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Seminário III TSJ IBET

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O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por 
pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. 
Curso de Especialização em Direito Tributário 
Módulo I – Tributo e Segurança Jurídica 
Seminário III – Fontes do Direito Tributário 
 
Nome: Guilherme Leonardo de Lima Moreira 
Data: 15/05/2020 
Questões 
1. Que são fontes do “Direito”? Qual a utilidade do estudo das fontes do direito 
tributário? Defina o conceito de direito e relacione-o com o conceito de fontes do direito. 
Resposta: 
Para correta classificação das fontes do direito, entendo necessária a divisão entre 
as fontes materiais e as fontes formais. A composição da primeira ocorre através dos 
acontecimentos do mundo social que tomam natureza jurídica através dos esforços 
legislativos produzidos por órgão habilitado pelo sistema. Explico. No estudo da 
geografia, quando tratamos de águas, fonte é a nascente de um rio, o ponto de origem 
das águas doces terrestres, pois bem, a nascente do direito é o ato normativo 
ministrado por uma câmara legislativa – órgão habilitado pelo sistema, somado ao 
acontecimento social. 
No mesmo raciocínio, existem acontecimentos anteriores à fonte que convergem 
para sua formação, porém o corpo de águas surge somente após a sua dispersão em 
solo onde formar-se-á o rio, em outras palavras, rio só existe depois da fonte. No 
prisma jurídico, o nascimento da fonte corresponde à soma do acontecimento social 
com o ato juridicizador, não importando para sua concepção as circunstâncias 
anteriores ao derramamento da norma no leito jurídico. Portanto, por fonte material do 
direito concluo ser a linguagem do procedimento produtor de enunciados, a 
enunciação1. 
Acontecimento Social ^ Juridicização Enunciação 
Fonte Material do Direito 
Passando às fontes formais, são estas os instrumentos capazes de introduzir 
normas nos sitemas, são eles: sistema nacional; sistema federal; sistema estadual; e 
sistema municipal. Estes instrumentos introdutórios são enunciações enunciadas que se 
 
1 Curso de direito tributário, cit., p. 80. 
 
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pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. 
subdividem em primários e secundários. Os primários são as leis em sentido lato: Lei 
constitucional; Lei complementar; Lei ordinária; Lei delegada; Medidas provisórias; 
decreto-legislativo; as Resoluções. E os secundários são os demais atos de hierarquia 
inferior à lei: decreto regulamentar; instruções ministeriais; as circulares; as portarias; 
as ordens de serviço; e outros atos normativos estabelecidos pelas autoridades 
administrativas.2 
Seguindo o questionamento enunciado, a utilidade do estudo das fontes do direito 
tributário está vinculada ao corte científico-metodológico necessário para diferenciar 
estas do direito posto e outras normas. Este corte é necessário para evitar o que chamo 
de inexatidão científica. Conforme diz Paulo de Barros, este método “nos permitirá 
operar com as fontes como algo diferente do direito posto, evitando, desse modo, a 
circularidade ínsita à noção cediça de fontes como sendo o próprio direito por ele 
mesmo criado”3. Este critério permite ao cientista do direito averiguar com maior 
objetividade a legalidade e os limites de uma norma pela análise de seu veículo 
introdutório. 
Em relação ao conceito de direito sigo a sólida definição do Prof. Paulo De 
Barros construída pelo viés do construtivismo lógico-semântico. Entendo que o direito 
é linguagem que integra um sistema comunicacional (ordenamento jurídico) 
responsável por prescrever condutas intersubjetivas, ou seja, texto posto em linguagem 
escrita com escopo de dizer aos seus destinatários como eles devem se comportar 
(deôntico). 
Por fim, o conceito de direito como o suporte físico de um sistema 
comunicacional e o conceito de fontes do direito como o procedimento produtor de 
enunciados se unem na formação do sistema jurídico completo, onde temos a produção 
de normas oriundas de acontecimentos sociais juridicizados (enunciação) que cria o 
texto legislativo vigente ou enunciação registrada. 
 
