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Macroeconomia 2 - resumo (Fundamentos da economia monetária)

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Macroeconomia II 
Revisão 
O governo pode fazer política econômica com meta de: 
-Crescimento econômico/ estabilidade de preços/ alto nível de emprego/ distribuição de renda 
socialmente justa; 
*Instrumentos de política econômica: 
I-Política fiscal 
 tributos (retirar recursos do conjunto da sociedade),o governo determina o nível de 
tributação, e as alíquotas de impostos (a porcentagem que irão cobrar) 
 política de gastos (como o governo devolve o dinheiro), determina a alocação das 
despesas do governo, por meio do orçamento. 
II-Política monetária (exercida pelo BC com o objetivo de controlar a quantidade de moeda em 
circulação, meta: controlar a inflação) 
Instrumentos: 
-Emissão de moeda 
-Reservas compulsórias (% sobre os depósitos que os bancos comerciais devem reter junto ao 
banco central) quando maior a taxa, menor será a quantidade de moeda que os bancos poderão 
emprestar, isto impede que os bancos comerciais criem descontroladamente moeda via crédito; 
-Open Market (compra e venda de títulos); 
-Redesconto (empréstimo do banco central aos bancos comerciais, em uma taxa maior). 
*O Banco geralmente mantém a meta da inflação entre 2%, porque inflação <1 é perigosa, 
porque se as pessoas pensam que o preço vai cair elas adiam a compra até o último instante, e 
na economia a despesa de um é a receita do outro. 
 
*Política expansionista – corte de impostos de setores mais empregadores/ aumento de gastos. 
*Política fiscal – Melhor forma de melhorar a distribuição de renda. 
*Política restritiva- visa desaquecer a economia, (aplicada quando a inflação está alta, por conta 
da demanda alta) – há um aumento dos juros. 
 
 
 
 
Exercício de Fixação: 
Suponha um país cuja economia esteja em recessão (-3%), inflação anual de 1%, taxa de 
desemprego de 20% e nível médio de capacidade ociosa de 40% (ou seja, o país só utiliza 60% 
de sua capacidade de produção de bens e serviços). Além disso, os 10% mais ricos possuem 
50% da renda nacional. Discuta como as políticas fiscal (T e G) e monetária (M, Créd. e i, 
considerando as 5 ferramentas principais à disposição do BC) poderiam ser utilizadas para 
melhorar as condições gerais dessa economia. 
Problema principal – Crescimento – preciso tomar medidas de política econômica para melhorar 
o crescimento. 
1 Primeiro passo– política fiscal: 
Começamos pelos impostos, o que devemos fazer para ampliar o nível de produção da 
economia? 
-Diminuir impostos, porque assim deixamos mais dinheiro no bolso das pessoas, o que estimula 
o crescimento, porém a decisão de consumir ou não é privada, as próprias pessoas decidem se 
gastam ou poupam. 
O que o governo deve fazer com os gastos quando ele quer estimular a economia? 
Como o nível produtivo nessa situação está abaixo da capacidade produtiva, o governo deve 
gastar mais, pois ele está fazendo uma política fiscal expansionista (corte de impostos e aumento 
de gastos), se as pessoas não estão gastando nem as empresas, o governo tem que intervir. 
Se eu quero gerar emprego como eu faço este corte de impostos e que tipo de gastos 
eu devo ter? 
- Direcionar o corte de tributos para setores econômicos que são mais empregadores, se cortar 
impostos de setores muito digitalizados essa política não vai ter tanto efeito. 
-Devo cortar impostos que atinjam os segmentos mais pobres, impostos progressivos. (para 
melhorar a distribuição de renda). 
-Devemos fazer políticas sociais, para melhorar a distribuição de renda. 
2 Segundo passo - política monetária 
Se eu quero expandir a economia os juros devem estar baixos (porque os juros é o preço do 
dinheiro), então assim vamos facilitar o crédito para setores mais empregadores, como o de 
construção civil etc. 
 
