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Escolas Filosóficas Pré-Socráticas

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA
PINHEIRO, 25 DE SETEMBRO DE 2020
DISCIPLINA: FILOSOFIA DOCENTE: IRACYRAN CONDE
CURSO: PEDAGOGIA – LICENCIATURA 1º PERÍODO
LAVÍGNIA DAS GRAÇAS MARINHO
Fichamento Bibliográfico sobre as Escolas Filosóficas e seus Filósofos 
	Escola Jônica – Tales de Mileto
	Referência: PORFÍRIO, Francisco. "Tales de Mileto"; Brasil Escola. Disponível em: PORFÍRIO, Francisco. "Anaximandro"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/tales-de-mileto.htm. Acesso em 22 de setembro de 2020.
BEZERRA, Juliana. Tales de Mileto. 2019. Toda Matéria: conteúdos escolares. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/tales-de-mileto/. Acesso em 22 de setembro de 2020.
GUIA DO ESTUDANTE. Os filósofos pré-socráticos. 2017. Guia do estudante. Disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br/especiais/os-filosofos-pre-socraticos/. Acesso em 22 de setembro de 2020.
	1. A escola Jônica foi localizada na cidade de Mileto, na Jônia, nos séculos VI e V a.C.
2. Reuniu filósofos pré-socráticos.
3. Os temas desenvolvidos por eles estavam centrados na natureza. O intuito era desvendar os mistérios da existência, classificando um elemento como gerador do cosmo e da vida. Essa postura foi chamada de materialismo monista.
4. Tales de Mileto é considerado o primeiro filósofo da tradição ocidental e fundou a escola Jônica.
5. Nasceu na cidade de Mileto, região da Jônia, viveu entre os anos de 624 a.C. – 548 a.C.
6. Exímio matemático, astrônomo e estrategista.
7. Acreditava que entre todos os elementos, a água era o principal, ou seja, a essência de todas as coisas.
8. No ano de 585 a.C., foi o período do seu amadurecimento intelectual e foi quando provavelmente, ele propôs, pela primeira vez, uma teoria cosmológica. Foi contra o que os gregos diziam sobre o surgimento do Universo, com base em histórias fantasiosas sobre deuses e observou a natureza e propôs uma possível origem racional para tudo, com base na sua observação, sendo essa origem a água.
9. Tinha indignação por “tudo estar cheio de deuses.
10. Sustentava que a Terra era um disco que flutuava num lago gigantesco, cujas ondas e encrespações eram a causa dos terremotos.
	Anaximandro de Mileto
	Referências: FILOSOFIA. Anaximandro de Mileto. 2019. Toda matéria. Disponível em: https://www.google.com/amp/s/www.todamateria.com.br/anaximandro/amp/. Acesso em 22 de setembro de 2020.
PORFÍRIO, Francisco. "Anaximandro"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/anaximandro.htm . Acesso em 22 de setembro de 2020.
	1. Nasceu em Mileto (atual Turquia) em 610 a.C. 
2. Teve influência política em sua época, tendo ocupado cargos administrativos na cidade de Mileto.
3. Discípulo do “Pai da filosofia”, Tales de Mileto, procurou resolver os problemas filosóficos levantados por seu mestre.
4. Estudou sobre a natureza, filosofia, política, matemática, astronomia e geografia.
5. Suas principais obras foram: Sobre a natureza, Perímetro da Terra, Esfera Celeste e Sobre as Estrelas Filhas.
6. Tentou desvendar o mistério sobre o princípio único e primordial da vida, que para seu mestre era a água.
7. Criou o conceito de “ápeiron”, que define que o mundo teve origem de uma substância indefinida, que representava o infinito e o indeterminado.
8. O “ápeiron” era indestrutível e representava a massa geradora do cosmo e dos seres, era criado pela luta entre os elementos contrários, como o frio, o calor, o úmido, o seco etc.
9. Ele conseguiu medir a distância entre as estrelas e afirmou que a Terra era cilíndrica e estava no centro do Universo (obliquidade da eclíptica e o quadrante solar).
10. Dizia que o sol era uma bola de fogo expelida por um buraco e girava em torno da extremidade do cilindro (Terra).
11. Foi o primeiro da história a desenhar um mapa celeste e um terrestre.
12. Faleceu em sua cidade natal por volta de 547 a.C.
	Anaxímenes de Mileto
	Referências: FILOSOFIA. Anaxímenes de Mileto. 2019. Toda matéria. Disponível em: https://www.google.com/amp/s/www.todamateria.com.br/anaximandro/amp/. Acesso em 22 de setembro de 2020.
PORFÍRIO, Francisco. "Anaximandro"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/anaximenes.htm . Acesso em 22 de setembro de 2020.
	1. Nascido em Mileto, viveu entre os anos de 588 a.C. – 524 a.C.
2. Foi discípulo de Anaximandro, porém não concordava com seu mestre sobre o conceito do ‘ápeiron”, e nem com Tales e seu conceito de “arché”. Sua opinião era que o primeiro era muito abstrato (ápeiron) e o segundo muito palpável (água – arché).
3. Concordou com seu mestre em dizer que o elemento originário era infinito, mas discordou ao enunciar que havia uma definição para tal elemento. Para ele, esse elemento era o ar, pois estava presente em tudo, traspassava tudo, soprava o movimento de todos os seres e era infinito.
4. O ar, portanto, era o sopro que animava os seres vivos, que era indispensável para a vida e que fazia com que tudo se mantivesse no seu devido lugar.
