Buscar

AULA 01


Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Estudos ambientais e
saneamento urbano
ENGENHARIA CIVIL
PROF.(A) GISELA COUTO
EMENTA DA DISCIPLINA
Abrange conhecimentos básicos de ecologia, meio ambiente natural e construído, ecossistema e recursos energéticos, além de conhecimentos específicos em impactos ambientais urbanos, abastecimento de água e esgoto sanitário.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Meio ambiente e recursos naturais
Conceito de ecossistema e ecossistema urbano: 
Crescimento urbano e a utilização de recursos naturais: 
Crescimento econômico, 
Classificação das fontes de energia, 
Recursos Energéticos e Reservas
Qualidade ambiental e qualidade de vida.
Impactos Ambientais pela produção e utilização de energia
Qualificação dos impactos Ambientais em função da renda
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Atividades humanas e as mudanças ambientais globais
Alterações climáticas:
Perda da biodiversidade.
Contaminação dos recursos hídricos.
Impactos ambientais urbanos
Ocupação de áreas de risco.
Deslizamentos e erosão.
Enchentes urbanas.
Ilhas de calor e efeito estufa.
Poluição.
Energias renováveis
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Sistema de abastecimento de água e esgoto sanitário
Adução e recalque da água, reservação.
Rede de distribuição e tratamento de água.
Esgoto sanitário, rede coletora, interceptores e emissários de Tratamento de esgotos, disposição final
1. O MEIO AMBIENTE: ECOSSISTEMA
COMUNIDADE: Todos os seres vivos de determinado lugar e que mantêm relações entre si.  
ECOSSISTEMA: É uma comunidade de organismos que interagem entre si e com o meio ambiente ao qual pertencem.
A delimitação do ecossistema depende do nível de detalhamento do estudo. 
1. O MEIO AMBIENTE: ECOSSISTEMA
1. O MEIO AMBIENTE: ECOSSISTEMA
SERES BIÓTICOS: SERES VIVOS, EXEMPLO: ANIMAIS E VEGETAIS.
Seres autótrofos, são aqueles que produzem o próprio alimento (fotossíntese e quimiossíntese). Exemplo: Plantas e Algas
Seres heterótrofos: são os organismos consumidores e decompositores de um ecossistema. 
Os seres consumidores podem ser classificados em: primários (se alimentam de produtores. Exemplo: herbívoros); secundários (se alimentam de herbívoros. Exemplo: cobra); terciários ( se alimentam dos secundários. Exemplo: águia).
Os seres decompositores são aqueles que se alimentam de organismos mortos. Exemplos: bactérias e fungos.
1. O MEIO AMBIENTE: ECOSSISTEMA
COMPONENTES ABIÓTICOS: São os fatores físicos e químicos de um ecossistema. Estes fatores interagem entre si e com os fatores bióticos, garantindo o perfeito funcionamento dos ecossistemas em nosso planeta.
EXEMPLOS:
Luz solar (fator físico)
Radiação solar (fator físico)
Calor (fator físico)
Umidade do ar (fator físico)
Chuvas (fator físico)
Nutrientes existentes na água e na terra (fator químico)
10
ECOSSISTEMA
BIÓTICOS
ABIÓTICOS
AUTÓTROFOS
HETERÓTROFOS
CONSUMIDORES
DECOMPOSITORES
PRIMÁRIOS
SECUNDÁRIOS
TERCIÁRIOS
FATORES FÍSICOS
FATORES QUÍMICOS
CIDADE
BIÓTICOS
ABIÓTICOS
AUTÓTROFOS
HETERÓTROFOS
CONSUMIDORES
DECOMPOSITORES
PESSOAS, GALINHA, PÁSSAROS
PESSOAS, CACHORRO, 
TERCIÁRIOS
ÁRVORES
SOLO
AR
EDIFÍCIOS
INFRAESTRUTURA
FUNGOS, BACTÉRIAS
ENERGIA
1.1 O MEIO AMBIENTE: ECOSSISTEMA URBANO
PROBLEMA DA ENERGIA
Nos ambientes naturais, em sua maioria, a principal fonte é a solar, e sua produção para suprir as necessidades orgânicas de seus habitantes, relaciona-se com a quantidade de áreas verdes, as plantas, grandes produtoras do combustível orgânico, que sustenta uma certa biomassa de consumidores. 
Já as cidades possuem baixa quantidade de áreas verdes e, consequentemente baixa produção de energia, o que obriga os residentes a importarem outras fontes. O uso da energia externa, no entanto, gera resíduos, que devem ser escoados ou reciclados e reutilizados. 
1.1 O MEIO AMBIENTE: ECOSSISTEMA URBANO
PROBLEMAS NOS SERES BIÓTICOS
O crescimento demográfico gera a construção desordenada, sem planejamento, sem infraestrutura, causadores da miséria, das doenças, da delinquência e da violência.
