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Sinais e sintomas Sistema Respiratório


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PAP3
Gaby Blosson 102
Sinais e sintomas do aparelho respiratório
FR normal: 12 a 20 ipm
Fibrose pulmonar idiopática (paciente acima)
Posição em tripé- posição antálgica
Ombros elevados, braços estendidos apoiados
Exemplo: crise de asma
Sintomas e sinais
Secundários: sintomas de problema no sistema respiratório, mas tem manifestação sistêmica.
Primários
Vias aéreas
Quando o paciente está com queixa de tosse, provavelmente será de doença que acomete as vias aéreas inferiores
(traqueia e bronquios).
Tosse seca: não tem secreção e não expectora.
Tosse úmida: com secreção, mas não expectora.
Tosse produtiva: expectora.
Chiado/sibilo: normalmente vias aéreas inferiores (o paciente deve mostrar onde chia).
Expectoração: pode ser das vias aéreas superiores ou inferiores.
Hemoptise: sangue proveniente das vias aéreas inferiores.
Obs.: sangramento das vias aéreas superiores- epistaxe.
Parênquima
Dispneia: baixa especificidade.
Cianose: coloração azulada de pele e mucosa- pode ser central e periférica.
Pleura
Dor proveniente da pleura: dor pleurítica
Dor torácica
Secundários
Sintomas gerais
Febre (pneumonia, TB)
Consumpção: perda de peso (câncer, TB, DPOC- doença pulmonar obstrutiva crônica)
Obs.: a doença pulmonar obstrutiva crônica, ou DPOC, é a obstrução da passagem do ar pelos pulmões provocada
geralmente pela fumaça do cigarro ou de outros compostos nocivos. A doença se instala depois que há um quadro
persistente de bronquite ou enfisema pulmonar.
Exemplo: bronquite, enfisema.
Sinais e sintomas: tosse, pigarro, dispneia, tosse produtiva.
Fatores de risco: tabagismo; histórico familiar; inalação constante de gases, como fumaça de lenha e produtos
tóxicos.
Mediastinais (coração, traqueia, esôfago)
Síndrome da veia cava superior
Compressão do nervo frênico (inerva o diafragma)
Compressão do nervo laríngeo recorrente (inerva as cordas vocais)
Extratorácicos
Baqueteamento- dedos das mãos em formato de baqueta de tambor.
Osteoartropatia- alteração sistêmica que acomete os ossos, articulações e partes moles.
Paraneoplasias- síndrome que acontece simultâneo a presença de neoplasia.
1. Tosse
Perguntas: tempo, produtiva ou não, sintomas adicionais (chiado, expectoração), fatores de melhora ou piora, aguda
(menos de 3 semanas) ou crônica (mais de 8 semanas), horário de agravamento, episódios anteriores, posição de
agravamento, fatores desencadeantes, sintoma único.
Toalete de nasofaringe- pigarro
Rinorréia- corrimento nasal (purulento, hialino)
IVAS- infecção de vias aéreas superiores
Quando o paciente está com queixa de tosse, provavelmente será de doença que acomete as vias aéreas inferiores
(traqueia e bronquios).
Tosse seca: não tem secreção e não expectora.
Pode ter origem em áreas fora da árvore brônquica, como o canal auditivo externo, a faringe, os seios paranasais, o
palato mole, a pleura, mediastino e ECA.
Corpo estranho nas vias respiratórias também provoca tosse seca, quase contínua, rebelde ao tratamento. Em uma
fase mais tardia, torna-se mais branda, passando a produtiva, desde que ocorra inflamação com ou sem infecção.
Tosse seca, que não cede à medicação comum, pode ser um equivalente da asma e como tal deve ser tratada.
No enfisematosos (tipo PP [magro]), a tosse é mais seca. Nos bronquíticos (tipo BB [gordo]) é produtiva.
Pode ser um sinal precoce de doença pulmonar intersticial, como alveolite alérgica, sarcoidose, fibrose
idiopática, condições em que sempre é impertinente.
No tromboembolismo costuma ser improdutiva, mas pode acompanhar-se de expectoração com traços de sangue.
O mesmo acontece na insuficiência ventricular esquerda, na estenose mitral e no edema pulmonar agudo,
quando costuma ser acompanhado de secreção espumosa, às vezes de coloração rósea.
Tosse úmida: com secreção, mas não expectora.
Tosse produtiva: expectora.
Após entubação traqueal, traqueostomia e nos indivíduos portadores de hérnia hiatal ou acometidos de acidente
vascular cerebral, pode ocorrer tosse produtiva provocada por aspiração de resíduos gástricos.