	Empédocles de Agrigento
	Referências: MARCONATTO, Arildo Luiz. "Empédocles de Agrigento (484 - 421 a.C.)" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020. Consultado em 22/09/2020 às 18:02. Disponível na Internet em http://www.filosofia.com.br/historia_show.php?id=17.
CABRAL, João Francisco Pereira. "Empédocles"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/empedocles.htm . Acesso em 22 de setembro de 2020.
JUNIOR, Pedro Reynaldo. Vida e obra de Empédocles de Agrigento. 2016. Filosofia. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/23077867/vida-e-obra-de-empedocles . Acesso em: 22 de setembro de 2020.
	1. Nasceu na cidade de Agrigento, por volta do ano de 492 a.C.
2. Foi médico, dramaturgo, político, poeta e filosofo.
3. Expressou em belos versos o seu modo de pensar, bem como seu conhecimento sobre a natureza e sobre religião.
4. Foi defensor de democracia e sustentava a ideia de que o mundo seria constituído por quatro princípios: água, ar, fogo e terra. Propôs uma explicação geral do mundo, considerando todas as coisas como resultantes, da fusão dos quatro princípios eternos e indestrutíveis (os quatro elementos). 
5. Segundo Aristóteles, fundou a oratória. Foi também fundador da primeira teoria biológica. Sua doutrina pode ser vista como uma primeira síntese filosófica.
6. Para ele existem duas forças fundamentais responsáveis pela manutenção do universo: O AMOR que unia os elementos (raízes) e o ÓDIO que os separava. A morte para ele era simplesmente a desagregação dos elementos.
7. Na política opôs-se à oligarquia, defendendo a democracia.
	Heráclito de Éfeso
	Referências: FRAZÃO, Dilva. Heráclito de Éfeso, Filósofo grego. 2019. Disponível em: https://www.ebiografia.com/heraclito/. Acesso em: 22 de setembro de 2020.
MARCONATTO, Arildo Luiz. "Heráclito (540 - 470 a.C.)" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020. Consultado em 22/09/2020 às 19:19. Disponível na Internet em http://www.filosofia.com.br/historia_show.php?id=11.
	
1. Nasceu em Éfeso, antiga colônia grega, na Ásia Menor (atual Turquia), no ano de 540 a.C. Filho de tradicional família de sacerdotes, renunciou a seus direitos em benefício do seu irmão.
2. É conhecido pelos seus escritos não muito claros, especialmente em sua obra Acerca da Natureza onde aparecem diversas sentenças breves em forma de prosa.
3. Heráclito tentava encontrar o “physis” – o princípio gerador e regulador de todas as coisas da natureza sem recorrer às divindades.
4. Heráclito considerava que a natureza estava em constante “devir” (transformação), e o fogo era a substância original, ou seja, o primeiro elemento na composição da matéria. Para ele, o fogo é a matéria fundamental, o substrato de todas as metáforas e conexão universal. Era definido como mobilidade e inquietação, ou seja, tudo está em constante movimento, o mundo passa por criações e destruições perpétuas, porque tudo flui, tudo muda.
5. Heráclito consegue com o devir trazer um grande avançopara a filosofia. Com o devir a filosofia deixa de ser estática e passa a contemplar também o movimento. O movimento para o filósofo de Éfeso é o próprio princípio.
6. Heráclito consegue com o devir trazer um grande avanço para a filosofia. Com o devir a filosofia deixa de ser estática e passa a contemplar também o movimento. O movimento para o filósofo de Éfeso é o próprio princípio.
7. Heráclito não percebe a unidade como harmonia, como sendo a síntese dos contrários, um ponto onde as
8. divergências das oposições se anulam. É a unidade que permite a existência dos contrários. A diferença é uma unidade porque é uma relação e a relação só é possível entre contrários. Se as diferenças forem anuladas, anula-se também a unidade. Deus também é identificado com essa relação entre os contrários, entre os opostos, que apesar de mudarem constantemente continuam existindo e tem a capacidade de conter em si a unidade.
9. Segundo os pesquisadores, Heráclito se decepcionou com seus conterrâneos, deixou seus manuscritos no Templo de Artemis e se retirou para uma montanha para viver solitário. Aos setenta anos, enfraquecido por se alimentar de erva e raízes, deixou-se morrer de fome. Heráclito faleceu em Éfeso, por volta de 480 a.C.
	Escola Pitagórica ou Itálica – Pitágoras de Samos
	Referências: SANTOS, Wigvan Junior Pereira dos. Escola pitagórica. Filosofia. Disponível em: https://www.preparaenem.com/filosofia/escola-pitagorica.htm. Acesso em: 22 de setembro de 2020.
PORFÍRIO, Francisco. Pitágoras. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/pitagoras.htm. Acesso em: 22 de setembro de 2020.
	1. A escola pitagórica tem seu nome derivado do nome de seu fundador e principal representante: Pitágoras de Samos. Ele defendia que todas as coisas são números e o princípio fundamental de tudo seria a estrutura numérica. Ou seja, o mundo surgiu quando precisou haver uma limitação para o ápeiron e essa limitação eram formas numéricas sobre o espaço.
2. Embora racionais e matemáticos, os pitagóricos também baseavam suas doutrinas em concepções místicas.
3. Pitágoras nasceu na ilha grega de Samos em 570 a.C. e faleceu por volta de 496 a.C.
4. Além de filósofo e exímio matemático e astrônomo, deixou significativas contribuições para a Música ao descobrir relações matemáticas entre os sons emitidos por cordas tensionadas que deram origem a uma nova escala tonal grega.
