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Relatório prática - MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA concluido

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
ENSINO DIGITAL 
	
RELATÓRIO 02
	
	
	DATA:
__25___/__04___/_2024__
RELATÓRIO DE PRÁTICA
Cristiano Rodrigues de Souza 
47582464
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Microbiologia e Parasitologia
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: Cristiano Rodrigues de Souza
	MATRÍCULA: 47582464
	CURSO: Nutrição
	POLO: UNIFAEL Araguari-MG
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):
		TEMA DE AULA: 
PREPARAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS NA MICROBIOLOGIA 
CLASSIFICAÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PREPARAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA
RELATÓRIO:
1. PREPARAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS NA MICROBIOLOGIA 
A. Dentre os procedimentos utilizados na preparação de materiais utilizados na microbiologia, qual a importância no tamponamento dos tubos de ensaio e dos Erlenmeyer com algodão hidrofóbico?
A microbiologia exige um ambiente controlado e estéril para pesquisas e experimentos precisos. Portanto, o uso de algodão hidrofóbico é fundamental para garantir a confiabilidade dos resultados e a segurança no laboratório microbiológico.
Uso de algodão hidrofóbico nos recipientes
A importância do tamponamento dos tubos de ensaio e dos Erlenmeyer com algodão hidrofóbico na microbiologia reside em:
· Prevenção de contaminação: O algodão hidrofóbico atua como uma barreira física, evitando a entrada de contaminantes externos nos recipientes, garantindo a integridade das amostras microbiológicas.
· Manutenção do ambiente ideal: O algodão ajuda a manter o ambiente interno do recipiente estável, preservando as condições necessárias para o crescimento e cultivo das culturas microbiológicas.
· Segurança: Além de proteger as amostras, o algodão também contribui para a segurança dos operadores, evitando o vazamento de líquidos ou aerossóis potencialmente perigosos.
B. Qual material é utilizado para embalagem dos materiais que serão submetidos a processos de esterilização via estufa ou autoclave?
Alguns exemplos de materiais utilizados para esse fim são papel grau cirúrgico, papel grau esterilização, tecidos de algodão, poliéster ou nylon, filme de polipropileno e laminados de papel e plástico. É importante que a embalagem seja adequada ao tipo de processo de esterilização utilizado e que permita a entrada e saída do agente esterilizante. Além disso, a embalagem deve ser resistente e segura para evitar a contaminação dos materiais esterilizados durante o transporte e armazenamento. 
C. Adicione uma ou mais fotos da preparação de materiais utilizados no laboratório de microbiologia.
		
		
D. Descreva o fundamento da técnica de esterilização de autoclavação, e porque alguns meios de cultura não podem ser autoclavados?
A autoclavação é uma técnica de esterilização que utiliza calor úmido em alta pressão para eliminar microrganismos e esporos bacterianos de equipamentos, vidrarias e meios de cultura. O processo de autoclavação baseia-se em princípios físicos e químicos que garantem a eficácia da esterilização.
Em resumo, a autoclavação é uma técnica de esterilização eficaz para a maioria dos equipamentos, vidrarias e meios de cultura de microbiologia. No entanto, a escolha de esterilização depende das características específicas dos meios de cultura e dos componentes envolvidos, e alguns deles podem não ser adequados para a autoclavação devido à sensibilidade ao calor e à pressão. Nesses casos, outras técnicas de esterilização, como filtração esterilizante, podem ser mais apropriadas.
Fundamentos da técnica de autoclavação:
Calor: A autoclavação utiliza calor como agente esterilizante. O calor é eficaz na destruição de microrganismos, incluindo bactérias, vírus e esporos, pois causa danos às proteínas e ácidos nucleicos essenciais para a vida desses organismos.
