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Teste de progresso interinstitucional (NIEPAEM) 2020

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INSTRUÇÕES 
 
• Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120. 
• Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo. 
• Para cada questão existe apenas UMA resposta correta. 
• Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher uma resposta. 
• Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu. 
 
VOCÊ DEVE: 
 
• Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está respondendo. 
• Verificar no caderno de prova qual a letra (A, B, C, D) da resposta que você escolheu. 
• Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço bem forte no quadrinho que aparece 
abaixo dessa letra. 
 
ATENÇÃO 
 
• Marque as respostas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. 
• Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. 
• Responda a todas as questões. 
• Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos. 
• Você terá 4h (quatro horas) para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. 
 
"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia". 
 
 
 
 
TESTE DE PROGRESSO INTERINSTITUCIONAL 
NOVEMBRO/2020 
 
 
FMRP-USP 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 Teste de Progresso - novembro/2020 
1. Criança, 6 meses, nascida de termo, sem intercorrências. 
Está em aleitamento materno. Apresenta atraso no 
desenvolvimento neuropsicomotor, convulsões, tremores e 
espasticidade de membros e dermatite eczematosa difusa. Mãe 
relata que a criança tem pele e cabelos mais claros que outros 
membros da família. Essa criança deve apresentar deficiência na 
enzima hepática: 
 
(A) Tirosina desidrogenase 
(B) Fenilalanina hidroxilase 
(C) Fenilalanina isomerase 
(D) Tirosina dismutase 
 
2. Homem, 67 anos, tabagista há 48 anos (2 maços/dia), 
portador de DPOC, diabete melito tipo II e insuficiência renal 
moderada, chega ao PA com relato de piora da dispneia há duas 
semanas, que iniciou aos grandes esforços e evoluiu para 
mínimos esforços. Refere tosse com expectoração abundante de 
coloração amarelo escuro. Há um dia apresentou febre. Exame 
físico: tiragem intercostal, expansibilidade torácica diminuída, 
sinais de hiperinsuflação pulmonar, timpanismo à percussão, 
frêmito tóraco-vocal aumentado em terço inferior do hemitórax 
direito. Murmúrios vesiculares difusamente diminuídos com 
estertores no terço inferior do hemitórax direito. RX: 
hiperinsuflação pulmonar e opacidade pulmonar no terço inferior 
do pulmão direito. Gasometria: pH = 7,21; PCO2 = 60 mmHg; 
PO2 = 84,8 mmHg; HCO3- = 19 mEq/L; BE = -0,5 mEq/L. O 
distúrbio ácido-básico é: 
 
(A) Acidose mista 
(B) Acidose respiratória 
(C) Acidose metabólica 
(D) Alcalose compensada 
 
3. Homem, 60 anos, apresenta perda de peso progressiva há 3 
meses, com ocorrência de sangue no exame de fezes. Foi feita 
colonoscopia, que encontrou uma massa em sigmoide que, 
biopsiada, revelou um adenocarcinoma. Foi submetido a 
colectomia parcial e o resultado do anatomopatológico confirmou 
um adenocarcinoma de cólon. A avaliação genética do tumor 
revelou mutação no gene TP53, cuja proteína está relacionada 
com: 
 
(A) Transdução de sinal 
(B) Adesão celular 
(C) Reparo de malpareamento de DNA 
(D) Controle do ciclo celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Homem, 40 anos, apresenta leucocitose acentuada e 
condições clínicas que levantam a hipótese diagnóstica de 
leucemia mieloide crônica (LMC). Uma amostra de medula óssea 
foi encaminhada para exame do cariótipo, mas no resultado não 
foram encontradas células em metáfase, solicitando-se repetição 
do exame, a critério do médico responsável. Diante do insucesso 
do exame e agravamento do quadro clínico do paciente, agora, o 
exame genético mais indicado a ser feito, o tipo de amostra e o 
resultado esperado são: 
 
(A) Exame do cariótipo com bandamento GTG, repetição, em 
amostra de sangue periférico - Translocação 
t(9;22)(q34.1;q11.2) - Rearranjo BCR/ABL. 
(B) FISH (Hibridação in situ por Fluorescência), em amostra de 
células da MO - Translocação t(9;22)(q34;q11.2) - Rearranjo 
BCR/ABL. 
(C) FISH (Hibridação in situ por Fluorescência) em amostra de 
células da MO - Translocação t(8;21)(q22;q22) - Rearranjo 
AML/ETO. 
(D) PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) em amostra de 
células da MO - Presença do rearranjo PML/RARA. 
 
5. Homem, 34 anos, casado, vem à consulta com seu urologista 
trazendo o resultado do exame de espermograma, apresentado a 
seguir: 
 
- Volume: 2mL (Normal: 2 a 5mL) 
- Cor: pérola 
- pH: 7,0 (Normal: 7,0) 
- Nº/mL: 5x106/mL (Normal: > 20x106/ mL) 
- Total: 10x106/mL (Normal: > 40 x106/mL) 
- Motilidade: 20% - 3 h - lentos; 30% - 3 h - rápidos; 50% - 3 h - 
imóveis 
- Morfologia: 70% (Normal: > 70%) 
- Leucócitos: 400/mm3 (Normal: até 1000/mm3) 
- Hemácias: 300/mL (Normal: até 1000/mL) 
 
O diagnóstico é de: 
 
(A) Teratospermia, que pode impedir o processo de fertilização 
devido à presença de mais de 50% de espermatozoides 
anormais no sêmen. 
(B) Azoospermia, que pode impedir o processo de fertilização 
devido à ausência de espermatozoide no sêmen. 
(C) Oligoastenospermia, que pode comprometer o processo de 
fertilização devido à diminuição do volume de sêmen 
ejaculado e da concentração e motilidade espermáticas. 
(D) Espermorragia, que pode comprometer o processo de 
fertilização devido à presença de sêmen de característica 
hemorrágica. 
 
6. Uma gestante procurou seu médico após ter um sangramento 
vaginal muito escuro. No exame ultrassonográfico, o médico 
visualizou claramente o útero preenchido por pequenas áreas 
redondas, escuras, que lembravam cacho-de-uva, e a ausência 
de um embrião. No exame bioquímico foram encontradas altas 
doses do hormônio gonadotrofina coriônica. O anexo embrionário 
envolvido no desenvolvimento dessa doença é: 
 
(A) Saco vitelino 
(B) Alantoide 
(C) Âmnio 
(D) Córion 
 
 
 
Teste de Progresso - novembro/2020 3 
7. Observe a fotomicrografia e responda qual o órgão, seguido 
pelos tipos celulares apontados pelos números 1, 2 e 3, 
respectivamente: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Duodeno; células caliciformes, enterócitos e células de 
Paneth. 
(B) Estômago; células mucosas, parietais e principais. 
(C) Jejuno; células epiteliais glandulares, células de Paneth, 
células tronco basais. 
(D) Intestino grosso; células caliciformes, oxínticas e células de 
Paneth. 
 
8. Homem, 27 anos, trazido inconsciente ao serviço de 
emergência, com a informação que apresentou três crises 
seguidas de convulsões em intervalos livres de consciência. 
Caracterizado o estado de mal epiléptico, deve-se escolher uma 
droga para interromper as crises cujo mecanismo de ação seja 
mediado por: 
 
(A) Potencialização da neurotransmissão gabaérgica cortical. 
(B) Antagonismo de receptores de dopamina na via 
mesolímbica. 
(C) Agonismo parcial de receptores de serotonina no centro-
encéfalo. 
(D) Antagonismo de receptores de glutamato de tipo NMDA no 
córtex. 
 
9. Mulher, 32 anos, queixa de fraqueza, tontura, e perda de peso 
de 5kg. Relata amenorreia, rarefação dos pelos axilares e 
pubianos. Apresenta cortisol plasmático de 1,2 micrograma/dL 
(referência: 6 a 16 micrograma/dL); renina plasmática de 6 mU/L 
(referência: 5-45 mU/L); sódio sérico de 136 mEq/L (referência: 
135 a 145 mEq/L); potássio de 3,8 mEq/L (referência: 3,5 a 5,2 
mEq/L). Os quadros clínico e laboratorial da paciente são 
compatíveis com: 
 
(A) Insuficiência adrenal e gonadal de causa primária. 
(B) Insuficiência adrenal por lesão primária da adrenal. 
(C) Insuficiência adrenal de causa hipofisária. 
(D) Insuficiência gonadal de causa primária. 
 
 
 
 
 
10.Homem, 64 anos, relata falta de ar, especialmente quando 
deitado, cansaço que afeta sua capacidade de realizar exercícios 
e atividades domésticas, fadiga e inchaço nas pernas e tornozelos 
nos últimos dias. Observe as fotomicrografias 1 e 2 e identifique 
qual delas é compatível com o quadro apresentado e a principal 
alteração histológica detectada: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Fotomicrografia 2, aumento de fibroblastos no miocárdio. 
(B) Fotomicrografia 2, aumento de vasos sanguíneos entre as 
fibras musculares cardíacas. 
(C) Fotomicrografia 1, aumento de fibras musculares lisas entre 
as fibras musculares cardíacas. 
(D) Fotomicrografia 1, aumento de fibras colágenas entre as 
fibras musculares cardíacas. 
 
11. Homem, 70 anos, etilista crônico com cirrose hepática, 
apresenta há 10 dias quadro de confusão mental, perda de 
atenção e incoordenação motora. Exame físico: desidratado, 
ictérico e com flapping positivo. Esses sintomas se justificam por: 
 
(A) Altos níveis de amônia que atravessam a barreira 
hematoencefálica provocam edema e disfunção neuronal. 
(B) Altos níveis de bilirrubina que provocam destruição glial 
difusa, predominantemente no córtex cerebral. 
(C) Diminuição da osmolaridade intracelular resultante do 
metabolismo da amônia, causando edema cerebral. 
(D) Ação dos hepatócitos na degradação de toda a amônia do 
sistema porta, convertendo-a em glutamina e ureia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Teste de Progresso - novembro/2020 
12. Mulher, 48 anos, apresenta duas lesões nodulares no dorso 
da mão (com aproximadamente 3 e 5 cm) que, aos exames 
clínicos, mostraram hipoestesia e ausência de sensibilidade 
térmica. Nervo mediano espessado. Baciloscopia positiva, foi 
coletado material de biópsia das lesões cutâneas. Na lâmina de 
pele desta paciente podemos observar: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Infiltrado por células gigantes multinucleadas, reação 
granulomatosa, BAAR positivo. 
(B) Infiltrado linfocitário inespecífico, ausência de bacilos, BAAR 
negativo. 
(C) Infiltrado macrofágico, bacilos em globias e isolados, BAAR 
positivo. 
(D) Infiltrado neutrofílico, bacilos em globias, reação 
granulomatosa, BAAR positivo. 
 