5. Fundou sua escola na Magna Grécia, região onde hoje está o território italiano, e passou boa parte da sua vida.
6. Na Matemática, o pensador antigo descobriu que havia uma relação específica entre os lados de um triângulo retângulo: o quadrado da hipotenusa seria igual à soma dos quadrados dos catetos.
7. Na Música, Pitágoras estabeleceu cálculos baseados na divisão simétrica de cordas para entender as relações existentes entre tons e semitons. Isso possibilitou a descoberta de novas escalas musicais.
8. Para Pitágoras, o Universo é um todo organizado e numericamente compreendido. Os números estão na origem de tudo, desde a configuração espacial das coisas até a sua composição. Os números naturais são toda a origem e logicamente existentes e infinitos.
	Escola Eleática - Xenófones de Cólofon
	Referências: PAMPLONA, Sydney. Escola Eleática. Matemática. 2019. Nota Positiva. Disponível em: https://notapositiva.com/escola-eleatica/?lang=pt-br# . Acesso em: 22 de setembro de 2020.
JÚNIOR, Marcos. Biografia de Xenófones. 2013. Estudo prático. Disponível em: https://www.google.com/amp/s/www.estudopratico.com.br/biografia-de-xenofanes/amp/ . Acesso em: 22 de setembro de 2020.
MARCONATTO, Arildo Luiz. "Xenófanes (570 - 475 a.C.)" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020. Consultado em 22/09/2020 às 20:27. Disponível na Internet em http://www.filosofia.com.br/historia_show.php?id=14 .
	1. A escola eleática tem o seu nome derivado da cidade de Eleia, ao sul da Itália, lugar de origem de seus principais pensadores: Parmênides de Eleia, Zenão de Eleia e Xenófanes de Cólofon.
2. Nascido em 570 a.C. na cidade de Cólofon, na Jônia, atual Turquia, Xenófanes foi um poeta e filósofo grego que viveu de forma errante durante a maior parte de sua vida.
3. Xenófanes se aproximava mais de um reformador religioso do que de um filósofo propriamente dito.
4. Xenófanes escreveu em versos sua oposição às ideias de Tales, Anaximandro e Anaxímenes.
5. Uma de suas atribuições é a de que ele combatia fielmente a ideia de antropomorfismo, que assegura que Deus possuía características humanas, assegurando que Deus possuía características próprias, se diferenciando do homem, sendo um ser perfeito e unitário.
6. Xenófanes se apegava a ideia de que a essência de todas as coisas, o ser absoluto, era o UM, e o filósofo Teofrasto alegava que segundo os ensinamento de Xenófanes, o Um é Deus. Tudo é o Um.
7. Ele então cria um conceito de Deus que diz que ele é um ser mais alto, uma entidade abstrata, que não possui nenhuma característica conhecida pelo homem, e muito menos, semelhante a este, nem referente a sua imagem nem ao seu espírito.
8. Moralmente o filósofo destaca como superiores os valores da inteligência e da sabedoria sobre os valores da força física, que era muito valorizada pelos gregos da época e tinha no atleta o seu representante. Para Xenófanes o que torna melhor os homens e as cidades (polis) em que eles vivem é a força da inteligência e da sabedoria. Tudo vem da terra e para ela volta.
9. Xenófanes era de Colofão mas viajou por diversos lugares das colônias gregas itálicas. Ele recitava seus poemas como um filósofo andarilho, além de criticar o antropomorfismo ele defendia a sabedoria e os prazeres vividos socialmente mas sem excessos.
10. A terra é o princípio das coisas que são feitas de terra e água, inclusive o homem.
	Parmênides de Eleia 
	Referências: ARAÚJO, Felipe. Parmênides. Filósofos. Disponível em: https://www.infoescola.com/filosofos/parmenides/ . Acesso em: 22 de setembro de 2020.
BIOGRAFIAS. Parmênides de Eleia: Filósofo grego pré-socrático. 2008. Disponível em https://educacao.uol.com.br/biografias/parmenides-de-eleia.htm . Acesso em: 22 de setembro de 2020.
	1. Nascido em Eleia, atual Vélia (Itália), Parmênides é considerado o fundador da escola eleática.
2. Parmênides era figura admirada pelos filósofos de seu tempo. Teve uma vida sempre sóbria e regrada.
3. Parmênides considera que o pensamento humano pode atingir o conhecimento genuíno e a compreensão. Essa percepção do domínio do "ser" corresponde às coisas que são percebidas pela mente. O que é percebido pelas sensações, por outro lado, é, segundo ele, enganoso e falso, e pertence ao domínio do não-ser.
4. Parmênides era um poeta e escreveu sua grande obra, "Da Natureza", em versos hexâmetros semelhantes aos de Homero. Além disso, ele atribuiu suas ideias a uma revelação divina.
	Zenão de Eleia
	Referências: RODRIGUES, Osvaldino Marra. Zenão de Eleia, discípulo de Parmênides: um esboço. Kínesis, vol. I, n° 02, p. 231-247. São Paulo. 2009.
CARMELLO, Thaís Bravin. Zenão de Eleia. Filosofia. Todo estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/filosofia/zenao-de-eleia . Acesso em: 22 de setembro de 2020.
	1. Zenão nasceu em Eléia, provavelmente por volta de 489 a.C. De sua vida sabe-se pouquíssimo: que seu pai seria Teleutágoras, que teria passado toda a sua vida na sua cidade natal; que teria participado de uma conspiração contra um tirano; que ficou conhecido pela coragem pela qual foi submetido a torturas, fruto dessa conspiração14; que desprezava Atenas e que teria escrito um único livro.
