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Resumo Sistema Imune

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Sistema Imune 
O que é?
O sistema imune humano é constituído pelos tecidos linfáticos, pelas células imunes e pelas substancias químicas (tanto as intracelulares quanto as secretadas) que coordenam e executam as funções imunes que depende da comunicação célula a célula, da comunicação local por citocinas e as sinalização dependente de contato, por meio de células que se ligam em receptores de superfície de outras células. O sistema imune possui três funções: 
1. Tentar reconhecer e remover células próprias anormais criadas quando o crescimento celular normal e o desenvolvimento dão errado. Por ex: câncer
1. Remover células mortas danificadas como os eritrócitos. Os macrófagos patrulham o compartimento extracelular, englobando e digerindo células mortas ou que estão morrendo. 
1. Proteger o corpo de invasores que causam doenças conhecidos como patógenos como bactérias, vírus, fungos e protozoários unicelulares. Patógenos maiores incluem parasitas multicelulares como tênias por ex. Podem reagir ao pólen das flores, substâncias químicas e corpos estranhos. As substâncias que desencadeiam a resposta imune corporal são chamadas de Imunógenos. Os imunógenos que reagem com produtos dessa resposta são conhecidos como antígenos. 
Às vezes o sistema imune do corpo falha em executar suas funções normais ocorrendo disfunções classificadas em:
1. Respostas incorretas: Doenças autoimunes por ex. Quando o mecanismo que diferencia o “próprio do não próprio” falha e o sistema imune ataca células normais do corpo.
1. Respostas exageradas: Alergias são condições nas quais o sistema imune gera uma resposta que é fora de proporção em relação a ameaça representada pelo antígeno. Em casos extremos, os efeitos sistêmicos das respostas alérgicas podem ameaçar a vida. 
1. Falta de resposta: Doenças por imunodeficiência ocorrem quando componentes do sistema imune não funcionam adequadamente. As imunodeficiências primarias são uma família de distúrbios geneticamente herdados que variam de leve a grave. A imunodeficiência adquirida pode ocorrer como resultado de infecção como a Aids causada pelo vírus HIV. As imunodeficiências adquiridas também podem surgir como efeito colateral de tratamentos medicamentosos ou com radiação, como os utilizados no tratamento do câncer. 
Muitos parasitos, como o protozoário da malária, são introduzidos no organismo pela picada de insetos. Outros entram no corpo através do trato digestório, trazidos pela água ou por alimentos contaminados. Alguns são inalados. Poucos penetram através da pele do hospedeiro. Uma vez dentro do corpo, os microrganismos e os parasitos podem entrar nas células hospedeiras para escapar da resposta imune, ou podem permanecer no compartimento extracelular.
Bactérias e vírus diferem entre si e requerem mecanismos de defesa diferentes. Essas diferenças fazem o corpo ter várias respostas imunes diferentes. 
1. Estrutura: As bactérias são células com uma membrana celular envolta por uma parede celular. Algumas ainda produzem uma capsula. Os vírus não são células. São compostos por ácido nucleico (DNA ou RNA) revestido por um envoltório de proteínas virais chamado de capsídeo. Alguns possuem um envelope de fosfolipídios e proteínas provenientes da membrana celular do hospedeiro e incorporam proteínas virais ao envelope.
1. Condições de vida e reprodução: A maioria das bactérias conseguem sobreviver e se reproduzir fora de um hospedeiro se possuir os nutrientes e condições necessários, temperatura, pH etc. Os vírus precisam usar uma célula hospedeira para se replicarem.
1. Suscetibilidades a fármacos: A maioria das bactérias podem ser mortas ou combatidas com antibióticos que as destroem. Os vírus não podem ser mortos por antibióticos. Poucas infecções virais podem ser tratadas com fármacos antivirais que tem como alvo fases especificas da replicação viral. 
O ciclo de replicação de um vírus tem início quando ele invade a célula hospedeira. Para cruzar a membrana da célula hospedeira, o vírus liga-se a receptores da membrana da célula hospedeira, permitindo que o vírus entre no citoplasma. Uma vez dentro da célula e livre do capsídeo, o ácido nucleico do vírus toma conta dos recursos da célula hospedeira, a fim de produzir novo ácido nucleico e novas proteínas virais. Estes componentes se juntam em partículas virais adicionais que são liberadas da célula hospedeira para infectar outras células .Podem ser liberados de duas maneiras: O vírus causa a ruptura da célula hospedeira, liberando as partículas virais no LEC, ou as partículas virais se revestem com uma camada de membrana da célula hospedeira, e então, brotam da superfície da célula hospedeira. Podem também interromper totalmente o metabolismo celular e levar à morte da célula. Alguns vírus como o Herpes Simples Tipo I que causam herpes labial ficam escondidos na célula hospedeira e se replicam somente de forma esporádica. Outros como o HIV e os vírus oncogênicos incorporam o seu DNA no DNA da célula hospedeira.
Anatomia do sistema imune - Onde são formados?
É o sistema do corpo menos identificável anatomicamente por estar, em sua maior parte, integrado dentro dos tecidos de outros órgãos, como a pele e o trato gastrintestinal. Contudo, a massa de todas as células imunes do corpo equivale à massa do encéfalo. O sistema imune é formado por dois componentes anatômicos: tecidos linfoides e as células imunes. 
Os tecidos linfoides se dividem em:
1. Tecidos linfoides primários: Compostos por células imunes (Basófilos, eosinófilos, neutrófilos, macrófagos, linfócitos, células dendríticas) que são formadas e amadurecem no Timo e na medula Óssea. 