13. Criança, 8 anos, foi admitida no hospital infantil 
apresentando bronquiectasia e tosse persistente com escarro 
amarelo-esverdeado. A mãe relatou ao médico que a criança 
esteve cronicamente doente desde os 2 anos de idade, quando 
começou a apresentar infecções repetidas nos seios da face, 
orelha média e pulmões, aparentemente devido a repetidas 
infecções virais. Na citologia leucocitária, observou-se deficiência 
de células TCD8 e números normais de células TCD4. A redução 
do número de linfócitos TCD8 na criança foi provavelmente em 
decorrência: 
 
(A) Da apresentação de antígenos exógenos e endógenos via 
MHC-II. 
(B) Da localização do vírus em vesículas endocíticas e 
formação de complexos com a molécula de MHC-I. 
(C) Da degradação da bactéria em proteassomas e formação 
de complexos com moléculas de MHC-II. 
(D) Do reconhecimento de PAMP por receptores de 
reconhecimento de padrões moleculares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14. Enquanto trabalhava na coleta de mel no campo, um homem 
foi atacado por enxame de abelhas africanizadas. Dez minutos 
depois, sentiu-se tonto e começou a apresentar prurido 
generalizado pelo corpo e couro cabeludo. Sentiu falta de ar e 
surgiram várias pápulas pelo corpo. Ao exame físico, apresenta 
reação urticariforme difusa pelo corpo. É correto afirmar que: 
 
(A) Os sintomas apresentados foram decorrentes da reação de 
hipersensibilidade localizada no trato respiratório, causando 
broncoespasmo e aumento da pressão arterial. 
(B) Houve ligação de anticorpos da classe IgA antiveneno de 
abelha com os receptores para a porção FC da 
imunoglobulina na superfície dos tecidos. 
(C) Trata-se de uma reação de hipersensibilidade citotóxica, 
devido à grande quantidade de veneno inoculada no 
organismo, que causa destruição dos mastócitos e liberação 
de mediadores vasoativos. 
(D) A reação é causada pela interação do antígeno com 
anticorpos da classe IgE presentes na superfície de 
mastócitos e basófilos, levando à sua degranulação e 
liberação de mediadores vasoativos. 
 
15. Desde o final de 2019 e início de 2020 começaram a ser 
descritos casos de pneumonia na cidade de Wuhan, na China. 
Logo depois, foi demonstrado por sequenciamento genômico que 
o agente causador era um novo coronavírus, logo batizado de 
SARS-CoV-2. O vírus se espalhou pelo mundo e a OMS declarou, 
em março, um estado de pandemia. O SARS-CoV-2 é, 
atualmente, classificado no gênero dos beta-coronavírus. Sobre 
as características da sua partícula, podemos dizer que: 
 
(A) É um vírus não envelopado, pois mantém viabilidade por 
longos períodos de tempo. 
(B) É um vírus envelopado e que possui um genoma RNA 
bastante longo. 
(C) Possui como genoma a estrutura de fita dupla do DNA. 
(D) Não possui proteína de superfície capaz de ligar-se a 
receptores na célula do hospedeiro. 
 
16. Mulher, 28 anos, apresenta ocorrência de corrimento vaginal 
há 6 dias. A paciente é sexualmente ativa com um único parceiro 
que ela conheceu no mês anterior. Exame ginecológico: vulva e 
vagina congestas, edemaciadas e doloridas, e apresenta o clitóris 
e colo do útero inflamados. Foi feito swab do saco posterior, 
obtendo-se pequena secreção incolor e com mau cheiro, sendo 
feito teste de Gram que não mostrou bactérias. Realizada 
citologia vaginal com a coloração de Shorr em aumento de 20 e 
100 vezes. O agente causador é: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Chlamydia trachomatis 
(B) Neisseria gonorrhoeae 
(C) Trichomonas vaginalis 
(D) Candida albicans 
 
 
 
Teste de Progresso - novembro/2020 5 
17. Criança, 4 anos, foi levada ao Pronto-Socorro em 
decorrência de quadro de crise asmática. Foi realizado tratamento 
com fenoterol inalatório e corticoide endovenoso. Houve melhora 
do quadro clínico da criança, porém a mãe observou uma 
aceleração cardíaca. Os efeitos de melhora do quadro clínico e a 
taquicardia são respectivamente decorrentes da: 
 
(A) Ação direta do fenoterol nos receptores beta 2 adrenérgicos 
existentes nos brônquios e ação direta do fenoterol em 
receptores beta 1 presentes no coração. 
(B) Ação indireta do fenoterol por bloqueio da metabolização 
das catecolaminas nos brônquios e ação direta do fenoterol 
em receptores alfa adrenérgicos cardíacos. 
(C) Ação direta do corticoide nos receptores beta 2 dos 
brônquios e ação indireta nos receptores beta 1 cardíacos. 
(D) Ação direta do corticoide nos receptores beta 1 dos 
brônquios e ação direta do fenoterol em receptores beta 1 
cardíacos. 
 
18. Homem, 42 anos, apresenta febre, tosse e suores noturnos. 
Exame físico: temperatura elevada, aumento da frequência 
respiratória, candidíase oral e diminuição dos murmúrios 
vesiculares na base do pulmão direito. Os exames laboratoriais 
revelam contagem de células TCD4+ = 60 células/μL (referência: 
400 células/μL). O diagnóstico é: 
 
(A) Pneumonite por hipersensibilidade 
(B) Doença autoimune seguida de pneumonia 
(C) Pneumonia bacteriana 
(D) HIV/AIDS com uma possível tuberculose 
 
19. Mulher, 64 anos, hipertensa e tabagista, dá entrada no PS 
com queixa de formigamento na perna direita e no lado esquerdo 
do rosto, e dificuldade para andar. Durante a avaliação 
neurológica, foi observada ptose palpebral e miose à esquerda, 
hipoestesia dolorosa em tronco e membros à direita e em 
hemiface à esquerda, sensibilidade vibratória preservada em 
ambos os lados. Esses sintomas sugerem comprometimento de: 
 
(A) Ramos centrais da artéria cerebral posterior 
(B) Artéria cerebelar superior 
(C) Artéria cerebelar inferior posterior 
(D) Ramos pontinos da artéria basilar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20. Homem, 57 anos, apresenta diminuição dataxa de filtração 
glomerular, elevação da creatinina sérica (2,1 mg/dL) e oligúria 
(350 mL/dia), após ter realizado cintilografia do miocárdio com 
contraste radiológico. As consequências da nefrotoxicidade estão 
presentes nas imagens da biópsia renal abaixo e podem ser 
descritas como: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Redistribuição de proteínas da membrana das células 
tubulares, diminuindo a reabsorção de sódio nos túbulos 
proximais. 
(B) Necrose celular, embora a membrana basal tenha sido 
poupada, propiciando a regeneração do epitélio tubular. 
(C) Recrutamento de leucócitos para o interstício renal pelo 
aparecimento de quimiocinas, citocinas e P-selectina, 
melhorando o quadro inicial e o edema do órgão. 
(D) Compressão dos túbulos devido à vasodilatação intrarrenal 
por efeito da endotelina, o que resulta no aumento do fluxo 
plasmático e apoptose das células tubulares. 
 
 
 
6 Teste de Progresso - novembro/2020 
21. Homem, 52 anos, dá entrada no Pronto Atendimento com 
queixa de dor precordial em repouso, em aperto, de forte 
intensidade, com irradiação para membro superior esquerdo, 
sudorese e palidez cutânea, sem dispneia. Tabagista, portador de 
hipertensão arterial sistêmica, sem controle adequados. 
Apresentou o seguinte eletrocardiograma (ECG): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O diagnóstico inicial e a conduta imediata são: 
 
(A) Infarto agudo do miocárdio; Morfina, Oxigênio, Beta 
bloqueador e Aspirina; angioplastia imediata. 
(B) Infarto agudo do miocárdio; Morfina, Oxigênio, Beta 
bloqueador e Aspirina; dosagem de CKMB e troponinas. 
(C) Síndrome Coronariana Aguda; Morfina, Oxigênio, Beta 
bloqueador e Aspirina; dosagem de CKMB e troponinas, 
repetir ECG. 
(D) Angina Instável; Morfina, Oxigênio, Beta bloqueador e 
Aspirina; angioplastia após estabilização. 
 
22. Mulher, 35 anos, procura atendimento por cefaleia e 
borramento visual, iniciado há 4 horas. É hipertensa desde os 30 
anos, fazendo uso de vários medicamentos anti-hipertensivos. 
PA = 194 x 122 mmHg (média de três mensurações seguidas). 
Fundoscopia: presença de edema de papila, hemorragias e 
exsudatos. Qual é a hipótese diagnóstica e o exame para 
investigação inicial? 
 
(A) Encefalopatia hipertensiva. Tomografia Computadorizada de 
crânio. 
(B) Encefalite. Punção liquórica. 
(C) Acidente vascular cerebral. Angiotomografia de vasos 
intracranianos. 
(D) Crise de Feocromocitoma. Tomografia Computadorizada de 
adrenais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23. Mulher, 25 anos, queixa de fraqueza e formigamento em 
mãos e pés há 6 meses. Refere tratamento para hipotireoidismo. 
Exame físico: palidez cutâneo-mucosa e língua careca, sem 
outras alterações. Hemograma: hemácias = 4,16x106/µL; 
Hb = 9,4 g/dL; Ht = 29,8%; VCM = 117fL; HCM = 36,8pg; 
RDW = 22,1%; leucócitos = 2,8x103/µL; neutrófilos = 68%; 
linfócitos = 24%; monócitos = 4%; eosinófilos = 4%; plaquetas = 
80x103/µl. Contagem de reticulócitos relativa 1%; contagem de 
reticulócitos absoluta 25x109/µl. Esfregaço de sangue periférico: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A hipótese diagnóstica mais provável é de anemia: 
 
(A) Hemolítica autoimune 
(B) De doença crônica 
(C) Perniciosa 
(D) Aplástica 
 
24. Homem, 17 anos, queixa de aparecimento, há 10 dias, de 
equimoses em membros inferiores, atribuído inicialmente a algum 
trauma não percebido. Há 1 semana apareceram outras lesões no 
tronco e nos membros superiores, e algumas das lesões antigas 
aumentaram de tamanho. Há 3 dias notou sangramento gengival 
ao escovar os dentes. Não notou febre, emagrecimento, 
adenopatias. Refere boa saúde e não usa medicamentos, mas 
lembra de um quadro de “gripe” resolvido há 2 semanas, sem 
necessidade de uso de qualquer medicação. 
Hemograma: 
Hemácias = 4,2 milhões/mm3 
Hemoglobina = 12,3 g/dL 
Hematócrito = 38,2% 
Leucócitos totais = 6.320/mm3 
Plaquetas = 13.000/mm3 
O diagnóstico clínico-laboratorial mais provável é: 
 
(A) Pseudoplaquetopenia 
(B) Púrpura Trombocitopênica Imune 
(C) Púrpura de Henoch-Schonlein 
(D) Leucemia Pró-Mielocítica Aguda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Progresso - novembro/2020 7 
25. Homem, 59 anos, portador de hipertensão arterial sistêmica 
e diabetes há 15 anos, em tratamento irregular com captopril, 
hidroclorotiazida e anlodipina, comparece no ambulatório com 
queixa de dispneia aos médios esforços há 30 dias, associada a 
náuseas e edema de membros inferiores. Na ocasião da consulta, 
traz consigo um resultado de hemoglobina com valor de 7,0 g/dL. 
A principal hipótese diagnóstica é: 
 
(A) Síndrome Mielodisplásica, de provável etiologia 
medicamentosa, sendo esplenomegalia um dos achados 
esperados no exame físico. 
(B) Insuficiência Cardíaca, de provável etiologia isquêmica, 
devendo ser estratificado com cintilografia de perfusão 
miocárdica. 
(C) Lesão Renal Aguda, de provável etiologia medicamentosa, 
sendo o uso do captopril um fator desencadeante da 
doença. 
(D) Doença Renal Crônica, de provável etiologia diabética, 
devendo ser confirmado com exame de urina, dosagem de 
creatinina e ultrassom renal. 
 