A sinusite crônica e a rinite são outras causas de tosse, devido ao gotejamento de secreção para a faringe. O
emprego abusivo de instilações nasais também pode provocá-la.
Tosse quintosa: geralmente pela madrugada, com intervalos curtos de acalmia, acompanhada de vômitos e sensação
de asfixia.
Tosse síncope: após crise intensa, resulta na perda de consciência.
Tosse bitonal: deve-se a paresia ou paralisia de uma das cordas vocais, que pode significar comprometimento do
nervo laríngeo inferior (recorrente).
Tosse rouca: própria da laringite crônica, comum nos tabagistas.
Tosse reprimida: a que o paciente evita, em razão de dor torácica ou abdominal que ela provoca, como acontece no
início das pleuropneumopatias, no pneumotórax espontâneo, nas neuralgias intercostais, nos traumatismos
toracoabdominais e nas fraturas de costela.
Tosse associada a beber ou comer está relacionada com doença do esôfago superior (divertículo, doença
neuromuscular).
Tosse psicogênica: pacientes que apresentam tosse ou pigarro quando em situações que implicam certa tensão
emocional. Esse tipo de tosse é um diagnóstico de exclusão.
*Diagnóstico de exclusão: aquele que não pode ser confirmado com exames laboratoriais ou de imagem e é dado pela
exclusão de outras doenças.
Fibrose pulmonar idiopática (UIP)
Imagem (tomografia): faveolamento (bolinhas).
Tosse diuturna- observar se o paciente consegue dormir, se não, é algo grave.
Expectoração
Costuma ser consequência da tosse.
Sua constatação é o primeiro passo para diferenciar uma síndrome brônquica de uma síndrome pleural.
As características semiológicas da expectoração compreendem o volume, a cor, o odor, a transparência e as
consistência. Mulheres e crianças têm o costume de deglutir a expectoração.
Composição:
a. Seroso: água, eletrólitos, proteínas e pode em células.
b. Mucóide: muita água, proteínas, mucoproteínas, eletrólitos, celularidade baixa.
c. Purulento: rico em piócitos e celularidade alta.
d. Hemoptoico: “rajas de sangue”
A expectoração do edema pulmonar agudo é bem característica, tendo aspecto seroso, rico em espuma, às vezes
coloração rósea.
A expectoração do asmático é mucóide, com alta viscosidade, aderindo às paredes do recipiente que as contém,
lembrando clara de ovo; ela marca o término da crise asmática. Rica em eosinófilos (pequenas formações sólidas,
brancas e arredondadas, “escarro perolado”).
Nas formas iniciais da bronquite, a expectoração é mucóide. No bronquítico crônico, quando o escarro muda de
aspecto, passando de mucóide para mucopurulento ou purulento, é sinal de infecção (maioria pneumococos e
hemófilos).
2. Sibilos
Exemplo: sequela da TB.
3. Hemoptise
Hemoptise: sangue proveniente das vias aéreas inferiores
Pseudo Hemoptise/falsa hemoptise: sangue proveniente de vias aéreas superiores.
Exemplo: tabagista com carga tabágica de mais de 40 maços-ano, mais de 40 anos. Duração da hemoptise maior que
1 semana- possibilidade de câncer de pulmão.
(carga tabágica- 1 maço por dia por 40 anos/ maços por dia x anos fumante)
Pessoa com história estenose mitral pode ter hemoptise, pois aumenta a pressão da circulação pulmonar,
extravasando sangue para o alvéolo.
Pode ocorrer com ou sem ruptura vascular.
Podem ser devidas a hemorragias brônquicas ou alveolares.
Brônquica: o mecanismo é ruptura de vasos previamente sãos (como no carcinoma brônquico) ou de vasos
anormais, dilatados, neoformados (como nas bronquiectasias e na tuberculose).
Alveolar: a causa é a ruptura de capilares ou transdução de sangue.
Pequenas hemoptises podem levar a broncoespasmo grave.
As hemoptises maciças levam comumente ao choque, embora a maior causa de morte seja a asfixia provocada pelo
tamponamento da traquéia por coágulos.
4. Vômica
Eliminação mais ou menos brusca, através da glote, de uma quantidade abundante de pus ou líquido de outra
natureza.
Pode ser única ou fracionada, proveniente do tórax ou abdome.
Na maioria das vezes, origina-se de abscessos ou cistos nem sempre localizados notórax, mas que drenam para os
brônquios.
Causas mais frequentes: abscesso pulmonar, empiema, mediastinites supuradas e o abscesso subfrênico.
