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Módulo de Neurologia - 8 º Período Isabela Porto Síndromes Neurológicas 1 Introdução da aula - o diagnóstico pode ser: - Sindrômico: conjunto de sinais e sintomas (edema, dispneia, b3) → ICC - Topográfico: coração (qual órgão afetado) - Etiológico: doença que levou a síndrome → IAM ou HAS A motricidade pode envolver essas duas etapas: 1. Sistema motor suprasegmentar: áreas corticais motoras, estruturas do tronco encefálico, núcleos da base e cerebelo. 2. Unidade motora: neurônio motor alfa, seu axônios, junção neuromuscular e fibras musculares. Sistema Piramidal - Síndrome do 1º neurônio motor, quando há lesão no 1º neurônio motor, ele deixa de inibir o 2º neurônio e este passa agir de forma descoordenada. (Síndrome de liberação piramidal) - Síndrome do 2º neurônio motor, quando há lesão no 2º neurônio motor, o músculo não recebe estímulo (Desnervação muscular) Homúnculo Motor - Quantidade de neurônios para movimentar cada parte do corpo. Núcleos da Base Obs: Alteração na substância negra está relacionada à Doença de Parkinson Sistema Extrapiramidal - Função de coordenar e regular o sistema piramidal - Órgãos que compõem: Núcleos da base, cerebelo - Quando afetado: distúrbio do movimentos (anormais) - Doença de Parkinson Mecanismo de coativação alfa-gama A imagem representa o reflexo medular. Tratos motores somáticos descendentes: sistema piramidal e extrapiramidal Síndromes Motoras Lesão a Nível Supra Segmentar: síndrome piramidal, lesão em qualquer área do 1º neurônio. Interrompe a fibra nervosa → músculo não contrai → fraqueza muscular. Em consequência, hiper liberação do 2º neurônio. Deficitária: fraqueza muscular. De liberação: Hiper-reflexia, hipertonia, reflexos superficiais abolidos, reflexos patológicos (babinski, Hoffman, Clônus). Atrofia. Atenção: choque muscular (fase aguda da lesão: tudo diminuído). Lesões do Sistema Motor Inferior: síndrome da unidade motora ou do 2º neurônio motor ou do neurônio motor inferior Fraqueza muscular, hipotonia e diminuição dos reflexos. Paralisia flácida arreflexia. Atrofia muscular. Fasciculações. Ex: ELA: esclerose lateral amiotrófica Topodiagnóstico no sistema piramidal (Abaixo da pirâmide: homolateral. Acima: contralateral) Lesões do Sistema Extrapiramidal: distúrbios do movimentos (involuntários). Parkinsonismo (tremor, bradicinesia, rigidez, instabilidade postural - precisa ter dois sinais), tremor, coreia, hemibalismo, atetose, distonia, mioclonias, tiques. Movimentos involuntários São principalmente originados de lesões no núcleo da base - Tremor: pode ter em qualquer lugar. Pode variar de localidade, uni ou bilateral, frequência alta ou baixa, amplitude. Repouso, postural ou de movimento Essencial: postural e de intenção. Doença de Parkinson: início unilateral, com um ano passa para o outro lado e o do início se torna sempre pior - Coreia de Huntington: se assemelha a dança. Ocorrência inesperada e arrítmicos, multiformes. Não tem tratamento que muda a evolução da doença. Corpo todo. - Atetose: em extremidades. Lentos, estereotipados, serpentiginosos. (atinge mais as mãos) - Hemibalismo: movimentos abruptos e violentos. De grande intensidade - Tique: em determinados grupos musculares repetitivos. Domináveis pela vontade. Motores ou vocais, simples ou complexos. - Mioclonia: contrações musculares (em bloco) leves (choques). Relacionada com o estresse - Mioquimia: contrações fibrilares. Relacionada ao estresse. Pálpebra tremendo - Flapping: em extremidades. Similar ao bater de asas. Comum em doenças metabólicas (Cirrose) - Fasciculações - Distonias: Parecidos com atetose, porém