PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES A1

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PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES
Sabe-se que a população mais impactada pela covid-19 é a de pessoas com mais de 60 anos, porque os idosos têm mais chances de desenvolver as formas graves da doença, como a insuficiência respiratória. Aqueles que se recuperam da enfermidade desenvolvem um quadro de fraqueza muscular generalizada, com restrição dos movimentos das grandes articulações, e levam meses para a plena restauração. Com base nas informações descritas, quais recursos do termalismo/crenoterapia/balneoterapia são indicados para contribuir com a recuperação de idosos em situação pós-covid?
I. Águas aquecidas, Hidroterapia
II. Águas enriquecidas com argila, crioterapia
III. Águas frias, águas salgadas
IV. Águas sulfurosas, Watsu
Estão corretos os itens: 
Resposta: I, IV
Dentro da medicina antroposófica, a trimembração compõe o primeiro grupo de elementos essenciais que norteiam a fisiologia humana e tem como base três grandes sistemas para o pleno funcionamento do nosso organismo. Relacione os sistemas e suas funções. 
I. Sistema neurossensorial 
II. Sistema metabólico-motor   
III. Sistema rítmico 
A. Responsável pelo movimento voluntário e involuntário, bem como pelas atividades digestivas (QUERER/AGIR).
B. É uma associação dos dois outros sistemas (SENTIR).
C. Comanda as funções neurofisiológicas, como percepção e consciência (PENSAR).
A associação correta é: 
Resposta: IC, IIA, IIIB 
Desde que a pandemia de coronavírus teve início, as recomendações sanitárias ganharam proporções gigantescas à medida que o problema foi se estendendo. Vários estudos têm sido desenvolvidos para analisar os impactos das normas de distanciamento e isolamento social, como os danos psicoemocionais: depressão, síndrome do pânico, ansiedade, estresse e comportamentos agressivos. Considerando os possíveis efeitos benéficos do termalismo/crenoterapia/balneoterapia na rotina de uma pessoa isolada socialmente, escolha a alternativa correta.
Resposta: É possível haver integralidade da atenção, com melhora na qualidade de vida.
A medicina antroposófica foi pensada inicialmente pelo austríaco Rudolf Steiner ainda no início do século. Ele publicou diversos livros e artigos em áreas correlatas, como autoconhecimento, filosofia, pedagogia da cura e até agricultura dinâmica, e conseguiu provar que recursos, técnicas e medicamentos baseados na natureza têm efeitos curativos sobre o adoecimento humano. KIENLE, G. S. et al. Medicina antroposófica: um sistema de medicina integrativa originado na Europa. Arte Médica Ampliada, São Paulo, v. 38, n. 1, p. 5-17, jan./fev./mar. 2018. Disponível em: http://abmanacional.com.br/arquivo/3af69e67216a9d42e17dfef8ab7c00a3294af8be-35-1-medicina-antroposofica.pdf. Acesso em: 2 set. 2020.  
Entre as terapias antroposóficas, podemos citar: 
Resposta: massagem rítmica, arteterapia e aconselhamento.
De acordo com vários artigos recentemente publicados, indivíduos que são acometidos por covid-19 podem desenvolver síndromes envolvendo vários sistemas e funções. Os exercícios físicos são indicados para recuperar a função musculoesquelética e articular para o retorno às atividades de vida diária e laborais sem restrições. Terapias convencionais de estímulo à motricidade humana podem ser maçantes, repetitivas e enfadonhas, e muitas pessoas não se exercitam com frequência. No intuito de contribuir para a recuperação cognitivo-motora do indivíduo, a medicina antroposófica pode ofertar várias modalidades, entre as quais estão:
Resposta: arteterapia, musicoterapia e terapias físicas.