Pressão: A autoclavação ocorre em um ambiente de alta pressão, que permite que a temperatura de ebulição da água seja elevada acima de 100 graus Celsius (usualmente em torno de 121-134 graus Celsius). Esse aumento na temperatura é fundamental para a eficácia da esterilização, pois a água fervente a temperaturas mais baixas pode não ser suficiente para eliminar todos os microrganismos e esporos.
Tempo: A autoclavação requer um período de exposição suficiente à temperatura e pressão elevadas para garantir a destruição completa dos microrganismos. O tempo de exposição pode variar, mas é geralmente de 15 a 30 minutos após a temperatura e pressão desejadas serem alcançadas.
No entanto, alguns meios de cultura não podem ser autoclavados devido a certas características ou ingredientes específicos que não suportam as condições extremas de temperatura e pressão da autoclava. Alguns exemplos incluem:
Meios de cultura contendo substâncias termossensíveis: Alguns componentes de meios de cultura, como nutrientes específicos, aminoácidos ou indicadores de pH, podem ser degradados ou inativados pelo calor e pressão da autoclavação. Nesses casos, a esterilização por filtração esterilizante é preferida, pois mantém a integridade desses componentes.
Meios de cultura que formam substâncias voláteis: Alguns meios de cultura produzem compostos voláteis quando autoclavados, o que pode afetar negativamente os resultados dos experimentos. Novamente, a filtração esterilizante pode ser preferível nesses casos.
Meios de cultura com agar: O agar é frequentemente usado como agente solidificante em meios de cultura, mas ele não pode ser autoclavado indefinidamente, pois pode se degradar após exposição prolongada ao calor e pressão. Portanto, o agar é geralmente esterilizado separadamente e adicionado aos meios de cultura após o processo de autoclavação.
2. CLASSIFICAÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PREPARAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA
A. Quanto a composição química como podemos classificar os meios de cultura?
Em relação ao estado físico, podem ser líquidos – também chamados de caldos – ou gelificados, produzidos com o acréscimo de ágar ao meio líquido. Quanto à composição, são classificados como naturais, sintéticos e semissintéticos. 
B. De acordo com os tipos de meios de cultura, no que diferem os meios sólidos, semissólidos e líquidos?
Os meios de cultura sólidos, semissólidos e líquidos diferem na consistência física e na capacidade de suportar o crescimento microbiano. Meios sólidos têm uma consistência firme, semissólidos são gelatinosos e líquidos são fluidos. 
Sobre os meios de cultura
Em relação à capacidade de suportar o crescimento microbiano, os meios sólidos oferecem uma superfície tridimensional para o crescimento, os semissólidos permitem a difusão limitada e os líquidos permitem uma dispersão homogênea dos microrganismos.
Meios Sólidos: São meios de consistência firme, geralmente agar, que fornecem uma superfície tridimensional para o crescimento de microrganismos. Permitem a formação de colônias visíveis e isoladas, facilitando a identificação e o estudo das características microbianas.
Meios Semissólidos: Estes meios têm uma consistência gelatinosa devido à adição de um agente gelificante, como gelatina ou agar em concentrações mais baixas. Possuem capacidade intermediária de suportar o crescimento microbiano e são usados, por exemplo, para testar a motilidade bacteriana.
Meios Líquidos: São fluidos e não contêm agentes gelificantes. Permitem que os microrganismos se dispersam homogeneamente, o que é útil para culturas em grande escala e para a realização de testes de crescimento, como determinação de concentração bacteriana.
Cada tipo de meio tem sua aplicação específica em microbiologia, de acordo com os objetivos do estudo e a necessidade de observar diferentes características microbianas.
C. Adicione uma ou mais fotos das etapas de preparo do meio de cultura.
		
D. Descreva como deve ser feito o cálculo da pesagem do meio de cultura. E quais consequências são geradas por erro nesse cálculo na utilização desse meio?
O cálculo da pesagem do meio de cultura deve ser feito com precisão, seguindo as instruções fornecidas no protocolo. Erros nesse cálculo podem levar a variações na composição do meio, afetandoo crescimento e a viabilidade dos microrganismos.
