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TÉCNICAS DE GUIAMENTO Curso Técnico Subsequente em Guia de Turismo Docente: Bernardo Costa Junior Turma: M1332TA PROCEDIMENTOS DE VIAGEM ANTECEDENTES DA VIAGEM Contato com a Agência; Reuniões Prévias; Vistoria do Veículo; Recebimento de Documentação Etiquetagem de Malas. INÍCIO DA VIAGEM Apresentação e Speech Inicial; Paradas Técnicas; Serviço de Bordo; Atividades de Entretenimento; Check-in na Hotelaria. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM PROCEDIMENTOS DE VIAGEM DIA-A-DIA DA VIAGEM Despertar; Passeios Inclusos; Passeios Opcionais; Refeições; Check-out; Viagem de Retorno e Speech Final. PÓS VIAGEM Relatórios de Viagem. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM ANTECEDENTES DE VIAGEM 1. CONTATO COM A AGÊNCIA Por ser um profissional autônomo, o Guia de Turismo presta serviços para diversas empresas turísticas. O primeiro passo de uma agência é verificar a disponibilidade do guia de turismo de interesse para a viagem. O profissional irá receber uma pasta com diversos documentos que deverão ser analisados e conferidos antes de deixar a agência. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM ANTECEDENTES DE VIAGEM 1. CONTATO COM A AGÊNCIA O guia deverá ler detalhadamente: DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM A programação de viagem; Que tipo de veiculo será utilizado; Quantos km serão percorridos por dia; Tempo previsto de viagem; Horários a cumprir; Itinerário a seguir; Paradas a realizar; Dia da semana da programação; Rodovias usadas e saídas e entradas destas; Visitas inclusas e pontos de interesse; Hotéis e Restaurantes utilizados (localização e acesso, alimentação inclusa, entre outros) ANTECEDENTES DE VIAGEM 1. CONTATO COM A AGÊNCIA Com base nessas informações, será possível ao guia organizar o trabalho, bem como programar o serviço de bordo, as informações a serem transmitidas, as atividades de entretenimento, etc. Algumas agências também trabalham com passeios opcionais. Neste caso o guia deve verificar com a empresa valores, comissões e quantidade mínima de passageiros por passeio. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM ANTECEDENTES DE VIAGEM 1. CONTATO COM A AGÊNCIA Dependendo da programação, também são entregues ao guia algum dinheiro ou cheques para pagamentos previstos (entradas, refeições inclusas, hospedagem, etc.), bem como os comprovantes de reserva e dos pagamentos efetuados com antecedência – e dinheiro para possíveis imprevistos. Em relação aos gastos pessoais do guia (alimentação e hospedagem), cada empresa define como serão tratadas essas despesas, que podem ou não estar inclusas. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM ANTECEDENTES DE VIAGEM 2. REUNIÕES PRÉVIAS Podem ser necessárias reuniões prévias com grupos. Esses encontros são realizados alguns dias antes da viagem, onde são transmitidas todas as informações necessárias ao bom andamento da mesma, como: detalhes do percurso, vestimentas adequadas, dicas de organização da bagagem, medicamentos pessoais (em caixas com indicação medica anexada, principalmente em caso de viagem ao exterior), precauções relacionadas ao clima, segurança, equipamentos especiais, segurança, etc. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM ANTECEDENTES DE VIAGEM 2. REUNIÕES PRÉVIAS Na reunião são esclarecidas todas as duvidas dos passageiros, conferidos os dados para o dia da saída e entregues os brindes de viagem (normalmente, bolsas e/ou camisetas), os quais deverão ser utilizados na saída e durante o percurso, se possível, para facilitar a identificação do grupo. A reunião prévia é importante para que o guia tome precauções e providências necessárias para elaborar as atividades recreativas, verificar restrições alimentares, reservar assentos mais adequados a clientes com locomoção, etc. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM ANTECEDENTES DE VIAGEM 3. VISTORIA DO VEÍCULO O guia deve vistoriar o veiculo na presença do condutor com um checklist nas mãos. Na vistoria, verifica-se: limpeza, higiene, funcionamento dos equipamentos e microfone, material de bordo, documentação do veiculo, registro na Embratur, nota fiscal dos serviços contratados, documento de autorização e entrada nas cidades que os solicitarem, comprovantes do seguro dos passageiros, etc. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM ANTECEDENTES DE VIAGEM 4. RECEBIMENTO DE DOCUMENTAÇÃO À medida que os passageiros chegam e se apresentam no local de embarque, a primeira função do guia deve ser: receber os documentos pessoais e vouchers, bem como conferir a lista de passageiros. Se houver qualquer desacordo de informações, esse é o momento ideal para checar os dados, uma vez que existe, de maneira geral, pessoal de apoio das operadoras de viagem. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM ANTECEDENTES DE VIAGEM 5. ETIQUETAGEM DE BAGAGEM Após o recebimento dos vouchers, deve-se providenciar a etiquetagem das bagagens e arrumação destas, pelo motorista, no bagageiro do veículo. Deve-se tomar especial cuidado para não permitir que nenhuma mala seja colocada no bagageiro sem estra devidamente etiquetada e identificada, tanto na viagem de ida quanto na volta. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM INICIO DA VIAGEM 1. APRESENTAÇÃO E SPEECH INICIAL No speech inicial, é a feita a apresentação dos condutores, do guia, do veiculo, da programação e da viagem de maneira geral. Cada guia monta eu speech de acordo com as próprias características, bem como com as características e necessidades especificas de cada grupo. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM INICIO DA VIAGEM 1. APRESENTAÇÃO E SPEECH INICIAL Por exemplo: Senhoras e senhores, bom dia/boa tarde/boa noite. Meu nome é [...]. Sou Guia de Turismo e irei acompanha-los na viagem a [...]. Em nome da [...] (agência/operadora), dou-lhes as boas vindas. Agradecemos a escolha que fizeram ao viajar por nossa companhia e esperamos superar as expectativas. Gostaria de lhes apresentar nosso(s) motorista(s), o(s) senhor(es) [...], da transportadora [...], o(s) qual(is) será(ão) nosso(s) condutor(es) durante todo o percurso. (Proceder à liberação do veiculo, autorizando o motorista a iniciar o percurso). Darei inicio agora a algumas explicações sobre a viagem... DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM INICIO DA VIAGEM 1. APRESENTAÇÃO E SPEECH INICIAL Após o speech inicial, após a liberação do veiculo, é muito importante informar e relembrar alguns dados da viagem, como: Destino da viagem; Explanação geral do programa adquirido, especificando a duração da programação e os serviços inclusos no roteiro; Breves explicações sobre a localidade a ser visitada; Rodovias e cidades pelas quais passarão; DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM INICIO DA VIAGEM 1. APRESENTAÇÃO E SPEECH INICIAL Horário APROXIMADO e locais de paradas técnicas; Apresentação e orientações sobre o veiculo, como número de referência, modelo e ano; localização e funcionamento de cada equipamento (banheiros; comissária, cabine do motorista; aparelhos de TV; ao vídeo e som ambiente; ao bagageiro superior; etc.) No caso de double decks, acrescentar orientações e cuidados com escada e salão de jogos; Funcionamento de serviço de bordo; DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM INICIO DA VIAGEM 1. APRESENTAÇÃO E SPEECH INICIAL Sistema de rodiziode poltronas, o modo de recliná-las e a importância de mantê- las em posição vertical durante o desembarque; Regras de segurança e de convivência. Proibição de uso de cigarros e seus derivados, assim como bebidas alcoólicas; Importância do cumprimento dos horários estabelecidos. Para tanto, é prudente - em tom de brincadeira - pedir aos turistas que acertem os relógios com o do guia. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM INICIO DA VIAGEM 1. APRESENTAÇÃO E SPEECH INICIAL Esse também é um bom momento para: Dar explicações sobre os locais por onde passam; Conhecer as principais motivações e perfil do grupo; Realizar atividades de apresentação de grupo, para ajudar o guia a memorizar os nomes dos passageiros. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM INICIO DA VIAGEM 2. PARADAS TÉCNICAS Pode ser que, após as apresentações iniciais, falte pouco tempo para a primeira parada, pois, segundo normas da Embratur, as paradas técnicas devem ser feitas, no máximo, a cada três horas e meia. Antes de qualquer desembarque, deve se solicitar o retorno das poltronas a posição vertical e fechamento das janelas e cortinas. Além de informar o tempo de permanência e consequentemente do reembarque. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM INICIO DA VIAGEM 3. SERVIÇO DE BORDO O serviço de bordo é realizado apenas nos percursos maiores, podendo ocorrer um na viagem de ida e outro na viagem de volta, conforme especificação da empresa. Solicita-se que os passageiros permaneçam em suas poltronas para facilitar o serviço. Deve-se avisar ao motorista para reduzir a velocidade e evite manobras bruscas. Uma técnica muito usada por alguns guias é servir um lanche para o motorista primeiro, como forma sutil de avisa-lo que o serviço de bordo será iniciado. