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Resumo de Organização e controle de documentos


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UC: ORGANIZAÇÃO E CONTROLE DE DOCUMENTOS
O que é Documento?
Registro de uma informação independe da natureza do Suporte que a contém. Aquele que, produzido ou recebido por uma Instituição pública ou privada, no exercício de suas atividades, constitua elemento de Prova ou de Informação.
Registro de uma informação, produzido ou recebido por uma instituição pessoa Física ou jurídica, que constitua elemento de prova ou de informação, independentemente da natureza do suporte que a contém (papel, audiovisual, iconográfico, meio magneto ótico, fotográfico, filme entre outros).
Valoração dos Documentos
Para aplicação dos critérios de avaliação dos documentos de arquivo, é preciso identificar os seus valores primário e secundário.
Valor Primário (Prazo de guarda corrente e intermediário)
Refere-se ao valor que o documento apresenta para a consecução dos fins explícitos a que se propõe tendo em vista seu uso para fins administrativos, legas e fiscais.
Valor administrativo: valor que possuem dos documentos que testemunham a política e os procedimentos adotados pelo organismo, no desempenho de suas funções.
Valor legal ou jurídico: valor que possuem os documentos que envolvem direitos a curto ou longo prazo tanto do Governo quanto de terceiros e que possuem caráter probatório.
Valor fiscal: valor que possuem os documentos relativos a operações financeiras e a comprovação de despesas e receita.
Valor secundário (Prazo de guarda Permanente)
Refere-se à possibilidade de uso dos documentos para fins diferentes daqueles para os quais foram originalmente criados: o documento passa a ser fonte de pesquisa e informação para o próprio serviço e de terceiros.
Características dos Documentos de Acordo com prazo de Guarda
Guarda Eventual: São documentos de interesse passageiro que não possuem valor administrativo e jurídico para o órgão.
Guarda Temporária: São aqueles em que prevalece o interesse administrativo como determinante do seu valor e, consequentemente, do seu prazo de retenção.
Guarda Permanente: São documentos de valor probatório, isto é, relativos a direitos, tanto de pessoas físicas ou jurídicas quanto da coletividade, e de valor informativo sobre as pessoas, fatos ou fenômenos, considerados cientificamente relevantes.
Classificação dos Documentos
Gênero – Forma física / suporte;
Espécie – Aspecto formal;
Tipo – Espécie + caracterização / atividade que gerou;
Formato – Características técnicas do registro;
Forma – Estágio de preparação do documento;
Natureza do Assunto – grau de sigilo.
Gênero dos Documentos
Os documentos podem ser definidos segundo o aspecto de sua representação nos diferentes suportes. São divididos em:
Cartográficos: Documentos em formatos e dimensões variáveis, contendo representações geográficas, arquitetônicas ou de engenharia. Exemplos: mapas, plantas, perfis.
Icnográficos: Documentos em suporte sintéticos, em papel emulsionado ou não, contendo imagem estática. Exemplo: fotografias (diapositivos, ampliações e negativos fotográficos, desenhos e gravuras.
Informáticos: Documentos produzidos, tratados e armazenados em computador. Exemplo: disco flexível (disquete), disco rígido e disco óptico.
Filmográficos: Documentos em películas cinematográficas e fitas magnéticas de imagens (tapes), conjugadas ou não em trilhas sonoras, com bitolas e dimensões variáveis, contendo imagens em movimento. Exemplos: filmes e fitas
Vide magnéticas.
Micrográficos: documentos em suporte fílmico resultante da microprodução de imagens, mediante a utilização de técnicas específicas. Exemplo: microficha, microfilme em rolo, cartão e jaqueta.
Textuais: Documentos manuscritos, datilografados/digitados ou impressos. Apresentam inúmeros tipos físicos ou espécies documentais criadas para produzir determinada ação específica, tais como: contratos, folha de pagamento, livros de contas, requisições diversas, atas, relatórios, regimentos regulamentos, editais, certidões, tabela questionários, correspondência e outros. Ex.: datilografados, impressos ou manuscritos.
Sonoros: Documentos com dimensões e rotações variáveis, contendo registros fonográficos. Exemplo: discos e fitas audiomagnéticas.