Explicação sobre o meio de cultura
Ao preparar um meio de cultura, é essencial seguir as instruções fornecidas no protocolo, incluindo a quantidade precisa de cada componente a ser pesado. A balança utilizada deve estar calibrada para garantir precisão nas medições.
Se houver um erro no cálculo da pesagem, os meios de cultura podem ter composições inadequadas. Isso pode levar a uma variedade de problemas, como falta de nutrientes essenciais para o crescimento microbiano, excesso de certos componentes que podem ser tóxicos e variação no pH do meio, afetando a seleção e o crescimento dos microrganismos.
Erros na pesagem podem resultar em condições de crescimento desfavoráveis para os microrganismos. Eles podem crescer mais lentamente do que o esperado, não se proliferar adequadamente ou até mesmo morrer, impactando experimentos e resultados.
Em experimentos microbiológicos, a consistência nos meios de cultura é crucial para obter resultados confiáveis. Erros no cálculo da pesagem podem levar a variações nos resultados experimentais, tornando difícil replicar os experimentos com precisão.
Laboratórios e empresas que produzem meios de cultura geralmente têm protocolos rigorosos para garantir a precisão na preparação dos meios. Erros no cálculo da pesagem podem levar a problemas de controle de qualidade, afetando a confiabilidade dos produtos fornecidos aos pesquisadores e profissionais da área de microbiologia.
	TEMA DE AULA: 
TÉCNICAS ASSÉPTICAS DE ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS
COLORAÇÃO DE DIFERENCIAL DE GRAM 
RELATÓRIO:
1. TÉCNICAS ASSÉPTICAS DE ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS
A. O que é zona de esterilidade e qual sua importância para o manuseio de materiais microbiológicos?
A zona de esterilidade é um espaço onde todos os micro-organismos foram mortos ou removidos, sendo essencial para evitar contaminação de materiais microbiológicos. A importância reside no controle de contaminações e na preservação da integridade dos experimentos.
Zona de esterilidade
Prevenção de contaminação: Garante que os materiais não estejam contaminados por microrganismos indesejados que comprometam os resultados.
:Integridade dos experimentos: Manter a zona de esterilidade assegura a validade dos experimentos microbiológicos, uma vez que os resultados não serão influenciados por contaminantes.
Segurança: Evita a propagação de agentes patogênicos que podem ser prejudiciais à saúde humana.
Para criar uma zona de esterilidade, são usados métodos como autoclavagem, radiação UV, filtragem por membranas, desinfetantes químicos e capelas de fluxo laminar.
Essas técnicas eliminam ou reduzem os micro-organismos presentes no ambiente, ou nos materiais, mantendo a pureza dos experimentos microbiológicos e garantindo a confiabilidade dos resultados.
B. Cite as principais técnicas utilizadas para realização de semeio bacteriano?
Principais técnicas utilizadas para realização de semeio bacteriano incluem a técnica de disseminação em placa, a técnica de estrias e a técnica de semeadura por picada.
A técnica de disseminação em placa é uma das principais abordagens utilizadas para o semeio bacteriano. Nesse método, uma amostra bacteriana é diluída em série e uma alíquota da diluição é espalhada uniformemente sobre a superfície de uma placa de agar. Isso permite que as bactérias se desenvolvam em colônias individuais que podem ser facilmente contadas e isoladas para estudo posterior.
A técnica de estrias é outra técnica comum. Nesse processo, uma alça de inoculação é utilizada para transferir uma pequena quantidade de cultura bacteriana em uma placa de agar, e então a alça é usada para estriar a cultura em setores específicos da placa. Isso permite o isolamento de diferentes cepas bacterianas em áreas distintas da placa
A técnica de semeadura por picada envolve a inserção de uma alça de inoculação diretamente na cultura bacteriana e, em seguida, picando a placa de agar com a alça. Isso resulta na formação de pequenos orifícios na placa onde as bactérias foram inseridas, permitindo o crescimento de colônias bacterianas isoladas.
