vários) credores solidários ajuiza
uma ação contra o devedor comum. A decisão judicial
atinge os demais credores que não fizeram parte do
processo?
R: Depende de o julgamento é desfavorável ou
favorável.
• Fundamento: Art. 274, CC
O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os
demais, mas o julgamento favorável aproveita-lhes, sem prejuízo de
exceção pessoal que o devedor tenha direito de invocar em relação a
qualquer deles.
SOLIDARIEDADE ATIVA
• Art. 274. O julgamento contrário a um dos credores solidários
não atinge os demais, mas o julgamento favorável aproveita-
lhes, sem prejuízo de exceção pessoal que o devedor tenha
direito de invocar em relação a qualquer deles.
DESFAVORÁVEL FAVORÁVEL
SOLIDARIEDADE PASSIVA
art. 275 a 285, CC
SOLIDARIEDADE ATIVA
PLURALIDADE DE CREDORES
Dois ou mais sujeitos ativos (credores)
SOLIDARIEDADE PASSIVA
Dois ou mais devedores
•A solidariedade envolve a integralidade da dívida.
•No caso da passiva, envolve a polaridade passiva,
ou seja, DEVEDORES.
•AMBOS são responsáveis.
CÓDIGO CIVIL
Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de
alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se
o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores
continuam obrigados solidariamente pelo resto.
Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a
propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos
devedores.
SOLIDARIEDADE PASSIVA
•ART. 275, CC
Cada devedor é obrigado pela dívida toda;
É possível a cobrança total ou parcial dos devedores;
Na solidariedade passiva, o credor pode exigir a dívida comum de
qualquer dos devedores.
* Dois ou mais devedores
• Totalidade / Parcialidade;
• O ajuizamento contra apenas um devedor não implica em
renúncia a obrigação dos demais.
SOLIDARIEDADE PASSIVA
EXEMPLO
YTALO e LARISSA são devedores solidários de EMANUEL
na quantia de 20 mil reais, por força de negócio jurídico.
A QUEM VITOR PODE COBRAR?
EMANUEL pode exigir cobrar os 20mil só de YTALO.
EMANUEL pode exigir cobrar os 20mil só de LARISSA.
EMANUEL pode exigir cobrar os 20mil de YTALO e LARISSA, CONJUNTAMENTE.
SOLIDARIEDADE PASSIVA
EXEMPLO
Art. 275. “O credor tem direito a exigir e receber de um
ou de algunsdos devedores, parcial ou totalmente...”
No exemplo:
- Emanuel poderia exigir a totalidade da dívida de Ytalo ou Larissa (um ou
outro devedor);
- Poderia exigir parcialmente a dívida (Ex: 15mil de Ytalo e 5 mil de Larissa).
Fica ao critério do credor.
HIPÓTESE
• Se no exemplo anterior, LARISSA pague à EMANUEL 10 mil reais
da dívida. Quem fica obrigado pelos outros 10 mil restante?
R: ambos (parte final do art. 275, CC).
“se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam
obrigados solidariamente pelo resto.”
RENÚNCIA DA SOLIDARIEDADE
Código civil.
Art. 275. (...)
Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a
propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos
devedores.
• Se o credor ajuizar uma ação contra apenas UM dos devedores
solidários, isso não significa que o credor renunciou (perdoou,
esqueceu, extinguiu) a solidariedade quanto aos demais
devedores solidários.
SOLIDARIEDADE PASSIVA
•O que acontece se falecer um dos devedores
solidários?
R: A morte de um dos devedores solidários não
rompe a solidariedade entre os devedores. (art. 276,
CC)
* Os herdeiros também serão responsabilizados pela
totalidade da dívida?
R: Não. Apenas no limite do quinhão hereditário.
- Obs: se for bem indivisível, é possível a divida toda.
CÓDIGO CIVIL
Art. 276. Se um dos devedores solidários falecer deixando
herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a
quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo
se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão
considerados como um devedor solidário em relação aos
demais devedores.