2. Com Zenão a dialética tornou-se um organon, o instrumento da razão par excellence, um método do pensamento, uma arte que consiste em confrontações de teses constituídas por intermédio de perguntas e respostas, procurando entre elas contradições que minam os argumentos falaciosos, ou seja, argumentos que não resistam à refutação e, por consequência, forem logicamente não verdadeiros ou inconsistentes. Portanto, a dialética deixou de ser uma técnica meramentepolítica para se tornar uma teoria geral do Logos.
3. Buscando defender dos críticos as teses de seu mestre Parmênides, Zenão cria paradoxos. Isto é, em linhas gerais, trata-se de um pensamento contrário ao senso comum.
4. Seus paradoxos: Paradoxo da pluralidade (argumento da densidade e argumento do tamanho finito), Paradoxo do movimento (A dicotomia, Aquiles e a Tartaruga, A flecha, O estádio) e Paradoxos de grão de Millet.
5. Suas principais obras foram: Discussões, Contra os físicos, Sobre a natureza e Explicação crítica de Empédocles.
	Escola Atomista - Leucipo de Abdera
	Referências: METAÉTICA. Escola Atomista. 2018. Filosofia. Disponível em: https://metaeticasite.wordpress.com/2018/05/08/escola-atomista/ . Acesso em: 23 de setembro de 2020.
FRAZÃO, Dilva. Biografia de Leucipo de Abdera. 2018. Biografia. Disponível em: https://www.ebiografia.com/leucipo/ . Acesso em: 23 de setembro de 2020.
	1. A escola atomista, iniciada pelo filósofo Leucipo no século V a.C. e tendo como principal figura, Demócrito (460 – 370 a.C.), propunha que todo objeto físico é composto por átomos e vácuo que se organizavam em diferentes formas.
2. Essa escola acreditava que os átomos eram partículas extremamente pequenas (que não podiam ser separadas ao meio) e possuíam diferentes tamanhos, formas, movimentos, arranjos e posições e que, quando colocados juntos criavam tudo o que está no mundo visível.
3. Leucipo nasceu na segunda metade do século V a. C.
4. Durante a juventude, Leucipo teria vivido em Eleia, onde seguiu as tendências da escola eleática e foi discípulo de Zenão que explicava a teoria da imobilidade ou imutabilidade do ser. Depois, Leucipo viveu em Abdera, onde fundou a escola atomista, fato que explica algumas semelhanças entre a doutrina atomista e a eleática.
5. Leucipo formulou as primeiras doutrinas atomistas.
6. O atomismo pregava a existência do mundo como um grande sistema cósmico. Como doutrina, o atomismo se desenvolveu no final do período cosmológico da filosofia grega, antes que a figura central de Sócrates abordasse o ser humano como o centro da reflexão, iniciando o período antropológico. De fato, o atomismo representa a última tentativa de se dar uma resposta ao problema do princípio (a arché) de todas as coisas.
7. Leucipo teria falecido em Abdera, no século IV, provavelmente em 370 a. C.
	Demócrito de Abdera
	Referências: FILOSOFIA. "Demócrito de Abdera" em Só História. Virtuous Tecnologia da Informação, 2009-2020. Disponível na Internet em: http://www.sohistoria.com.br/biografias/democrito/ . Acesso em: 23 de setembro de 2020.
	1. Demócrito de Abdera foi um importante filósofo grego que viveu de 460 a 370 a.C.
2. Suas ideias sobre atomismo eram que toda a matéria era formada por pequenas partículas, a qual deu o nome de átomos, que significa partícula não-divisível. Átomos é uma palavra grega, onde "a" significa não e "tómos" significa pedaço.
3. Para Demócrito, o universo era infinito, onde existiam muitos outros mundos parecidos como o nosso.
	Período Clássico - Sócrates 
	Referências: CYSNE, Nicholas. Filosofia Clássica. 2018. Filosofia. Disponível em: https://querobolsa.com.br/enem/filosofia/filosofia-classica . Acesso em: 23 de setembro de 2020.
CARNEIRO, Neri de Paula. Filosofia Clássica. Filosofia. Disponível em: https://sites.google.com/site/filosofiadearistoteles/filosofia/filosofia-classica 
Acesso em: 23 de setembro de 2020.
FRAZÃO, Dilva. Biografia de Sócrates. 2019. Biografia. Disponível em: https://www.ebiografia.com/socrates/ . Acesso em: 23 de setembro de 2020.
	1. Marcado pela glória da Grécia, nesta época o desenvolvimento cultural, urbano e filosófico foi o de maior intensidade na região.
2. Podemos marcar o início desse período com a atuação dos Sofistas que estavam preocupados mais com a linguagem e a erudição do que com a explicação do mundo. Para os sofistas o importante era o bem falar e a arte de convencer o interlocutor.
3. Recebe essa denominação por que nessa época floresceu não só a filosofia como também as artes e o começo da organização de todo o saber.
4. Sócrates nasceu em Atenas, Grécia, no ano de 470 a.C. Filho de um escultor e pedreiro e de uma parteira, da sua infância nada se sabe.
5. Sócrates (470-399 a.C.) foi um filósofo da Grécia antiga, o primeiro pensador do trio de antigos filósofos gregos, que incluía Platão e Aristóteles, a estabelecer os fundamentos filosóficos da cultura ocidental. 
6. Costumava passar horas, mergulhado em seus pensamentos. Quando não estava meditando solitário, conversava com seus discípulos, procurando ajudá-los na busca da verdade.
7. Sócrates não deixou obra escrita. Achava mais eficiente o intercâmbio direto das ideias, mediante perguntas e respostas entre duas pessoas. Tudo que chegou até nós sobre Sócrates veio através do filósofo Platão, seu discípulo, em cujos Diálogos o mestre figura sempre como personagem central.