1. Tecidos linfoides secundários: Compostos por células imunes maduras ativas. Divididos em:
1. Tecidos linfoides encapsulados: o baço e os linfonodos. 
Os linfonodos fazem parte da circulação linfática que está intimamente associado aos capilares do sistema circulatório. A pressão arterial cria um fluxo líquido de fluidos para fora dos capilares e para o espaço intersticial. O fluido filtrado é captado pelos capilares linfáticos e passa através dos linfonodos encapsulados em sua viagem de volta ao coração. Dentro dos linfonodos, aglomerados de células imunes interceptam patógenos que entraram no líquido intersticial através de fissuras na pele ou por membranas mucosas. Uma vez arrastado pela linfa até os linfonodos, as células imunes dos linfonodos ajudam a impedir que eles se espalhem pelo corpo. Por isso, os linfonodos do pescoço por ex. incham e ficam doloridos, porque ali as células imunes estão se replicando para combater a infecção.
1. Tecidos linfáticos difusos não encapsulados: amigdalas, tecido linfático associado ao intestino GALT, e outros tecidos linfáticos associados a pele e aos tratos respiratório, urinário e genital (em contato com o ambiente externo) 
Em cada caso, esses tecidos contêm células imunes posicionadas para interceptar patógenos invasores antes que eles cheguem à circulação geral. Devido à grande area de superfície do epitélio do trato digestório, algumas autoridades consideram o GALT o maior órgão imune.
Glóbulos Brancos ou Leucócitos
São as células primarias que circulam no sangue e são responsáveis pela resposta imune do corpo combatendo contra invasores externos, como parasitos, bactérias e vírus. Embora circule no sangue, eles costumam deixar os capilares e e exercer sua função nos tecidos em vez de no sistema circulatório. Alguns tipos de leucócitos podem sobreviver nos tecidos por vários meses, mas outros podem sobreviver horas ou dias. 
Os 6 tipos de células imunes que podem ser distinguidos através:
1. Tecidos corados pela forma e tamanho do seu núcleo
1. Características de coloração do citoplasma,
1. Inclusões citoplasmáticas
1. Regularidade das bordas da célula.
Grupos funcionais dos leucócitos:
1. Fagócitos: leucócitos que englobam e ingerem seus alvos por fagocitose. Neutrófilos, macrófagos e monócitos (precursores dos macrófagos.
1. Células citotóxicas: destroem as células que atacam eosinófilos e alguns linfócitos.1. Células apresentadoras de antígeno (APCs): exibem fragmentos das proteínas estranhas na sua superfície celular. Macrófagos, monócitos, um tipo de linfócito e células dendríticas.
 Grupos morfológicos:
1. Granulócitos: leucócitos que tem a presença de grânulos proeminentes em seu citoplasma que são liberados da célula num processo chamado de Degranulação; basófilos ou mastócitos, eosinófilos, neutrófilos.
1. Agranulócitos: Não possuem grânulos em seu citoplasma. Monócitos ou macrófagos, linfócitos ou plasmócitos, células dendríticas
Tipos de Células Imunes
Basófilos: são raros na circulação, mas são facilmente reconhecidos em um esfregaço de sangue. Liberam mediadores que contribuem para a inflamação. Os grânulos desta célula contêm Histamina, Heparina (um anticoagulante que inibe a coagulação do sangue), Citocinas e outras substâncias químicas envolvidas na resposta imune alérgica. Estão concentrados no tecido conectivo da pele, nos pulmões e no trato gastrointestinal onde interceptam os patógenos que são inalados ou ingeridos ou aqueles que entram através de rupturas na epiderme. 
Eosinófilos: Essas células imunes estão associadas a reações alérgicas e a parasitoses. Sua duração no sangue é de 6 a 12 horas. A maioria dos eosinófilos funcionais é encontrada no trato digestório, nos pulmões, nos epitélios genital e urinário e no tecido conectivo da pele. Essa localização reflete o seu papel na defesa do organismo contra invasores parasitos. São conhecidos por atacarem parasitos grandes cobertos com anticorpos como o Schistosoma e liberarem substâncias dos seus grânulos que os danificam ou matam. Pelo fato de matarem os patógenos, são classificados como células citotóxicas. Eles também participam de reações alérgicas nas quais eles contribuem para a inflamação e dano tecidual por liberarem enzimas tóxicas, substâncias oxidativas e uma proteína chamada neurotoxina derivada de eosinófilos.
Neutrófilos: são células fagocíticas que geralmente ingerem e matam de 5 a 20 bactérias durante a sua curta vida útil programada de 1 a 2 dias. São os leucócitos mais abundantes e facilmente identificados por terem um núcleo sedimentado constituído por 3 a 5 lóbus conectados por fitas finais de material nuclear. Devido ao seu núcleo segmentado, eles também são chamados de leucócitos polimorfonucleares. Os neutrófilos são formados na medula óssea e liberados na circulação. A maioria permanece no sangue, mas podem sair da circulação se forem atraídos para um local extravascular de dano ou infecção. Além de ingerirem bactérias e partículas estranhas, eles liberam várias citocinas incluindo Pirogênios causadores da febre e mediadores químicos da resposta inflamatória. As formas imaturas são chamadas de bandas ou punhaladas.