C. Qual o objetivo da técnica de semeio por esgotamento? Por que a mesma é comumente utilizada nas análises clínicas?
A técnica de semeio por esgotamento é utilizada nas análises clínicas com o objetivo de obter colônias puras de microrganismos presentes em uma amostra, facilitando a identificação e o estudo de cada microrganismo. Essa técnica permite a contagem de microrganismos e auxilia no diagnóstico de doenças infecciosas.
Técnica de semeio por esgotamento
A técnica de semeio por esgotamento é uma das técnicas utilizadas nas análises clínicas para obter colônias puras de microrganismos presentes em uma amostra. O objetivo principal dessa técnica é isolar e identificar os microrganismos presentes em uma amostra, permitindo a realização de testes e análises específicas para cada tipo de microrganismo.
Essa técnica é comumente utilizada nas análises clínicas devido à sua eficácia na obtenção de colônias puras. Ao semear a amostra em um meio de cultura sólido, como uma placa de Petri contendo ágar, e realizar o processo de esgotamento, é possível diluir a amostra e garantir que cada colônia que se desenvolva seja originada de um único microrganismo. Isso facilita a identificação e o estudo das características de cada microrganismo presente na amostra.
Além disso, a técnica de semeio por esgotamento também permite a contagem de microrganismos presentes em uma amostra, uma vez que cada colônia representa uma unidade formadora de colônia (UFC). Essa informação é importante para avaliar a quantidade de microrganismos presentes em uma amostra e auxiliar no diagnóstico de doenças infecciosas.
D. Como visualmente pode-se identificar que um semeio bacteriano apresenta apenas um tipo de bactéria isolada?
A identificação visual de um semeio bacteriano com apenas um tipo de bactéria isolada baseia-se na análise macroscópica das características das colônias, como cor, tamanho, forma e textura, complementada por uma confirmação microscópica para garantir a pureza do cultivo. Essa abordagem visual é crucial em microbiologia para garantir resultados confiáveis em experimentos e pesquisas.
Explicação sobre o semeio bacteriano
Cor Uniforme: Se todas as colônias bacterianas apresentam a mesma cor, isso sugere homogeneidade, indicando a presença de uma única espécie bacteriana. Diferentes espécies bacterianas podem ter características de cor específicas quando cultivadas em meios apropriados. A uniformidade indica a ausência de contaminação por diferentes cepas.
Tamanho Homogêneo: Colônias bacterianas de tamanho semelhante são indicativas de pureza no semeio. Diferentes espécies bacterianas podem formar colônias com características distintas de tamanho. A uniformidade sugere que apenas uma cepa está presente.
Forma Consistente: A forma das colônias é um indicativo visual de pureza. Cada espécie bacteriana pode formar colônias com uma forma característica. A consistência na forma sugere a presença de um único tipo bacteriano.
Textura Uniforme: A análise da textura das colônias reforça a homogeneidade. A textura, como rugosidade ou lisura, pode variar entre espécies bacterianas. Uma textura uniforme aponta para a presença de uma única cepa.
Exame Microscópico Confirmatório: Um exame microscópico pode confirmar a pureza do semeio bacteriano. A observação microscópica das células bacterianas revela características morfológicas específicas de uma determinada espécie. A ausência de variedade microscópica reforça a conclusão de um semeio puro.
2. COLORAÇÃO DE DIFERENCIAL DE GRAM 
A. Qual o fundamento da coloração de Gram que permite a separação das bactérias em dois grandes grupos?
Em suma, o procedimento de coloração de Gram permite que as bactérias retenham a cor com base nas diferenças nas propriedades químicas e físicas da parede celular. De fato, o uso dos corantes permite aumentar o contraste e evidenciar a estrutura bacteriana. 
B. Geralmente quais formas bacterianas são classificadascomo Gram positivas e quais são classificadas como Gram-negativas?