8. Para Sócrates sua maior ambição era ser não somente um mestre, mas um benfeitor da humanidade. Desejava ver a justiça social estabelecida em todo o mundo.
9. Tinha um meio característico de expressar suas ideias. A fim de transmitir o saber, jamais respondia a perguntas, pelo contrário, fazia perguntas.
10. “Conhece-te a ti mesmo” é a essência de todo seu ensinamento, ou seja, antes de lançar-se em busca de qualquer verdade, o homem precisa se autoanalisar e reconhecer sua própria ignorância.
11. Sócrates inicia uma discussão e conduz seu interlocutor a tal reconhecimento, através do diálogo. Esta é a primeira fase de seu método, chamada de ironia ou refutação. Na segunda fase, a maiêutica, Sócrates solicita vários exemplos particulares do que está sendo discutido. Por exemplo, se está procurando definir a coragem, pede descrições de atos corajosos.
12. Derrubados esses obstáculos, chega-se ao conhecimento verdadeiro, que Sócrates identifica como a virtude, contraposta ao vício, o qual se deve unicamente à ignorância. Daí sua famosa frase: “Ninguém faz o mal voluntariamente”.
13. Por não ser a favor da democracia grega praticada em Atenas, teceu severas críticas às crenças religiosas e aos costumes da cultura grega. Isso fez com que os políticos se reunissem para se livrar dele, então em certo dia, quando chegava ao mercado para seu cotidiano debate filosófico, encontrou o seguinte aviso, colocado na tribuna pública: “Sócrates é criminoso. É ateu e corruptor da mocidade. A pena de seu crime é a morte”. Sócrates foi acusado de fabricar tiranos, corromper a juventude e introduzir deuses estranhos em Atenas. Preso e julgado por um júri que reunia todos aqueles políticos, foi considerado culpado. Quando lhe perguntaram qual deveria ser a sua punição, ele sorriu sarcasticamente e disse: “Pelo que fiz por vós e pela vossa cidade, mereço ser sustentado até o fim de minha vida a expensas públicas”. Foi obrigado a acabar com sua vida como um criminoso. Durante trinta dias ficou em uma cela funerária e depois lhe deram para beber uma taça de veneno.
14. Suas últimas palavras foram: “E agora chegamos à encruzilhada dos caminhos. Vós, meus amigos, ides para vossas vidas, eu para a minha morte. Qual seja o melhor desses caminhos, só Deus sabe”.
15. Sócrates morreu em Atenas, Grécia, no ano de 399 a. C.
	Platão
	Referências: BEZERRA, Juliana. Platão. Biografias. Disponível em: https://www.google.com/amp/s/www.todamateria.com.br/platao/amp/ . Acesso em: 23 de setembro de 2020.
CARNEIRO, Neri de Paula. Filosofia Clássica. Filosofia. Disponível em: https://sites.google.com/site/filosofiadearistoteles/filosofia/filosofia-classica
 Acesso em: 23 de setembro de 2020.
	1. Platão nasceu em Atenas, provavelmente no ano de 428 a.C. De família nobre, estudou leitura, escrita, música, pintura, poesia e ginástica.
2. Desejava fazer carreira política mas, muito cedo, tornou-se discípulo de Sócrates, com quem aprendeu a discutir os problemas do conhecimento do mundo e das virtudes humanas.
3. Resolveu eternizar os ensinamentos do mestre, que não havia redigido nenhum livros, escreveu vários diálogosonde a figura principal é Sócrates.
4. Platão opôs-se à democracia ateniense e abandonou sua terra. Viajou para Megara, onde estudou Geometria, foi ao Egito, onde dedicou-se à Astronomia, em Cyrene (Norte da África) dedicou-se à matemática, em Crotona (Sul da Itália) reuniu-se com os discípulos de Pitágoras. Esses estudos deram-lhe a formação intelectual necessária para formular suas próprias teorias, aprofundando os ensinamentos de Sócrates e a filosofia grega.
5. criou uma escola, a Academia, onde se reunia com seus discípulos e onde ditou os textos de seus diálogos em que Sócrates é o personagem principal. Um dos principais ensinamentos de Platão é a teoria do Mundo das ideias e a da Reminiscência da Alma. Na porta de sua academia estava escrito: "Não entre aqui se não for amante da matemática.”.
6. Em 529, o imperador romano Justiniano mandou fechar a Academia, mas a doutrina platônica já tinha sido amplamente difundida. O Platonismo designa o conjunto das ideias de Platão.
7. As mais célebres obras de Platão foram escritas sob a forma de diálogo: República (dez volumes), Protágoras, Apologia, Fedro, Timon e Banquete.
8. Ele estava empenhado em um grande tratado - "As Leis", quando morreu, no ano de 347 a.C.
	Aristóteles
	Referências: ESTUDANTE, Guia do. Aristóteles. 2017. Filosofia. Disponível em: https://www.google.com/amp/s/guiadoestudante.abril.com.br/especiais/aristoteles/amp/ .
Acesso em: 23 de setembro de 2020.
BEZERRA, Juliana. Aristóteles. Biografias. Disponível em: https://www.ebiografia.com/aristoteles/ . Acesso em: 23 de setembro de 2020.
	1. Nasceu na cidade de Estagira (atual Stavros), na Macedônia, colônia grega, no ano de 384 a. C. Filho de Nicômaco, médico do rei Amintas III, recebeu sólida formação em Ciências Naturais.