Espécie de Documentos
Designação dos documentos segundo seu aspecto formal, ou seja as espécies documentais são definidas tanto em razão da natureza dos atos que lhes deram origem, quanto pela forma dos registros dos fatos. Tomando por base os atos administrativos mais comuns temos as seguintes espécies documentais:
Atos normativos: são as regras e normas expedidas por autoridades administrativas. Exemplos: medida provisória, decreto, estatuto, regimento, regulamento, resolução, portaria, instrução normativa, ordem de serviço, decisão, acórdãos, despacho provisório.
Atos enunciativos: são os opinativos que esclarecem os assuntos, visando a fundamentar uma solução. Exemplos: parecer, relatório, voto, despacho interlocutório. 
Atos de assentamento: são os configurados por registros, consubstanciando assentamento sobre fatos ou ocorrências. Exemplos: apostila, ata, termo, auto de infração.
Atos comprobatórios: são os que comprovam assentamentos, decisões etc. Exemplos: traslado, certidão, atestado, cópia autenticada ou idêntica.
Atos de ajuste: são representados por acordos em que a administração pública é parte. Exemplos: tratado, convênio, contrato, termos (transação, ajuste, etc.).
Atos de correspondência: objetivam a execução dos atos normativos, em sentido amplo. Exemplos: aviso, ofício, carta, memorando, mensagem, edital, intimação, exposição de motivos, notificação, telegrama, telex, telefax, alvará, circular.
Tipos de Documentos - Criados para produzir determinada ação específica, tais como:
Documento comercial: É todo aquele relacionado ao ato comercial.
Documento histórico: É toda fonte informativa, onde o historiador pode recolher dados de interesse para o conhecimento do passado humano.
Documento legal: É aquele que para força de lei se é obrigado a emitir ou guardar.
Documento oficial: É todo e qualquer documento arquivado ou em trânsito nos Órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo, e Judiciário, inclusive nos de administração indireta, da União, Estado, Distrito Federal, Territórios e Municípios.
Documento original: É aquele que dá início a um processo, seja ele primeira, segunda via, ou qualquer modalidade de cópia.
Documento particular: É todo e qualquer documento arquivado ou em trânsito em estabelecimento particular, independentemente de suas origens. Todo aquele que não foi criado ou determinado por lei, portanto não se é obrigado a emitir ou guardar.
Documento público: São aqueles produzidos e recebidos pelos órgãos do poder público, constituindo-se em patrimônio da Nação, tendo em vista o direito dos seus cidadãos ao acesso a informação neles contidas
Formato e Forma dos Documentos
O documento também pode ser classificado considerando seu formato e sua forma.
É considerado formato a determinação do documento de acordo com as características físicas e técnicas de registros com que é apresentado. São exemplos de formato: livros, fichas e caderno.
A forma se refere ao estágio de preparação do documento. Significa se o documento é rascunho, minuta ou cópia.
Natureza do Assunto
Ostensivo ou Ordinário: as informações contidas no documento, não prejudicam a administração, quando divulgadas.
Sigiloso (reservado, secreto e ultrassecreto): as informações contidas no documento, por sua natureza devam ser de conhecimento restrito e, portanto, necessitam de medidas especiais de segurança, quanto a sua custódia e divulgação.
Arquivologia 
Conceito e Classificação dos Arquivos
O Arquivo pode ser: 
Móvel destinado a guarda de documentos.
Prédio ou uma de suas partes, onde são guardados os conjuntos arquivísticos.
Unidade Administrativa cuja função é a de reunir, ordenar, guardar e dispor para o uso, conjuntos de documentos, segundo os princípios e técnicas arquivistas.
O que é Arquivo?
Conjunto de documentos produzidos ou recebidos por uma pessoa física ou jurídica, pública ou privada caracterizada pelanatureza orgânica de sua acumulação e conservado, por essas pessoas ou seus sucessores, para fins de prova ou informação.
Definição Arquivo, museu e biblioteca
Arquivo é a acumulação ordenada dos documentos, em sua maioria textuais, criados por uma instituição ou pessoa, no curso de sua atividade, e preservados para a consecução de seus objetivos, visando à utilidade que poderão oferecer no futuro.
Biblioteca é o conjunto de material, em sua maioria impresso, disposto ordenadamente para estudo, pesquisa e consulta.
Museus são instituições de interesse público, criadas com a finalidade de conservar, estudar e colocar à disposição do público conjuntos de peças e objetos de valor cultural.
