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ISS O Imposto Sobre Serviços (ISS) é um tributo que incide na prestação de serviços realizada por empresas e profissionais autônomos. Ele é recolhido pelos municípios e pelo Distrito Federal e também é conhecido como Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Quase todas as operações envolvendo serviços geram a cobrança deste tributo, o que faz dele extremamente importante. A Lei Complementar 116/2003, que regulamenta o ISS, traz uma extensa lista de atividades em que o imposto incide – desde serviços de programação, comunicação, advocacia, terapias, veterinária até franquias. FATO GERADOR: O ISS incide sobre a prestação de determinados serviços, que devem estar necessariamente listados em Lei Complementar Federal (LC), no caso a LC nº 116/2003. O fato gerador do ISS é prestar os serviços que estão nessa lista. Quem pode cobrar esse imposto são os municípios. 1) Critério Material - o critério material da hipótese de incidência, contida na regra-matriz do ISS, é a prestação de serviço não compreendido na competência tributária dos estados (artigo 155, II, CF), e definido em lei complementar. 2) Critério Espacial - Quem recolhe o ISS é o prestador do serviço, não o tomador do serviço. Caso haja multiplicidade de municípios, o ISS deve ser recolhido no local do estabelecimento prestador (regra - onde a empresa exerce suas atividades). Há 25 exceções. Pex.PUC contrata serviço de limpeza/ segurança de uma empresa de Sorocaba. Nesse caso, o prestador de serviço deve recolher o ISS onde o serviço foi prestado, ou seja, no tomador do serviço. 3) Critério Temporal - Para que ocorra a incidência do tributo é necessária a efetiva prestação do serviço. 4) Sujeito Ativo -Município onde ocorre a prestação do serviço, vide o art. 156, III, CF/88. 5) Sujeito Passivo - o artigo art. 73, do CTN, quanto o art. 10 do Decreto-Lei n.º 406/68, dizem que o contribuinte do ISS é o prestador de serviços previstos na lista determinada pela lei complementar, complementados pelo art. 8º do mesmo diploma legal. 6) Base de Cálculo: a base de cálculo é definida pelo Decreto-Lei n.º 406/68, em seu art. 9º, §§ 1º, 2º e 3º. A regra geral da base de cálculo do ISS é o preço da prestação do serviço, com exceção daqueles especialmente destacados pela lista de serviços. = valor do serviço x alíquota. 7) Alíquota: 2% a 5% ITBI O ITBI – IV (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis - Inter Vivos) ou simplesmente ITBI é um tributo municipal brasileiro. Esse imposto incide sobre a transferência onerosa, ou seja, com pagamento, por ato entre pessoas vivas, de bens imóveis e de direitos a eles relativos. Em outras palavras, toda vez que ocorre uma transação de compra e venda de um imóvel no Brasil, deve-se pagar o ITBI. FATO GERADOR: O fato gerador do ITBI é o registro imobiliário da transmissão da propriedade do bem imóvel. A partir daí, portanto, é que incide o tributo em comento. 1) Critério Material - Transmissão inter vivos, a qualquer título por ato oneroso, de direitos reais sobre imóveis (art. 35, II CTN e art. 156, II CF). 2) Critério Espacial - o local da ocorrência do fato gerador será onde está o bem, ou seja, no Município do bem 3) Critério Temporal - No momento da aquisição do imóvel - O imposto deve ser recolhido quando do registro da escritura pública de transmissão no cartório de registros imobiliários. 4) Sujeito Ativo - Município da situação do bem 5) Sujeito Passivo - Qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei, aquele que recebeu o bem transmitido por ato oneroso (art. 42 CTN). 6) Base de Cálculo - A base de cálculo do ITBI é o valor venal, que deve corresponder ao valor de venda do imóvel, circunstância que, segundo o STJ, não coincide necessariamente com o montante utilizado para o lançamento do IPTU, que é apurado de ofício pelas autoridades municipais IPTU Conceito: O Imposto Predial e Territorial Urbano é – como diz o nome – um imposto cobrado de quem tem um imóvel urbano. Pode ser casa, apartamento, sala comercial ou qualquer outro tipo de propriedade em uma região urbanizada. Ele é um imposto cobrado pelas prefeituras. Cada cidade escolhe os critérios para a cobrança. O IPTU é o único imposto sobre a propriedade cuja instituição e cobrança é atribuída aos Municípios, revelando-se de extrema importância para os orçamentos municipais, tendo em vista que, nas pequenas cidades, a receita advinda do ISS e do ITBI costuma ser pouco representativa. Importante característica desse imposto é trazida pelo § 1º do art. 156 da Constituição, que trata da progressividade. Pela norma, o imposto poderá ser progressivo em razão do valor, localização e uso do imóvel, exercendo importante função extrafiscal na medida em que alíquotas menores incidirão sobre propriedades igualmente menores, não localizadas em áreas melhor estruturadas e que exerçam a função social. - Critério material: ser proprietário, ter o domínio útil ou a posse do bem imóvel. - Critério espacial: o critério espacial do imposto é a zona urbana do Município em que o imóvel se encontra. - Critério temporal: momento em que a ocorrência do fato de repercussão jurídica é relevante, competindo à lei ordinária a sua fixação. No IPTU, o critério temporal é verificado no primeiro dia de janeiro de cada ano. - Base de cálculo: Nos termos do art. 33 do CTN, a base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, não se considerando o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade. O valor venal de um imóvel é o preço de venda, levando-se em consideração o terreno acrescido de suas edificações, estimado por critérios técnicos prescritos em lei municipal. É o valor provável do imóvel, aquele que o bem alcançaria para compra e venda à vista, conforme as condições usuais do mercado imobiliário.