2. Devido à sua fama, Aristóteles, em 333 a.C., foi convidado por Felipe da Macedônia a encarregar-se da educação de seu filho Alexandre, futuro senhor do mundo.
3. Com 17 anos, Aristóteles partiu para Atenas, foi estudar na "Academia” de Platão. Com sua prodigiosa inteligência, logo se tornou o discípulo predileto do mestre.
4. Aristóteles foi suficientemente crítico para ir além do mestre. Demonstrou sua grande capacidade de pensador escrevendo uma série de obras nas quais aprofundava, e muitas vezes, modificava as doutrinas de Platão.
5. Enquanto Platão era a favor da existência do mundo das ideias e do mundo sensível, Aristóteles defendia que poderíamos captar o conhecimento no próprio mundo que vivemos.
6. Aos 49 anos, Aristóteles fundou, perto do templo de Apolo Lício, sua escola, o Liceu, rival da Academia de Platão. Como Aristóteles dava aulas passeando, sua escola também ficou conhecida como peripatética (peripatos é caminho em grego).
7. Suas principais obras foram: Metafísica; Física; Ética a Nicômaco; Política; Órganon; Retórica
8. Aristóteles morreu em 322 a.C., em Cálcide, na Eubéia.
	Ceticismo – Pirro 
	Referências: BEZERRA, Juliana. Ceticismo. Toda matéria. Disponível em: https://www.google.com/amp/s/www.todamateria.com.br/ceticismo/amp/ . Acesso em: 23 de setembro de 2020.
BIOGRAFIAS. Pirro, filósofo grego. Uol Educação. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/biografias/pirro.htm . Acesso em: 23 de setembro de 2020.
	1. Ceticismo é uma corrente filosófica caracterizada, essencialmente, por duvidar de todos os fenômenos que rodeiam o ser humano.
2. A palavra ceticismo vem do grego “sképsis” que significa “exame, investigação”.
3. Algumas características do ceticismo: defende que a felicidade consiste em não julgar coisa alguma; mantém uma postura de neutral em todas as questões; questiona tudo o que lhe é apresentado; não admite a existência de dogmas, fenômenos religiosos ou metafísicos.
4. Pirro (365 a. C. – 275 a. C.), nasceu e faleceu na cidade de Élida, na Grécia.
5. Pirro começou sua carreira como pintor, mas logo se tornou discípulo de Demócrito.
6. Fundou o ceticismo ou pirronismo, escola filosófica caracterizada pela recusa de toda afirmação dogmática. Passou o resto de sua vida em Élida, solitário mas envolto pela admiração dos patrícios, que o nomearam chefe dos sacerdotes e, em sua homenagem, tornaram os filósofos isentos de impostos.
	Estoicismo - Zenão
	Referências: OLIVEIRA, Marco. Estoicismo. Filosofia. Disponível em: https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/filosofia/os-estoicos.htm
 Acesso em: 23 de setembro de 2020.
MENEZES, Pedro. Zenão. Filosofia. Disponível em: https://www.google.com/amp/s/www.todamateria.com.br/zenao/amp/ . Acesso em: 23 de setembro de 2020.
RAMOS, Jefferson Evandro. Estoicismo. 2020. Filosofia. Disponível em: https://m.suapesquisa.com/o_que_e/estoicismo.htm . Acesso em: 23 de setembro de 2020.
	1. O estoicismo foi uma das correntes filosóficas do helenismo mais influentes na Antiguidade. Essa escola de pensamento originou-se na cidade grega de Atenas próximo ao ano 300 a.C., embora seu fundador, Zenão, tenha sido um estrangeiro natural de Cítio (atual Lárnaca, na ilha de Chipre). O nome dessa escola originou-se do local em que esse pensador se reunia com seus discípulos, a saber, um pórtico do espaço público destinado à discussão política em Atenas — a ágora. Em todas as suas três fases, a herança socrática é evidenciada.
2. As características do estoicismo são:
-O mundo, para os estoicos, era aquele que podia ser observado (valorização do racionalismo). Portanto, o homem deve dedicar-se ao conhecimento para entender a ordem e o funcionamento do cosmos.
- Desprezo aos problemas e dificuldades da vida.
- Valorização do ensino da ética.
- Valorização do pensamento que leva à reflexão.
- A felicidade como objetivo principal da vida.
- A virtude como caminho principal para uma vida feliz.
- Relação entre felicidade e vida em harmonia com a natureza.
- Autocontrole como forma de superar os sentimentos e pensamentos destrutivos (desarmônicos).
- Negação e desprezo aos prazeres (hedonismo). Neste ponto, o estoicismo se diferencia do epicurismo.
- Para os estoicos, Deus não é o criador de tudo, mas sim está presente em tudo. Ele é o próprio universo (princípio de logos divino). Desta forma, o universo é governado por uma razão divina e natural. Neste contexto, o ser humano faz parte do cosmos.
3. Zenão nasceu em 488 a.C. na cidade de Eleia, localizada na Magna Grécia, atual Itália.
4. Pertenceu a Escola Eleática, local em que desenvolveu seu pensamento. Foi discípulo de Parmênides (510-470 a.C.), defendendo a filosofia de seu mestre sobre os estudos do ser, da razão e da lógica. Para o filósofo grego Aristóteles, ele foi o criador do método dialético.
5. O filósofo elaborou diversos paradoxos, sendo que o mais importante é aquele que ficou conhecido como “Paradoxo de Zenão”, sem dúvida seu principal pensamento.
6. Com isso, ele quis demonstrar a inexistência do movimento bem como do espaço, do tempo e da velocidade. A partir da lógica, ele comprovou o equívoco das coisas, o que nos leva a uma conclusão errônea, que por sua vez, parece ser verdadeira.