Apesar dos três terem a mesma função de guardar e preservar, os seus objetivos são distintos, segundo PAES (2006) a finalidade das bibliotecas e museus é essencialmente cultural, enquanto dos arquivos é primordialmente funcional, muito embora o valor cultural exista, uma vez que constituem a base fundamental para o conhecimento da história.
Razões da Importância do Arquivo
É centro informativo de maior importância.
Contém matéria prima para trabalho de pesquisa histórica.
Reconstituição e preservação da memória.
Fonte rica de informação.
Apoiar a administração.
Organização dos Arquivos
Levantamento de dados, Levantamento documental (diagnóstico);
Análise da coleta de dados
Planejamento;
Implantação e acompanhamento.
Levantamento de dados, Levantamento documental (diagnóstico)
BASE
Tabela de Temporalidade de Documentos (TTD)
Prazo de Guarda
Destinação
Avaliação = Analise
Plano/Código de Classificação
Classificação;
Ordenação;
Arquivamento.
Definição de Tabela de Temporalidade de documentos e Plano ou código de classificação
Tabela de Temporalidade 
Determina os prazos em que os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes e intermediários ou recolhidos aos arquivos permanentes, estabelecendo critérios para guarda e eliminação.
A tabela de temporalidade e utilizada nos arquivos correntes e intermediários.
Plano ou código de Classificação
Esquema de distribuição de documentos em classes, de acordo com métodos de arquivamento específicos, elaborado a partir do estudo das estruturas e funções de uma instituição e da análise do arquivo por ela produzido.
O plano de classificação é utilizado no arquivo corrente pelo setor de protocolo.
Classificação dos Arquivos
Critérios
Entidade mantenedora;
Natureza;
Extensão da atuação;
Acesso a documentação;
Administração;
Utilização.
Arquivos públicos - Conjuntos de documentos produzidos ou recebidos por instituições governamentais de âmbito federal, estadual ou municipal, em decorrência de suas funções específicas administrativas, judiciárias ou legislativas.
Arquivos privados - Conjunto de documentos produzidos ou recebidos por instituições não governamentais, famílias ou pessoas físicas, em decorrência de suas atividades específicas e que possuam uma relação orgânica perceptível do processo de acumulação.
NATUREZA
Arquivos Especiais - São aqueles que têm sob a sua guarda documentos de formas físicas diversas como: discos, CDs, fitas, microfilmes, slides entre outros.
Arquivos Especializados - São aqueles que tem sob sua custódia os documentos resultantes da experiência humana num campo cientifico, independente da forma física apresentada, por exemplo arquivos médicos, justiça, engenharia, entre outros.
Extensão da Atuação
Arquivos Setoriais - São aqueles que funcionam junto aos criadores do documento.
O setorial é o arquivo corrente.
Arquivos Gerais ou Centrais - São aqueles que se destinam a receber os documentos dos arquivos setoriais provenientes dos diversos órgãos que integram a estrutura da Instituição. São os arquivos intermediários.
Acesso
Acesso - Possibilidades de consulta aos documentos de arquivos, que poderão variar em função de cláusulas restritivas.
Franqueado - Consulta livre. Documentação pública.
Restrito - Documento de consulta limitada.
Utilização (Teoria das Três Idades) – Estágios de evolução dos Arquivos
Arquivo Corrente – primeira idade, setorial, em curso, em tramite, em movimentação, em circulação, ativo.
Arquivo Intermediário – segunda idade, temporário, purgatório, limbo, pré arquivo.
Arquivo Permanente – terceira idade, guarda definitiva de documentos, documentos inalienáveis e imprescritíveis.
Definição de Teoria das três idades e Ciclo vital dos documentos
Teoria das Três Idades
Teoria na qual os arquivos passam por três períodos distintos de arquivamento, dependendo de seu uso: arquivo corrente, arquivo intermediário e arquivo permanente. A teoria das três idades é a sistematização do ciclo vital dos documentos.
Definição de Teoria das três idades e Ciclo vital dos documentos
Ciclo Vital dos Documentos
Serie de etapas na qual passam os documentos, caracterizados em intervalos de tempo, de acordo com a frequência da sua utilização e vigência. A vida dos documentos de arquivo é dividida em três intervalos de tempo: a atividade, a semiatividade e a inatividade.