 
 
 
Exercício 2 de fixação 
Liste e explique como funcionam os 5 instrumentos básicos de política para 
controle monetário (que podem ser usados para contrair ou expandir a liquidez 
da economia). 
1) Emissão de moeda 
2) Mercado de títulos (open market) 
3) Determinação dos encaixes compulsórios sobre os depósitos à vista 
4) Política de crédito e de taxa de juros 
5) Política de redesconto (taxa de juros e disponibilidade de recursos que o Banco Central 
disponibiliza aos bancos comerciais) 
Exercício 3 de fixação 
Comente as frases abaixo, dizendo se elas são verdadeiras ou falsas e justifique 
a) O Banco Central possui controle pleno sobre os meios de pagamento. 
Não. Embora o Banco Central seja a Autoridade monetária no Brasil, não tem controle pleno sobre 
os meios de pagamento devido ao processo de criação de moeda pelos bancos comerciais. 
Tomando o conceito de meios de pagamento, isto é, papel-moeda em poder do público (pmpp) 
mais depósitos à vista do público nos bancos comerciais (dv), percebe-se que o Banco Central 
não tem controle direto sobre esse agregado. Isso porque, os depósitos à vista do público nos 
bancos comerciais também são moeda (moeda escritural), de modo que a criação de moeda não 
é privilégio do Banco Central: os bancos comerciais, através das operações de empréstimos, 
também detêm poder de criar moeda (PAULANI, p. 220). 
b) O Banco Central possui controle pleno sobre a base monetária. 
Sim, a base monetária consiste dos recursos monetários da autoridade monetária (Banco 
Central), ou seja, compreende o papel moeda em poder do público, o papel moeda nos bancos 
comerciais e nos encaixes (compulsórios e voluntários). 
c) O setor público não-bancário inclui apenas pessoas e empresas privadas. 
Não. O setor público não bancário inclui também as instituições sem fins lucrativos, as instituições 
financeiras não bancárias e setor público (federal, estadual e municipal). 
 
 
 
 
Fundamentos da economia monetária 
Moeda: direito (ativo) que as pessoas usam para trocar por bens aos quais elas desejam, a 
moeda é importante pois permite que as pessoas se especializem cada um em algo diferente. 
Funções: 
-Meio de troca – elimina a necessidade de dupla coincidência de desejos; 
-Unidade de conta – por meio da moeda todos os bens da economia serão precificados (unidade 
de medida); 
-Reserva de valor – enriquecimento, entesouramento, se você retiver uma grande quantidade de 
moeda, no futuro você pode adquirir mais bens, porém esta função é perdida em períodos de 
hiperinflação. 
Tipos de moeda: I manual (papel-moeda e moeda metálica), II escritural ou bancária (depósito á 
vista no banco). 
Moeda Definição 
M0 Moeda em poder do público 
M1 (base monetária) M0+ Depósitos à vista nos bancos 
comerciais 
M2 M1+ Título Público em poder do setor 
privado 
M3 M2+ Depósito em poupança 
M4 M3+ depósito a prazo e outros títulos 
privados (CDB) 
 
 
Agregados monetários: 
Papel moeda emitido (PME) – Total de dinheiro autorizado pelo BC a ser produzido 
Papel moeda em circulação (PMC)- PME – caixa do BC = PMC 
Papel moeda em poder do público (PMPP) – PMC – caixa dos bancos comerciais =PMPP 
 
Funções do Banco Central – monopólio na emissão de moeda 
-Banco dos bancos – Banco do governo; 
-Regulador do sistema financeiro; 
-Executor de política monetária – oferta de moeda e crédito. 
Possuí alguns instrumentos: 
Emissão de moeda/ open Market/ reservas compulsórias/ Tx. De redesconto. 
+ 
Líquido 
- 
Líquido 
Sistema Financeiro 
 Instituições bancárias – podem receber depósitos à vista do público (ex: Bancos comerciais, 
Fintechs, caixas-econômicas) 
 Instituições não bancárias – aquelas que não podem receber depósitos à vista (ex: 
Seguradoras, Bancos de investimentos, fundos imobiliários, corretoras, DTVMs) 
 