26. Homem, 50 anos, portador de diabete melito tipo 2 em 
tratamento com insulina, é atendido na UPA com quadro de febre 
não aferida, dor, edema e vermelhidão em membro inferior direito 
há 2 dias. Foto do membro afetado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O diagnóstico e a conduta são: 
 
(A) Erisipela. Antibioticoterapia endovenosa. 
(B) Celulite hemorrágica. Antibioticoterapia ambulatorial. 
(C) Eczema de contato. Corticoide tópico. 
(D) Tromboflebite. Internação e anticoagulação. 
 
27. Homem, 25 anos, tem diagnóstico de infecção pelo HIV há 5 
anos e nunca fez acompanhamento médico, por escolha própria. 
Há três dias apresentou um episódio de crise convulsiva e notou 
perda de força à direita. Refere que vem perdendo peso e está 
com 10kg a menos do que o habitual. Tomografia de crânio: 
presença de lesão hipodensa, com edema e efeito de massa, com 
reforço em anel, após injeção de contraste endovenoso. Exames 
laboratoriais: carga viral do HIV = 160.000 cópias/mL (log. 5,20) e 
contagens de T CD4+ = 180 células/mm3 e T CD8+ = 
1117 células/mm3. A principal hipótese diagnóstica para o quadro 
neurológico é: 
 
(A) Leucoencefalopatia multifocal progressiva 
(B) Neurocriptococose 
(C) Linfoma primário do cérebro 
(D) Neurotoxoplasmose 
 
 
 
28. Homem, 30 anos, refere que há 3 dias está apresentando 
febre (38-39ºC) e manchas vermelhas pelo corpo, não 
pruriginosas. Relata também inapetência, mal-estar e cansaço. 
Exame físico: exantema em placas, principalmente em tronco e 
envolvimento palmo plantar, não pruriginoso; lesão ulcerada, 
borda elevada, não dolorosa, na região lateral esquerda da 
língua; micropoliadenopatia na região cervical anterior e posterior, 
móveis e indolores; fígado palpável a 2cm do rebordo costal 
direito e baço não palpável. A principal hipótese diagnóstica e o 
tratamento são: 
 
(A) Dengue; hidratação e repouso 
(B) Sífilis secundária; penicilina benzatina 
(C) Paracoccidioidomicose; itraconazol 
(D) Doença de Behçet; dexametasona 
 
29. Mulher, 30 anos, em avaliação de obesidade, refere 
amenorreia há 6 meses, hipertensão arterial, diabete melito, 
osteoporose. Está também em uso de antipsicóticos. Exames 
laboratoriais: K+ = 2,5 mEq/L; cortisol após uso de 1mg de 
dexametasona = 5,5 mcg/dL. As fotografias a seguir são da 
paciente no dia da consulta: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A próxima etapa da investigação é solicitar: 
 
(A) ACTH sérico 
(B) Aldosterona sérica 
(C) Ressonância magnética de sela túrcica 
(D) Tomografia computadorizada de adrenais 
 
30. Adolescente, 15 anos, apresenta há 2 meses sintomas de 
tristeza, anedonia, choro, irritabilidade, sentimento de 
inferioridade, hipersonia e aumento do apetite(especialmente 
para doces), chegando a ganhar 5kg no período. Nega ideação 
suicida. Medicada com Fluoxetina 20 mg/dia. Após uma semana 
começou a apresentar humor exaltado, logorreica, 
taquipsiquismo, diminuição da necessidade de sono, 
hipersexualidade e postura sedutora à consulta, falando a todo 
momento que era “a garota mais desejada da escola”. A conduta 
mais adequada para o momento é: 
 
(A) Aumento da Fluoxetina para 40 mg/dia. 
(B) Suspensão da Fluoxetina e introdução de Risperidona 
2 mg/dia. 
(C) Suspensão da Fluoxetina e introdução de Haloperidol 
5 mg/noite. 
(D) Suspensão da Fluoxetina e introdução de Carbonato de 
Lítio. 
 
 
 
8 Teste de Progresso - novembro/2020 
31. A imagem radiológica a seguir está geralmente associada a: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Dor epigástrica tipo fome e anorexia 
(B) Azia, pirose e desconforto retroesternal 
(C) Emagrecimento e anemia 
(D) Disfagia lentamente progressiva 
 
32. Mulher, 23 anos, procurou a Unidade Básica de Saúde 
queixando-se de que, há três dias, sentiu mal-estar no corpo, que 
interpretou como sendo “uma gripe” que melhorou com uso de 
antigripal. Há um dia, notou urina muito escura que manchou a 
roupa, e que seus olhos ficaram amarelados. Exame físico: 
icterícia 2+/4+, fígado palpado a 3cm da borda costal direita, 
doloroso e com superfície lisa. Diante desse quadro, o diagnóstico 
funcional (sindrômico) mais provável é colestase: 
 
(A) Extra-hepática, de causa adquirida por processo neoplásico. 
(B) Intra-hepática, de causa mecânica por lesão canalicular. 
(C) Extra-hepática, de causa adquirida por obstrução do canal 
colédoco. 
(D) Intra-hepática, de causa metabólica com lesão 
hepatocelular. 
 
33. Mulher, 20 anos, parda, apresenta cansaço e fadiga há 
cerca de 3 semanas, com piora gradativa. Perda de peso de 3kg 
nesse período, sem mudar a alimentação. Nos últimos 3 dias teve 
febre, dois ou três picos por dia, até 37,9ºC, que cedia com 
analgésico comum. Há 1 dia começou a ter dor torácica de 
moderada intensidade e dispneia ventilatória dependentes. 
Exame físico: discreto exantema nas regiões malares e dorso do 
nariz, afebril, PA = 120 x 80 mmHg, FC = 110 bpm, ausência de 
adenomegalias ou hepatoesplenomegalia, bulhas cardíacas 
hipofonéticas e murmúrio vesicular diminuído em ambas as bases 
pulmonares. Radiografia de tórax: aumento da área cardíaca e 
velamento dos seios costofrênicos bilateralmente. Exames 
laboratoriais: Hb = 9,8 g/dL, Ht = 29%, Leucócitos totais = 
2900/mm3, 70% neutrófilos, 30% linfócitos, 110.000 
plaquetas/mm3, Fator antinuclear (FAN) = 1:320, padrão nuclear 
pontilhado grosso. Os exames que devem ser solicitados para 
confirmar o diagnóstico são: 
 
(A) Fator reumatoide, anti-CCP, crioglobulinas. 
(B) Anticorpo anti-Sm, complementos C3 e C4, urina I. 
(C) Anticorpo antiproteína P ribossomal, anticorpo U3 RNP, 
anticorpo anti-LKM1. 
(D) Biópsia renal, anti-DNA hélice simples, antimitocôndria. 
 
 
34. Homem, 64 anos, hipertenso, diabético, trazido à Unidade 
Básica de Saúde pela família, que o encontrou caído no banheiro 
com sinais de liberação esfincteriana. Referem que o paciente 
está “esquecido” e sonolento há 2 dias. Nega traumas ou 
episódios semelhantes anteriores. A melhor hipótese diagnóstica 
para o distúrbio paroxístico de consciência deste paciente é: 
 
(A) Ataque isquêmico transitório. 
(B) Síncope da micção no banheiro. 
(C) Crise epiléptica secundária a alterações metabólicas. 
(D) Epilepsia focal secundária a comprometimento vascular. 
 
35. Homem, 71 anos, há 10 anos apresenta tosse diária com 
expectoração hialina em pequena quantidade e dispneia aos 
grandes esforços (mMRC 1). Nega chiado no peito e dor torácica. 
No ano anterior precisou procurar serviço médico após processo 
gripal e ficou internado por 48 horas. Tabagista atual de 7 cigarros 
ao dia e carga tabágica de 70 anos/maço. Exame físico: BEG, 
corado, eupneico, acianótico, PA = 100 x 70 mmHg, FC = 70 bpm, 
FR = 20 irpm, SatO2 = 92%, tórax em tonel com murmúrio 
vesicular globalmente diminuído, bulhas rítmicas e 
normofonéticas em 2 tempos, sem sopros. 
Exames realizados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Variável Pré Bd Pós Bd 
VEF1/CVF 0,46 0,45 
VEF1 1,59L (59%) 1,59 (59%) 
CVF 2,91L (85%) 3,05 (89%) 
 
De acordo com o GOLD 2020, a classificação da DPOC nesse 
doente e o tratamento recomendado são: 
 
(A) GOLD 2C; uso de anticolinérgico de longa duração. 
(B) GOLD 1C; uso de anticolinérgico de longa duração. 
(C) GOLD 2A; uso de β-agonista longa duração. 
(D) GOLD 1A; uso de β-agonista de longa duração, se 
necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Progresso - novembro/2020 9 
36. Homem, 26 anos, trazido à Unidade Básica de Saúde por 
apresentar, há 3 meses, após término de relacionamento, 
sintomas de tristeza, anedonia, choro, insônia terminal com 
despertar precoce, sensação de inutilidade e inferioridade, 
desesperança e ideias de morte. Há 2 semanas o quadro se 
intensificou e o paciente deixou de assistir às aulas online, ficando 
isolado no seu quarto. Iniciou quadro de alucinações auditivas de 
caráter depreciativo. Quando questionado, referiu apresentar 
planejamento suicida (enforcamento no chuveiro do banheiro), 
perda do peso e apetite. Seus pais referem que um tio paterno se 
suicidou há 10 anos. Nesse caso, são fatores de risco para o 
suicídio: 
 
(A) Sexo masculino e idade. 
(B) Presença de desesperança e histórico familiar de suicídio. 
(C) Presença de tristeza e existência de planejamento suicida. 
(D) Presença de anedonia e de insônia terminal. 
 
37. Na investigação de hipoglicemia em mulher de 33 anos, os 
seguintes resultados de exames foram constatados: glicemia de 
jejum = 28, 33 e 36 mg/dL (VR: 70-100 mg/dL); insulinas basais 
(dosadas juntamente com as glicemias) = 24, 45 e 43 um/L (VR: 
2-19); peptídeo C = 0,22 ng/mL (VR: 0,36-3,59). A causa provável 
da hipoglicemia é: 
 
(A) Uso de sulfonilureia 
(B) Insulinoma 
(C) Uso de insulina 
(D) IGF-II 
 
38. Homem, 42 anos, preto, com queixa de tosse seca e 
dispneia leve há 2 meses. A ausculta respiratória é normal, porém 
na radiografia simples de tórax foi identificado alargamento 
mediastinal e aumento do volume hilar bilateral. Nega febre, 
perda de peso ou outros sintomas sistêmicos. Imagem da 
radiografia de tórax na incidência póstero-anterior: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O nome do sinal radiográfico e a principal hipótese diagnóstica 
são: 
 
(A) Sinal do S de Golden e câncer de pulmão. 
(B) Sinal do hilo convergente e tuberculose. 
(C) Sinal da sobreposição hilar e linfoma. 
(D) Sinal do 1,2,3 e sarcoidose. 
 