7. A partir da dialética, ele criou diversos argumentos demostrando a inexistência do movimento. Foi contra o pensamento desenvolvido pelos pitagóricos, em que a multiplicidade do ser e do mundo fora explicada através dos números. Sendo assim, Zenão acreditava na unidade do ser em detrimento da pluralidade. Nas palavras do filósofo: “O verdadeiro é apenas o um, todo o resto é não-verdadeiro”.
8. Se posicionou contra um dos tiranos que governava a cidade e assim, foi preso, torturado em praça pública e morto. Nesse evento, ele se recusou a delatar seus colegas, falecendo em 430 a.C.
	Sêneca
	Referências: FRAZÃO, Dilva. Biografia de Sêneca. 2020. Biografias. Disponível em: https://www.ebiografia.com/seneca/ . Acesso em: 24 de setembro de 2020.
	1. Lucius Annaeus Sêneca, conhecido como Sêneca o Jovem, nasceu em Córdoba, Espanha, por volta do ano 04 a. C., durante o Império Romano. Filho do célebre orador Lucius Annaeus Séneca (o Velho), ainda criança, foi enviado a Roma para estudar oratória e filosofia.
2. Em Roma, Sênecarecebeu ensinamentos de vários mestres que o iniciaram no Estoicismo. Mais tarde, passou uma temporada no Egito, para tratamento da saúde.
3. Sêneca iniciou sua carreira de orador e advogado e logo foi nomeado questor e em seguida Senador. Ao discursar no foro criticando a instituição da escravidão e as desigualdades sociais do governo de Calígula e, destacando a fraternidade e o amor como fundamento das relações entre os homens, provocou a ira de Calígula que se sentiu ofendido e decidiu matá-lo, porém Sêneca foi salvo por uma das amantes do imperador.
4. Quando Nero foi nomeado imperador, Sêneca se tornou um de seus principais conselheiros e tentou orientá-lo para uma política justa e humanitária. Durante algum tempo, exerceu influência sobre o imperador, mas em 59, decepcionado com os maus instintos de Nero, Sêneca resolve se retirar da vida pública.
5. Entre suas ideias, destaca-se a da consciência, que ele entendia como a capacidade que o homem tem de distinguir entre o bem e o mal. Ela é inerente ao ser humano, que não pode se livrar dela ou escondê-la, pois o homem não consegue se esconder de si próprio.
6. No ano de 65, Sêneca foi acusado de participar da conspiração de Caio Piso, que teria planejado o assassinato do imperador Nero. Recebeu de Nero a ordem de suicidar-se, que executou cortando os pulsos na presença dos amigos, sendo seguido por sua esposa que também se suicidou. Seu corpo foi incinerado sem qualquer pompa. Sêneca morreu em Roma, Itália, no dia 12 de abril de 65.
	Marco Aurélio
	Referências: MARCO, Aurélio, O imperador filósofo. Crie seu destino. Disponível em: https://crieseudestino.com/marco-aurelio-imperador-filosofo/ . Acesso em: 24 de setembro de 2020.
AMBONI, Élisson. Marco Aurélio: o último dos bons Imperadores Romanos. Socientifica, 2016. Disponível em: https://socientifica.com.br/marco-aurelio-o-ultimo-dos-bons-imperadores-romanos/ . Acesso em: 24 de setembro de 2020.
	1. Marco Aurélio Antonino, nasceu em Roma no ano de 121 EC em uma família aristocrata. 
2. Conduziu uma Roma já ameaçada a um período dourado.
3. No ano de 161, Marco ascendeu ao poder e, contra o senado, estabeleceu que seu irmão adotivo Lúcio Aurélio Vero se juntaria a ele como co-imperador. Os irmãos governaram Roma juntos até a morte de Lúcio no ano de 169. Apesar de Marco Aurélio ter sido treinado, mais cedo, na filosofia estoica (educado pelo estimado orador Marco Cornélio Frontão, antes de se mergulhar no mundo filosófico) e buscado governar junto aos preceitos do estoicismo, seu reinado enfrentou conflitos incessantes e a difícil tarefa de encarar uma nova seita fanática de religiosos conhecida como Nazarenos, ou Cristãos, que recusavam-se a participar dos festivais de Roma e, mais tarde, desonrariam os deuses do estado.
4. Foi na região de Danúbio que Marco escreveu seu famoso livro “Meditações”, um tipo de caderno de notas ou diário que ele recordava seus pensamentos e sentimentos sobre a vida, um trabalho que ele não pretendia publicar.
	Cinismo – Diógenes de Sínope 
	Referências: MENEZES, Pedro. Cinismo. Toda Matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/cinismo/ . Acesso em: 24 de setembro de 2020.
CONHEÇA Diógenes de Sínope, o cínico que calou Platão. Socientifica, 2016. Disponível em: https://socientifica.com.br/conheca-diogenes-de-sinope-o-cinico-que-calou-platao/ . Acesso em: 24 de setembro de 2020.
ARAÚJO, Gabrielly. Diógenes de Sínope – Conheça sua história e filosofia. Estudo Prático, 2013. Disponível em: https://www.estudopratico.com.br/diogenes-de-sinope-conheca-sua-historia-e-filosofia/ . Acesso em: 24 de setembro de 2020.
	1. O Cinismo é uma corrente filosófica que pregava o total desprezo pelos bens materiais e o prazer.
2. O termo Cinismo tem origem no grego kynismós, que significa "como um cão" e reflete a forma de vida dos adeptos dessa filosofia.