em porções maiores do corpo. Comum em paciente com parkinson por efeito de medicações Lesões do Cerebelo: síndrome cerebelar Manifestações: dismetria, nistagmo, tremor intencional, disdiadococinesia, decomposição de movimento, fenômeno do rechaço, reflexo tendinosos pendulares, hipotonia muscular, fala escandida, instabilidade muscular, marcha atáxica. Síndromes Sensitivas Vias sensitivas - Trato espinotalâmico lateral: dor e temperatura - Trato espinotalâmico anterior: tato protopático (grosseiro) e pressão - Fascículo grácil e cuneiforme: tato epicrítico (fino), vibração e propriocepção ● Secção completa da Medula: Nível sensitivo Trauma, mielite transversa, compressão Manifestações: Perda de sensibilidade superficial e profunda abaixo do nível seccionado Acompanha perda motora abaixo da lesão ● Hemissecção da medula Síndrome de Brown-Séquard Manifestações: Perda de sensibilidade superficial (dolorosa e tátil) contralateral. Perda da sensibilidade profunda (vibratória e propriocepção) ipsilateral Hemiparesia ipsilateral da lesão ● Síndrome da Medula Central Manifestações: An/hipoalgesia em xale. Sensibilidade profunda preservada ● Síndrome do Funículo Posterior Manifestações: Ataxia sensitiva. Carência de B12, tabes dorsalis ● Síndrome do Cone Medular Manifestações: perda de sensibilidade superficial e profunda em sela Lesões do Tálamo Manifestações: Perda de todas as modalidades sensitivas primárias no hemicordados contralateral. Dor talâmica - dor neuropática central. Síndromes Neurológicas 2 Síndromes de Tronco Cerebral Temos a maioria dos pares nervos cranianos que são estruturas importantes estruturas importantes. Temos 12 pares cranianos, sendo que o I e o II par saem do cérebro, o III e o IV saem do mesencéfalo, O V, VI , VII e VIII saem da ponte, o IX, X, XI e XII saem do bulbo. O núcleo dos nervos cranianos são como os neurônios alfa (analogia). O primeiro neurônio motor esta no cérebro, este inerva o núcleo do nervo craniano e a partir desse núcleo sai o nervo, chamado cortico??? Neuropatias Ópticas: Neurite óptica típica/ NOI/ compressiva/ Papiledema. Neurite óptica é uma inflamação do nervo óptico, autoimune. Comum em esclerose múltipla. Tratamento: neurite óptica = corticóides. Exame de ressonância magnética. NOI: avc isquêmico que só acomete o nervo óptico, tumores. Tratamento é igual ao de avc isquêmico. Hipertensão intracraniana: pode prejudicar drenagem sanguínea do globo ocular, pode levar a edema de papila e perda da função no nervo óptico. Manifestações gerais: uni ou bilateral, aguda ou subaguda, dor presente ou ausente que piora com movimento. Oftalmoplegia Internuclear: Lesão de fascículo longitudinal medial. Manifestações: diplopia por déficit de adução e nistagmo do olho abduzido. Convergência preservada. O Músculo Reto Medial é inervado pelo III nervo craniano. O músculo Reto Lateral é inervado pelo VI nervo craniano, chamado também de abducente. Para a visualização precisam trabalhar de forma coordenada. No mesencéfalo temos o III e o VI nervos cranianos os quais se comunicam para os movimentos coordenados acontecerem (quando o III de um lado age o VI do outro lado precisa agir também), isso chama-se fascículo longitudinal medial (FLM), as alterações/lesões (perde comunicação entre os nervos) desse fascículo causa a patologia chamada Oftalmoplegia Internuclear. Lesões do Nervo Facial: Paresia facial central/ paresia facial periférica Nós temos o primeiro neurônio motor, esse inerva o núcleo do facial (ponte), e depois sai o nervo que inerva a face, são bilaterais. Possuímos fibras que inervam só a parte superior e outras a inferior. A parte superior da