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM INICIO DA VIAGEM 3. SERVIÇO DE BORDO Depois do serviço de bordo, o profissional deve recolher as embalagens descartáveis e os copos vazios, para que estes não fiquem no interior do veiculo ou sejam atirados na janela. Em geral, após o o serviço de bordo e as refeições, segue um período de descanso, sem atividades intensas, para que os passageiros possam fazer a digestão ou cochilar. Sugestão: coloque música ambiente ou um filme para a distração. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM INICIO DA VIAGEM 4. ATIVIDADES DE ENTRETENIMENTO Devem ser preparadas e selecionadas com antecedência pelo guia. É comum preparar um numero maior de atividades a serem realizadas do que as previstas, uma vez que isso dará ao guia a possibilidade de alterá-las se alguma atividade programada não estiver de acordo com o perfil do grupo em questão. Há jogos que são considerados excelentes para alguns grupos como bingos para a terceira idade, mas que poderão ser desastrosos para grupos com outro perfil, tal qual, adolescente. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM INICIO DA VIAGEM 4. ATIVIDADES DE ENTRETENIMENTO Lembre-se: Evite atividades que necessitem de movimentação constante pelo interior do veiculo, isso devido a segurança dos passageiros. Oferecimento de brindes ou de premiações aos vencedores pode ser bastante animador e servir como importante alavanca para as atividades. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM INICIO DA VIAGEM 4. ATIVIDADES DE ENTRETENIMENTO O guia deve deixar no inicio de cada atividade as regras bem claras para evitar questionamentos durante o desenvolver das brincadeiras. Isso deve evitar o máximo as inimizades entre passageiros. O entretenimento da viagem, com jogos e brincadeiras é feito preferencialmente durante o dia, nos períodos mais longos no veículos, e o guia deve verificar o horário ideal de inicio da atividade, levando em consideração a duração média. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM INICIO DA VIAGEM 4. ATIVIDADES DE ENTRETENIMENTO Se o grupo não se interessar por nenhuma atividade recreativa sugerida e preferir cantar, descansar, ouvir musica ou ver a paisagem, o guia deve permiti-lo. Caso algum passageiro, por razões pessoais, se negar a participar das atividades, o guia deverá persuadi-lo a participar, mas se a negativa for mantida o profissional não poderá pressiona-lo ou constrangê-lo. O RESPEITO AS INDIVIDUALIDADES DEVE ESTAR PRESENTE NO TRABALHO DO GUIA. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM INICIO DA VIAGEM 5. CHECK IN NA HOTELARIA Um pouco antes de chegar ao meio de hospedagem em que haverá pernoite, o guia deverá, ainda no ônibus, passar algumas informações gerais ao grupo, como: Os procedimentos a serem efetuados no check-in; Apresentar o hotel e falar sobre suas características, localização e equipamentos existentes (reforçar endereço e nome do hotel para evitar que passageiros se percam); DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM INICIO DA VIAGEM 5. CHECK IN NA HOTELARIA Horários e local do próximo encontro ou da próxima saída. Nesse caso, acrescentam-se informações sobre trajes adequados ao passeio; Local em que ficará instalado o informativo da programação. Os procedimentos podem variar, mas, de modo geral, possuem características bastante comuns. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM DIA-A-DIA DA VIAGEM 1. DESPERTAR A grande maioria dos passeios possui saída na parte da manhã; por isso, é importante que o guia esteja acordado antes do grupo, para ter tempo de preparar o material do dia, acompanhar o café da manhã e estar atento ao despertar dos passageiros. É prudente deixar claro, desde o início da viagem, que o despertar do passageiro é de total responsabilidade deste, que deve conhecer as próprias necessidades de sono, o tempo que necessita para se aprontar para um passeio ou saída, bem como procurar se informar sobre o horários previstos para a saída do dia seguinte. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM DIA-A-DIA DA VIAGEM 1. DESPERTAR Ao guia cabe ter todo o cuidado de informar ao grupo, de forma clara, na noite anterior, o horário de saída da programação do dia subsequente. ATENÇÃO Providenciar o despertar dos passageiros é apenas uma cortesia dos guias e hotéis, não devendo estes serem responsabilizados se algum passageiro não acordar no horário adequado, uma vez que, voltamos a frisar, o despertar em horário compatível é de responsabilidade do turista. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM DIA-A-DIA DA VIAGEM 2. PASSEIOS INCLUSOS Passeios inclusos são aqueles descritos na programação de viagem comprada, cujo preço se encontra incluso e que, em decorrência disso, foi pago previamente. São CITY TOURS e VISITAÇÕES A IMPORTANTES ATRATIVOS LOCAIS, em que há pouca ou nenhuma cobrança, de taxas de entrada*. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM * Quando existe cobrança de taxas, geralmente o valor não esta incluso DIA-A-DIA DA VIAGEM 2. PASSEIOS INCLUSOS É importante ressaltar que o fato de não participar de alguma programação inclusa NÃO dá ao cliente o direito de reembolso posterior pelo passeio não efetua-lo o de troca-lo por outro não incluso. Antes da realização de cada passeio, o guia deverá reconfirmar as reservas e os serviços contratados (guias locais, restaurantes, etc.) para evitar surpresas de última hora. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM DIA-A-DIA DA VIAGEM 3. PASSEIOS OPCIONAIS Passeios opcionais são aqueles que não estão previstos nas programações e são realizadosquando a programação é descrita como livre. Incluir visitação a locais e atrativos de interesse especifico ou em que haja cobrança de entrada. Esse tipo de passeio deve ser pago separadamente ao guia de turismo, e a participação em cada um é de livre escolha do turista. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM DIA-A-DIA DA VIAGEM 4. REFEIÇÕES Se houver saídas para refeições inclusas, estas deverão ser acertadas com os estabelecimentos antes da chegada do grupo. O guia deverá contatar o restaurante ou local de parada com uma ou duas horas com antecedência, prevenindo-o da chegada do grupo e reconfirmando a reserva das mesas. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM DIA-A-DIA DA VIAGEM 4. REFEIÇÕES Deve prevenir o restaurante sobre a existência de algum integrante do grupo que possua restrição alimentar, como vegetarianos, diabéticos, crianças de colo, etc. O guia informará ao restaurante o tempo previsto de chegada, o que auxiliará o estabelecimento a organizar a cozinha e prepara as refeições, de forma a serem evitados atrasos e demoras. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM DIA-A-DIA DA VIAGEM 4. REFEIÇÕES Um pouco antes da chegada ao restaurante o guia deverá informar aos clientes as principais características do lugar, como: • Itens da refeições que estão ou não inclusos. • Pratos principais (especialidades da casa e indicações do guia) • Serviços oferecidos como toaletes, duchas, lojas de souvenires, playground, etc. • Tempo de parada e saída. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM DIA-A-DIA DA VIAGEM 4. REFEIÇÕES O guia deve cuidar da acomodação de todos, indicando ao grupo qual é o setor reservado a ele ou quais são as mesas. Deve estar atento à qualidade do serviços de atendimento, verificando se todos foram atendidos. Somente depois desses cuidados o Guia poderá se acomodar e fazer seu pedido (NOTA: Não poderá consumir bebidas alcoólicas no desempenho de suas funções) DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM DIA-A-DIA DA VIAGEM 4. REFEIÇÕES Quando a refeição é inclusa, haverá a necessidade de pagamento desta com voucher de serviço ou em dinheiro (NOTA: Sempre pegar nota fiscal para acerto de contas). O GUIA e o MOTORISTA sentam-se em mesas separadas, não apenas pela cortesia das refeições, mas: • Para dispor de maior liberdade para tratar de temas de trabalho; • Para não dar a entender “predileção” por um grupo de passageiros, visto que se o grupo for grande não poderá sentar com todos os passageiros. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM DIA-A-DIA DA VIAGEM 5. CHECK-OUT No dia anterior à saída do meio de hospedagem , deve-se alertar o grupo sobre procedimentos e horários de check-out, fixando o informativo de saída e comunicando a recepção. Os passageiros devem encerrar suas contas - serviços extra, produtos consumidos e taxas de hospedagem – e retiram os valores porventura guardados no cofre. OBS: O transporte das bagagens, dependerá dos serviços contratados. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM DIA-A-DIA DA VIAGEM 5. CHECK-OUT Ao guia compete a orientação e o auxilio aos passageiros no processo de check-out, bem como a verificação final, com a recepção, de todos os detalhes necessários para a saída do hotel. Usualmente, pede-se ao chefe de recepção que assine o rooming list, atestando que todos os hóspedes acertaram as contas e devolveram as chaves, autorizando a saída do grupo. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM DIA-A-DIA DA VIAGEM 5. CHECK-OUT Pode acontecer de ser solicitado ao guia que retorne à agencia/operadora com a nota fiscal ou fatura para pagamentos pelos serviços prestados. Deve-se tomar cuidado especial no caso de check-out em cidades intermediárias da programação ou quando houver retornos com conexões com outros meios de transportes, principalmente no que se refere à demora de alguns passageiros em fechar as contas, o que, além de custar desconforto aos demais integrantes do grupo, podendo culminar na perda de embarque de trens, barcos, aviões, ou até mesmo de reservas em restaurantes, etc. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM DIA-A-DIA DA VIAGEM 5. VIAGEM DE RETORNO E SPEECH FINAL Os procedimentos realizados na viagem de volta são semelhantes ao de viagem de ida, porém as principais diferenças estão no grau de integração do grupo, no cansaço ou na disposição dos passageiros. Por isso, a programação das atividades deverá estar de acordo com essas características. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM DIA-A-DIA DA VIAGEM 5. VIAGEM DE RETORNO E SPEECH FINAL Os agradecimentos finais também são feitos próximos ao destino, devendo o guia proceder ao speech final, que deverá conter: • Agradecimento pela presença e colaboração de todos em nome do Guia, dos condutores, da transportadora e da agência/operadora; • Informações sobre o procedimento de desembarque, como retirada de bagagens e vistoria do veiculo para o não-esquecimento de pertences; • Estímulo ao turismo feito de forma consciente, saudável e sustentável e sugestão de outros programas realizados pela empresa para as próximas viagens. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM DIA-A-DIA DA VIAGEM 5. VIAGEM DE RETORNO E SPEECH FINAL Um exemplo de speech final: Senhoras e senhores Em nome da [AGÊNCIA/OPERADORA], da [TRANSPORTADORA], do(s) condutor(es) os senhor(es) [...] e em meu nome, gostaria de agradecer a preferência e desejo um ótimo regresso a seus lares. Espero que guardem boas lembranças de nossa viagem e que lembrem de que viajar é uma das melhores terapias que existe, pois estimula a convivência saudável entre os seres humanos, o aprendizado de novas culturas e a preservação ambiental. Referente ao desembarque [PASSAR DETALHES DO PROCEDIMENTO, ESCLARECENDO DUVIDAS] Espero vê-los novamente. Um grande abraço a todos. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM DIA-A-DIA DA VIAGEM 5. VIAGEM DE RETORNO E SPEECH FINAL Tanto o speech inicial quanto o final deverão ser personalizados de acordo com o caso e estilo de cada guia, obedecendo sempre às normas da língua portuguesa, à imparcialidade e ao distanciamento adequados. No que se refere ao desembarque, deve-se tomar cuidado especial em relação às bagagens, pois estas são de responsabilidades do guia até a entrega definitiva aos passageiros. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM PÓS VIAGEM Após o desembarque e a despedida dos passageiros, pode-se proceder a liberação do veiculo. Com o motorista, o guia efetua a conferência do ônibus. O motorista deve assinar o checklist e as condições do veículos, atestando mais uma vez a sua veracidade. Pode acontecer de ser necessário que o guia acompanhe o veículo até a garagem ou qualquer outro ponto, dependendo das orientações da empresa contratante. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM PÓS VIAGEM Todo material restante - bordo, limpeza, uniforme e pasta do guia, comprovantes, notas fiscais - devem ser entregues na agência/operadora o quanto antes, de preferência no mesmo dia do retorno ou no dia seguinte cedo. O trabalho do guia apenas é concluído no instante em que este entrega na agência o material restante de viagem, com o relatório final e o de gastos (com as devidas prestações de contas, notas fiscais, pagamentos e passeios opcionais). DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTAJR. IFPA – CAMPUS BELÉM PÓS VIAGEM A forma de pagamento do profissional varia de acordo com a empresa para a qual foi prestado o serviço, podendo ser feito: • Na totalidade antes da viagem; • 50% antes e 50% depois; • Integralmente após a viagem. O acerto do comissionamento pelos passeios opcionais realizados é feito, em geral, durante a prestação de contas, já descontadas as comissões do guia e do(s) motorista(s). DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM PÓS VIAGEM 1. RELATÓRIO DE VIAGEM O relatório de viagem é elaborado pelo guia para ser entregue, ao final de cada viagem, à agência/operadora contratante e deve conter a descrição de todos os fatos relevantes e incidentes ocorridos durante a viagem. O relatório do guia ajuda a agência/operadora a melhorar os servidos oferecidos, pois permite a obtenção de informações que de outro modo, não chegariam a ela. DISCIPLINA: TÉCNICAS DE GUIAMENTO| DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM REFERÊNCIA CHIMENTI, S., TAVARES, A. de M. Guia de turismo: o profissional e a profissão. 4. ed. São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2013.