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EXMO. SR. DEEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Inácio Guerra, devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, em face de Geraldo Silva, neste ato representado por seu advogado infra assinado, vem, tempestiva e respeitosamente, com fulcro nos artigos 1.022 e 489 §1º do CPC opor EMBARGOS DE DECLARAÇÃO em face da sentença proferida pela 1º Vara Cível de Salvador pelos seguintes motivos: I - DA TEMPESTIVIDADE E DO CABIMENTO A sentença foi conhecida em 10/04/2018, iniciando o prazo em 11/04/2018 e cujo término se dá em 15/04/2018, além disso, a sentença deixou de acolher os pedidos a cerca de perdas e danos no valor de R$10.000,00, portando sendo omisso na referida sentença, destarte os presentes embargos são cabíveis e tempestivos. II - DAS CONTRADIÇÕES E OMISSÕES Data vênia ao acatamento e ao que foi decidido pelo douto Juízo, há de se observar a omissão descrita, para isso, a fim de esclarecimentos e complementos o embargante reproduz e destaca da referida sentença onde reconhece que o valor de R$90.000,00 pago por Geraldo a titulo de arras, poderia ser integralmente retido por Inácio com indenização, entretanto a sentença não dispôs a cerca das perdas e danos requerida por Inácio no valor de R$10.000,00 deixando assim de aprecia-lo. III - DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DOS EMBARGOS Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I – esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II – suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III – corrigir erro material. Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que: I – deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento; II – incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º Art. 489. São elementos essenciais da sentença: 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: III – invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; IV – não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; Assim, há que se exigir que o Juízo complete a sentença para dizer como chegou à conclusão, pela análise do consubstanciado nos autos. Consigna que a embargante tem direito de que seu julgamento seja pleno e que haja pronunciamento sobre as questões ora suscitadas. IV - CONCLUSÃO Pelo exposto, pede o acolhimento dos presentes embargos a fim de que o Juízo complete a referida Sentença para dizer o seguinte: a) Que no pedido não houve decisão nem pronunciamento acerca do fato exposto e pedido, (artigos 1.022 c/c 489 do CPC), Dignando-se o Juízo a completar a sentença para discriminar a omissão existente no trecho que a considera. Nestes temos. Pede Deferimento Advogado OAB