3. Desde então, o significado de cínico é atribuído às pessoas que não possuem apego às convenções sociais e se sentem superiores por isso.
4. Antístenes foi o fundador do pensamento cínico. Suas obras tinham como tema central a ética, a natureza e a lógica.
5. O filósofo helenístico Diógenes de Sínope, viveu do ano 413 – 323 a.C., aluno de Antístenes (discípulo de Sócrates), de uma linha de pensamento Naturalista, foi destaque e símbolo do Cinismo pois tornou sua filosofia uma forma de viver radical.
6. Diógenes desprezava as convenções sociais, isto é o comportamento que a sociedade tinha naquele momento, o luxo, riquezas e demasiado conforto que necessitava para viver. Ele desprezava tais coisas e afirmava que o homem precisava apenas daquilo que lhe era básico para sobreviver e ser feliz.
7. Em Atenas, vivendo como um mendigo, Diógenes pretendia ser discípulo de Antístenes, fundador da escola Cínica, mas o próprio o rejeitou e somente após muita insistência ele lhe concedeu o aval de discípulo.
8. Tornando-se símbolo da escola Cínica, Diógenes continuou a viver segundo os seus ideais e para ele este estilo radical de vida lhe permitia ser ele mesmo sem estar preso às convenções sociais, lhe permitia ser livre. Para ele esta liberdade era alcançada à medida que cansava o corpo para que se habituasse a dominar seus prazeres até que fossem ignorados por completo, pois para os seguidores do cinismo os prazeres enfraquecem a alma do homem, pois este se torna seu escravo.
9. Ao falecer a seguinte frase foi escrita em sua lápide “O próprio bronze envelhece com o tempo, mas tua gloria, Diógenes, nem toda a eternidade destruirá; pois apenas tu ensinaste aos mortais a lição da autossuficiência na vida e a maneira más fácil de viver”.
	Epicurismo - Epicuro
	Referências: BUNDE, Mateus. Epicurismo. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/historia/epicurismo . Acesso em: 24 de setembro de 2020 
GARCIA, Roberto Braga. Epicurismo. Cola na web. Disponível em: https://www.coladaweb.com/filosofia/epicurismo . Acesso em: 24 de setembro de 2020.
MENEZES, Pedro. Epicurismo. Toda Matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/epicurismo/ . Acesso em 24 de setembro de 2020.
FRAZÃO, Dilva. Biografia de Epicuro. Ebiografia. Disponível em: https://www.ebiografia.com/epicuro/ . Acesso em: 24 de setembro de 2020. 
	1. O Epicurismo é uma filosofia que prega a busca pelos prazeres moderados da vida. O objetivo é o alcance da tranquilidade, da sensatez e da libertação da dependência do material.
2. A filosofia afirma que entender a limitação dos prazeres e dos desejos é o segredo para a libertação do medo. Segundo este preceito, quando os desejos são demasiados, as perturbações são imensas.
3. A felicidade só será encontrada quando os prazeres mínimos forem verdadeiramente sentidos. De forma mais interna, o objetivo não seria o luxo para promover a felicidade, mas sim entender a felicidade como um luxo.
4. Na física, a principal característica do Epicurismo é o atomismo. Na moral, a identificação do bem soberano como prazer, que há de ser encontrado na prática da virtude e na cultura do espírito.
5. A doutrina de Epicuro substitui o bem pelo prazer e o mal pela dor. A felicidade consiste em assegurar-se com o máximo de prazer e o mínimo de dores, por meio da saúde do corpo e do espírito.
6. Os princípios propostos por Epicuro, e seguido pelos epicuristas, seriam:
-Evitar as dores, procurar os prazeres moderados e atingir a felicidade e a sabedoria; 
-O ultivo das amizades;
-Satisfação às necessidades imediatas;
-Rejeição ao medo da morte e dos deuses;
-Manter-se distante da vida pública de ostentação e prestígio social;
-Objetivo de atingir a ataraxia – o estado mental de conservação espiritual sem perturbações ao ser atingido pelas ações da vida;
7. As diferentes classificações dos desejos
-Naturais e necessários: os que eliminam a dor, como a bebida e a comida.
-Naturais, mas não necessários: os que somente dão cor ao prazer, mas não extirpam a dor, como os alimentos refinados.
-Nem naturais nem necessários: as coroas e as estátuas, por exemplo.
8. Epicuro nasceu na ilha de Samos, Grécia, no ano 341 a.C.Desde muito jovem interessou-se pela filosofia. Assistiu às aulas do filósofo platônico Pânfilo.
9. Com 18 anos viajou para Atenas, onde ouviu os ensinamentos de Xenócrates, sucessor de Platão na Academia. Após diversas viagens ensinou em Mitilene, Lampsaca.
10. Fundou sua própria escola em 306 a.C., que chamou de “Jardim”, onde formou uma comunidade em que conviveu com amigos e discípulos.
11. Pregava ele que a vida é quando muito uma tragédia. Que não somos os filhos de Deus, mas os enteados da natureza. “Nascemos e vivemos por acaso.” “Depois da morte não há outra vida”.
12. A filosofia de Epicuro baseia-se no prazer da amizade. Para ele, o homem deveria desenvolver o talento de adquirir amigos. Dizia ele: “Não podeis ser mais felizes do que quando partilhais vossa felicidade com vossos amigos”.
13. “Deveis dar prazer a fim de receber prazer. Não deveis infligir qualquer injúria, se não desejais sofrer qualquer injúria. Vivei e deixai viver, pois o mais sensível meio de ser egoísta é não ser egoísta. Sereis vosso melhor amigo sendo um bom amigo para os outros”.

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