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Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF Duodeno ............................................................................................................................................................ 2 Topografia...................................................................................................................................................... 3 Relações ......................................................................................................................................................... 4 Embriologia e intestino primitivo ............................................................................................................ 5 Primeira porção (Superior) ....................................................................................................................... 6 Porção descendente (2) ............................................................................................................................. 7 2ª porção recebe... .................................................................................................................................. 8 Porção horizontal (3) .................................................................................................................................. 8 Porção ascendente (4) ................................................................................................................................ 8 Posição em relação ao peritônio .......................................................................................................... 10 Informações básicas:................................................................................................................................. 11 Irrigação: ..................................................................................................................................................... 12 Drenagem venosa: .................................................................................................................................... 14 Drenagem linfática: ................................................................................................................................... 14 Inervação ..................................................................................................................................................... 14 Pâncreas ........................................................................................................................................................... 14 Cabeça ......................................................................................................................................................... 15 Corpo e cauda ........................................................................................................................................... 15 Irrigação ...................................................................................................................................................... 17 Veias ................................................................................................................................................................. 18 Drenagem linfática .................................................................................................................................... 18 Inervação: .................................................................................................................................................... 19 Referências: ..................................................................................................................................................... 19 Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF No adulto tem de 20 a 25 cm de comprimento Formato de letra C, tubular, membranoso Tem 4 partes: 1ª parte é superior, horizontal ao eixo do corpo, mais lisa; 2ª descendente; 3ª horizontal ou inferior, sentido axial do plano mediano do corpo; 4ª parte é ascendente Tem mucosa, submucosa, muscular(com duas camadas, circular e longitudinal) e serosa; A serosa é o peritônio seroso visceral Tela submucosa abaixo da muscular com glândulas duodenais (de Brunner) É parte mais curta e fixa do intestino delgado, não é preso por mesentério (camada dupla do peritônio que prende à coluna vertebral) Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF Duodeno: tem início logo após piloro e termina na flexura duodenojejunal, que marca a divisão entre o trato gastrointestinal superior e inferior Nivelado entre L1 e L3 na posição de supino Ele está no andar supramesocólico Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF O ramo inferior do C se estende mais para esquerda do plano mediano, nivelado com L3 L1: parte superior; L2: segunda parte descendente; L3: plano transverso/horizontal; Ele fica na região epigástrica e umbilical Mesocolon transverso: primeira porção fica no andar supramesocolico Com cabeça e processo uncinado do pâncreas Formato da letra C: recebe cabeça do pâncreas; parte superior mantem relação com vasos mesentéricos; parte descendente mantem relação com rins, porção horizontal é cruzada pelos vasos mesentéricos Primeira e segunda parte tem relação com vesícula biliar Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF O intestino grosso, tanto porção ascendente e descendente, não é totalmente envolto por peritônio. O colo transverso dele é