2. Os costumes, a doutrina, os princípios de direito, a jurisprudência e o fato jurídico 
tributário são fontes do direito? E as indicações jurisprudenciais e doutrinárias, contidas nas 
decisões judiciais são concebidas como “fontes de direito”? 
Resposta: 
 
2 Idem, p.89-104 
3 Idem, p. 81. 
 
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pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. 
Costumes não são fonte, pois como descrito na resposta da questão anterior, um 
costume individualmente não tem poder para alterar as condutas normativas, para tanto 
se faz necessário que ela componha o procedimento produtor de enunciados prescritas. 
A doutrina não é fonte de direito, pois tem linguagem descritiva. Sendo assim, 
seu discurso não altera a natureza prescritiva do direito posto, apenas ajuda a 
compreendê-lo, mas não o modifica. A doutrina ocupa a seara da ciência do direito, 
pois a sua pretensão é interpretar as estruturas prescritivas do sistema normativo 
Ajudando a melhor compreensão . 
Indicações jurisprudenciais e doutrinárias, contidas nas decisões judiciais ocupam 
o mesmo rol da jurisprudência, pois são textos descritivos do direito, liguagem que 
auxilia o cientista a ter melhor compreensão do texto legal. São produtos da exegese 
não do procedimento de enunciação. 
Princípios de direito não são fontes do direitos, eles já são direito prescritivo. 
Encontram-se reduzidos a termo. 
Fato jurídico tributário não são fontes do direito, são veiculos provocadores de 
juridição. Ocorrem apos a concepção do direito. So existe fato juridico com lei anterior 
que o prescreva. É a subsunção do à norma 
 
3. Quais são os elementos que diferenciam o conceito de fontes do Direito adotado pela 
doutrina tradicional e da doutrina de Paulo de Barros Carvalho? Relacione o conceito de 
fontes do Direito de acordo com a doutrina de Paulo de Barros Carvalho com a atividade da 
autoridade administrativa que realiza o lançamento de ofício. Há diferença quando o crédito 
é constituído pelo contribuinte? 
Resposta: 
A doutrina de Paulo de Barros Carvalho sobre as fontes do direito é a exegese 
das distinções promovidas por Hans Kelsen entre nomoestática e nomodinâmica. 
Segundo o autor, “a primeira tem por objecto o direito como um sistema de normas em 
vigor, o direito no seu momento estático; a outra tem por objeto o processo jurídico em 
que o direito é produzido e aplicado, o direito em seu movimento”4. Em outros termos, 
o doutrinador não se ocupa da análise de aspectos fáticos, morais ou políticos que 
 
4 Gabriel Ivo, cit. p. XLIX. 
 
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pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. 
porventura estejam ligados a direito, pois estes não são a fonte propriamente dita, mas 
sim acontecimentos sociais que integram o procedimento da enunciação. 
A diferença entre as correntes doutrinárias é exatamente a forma como definem 
os acontecimentos sociais. Enquanto a corrente tradicional aponta os fatos oriundos da 
conduta humana como fontes geradores de direito, Paulo de Barros entende serem 
estas parte integrante do procedimento que faz nascer a fonte do direito, sendo o 
acontecimento social somadoa sua juridicização a equação necessária para que haja 
um fonte propriamente dita. 
 
4. Quais as diferenças entre ciência do direito e direito positivo? Desenvolva o fundamento 
descrito por Tárek Moysés Moussallem no sentido de que o “nascedouro do direito altera-se 
de acordo com a ciência que o investiga ”. Sob esse referencial, qual sua opinião sobre as 
fontes do direito para a ciência do direito? 
Resposta: 
O direito positivo é a linguagem utilizada para transmitir a mensagem deôntica 
produzida no processo de enunciação, é portanto a enunciação enunciada. A ciência do 
direito é todo o esforço realizado para compreensão da norma jurídica (direito 
positivo), compreendo ser então o enunciado enunciado. 
O pensamento trazido por Tárek Moysés Moussallem partidariza-se com minha 
visão a respeito do estudo das fontes do direito, pois, para a encontrar o ponto onde 
nasce do direito é necessário fixar critérios analíticos que vinculados ao ato 
gnosiológico nos revelará a fonte do direito. Como exemplo, se o estudo tiver os 
critérios trazidos por Miguel Reale as fontes do direito serão os fatos jurídicos que 
resultam em normas. 
Sendo assim, considero o estudo das fontes do direito uma importante ferramenta 
da ciência do direito capaz de conduzir todo o raciocínio desde a origem de uma lei até 
a sua aplicação, fato que nos confere mais robustez didática para lidar com assuntos 
cada vez mais profundos. 
 
 5. Que posição ocupa, no sistema jurídico, norma inserida por lei complementar que 
dispõe sobre matéria de lei ordinária? Para sua revogação é necessária norma veiculada por 
lei complementar? (Vide anexos I, II, III IV e V). 
 