EXEMPLO
• Se JOÃO e PEDRO são devedores solidários da quantia
de 100mil reais à FRANCISCO, e JOÃO falecer. PEDRO
continua obrigado pela totalidade da dívida.
Se JOÃO deixar patrimônio, os herdeiros vão responder
apenas com o limite do patrimônio deixado por ele. Por
isso, os herdeiros não são obrigados pela dívida como um
todo.
RENÚNCIA DA SOLIDARIEDADE
FRANCISCO
Credor 
100 mil reais
JOÃO
Devedor 
solidário
PAULO
Devedor 
solidário
• HERDEIRO A
• HERDEIRO B
FILHOS 
DE
JOÃO
Todos os herdeiros serão
considerados um só devedor
solidário. Podendo responder
(caso haja herança) apenas
pela parte que cabia a joão.
faleceu
QUESTIONAMENTO
Francisco poderá exigir a totalidade da dívida
dos herdeiros de João?
RENÚNCIA DA SOLIDARIEDADE
FRANCISCO
Credor 
100 mil reais
JOÃO
Devedor 
solidário
PAULO
Devedor 
solidário
• HERDEIRO A
• HERDEIRO B
FILHOS 
DE
JOÃO
Todos os herdeiros serão
considerados um só devedor
solidário. Podendo responder
(caso haja herança) apenas
pela parte que cabia a joão.
faleceu
QUESTIONAMENTO
Francisco poderá exigir a totalidade da dívida
dos herdeiros de João?
Não. Os herdeiros só respondem no limite do
quinhão hereditário. Salvo se o bem for indivisível.
(Art. 276, CC).
Obs: vide art. 1.792, primeira parte do CC
CONCLUINDO O ART. 276, CC....
1. O falecimento de um dos devedores solidários não põe fim a
solidariedade, sendo que os demais devedores solidários continuarão
obrigados pela dívida em sua totalidade;
2. Os herdeiros do devedor solidário que faleceu somente serão obrigados a
pagar a dívida até a quota que corresponder aos seus quinhões
hereditários; EXCETO se a obrigação for indivisível, quando serão
obrigados pela totalidade da dívida;
3. Todos os herdeiros do devedor solidário, reunidos, serão considerados
como um devedor solidário em relação aos demais devedores solidários.
SOLIDARIEDADE PASSIVA
• CONSEQUÊNCIAS DO PAGAMENTO PARCIAL E REMISSÃO
- Art. 277, CC;
- Não aproveitam os outros devedores solidários, mas abate a quantia
parcialmente pago;
- JURISPRUDÊNCIA
STJ: decidiu que em caso de perdão de um dos devedores solídários, o
valor mínimo a ser descontado da dívida é o valor relativo a quota-
parte do devedor que foi perdoado. (REsp 1478262/RS).
- Vide: 388, CC
O ART. 277
TRAZ DUAS
SITUAÇÕES:
• PAGAMENTO PARCIAL: pagamento de parte da dívida feita por um dos
devedores solidários.
- O credor pode cobrar a totalidade da divida dos demais devedores
solidários?
• REMISSÃO: perdão da dívida em favor de um dos devedores solidários.
- Desconto mínimo da Cota-parte
- Entendimento STJ (Resp REsp 1478262 RS 2014/0106853-4)
IMPORTANTE! Se o credor perdoar UM DEVEDOR, não significa que ele 
perdoou todos. 
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/153484128/recurso-especial-resp-1478262-rs-2014-0106853-4
SOLIDARIEDADE PASSIVA
• É possível inserir obrigações adicionais/clausulas
por apenas um dos devedores?
R: Não. Ninguém pode ser obrigado a mais do que consentiu ou
desejou. Os devedores solidários somente serão obrigados por
aquilo que consentiram.
- Fundamento: Art. 278, CC.
Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre um dos
devedores solidários e o credor, não poderá agravar a posição dos outros sem
consentimento destes
SOLIDARIEDADE PASSIVA
• Se a obrigação não puder ser cumprida em virtude
da culpa de apenas um devedor solidário, todos
os devedores terão a mesma responsabilidade?
R: Não. Todos devem pagar o equivalente; Perdas e
danos, só responde o culpado;
- Fundamento: Art. 279, CC.
Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos
devedores solidários, subsiste para todos o encargo de
pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só
responde o culpado.
SOLIDARIEDADE PASSIVA
• No caso de juros de mora, todos os devedores terão a
mesma responsabilidade?
R: Sim. Todos respondem igualmente.
- Juros: acessórios da obrigação principal.
Obs: o “culpado” responderá perante os demais devedores solidários
(regresso) pelo valor dos juros pagos ao credor.
- Fundamento: Art. 280, CC.
Todos os devedores respondem pelos juros da mora,
ainda que a ação tenha sido proposta somente contra um;
mas o culpado responde aos outros pela obrigação
acrescida.
DEFESAS DO DEVEDOR
•ART. 281, cc
O devedor demandado pode opor ao credor as exceções que
lhe forem pessoais e as comuns a todos; não lhe aproveitando
as exceções pessoais a outro co-devedor.
- Pessoais: remissão, renúncia de solidariedade, incapacidade
do agente, compensação, vício de consentimento, etc;
- Comuns: pagamento, impossibilidade física ou jurídica da
obrigação, nulidade do negócio jurídico, anulabilidade,
excesso de execução, exceção de contrato não cumprido,
prescrição, etc.
DEFESAS DO DEVEDOR
CONCLUINDO O ART. 281
EXCEÇÕES PESSOAIS
1. O devedor solidário pode opor as exceções que lhe forem
pessoais;
2. As exceções que forem pessoais a um dos devedores solidários
não aproveitam aos demais devedores solidários;
EXCEÇÕES COMUNS
1. O devedor solidário pode opor ao credor as exceções que lhes
forem comuns a todos os devedores solidários;
2. As exceções comuns aproveitam a todos os devedores solidários
(codevedores).
RENÚNCIA DA SOLIDARIEDADE
• Art. 282, CC
O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os
devedores.
Parágrafo único. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores,
subsistirá a dos demais.
IMPORTANTE!
RENÚNCIA é diferente de REMISSÃO
RENÚNCIA: é quando há a divisão das obrigações que antes eram comuns
(solidárias). O credor aceita que cada devedor cumpra apenas com sua parte
(quota) na obrigação. Pode ser total/ absoluta: compreende a todos; Ou
parcial/relativa: incide apenas sobre um ou alguns devedores.
RELAÇÃO ENTRE OS CODEVEDORES
• ART. 283, CC
O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir
de cada um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se
igualmente por todos a do insolvente, se o houver,
presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-
devedores.
- Direito de Regresso.
- A relação entre credor e devedor é integral. Já a relação entre
os devedores em si, cada um é obrigado apenas pela sua cota
na obrigação.
DEVEDOR INSOLVENTE
•No caso de rateio entre os codevedores, quem arca
com a cota do codevedor que se tornou insolvente?
- Será rateada entre todos os codevedores, inclusive o que foi
exonerado da solidariedade;Art. 284, CC
No caso de rateio entre os co-devedores, contribuirão também
os exonerados da solidariedade pelo credor, pela parte que na
obrigação incumbia ao insolvente.
ÚNICO BENEFICIADO EM
DÍVIDA SOLIDÁRIA
•ART. 285, CC.
Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos
devedores, responderá este por toda ela para com aquele
que pagar.
- Ao beneficiado incumbe o pagamento integral da dívida.
- Ex: fiador em empréstimos bancários.
DÚVIDAS
PRÓXIMA AULA
OUTRAS MODALIDADES 
DE OBRIGAÇÕES

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