Definição de Teoria das três idades e Ciclo vital dos documentos
Arquivo corrente
Constituído de documentos em movimentação ou frequentemente consultado, exclusivo do órgão produtor. Seu uso apresenta valor primário, atendendo aos objetivos de sua criação. O arquivo corrente tem duas características básicas: o trâmite e a consulta frequente. O trâmite do documento é controlado pelo protocolo, portanto o
protocolo é atividade exclusiva do arquivo corrente.
Definição de Teoria das três idades e Ciclo vital dos documentos
Valor primário
Valor que o documento apresenta para atender a finalidade de sua criação, com vista ao uso para fins administrativos, legais e fiscais. Todo documento arquivístico é produzido no arquivo corrente com valor primário.
Protocolo
Controla a tramitação de documentos.
Denominação geralmente atribuída a setores encarregados do recebimento, registro, classificação, distribuição e movimentação de documentos em curso.
Denominação atribuída ao próprio número de registro do documento.
Livro de registro de documentos recebidos ou expedidos.
Atividades do Setor de Protocolo
Receber;
Classificar;
Registrar;
Movimentar (distribuir e redistribuir).
Rotinas do Setor de Protocolo
Recebimento e Classificação
Receber a correspondência;
Separar correspondência particular da oficial;
Distribuir a correspondência particular;
Separar correspondência ostensiva da sigilosa;
Encaminhar correspondência sigilosa;
Abrir correspondência ostensiva;
Tomar conhecimento da correspondência pela leitura;
Rotinas do Setor de Protocolo
Recebimento e Classificação
Verificar a existência de antecedentes para juntada;
Interpretar e classificar a correspondência (plano/código de classificação);
Apôr carimbo de protocolo;
Anotar abaixo o número e a data a primeira distribuição;
Elaborar resumo do assunto;
Encaminhar para o setor de registro e movimentação.
Registro e Movimentação
Preparar a ficha de protocolo, em duas vias, anotando: número de protocolo, data, procedência, espécie, número e data do documento, código e resumo do assunto e primeira distribuição.
Anexar segunda via da ficha do documento, encaminhando-o ao seu destino juntamente com os seus antecedentes.
Registro e Movimentação
Inscrever os dados constantes da ficha de protocolo nas fichas de procedência e assunto, arquivando-as em seguida.
Arquivar fichas de protocolo, em ordem numérica.
Receber dos vários setores os documentos a serem redistribuídos.
Encaminhar os documentos aos respectivos destinos.
Expedição
Receber a correspondência.
Verificar se não faltam folhas ou anexos.
Numerar e completar a data, no original e nas cópias.
Separar o original das cópias.
Expedir o original, com os anexo se for o caso.
Encaminhar as cópias dos antecedentes que lhe deram origem ao setor de arquivamento.
Operações de Arquivamento (Arquivo Corrente)
Inspeção;
Estudo;
Classificação;
Codificação;
Ordenação;
Arquivamento (Guarda de documentos);
Empréstimo e consulta.
Arquivo intermediário
Conjunto de documentos procedentesde arquivos correntes e
que aguardam sua destinação final.
Valor primário / primário mínimo/ primário descendente
A transferência dos documentos dos arquivos correntes para os intermediários justifica-se pela diminuição do valor primário dos documentos.
Arquivo permanente
Constituído de documentos de guarda permanente em razão do seu valor histórico informativo e probatório. Seu uso apresenta um valor secundário de testemunho e informação.
Valor secundário
Com fins, diferentes para os quais foram originados, tem em vista o uso do documento como fonte de pesquisa, informação para o próprio serviço e para terceiro
Valor probatório
Valor que possuem os documentos que envolvam direitos, prova ou testemunho, tanto de pessoas físicas ou jurídicas quanto da coletividade
Métodos de Classificação
Classificar - Ordenação
(Criar elementos para agrupar)
Alfabético - Nome
Numérico - Número
Geográfico - Local / Procedência
Ideográfico - Tema / Assunto
Alfabético – Dicionário e Enciclopédico
Numérico – Unitermo ou Indexação Coordenada. Duplex e Decimal
O que considerar ao arquivar:
Acondicionar - Pôr em (boa) condição. Guardar em sítio conveniente.
Preservar de deterioração.
Embrulhar.
Empacotar.
Armazenar - Estocagem de documentos, em locais apropriados que lhe garantam preservação.