face recebe inervação dos dois lados do cérebro. Já a parte inferior da face recebe inervação apenas de um lado. Caso eu tenha uma lesão que atinja o córtex cerebral (lesão central), antes de atingir o núcleo do VII, a paralisia será só no quadrante inferior da face - Paralisia Facial Central, ou seja, antes do núcleo. Quando a lesão é no núcleo ou depois dele, eu leso o nervo como um todo (todas as fibras) a paralisia será disseminada em todo o lado da face, chamada de Paralisia Periférica (Ex.: paralisia de Bell). Manifestações - Central: acomete apenas o quadrante inferior. Qualquer lesão antes do Núcleo.Etiologia: esclerose múltipla, AVC, tumores, aneurismas - Periférica: acomete hemiface (paralisia de Bell mais comumente, tumores que causam compressões). Eu suspeito de uma paralisia periférica causada por AVE, caso o paciente apresente além da paralisia, hemiplegia, paralisia da perna e do braço, pois é muito difícil um ave atingir apenas um nervo craniano. Tratamento paralisia de Bell: Prednisona, aciclovir e fisioterapia. - Síndrome de Ransay-Hunt: paresia facial periférica e vesículas e crostas em meato auditivo externo e palato superior. Para identificar infecção por Herpes Zoster. Síndrome do Seio Cavernoso: III, IV, VI e ramos V1 e V2 do quinto. Os seios venosos são os responsáveis pela drenagem cerebral para a veia jugular interna, em seguida desembocam na VCS e depois no Átrio Direito. Os seios cavernosos são mais calibrosos, importante na drenagem do cérebro, caso paciente tenha uma lesão que acomete esse seio (trombose, fístula, inflamação granulomatosa) pode provocar paralisia do III, IV, VI e ramos V1 e V2 do quinto, pois eles passam muito perto desses seios, resultando em paralisia ocular associada a alteração de sensibilidade da face (superior e medial). Oftalmoplegia, congestão e hiperemia ocular, alteração sensitiva facial, S. de Horner. Causas: trombose, fístula carotídeo-cavernosa, S. de Tolosa - Hunt (inflamação granulomatosa). Síndrome do Ápice Orbitário: II, III, IV, VI e ramo V1 do V. Ápice orbitário, trata-se de um forame por onde adentram os nervos dentro da órbita. Se comprime esses nervos, o paciente pode apresentar: oftalmoplegia, amaurose, alteração sensitiva facial, S. de Horner. Só no primeiro ramo (parte superior). Causas: tumores orbitários. Síndrome do Ângulo pontocerebelar: V ao X Mais frequentes: VII e V É o ângulo formado entre a ponte e o cerebelo. Qualquer lesão nesse ângulo pode causar paralisia do V ao X nervo. O acometimento mais frequentes são o V e VII, mas pode acometer ate o X. Progressivo, conforme o tumor aumenta, vai atingindo mais nervos. Causas: tumores (neuroma acústico) Síndrome do Forame Jugular: IX, X, XI Neoplasia de base de crânio, aneurisma carotídeo. Qualquer processo que atinge o processo jugular, atinge os nervos IX, X e XI. Sintomas/Sinais: Paralisia de palato, disfagia, disfonia e paralisia do movimento do pescoço e trapézio (do mesmo lado da lesão). Síndrome de Wallemberg: acomete porção dorsolateral do bulbo. É uma síndrome que atinge a parte posterior do bulbo, entre bulbo e ponte, por isso pode atingir o V nervo craniano. Atinge V NC e feixe espinotalâmico lateral Hemi-hipoestesia de hemiface ipsilateral e hemi- hipoestesia de corpo contralateral. Síndrome de Millard- Gubler- Foville: Porção inferior da ponte. Atinge VI e VII NC e trato corticoespinhal Paralisia de VI e VII nervos ipsilateral e paralisia braquiocrural contralateral. DICA DO PROFESSOR: - Síndromes Alternas: são síndromes neurológicas que atingem nervos cranianos de um lado e o corpo de outro lado. Síndromes neurológicas que acometem um lado do