Quando coloridas por um corante adequado e levadas ao microscópio, pode-se diferenciar dois tipos distintos de bactérias: as chamadas Gram-positivas e as Gram-negativas. Elas são assim chamadas porque foi o médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram, em 1884, quem elaborou o processo de colorir e descolorir as bactérias. Bactérias Gram-positivas são aquelas cujas paredes celulares não perdem a cor azul-arroxeada quando submetidas a um processo de descoloração depois de terem sido coloridas pela violeta de genciana. As que assumem um tom róseo-avermelhado quando submetidas ao mesmo processo são ditas Gram-negativas. Christiam Gram notou que as bactérias podiam se coradas de azul ou vermelho devido a precipitação do cristal violeta com lugol no interior do citoplasma da célula.
C. Adicione uma foto ou mais da realização da coloração de Gram ou da leitura microscópica da lâmina.
 
D. Qual a importância da coloração de Gram na rotina clínica no laboratório de microbiologia?
A coloração de Gram é uma técnica que permite diferenciar as bactérias em Gram positivas ou Gram negativas, sendo útil para adequar o tratamento de alguns tipos de infecção.
Esta técnica é normalmente feita como rotina no laboratório e faz parte do exame de bacterioscopia. Além da coloração das bactérias, a coloração de Gram também permite observar a forma da bactéria e as características da sua parede celular.
No resultado da coloração de Gram, as bactérias Gram positivas são identificadas com a cor azul, enquanto as Gram negativas apresentam uma coloração rosada ou arroxeada.
		TEMA DE AULA: OBSERVAÇÃO DE LÂMINAS DE Schistosoma mansoni E PROTOZOÁRIOS 
RELATÓRIO:
1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINAS DE CERCARIAS E OVOS DE Schistosoma mansoni
A. Como o ser humano é contaminado pela forma infectante (cercarias) e contrai a esquistossomose?
A transmissão da esquistossomose ocorre quando o indivíduo, hospedeiro definitivo, infectado elimina os ovos do verme por meio das fezes humanas. Em contato com a água, os ovos eclodem e liberam larvas que infectam os caramujos, hospedeiros intermediários que vivem nas águas doces. Após quatro semanas, as larvas abandonam o caramujo na forma de cercarias e ficam livres nas águas naturais. O ser humano adquire a doença pelo contato com essas águas. 
Destaca-se que a transmissão da esquistossomose não ocorre por meio do contato direto com o doente. Também não ocorre “autoinfecção”. 
Qualquer pessoa, de qualquer faixa etária e sexo, pode ser infectada com o parasita da esquistossomose, mas as situações abaixo são grandes fatores de risco para se contrair a infecção:
· Existência do caramujo transmissor;
· Contato com a água contaminada;
· Fazer tarefas domésticas em águas contaminadas, como lavar roupas;
· Morar em região onde há falta de saneamento básico;
· Morar em regiões onde não há água potável.
B. Visto ao microscópio óptico, o ovo pode ser reconhecido pela presença de qual estrutura morfológica?
A estrutura morfológica que permite reconhecer o ovo ao microscópio óptico é a zona pelúcida, que é uma camada extracelular presente ao redor do oócito.
A zona pelúcida tem uma aparência clara e brilhante e é visível como uma espessa camada ao redor da célula. Essa camada é composta principalmente por glicoproteínas, que ajudam a proteger o oócito e a regular a entrada de espermatozoides durante a fertilização.
Além da zona pelúcida, o oócito também possui outras estruturas morfológicas visíveis ao microscópio óptico, como o núcleo, o citoplasma e os grânulos corticais. No entanto, a zona pelúcida é a estrutura mais proeminente e distintiva vista ao microscópio óptico.