Balancete Consolidado do Sistema Monetário 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVO 
Ativos do BC 
* Reservas Internacionais 
* Créditos junto ao Governo Federal (equalização 
cambial) 
* Títulos Públicos Federais 
* Outros 
Ativos dos Bancos Comerciais 
* Empréstimos aos Setores 
 Público e Privado 
* Títulos Públicos e Privados 
PASSIVO 
PassivoMonetário 
* Meios de Pagamento 
 - PMPP 
 - DV nos Bancos Comerciais 
* Operações Compromissadas 
Passivo não monetário do BC 
* Conta Única do Tesouro 
* Obrigações Externas 
* Outras Fontes 
Passivo não monetário dos Bancos Comerciais 
* Depósitos a Prazo (ex: poupança) 
* Obrigações Externas 
* Outros Recursos 
Base 
monetária 
Exercício de fixação: 
Considere uma economia cuja base monetária é igual a $ 1.000. Os bancos mantêm 
5% dos depósitos à vista na forma de moeda (encaixes), outros 5% na forma de 
depósitos voluntários e 20% correspondem a depósitos compulsórios. 
a) Qual será o total de meios de pagamento na economia (M1), supondo que as 
pessoas retêm apenas 5% de seus recursos na forma de moeda, depositando o 
restante nos bancos? 
B= 1.000 (Base monetária) 
r= 5%+5%+20% = 30%; r=0,3 (taxa de reservas dos bancos) 
c= 0,05 (5%); d=0,95 (95%) (taxa de depósitos) 
M1 = m.B m= Multiplicador monetário 
M1= 1 * 1000 M1= 2.985 
1- 0,95* (1-0,3) 
b) Se, pelas avaliações do Banco Central, o total ideal de meios de pagamento for 
de $ 2.500, como a autoridade monetária poderá utilizar a política de reservas 
compulsórias para corrigir a distorção? 
O Banco central deve aumentar as reservas compulsórias para reduzir M1 excessivo 
(2.958> 2.500) 
c) Qual seria a nova taxa de reservas compulsórias? 
M1 deve ser 2.500, logo: 
 
2.500 = 1 *1000 r=0,368 
 1-0,95*(1-r) 
 
r= 0,368 – 0,05 – 0,05 = 26,8% 
 
 
1. Uma pessoa aplica R$ 500 na poupança em um banco 
(D) – Dinheiro na poupança precisa de tempo para render juros, então não está líquido imediatamente 
(é um passivo não monetário) – R$ 500 saem do passivo monetário do banco comercial e vão para o 
passivo não monetário (na parte de depósitos á prazo) 
 2. Um vendedor deposita a receita obtida durante o dia em sua conta bancária 
(N) – dinheiro da venda (pmpp) e vai para depósito a vista, o m1 não é alterado 
Reservas Bancárias (moeda corrente e depósitos nos bancos comerciais). O depósito continua sendo um 
ativo do Banco. 
 3. Bancos vendem ao público, mediante pagamento à vista, em moeda, títulos de diversas 
espécies (CDB, por exemplo) 
(D) – CDB é um depósito a prazo, é uma forma de captação de recursos dos bancos a longo prazo se 
tem um aumento no passivo não monetário, fazendo com que os meios de pagamento diminuam - o 
Dinheiro sai do passivo monetário e passa para o passivo não monetário, ou seja aumenta o passivo não 
monetário e não muda o ativo, destruindo moeda. 
 4. Bancos compram títulos de empresas (duplicatas mercantis, por exemplo) contra pagamento 
à vista em moeda 
(C)-Quando um banco compra título ele “empresta” dinheiro, sendo assim ele aumenta o seu ativo, logo 
ele cria moeda. 
 5. Um banco comercial vende um imóvel que possui a um banco de investimentos, com 
pagamento em moeda 
(D) –Isso diminui o ativo imobilizado do banco comercial e aumenta os recursos próprios do banco (PL) 
Banco de investimento faz parte do público, ao pagar o imóvel saí moeda do poder do público. 
6. Uma empresa paga um grande empréstimo contraído no sistema bancário 
(D) – O empréstimo é um ativo e ao ser pago, diminui o ativo do banco (carteira de crédito do banco 
diminui), e ao mesmo tempo sai do poder do público o dinheiro que a empresa usou para pagar o banco. 
 7. Uma empresa toma um grande empréstimo no sistema bancário 
(C)- Cria-se moeda pois aumenta o ativo dos bancos, aumenta a carteira de crédito do banco. 
 8. Uma empresa vende títulos públicos que possui a um banco comercial, tendo o valor creditado 
em sua conta corrente. 
(C)- Quando o banco central compra títulos ele aumenta o meio de pagamento. A empresa vende no 
mercado secundário, isto é, ele não vende ao governo e sim no sistema financeiro. 
 9. Uma pessoa toma um empréstimo no banco para comprar um celular 
(c)- aumenta o ativo dos bancos na parte de empréstimos, e ainda coloca moeda na mão do 
público, então cria-se moeda 
10. Essa mesma pessoa liquida seu empréstimo no banco pagando em moeda 
(D)- o homem pagou, diminui a carteira de crédito do banco comercial, e diminuiu o meio de pagamento 
porque o sujeito entregou a moeda ao banco. 
11. Uma pessoa faz uma compra com o cartão de débito 
(N) – nada pois continua sendo líquido. Sai da minha conta e vai para a conta da pessoa que me 
vendeu. 
12. Uma pessoa adquire títulos no Tesouro Direto, usando os recursos de sua conta corrente 
num banco. 
(D) –a pessoa compra o título, o dinheiro sai da conta do sujeito (diminui depósito a vista) e 
diminuí a carteira de títulos do banco central. 
13. Exportadores trocam dólares por reais no Banco Central 
(C)- AUMENTA A quantidade de dólares e reais em circulação, os reais saíram do banco central e foram 
para o poder do público 
14. Banco Central vende dólares aos importadores, recebendo reais em troca 
(D) - O dinheiro sai da sua mão (saiu da minha conta diminuindo o total de meio de pagamentos) 
e vai para o banco central que não é público, diminui as suas reservas de dólar, porém aumenta 
os meios de pagamento porque ele pagou em reais. 
15. Um banco de investimentos compra dólares de um exportador e paga em moeda. 
(N)- banco compra dólar no mercado e não do BC, ele compra dólar, mas entrega moeda na 
mão do exportador, não acontece nada. 
16. O Banco Central realiza um empréstimo de liquidez (redesconto) para um banco comercial 
que está em dificuldade. 
(N)- Aumenta o ativo do Banco Central, e aumenta o passivo do banco comercial, sendo assim 
nada acontece, está acontecendo uma transação no sistema monetário, não está passando na 
mão do público. 
17. Saque com cartão de débito no caixa eletrônico de um banco 
(N) – nada pois continua fazendo parte do ativo, sai do deposito a vista e vai para moeda em 
poder do público, 
18. Depósito em cheque no caixa de um banco 
(N)- 
19. Depósito em dinheiro no caixa de um banco 
(N) – sai do poder do público e vai para os depósitos a vista 
20. Transferir dinheiro a terceiros através de um DOC/TED Eletrônico ou PI 
(N) – Nada pois permanece um ativo 
 