Monócitos e Macrófagos: os monócitos são as células precursoras dos macrófagos teciduais. Não são muito comuns no sangue. Uma vez nos tecidos, os monócitos aumentam de tamanho e se transformam em macrófagos fagocíticos. Alguns macrófagos teciduais patrulham os tecidos, deslizando por movimento ameboide. Outros encontram uma localização e permanecem fixos no local apropriado. Os macrófagos têm um papel muito importante no desenvolvimento da imunidade adquirida, uma vez que eles são células apresentadoras de antígenos. Depois que o macrófago ingeri e digeri antígenos moleculares ou celulares, ele pode inserir fragmentos do antígeno processado em sua membrana, de modo que o fragmento do antígeno se torna parte de complexas proteínas de superfície. Eles são maiores e mais eficazes do que os neutrófilos ingerindo até 100 bactérias durante sua vida, além de removerem partículas maiores como eritrócitos velhos e neutrófilos mortos. 
Linfócitos: os linfócitos e seus derivados são as células chaves que medeiam a resposta imune adquirida do corpo. A maioria é encontrado nos tecidos linfáticos, onde provavelmente encontrem invasores. Cada linfócito liga-se somente a 1 ligante particular; Continuação lá embaixo.
Células Dendríticas: são células apresentadoras de antígenos caracterizadas por processos longos e delgados que se assemelham aos dendritos neuronais. São encontrados na pele (onde são chamadas de Células de Langerhans) e em vários órgãos. Quando as células dendríticas reconhecem e capturam antígenos, elas migram para os tecidos linfoides secundários como os linfonodos onde elas apresentam antígenos para os linfócitos. A ligação com os antígenos ativa os linfócitos
Resposta Imune
O corpo possui duas linhas de defesa: Barreiras físicas e químicas, como a pele, muco o ácido estomacal que tentam manter os patógenos fora do ambiente interno do corpo. Se a primeira linha de defesa falha então a resposta imune interna assume. 
A resposta imune interna tem 4 passos básicos: 
1 – Detecção e identificação da substância estranha
2 – Comunicação com outras células imunes 
3 – Recrutamento da assistência e coordenação da resposta entre todos os participantes 
4 – Destruição ou supressão do invasor. 
A resposta imune é caracterizada pelo uso extensivo de sinalização química. Para isso, são utilizadas moléculas sinalizadoras, como as citocinas (proteínas mensageiras liberadas por uma célula que afetam o crescimento ou atividade de outra célula) e os anticorpos (proteínas secretadas por determinadas células imunes que se ligam a antígenos e os tornam visíveis ao sistema imune).
A resposta imune é dividida em duas categorias:
1. Imunidade inata ou inespecífica: 
Está presente desde o nascimento. A primeira linha de Defesa do corpo é a exclusão dos patógenos através das barreiras físicas e químicas. As barreiras físicas incluem a pele, as mucosas de proteção dos tratos gastrintestinal e urogenital e o epitélio ciliado do trato respiratório. O sistema digestório e respiratório são amis vulneráveis a invasão microbiana uma vez que possuem áreas externas de epitélio fino em contato direto com o meio externo. Já no trato genital em especial das mulheres (muco como tampão) e no sistema respiratório há a presença de muco que reveste o epitélio e faz movimentos mucociliares para cima para serem expelidos (catarro) ou engolidos limpando a área inicial. Quando engolidos, podem ser destruídos pela acidez do estomago. Os patógenos que conseguem atravessar as barreiras físicas da pele e do muco são atacados primeiro pela resposta imune inata. Como a resposta inata inespecífica não está direcionada para um patógeno em particular, ela começa dentro de minutos ou horas. Um elemento-chave da resposta imune inata é a habilidade de certos leucócitos de reconhecer moléculas que são exclusivas dos microrganismos (padrões moleculares associados a patógenos, ou PAMPs) e iniciar uma resposta apropriada. Os PAMPs ligam-se aos receptores de reconhecimento dos leucócitos, receptores de reconhecimento padrão (PRRS) que ativam a resposta imune inespecífica. A resposta inicial dessas células imunes aos invasores é matá-los ou ingeri-los. 
Como acontece?
Os fagócitos estacionários e de patrulhamento são atraídos para as áreas de invasão através de sinais químicos conhecidos como Quimiotaxinas. As quimiotaxinas incluem toxinas bacterianas ou componentes da parede celular que agem como PAMPS. Os produtos de lesão tecidual como fibrina e fragmentos de colágeno, podem indicar o local que precisa de defesa. Uma vez no local, os leucócitos ativados lutam contra os invasores, secretando suas próprias citocinas quimiotáxicas para atrair leucócitos adicionais para o local da infecção. Se o patógeno está em um tecido, os fagócitos circulantes no sangue por meio de transmigração através dos poros no endotélio capilar. Se uma area de infecção atrai muitos fagócitos, pode formar o que chamamos de pus, substância espessa de cor esbranquiçada ou esverdeada que é uma coleção de neutrófilos e macrófagos vivos e mortos junto com o líquido tecidual, fragmentos de células e outros compostos que sobraram da resposta imune. Os macrófagos teciduais e neutrófilos são as principais células fagocíticas responsáveis pela defesa. As membranas dos fagócitos contem receptoresque reconhecem muitos tipos diferentes de partículas estranhas, tanto orgânicas quanto inorgânicas. Nos macrófagos, os receptores de reconhecimento de padrão conhecidos como receptores semelhantes ao Toll (TLRs, do inglês, Toll-like receptor) ativam as células para secretarem citocinas inflamatórias.