1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE CISTOS DE Entamoeba histolytica
A. Descrever a característica morfológica que permite a diferenciação entre os cistos da Entamoeba histolytica da Entamoeba coli
Os cistos da Entamoeba histolytica e da Entamoeba coli podem ser diferenciados pela análise do tamanho, núcleo, cromatina e presença de hialoplasma. Os cistos da Entamoeba histolytica são menores, possuem núcleo central, cromatina densa e uniforme, e hialoplasma mais evidente. Já os cistos da Entamoeba coli são maiores, possuem núcleo excêntrico, cromatina dispersa e granular, e hialoplasma menos evidente.
Cistos da Entamoeba histolytica e da Entamoeba coli
Os cistos da Entamoeba histolytica e da Entamoeba coli são duas espécies de protozoários que podem ser encontradas nas fezes humanas.
Apesar de serem semelhantes morfologicamente, existem características que permitem diferenciá-los.
Tamanho: Os cistos da Entamoeba histolytica são geralmente menores, com cerca de 10 a 20 micrômetros de diâmetro, enquanto os cistos da Entamoeba coli são maiores, com cerca de 20 a 30 micrômetros de diâmetro.
Núcleo: Os cistos da Entamoeba histolytica possuem um núcleo central, que geralmente é pequeno e compacto. Já os cistos da Entamoeba coli possuem um núcleo excêntrico, ou seja, localizado fora do centro do cisto.
Cromatina: A cromatina, que é o material genético presente no núcleo, também apresenta diferenças entre as duas espécies. Nos cistos da Entamoeba histolytica, a cromatina é mais densa e uniforme, enquanto nos cistos da Entamoeba coli, a cromatina é mais dispersa e granular.
Presença de hialoplasma: O hialoplasma é uma região clara e homogênea presente no citoplasma dos cistos. Nos cistos da Entamoeba histolytica, o hialoplasma é mais evidente e pode apresentar grânulos, enquanto nos cistos da Entamoeba coli, o hialoplasma é menos evidente e geralmente não apresenta grânulos.
Portanto, a análise do tamanho, núcleo, cromatina e presença de hialoplasma nos cistos permite diferenciar a Entamoeba histolytica da Entamoeba coli. É importante ressaltar que a identificação correta dessas espécies é fundamental para o diagnóstico e tratamento adequado das doenças causadas por elas.
1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE TROFOZOITO DE Giardia lamblia.
A. Cite qual estrutura permite a fixação do trofozoíto da Giardia lamblia no intestino humano.
A fixação do trofozoíto da Giardia lamblia no intestino humano ocorre por meio das suas estruturas de fixação chamadas "discos adesivos" ou "ventosas". A Giardia lamblia é um protozoário parasita que causa a giardíase, uma infecção intestinal. Os discos adesivos são encontrados na superfície ventral do trofozoíto (a forma ativa do parasita), e eles permitem que o parasita se prenda à parede intestinal, facilitando a absorção de nutrientes e a reprodução.
Essas estruturas de fixação têm uma aparência característica de ventosas ou discos, que permitem à Giardia aderir à mucosa intestinal e evitar ser arrastada pelo fluxo de material no trato digestivo. A adesão à parede intestinal é um aspecto importante do ciclo de vida e da sobrevivência desse parasita no hospedeiro humano.
1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE Leishmania sp.
A. Quais características morfológicas permitem a diferenciação das formas evolutivas amastigota e promastigotas?
As formas evolutivas amastigota e promastigota são estágios de desenvolvimento de protozoários pertencentes ao gênero Leishmania, que causam a doença leishmaniose.
As principais características morfológicas que permitem a diferenciação entre amastigotas e promastigotas são:
1. Amastigotas:
· São a forma intracelular do parasita.
· Possuem um corpo arredondado ou oval.
· Não possuem flagelo.
· São encontradas dentro das células hospedeiras, como macrófagos.
2. Promastigotas:
· São a forma extracelular do parasita, encontradas no vetor (geralmente uma espécie de mosquito do gênero Phlebotomus).
· Possuem um corpo alongado.