O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por 
pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. 
Resposta: 
A norma inserida por lei complementar que dispõe sobre matéria de lei ordinária 
ocupa posição logo de instrumento primário, fonte formal, do qual deriva a norma 
contida na lei complementar. Esta é a inteligência do art.59, parágrafo único, CF/88, 
que diz: “ Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e 
consolidação das leis. 
Entendo que a hierarquia das normas contida na doutrina de Paulo de Barros, 
abrange a totalidade da norma tornando-a hierarquicamente inferior à sua fonte, assim 
explica: “É por aceitar que a norma N’ entrou pela via constitucional, que reivindico 
sua supremacia com relação a norma N”, posta por lei ordinária.”5. 
Portanto, o instrumento de revogação eficaz seria somente norma veiculada por 
lei complementar ou superior, assim entendo. 
 
6. O preâmbulo da Constituição Federal e a exposição de motivos integram o direito 
positivo? São fontes do direito? (Vide anexos VI e VII). 
Resposta: 
O preâmbulo Constituição Federal é direito posto e não fonte do direito. Explico. 
As disposições preambulares da Carta Magna, contém mensagem de dever de conduta, 
assim como as normas derivadas dela. Esta característica confere a ela título de direito 
positivado ou, em outras palavras enunciação enunciada, pois é produto do 
procedimento de produtor de enunciados, bem como é também norteadora de todo 
regimento disposto no texto constitucional. 
 
7. A Emenda Constitucional n. 42/03 previu a possibilidade de instituição da 
PIS/COFINS-importação. O Governo Federal editou a Lei n. 10.865/04 instituindo tal 
exação. 
(a) Identificar as fontes materiais e formais da Constituição Federal, da Emenda 42/03 e da 
Lei 10.865/04. 
Resposta: 
 
5 Curso de direito tributário, p.84. 
 
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pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. 
Constituição Federal 
Fonte Material: É o ato de enunciação promovido pela Assembleia Constituinte 
Fonte Formal: É a enunciação enunciada pela Assembleia Constituinte 
Emenda à Constituição 42/03 
Fonte Material: É a necessidade de emendar-se a Carta Magna de 1988, fazendo 
acréscimos ao texto constitucional (acontecimento social) somado ao esforço 
legislativo que o juridiciza 
Fonte Formal: arts. 59, I e 60, da CF/88 
Lei 10.865/04 
Fonte Material: É o acontecimento social somado ao esforço legislativo que o 
juridicizou. 
Fonte Formal: São as disposições trazidas pela Emenda à Constituição 42/03 
(b) Pedro Bacamarte realiza uma operação de importação em 11/08/05; este fato é fonte 
material do direito? 
Resposta: 
A operação realizada por Pedro não é fonte do direito segundo a doutrina de 
Paulo de Barros. Fonte do Direito é a lei que tornou jurídica a conduta e os seus efeitos 
mediante a operação de importação feita por ele. 
(c) O ato de ele formalizar o crédito tributário no desembaraço aduaneiro e efetuar o 
pagamento antecipado é fonte do direito? 
Resposta: 
O ato de formalização do crédito tributário aduaneiro não é fonte do direito. A 
fonte é a lei que prescreveu as condutas que são permitidas, obrigatória e proibidas em 
relação ao ato praticado. 
 
8. Diante do fragmento de direito positivo abaixo, responda: 
 LEI N. 10.168, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2000, D.O.30/12/2000 
 
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pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. 
Institui contribuição de intervenção de domínio econômico destinada a financiar o Programa 
de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação e dá outras 
providências. 
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: faço saber que o Congresso Nacional decreta e 
eu sanciono a seguinte Lei: 
 Art. 1º Fica instituído o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa 
para o Apoio à Inovação, cujo objetivo principal é estimular o desenvolvimento tecnológico 
brasileiro, mediante programas de pesquisa científica e tecnológica cooperativa entre 
universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. 
 Art. 2º Para fins de atendimento ao Programa de que trata o artigo anterior, fica 
instituída contribuição de intervenção no domínio econômico, devida pela pessoa jurídica 
detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, bem como, aquela 
signatária de contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes 
ou domiciliados no exterior. 
 1 §º Consideram-se, para fins desta Lei, contratos de transferência de tecnologia os 
relativos à exploração de patentes ou de uso de marcas e os de fornecimento de tecnologia e 
prestação de assistência técnica. 
 1 §º-A. A contribuição de que trata este artigo não incide sobre a remuneração pela 
licença de uso ou de direitos de comercialização ou distribuição de programa de 
computador, salvo quando envolverem a transferência da correspondente tecnologia. 
(Incluído pela Lei n.. 11452, de 2007). 
 2 §º A partir de 1º de janeiro de 2002, a contribuição de que trata o caput deste artigo 
passa a ser devida também pelas pessoas jurídicas signatárias de contratos que tenham por 
objeto serviços técnicos e de assistência administrativa e semelhantes a serem prestados por 
residentes ou domiciliados no exterior, bem assim pelas pessoas jurídicas que pagarem, 
creditarem, entregarem, empregarem ou remeterem royalties, a qualquer título, a 
beneficiários residentes ou domiciliados no exterior. (Redação da pela Lei 10.332, de 
19.12.2001). 
 3 §º A contribuição incidirá sobre os valores pagos, creditados, entregues, 
empregados ou remetidos, a cada mês, a residentes ou domiciliados no exterior, a título de 
remuneração decorrente das obrigações indicadas no caput e no § 2º deste artigo. (Redação 
da pela Lei 10.332, de 19.12.2001). 
 4 §º A alíquota da contribuição será de10% (dez por cento). (Redação da pela Lei 
10332, de 19.12.2001). 
 (...) 
 