 
 
 
 
 
39. Homem, 75 anos, frágil, passou a residir com a filha há 3 
meses, pois até então vinha apresentando várias quedas no 
domicílio. Há um mês começou a apresentar alteração do 
comportamento e esquecimento progressivo, e foi feito 
diagnóstico de demência. Há 10 dias vem apresentando 
diminuição progressiva da força em dimídio direito. Considerando 
o quadro do paciente, a imagem que representa os achados da 
etiologia mais provável é: 
 
(A) (Imagem 1) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(B) (Imagem2) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(C) (Imagem 3) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(D) (Imagem 4) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 Teste de Progresso - novembro/2020 
40. Mulher, 81 anos, 10 anos de escolaridade, é portadora de 
hipertensão arterial, demência vascular, doença arterial 
coronariana, diabete melito, deficiência visual, incontinência 
urinária e uso de prótese auditiva. Pesava 68kg há 8 meses. 
Percebe que seu nível de energia está reduzido, com fraqueza e 
cansaço. Passa 20 horas do dia deitada e não consegue andar 
uma quadra. Teve queda há dois meses, sem lesões importantes. 
Faz uso de enalapril, anlodipino, atenolol, metformina, gliclazida, 
polivitamínico, AAS e sinvastatina. Exame físico: índice de massa 
corporal(IMC) = 20 kg/m2, peso = 58kg, circunferência de 
panturrilha = 27cm. Gasta 25 segundos para andar 4,6 metros. 
MEEM (mini-exame do estado mental) = 22 pontos. Nesta 
paciente, o diagnóstico de síndrome da fragilidade do idoso se 
caracteriza por apresentar: 
 
(A) Incontinência urinária, passar 20 horas ao dia deitada, 
diminuição da velocidade da marcha, IMC de 20 kg/m2. 
(B) Perda de 10kg em 8 meses, usar 8 medicamentos por dia, 
27cm de circunferência da panturrilha, demência. 
(C) Perda de 10kg em 8 meses, redução do nível de energia 
com cansaço e fraqueza, diminuição da velocidade da 
marcha, não consegue andar uma quadra. 
(D) Queixa de cansaço e fraqueza, 7 doenças, deficiência 
sensorial, passar cerca de 20 horas ao dia deitada. 
 
41. Recém-nascido (RN), 10 dias de vida, em primeira consulta 
de rotina na Unidade Básica de Saúde. A mãe, 22 anos, 
primigesta, teve parto normal a termo, sem intercorrências. O RN 
está em aleitamento materno exclusivo desde o nascimento. 
Durante a consulta, o médico observa que a mãe tem aspecto 
abatido e mostra-se apática. Ela relata que está feliz com o bebê 
e que tem oferecido os cuidados orientados na maternidade. No 
entanto, está muito cansada, tem dormido pouco e tem momentos 
de irritabilidade, principalmente durante a noite, quando o RN 
chora e suga continuamente o seio, o que a faz pensar que seu 
leite é insuficiente e que ela não sabe acalmar o bebê. Relata 
também que tem tido choro fácil e frequente na ausência do 
marido. O médico escuta com atenção, encoraja a mãe a discutir 
seus sentimentos e assegura que o RN está bem, com evolução 
normal de peso, planejando uma reavaliação próxima do binômio 
mãe-filho. A conduta é: 
 
(A) Espaçar as mamadas ao seio para cada 3 horas. 
(B) Identificar e acionar uma rede de apoio para a mãe. 
(C) Iniciar complementação da amamentação com fórmula 
infantil. 
(D) Encaminhar a mãe para psicoterapia e iniciar 
antidepressivos. 
 
42. Menino, 4 anos, vem encaminhado ao ambulatório de 
pediatria com queixa de crescimento exagerado, pilificação 
pubiana e odor axilar. Peso = 25kg (> p97); estatura = 115cm 
(> p97); IMC = 18,9 kg/m2 (> p97); estadio de Tanner: P3G3; 
testículos bilateralmente: 8mL (valor normal: < 4mL), de 
consistência normal; pênis estimulado; velocidade de 
crescimento: 8 cm/último ano. A idade óssea é de 8 anos. O 
diagnóstico mais provável é: 
 
(A) Tumor testicular 
(B) Tumor adrenal 
(C) Puberdade precoce periférica 
(D) Puberdade precoce central 
 
 
 
 
 
43. Gestante, 23 anos, chega ao pronto atendimento da 
maternidade em franco trabalho de parto, com idade gestacional 
estimada de 36 semanas. Refere ter feito 3 consultas de pré-natal 
na unidade básica de saúde, iniciadas há 5 semanas. Na última 
consulta, há 1 dia, o médico recomendou utilização de antibiótico, 
devido a uma queixa de disúria e aumento de secreção vaginal. 
Iniciaria o tratamento hoje, mas como teve dores e perda de 
líquido pela vagina, resolveu procurar o hospital. O parto ocorreu 
por via vaginal, sem intercorrências. O recém-nascido (RN) 
apresentou desconforto respiratório na sala de parto e foi 
encaminhado à unidade de terapia intensiva neonatal, onde 
evoluiu com quadro clínico e laboratorial compatível com sepse, 
confirmada por hemocultura coletada com 4 horas de vida. A 
análise do líquor mostrou: leucócitos = 40/mm3; proteínas = 
190 mg/dL; glicorraquia = 20 mg/dL (glicemia: 90 mg/dL). Os 
agentes etiológicos mais prováveis são: 
 
(A) Escherichia coli ou Streptococcus beta-hemolítico do grupo 
B. 
(B) Streptococcus pneumoniae ou Listeria monocitogenes. 
(C) Pseudomonas aeruginosa ou Staphylococcus epidermidis. 
(D) Klebsiella pneumoniae e Staphylococcus aureus. 
 
44. Lactente hígido, 6 meses, está em aleitamento materno 
exclusivo. A criança nasceu a termo e com peso adequado; não 
há nada digno de nota em relação aos seus antecedentes 
mórbidos. Quanto à suplementação de ferro, a conduta correta é: 
 
(A) Sulfato ferroso 2 mg/kg/dia até os 36 meses de idade. 
(B) Ferro elementar 1 mg/kg/dia até os 24 meses de idade. 
(C) Ferro elementar 1 mg/kg/dia de 12 a 36 meses de idade. 
(D) Sulfato ferroso 1 mg/kg/dia até os 24 meses de idade. 
 
45. Lactente, 9 meses, nascida a termo com 3.100g, vem a 
consulta de puericultura na Unidade Básica de Saúde. A mãe 
relata aleitamento materno exclusivo até os 6 meses, quando 
voltou a trabalhar. Nesta época introduziu fórmula láctea 
enriquecida com cereais infantis e açúcar. Aos 7 meses foi 
introduzida papa salgada no almoço e no jantar, que consistia 
basicamente de batata com macarrão e carne moída. Dados 
antropométricos na consulta atual: Peso = 10.300g e 
Comprimento = 70cm. Considerando as curvas de crescimento 
preconizadas pela OMS (2006/2007) para a avaliação nutricional 
de um lactente de 9 meses de idade, o diagnóstico é: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Obesidade, z-escore > +3 
(B) Risco de sobrepeso, z-escore > +1 e z-escore < +2 
(C) Sobrepeso, z-escore > +2 e z-escore < +3 
(D) Peso elevado para idade, z-escore > +2 
 
Teste de Progresso - novembro/2020 11 
46. Menino, 3 anos, vem ao pronto-socorro trazido pela mãe, 
que notou 2 picos diários de febre de 37,5ºC nos últimos 3 dias, 
além de discreta indisposição. Há um dia surgiram manchas 
vermelhas na face, que progrediram para braços e pernas, e que 
pioravam com a exposição solar. Exame físico: BEG, corado, 
hidratado, eupneico, acianótico, anictérico, ativo, temperatura = 
37,4ºC. Presença de eritema endurecido na face, intenso em 
região das bochechas (vide foto abaixo) e exantema 
maculopapular confluente, aspecto rendilhado com área central 
clara, simétrico, mais proeminente nas superfícies extensoras de 
braços e pernas, sem acometer palma e planta dos pés. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O agente etiológico desse quadro clínico é: 
 
(A) Parvovírus B19 
(B) Vírus da rubéola 
(C) Herpes vírus tipo 6 
(D) Paramyxovírus 
 
47. Lactente, 2 meses, nascido a termo, trazido pela mãe à 
urgência devido a quadro iniciado há três dias com coriza, 
lacrimejamento e tosse, evoluindo há 24 horas com irritabilidade, 
palidez e desconforto respiratório que dificulta a mamada. Exame 
físico: FR = 78 irpm, FC: 160 bpm. taquidispneico, com tiragem 
intercostal e subdiafragmática. Ausculta pulmonar: murmúrio 
vesicular presente, com roncos, sibilos e estertores 
bilateralmente. SatO2: 90%. O plano terapêutico a ser elaborado 
deve incluir: 
 
(A) Máscara de Venturi a 50% e internação em Unidade de 
Terapia Intensiva. 
(B) Oxigenoterapia com cateter nasal 2 L/min, limpeza nasal 
com soro fisiológico. 
(C) Ventilação mecânica e internação em Unidade de Terapia 
Intensiva. 
(D) Oxigenoterapia, considerando o uso de cateter nasal de alto 
fluxo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48. Menino, 7 anos, apresenta quadros recorrentes de tosse 
seca, chiado no peito e cansaço desde os 2 anos de idade, sendo 
que nos últimos 8 meses, a criança tem acordado à noite dizendo 
que não consegue respirar direito cerca de três vezes por 
semana, sintoma que só melhora após o uso de medicação de 
resgate (salbutamol spray). Relata vários atendimentos na 
unidade de pronto atendimento pelo mesmo motivo, porém nunca 
precisou de internação. Última exacerbação há cerca de 15 dias. 
Refere ainda que sempre foi muito ativa, mas agora não 
consegue mais participar de brincadeiras de corrida, porque fica 
cansado e começa a tossir. Há cerca de 6 meses iniciou 
tratamento com uma “bombinha” de Beclometasona 50mcg, faz 
uso inalatório com espaçador, 2 jatos a cada 12 horas. 
Antecedentes familiares: mãe com quadro de asma na infância. 
Exame físico: BEG, eupneica, FR = 28 irpm, corada, acianótica, 
hidratada. Ausculta pulmonar: MV presente bilateralmente, sem 
ruídos adventícios. O nível de controle da asma e a melhor 
conduta seriam, respectivamente: 
 
(A) Não controlada – Dobrar a dose de corticoide inalatório.(B) Não controlada – Associar beta-2 agonista de longa duração 
+ corticoide inalatório. 
(C) Parcialmente controlada – Associar antileucotrieno. 
(D) Parcialmente controlada – Associar beta-2 agonista longa 
duração + corticoide inalatório. 
 