 
 
 
Exercício de fixação 
Sobre o balancete abaixo, responda: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) O que representa este balancete? 
Este é o Balancete Consolidado do Sistema Monetário Central, que é importante para se 
compreender o mecanismo de criação de moeda. Balancete: é um instrumento contábil em 
que é possível analisar, para uma determinada instituição, as fontes de recursos e suas 
aplicações. Ele está dividido em passivo monetário (meios de pagamento, com alta liquidez) 
e o passivo não monetário do Banco Central e das instituições bancárias comerciais e dos 
bancos comerciais 
b) O que é o Ativo e o Passivo? 
O passivo elenca as fontes de recursos para o Banco Central e o Sistema bancário e o ativo 
mostra as suas aplicações desses recursos, separando-as entre as do Banco Central 
(autoridade monetária) e demais instituições bancárias. 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício 2 de Fixação: 
Banco Central 
Ativo Passivo 
Reservas Internacionais 100 Papel moeda emitido 650 
Redescontos 300 Depósitos dos bancos comerciais 200 
Títulos Públicos Federais 450 
Total 850 Total 850 
 
Bancos Comerciais 
Ativo Passivo 
Encaixes em moeda corrente 100 Depósitos à vista 1.000 
Encaixes no Banco Central 200 Redescontos 300 
Empréstimos 1.000 
Total 1.300 Total 1.300 
Redesconto é 300 devido ao método das partidas dobradas que determina que para cada lançamento 
a débito em uma conta deve haver um lançamento corresponde a crédito em outra conta. 
1)A taxa de reservas é igual a 0,2 e o multiplicador monetário é aproximadamente 
2,4. 
𝑟 =
𝑅
𝐷𝑉
, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑅 = 100 + 300 𝑒 𝐷𝑉 = 1.000 
𝑟 =
300
1000
= 0,3, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑎 𝑎𝑓𝑖𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑎𝑐𝑖𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑡á 𝑖𝑛𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑡𝑎. 
Multiplicador monetário 
𝒎 =
𝑴𝟏𝑩
 𝑜𝑛𝑑𝑒, 𝑀𝟏 = 𝑷𝑴𝑷𝑷 + 𝑫𝑽, 𝐸 𝑷𝑴𝑷𝑷 = 𝑷𝑴𝑬 − 𝑬𝒏𝒄𝒂𝒊𝒙𝒆𝒔 𝒏𝒐𝒔 𝒃𝒂𝒏𝒄𝒐𝒔 
𝑷𝑴𝑷𝑷 = 650 − 100 = 550, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑴𝟏 = 550 + 1000 
𝑚 =
1550
550 + 300
= 1,82 
2) M1 é igual a 1.550. 
Verdadeiro 
 
 
 
 
 
Moeda, inflação e nível de Atividade 
Equação quantitativa da moeda = relação entre a quantidade da moeda e o valor total das 
transações realizadas e liquidadas em moeda. 
M.V=P.T 
Em que: 
M – Quantidade de moeda 
V – Velocidade de circulação da moeda (número de transações que são liquidadas por uma 
mesma unidade monetária); 
P – Nível geral de preços 
T – Número de transações 
***Lembrando que T (transação) é diferente de Y (produção), transação é um volume muito 
maior que a produção (ex: um carro usado pode ser vendido, ele não impacta no nível de 
produção, só no de transações, porque este carro já foi contabilizado no PIB na época de sua 
produção e venda). Porém podemos considerar que há uma relação entre eles. Logo: 
M.V = P.Y 
**No lugar de transação temos a renda, e V agora é velocidade renda da moeda** 
Caso o P e o V estejam constantes - Quanto maior o Y, maior deverá ser o M para manter a 
igualdade-> ESSA EQUAÇÃO É UMA IDENTIDADE CONTÁBIL. 
Se cair a velocidade, devemos aumentar a quantidade de moeda para manter a igualdade. 