cérebro e os sintomas são de outro. Elas são um achado que localizam a lesão no tronco cerebral. - Síndrome alterna = Tronco cerebral - Saber de onde cada nervo craniano sai: QUESTÕES 1.As fasciculações são movimentos finos, rápidos, tremulantes ou vermiculares espasmódicos causados pela contração de um feixe ou fascículo de fibras musculares, que variam de intensidade desde leves até um movimento mais grosseiro, aleatórios, irregulares, fugazes e inconstantes. Esses movimentos são característicos de: a)Lesão do sistema piramidal. b)Doença do neurônio motor periférico. c) Crises epilépticas motoras. d) Alteração extrapiramidal hipercinética. Comentário do especialista Questão que aborda semiologia neurológica e diagnóstico topográfico. Pega essa dica das síndromes: neurônio superior (SNMS) e inferior (SNMI). Ambas tem um marcador comum: a fraqueza muscular. Na síndrome do neurônio superior, lembre- se que tudo é “pra cima”: Hipertonia e Hiperreflexia, podendo estar presente até mesmo reflexos patológicos. Na síndrome do neurônio inferior (ou doença do neurônio motor periférico), é tudo “pra baixo”, e temos hipotonia, hiporreflexia e fasciculações. Fasciculações são contrações visíveis, finas e rápidas, algumas vezes vermiculares, espontâneas e intermitentes das fibras musculares. Trata-se de um dos sinais neurológicos mais aterrorizantes para o médico, em geral, devido à sua íntima relação com a esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença progressiva e de curso inexorável. Alternativa A: INCORRETA. A lesão do sistema piramidal resulta na síndrome do neurônio motor superior, descrita acima, que apresenta fraqueza, hipertonia e hiperreflexia. Alternativa B: CORRETA. Alternativa C: INCORRETA. O tipo mais comum de crise epiléptica com manifestações motoras é a tônico-clônica, que é assim nomeada pela fase inicial tônica (hipertonia), em que há contração sustentada, e clônica, caracterizada pelos abalos repetitivos de grande intensidade. Alternativa D: INCORRETA. Alterações extrapiramidais culminam geralmente em rigidez, hipertonia do tipo roda denteada, tremores, instabilidade postural e movimentos involuntários. Resposta correta, letra B. 2.Menina, 9 anos, procura atendimento médico com história de não conseguir andar há 4 horas. Nega dores e há um dia apresenta febre baixa. A criança frequenta escola, nunca ficou doente, exceto resfriados e com vacinação incompleta. Exame Físico: Bom estado geral, consciente, T= 38º C, FC= 100 bpm, FR= 24 irpm; neurológico: diminuição de força da musculatura do membro inferior esquerdo, com flacidez muscular, abolição de reflexos profundos na área paralisada e sensibilidade preservada. OS DIAGNÓSTICOS A SEREM INVESTIGADAS SÃO: a) Poliomielite e Síndrome de Guillain-Barré. b) Mielite transversa e Enterovirose. c)Síndrome de Guillan-Barré e Meningite viral. d) Enterovirose e Transtorno somatoforme. Comentário do especialista O vírus da poliomielite danifica os neurônios motores do corno anterior da medula. Alternativa A: CORRETA. Estamos diante de uma síndrome de neurônio motor inferior (paresia + hipotonia + hiporreflexia). A topografia da lesão pode ser a coluna anterior da substância cinzenta da medula espinhal, as raízes motoras ou os nervos periféricos. Em se tratando de uma criança com histórico vacinal incompleto, não podemos deixar de pensar em poliomielite. Síndrome de guillain-barré é polirradiculoneurite aguda mais comum, e entra no diagnóstico diferencial, por acometer raízes e nervos. 