· Possuem um flagelo que se estende desde a extremidade anterior do corpo.
· São móveis e se movem através do movimento do flagelo.
Essas características são fundamentais para distinguir esses dois estágios evolutivos das leishmanias.
1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE TROFOZOITO DE Trichomonas vaginalis
A. Quais as estruturas substituem as mitocôndrias no trofozoíto de Trichomonas vaginalis?
Notrofozoito dе Trichomonas vaginalis, as mitocôndrias são substituídas por estruturas conhecidas como hidrogеnossomas. Estеs organеlos são responsáveis pеla produção de energia na ausência dе mitocôndrias.
Os hidrogеnossomas são organеlos quе atuam na gеração dе еnеrgia еm alguns organismos anaеróbicos, como o Trichomonas vaginalis. Elеs rеalizam uma forma dе mеtabolismo anaеróbio quе ajuda na adaptação do parasita ao ambiеntе dе baixo oxigênio da vagina humana.
Essеs organеlos são еssеnciais para a sobrеvivência е virulência do parasita, compеnsando a falta dе mitocondrias.
1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE EPIMASTIGOTA DE Trypanosoma cruzi
A. Descrever as diferenças morfológicas entre as formas evolutivas amastigota, epimastigota e tripomastigota de Trypanosoma cruzi, citando em qual hospedeiro elas são encontradas. 
Trypanosoma cruzi é um protozoário flagelado causador da doença de Chagas. Ele apresenta diferentes formas evolutivas, sendo as mais conhecidas e seus hospedeiros:
· Amastigota: é a forma intracelular e arredondada do parasita, sem flagelo, encontrada no interior de células de mamíferos
· Epimastigota: é a forma intermediária, encontrada no tubo digestivo dos vetores transmissores da doença, como os barbeiros
· Tripomastigota: é a forma infectante do parasita, encontrada no sangue de mamíferos infectados, incluindo humanos
Trypanosoma cruzi é um protozoário parasita responsável pela doença de Chagas, uma doença tropical endêmica em algumas regiões da América Latina.
Ele é transmitido principalmente por insetos vetores, conhecidos como barbeiros, mas também pode ser transmitido por transfusão de sangue, transplante de órgãos e da mãe para o feto durante a gravidez.
O Parasita apresenta diferentes formas evolutivas, incluindo amastigota, epimastigota e tripomastigota, cada uma adaptada a diferentes fases do seu ciclo de vida complexo e que ocorrem em diferentes hospedeiros, incluindo insetos, mamíferos e humanos.
1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE TAQUIZOITO DE Toxoplasma gondii
A. Em que fase do ciclo evolutivo do Toxoplasma gondii, estão presentes os taquizoítos. E como eles podem infectar o ser humano?
O termo “taquizoíto” (taqui- = rápido em grego) foi criado por Frenkel (1973) para descrever o estágio evolutivo do parasita, que se multiplica rapidamente dentro de muitos tipos celulares do hospedeiro intermediário e nas células epiteliais não intestinais do hospedeiro definitivo. Taquizoítos também têm sido chamados de trofozoítos, endodiozoítos ou endozoítos, que são termos mais antigos. Os taquizoítos possuem formato elíptico e são obrigatoriamente intracelulares de todas as células nucleadas. Invadem as células preferencialmente por penetração ativa, são encontrados no interior de vacúolos parasitóforos e, eventualmente, são intranucleares. A multiplicação dos parasitas intravacuolares ocorre por endodiogenia, que é a forma especializada de multiplicação assexuada, onde duas células-filhas se formam no interior da célula-mãe. Cessada a replicação, os taquizoítos completam seu ciclo lítico: deixam o vacúolo e alcançam o meio extracelular pelo rompimento da membrana plasmática da célula hospedeira, disseminando-se pela via hematogênica ou linfática para vários tecidos. Os taquizoítos são o estágio responsável pela fase aguda da infecção.
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