49. Menino, 8 anos, previamente hígido, com história de febre e 
dor osteoarticular intermitente, difusa, mais frequente à noite, de 
forte intensidade, que melhora espontaneamente há 1 semana. 
Acomete membros superiores e inferiores nas articulações dos 
joelhos, tornozelos, punhos e cotovelos. Exame físico: regular 
estado geral, hipocorado 1+/4+. Adenomegalia cervical bilateral, 
submandibulares e supraclaviculares, com aproximadamente 2 a 
3cm, móveis, fibroelásticos, indolores, sem sinais flogísticos. 
Orofaringe e otoscopia normais. Abdome flácido e plano, ruído 
hidroaéreo (+), timpânico, com fígado palpável a ± 3cm do 
rebordo costal direito, superfície lisa e consistência fibroelástica, 
baço palpável a 3cm do rebordo costal esquerdo. Hemograma: 
Hemoglobina = 9,0 g/dL (VR > 11,5 g/dL); Leucócitos = 
47.200/mm3 (VR = 6.000 a 8.000/mm3), neutrófilos = 5.200/mm3 
(VR = 1.800 a 8.000/mm3), linfócitos 41.500/mm3 (VR = 1.200 a 
6000/mm3, plaquetas = 100.000/mm3 (VR = 150.000 a 
400.000/mm3). O diagnóstico provável é: 
 
(A) Linfoma 
(B) Artrite idiopática juvenil 
(C) Leucemia 
(D) Artrite séptica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 Teste de Progresso - novembro/2020 
50. Menino, 6 anos, vem ao Pronto-Socorro com história de dor 
na região inguinal esquerda e claudicação há mais ou menos 3 
meses, com piora há 2 dias após o último treino de futebol. 
Exame físico: limitação do movimento de abdução da coxa 
esquerda e hipotrofia muscular em região da coxa esquerda. A 
figura abaixo mostra a radiografia solicitada (em PA): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O diagnóstico provável é: 
 
(A) Doença de Osgood-Schlatter 
(B) Deslizamento epifisário da cabeça do fêmur 
(C) Doença de Legg-Calvé-Perthes 
(D) Sinovite transitória de quadril 
 
51. Menina, 2 anos, trazida à Unidade Básica de Saúde com 
relato de que desde os 9 meses de idade apresenta fezes 
amolecidas diárias, às vezes líquidas, acompanhada de dor em 
todo o abdome e distensão abdominal. Não quer se alimentar e 
está perdendo muito peso. As fezes são fétidas e a criança está 
mais pálida. Exame físico: regular estado geral, descorada 2+/4+, 
hidratada, eupneica, emagrecida, normocárdica, afebril. Abdome 
globoso, distensão abdominal e timpanismo. História pregressa 
da alimentação: aleitamento materno exclusivo no primeiro mês 
de vida. Iniciou leite de vaca aos 2 meses, papas de fruta aos 6 
meses e papas de carne, legumes e cereais aos 7 meses. O 
diagnóstico provável é: 
 
(A) Alergia à proteína do leite de vaca 
(B) Doença celíaca 
(C) Doença de Crohn 
(D) Síndrome do intestino irritável 
 
52. Menino, 6 meses, é levado ao pronto-socorro com febre e 
irritabilidade há 2 dias, mantendo boa aceitação alimentar e 
estado geral preservado. Nega vômitos. Sem outras alterações ao 
exame físico ou anamnese, exceto presença de fimose. Realizada 
coleta de urina por cateterismo uretral evidenciando Urina 1: 
pH = 6, densidade = 1.020, nitrito +, esterase leucocitária +, 
leucócitos = 50/campo. Urocultura em execução. A hipótese 
diagnóstica e a conduta inicial mais adequada são: 
 
(A) Balanopostite; orientar antissepsia local e indicar 
antibioticoterapia tópica. 
(B) Infecção do trato urinário; internar paciente e iniciar 
antibiótico via endovenosa. 
(C) Febre sem sinais localizatórios; internar paciente e solicitar 
hemograma, líquor e culturas. 
(D) Infecção do trato urinário; iniciar antibioticoterapia oral e 
retorno para checar urocultura. 
 
 
 
53. Menino, 2 anos, previamente hígido, em consulta na 
Unidade Básica de Saúde, apresentou quadro gripal com febre de 
38ºC há 1 dia, sem outros sintomas associados. Exame físico: 
sopro sistólico de ejeção, vibratório, de intensidade de 2+/6+, 
audível na borda esternal esquerda inferior, sem irradiação, que 
diminui de intensidade na posição sentada. Bulhas cardíacas 
rítmicas em 2 tempos. FC = 114 bpm e FR = 28 irpm. Pulsos 
simétricos com boa amplitude. A hipótese diagnóstica é: 
 
(A) Sopro inocente 
(B) Endocardite bacteriana 
(C) Comunicação interatrial 
(D) Comunicação interventricular 
 
54. Menino, 15 anos, apresenta episódios de cefaleia, mal-estar, 
com palpitação e flushing facial há 3 meses. Esses episódios 
acontecem duas a três vezes por semana, duram em média 15 a 
20 minutos e costumam piorar durante atividade física. Apetite 
preservado. Antecedentes: nega diabetes mellitus e hipertensão 
arterial sistêmica. Exame físico: regular estado geral, orientado 
em tempo e espaço, afebril, acianótico, anictérico, hidratado, FR = 
26 irpm, FC = 115 bpm e PA = 170 x 100 mmHg. Murmúrio 
vesicular presente, sem ruídos adventícios. Bulhas rítmicas 
normofonéticas sem sopros. A hipótese diagnóstica é: 
 
(A) Síndrome de Cushing 
(B) Hipertensão intracraniana 
(C) Feocromocitoma 
(D) Aldosteronismo primário 
 
55. Menino, 8 anos, queixa de cefaleia há 6 meses, 
holocraniana, não pulsátil, em aperto, às vezes fronto-temporal 
bilateral, de leve a moderada intensidade, duração de 20 a 30 
minutos, de 1 a 2 eventos por semana, geralmente no final da 
tarde. Nega vômitos ou náuseas. Melhora com o sono e/ou o uso 
de analgésicos comuns e anti-inflamatórios não hormonais. Não 
interfere nas atividades desportivas e no desenvolvimento 
acadêmico. Exame físico: sem alterações. A hipótese diagnóstica 
é: 
 
(A) Migrânea sem aura 
(B) Cefaleia em salvas 
(C) Vicio de refração 
(D) Cefaleia tensional 
 
56. Menino, 9 anos, queixa de fotofobia, ardor e hiperemia 
ocular bilateral, lacrimejamento e cefaleia vespertina quase diária 
na região frontal. Tem apresentado piora no desempenho escolar. 
A hipótese diagnóstica e conduta são: 
 
(A) Conjuntivite alérgica, uso de colírio antialérgico e lubrificante 
ocular. 
(B) Ametropia, com necessidade de uso de lentes corretoras. 
(C) Uveíte, investigar toxoplasmose. 
(D) Emetropia, sem necessidade de lentes corretoras. 
 
 
 
 
 
 
Teste de Progresso - novembro/2020 13 
57. Menina, 18 meses, previamente hígida, chega ao Pronto 
Atendimento com quadro de febre há 2 dias que evoluiu com 
vômitos, e está alternando irritabilidade e letargia há 1 dia. Nega 
quadros semelhantes anteriormente e contato com pessoas 
doentes. Exame físico: mau estado geral, toxemiada, palidez 
cutânea e rendilhado cutâneo, FR = 54 irpm; FC = 154 bpm, 
perfusão periférica de 4 segundos com pulsos finos. A conduta 
imediata é: 
 
(A) Acesso venoso e drogas vasoativas 
(B) Oxigenoterapia e drogas vasoativas 
(C) Acesso venoso e expansão com soro fisiológico 
(D) Hidratação IV e reposição de eletrólitos 
 
58. Menino, 12 anos, refere Diabete Melito tipo 1 há 5 anos em 
uso irregular de insulina e dieta inadequada. Chega ao Pronto-
Socorro em regular estado geral, sonolento, desidratado, hálito 
cetônico e dor abdominal intensa com vômitos. FR = 30 irpm, 
FC = 120 bpm, PA = 120 x 70 mmHg, perfusão periférica de 2 
segundos. Exames laboratoriais: Urina1: glicosúria e cetonúria; 
Glicemia: 450 mg/dL; Gasometria: pH = 7,1; PO2 = 106mmHg; 
PCO2 = 22mmHg; bicarbonato de sódio = 9 mEq/L; Na+ = 
137 mEq/L e K+ = 5,8 mEq/L. A hipótese diagnóstica e conduta 
imediata são: 
 
(A) Cetoacidose diabética; hidratação IV e insulina IV. 
(B) Cetoacidose diabética; hidratação IV e bicarbonato de sódio 
IV. 
(C) Estado hiperosmolar hiperglicêmico; hidratação IV e 
correção da hipercalemia. 
(D) Estado hiperosmolar hiperglicêmico; hidratação IV e insulina 
IV. 
 
59. Em relação aos acidentes ofídicos, sabe-se que a alteração 
da coagulação, principalmente o fibrinogênio e o tempo de 
protrombina (TP), quando alterados, podem indicar que houve 
inoculação de veneno, embora um resultado negativo não exclua 
o envenenamento. Diantede um resultado alterado, pode-se 
excluir um acidente por: 
 
(A) Laquético 
(B) Crotálico 
(C) Botrópico 
(D) Elapídico 
 
60. Menino, 4 meses, apresenta irritabilidade e choro excessivo 
há algumas semanas, além de equimoses em diversos locais e 
em diferentes estágios de evolução. Pais decidiram procurar o 
Pronto-Socorro após observarem recusa alimentar, vômitos e um 
episódio de convulsão. O achado mais sugestivo para o 
diagnóstico é: 
 
(A) Petéquias na face 
(B) Rigidez de nuca 
(C) Hemorragia retiniana bilateral 
(D) Hemorragia subdural unilateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
61. Homem, 70 anos, há 60 dias foi vítima de acidente de 
trânsito que evoluiu com tromboembolismo pulmonar, sendo 
tratado com anticoagulante (varfarina na dose diária de 5mg). O 
Índice Internacional Normalizado (INR) se manteve em 2,05. 
Atualmente necessita de uma cirurgia para reconstrução dos 
ligamentos do joelho. No manejo perioperatório da 
anticoagulação, deve-se: 
 
(A) Suspender a varfarina 10 dias antes do procedimento e 
retornar um dia após a cirurgia. 
(B) Substituir a varfarina por heparina de baixo peso molecular 
e realizar a cirurgia quando INR < 1,25 e manter a 
anticoagulação pós-operatória. 
(C) Acrescentar a heparina de baixo peso molecular após 4 
horas do término da cirurgia. 
(D) Suspender a varfarina e medicar com vitamina K no pré-
operatório para INR < 1,25 e, após 2 dias da cirurgia, 
retornar com a varfarina. 
 