As cidades, favorece a formação de ilhas de biodiversidades, 
Aves, como os pardais e os pombos, passam a ter a conotação de pragas; 
Animais domésticos, acabam sendo vítimas do próprio homem; 
Baratas, formigas, cupins, traças, piolhos, carrapatos e mosquitos, causam incômodos permanentes, além de serem potenciais transmissores de doenças.
PROBLEMAS NO CLIMA
A impermeabilização do solo tem uma alta capacidade de absorver e irradiar calor;
A água da chuva se escoa rapidamente, antes que a evaporação consiga esfriar o ar;
O calor gerado pelo metabolismo dos habitantes, associado àquele das indústrias, aquecem a massa de ar. 
Este ar aquecido, poluído pelas atividades industriais, e das queimadas, pode se comportar como uma cortina, um cobertor, que impede a entrada da luz solar e a saída do calor que é emitido pelo solo. 
Este EFEITO ESTUFA intencionado é que dá origem ao AQUECIMENTO GLOBAL. 
1.1 O MEIO AMBIENTE: ECOSSISTEMA URBANO
EFEITO ESTUFA
O efeito estufa é um fenômeno natural e possibilita a vida humana na Terra.
Os gases na atmosfera torna a Terra habitável, pois, caso não existissem naturalmente, a temperatura média do planeta seria da ordem de 18ºC negativos. A troca de energia entre a superfície e a atmosfera mantém as atuais condições, que proporcionam uma temperatura média global, próxima à superfície, de 14ºC.
1.2 O MEIO AMBIENTE: EFEITO ESTUFA E AQUECIMENTO GLOBAL
AQUECIMENTO GLOBAL
O aquecimento global foi detectado no aumento da temperatura média global do ar e dos oceanos, no derretimento generalizado da neve e do gelo, e na elevação do nível do mar.
1.2 O MEIO AMBIENTE: EFEITO ESTUFA E AQUECIMENTO GLOBAL
O aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média na superfície da Terra. 
Os níveis de dióxido de carbono (CO2) são mais elevados. Isso é causado por atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis (petróleo, gás e carvão) e a destruição das florestas. 
As seis famílias de fontes originárias do aquecimento global são: dióxido de carbono (43,1%), metano (26,7%), carbono negro (11,9%), alocarbonetos (7,8%), CO (6,7%) e óxido nitroso (43,1%).
1.2 O MEIO AMBIENTE: EFEITO ESTUFA E AQUECIMENTO GLOBAL
Entre 1950 e 2005, a população mundial urbana cresceu entre 29 e 49%, e a emissão global de carbono pulou de 1630 para 7.985 milhões de toneladas. 
Algumas megacidades emitem mais carbono do que países inteiros, como Xangai (seria o 25º maior emissor dentre os países do mundo).
1.2 O MEIO AMBIENTE: EFEITO ESTUFA E AQUECIMENTO GLOBAL
As emissões de gases de efeito estufa ocorrem praticamente em todas as atividades humanas e setores da economia: 
na agricultura; 
na pecuária; 
no transporte; 
no tratamento dos resíduos sólidos; 
nas florestas, pelo desmatamento e degradação de florestas; 
e nas indústrias, pelos processos de produção, como cimento, alumínio, ferro e aço, por exemplo.
1.2 O MEIO AMBIENTE: EFEITO ESTUFA E AQUECIMENTO GLOBAL
Marque a alternativa exata. Sobre o efeito estufa, verifica-se que:
é gerado pelos gases que formam a atmosfera e que não conseguem reter o calor que vem do solo. 
é um fenômeno natural por meio do qual a Terra procura conservar constante a sua temperatura.
torna a Terra um planeta com condições muito mais favoráveis à vida, quando não está presente.
é um efeito provocado pelas atitudes inadequadas do homem.
provoca o aquecimento ou o resfriamento do planeta, de acordo com a estação local, sem alterações climáticas sensíveis
1.2 O MEIO AMBIENTE: EFEITO ESTUFA E AQUECIMENTO GLOBAL
1.3 O MEIO AMBIENTE: MANTER O EQUILÍBRIO
PLANEJAMENTO, sensatez e muito estudo. 
Para todas as cidades há que planejar sobre 
Tipo de ambiente que elas necessitam; 
Medidas que devem ser tomadas em relação à s queimadas, à poluição produzida pelos esgotos, à industrial; 
Não deixar de considerar a chance de sobrevivência dos pobres, das crianças desamparadas, dos animais abandonados, 
Nosso ecossistema
deve ser salutar, de convívio harmonioso, pacífico entre seus habitantes. 
2. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Desenvolvimento aliado ao não esgotamento dos recursos existentes no planeta. 
Satisfazer as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades” (United Nations, 1987)
2.1 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
TRÊS PILARES DA SUSTENTABILIDADE
AMBIENTAL
ECONÔMICO
SOCIAL
A atuação humana é apontada como uma das responsáveis pelas alterações percebidas no planeta nas últimas décadas.
A população urbana continua em crescimento.
O que caracteriza nossa sociedade como urbana é a aplicação de sua lógica mesmo nas áreas rurais. 