A fagocitose é um evento mediado por receptores que asseguram que somente partículas indesejadas sejam ingeridas. Na reação fagocítica mais simples, as moléculas de superfície no patógeno agem como ligantes que ligam diretamente aos receptores de reconhecimento de padrão na membrana do fagócito em uma sequência que lembra um zíper fechando, os receptores e os ligantes combinam-se sequencialmente de modo que o fagocito envolve a partícula estranha. O processo é auxiliado por filamentos de actina que emitem projeções do fagócito ao redor do invasor. A partícula ingerida acaba em uma vesícula citoplasmática, chamada fagossomo que se fundem aos lisossomos intracelulares que possuem em seu conteúdo enzimas e agentes oxidantes como o peróxido de hidrogênio(H2O2), o oxido nítrico (NO) e o ânion superóxido (02-), os quais contem substancias químicas poderosas que destroem os patógenos ingeridos. Quando ocorre de o patógeno ser uma bactéria encapsulada, as bactérias são rotuladas com uma cobertura de anticorpos para que os fagócitos as reconheçam como algo a ser ingerido. Esses anticorpos são conhecidos como Opsoninas que atuam como ponte entre os patógenos e os fagócitos ligando-se a receptores dos fagócitos. 
Células NK eliminam células infectadas e células tumorais
Uma classe de linfócitos – as células Natural Killer (NK)- participam da resposta inata contra infecções virais. Elas agem mais rapidamente do que outros linfócitos, respondendo dentro de horas a partir de uma infecção viral primaria. As NK reconhecem as células infectadas por vírus e as induzem a cometerem suicídio por APOPTOSE antes que o vírus possa se replicar. (Pode estar relacionado ao Corona vírus) A eliminação completa do vírus requer a ativação de uma resposta imune especifica. (que no momento nós não temos). Elas também atacam células tumorais.
As células NK e outros linfócitos secretam diversas citocinas antivirais, incluindo interferons, assim chamados pela sua capacidade de interferir na replicação viral. O interferon Alfa (IFN-x) e o Interferon Beta (IFN-B) tem como alvo células do hospedeiro e promovem a síntese de proteínas antivirais para prevenir a replicação viral. O interferon Gama (IFN- Y) ativa os macrófagos e outras células imunes.
As Citocinas geram a resposta inflamatória
A inflamação resulta de citocinas liberadas por macrófagos teciduais ativados. A inflamação é uma reação característica da imunidade inata que tem três papeis importantes no combate a infecção em tecidos lesionados ( tem um plano para matar eles): Atrair células imunes e mediadores químicos para o local, produzir uma barreira fisica que retarda a disseminação da infecção e promover o reparo tecidual , uma vez que a infecção esteja sobre controle. A resposta inflamatória é gerada quando macrófagos teciduais ativados liberam citocinas que atraem outras substâncias imunes, aumentam a permeabilidade capilar e causam febre. As células imunes que foram atraídas para o local liberam as suas próprias citocinas. As citocinas inflamatórias (substâncias químicas) incluem proteínas de fase aguda, histamina, interleucinas, bradicinina e proteínas de complemento.
1. Proteínas da fase aguda: No momento que imediatamente se segue a uma lesão ou invasão por patógeno corpo responde aumentando a concentração de várias proteínas plasmáticas. Em grande parte, são produzidas no fígado. Incluem moléculas que agem como opsoninas por cobrirem patógenos; moléculas antiprotease que ajudam a prevenir o dano tecidual; e proteína C reativa (PCR).
1. Histamina: Encontrada nos grânulos dos mastócitos e dos basófilos e é a molécula ativa que ajuda a iniciar a resposta inflamatória quando ocorre a degranulação dos mastócitos. As ações da histamina trazem mais leucócitos ao local da lesão para manterem bactérias e removerem fragmentos celulares. A histamina abre poros nos capilares permitindo que as proteínas plasmáticas escapem para dentro do espaço intersticial. Esse processo causa edema local ou inchaço, aumentando o fluxo sanguíneo para a area. O resultado da histamina é area quente vermelha e inchada ao redor de um ferimento. Ou no local da infecção. 
1. Interleucinas: São citocinas que muitos tecidos diferentes do corpo a respondem. A interleucina 1(IL-1) é secretada por macrófagos ativados e outras células imunes. O seu papel é mediar a resposta inflamatória, mas também possui efeitos sistêmicos e generalizados sobre a função imune e o metabolismo. A interleucina 1 modula a resposta imune alterando o endotélio dos vasos sanguíneos para facilitar a passagem dos leucócitos e das proteínas de fase aguda pelo fígado. Induzindo febre por agir no termostato hipotalâmico. A interleucina é conhecida também como um conhecido Pirogênios. Estimulando citocinas e secreção endócrina por uma variedade de células. 
1. Bradicinina: Possui os mesmos efeitos vasodilatadores que a histamina. Estimula os receptores da dor, criando a sensação dolorosa associada a inflamação. A dor chama a atenção do cérebro a lesão. 
1. Proteínas do Complemento: Complemento é um termo coletivo para um grupo de mais de 25 proteínas plasmáticas e proteínas da membrana celular. A cascata do complemento é similar a cascata de coagulação. A cascata do complemento forma o complexo de ataque à membrana, moléculas formadoras de poro que causam a ruptura do patógeno. As proteínas do complemento são secretadas na forma inativa e são ativadas em suma cascata sequencial. Vários intermediários da cascata de complemento atuam como opsoninas. Termina com a formação do Complexo de ataque a membrana, um grupo de proteínas solúveis em lipídeos que se inserem nas membranas celulares de patógenos e células infectadas por vírus, formando poros gigantes que permitem a entrada de água e íons nas células do patógeno. Como resultado, a célula incha e rompe-se. 