A equação quantitativa da moeda permite derivar a partir dela, uma função de demanda por 
moeda, que vai ser a que a teoria neoclássica utiliza: 
M = 1* Y 
P V 
 
 
 
 
 
 
 
M/P M- (Quantidade de moeda na 
economia) meio de pagamentos. 
P – nível geral de preços 
Temos o poder de compra dessa 
moeda – quantidade de moeda em 
termos reais 
Dividir a quantidade de moeda pelos 
preços, significa que você quer saber 
o poder real de compra. 
Fazendo 1/v = k (constante) [inverso da velocidade renda da moeda é uma 
Constante, porque é uma variável estável, que é conhecida como coeficiente de Cambridge 
ele mostra a retenção média de moeda em relação a renda 
K = 1 = M 
 V P*Y 
 
A moeda é vista como meio de troca, nas condições de equilíbrio do mercado monetário, a 
demanda é proporcional a renda – a moeda que viabiliza todas as trocas no fluxo circular da 
renda. 
 
A equação quantitativa da moeda me permite deduzir a função da demanda da moeda e a 
demanda agregada da economia – segundo o modelo clássico. 
Visão monetarista (neoclássica)- 
-Existe uma relação de causa e efeito entre M e P. (se o governo aumenta a quantidade de moeda, 
aumenta a inflação, poque nós supomos que Y, V são constantes, sendo assim quem mexe é o M 
e P). 
-Como V é relativamente estável, porque o comportamento da sociedade não muda bruscamente 
no curto prazo. E considera Y como constante, porque a economia opera no pleno-emprego. 
-Os mecanismos de mercado conduzem a economia a máxima eficiência. 
Por que há inflação? 
Na teoria neoclássica A economia está funcionando no pleno-emprego (Usando o máximo 
de sua capacidade produtiva), quando ocorre um aumento na renda das pessoas, elas vão 
conseguir comprar mais bens e serviços (ou seja, a demanda aumenta), porém não há como 
as empresas produzirem mais devido ao seu estado que já está em pleno-emprego. Assim há 
um excesso de demanda, e sempre que ocorre isso, aumenta o nível de preços). 
Sobe até onde? 
Até restaurar o equilíbrio de novo. 
Para economistas não monetaristas (heterodoxos) – em determinados contextos (por 
exemplo: quando há um nível elevado de desemprego e capacidade ociosa nas empresas, 
quando há uma insuficiência de demanda agregada, elevações em M podem produzir sim 
elevações no Y (produto), ou seja, aumento de moeda aumenta a produtividade nesse 
contexto, onde a economia não está no pleno-emprego. 
Resumindo – ortodoxos (acham que o mercado se organiza naturalmente até o pleno-
emprego, e só há esse cenário – e qualquer aumento na quantidade de moeda causa inflação) 
já os heterodoxos enxergam que na economia há outros cenários (como o de não pleno-
emprego, e a intervenção do estado na economia é necessária). 
Há três tipos de inflação 
Inflação de demanda – quando as empresas não conseguem entregar tudo que elas têm 
que entregar 
Inflação de custos – quando os custos de produção aumentam e o produtor tem que 
repassar para seus clientes o custo. 
Inflação inercial – quando há muita indexação na economia, vai passando para frente a 
inflação. 
Taxa de Juros: 
Segundo a ortodoxia neoclássica, A taxa de juros é o preço que equilibra a oferta de poupança 
com a demanda de fundos para investimentos, é uma concepção neoclássica. 
Eles dizem que juro é um mercado determinado entre o mercado de poupadores e tomadores 
que demandam fundos. 
 
