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Aluna: Diovanna da Silva Pires Profª: Alana Lislea Disciplina de Anatomia Topográfica Roteiro Prático – Membro Pélvico (comparativo entre as espécies domésticas) 1. Importância Clínica e Cirúrgica/Estrutura anatômica Antes do início do processo de dissecção, realize a inspeção e a palpação dos constituintes ósseos do cíngulo pélvico (quadril), coxa, perna e pé, percebam a articulação do quadril (coxo-femoral) e o trocânter maior do fêmur, palpe a patela e os ligamentos patelares (o cranial no cão e no equino o cranial, lateral e medial), perceba o calcâneo e o ligamento calcanear comum. Observe o linfonodo poplíteo (possível de palpação no cão e gato). Reconheça o trígono da coxa (na face medial da coxa), identificando o músculo pectíneo e sinta o plexo vásculo-nervoso (a., v. e nervo femoral), lembrando que a artéria femoral serve para a tomada da pulsação arterial, enquanto a veia para venopunção, principalmente em felinos. A estrutura óssea desta região está sujeita as luxações, fraturas constantes, como às do colo e corpo do fêmur, tíbia, havendo a necessidade de redução da fratura de forma cirúrgica, com colocação de pino intramedular, placas metálicas e parafusos, e ainda a displasia coxo-femoral, necrose asséptica da cabeça do fêmur. Outras vezes pode haver a necessidade de amputação do membro motivado por dilaceração das raízes, massas musculares ou por tumores ósseos. Lembramos que tanto a massa muscular glútea quanto a da coxa é usada para a aplicação de injeções musculares, tomando-se cuidado com lesões no nervo ciático ou isquiático e seus ramos o fibular comum (face lateral) e o tibial (face caudal). Há necessidade de reconhecimento das estruturas da região pelas faces lateral e medial. 2. Procedimento de Dissecção (em vista lateral e medial) Lateral • Incisão e rebatimento da pele; • Incisão e rebatimento da camada cutânea da pele (tela subcutânea), com exposição dos músculos da coxa pela face lateral: bíceps femoral, vasto lateral, fáscia lata, semitendinoso. Secção do músculo bíceps femoral para identificação do nervo ciático ou isquiático e seus ramos tibial e fibular. Identifique a veia safena lateral. Medial • Incisão e rebatimento da pele e da tela subcutânea com exposição do plano muscular: sartório (porções cranial e caudal), grácil e pectíneo, vasto medial, reto femoral, adutor da coxa, semimembranoso. • Encontre o plexo vásculo-nervoso da coxa: artéria e veia femoral, veia safena ramos medial cranial e caudal, • Identifique os músculos flexores e extensores da perna. O nervo isquiático é considerado o maior nervo do corpo, fazendo parte do plexo sacral e lombossacral nos carnívoros, recebe fibras dos ramos ventrais dos nervos lombares e do primeiro e segundo nervo sacral nos cães e gatos, emite ramos para os músculos da região glútea e da coxa. Quase no meio da região da coxa, o nervo isquiático bifurca-se em nervo tibial e nervo fibular comum. Nos cães e gatos, o nervo isquiático divide-se na região medial da coxa, em dois ramos principais: o nervo tibial que supre os músculos caudais à tíbia e a fíbula e emite ramos para o joelho e o nervo fibular comum, que irá se dividir em nervo fibular superficial e profundo, suprindo os músculos flexores do tarso e extensores dos dedos. Sim, concordo com a afirmação, pois caso a medicação injetável afete o nervo isquiático irá comprometer as funções dos membros pélvicos, pois o nervo isquiático contribui para a inervação sensitiva do pé e maior parte da perna, responsável por controlar grande parte das articulações da região pélvica, por isso é necessário cuidados redobrados na clínica médica quanto às medicações injetáveis na coxa. 1. Observe a imagem da coxa do cão nela são apresentados os músculos, e um potente nervo. Busque informações pesquisando sobre a topografia e divisão desse nervo. Na clínica médica deve haver cuidados quando da aplicação de medicações injetáveis na coxa. Concorda com esta afirmativa? Porque? Estruturas anatômicas: 1- Fêmur, 2- Ísquio, 3- Acetábulo, 4- Ílio, 5- cabeça femoral, 6- forame obturador, 7- Sínfise ísquio púbica. Sim, é possível ver uma alteração que é denominada de displasia coxofemoral, muito comum em cães de grande porte. É um problema ortopédico, trata-se de uma má formação que ocorre na região do quadril do animal. A principal causa é hereditária; genética, a cabeça do fêmur não se encaixa corretamente com o acetábulo, gerando um desgaste na região e causando artrose, artrite, luxações e outros problemas, além disso causa uma condição degenerativa e inflamatória, que irá causar muita dor no animal com displasia. Nos casos mais graves de displasia coxofemoral é recomendado a realização da cirurgia, nos casos mais leves e moderados, pode ser feito a fisioterapia, restrição de atividades físicas, medicações e até acupuntura. 2. 2a. Observe a imagem e indique as estruturas anatômicas sinalizadas pelas setas. 2b. Você consegue identificar alguma alteração? Indique? Ossos do pé do cão: 3. a. Observe a imagem radiográfica e indique a estrutura óssea fraturada. 3.b. Adicione imagem com os ossos do pé do cão (informe esses constituintes). O osso fraturado é a tíbia. O vaso sanguíneo utilizado para a venopunção é a veia safena. 4. Observe a imagem e indique com base na seta, o nome do vaso usado para a venopunção em cães.
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