5. Dispneia
*Astenia: perda ou diminuição da força física.
Será subjetiva quando for percebida pelo paciente e objetiva quando se fizer acompanhar de manifestações que a
evidenciam ao exame físico (a subjetiva nem sempre é confirmada pelo médico e a objetiva nem sempre é observada
pelo paciente).
● Trepopneia: dispneia que aparece em determinado decúbito lateral, como em pacientes com derrame pleural
que se deitam sobre o lado são.
Dispnéia paroxística noturna: cardiopatia, DPOC.
6. Cianose
Central: problema na troca gasosa.
Cianose periférica (imagem acima).
7. Dor torácica
A dor é causada por inflamação, isquemia, traumatismo, necrose, compressão ou estiramento.
a. Pleurite ou pleurisia- Inflamação da pleura
Em geral, a dor vem acompanhada de tosse seca de timbre alto. Pode ocorrer febre e surgir dispneia. A dor costuma
ser aguda, intensa e em pontada (“dor pleurítica”). O paciente a localiza com precisão e facilidade. Sua área é
pequena, bem delimitada e não irradia, podendo cobri-la com a polpa de um dedo. A dor aumenta com a tosse, o
que faz o paciente reprimi-la. Nem sempre o decúbito sobre o lado da dor proporciona alívio. Em muitos casos,
quando a dor desaparece, surge a dispneia, isso significa que o derrame se instalou.
Pleurite diafragmática: o paciente adota posição antálgica (semissentado)
Na pleurite diafragmática periférica, a dor se reflete na área dos nervos intercostais mais próximos.
Na pleurite diafragmática central, a dor fica no território inervado pelo frênico (pontos frênicos), na linha
paraesternal.
Nessas pleurites o paciente não consegue definir com precisão o local da dor, se torácica ou abdominal, não é raro
esses casos estarem acompanhados com um quadro de falso abdome agudo.
As pleurites apicais provocam dor no pescoço e no ombro.
b. Pneumotórax espontâneo benigno
Dor súbita, aguda e intensa, compara a uma punhalada. Acompanha-se de dispneia, de maior ou menor intensidade,
dependendo da pressão na cavidade pleural. Sem febre. A dor surpreende o paciente em plena saúde, na maioria das
vezes.
c. Pneumonia alveolar (bacteriana)
A pneumonia alveolar bacteriana inicia-se na periferia dos lobos, em estreito contato com a pleura parietal, as
características semiológicas da dor nesse caso são as mesmas das pleurites.
Quando há comprometimento subpleural, o folheto visceral responde com uma reação exsudativa que o faz aderir ao
folheto parietal, provocando dor. O paciente relata sensação dolorosa profunda não localizada.
d. Infarto pulmonar (cortical, parietal ou diafragmático)
Provoca dor parecida com a das pleurites e pneumonias. A concomitância de doença emboligênica (trombose venosa
profunda e trombose intracavitária) contribui decisivamente para o diagnóstico de infarto pulmonar.
e. Viroses respiratórias
O paciente queixa-se de dor difusa, como um desconforto, quase sempre de localização retroesternal, que se exacerba
com a tosse, que é seca.
f. Laringotraqueítes e nas traqueobronquites agudas
O paciente localiza a dor respectivamente da laringe e na traqueia, colocando a mão espalmada sobre o esterno.
g. Esofagite
Pode ser confundida com a dor da angina (sensação de aperto e opressão), sua característica de queimação
retroesternal, de aparecimento quando a pessoa se deita, facilita seu reconhecimento. Indagar nessas situações sobre o
uso de bebidas alcoólicas, tabagismo, alimentação excessivamente quente ou muito condimentada.
h. Hérnia de hiato e esofagite de refluxo
Indivíduos com esses acometimentos que na última refeição se alimentaram exageradamente ou ingeriram líquidos
em abundância podem apresentar um quadro que simula a síndrome anginosa (sensação de aperto e opressão,
duração de alguns minutos).
Síndrome de veia cava superior: nesse paciente, tumor de pulmão que comprime a veia cava, causando turgência dos
vasos venosos (como na jugular), principalmente nos membros superiores, edema dos membros superiores e rosto,
pode ter disfonia, cefaléia quando inclina a cabeça (pode entrar em coma)
Alguma doença que comprime a veia cava.
8. Baqueteamento digital ou hipocratismo digital
Exemplos: câncer de pulmão, fibrose cística.
Deposição de tecido conjuntivo abaixo da unha (a gênese não é explicada).
Sarcoidose: doença pulmonar que leva a lesão de cicatrizes e tatuagens.

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