1. Imunidade adquirida ou imunidade adaptativa: 
É uma resposta imune específica a partir de uma primeira exposição a um patógeno. Na exposição repetida, o sistema imune “lembra” da exposição anterior ao patógeno e reage mais rápido. A imunidade adquirida pode ser dividida em imunidade celular (usa sinalização, dependente de contato na qual uma célula imune se liga por meio de receptores a sua célula - alvo) e imunidade humoral (usa anticorpos que se ligam as substâncias estranhas para torna-las visíveis afim de desencadear a resposta imune). A imunidade adquirida é mediada primariamente por linfócitos. O processo da imunidade adquirida se sobrepõe ao processo da imunidade inata. Pode ser subdividas em:
1. Imunidade ativa: ocorre quando o corpo é exposto a um patógeno e produz seus próprios anticorpos. Pode ocorrer naturalmente quando um patógeno invade o corpo ou artificialmente quando recebemos uma vacina que contém patógenos mortos ou inativados.
1. Imunidade passiva: Ocorre quando adquirimos anticorpos produzidos por outro organismo. Como por ex. a transferência d anticorpos da mae para o feto através da placenta. Injeções que contêm anticorpos. Quem viaja para fora pode receber injeção de gamaglobulina (anticorpos extraídos do plasma humano doado). Dura somente 3 meses.
 Linfócitos
Os linfócitos e seus derivados são as células chaves que medeiam a resposta imune adquirida do corpo. A maioria é encontrado nos tecidos linfáticos, onde provavelmente encontrem invasores. Cada linfócito liga-se somente a 1 ligante particular. Todos os linfócitos que se ligam a este ligante formam um grupo conhecido como clone. Quando o indivíduo nasce, cada clone de linfócito é representado por somente umas poucas células chamadas linfócitos naive ou virgens. Como o pequeno número de células de cada clone não é suficiente para lutar contra os invasores a primeira exposição a um antígeno, ativao clone apropriado e estimula sua divisão. Este processo denominado expansão clonal cria células adicionais no clone. As células virgens continuam a ser geradas pelo indivíduo durante toda vida. Os clones de linfócitos recém formados e em expansão se diferenciam em células efetoras e de memória. As células efetoras executam resposta imediata e morrem dentro de poucos dias. As células de memória possuem uma vida longa e continuam se auto produzindo. Uma segunda exposição ao antígeno ativa a célula de memória e causa uma rápida expansão clonal gerando uma resposta mais rápida e mais forte. Há três principais subtipos:
1. Linfócitos B: Os linfócitos B desenvolvem-se na medula óssea e sua função dos é a produção de anticorpos, elementos que se ligam aos antígenos, formando o complexo antígeno-anticorpo que facilita a destruição do antígeno.
Mecanismo de ação - Os clones de linfócitos B ativados, transformam-se em células especializadas que produzem anticorpos. A palavra significa moléculas que atum contra corpos estranhos. Eles também são chamados de imunoglobulinas, ou seja, proteínas globulares que participam na resposta humoral. Os linfócitos B maduros inserem moléculas de anticorpos em suas membranas celulares de modo que os anticorpos se tornem receptores de superfície que identificam os membros de cada clone. Quando um clone de linfócito B responde a exposição do antígeno, algumas das células efetoras se diferenciam em plasmócitos. Os plasmócitos não possuem anticorpos ligados em suas membranas. Em vez disso, eles sintetizam e secretam moléculas adicionais de anticorpos, em taxas inacreditáveis. Os anticorpos dos plasmócitos formam a imunidade humoral, os anticorpos solúveis do plasma. Após cada invasor ser destruído, os plasmócitos de vida curta morrem, porque seria perigoso tê-los secretando anticorpos depois que o antígeno não está mais presente. Poucas células de memória do clone permanecem, aguardando para responder a uma próxima exposição ao mesmo antígeno.
1. Resposta imune primaria - ocorre após a exposição inicial. A produção de anticorpos por plasmócitos é mais lenta e menor em magnitude, pois o corpo não encontrou o antígeno previamente. 
1. Resposta imune secundaria – ocorre depois da segunda e subsequentes exposições, é mais rápida e maior devido às células de memória que permanecem após a primeira exposição. A expansão clonal é aprimorada por linfócitos que carregam uma memória molecular da primeira exposição ao antígeno, assim a produção de anticorpos inicia antes e alcança maiores concentrações. É o que permite que vacinações sejam uma proteção efetiva contra doenças. Uma vacina contém o patógeno alterado que não prejudica o hospedeiro, mas que pode ser reconhecido como estranho pelas células imunes. O patógeno alterado desencadeia a produção de células de memória especificas para esse patógeno. Os anticorpos ou imunoglobulinas (Ig)coletivamente chamados de Gamaglobulinas, são proteínas secretadas pelos plasmócitos divididas em cinco classes gerais:
1. IgG: cruza a membrana placentária e dá ao bebê imunidade nos primeiros meses de vida),
1. IgA: São encontradas em secreções como saliva, lágrimas, mucos intestinal e brônquico e leite materno),
1. IgE: tem como alvo parasitos intestinais e respostas alérgicas), 
1. IgM: resposta imunoprimária e aos anticorpos que reagem aos antígenos dos grupos sanguíneos
1. IgD: são proteínas que aparecem na superfície dos linfócitos B junto com as IgMs, seu papel imunológico não está claro) chamados de gamaglobulinas. 
Anticorpos: São mais eficazes contra patógenos extracelulares como bactérias, alguns parasitos, macromoléculas antigênicas e vírus que ainda não tenham invadido as suas células hospedeiras, O seu papel primário é auxiliar o sistema imune a reagir a antígenos específicos, pois eles não são tóxicos.