A lógica urbana domina todas as cadeias de produção, e essas, por sua vez, afetam o desenvolvimento das populações urbanas.
2.1.1 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
SOCIEDADE
Na urbanização há o aumento da renda percapita média entre o habitante urbano e seu equivalente rural, com isso, consome mais e gera mais resíduos.
Maior pressão sobre recursos energéticos e hídricos;
Maior necessidade de descarte e tratamento de resíduos sólidos e líquidos;
E maior poluição do ar. 
2.1.2 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
ECONOMIA
A desigualdade social, com tendências a segregação social, desigualdades no acesso aos serviços urbanos e insegurança.
Déficit habitacional de 5,9 milhões de domicílios, concentrado nas famílias com renda de até seis salários mínimos.
2.1.2 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
ECONOMIA
As cidades sofrem os efeitos das alterações ambientais provocadas pela ação do homem 
O aumento da poluição do ar, do solo e das águas. 
Aumento do nível dos oceanos causado pelas mudanças climáticas (algumas cidades costeiras poderão ser seriamente prejudicadas). 
Enchentes, secas e tempestades, estimulam maior invasão de áreas importantes ambientalmente.
Edifícios e superfícies impermeabilizadas das cidades aumentam perigosamente as temperaturas urbanas e geram menor qualidade do ar, formando ilhas de calor;
Uma em cada três pessoas vive em uma favela nas cidades do mundo em desenvolvimento, tornando-as particularmente vulneráveis a problemas de saúde e a riscos ambientais.
2.1.3 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
AMBIENTE
A mudança climática é o mais premente problema ambiental, social e econômico que o planeta enfrenta. 
As consequências são globais e de longa duração. 
A mudança climática se refere a temperatura, precipitação, vento e padrões meteorológicos. 
2.1.3 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
AMBIENTE
2.2 SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS
Implementar medidas para reduzir os gases geradores do efeito estufa e suavizar os demais efeitos indesejáveis ao desenvolvimento urbano. Crescer e desenvolver o planeta e as cidades sem comprometer os escassos recursos existentes.
Cradle to cradle design (por vezes abreviado para C2C) é uma abordagem biomimética (que remete ao design natural) ao projeto de sistemas. Ela considera os materiais como nutrientes que circulam no metabolismo saudável. Sugere que a indústria gere desperdício zero, idealmente. Nada se desperdiça, tudo se recicla, utiliza muito menos os recursos finitos do planeta e muito mais os recursos artificiais.
A teoria foi originariamente desenvolvida pelo arquiteto e designer americano William McDonough e pelo químico alemão Michael Brungart e vem se popularizando desde a publicação de Cradle to Cradle: Remaking a Way We Make Things, em 2002. 
Eles fornecem aos materiais que utilizamos uma pequena pausa em sua viagem inevitável para um aterro ou incinerador. 
Sistemas cradle to cradle adotam materiais inteligentes, capazes de possuir vários ciclos de vida, e um design estratégico, massivo, pode aplicá-los de modo mais justo às demandas da humanidade no planeta.
2.2 SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS
Em um mundo onde cada individuo necessita de 1,8 hectares para satisfazer ou compensar suas necessidades, vários países já necessitam de mais espaço do que o tamanho de seus territórios.
Singapura, por exemplo, se fosse compensar sua produção de CO² plantando florestas em seu próprio território, precisaria ter uma área 20 vezes maior.
Torna-se necessário, portanto: 
(a) equilíbrio entre o crescimento populacional e o meio ambiente para formação de cidades sustentáveis capazes de atender às necessidades da atual população sem comprometer as futuras gerações, e 
(b) que as cidades se desenvolvam em favor da maioria, que são os mais pobres.
2.2 SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS
PEGADA ECOLÓGICA? O QUE É ISSO?
 pegada ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais. 
Expressada por hectares globais (gha) 10.000m², permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta. Um hectare global significa um hectare de produtividade média mundial para terras e águas produtivas em um ano.
Já a biocapacidade, representa a capacidade dos ecossistemas em produzir recursos úteis e absorver os resíduos gerados pelo ser humano.
Sendo assim, a pegada ecológica contabiliza os recursos naturais biológicos renováveis (grãos e vegetais, carnes, peixes, madeira e fibras, energia renovável etc.), segmentados em agricultura, pastagens, floresta, pesca área construída e energia e absorção de dióxido de carbono (C0²).
http://www.pegadaecologica.org.br
Trabalho: VALOR: 2,0 
(grupos de 7 pessoas, apresentação máx. 10 min.)
Fazer uma pesquisa sobre a construção civil nas seguintes áreas:
Que permitam maior infiltração da água no solo ou utilização da água da chuva;
Que produzam menor quantidade de resíduos ou que reutilize os resíduos gerados;
Que utilize energia renovável, ou quase não disponha de energia para a sua fabricação.
 Fatores presentes no trabalho:
Entregue nas normas ABNT
Apresentação
Descrever o funcionamento do sistema, 
Descrever os materiais utilizados,
Apresentar orçamento estimado, e tempo de retorno do investimento.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?