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pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. 
 Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se aos fatos 
geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2001. 
 Brasília, 29 de dezembro de 2000; 179º da Independência e 112º da República. 
 (FERNANDO HENRIQUE CARDOSO) 
 
 a) Identifique os seguintes elementos da Lei n. 10.168/00: (i) enunciados-enunciados, 
(ii) enunciação-enunciada, (iii) instrumento introdutor de norma, (iv) fonte material, (v) fonte 
formal, (vi) procedimento, (vii) sujeito competente, (viii) preceitos gerais e abstratos e (ix) 
norma geral e concreta. 
Resposta: 
(i) Entendo como enunciados-enunciados como os intrumentos utilizados para a 
melhora compreensão do direito posto, portanto não identifico nenhum item com tal 
natureza na Lei nº 10.168/00. 
(ii) A lei como um todo se trata de uma enunciação-enunciada, pois é a 
linguagem pela qual o legislador transmite a enunciação. 
(iii) O instrumento introdutor da norma é a sua (v) fonte formal, neste caso o art. 
61, CF/88. 
(iv) a fonte material desta lei é o ato de juridicização da contribuição de 
intervenção de domínio econômico. Este ato compõe-se pela votação de maioria 
simples do Congresso Nacional e depois submete-se à sanção presidencial, o que 
também podemos chamar de (vi) procedimento, que é o adotado para edição de lei 
ordinária enunciada pelo sistema federal. 
(vii) O sujeito competente é o Congresso Nacional. 
 
 b) Os enunciados inseridos na Lei n. 10.168/00 pelas Leis n. 11.452/07 e n. 10.332/01 
passam a pertencer à Lei n. 10.168/00 ou ainda são parte integrante dos veículos que os 
introduziram no ordenamento? No caso de expressa revogação da Lei n. 10.168/00, como 
fica a situação dos enunciados veiculados pelas Leis n. 11.452/07 e n. 10.332/01? Pode-se 
dizer que também são revogados, mesmo sem a revogação expressa dos veículos que os 
inseriram? 
Resposta: 
 
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pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. 
Os enunciados introduzidos na Lei nº 10.168/00 pelas Leis nº 11.452/07 e nº 
10.332/01 passam a integrar o novo ordenamento uma vez que foram editados com o 
ímpeto complementar. 
Por serem de natureza material, ou seja, são regras introduzidas no diploma 
inicial que passam a compor e ditar os comportamentos estabelecidos futuramente. Por 
terem esta característica caso a Lei nº 10.168 seja expressamente revogada os 
mandantos à ela introduzidos também perdem sua validade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. 
Bibliografia 
Arquivo pdf, TSJ - Seminário 3 - Gabriel Ivo – 2. 
Arquivo pdf, TSJ - Seminário 3 - Gabriel Ivo. 
Arquivo pdf, TSJ - Seminário 3 - Tárek Moussallem. 
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 30 ed. São Paulo: Saraiva, 
2019, Capítulo II. 
CARVALHO, Paulo de Barros. Derivação e positivação no direito tributário. Vol. I. 2 
Ed. São Paulo: Noeses, 2014, Tema X(Concessão de serviço público e tarifa municipal 
de esgoto). 
CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário, linguagem e método. 7ª ed. São 
Paulo: Noeses, 2018, Itens 2.2.3 (Classificação das espécies tributárias) a 2.2.5 
(Aplicabilidade da classificação das espécies tributárias: a contribuição ao FUST); 
item 2.6 (Teoria das classes) da primeira parte e item 3.4 (Regra-matriz das taxas) da 
segunda parte do livro.

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