Quanto maior a incerteza, maior o prêmio de liquidez 
Demanda de moeda 
A demanda de moeda é demandada por três motivos: 
i- Transação (é meio de troca) - a demanda é proporcional a renda – não tem risco de 
liquidez; não rende juros mas tem liquidez absoluta; 
ii- Precaução (deixar no bolso para oportunidades ou necessidade); 
iii- Especulação ou portifólio – eu olho a moeda como um ativo financeiro 
Clássicos – moeda é só para realizar trocas – mas para neoclássicos a moeda serve para 
muito mais coisas 
Armadilha da liquidez (keynesiana) – se a taxa de juros cair em um patamar muito baixo, as 
pessoas podem simplesmente “fugir”, colocar todo seu estoque de riqueza em forma 
monetária. 
Nessa nova concepção a demanda de moeda também é uma função inversa da taxa de juros, 
quando os juros sobem as pessoas não demandam tanta moeda, porque elas aplicam. 
Taxa de juros nominal (i)– ganho monetário de uma aplicação 
Taxa de juros real (r)(retorno real dos títulos)- depende da inflação 
r= i – π 
A demanda da moeda depende da taxa de juros nominal, manter a moeda em mãos 
significa abdicar de toda rentabilidade nominal. 
r + π = i 
 
Taxa de juros ex ante: aquela que se espera receber ao fazer determinada aplicação. É 
obtida pela diferença entre a taxa nominal e a inflação esperada (r = i - e). 
 
 Taxa de juros ex post: aquela efetivamente ocorrida após conhecer-se a verdadeira 
inflação (r = i - ). 
✓ Para induzir um aplicador a adquirir um determinado título, a taxa nominal de juros terá 
de se ajustar para, com base em uma expectativa inflacionária, garantir-se ex ante ao 
poupador o retorno real desejado. 
Efeito Fisher: mantida a taxa de juros real ex ante, qualquer alteração na expectativa 
inflacionária irá repercutir, portanto, na taxa nominal de juros. 
i = r + e 
Em que e é a taxa de inflação esperada e 
r é a taxa real de juros ex ante. 
Em outras palavras é o ajustamento na proporção de um para um, da taxa de juros nominal 
à taxa de inflação 
 
 
 
 
 