62. Homem, 25 anos, vítima de acidente com motocicleta, dá 
entrada na unidade de emergência com fratura exposta de tíbia. É 
levado com urgência ao centro cirúrgico para desbridamento de 
tecidos desvitalizados e fixação ortopédica. Duas semanas após a 
cirurgia, evolui com infecção da ferida cirúrgica. Na reabordagem 
cirúrgica deste paciente, a síntese de planos superficiais deve ser 
realizada com fio de: 
 
(A) Nylon® 
(B) Catgut® 
(C) Algodão 
(D) Vicryl® 
 
63. Homem, 17 anos, é encaminhado ao hospital terciário de 
referência com história de dor abdominal há três dias. No primeiro 
dia a dor era leve e mal definida, acompanhada de um episódio 
de vômito e hiporexia. Há dois dias a dor se localizou no 
quadrante inferior direito. Paciente relata que não procurou o 
hospital antes porque estava isolado, devido ao fato de ter tido 
contato com um amigo que positivou para a COVID-19. Exame 
físico: T = 37,8ºC, FC = 126 bpm, PA = 90 x 60 mmHg, dor à 
descompressão em todo abdome. TC de tórax normal. TC de 
abdome: apêndice cecal de 1,2cm sem ar na luz e com captação 
de contraste, com coleção de 140cm3 ao redor do apêndice e 
várias coleções na cavidade abdominal. A conduta é: 
 
(A) RT-PCR para o SARS-CoV-2, internar o paciente na 
enfermaria de pacientes COVID-19, antibioticoterapia. 
(B) Sorologia para SARS-CoV-2, antibioticoterapia, aguardar 
resultado da sorologia para realizar cirurgia. 
(C) Sorologia para SARS-CoV-2, antibioticoterapia, drenagem 
de abscesso guiado por TC, apendicectomia após melhora 
clínica. 
(D) RT-PCR para SARS-CoV-2, cirurgia, antibioticoterapia, 
hemocultura. 
 
 
 
 
 
 
 
14 Teste de Progresso - novembro/2020 
64. Menino, 10 dias de vida, 2920g, internado em UTI neonatal 
para suporte respiratório mecânico devido a grave quadro 
pulmonar, apresenta encarceramento de hérnia inguinal 
esquerda, semelhante à figura abaixo. A conduta é: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Operar imediatamente porque a criança já está entubada, 
facilitando a anestesia e a cirurgia. 
(B) Operar imediatamente pelo risco de piora dos quadros 
respiratório e intestinal da criança. 
(C) Reduzir manualmente e operar assim que a criança tiver 
condições clínicas para a cirurgia. 
(D) Reduzir manualmente e operar após 1 ano de idade quando 
a criança tiver menor risco cirúrgico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
65. Homem, 48 anos, natural e procedente da Bahia, 
trabalhador rural, queixa de disfagia para alimentos sólidos há 6 
anos, com piora progressiva. Precisa tomar água para ajudar a 
ingerir os alimentos. Perda de 5kg neste período. Nega tabagismo 
ou pirose retroesternal. Ingere bebidas alcoólicas ocasionalmente 
nos finais de semana. Exame físico: bom estado geral, IMC = 
19 kg/m2, sem outras anormalidades. Exame radiológico a seguir. 
A conduta é: 
 
 (figura 1: 10 segundos) (figura 2: 5 minutos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(figura 3: 30 minutos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Quimioterapia e radioterapia neoadjuvantes seguidas de 
esofagectomia. 
(B) Esofagocardiomiotomia com fundoplicatura. 
(C) Esofagectomia seguida de quimioterapia e radioterapia. 
(D) Tratamento clínico com inibidores de bomba de prótons e 
procinéticos. 
 
 
 
 
 
Teste de Progresso - novembro/2020 15 
66. Mulher, 46 anos, obesa, há 60 dias apresenta episódios de 
náuseas, intolerância a alimentos gordurosos, com piora há vinte 
dias e, desde então, dor abdominal. Exame físico: consciente, 
orientada no tempo e no espaço, atenta, mucosas hidratadas, 
anictérica, T = 37ºC, FC = 90 bpm, FR = 20 irpm, PA = 
125 x 80 mmHg, dor à palpação no hipocôndrio D, ruídos 
hidroaéreos presentes. Para o diagnóstico, além de exames 
laboratoriais, é preciso realizar: 
 
(A) Esofagograma 
(B) RX do trânsito intestinal 
(C) Ultrassonografia abdominal 
(D) Videoendoscopia 
 
67. Homem, 65 anos, apresenta quadro de evacuações com 
sangue em grande quantidade e com presença de coágulos, 
seguido de quadro de síncope. Chega à unidade de emergência 
apresentando evacuações com sangue. Antecedentes pessoais: 
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) controlada, lombalgia 
crônica (uso de AINES). Exame físico: descorado, desidratado, 
FC = 115 bpm, PA = 90 x 55 mmHg; abdome flácido, dor referida 
à palpação de mesogastro. Foi realizada ressuscitação volêmica 
com resposta transitória, retornando à instabilidade 
hemodinâmica. Paciente foi submetido a lavagem gástrica com 
refluxo de conteúdo biliar. Foi realizada transfusão de 6 
concentrados de hemácias, mantendo quadro de instabilidade 
após períodos de estabilidade transitória. Endoscopia digestiva 
alta normal. A hipótese diagnóstica e a conduta são: 
 
(A) Doença diverticular dos cólons - Colectomia total 
(B) Divertículo de Meckel - Cintilografia com hemácias 
marcadas 
(C) Angiodisplasia dos cólons - Colonoscopia de emergência 
(D) Doença diverticular dos cólons - Colonoscopia com preparo 
de cólon 
 
68. Lactente, 30 dias de vida, nascido a termo, sexo masculino, 
peso adequado para a idade ao nascimento, em aleitamento 
materno exclusivo. Pré-natal sem intercorrências. Mãe relata que 
o bebê apresenta vômitos iniciados há uma semana, que 
aumentaram progressivamente em intensidade e frequência, de 
coloração branca e nos últimos episódios em jato. Houve perda 
de peso nos últimos dias. Exame físico: desidratação leve, 
abdome normotenso, com algumas ondas peristálticas no andar 
superior do abdome. A hipótese diagnóstica é: 
 
(A) Atresia pilórica 
(B) Refluxo gastroesofágico 
(C) Atresia duodenal 
(D) Estenose hipertrófica de piloro 
 
69. Homem, 55 anos, portador de arritmia cardíaca, comparece 
ao pronto atendimento com dor intensa na perna esquerda e com 
piora progressiva há 6 horas. Refere discreta perda da 
sensibilidade nesse membro. Exame físico: diminuição de 
temperatura nos pés, ausência de pulso femoral, poplíteo e tibial 
à esquerda, movimentação ativa presente, porém dolorosa com 
discreta dificuldade. A hipótese diagnóstica é de: 
 
(A) Radiculopatia lombar 
(B) Oclusão arterial aguda 
(C) Claudicação intermitente 
(D) Trombose venosa profunda 
 
 
 
70. Mulher, 32 anos, com antecedente de litíase obstrutiva de 
vias urinárias, dá entrada na Emergência com dor lombar à 
esquerda de forte intensidade, náuseas e vômitos há um dia. 
Refere hematúria e febre.Exame físico: sinal de Giordano 
positivo. Os exames laboratoriais e de imagem necessários para 
fundamentar o diagnóstico são: 
 
(A) Hemograma, urina tipo 1, urocultura, potássio, creatinina, 
urografia excretora. 
(B) Urina tipo 1, urocultura, ureia, ultrassonografia de abdome 
total. 
(C) Hemograma, urina tipo I, urocultura, tomografia 
computadorizada de abdome. 
(D) Sódio, creatinina, urina tipo 1, hemocultura, ressonância 
magnética de abdome. 
 
71. Homem, 68 anos, refere jato urinário fraco e entrecortado, 
esforço para iniciar micção e noctúria há 6 meses. PSA do ano 
anterior de 1,2 ng/mL. Antígeno Prostático Especifico (PSA) atual 
é de 2,6 ng/mL. Toque retal: próstata com dimensões de 
aproximadamente 40g de peso e consistência fibroelástica. Para 
descartar neoplasia maligna da próstata, deve-se solicitar: 
 
(A) Ressonância magnética multiparamétrica e biópsia 
prostática. 
(B) Tomografia computadorizada de abdome total e biópsia 
prostática. 
(C) Ultrassonografia de abdome total e fosfatase alcalina. 
(D) Ressonância magnética multiparamétrica e cintilografia. 
 
72. Menino, 3 anos, é trazido à consulta de rotina com relato de 
que um dos testículos não está na bolsa escrotal. Não há história 
de trauma ou cirurgia prévia. A mãe relata que nunca prestou 
atenção se os testículos estavam antes na bolsa escrotal. Exame 
físico: testículo direito palpável na região inguinal, testículo 
esquerdo tópico; boa exposição da glande. A conduta é: 
 
(A) Testosterona para estimular a descida testicular. 
(B) Ultrassom para posterior definição de cirurgia. 
(C) Reavaliação semestral até 5 anos de idade. 
(D) Indicação de cirurgia o mais breve possível. 
 
73. Homem, 60 anos, apresenta dor e limitação da abdução e 
fraqueza no braço direito há uma semana, após uma queda na 
qual bateu o braço. Esse quadro caracteriza lesão do tendão: 
 
(A) do supraespinhal 
(B) do subescapular 
(C) do infraespinhal 
(D) da cabeça longa do bíceps 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 Teste de Progresso - novembro/2020 
74. Menina, 8 anos, encontra-se internada para tratamento de 
meningite bacteriana há cinco dias com Ceftriaxone. Hoje, volta a 
apresentar cefaleia holocraniana e vômitos. Foi realizada 
tomografia de crânio, apresentada a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A conduta a ser tomada é: 
 
(A) Derivação ventrículo-peritoneal. 
(B) Derivação ventricular externa. 
(C) Nova coleta de líquor para repetir cultura. 
(D) Ampliação do espectro antimicrobiano. 
 
75. Homem, 35 anos, com peso de 70kg, sofreu queimadura por 
chama na metade do tronco anterior e todo membro inferior 
esquerdo. A superfície corporal queimada é de: 
 
(A) 36% 
(B) 9% 
(C) 18% 
(D) 27% 
 
76. Mulher, 60 anos, refere aparecimento de nódulo na região 
central do pescoço, notado há cerca de 6 meses. Nega dor local e 
aumento desde então. Nega tabagismo, etilismo, cirurgias 
prévias. Exame físico: inspeção cervical e oroscopia sem 
alterações; à palpação cervical: nódulo de cerca de 2,0cm em 
topografia de lobo direito de tireoide, de consistência endurecida e 
móvel à deglutição. A conduta é: 
 
(A) Solicitar TSH e T4 livre, e ultrassom de tireoide com punção 
por agulha fina, se imagem sugerir malignidade. 
(B) Solicitar tomografia computadorizada de pescoço com 
contraste endovenoso e punção por agulha fina, se nódulo 
captante. 
(C) Solicitar TSH e T4 livre, cintilografia de tireoide e biopsia 
incisional, se nódulo frio. 
(D) Indicar tireoidectomia parcial, tendo em vista o alto risco de 
malignidade. 
 
 
 
 
 
 
 
77. Mulher, 30 anos, sem comorbidades, submetida a 
raquianestesia para correção cirúrgica de fratura de tíbia. Doze 
horas após o procedimento evolui com cefaleia em regiões frontal, 
occipital e temporal, de moderada intensidade, que piora na 
posição sentada e ereta, e melhora com decúbito dorsal. A 
conduta inicial para o tratamento é: 
 
(A) Hidratação, analgésicos e tampão sanguíneo epidural. 
(B) Repouso no leito, hidratação e tampão sanguíneo epidural. 
(C) Repouso no leito, hidratação e analgésicos. 
(D) Analgésicos, cafeína e cola de fibrina epidural. 
 