Segundo Benevides (2012), a medicina antroposófica (MA) tem passado por transformações e tem sido reconhecida e ampliada no Brasil devido à representatividade que conquistou no Sistema Único de Saúde (SUS). Tal feito se deu graças à resiliência de terapeutas integrativos e outros profissionais de saúde simpáticos à causa, com a implantação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPICS) no ano de 2006. A respeito da inserção da MA no SUS, é correto afirmar que:
BENEVIDES, I. A. de. Inserção da medicina antroposófica no Sistema Único de Saúde: aspectos históricos, marcos normativos e desafios para sua implementação. Arte Médica Ampliada, Belo Horizonte, v. 32, n. 1, jan./fev./mar. 2012. Disponível em: http://abmanacional.com.br/arquivo/ce902d9c349d271e6a70bb0208844b871f179da9-32-1-ma-no-sus.pdf. Acesso em: 1 set. 2020. 
I. A Atenção Primária em Saúde (APS) continua sendo considerada a porta de entrada preferencial e pilar da atenção à saúde para a prática da medicina antroposófica.
II. Embora conceitualmente o SUS seja um sistema de saúde universal, na prática, a MA nunca esteve acessível; portanto, ela não é utilizada universalmente pela população brasileira. 
III. A PNPICS e as práticas antroposóficas são contrárias às diretrizes e recomendações de várias conferências nacionais de saúde, assim como os ditames da Organização Mundial da Saúde (OMS). 
IV. Apesar de pouco conhecida e divulgada, a MA foi incluída no SUS devido a  experiências de institucionalização no sistema e entre a sociedade civil. Além disso, houve uma importante defesa de técnicos que conheciam essa abordagem. 
V. A institucionalização da MA traz benefícios, porque dá a essa prática maior visibilidade, legitimação e a possibilidade concreta de implementação. 
São verdadeiros os itens:
Resposta: I, IV e V.
Uma das maneiras de apresentar o homem à luz da Antroposofia é relacionando-o com a natureza ao seu redor. Nessa abordagem, o homem é visto como um ser que compartilha semelhanças com os reinos mineral, vegetal e animal, mas que também se distingue deles porque é autoconsciente. Podemos dizer que o ser humano guarda em si todos esses reinos, sendo portador de estruturas consideradas essenciais, também chamados de “corpos” no jargão médico-antroposófico. Adaptado de: ABMA. Antroposofia na saúde. Associação Brasileira de Medicina Antroposófica, Belo Horizonte, [s. d.]. Disponível em: http://abmanacional.com.br/institucional/a-medicina-antroposofica/antroposofia-na-saude/. Acesso em: 1 set. 2020. 
Segundo esses princípios, é correto afirmar que:
Resposta: o eu é a autoconsciência do indivíduo. 
J.M.A, 42 anos, auditor rodoviário, em atividade profissional de fiscalização de caminhões, sentiu um mal-estar que evoluiu com quadro diarreico, dores articulares intensas, dores nas pernas e febre. Viajou para sua cidade natal por transporte aéreo, com piora dos sintomas após 2 dias, quando foi diagnosticado com covid-19. Após quatro semanas, apresentou remissão do quadro febril e negativação dos testes, porém continuou com as queixas de dores articulares e musculares, somadas a ansiedade e sintomas de depressão. Considerando o quadro apresentado, como terapia complementar podemos sugerir os seguintes recursos: 
Resposta: aconselhamento biográfico, terapias físicas e watsu.
E.G.R, 7 anos, diagnosticado com DDHA (déficit de atenção e hiperatividade), em investigação de TEA (transtorno do espectro autista), foi encaminhado pela neuropediatra para realizar práticas integrativas e complementares. Na avaliação antroposófica, apresentava-se agitado, com baixo nível de concentração e interagindo pouco com a terapeuta; não permitia toques físicos. Como conduta inicial, é possível utilizar alguns recursos, os quais devem ser reconsiderados após dois meses de acompanhamento. Esses recursos são:
Resposta: arteterapia e musicoterapia.
Em uma policlínica de saúde (PCS), há um programa de atendimento a pacientes com doenças crônicas que oferta vários tratamentos, entre eles as práticas integrativas e complementares (PICs). Considerando o uso das diversas modalidades do termalismo/crenoterapia/balneoterapia, os recursos são indicados para qual paciente? 
Resposta: M.T.T.A, 56 anos, diabética, hipertensa, em acompanhamento regular, sem descompensação do quadro clínico.