Exercício de Fixação 
Classifique como verdadeira ou falsa cada uma das afirmações abaixo e justifique: 
1) A equação quantitativa da moeda (EQM) estabelece uma relação de proporcionalidade entre 
os aumentos da quantidade de moeda e os aumentos da renda real. 
Falso- porque a proporcionalidade se dá entre a quantidade de moeda e a renda nominal (P.Y é 
a renda nominal) e não entre a renda real; 
***se considerar os preços fixos, teríamos a renda real. 
2) Segundo a EQM, quando a oferta de moeda aumenta em 10% e o produto potencial aumenta 
3%, então os preços tenderiam a aumentar aproximadamente 7%. 
Verdadeiro, porque: 
(1,1)𝑀. 𝑉 = 𝑃. (1,03)𝑌 
𝑉𝑎𝑟(𝑃) =
1,1
1,03
= 6,8% 
**É 1,1 porque é ele mais 10%. **supus o V como se fosse uma constante, assim ele vale 0 
3) Segundo a Teoria Quantitativa da Moeda (TQM), quando a oferta de moeda aumenta, as 
taxas de juros se reduzem. 
Falsa, porque TQM pensamento clássico, taxa de juros é definido no lado real, mexer na 
quantidade de moeda não mexe na taxa de juros, só tem a ver como o que os empresários e 
poupadores fazem. TQM NÃO APARECE NADA DE TAXA DE JUROS (CLÁSSICOS) 
 Se fosse EQM (oferta de moeda aumenta taxa de juroscai o preço dela) seria verdadeiro, e não 
TQM Verdadeiro – pois baixas taxas de juros incentivam o consumo. 
4) Para os críticos da visão monetarista, a taxa de juros é o preço que equilibra a oferta de 
poupança com a demanda de fundos para investimento. 
Falso, porque essa é a concepção monetarista e não para os críticos monetaristas. 
 
Exercício de Fixação: 
Classifique como verdadeira ou falsa cada uma das afirmações abaixo e justifique: 
1) A demanda especulativa de moeda se relaciona negativamente com a taxa de 
juros porque quanto mais elevada a taxa de juros, maior é o custo de 
oportunidade de aplicar em títulos. 
Falsa – o começo está certo, mas na verdade o que fica maior é o custo de 
oportunidade de manter a moeda na mão. A justificativa está errada 
Se houver expectativa de mudança nas taxas de juros que possa causar perdas 
excedentes aos ganhos, o indivíduo optará por reter moeda, porém quanto maior a 
taxa de juros, menos moeda o indivíduo irá reter, sendo assim há uma relação negativa 
entre taxa de juros e a demanda por moeda. 
2) De acordo com a teoria quantitativa da moeda, o controle da oferta monetária 
implica, em última instância, o controle da inflação. 
Pela TQM, devemos controlar a quantidade de moeda, pois quanto mais moeda mais 
inflação. 
3) Operações de mercado aberto em que o Banco Central aumenta os meios de 
pagamento pela compra de títulos implicam aumento de preço e redução da taxa de 
juros desses títulos. 
Verdadeira, pois está se referindo aos títulos. Preço de um ativo e o rendimento dele 
são sempre inversos. 
4) A armadilha da liquidez keynesiana é uma situação em que as pessoas procuram 
transformar seus ativos monetários em ativos financeiros. 
Falso. A armadilha da liquidez, é quando a taxa de juros cai em um patamar muito 
baixo e as pessoas transformam seus ativos financeiros em ativos monetários, para 
não terem prejuízo. 
É o inverso, significa quem tem título quer vender, soq não consegue vender, porque 
quem tem moeda, não quer trocar a moeda, fazendo com que todo mundo queira 
transformar seus ativos financeiros em moeda. 
5) O efeito Fischer é o ajuste da taxa de juros real à taxa de inflação. 
Falsa. Se tiver um aumento na taxa de inflação, vai ser necessário fazer um ajuste na 
taxa de juros nominal, para que a taxa real fique constante, para que ela não caia. 
Efeito Fisher: Se o BC travar a taxa real, e a expectativa de inflação aumentar, deve ser 
alterada a taxa nominal, ou seja, é o ajustamento na proporção de um para um, da taxa de 
juros nominal à taxa de inflação 
6) A demanda real de moeda é função inversa da taxa de juros real e da inflação. 
Verdadeiro. Nessa nova concepção a demanda de moeda também é uma função inversa da 
taxa de juros, quando os juros sobem as pessoas não demandam tanta moeda, porque elas 
aplicam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmulas: 
Taxa de Reservas r 
𝒓 =
𝑹𝒆𝒔𝒆𝒓𝒗𝒂𝒔
𝑫𝑽
 
 
 
 
Multiplicador monetário (m) 
 
𝑚 =
𝑀1
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑀𝑜𝑛𝑒𝑡á𝑟𝑖𝑎
 
 
 
𝑚 =
1
1 − 𝑑. (1 − 𝑅)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
d= Depósito á vista/ meios de pagamento 
R= Encaixes em moeda + Encaixes no BC 
PMPP+DV 
PMPP = PME – Encaixe dos bancos 
B= PMPP+Reservas

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