1. Formato: A molécula básica do anticorpo, tem 4 cadeias polipeptídicas ligadas em um formato de Y. Os dois lados do Y são idênticos, como uma cadeia leve ligada a uma cadeia pesada. Os dois braços ou, regiões Fab formam os locais de ligação do antígeno que conferem a especificidade dos anticorpos. O tronco do anticorpo em forma de Y é conhecido como região Fc que determina a classe de Ig, à qual o anticorpo pertence. Uma região de dobradiça entre os braços e o tronco permite um posicionamento flexível dos braços quando o anticorpo se liga ao antígeno. Em qualquer molécula de anticorpo as duas cadeias leves são idênticas e as duas cadeias pesadas tbm são idênticas. As cadeias variam entre os diferentes anticorpos dando a eles especificidade. Cada clone produz um único anticorpo. Duas classes de imunoglobulinas IgM e IgA são secretadas como polímeros. A IgM é composta de cinco moléculas em formato de Y e a IgA possui de 1 a 4 moléculas de anticorpos.
1. Mecanismo de ação: O anticorpo se liga ao antígeno, formando um complexo antígeno-anticorpo conhecido como Imunocomplexo. Cada molécula de anticorpo pode ligar-se a duas partículas diferentes de antígeno, uma em cada braço do anticorpo. Isso gera uma aglutinação de antígenos, o que facilita o seu reconhecimento e destruição pelo sistema imune. (Em algumas situações, a ligação do anticorpo inativa toxinas produzidas por bactérias como na Difteria) As regiões Tronco FC do complexo antígeno-anticorpo se ligam a receptores FC em uma célula Imune. A ativação de receptores FC em neutrófilos e macrófagos inicia a fagocitose. Se os receptores estiverem em basófilos, mastócitos, células NK ou eosinófilos, a ligação do anticorpo ao seu receptor desencadeia degranulação que é liberação de substâncias químicas estocadas na célula imune. A via de sinalização celular para a degranulação é similar a de liberação de conteúdos de vesículas em células endócrinas, neurônios e outras células. A ligação ao receptor abre canais de Ca2+, e a entrada de Ca2+ é o sinal para exocitose. Se a célula imune que se liga for um eosinófilo citotóxico ou uma célula NK, As substâncias químicas liberadas pela célula destroem o antígeno ligado ao anticorpo. Esta resposta inespecífica das células citotóxicas ao complexo antígeno-anticorpo é chamada de citotoxicidade mediada por célula dependente de antígeno. Os receptores FC encontrados em mastócitos são específicos para a região Fc dos anticorpos IgE. As células degranulam, liberam substâncias químicas que medeiam a resposta inflamatória. As proteínas de complemento quando ativadas após ligarem-se aos receptores, desencadeiam a degranulação de mastócitos produzindo o complexo de ataque a membrana que mata patógenos por meio da criação de poros de membrana. 
1. Ação não mediada por Fc: O papel final da ligação antígeno-anticorpo é ativar linfócitos BA superfície de cada linfócito B é coberta com 100 mil moléculas de anticorpos, cujas terminações Fc estão inseridas na membrana do linfócito. Essa disposição deixa as regiões Fab disponíveis para se ligarem a antígenos extracelulares livres ou a porções de antígenos na superfície de células apresentadoras de antígenos. Uma vez que os antígenos se ligam a anticorpos celulares, as células B são ativadas e se diferenciam em plasmócitos que secretam mais anticorpos e outras se diferenciam em células de memória. 
Os linfócitos T: desenvolvem-se tanto em células que atacam e destroem células infectadas por vírus (células T citotóxicas) como em células que regulam outras células imunes (células T auxiliares ou células TH).Os anticorpos são geralmente efetivos somente contra patógenos extracelulares, visto que os anticorpos podem se ligar somente a antígenos solúveis ou expostos. Uma vez que o patógeno entra na célula hospedeira, ele não pode mais ser visto pelo sistema imune humoral. Os linfócitos T tem o papel de defender o corpo contra patógenos intracelulares pela imunidade celular. Os linfócitos T desenvolvem-se no Timo. As células precursoras imaturas migram da medula óssea para o timo. Durante a fase de desenvolvimento, as células que não reagem por si mesmas formam clones e inserem receptores T em suas membranascelulares. Os receptores de células T não são anticorpos como os receptores nos linfócitos B, embora as proteínas sejam intimamente relacionadas. Assim, as células T não podem se ligar a antígenos livres, como as células B o fazem. Em vez disso, os receptores de células T ligam-se somente a complexo antígeno-MHC na superfície de células apresentadoras de antígenos. As células T ligam-se a células que apresentam fragmentos de antígenos estranhos como parte do complexo de histocompatibilidade principal (MHC) na sua superfície. 