3)Assinale a assertiva cujos todos os sinais clínicos citados indicam comprometimento de primeiro neurônio motor: a)Espasticidade, reflexos miotáticos profundos exaltados, fasciculação. b)Espasticidade, clônus, sinal de Hoffman. c)Reflexos miotáticos profundos exaltados, sinal de Babinski, hipertonia plástica. d)Hipertonia plástica, fasciculação, sinal de Hoffman. Comentário do especialista O reflexo de Hoffman é pesquisado com um movimento de flexão aguda e súbita da parte distal do dedo, seguida por uma liberação súbita. A resposta anormal consiste em flexão e adução do polegar e flexão do dedo indicador. Alternativa A: INCORRETA. Fasciculações sugerem lesões de neurônio motor inferior. Alternativa B: CORRETA. Cita corretamente sinais de lesão de neurônio motor superior. Alternativa C: INCORRETA. Hipertonia plástica sugere lesão extrapiramidal. A hipertonia elástica sugere lesão piramidal (neurônio motor superior). Alternativa D: INCORRETA. 4)Um paciente foi diagnosticado como tendo síndrome do primeiro neurônio motor ou piramidal. Qual das alternativas abaixo traduz esta síndrome: a)Diminuição da força muscular, hipotrofia tardia, hipotonia, hiporreflexia profunda, sinal de Babinski, clônus, Hoffmann. b)Diminuição da força muscular, hipertonia, hipotrofia precoce, fasciculações, hiperreflexia profunda. c)Diminuição da força muscular, hipotonia,hipotrofia precoce, fasciculações, hiporreflexia profunda. D) Diminuição da força muscular, hipotrofia tardia, hipertonia, espasticidade, hiperreflexia profunda, sinal de Babinski, clônus. Comentário do especialista Os neurônios motores superiores ou primeiro neurônio são neurônios localizados na área motora no cérebro, a lesão do mesmo cursa clinicamente com: Diminuição da força muscular, hipotonia, hiperreflexia profunda, espasticidade, presença de reflexos anormais (sinal de Babinski e outros). Alternativa A: INCORRETO. Alternativa B: INCORRETO. Alternativa C: INCORRETO. Alternativa D: CORRETO. Resposta correta, letra D. 5)Escolar, 12 anos, masculino admitido com queixa de dificuldade progressiva para deambulação há uma semana. A mãe notou irritabilidade e relatou quadro respiratório arrastado há 15 dias, sem febre associada. Ao exame clínico: vigil, com linguagem preservada, hipotonia global leve, fraqueza simétrica dos membros inferiores, reflexos osteotendíneos diminuídos. Neste caso podemos afirmar que: a)O relatório do exame de eletroneuromiografia deverá concluir pela ausência de alterações. b)O estudo do líquor é essencial para o diagnóstico, sendo esperado hiperproteinorraquia. c)Complicações respiratórias são raras, não sendo necessária a monitorização clínica intensiva. d)O tratamento com imunoglobulina venosa está contraindicado. e)Na maioria dos casos a recuperação funcional é pobre. Comentário do especialista A “Síndrome de Guillain-Barré” é uma \"POLIRADICULONEUROPATIA AGUDA\", de acometimento SIMÉTRICO e ASCENDENTE, com desmielinização de todo o nervo, desde a raiz. É, portanto, uma doença desmielinizante AUTO-IMUNE, do nervo PERIFÉRICO. Possui HISTÓRIA DE INFECÇÃO PRÉVIA em 75% dos pacientes, principalmente gastroenterite por CAMPYLOBACTER JEJUNI. O quadro clínico baseia-se em uma “SÍNDROME DO SEGUNDO NEURÔNIO MOTOR”: Fraqueza Muscular; Arreflexia; Flacidez muscular; Plegia ou paresia. Devemos agir precocemente pelo risco de paralisar o diafragma e o paciente evoluir com insuficiência respiratória. O estudo do LCR é essencial para o diagnóstico, uma vez que o achado CLÁSSICO da doença é a \"DISSOCIAÇÃO PROTEINOCITOLÓGICA\", ou seja, PROTEINORRAQUIA com HIPOCELULARIDADE. O tratamento serve para encurtar a evolução da doença, sendo feito com Plasmaférese OU Imunoglobulina. Lembrando que NÃO SE DEVE FAZER CORTICOIDE, pois não trazem benefícios. Resposta: letra B.