78. Homem, 32 anos, vítima de acidente de trânsito em rodovia. 
Era motorista do carro e, com o impacto, foi lançado sobre o 
volante do veículo. Foi atendido pelo Serviço Médico Pré-
Hospitalar, que iniciou a reposição volêmica com Ringer Lactato e 
instalou máscara de oxigênio a 10 L/min, colar cervical e prancha 
rígida. Na chegada à emergência, durante a avaliação primária, 
queixa-se continuamente de dor torácica e dificuldade para 
respirar. PA = 80 x 50 mmHg; FC = 136 bpm; SaO2 = 88% com 
máscara de O2 a 12 L/min. Não há sangramento externo evidente. 
A ausculta respiratória está diminuída em todo hemitórax direito, 
com percussão maciça. Não há estase jugular. O FAST é positivo, 
demonstrando presença de líquido no espaço hepatorrenal. A 
radiografia de quadril é normal. A radiografia de tórax está 
representada na imagem abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A conduta é: 
 
(A) Drenagem torácica à direita 
(B) Punção torácica à direita 
(C) Laparotomia exploradora 
(D) Toracotomia à direita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Progresso - novembro/2020 17 
79. Paciente retorna ao ambulatório após realização de ponte de 
safena com o seguinte achado de exame físico: área de 
deiscência total de pele com granulação no subcutâneo 
subjacente. Hiperemia leve ao redor da ferida e edema leve do 
membro. A enfermeira solicita avaliação médica. A conduta em 
relação à ferida cirúrgica é: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Deiscência recente de pele e subcutâneo com exposição 
muscular, sem sinais de infecção. Limpeza e desbridamento 
da ferida, reavivamento de bordas e ressutura da pele. 
(B) O ferimento está em fase retardada de cicatrização, com 
risco elevado de desenvolver infecção secundária de ferida 
cirúrgica. Introduzir antibioticoterapia de largo espectro por 
10 dias. 
(C) O ferimento está com aspecto infeccioso, com hiperemia e 
exsudação do leito da ferida. Realizar desbridamento 
cirúrgico e introduzir antibioticoterapia para germes Gram 
positivos por 14 dias. 
(D) O ferimento está em fase avançada de granulação 
(cicatrização por segunda intenção), sem sinais de infecção 
local. Manter a aplicação de curativos oclusivos. 
 
80. Homem, 60 anos, é encaminhado à emergência do hospital 
com quadro de dor abdominal difusa em cólica associado a 
vômitos e distensão abdominal há 2 dias. Exame físico: 
desidratado, taquicárdico e afebril. Exame cardiorrespiratório sem 
alterações. Exame abdominal: cicatriz cirúrgica mediana do 
apêndice xifoide até a cicatriz umbilical, distensão abdominal, 
ruídos hidroaéreos aumentados e dor difusa à palpação, mas sem 
defesa ou dor à descompressão brusca. Radiografias mostradas 
abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O diagnóstico é de: 
 
(A) Colecistite aguda 
(B) Obstrução intestinal 
(C) Pancreatite aguda 
(D) Úlcera perfurada 
 
 
81. Mulher, 40 anos, comparece à Unidade Básica de Saúde 
com queixa de nódulo de mama esquerda há três meses. Pela 
anamnese, pertence à população de risco habitual para câncer de 
mama. Ao exame, nódulo 2cm em quadrante súpero-lateral da 
mama esquerda, não aderido a outras estruturas, móvel. 
Linfonodos típicos em cadeias axilares. Traz mamografia 
realizada há um mês, laudo “BI-RADS 3”. O próximo passo 
propedêutico é: 
 
(A) Repetir mamografia em seis meses. 
(B) Ecografia de mamas. 
(C) Ressonância magnética de mamas. 
(D) Encaminhamento para hospital terciário. 
 
82. Mulher de 48 anos, nuligesta, apresenta queixa de 
amenorreia há 8 meses. Ciclos anteriores tinham duração de 35 a 
45 dias. Não usa método contraceptivo. Refere insônia, sensação 
de cansaço e irritabilidade, sem manifestações androgênicas. 
Nega ganho ou perda de peso. O melhor conjunto de exames 
para iniciar a investigaçãoda amenorreia é: 
 
(A) Prolactina, TSH e ultrassom transvaginal. 
(B) FSH, LH e TSH. 
(C) FSH, prolactina e ultrassom transvaginal. 
(D) FSH, prolactina e hCG. 
 
83. Mulher, 42 anos, G3P2A1, em amenorreia há 2 anos, em 
uso de sistema intrauterino de levonorgestrel, que iniciou por 
sangramento uterino anormal. Refere que há 6 meses iniciou dor 
pélvica crônica acíclica, de moderada intensidade, associada a 
dispareunia de profundidade, que atrapalha suas atividades 
habituais. Exame físico: nódulo endurecido em região 
retrocervical de 2cm e doloroso. A melhor conduta neste 
momento é: 
 
(A) Ultrassom transvaginal com preparo intestinal. 
(B) CA-125, laparoscopia diagnóstica. 
(C) IL-6, ultrassom transvaginal. 
(D) Colonoscopia, ressonância magnética. 
 
84. Adolescente, 15 anos, comparece à Unidade Básica de 
Saúde referindo que iniciou atividade sexual há 4 meses, com 
parceiro único e uso irregular de preservativo. Deseja usar outro 
método contraceptivo. O método mais adequado é: 
 
(A) Anticoncepcional oral combinado. 
(B) Acetato de medroxiprogesterona de depósito trimensal. 
(C) Implante contraceptivo de etonogestrel. 
(D) Contraceptivo com progestagênio isolado oral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 Teste de Progresso - novembro/2020 
85. Mulher, 38 anos, G1P1 (cesárea há 5 anos), vem tentando 
nova gravidez há 2 anos, porém sem sucesso. Laparotomia por 
apendicite há 4 anos. Traz citologia oncótica cervical normal de 
10 meses atrás e nega qualquer outra queixa. Não apresenta 
antecedentes familiares dignos de nota. Relata ciclos menstruais 
a cada 28 a 30 dias, com volume de sangramento normal. Não 
mudou de parceiro sexual, que tem 40 anos e não apresenta 
queixas. Relata que apresentam relações sexuais completas uma 
vez por semana. Os exames físicos geral e ginecológico foram 
normais. A melhor conduta é: 
 
(A) Não é necessário solicitar exames complementares, pois a 
paciente já teve uma gestação / Orientar aumentar a 
frequência de relações sexuais logo após o término da 
menstruação. 
(B) Dosagens de FSH, prolactina e TSH para a mulher / 
Ultrassonografia transvaginal / Histerossalpingografia / 
Espermograma do parceiro. 
(C) Dosagens de FSH, prolactina e TSH para a mulher / 
Ultrassonografia transvaginal / Espermograma do parceiro. 
(D) Dosagens de FSH, LH, e prolactina para a mulher / 
Ultrassonografia transvaginal / Histerossalpingografia / 
Espermograma do parceiro. 
 
86. Mulher, 30 anos, nuligesta, apresenta colpocitologia oncótica 
com lesão intraepitelial de alto grau. Exame especular: colo com 
ectopia friável e teste de Schiller com iodo fraco periorificial. A 
conduta é: 
 
(A) Repetir colpocitologia oncótica em 6 meses. 
(B) Colher nova citologia, incluindo curetagem de canal 
endocervical. 
(C) Realizar biópsia da área de iodo negativo/fraco. 
(D) Realizar colposcopia imediatamente. 
 
87. Mulher, 52 anos, G2P2C0, laqueadura tubária há 20 anos, 
última menstruação há um ano e meio. Comparece à Unidade 
Básica de Saúde com queixa de ondas de calor, principalmente à 
noite, suores e despertar noturno com prejuízo do sono. Sente-se 
cansada e irritada. Sem outras queixas. Tem hipertensão arterial 
(Losartana 50mg) e hipotirodismo (Levotiroxina 75mcg/dia). Mãe 
falecida por AVC aos 65 anos. Avó materna faleceu por câncer de 
mama aos 70 anos. Última consulta ginecológica há 3 anos. Após 
avaliação clínica, laboratorial e mamográfica, podemos afirmar 
que a terapia hormonal: 
 
(A) sistêmica pode ser indicada para essa paciente, sendo a via 
transdérmica a primeira escolha. 
(B) tópica vaginal é a melhor indicação, devido aos 
antecedentes pessoais e familiares. 
(C) está contraindicada neste caso, sendo melhor o uso de 
antidepressivos para alívio dos sintomas vasomotores. 
(D) combinada não deve ser utilizada, devido à associação de 
estrogênio com piora da hipertensão arterial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
88. Mulher, 60 anos, foi encaminhada para avaliação 
ginecológica devido a aumento do volume abdominal. Exame 
físico geral e de mamas normal. Exame ginecológico com massa 
anexial de difícil avaliação. Tomografia computadorizada: ascite, 
massa anexial sólido-cística de aproximadamente 10cm, bilateral, 
e sinais de carcinomatose peritoneal. Exames laboratoriais: 
aumento importante do CA-125, demais marcadores tumorais 
normais. Paracentese: positivo para células neoplásicas. A 
hipótese diagnóstica mais provável e a proposta terapêutica inicial 
são: 
 
(A) Disgerminoma / Quimioterapia 
(B) Adenocarcinoma seroso de ovário / Citorredução 
(C) Teratoma maduro / Ooforectomia bilateral 
(D) Carcinoma mucinoso de ovário / Radioterapia 
 
89. Mulher, 28 anos, em atendimento em Unidade Básica de 
Saúde, refere corrimento vaginal espesso, prurido vulvovaginal 
intenso e ardência miccional. Está no 24º dia do ciclo menstrual, 
nega uso de método contraceptivo e relata estar sem atividade 
sexual há 6 meses. Exame ginecológico: vulvite intensa, conteúdo 
vaginal aumentado, esbranquiçado, aderido à parede vaginal e 
pH = 4,4. Whiff teste negativo. Ao exame a fresco foi observada a 
imagem a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O melhor tratamento disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde 
para este caso, por via vaginal, é: 
 
(A) Clotrimazol 
(B) Metronidazol 
(C) Clindamicina 
(D) Miconazol 
 
90. Mulher, 23 anos, com início da vida sexual há 1 ano. De 
acordo com as Diretrizes de Rastreio do Câncer do Colo do Útero 
e a Política Nacional de Imunizações, a conduta quanto à 
colpocitologia e Prevenção Primária contra Papilomavírus 
Humano (HPV) é realizar colpocitologia: 
 
(A) A partir dos 25 anos, não vacinar. 
(B) Imediatamente, administrar vacina anti-HPV. 
(C) Imediatamente, vacina anti-HPV se captura híbrida com 
DNA viral negativa. 
(D) A partir dos 25 anos, vacinar se captura híbrida com DNA 
viral negativa. 
 