MHC: O complexo de histocompatibilidade principal é uma família de proteínas complexas de membrana, codificadas por um conjunto específico de genes. (elas têm papel na rejeição de tecidos estranhos após transplante de órgãos ou tecidos). Toda célula nucleada do corpo possui MHC na sua membrana. As proteínas de MHC combinam-se com fragmentos de antígenos que foram digeridos dentro da célula. E então inserido na membrana celular para que o antígeno fique visível na superfície extracelular. Os antígenos livres no líquido extracelular não podem se ligar a receptores MHC desocupados na superfície celular. Existem dois tipos de moléculas MHC:
1. Classe I: são encontradas em todas as células humanas nucleadas. Quando vírus ou bactérias invadem a célula, eles são digeridos até fragmentos proteicos e alocados em plataformas MHC-I. Se uma célula T citotóxica encontra uma célula hospedeira com um fragmento de antígeno estranho no seu MHC-I, a célula T reconhece a célula hospedeira como infectada por patógeno e a mata para prevenir a sua reprodução
1. Classe II: São encontradas nas células apresentadoras de antígenos (APCs): macrófagos, linfócitos B e células dendríticas. Quando uma célula imune engloba e difere um antígeno, os fragmentos retornam para a membrana da célula imune com binados com proteínas MHC de classe II. Se uma célula T auxiliar encontra uma APC com um fragmento de antígeno em seu MHC-II, a célula T responde secretando ocitocinas que amplificam a resposta imune. 
Células T citotóxicas: Atacam e destroem células que apresentam complexos antígeno MHC-I. Duas formas para destruir o antígeno: Primeiro, ela pode liberar uma m molécula citotóxica formadora de poros, denominada Perforina, junto com granzimas, que são enzimas relacionadas a enzimas digestórias, como a tripsina e a quimiotripsina. Quando as granzimas entram na célula-alvo através dos canais de Perforina, elas ativam uma cascata enzimática que induz a célula a cometer apoptose. Segundo: As células T citotóxicas instruem as células-alvo a sofrerem apoptose por ativação de Faz, um “receptor de morte”, uma proteína de membrana na célula-alvo que é ligada a cascata enzimática apoptótica. 
Células T auxiliares – TH: Secretam citocinas que ativam outras células imunes. Incluem: interferon gama que ativa macrófagos, interleucinas que ativam a produção de anticorpos e linfócitos T citotóxicos e fatores estimuladores de colônia que aumentam a produção de leucócitos e interleucinas que apoiam as ações de mastócitos e eosinófilos. Também se ligam a células B e promovem a sua diferenciação em plasmócitos e em células B de memória. O vírus HIV infecta e destrói as células T auxiliares, tornando o hospedeiro incapaz de responder a patógenos que poderiam ser facilmente suprimidos.
Questionário 28/05/20
1. Ao falar sobre o sistema imunológico, muitas pessoas lembram-se apenas da defesa por meio da produção de anticorpos. Entretanto, algumas células, como os macrófagos, são capazes de englobar e digerir organismos invasores, um processo conhecido por: *1/1
1. apoptose.
1. exocitose.
1. plasmocitose.
1. pinocitose.
1. fagocitose.
1. Quando uma pessoa e picada por um animal peçonhento, deve procurar socorro através de *1/1
1. vacina, porque fornecerá ao organismo elementos de defesa.
1. soro, porque é composto por antígenos específicos.
1. soro, porque contém anticorpos prontos.
1. vacina, para eliminar quimicamente o veneno.
1. soro, que induzirá a formação de anticorpos.
1. Na imunização ativa, o antígeno é introduzido em um organismo e provoca a fabricação de anticorpos. Na imunização passiva, o anticorpo é fabricado fora do organismo a ser imunizado e introduzido pronto. É exemplo de imunização ativa: *0/1
1. aplicação de vacina, como a vacina tríplice viral.
1. imunização do bebê por meio do aleitamento materno.
1. aplicação de um soro, como o antiofídico.
1. imunização do feto com a passagem de anticorpos pela placenta. x
1. O sistema imunológico humano apresenta como função primordial a defesa do organismo. Uma das formas de proteção é a produção de _______________ , proteínas que reagem de forma específica com agentes estranhos denominados genericamente de _______________, que podem ser proteínas, carboidratos ou outras moléculas, geralmente presentes nas membranas celulares de células estranhas. Marque a alternativa que completa adequadamente os espaços acima: *1/1
1. antígenos e anticorpos.
1. leucócitos e anticorpos.
1. anticorpos e antígenos.
1. leucócitos e antígenos.
1. anticorpos e leucócitos.
1. A grande maioria da população é vacinada em alguma fase da vida. Isso se deve ao fato de que a vacina protege contra diversas doenças, sendo, portanto, mais vantajoso investir nesses produtos do que em remédios para curar tais enfermidades. A respeito da vacina, marque a alternativa INCORRETA: *1/1
1. As vacinas são fabricadas a partir de antígenos mortos ou atenuados.
1. A vacina garante o surgimento de uma memória imunitária.
1. Para produzir uma vacina, é necessário aplicar o antígeno em um animal, geralmente um cavalo, para que esse possa produzir anticorpos.
1. Com a vacina, não é possível tratar doenças já adquiridas.
1. A gripe é um exemplo de doença que pode ser prevenida com o uso de vacinas.
1. Qual a semelhança entre a Célula Natural Killer e os Linfócitos T CD8+? 1/1
a) Ambas sofrem maturação no Timo
b) Ambos reconhecem e mata células anormais, tais como células tumorais e infectadas por vírus
c) Ambas são células granulocíticas
d) Não existe semelhança, uma é da Imunidade Inata outra da Adquirida
e) Ambos morrem no processo de fagocitose
1. O sistema complemento é: *0/1
a) Proteínas do soro que fornecem produtos proteicos biologicamente inativos.
b) O conjunto de proteínas séricas e de superfície que reagem em cascata, com amplificação, de uma maneira altamente regulada.
c) A produção de leucócitos.
d) Proteínas de membrana que regulam e coordenam a resposta imune.x
1. Onde os linfócitos T sofrem maturação? *1/1
1. linfonodo
1. baço
1. timo
1. medula óssea
1. coração
1. Gripe e AIDS são doenças provocadas por vírus. Entretanto, a gripe tem uma evolução benigna, e a AIDS já não tem. Isso ocorre porque: 1/1
1. o vírus da gripe é mais fraco que o vírus da AIDS.
