Determinação da composição granulométrica dos agregados

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Determinação da composição granulométrica dos agregados
Norma: ABNT NBR NM 248 - Determinação da composição granulométrica
OBJETIVO
 Conhecer a distribuição granulométrica do agregado, visando classificar as partículas de uma amostra pelos respectivos tamanhos e medir as frações correspondentes a cada tamanho, e representá-la através de uma tabela com os resultados dos ensaios ou pelo gráfico que é chamado de curva granulométrica no qual dá a proporção de grãos para cada tamanho em uma amostra de um agregado, por exemplo, areia ou brita. Possibilitando assim a determinação de suas características físicas.
DEFINIÇÃO
 É a distribuição, em porcentagem, dos diversos tamanhos de grãos. É a determinação das dimensões das partículas do agregado à areia e de suas respectivas porcentagens de ocorrência retida média e acumulada.
 O conjunto de peneiras sucessivas, que atendam as normas NM-ISO 3310-1 ou 2, com os números das peneiras utilizadas e as aberturas de malha estabelecidas na tabela 01.
Tabela 01: (ABNT NBR NM 248)
	Numero #
	Abertura (mm)
	14
	1,41
	30 (28)
	0,6
	35
	0,50
	50 (48)
	0,3
	100
	0,15
	200
	0,075
 É determinada através de peneiramento, peneiras com determinada aberturas constituindo uma série padrão.
 Assim determino a soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado nas peneiras sendo igual ao meu peso retido (g), dividido pelo peso total no qual multiplicando por 100 obtém-se o resultado da porcentagem retida acumulada. 
APARELHAGEM
Os principais equipamentos e utensílios utilizados no ensaio são:
*Balança(resolução de 0,1% da massa da amostra de ensaio);
*Jogo de peneiras;
*Agitador de peneiras; 
*Duas tigelas;
*Uma esponja; 
 
 
PROCEDIMENTO
*Encaixar as peneiras em ordem crescente da base até o topo. Prover um fundo de peneiras adequado.
*Colocar a amostra m1 na peneira do topo e reservar m2.
*Promover a agitação do conjunto por um tempo razoável para permitir a separação e classificação prévia dos diferentes tamanhos de grão da amostra.
*Destacar e promover agitação manual da peneira superior do conjunto (com tampa e fundo falsos encaixados) até que após um minuto o material passante não seja maior que 1% da massa retida.
*Retirar o material retido, determinar a massa e colocar numa bandeja identificada.
*Proceder a verificação das próximas peneiras repetindo o procedimento utilizado na superior.
*Repetir o ensaio para a amostra m2.
*Determinar a massa total de material retido em cada uma das peneiras e no conjunto. O somatório das massas não deve diferir mais que 0,3% de m1 e m2.
RESULTADO
Cálculos: Para cada uma das amostras de ensaio, calcular a % retida, em massa, em cada peneira, com aproximação de 0,1%. As amostras devem apresentar necessariamente a mesma dimensão máxima característica e, nas demais peneiras, os valores não devem diferir mais que 4% entre si. Caso isto ocorra, repetir o peneiramento para outras amostras de ensaio até atender a esta exigência. Calcular as porcentagens médias, retida e acumulada, em cada peneira com aproximação de 1%. Determinar a dimensão máxima característica(Dmáx), em mm, como sendo a abertura da malha da peneira na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5%. Determinar o módulo de finura(MF), com aproximação de 0,01, que é a soma das porcentagens retidas acumuladas nas peneiras da série normal dividida por 100.O valor é tanto maior quanto maior o tamanho do agregado.
Ao fim do ensaio, determinar a massa total de material retido em cada uma das peneiras e no fundo do conjunto. O somatório de todas as massas não deve diferir mais que 0,3% da massa inicialmente introduzida no conjunto de peneiras.