Classificação Alfabética
Vantagens
Simplicidade
Familiaridade da Ordenação
Elasticidade
Baixo Custo
Facilidade na Localização
Desvantagens
Freqüentes erros de homonímia
Facilidade de arquivamento errôneo
Classificação Alfabética
Nome de pessoas físicas - considerar ultimo sobrenome: Marques, Luis Carlos
Filho, Junior, Neto e Sobrinho - são considerados parte integrante do sobrenome: Carlos Filho,
Jorge / Socorro Neta, Maria do.
Sobrenomes com São, Santo e Santa: Santo Cristo, Paulo / São Anjos, Jose.
Títulos como Ministro, Presidente, Doutor - não são considerados na alfabetação: Varela, Drauzio (Doutor).
Sobrenomes compostos de adjetivo ou substantivo ou ligados por hífen - não separar: Villa- Lobos, Heitor / Índio do Brasil, Paulo.
Artigos e preposições como a, o, de, d’, da, do, e, um, uma - não são considerados: Alcântara, Paulo de / Almeida, Lucia d’.
Iniciais abreviadas - tem preferência na classificação: Vasconcelos, J / Vasconcelos, João.
Nomes japoneses, chineses e árabes - são registrados como se apresentam: Chian Chin / Li Yutang.
Nomes espanhóis - registrados pelo penúltimo sobrenome que corresponde ao nome da família: Chaves de Melo, Felipe / Arco Y Molinero, Angel del.
Nomes estrangeiros - são considerados pelo ultimo sobrenome (exceto espanhóis, japoneses, chineses e árabes): McCartney, Paul / Bush, George.
Partículas dos nomes estrangeiros - podem ou não ser considerados (o mais comum é considerá-las parte integrante do sobrenome quando em letra maiúscula): Du Pont, Charles / De Penedo, Esteban.
Títulos de congressos, conferências, reuniões, assembleias, números arábicos, romanos ou escritos por extenso - devem aparecer no final entre parênteses: Congresso de Odontologia (1º).
Nomes de firmas, empresas, instituições e órgãos governamentais - devem permanecer como se apresentam, não considerando artigos e preposições (admite-se colocá-los entre parênteses): Fundação
Getulio Vargas / Library of Congress (The).
Números que fazem parte dos nomes das empresas - devem ser escritos por extenso: 3 (Três) M do Brasil.
Correspondência recebida por uma unidade de uma empresa - deve ser arquivado pelo nome da empresa e depois pela unidade: Telemar - Gerencia de Finanças / Telemar - Gerência de Atendimento.
Método Variedex
Este método é uma variante do alfabético. Consiste na introdução de cores para auxiliar e facilitar o
arquivamento. Método padronizado. A cor é adotada para a segunda letra do nome destacado.
Considerando o padrão:
LETRAS CORES
A, B, C, D e abreviações ouro
E, F, G, H, e abreviações rosa
I, J, K, L, M, N e abreviações verde
O, P, Q e abreviações azul
R, S, T, U, V, W, X, Y, Z e abreviações palha (Paes, M, 1986: 59)
Método Variedex
NOMES ENTRADAS CORES 
C. Catram, S.A C Ouro
Figueiredo, João Batista Figueiredo Verde
Nunes, Pedro Nunes Palha
Pontes, Armando Pontes Azul
Trostes, Adriana Trostes Palha
Classificação Geográfica - Premissas
Nome do Estado, Cidade, Correspondente (quem enviou o documento):
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro – BARRETO, Pedro Luiz
Rio de Janeiro – Campos – LIMA, Pedro Luiz
São Paulo - Campinas – MACEDO, Maria Imaculada
Nome da Cidade, Estado, Correspondente:
Belém - PA – SANTOS, Luiz Carlos
Diadema - SP – MATTOS, Francisco Balbino
Nome do País, Capital, Correspondente:
Brasil - Brasília – SILVA, João Luiz
Chile - Santiago – SOUZA, José
Classificação Geográfica
Vantagens
Classificação por zonas geográficas
Elasticidade
Desvantagens
Necessidade do uso do método Alfabético como auxiliar
Classificação Numérica
Vantagens
Fácil localização de arquivamento errôneo
Expansão ilimitada
Certo grau de segredo, pois as pastas recebem números
Desvantagens
Sistema indireto de arquivamento
Necessidade de manter arquivo auxiliar
Dificuldade no descarte de documentos
Método Numérico Simples
Atribuir um número a cada novo elemento. Cada elemento pode ser um cliente (pessoa física ou jurídica), um fornecedor, um empregado, etc. Os números obedecem a um critério previamente determinado e pode ser, por exemplo, o número de registro do documento, a matrícula do funcionário, sem qualquer preocupação com a ordem alfabética.