1. o vírus da AIDS destrói as células responsáveis pela defesa imunológica.
1. nosso organismo já é naturalmente imune ao vírus da gripe.
1. o vírus da AIDS não é reconhecido como antígeno pelo sistema imunológico.
1. os mecanismos de infecção são diferentes.
Feedback
O vírus HIV infecta as células de defesa do organismo, sendo as mais atingidas os linfócitos T CD4+. Com o tempo, pode ocorrer uma alta redução dessas células, fazendo com que o corpo fique sujeito a doenças oportunistas.
1. Um coelho recebeu, pela primeira vez, a injeção de uma toxina bacteriana e manifestou a resposta imunitária produzindo a antitoxina (anticorpo). Se após certo tempo for aplicada uma segunda injeção da toxina no animal, espera-se que ele *1/1
1. não produza mais a antitoxina por estar imunizado.
1. produza a antitoxina mais rapidamente.
1. demore mais tempo para produzir a antitoxina.
1. produza menor quantidade de antitoxina.
1. não resista a essa segunda dose.
1. Consideramos uma vacina um material que contém: 1/1
1. anticorpos contra determinado patógeno, que estimulam a resposta imunológica do indivíduo.
1. células brancas produzidas por animais, que se multiplicam no corpo do indivíduo que recebe a vacina.
1. anticorpos contra determinado patógenoproduzidos por outro animal e que fornecem proteção imunológica.
1. soro de indivíduos previamente imunizados contra aquele patógeno.
1. um patógeno vivo enfraquecido ou partes dele para estimular a resposta imunológica, mas não causar a doença. 
1. um patógeno vivo enfraquecido ou partes dele para estimular a resposta imunológica, mas não causar a doença
1. Nosso corpo é exposto frequentemente a diversos organismos e partículas capazes de desencadear problemas de saúde. Esses agentes, quando entram em contato com nosso corpo, desencadeiam uma resposta imune. Às partículas estranhas que entram em nosso corpo e estimulam nosso sistema imune damos o nome de: *1/1
1. bactérias.
1. vírus.
1. imunoglobulinas.
1. antígenos.
1. anticorpos.
1. Qual a função dos macrófagos? 1/1
1. matar células infectadas e também células cancerígenas.
1. fagocitar microorganismos.
1. coagulação sanguínea.
1. formar células de memória.
1. nenhuma das alternativas anteriores.
1. O ___________________________ é o principal mecanismo de defesa humoral não específico. Uma vezativado pode levar ao aumento da permeabilidade vascular, recrutamento de células fagocitárias, lise e____________________de bactéria. Marque a alternativa que completa corretamente o texto: *1/1
1. Sistema imune; opsonização.
1. Sistema linfático; opsonização.
1. Sistema linfático; fagocitose.
1. Sistema complemento; neutralização.
1. Sistema complemento; opsonização.
1. Quais as células que captura antígeno e os transportam para tecidos linfóides? *0/1
1. Monócitos e Macrófagos
1. Linfócitos T
1. Linfócitos B
1. Céliulas dentríticas x
1. Células dendríticas e macrófagos
1. Opção 1
1. Algumas substâncias estranhas entram em nosso corpo e desencadeiam uma resposta imune. Nosso corpo então produz uma proteína capaz de reagir com essa substância e defender o organismo. Denominamos esta proteína: *1/1
1. anticorpos.
1. soro.
1. antígeno.
1. leucócitos.
1. vacina.
1. Em relação aos linfócitos T, é correto afirmar que: 1/1
1. Todas estão erradas
1. Participam da Imunidade Inata
1. Libera granulos
1. São subdivididos em dois grupos, as TCD4 + e TCD8 +
1. Produzem anticorpos quando estimuladas pelo antígeno
1. A alternativa na qual o conceito de inflamação encontra-se adequadamente discriminado é: *1/1
1. A Inflamação é processo geral de resposta somente a agentes agressores microbiológicos, que envolvem o aparecimento dos sinais flogísticos: dor, calor, rubor e edema (tumor).
1. A Inflamação é processo geral de resposta a agentes agressores apenas químicos, que envolvem o aparecimento dos sinais flogísticos: calor, rubor e edema (tumor).
1. A Inflamação é process o geral de resposta a agentes físicos, que envolvem o aparecimento somente dos sinais flogísticos: dor e edema.
1. A Inflamação é processo geral de resposta a agentes químicos que envolvem somente o aparecimento de dor e edema (tumor).
1. A Inflamação é processo geral de resposta a agentes agressores microbiológicos, físicos e/ou químicos que envolvem o aparecimento dos sinais flogísticos: dor, calor, rubor e edema (tumor).
1. São exemplos de leucócitos que só possuem a capacidade de reconhecimento de antígenos de vidamente processados e apresentados na molécula de histocompatibilidade principal, os: 1/1
1. Célolas dendríticas
1. Neutrófilos
1. Macrófagos
1. Linfócitos T
1. Linfócitos B
1. Monócitos
1. Nem todos os leucócitos são capazes de produzir anticorpos, atuando na defesa do nosso organismo de outras formas. Os leucócitos capazes de produzir anticorpos são os: *1/1
1. macrófagos.
1. linfócitos T.
1. linfócitos B.
1. neutrófilos.
1. eosinófilos.
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