preso pelo mesocolon transverso, a partir dele nasce a raiz do mesentério, onde nascem os vasos mesentéricos para suprir o duodeno. O intestino anterior forma duodeno, proximal à abertura do ducto biliar; do intestino médio deriva a porção do duodeno distal à abertura do ducto biliar; intestino posterior com terço do colo transverso e colo descendente Duodeno: em transição entre intestino anterior e médio; cada uma das regiões é irrigada de uma forma – anterior por tronco celíaco; médio por a mesentérica superior e posterior pela a. mesentérica inferior Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF Início é parte livre ou bulbo duodenal sem pregas circulares Ao nível de L1; começa no piloro e vai até vesícula biliar Primeira porção: ampola do duodeno Recebe o quimo ácido do estomago; tem mucosa diferente, não pregueada; É intraperitoneal, revestida por peritônio anterior e posteriormente, acompanha movimentos do piloro (só pequena parte da face posterior não possui revestimento) Borda cranial: inserção ao ligamento hepatoduodenal; borda caudal: inserção ao omento maior Anteriormente: fígado e vesícula biliar (próximo a primeira parte, pode ter uma pigmentação em cadáver por extravasamento do líquido) Posteriormente: ducto biliar, veia porta e pâncreas Úlcera na parede posterior: atinge artéria gastroduodenal: sangramento retroperitoneal; Úlcera na parede anterior: pode atingir vesícula biliar Fístula: comunicação; pode acontecer entre vesícula biliar e duodeno, conteúdo seria diretamente jogado da vesícula p duodeno Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF Do colo da vesícula biliar (nível L1) ao nível da primeira vertebra lombar até borda cranial do corpo da 4 vertebra lombar Aqui já tem pregas circulares e vilos Porções supra e infracólicas são ventralmente cobertas por peritônio; Recebe papila maior do duodeno: desemboca ducto biliar e ducto pancreático principal Papila menor do duodeno: recebe ducto pancreático acessório É até aqui q endoscopista consegue chegar Esfíncter de Oddi: espessamento da camada vascular onde se abrem os ductos; que produz saliência papila de Vater(papila duodenal), na extremidade proximal de prega longitudinal (ao redor da papila há ausência de pregas circulares) Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFFAnteriormente: fígado, vesícula biliar, colon transverso, intestino delgado Posteriormente: vasos renais direitos e rim direito ª Papila maior do duodeno: para ela convergem ducto colédoco e ducto pancreático principal , (ducto de wirsung), se unem em ampola hepatopancreatica (ampola de Vater) ; mm circular ao redor dela = esfíncter da ampola (de Oddi); Papila menor do duodeno: cranial à maior e recebe ducto pancreático acessório – ducto de Santorini; ela é inconstante Ao nível de L3 Anteriormente: vasos mesentéricos inferiores e raiz do mesentério Posteriormente: m psoas maior direito, VCI, aorta e mm psoas maior esquerdo; ureter direito, vasos gonadais direitos, vasos mesentéricos inferiores Tem maior absorção dos alimentos *pinça aorto-mesentérica: pega parte horizontal do duodeno- artéria mesentérica anterior a frente e aorta posterior (pode acontecer compressão do duodeno) Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF Sobe a esquerda da aorta e se volta anteriormente como flexura duodenojejunal, que passa a ser intraperitoneal novamente Intraperitoneal Vai do lado esquerdo da aorta até L2 , onde dobra para formar a flexura duodenojejunal Mm suspensor do duodeno/ligamento suspensor do duodeno(ligamento de Treitz): fibras mm lisas e elásticas que vão do dorso do duodeno ao pilar direito do diafragma, mantem angulação da flexura entre duodeno e jejuno Ângulo de Treitz: junção duodeno-jejunal (flexura duodeno- jejunal) Variações do ligamento: Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF Localização intraperitoneal: primeira porção se movimenta junto com piloro e o restante do duodeno (retroperitoneal) são fixadas (não tem mobilidade) a parede posterior Piloro – bulbo duodenal(mucosa lisa não pregueada)- borda do forame omental- porção retroperitoneal -jejuno – mesentério Partes precisam ser fixas para fixar outras estruturas como estomago e mesentério A exceção da parte livre, intraperitoneal, o duodeno é retroperitoneal; Primeira porção está ligada ao fígado pela parte hepatoduodenal do omento menor Forame omental (forame de Winslow): abertura da bolsa omental localizada atras do omento menor; comunicação da bolsa omental com cavidade peritoneal principal Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF Peritônio forma: ➢ Mesentério = dobra do peritônio na parede abdominal posterior ➢ Omento = 2 camadas de peritônio que se fundiram Retroperitoneal: contato com músculos, vertebras (subperitoneal é mais próximo da pelve, em contato com algumas vísceras) Ligamentos peritoneais = duplicações do peritônio, podem fazer parte do omento Órgãos intraperitoneais: completamente envolvidos pelo peritônio visceral Órgãos retroperitoneais: posterior ao peritônio Omento menor é derivado do mesogastro ventral; dentro do mesogastro ventral tem desenvolvimento do broto hepático Manobra de Kocher: retira duodeno do seu lugar, para cirurgias posteriores à ele. Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF Tronco celíaco: A gástrica esquerda; A esplênica; A hepática comum: emite a hepática própria para fígado; emite gástrica direita-envia ramo para piloro- e gastroduodenal - da artéria supraduodenal Pancreáticas duodenais anterior e posterior: 2 arcos em torno do duodeno; transição entre intestino anterior e médio Duodeno e pâncreas: pancreatoduodenal superior, emite 2 anterior e posterior que cavalgam cabeça do pâncreas e mesentérica superior que emitem pancreatoduodenais inferior que emitem ramos posteriores e anteriores, que também cavalgam a cabeça do pâncreas . Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF Seguem padrão da irrigação Arcos venosos se esvaziam nas esplênica e mesentérica superior e inferior, q desemboca em v pancreaticoduodenais ou gastroepiploica direita ou veia porta Anterior: linfonodos pancreaticoduodenais , pilóricos e celíacos Posteriores: mesentéricos superiores Todos drenam p cisterna do quilo e para ducto torácico Recebe ramos simpáticos via esplâncnico torácicos – maior, menor e imo ; Raízes de T5,T6,T7,T8 E T9 p maior; T10 e T11 para menor; T12 para imo Parassimpático via nervo vago; Dirigem para plexos celíaco e mesentérico superior Ducto pancreático principal = ducto de Wirsung É glândula acinosa mista, endócrina e exócrina Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF Constituído de cabeça, corpo e cauda; colo entre cabeça e corpo; processo uncinado do pâncreas é mais abaixo e a esquerda É retroperitoneal, posterior ao peritônio, somente cauda é intraperitoneal Nas regiões epigástrica e hipocondria esquerda Se encaixa no interior da curvatura do duodeno (muito íntimos) Anterior: piloro e primeira porção do duodeno Posterior: ducto colédoco: entra dentro do pâncreas, para pegar na papila maior do duodeno Processo uncinado é prolongamento da parte inferior e esquerda da cabeça, formado pelo ângulo de união entre bordas caudal e lateral esquerda Artérias pancreaticoduodenais superior e inferior estão no sulco entre duodeno e bordas laterais direita e caudal, e anastomosam entre si Na parte cranial da face anterior projeta-se o colo: dirigido ventral e para esquerda, se une com corpo; face ventral apoia piloro; face dorsal em relação com início da veia porta; sulcado pela artéria gastroduodenal À direita • Forame de winslow: separa parte anterior do pâncreas da posterior do estomago Corpo: Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF Com face anterior: coberta por face dorsal do estomago e separada dele por bolsa omental; No ponto de encontro com colo tem proeminência chamada túber omental, em contato com face posterior do omento menor; Face posterior: sem peritônio; face inferior: revestida por peritônio; borda superior começa na tuberosidade omental, esta em relação com tronco celíaco; borda anterior separa face anterior da inferior; borda inferior separa face posterior da inferior : Estendem-se para esquerda, cruza coluna vertebral Superiormente: tronco celíaco Inferiormente: flexura duodenojejunal Cauda penetra no ligamento lienorrenal(omento, lamina dupla entre 2 órgãos), em contato com baço Cauda tem contato muito próximo com hilo do baço Ducto pancreático/de Wirsung: início pela junção de pequenos ductos dos lóbulos na cauda do pâncreas; atinge colo e se Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF situa próximo ao ducto colédoco e pode terminar em orifício comum ao dele Ducto pancreático acessório/de Santorini: sai do ducto pancreático ao nível do colo e se abre acima da papila duodenal; recebe ductos da parte inferior da cabeça Relações Anterior: estomago e colon transverso Posterior: VCI, aorta, vasos renais e gonadais(cabeça) Veias mesentéricas superior e porta (Colo) Diafragma, suprarrenal E, rim E , vasos renais (corpo) Veia esplênica(cauda) Artérias pancreaticoduodenais: formada por ramos da a gastroduodenal e a mesentérica superior; = cabeça e processo uncinado Do tronco celíaco ele recebe a artéria gastroduodenal, a esplênica e hepática comum. Outro ramo vem da mesentérica superior Todos os ramos arteriais penetram no duodeno pela concavidade A esplênica: pancreática dorsal + inferior + magna + caudal = corpo e cauda Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF Seguem padrão das artérias Veias pancreaticoduodenais, tributarias da a gastroduodenal e a mesentérica superior Veia esplênica: veia pancreática magna, pancreática transversa e pancreática caudal Seguem para veia porta Linfonodos esplênicos: drenam cauda Pancreático superior e inferior: drenam corpo, vai p gástrico esquerdo Cabeçadrena para pilórico, pancreático duodenal, e por fim para hepático e celíaco Julia Habibe de Souza – 219 MEDUFF Simpática via esplênicos torácicos, maior, menor e imo; são pos ganglionares Parassimpático via nervo vago, são pré-ganglionares Dirigem p plexos celíaco e mesentérico superior; inervação é feita por porção esplênica do plexo celíaco Fibras sensitivas: T5 a T9 (dor da pancreatite em barra, vai para dorso), conduzida principalmente por nervos esplâncnicos Pancreatite aguda: quadro inflamatório auto-limitado; pode ser leve ou grave; dor referida é infraescapular = dor em barra Pancreatite biliar: calculo biliar migra por ducto colédoco e impacta região da ampola = poliacistite e pancreatite . Apresentação clássica: dor abdominal em barra , sinal de Murphy positivo CPRE(colangiopancreatografia retrograda endoscópica) :para retirada de cálculos(papilotomia se for na papila), visualiza ducto pancreático - Aula Kawazoi no canal Humani Anatome - Gray´s anatomia 29 ed - Atlas fotográfico Netter - Monitorias 219 – morfo 2 - Gray´s anatomia para estudantes
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