 
 
 
Teste de Progresso - novembro/2020 19 
91. Gestante, 33 anos, G3P1A1, 12 semanas, durante consulta 
de pré-natal de risco habitual, são avaliados os resultados dos 
exames de rotina de pré-natal. O hemograma apresenta os 
seguintes resultados: hemoglobina = 11,2 g/dL; hematócrito = 
34,3%; volume corpuscular médio = 88 fL (nl de 80 a 100 fL), 
hemoglobina corpuscular média = 29 pg (normal de 28 a 32 pg). A 
conduta adequada é indicar suplementação diária de ferro: 
 
(A) Nesta consulta com 40 a 60 mg/dia de ferro elementar. 
(B) A partir da 20ª semana, com 200 a 300 mg/dia de ferro 
elementar. 
(C) A partir da 20ª semana, com 40 a 60 mg/dia de ferro 
elementar. 
(D) Nesta consulta com 200 a 300 mg/dia de ferro elementar. 
 
92. Parturiente, 26 anos, primigesta, 39 semanas de gestação, 
portadora de diagnóstico de diabetes melito gestacional, está 
internada no centro de parto normal com evolução conforme o 
partograma da figura abaixo. A altura uterina é de 39cm, a 
cardiotocografia categoria I, e a parturiente está exausta. O 
diagnóstico do partograma e a conduta obstétrica, 
respectivamente, são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Parada secundária da dilatação. Infusão de ocitocina. 
(B) Parada secundária da descida. Parto cesárea. 
(C) Período expulsivo prolongado. Parto vaginal com fórcipe. 
(D) Distócia disfuncional. Parto com vácuo-extrator. 
 
93. Puérpera G3P3, 28 anos, se encontra no primeiro dia após 
parto cesárea e bem adaptada ao processo de amamentação. 
Deseja manter o aleitamento materno exclusivo por pelo menos 6 
meses. A paciente deseja utilizar o dispositivo intrauterino (DIU) 
como método contraceptivo. A conduta a ser adotada após 
orientações à paciente sobre o método é: 
 
(A) Orientar inserção do DIU de levonorgestrel após retorno das 
menstruações. 
(B) Orientar inserção do DIU de cobre após retorno das 
menstruações. 
(C) Realizar inserção do DIU, de cobre ou levonorgestrel, neste 
momento. 
(D) Realizar inserção do DIU, de cobre ou levonorgestrel, após 
48horas do parto. 
 
94. Gestante, 29 anos, primigesta, 31 semanas, procura pronto 
atendimento obstétrico encaminhada por aumento dos níveis 
pressóricos, sem queixas. Nega hipertensão arterial crônica. Há 
uma medida de pressão arterial elevada (140 x 90 mmHg) no 
cartão de pré-natal, há 2 semanas. Exame físico: PA = 
140 x 90 mmHg, FC = 98 bpm, FR = 18 rpm, edema generalizado 
(3+/4+ em membros inferiores). Exame obstétrico: AU = 29cm, 
BCF = 148 bpm, contrações uterinas ausentes. Os exames 
laboratoriais realizados no pronto atendimento estão 
apresentados abaixo: 
 
Exame Laboratorial Resultado 
Hemoglobina 15,3 g/dL 
Plaquetas 90.000/µL 
Ácido Úrico 5,4 mg/dL 
Creatinina 0,8 mg/dL 
ALT/TGO 84 UI/L 
AST/TGP 78 UI/L 
Relação proteína / creatinina 
na urina 
0,50 mg/mg 
 
O diagnóstico é: 
 
(A) Hipertensão gestacional sem sinais de gravidade. 
(B) Pré-eclâmpsia sem sinais de gravidade. 
(C) Hipertensão gestacional com sinais de gravidade. 
(D) Pré-eclâmpsia com sinais de gravidade. 
 
95. Primigesta, 31 anos, com 29 semanas de gestação, teve o 
diagnóstico de diabete melito gestacional há 1 mês. Retorna à 
consulta de pré-natal com resultados de perfil glicêmico domiciliar 
(quadro abaixo). No retorno passado, as glicemias se 
encontravam dentro da normalidade. Sem queixas gerais ou 
obstétricas. Refere ingesta nutricional adequada e tem feito 
caminhadas 5x/semana, conforme orientado pela equipe de 
saúde. Exame físico geral e obstétrico normais. Está com ganho 
de peso adequado. A conduta mais adequada para este caso é: 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Introduzir insulinoterapia. 
(B) Prescrever hipoglicemiante oral. 
(C) Introduzir insulinoterapia e hipoglicemiante oral. 
(D) Manter orientações habituais de pré-natal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 Teste de Progresso - novembro/2020 
96. Puérpera, 22 anos, G2P2, 6º dia pós-parto cesáreo, procura 
pronto atendimento obstétrico, com queixa de febre e secreção 
vaginal fétida há um dia. Em aleitamento materno exclusivo. 
Exame físico: PA = 110 x 60 mmHg, FC = 88 bpm, FR = 16 irpm, 
T = 38,7ºC. Útero é palpável na cicatriz umbilical, amolecido e 
doloroso à palpação. Cicatriz cirúrgica sem alterações. Ao exame 
especular, apresenta loquiação amarelada em quantidade 
moderada com odor fétido, e ao toque apresenta colo pérvio. O 
esquema antimicrobiano correto é: 
 
(A) Vancomicina e gentamicina 
(B) Clindamicina e metronidazol 
(C) Clindamicina e gentamicina 
(D) Vancomicina e meropenem 
 
97. Gestante, G3P2, 35 anos, IG = 35s3d, procura maternidade 
referindo perda de líquido via vaginal em grande quantidade há 3 
horas. Nega contrações ou sangramentos. Fez pré-natal em 
Unidade Básica de Saúde sem intercorrências clínicas ou 
obstétricas. Exame físico geral: sinais vitais maternos normais. 
Altura uterina = 31cm. Atividade uterina ausente. Movimentação 
fetal presente. Exame especular: saída ativa de grande 
quantidade de líquido claro com grumos pelo orifício externo do 
colo. Toque: colo grosso, posterior, dilatado 2cm, apresentação 
cefálica. Cardiotocografia normal. Hemograma materno coletado 
hoje é normal. A melhor conduta é: 
 
(A) Conduta expectante e rastreio clínico de infecção. 
(B) Misoprostol via vaginal e penicilina cristalina. 
(C) Reavaliação clínica em dois dias. 
(D) Ocitocina endovenosa e betametasona. 
 
98. Gestante, 30 anos, G4P3 (3 cesáreas), 35 semanas de 
gestação, relata sangramento vaginal de moderada intensidade 
há 30 minutos. Teve dois episódios de sangramento com 29 e 31 
semanas. Exame físico: PA = 95 x 55 mmHg, FC = 110 bpm, 
altura uterina = 32cm, FCF = 155 bpm, ausência de contrações. 
Exame especular: sangramento intenso pelo colo uterino e 
coágulos em fundo de saco. O diagnóstico e a conduta, 
respectivamente, são: 
 
(A) Placenta prévia; corticoterapia e ultrassonografia. 
(B) Descolamento prematuro da placenta; amniotomia e 
cesárea. 
(C) Placenta prévia; reposição volêmica e cesárea. 
(D) Descolamento prematuro da placenta; ultrassonografia e 
cesárea. 
 
99. Secundigesta, 25 anos, com 32 semanas de gestação, 
procura pronto atendimento com queixa de contrações há um dia. 
Pré-natal sem intercorrências. Exame físico: bom estado geral, 
afebril, PA = 110 x 70 mmHg, altura uterina = 30cm, FCF = 
144 bpm, dinâmica uterina presente (3 contrações 
moderadas/10minutos). Toque vaginal: colo médio, medianizado, 
pérvio 4cm, bolsa íntegra, apresentação cefálica. Foi iniciada a 
profilaxia para estreptococo do grupo B. Cardiotocografia normal. 
A conduta é: 
 
(A) Nifedipina e sulfato de magnésio. 
(B) Nifedipina e corticosteroides. 
(C) Corticosteroides e sulfato de magnésio. 
(D) Corticosteroides e hidratação endovenosa. 
 
 
 
 
100. Gestante, 20 anos, G2P1, 31 semanas, retorna à consulta 
de pré-natal. Apresenta teste treponêmico reagente e VDRL 
reagente, com titulação de 1/32. A sorologia para sífilis realizada 
no primeiro trimestre (treponêmico) foi não reagente. Não 
apresenta lesões dermatológicas ou linfadenopatia. Além do 
tratamento do parceiro, a conduta correta quanto ao tratamento 
da gestante é prescrever: 
 
(A) Ceftriaxona 1g/dia, via intramuscular, por 14 dias. 
(B) Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI, via intramuscular, 
semanal, por 3 semanas. 
(C) Ceftriaxona 500 mg/dia, via intramuscular, por 14 dias. 
(D) Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI, via intramuscular, 
dose única. 
 
101. Com a criação do Instituto Nacional de Previdência Social 
(INPS) em 1966, uma autarquia vinculada ao Ministério da 
Previdência e Assistência Social, as mudanças que ocorreram na 
assistência à saúde no Brasil foram: 
 
(A) Prestação de assistência médico-hospitalar aos 
trabalhadores urbanos, inseridos no mercado formal de 
trabalho. 
(B) Incremento de serviços hospitalares públicos para a 
assistência dos trabalhadores regidos pela Consolidação 
das Leis Trabalhistas (CLT). 
(C) Estímulo ao desenvolvimento de serviços ambulatoriais 
privados para a assistência aos trabalhadores com carteira 
de trabalho assinada. 
(D) Desenvolvimento de ações de vigilância epidemiológica, 
sanitária e programas de prevenção contra doenças 
endêmicas. 
 
102. Mulher, 50 anos, procura a Unidade Básica de Saúde com 
queixas características de diabete melito tipo 2. É confirmado o 
diagnóstico e inicia o segmento ambulatorial. Diante da 
dificuldade de controle da doença, mesmo com tratamento 
adequado, é encaminhada para a endocrinologia, porém o tempo 
de espera para atendimento nessa especialidade é de um ano. 
No caso descrito, o princípio doutrinário do SUS que NÃO está 
sendo cumprido é: 
 
(A) Descentralização 
(B) Universalidade 
(C) Integralidade 
(D) Hierarquização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Progresso - novembro/2020 21 
103. Menina, 6 anos, é levada pela mãe para a terceira consulta 
em pronto atendimento (PA) nos últimos 3 meses por crises de 
asma: 
- Mãe: “Eu só trago ela aqui. Tem um ‘Posto de Saúde’ perto de 
casa, mas é muito difícil consultar lá. Tenho mais duas crianças e 
nunca consigo chegar a tempo para conseguir consulta no dia.” 
- Médica: “Vou consultar a sua filha hoje, mas a senhora precisa 
agendar uma consulta na UBS. Aqui no PA o tratamento dela se 
restringe à crise aguda da asma, não conseguimos oferecer 
outros cuidados de saúde que ela precisa.” 
Considerando os modelos de atenção à saúde vigentes no Brasil, 
a orientação da médica do PA foi: 
 
(A) Adequada, pois as ações longitudinais de vigilância à saúde 
são realizadas na UBS. 
(B) Inadequada, pois os serviços de urgência são porta de 
entrada do sistema e devem realizar atividades de vigilância 
à saúde. 
(C) Adequada, pois os serviços de urgência não são porta de 
entrada do sistema de saúde e não realizam vigilância à 
saúde. 
(D) Inadequada, pois a UBS não possui estrutura para o 
atendimento especializado que essa criança necessita. 
 
104. As normativas atuais do SUS propõem que os serviços de 
saúde sejam

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