Método Numérico Cronológico
Quando o número do documento estiver associado a data.
Método Numérico Digito - Terminal
Os documentos são ordenados numericamente porém a leitura apresenta peculiaridade que caracteriza o método.
Método Numérico Digito - Terminal
Os documentos são ordenados numericamente porem a leitura apresenta peculiaridade que caracteriza o método.
No número 105.213 temos os seguintes grupos: 10.52.13
A leitura e o arquivamento são feitos sempre da direita para a esquerda. O grupo 13 de primário, o grupo 52 de secundário e o grupo 10 de terciário.
Quando o número for composto de menos de seis dígitos, serão colocados (0) zero a sua esquerda, para sua complementação.
Ex.: 5.213 - 00.52.13
Na sequência numérica :
105.213
5.213
205.210
O arquivamento ficará:
20.52.10
Classificação Alfa-numérica
Vantagens
Simplicidade
Exatidão
Arquivamento fácil
Boa visibilidade
Desvantagens
Morosidade na consulta pela procura da chave de classificação
Limitado
Método Ideográfico
Quando o documento principal da recuperação da informação for o assunto. A ordenação dos assuntos deverá seguir a modalidade alfabética (dicionário ou enciclopédico) ou numérica (Dewey, Duplex, Unitermo).
Ideográfico Ideográfico
Alfabético			 Alfabético
Dicionário			 Enciclopédico
Ex: 			Ex:
Admissão 			Contabilidade
Contabilidade			 Fatura
Fatura			 Nota Fiscal
Nota Fiscal 			Recursos Humanos
Recursos Humanos 		Admissão
Treinamento			 Treinamento
Ideográfico
Numérico
Unitermo = Indexação Coordenada – Utiliza a palavra chave como referência
Duplex
A documentação é dividida em classes, conforme os assuntos.
Partindo sempre do gênero para a espécie e desta para minúcia.
034 Contabilidade
034.1
034.1.1
034.1.2
Decimal
Divide o conhecimento humano em 10 classes sendo 1 de
generalidades. Parte da classe geral para a mais específica.
034 Contabilidade
034.1
034.11
034.111
Classificação Decimal
Classes ou Categorias: Cada classe se subdivide, de dez em dez, em outras nove áreas específicas.
000 Obras Gerais
100 Filosofia
200 Religião
300 Ciências Sociais
400 Lingüística
500 Ciências Puras
600 Ciências Aplicadas
700 Arte e Recreação
800 Literatura
900 Historia
Classificação Decimal
Divisão de Classe ou SubcategoriaEx.: Classe 300 - Ciências Sociais
310 Estatísticas
320 Ciência Política
330 Economia, Organização Econômica
340 Direito
350 Administração Pública
360 Serviço Social : Associações e Instituições
370 Educação
380 Comércio, Comunicações
390 Usos e Costumes
Classificação Decimal
Seção de Divisão ou Alínea
Ex.: Classe 330 - Economia
331 Capital. Trabalho e Trabalhadores
332 Bancos. Moeda. Créditos. Juros
333 Propriedade Territorial
334 Cooperativismo
335 Socialismo e Comunismo
336 Finanças. Impostos
337 Direitos Alfandegários. Tarifas Protecionistas. Comércio Livre
338 Produção Condições Econômicas
339 Distribuição e Consumos de Riqueza. Pauperismo
Classificação Decimal
Subdivisão de Seção
Ex.: Classe 910 - Geografia
910.2 Guias
910.3 Dicionários Geográficos
910.4 Viagens por mar, terra e ar
910.41 Viagens ao Redor do Mundo
910.45 Viagens por Mar
910.8 Coleções de relatos sobre viagens
Classificação Decimal
Vantagens
Uso para advogados, médicos e engenheiros
Necessidade de dicionário de classificação
Desvantagens
Necessidade de equipe especializada
Pouca flexibilidade
Uso exagerado de cifras para a consulta
Classificação Decimal
O CDU (Classificação Decimal Universal ou de Bruxelas) é uma das adaptações do CDD. O CDU é mais subdividido e permite registrar tempo, lugar, forma e idioma.

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