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ATIVIDADES ALTERNATIVAS DE ESTÁGIO

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LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
ATIVIDADE DE ESTÁGIO ALTERNATIVA:
AULAS DO CENTRO DE MÍDIA/SP
Patrícia Tatiane Amazonas RA:1815919
UNIP ARAÇATUBA
2020
RELATÓRIO DAS AULAS DO CENTRO DE MÍDIA/SP
	Vídeo 1
	Data e tempo:
	 15/05/2020 - 39:42
	Link da transmissão:
	https://www.youtube.com/watch?v=o6rwH895TNI
	Conteúdo:
	Língua Portuguesa - Se liga nos textos!
	Turma:
	6º ano EF
	Vídeo 2
	Data e hora:
	 07/05/2020 - 39:50
	Link da transmissão:
	https://www.youtube.com/watch?v=u86Ux7_iOwU
	Conteúdo:
	Língua Portuguesa - A linguagem em textos
	Turma:
	7º ano EF
	Vídeo 3
	Data e hora:
	15/05/2020 - 38:39
	Link da transmissão:
	https://www.youtube.com/watch?v=WPIeCIt6Wvk
	Conteúdo:
	Língua Portuguesa - Conhecimento linguísticos e gramaticais
	Turma:
	8º ano EF
ANÁLISE CRÍTICA A RESPEITO DAS AULAS:
No vídeo 1, sobre o tema "Se liga nos textos!", é apresentado aos alunos do 6º ano, textos diversificados para o estudo sobre a produção de textos em diferentes gêneros, como por exemplo: receitas, anúncios, comentários da internet, entre outros. A intenção é explorar diferentes textos com o objetivo de identificar as características dos gêneros existentes através do diálogo e finalidade comunicativa dos textos. Com isso, se faz necessário apresentar ferramentas para a interpretação e o uso correto de concordância para que o gênero do texto e sua finalidade seja identificado e em que situação ele é usado.
Já no vídeo 2, com o tema "A linguagem em textos" para a turma do 7º ano, a apresentação é sobre a variação linguística, com objetivo de reconhecer em textos de diferentes gêneros, as modificações da língua falada que ocorreu ao longo do tempo, através dos gêneros: gíria, jargões, linguajar regional e também através de alguns nomes para coisas diferentes em cada região. Os professores destacam que não há certo ou errado na língua, tudo depende da época, de onde o falante vive, com quem está falando e em que contexto isso ocorre, e destacou exemplos através da linguagem formal e informal.
Enfim, no vídeo 3, com o tema "Conhecimento linguísticos e gramaticais" para o 8º ano, é resgatado os conhecimentos linguísticos e gramaticais em diferentes gêneros com o objetivo de compreender as diferentes linguagens do discurso direto e indireto, abordando a composição e junção de duas ou mais palavras denominadas compostas, sendo por justaposição ou aglutinação.
Concluindo, observa-se que, com a necessidade das aulas online, os professores têm se reinventado para que o conteúdo chegue até o aluno de forma mais compreensível possível. Usando de técnicas abrangentes e cada vez mais explícitas. Porém, nota-se também que, em alguns casos a aula se torna um pouco vaga em relação aos exemplos citados, deixando uma lacuna no saber-fazer. Os exercícios se faz necessário para que o conteúdo apresentado seja fixado na aprendizagem dos alunos, para que não haja dúvidas no futuro. E, para que os métodos utilizados na educação e o grande esforço na adaptação das aulas, neste ano de 2020, tenha valido a pena.
LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
ATIVIDADE DE ESTÁGIO ALTERNATIVA:
AVALIAÇÃO CRÍTICA DE PALESTRA ON-LINE
Patrícia Tatiane Amazonas RA:1815919
UNIP ARAÇATUBA
2020
Avaliação crítica da palestra do Professor António Nóvoa, professor universitário português, Doutor em Ciências da Educação e História Moderna e Contemporânea com o tema: Desafios do trabalho e formação docentes no século XXI.
A palestra do professor António Nóvoa teve como foco o processo de profissionalização dos professores, mostrar como essa profissão se desenvolveu, apesar de muitos avanços, o quanto houve desprofissionalização, desmoralização, desgaste social e psicológico, dificuldades e a perda de sua importância. 
De fato, como ele mesmo disse: "As políticas públicas erradas vem acontecendo em muitos países." Como por exemplo os EUA que tem conduzido ao recrutamento de pessoas sem formação adequada com a teoria de que não há a necessidade de formação acadêmica. Isso com certeza corrompe a alma da profissão que mais deveria ser valorizada no mundo.
Outro ponto que o professor destaca é a revolução em que vivemos hoje, sendo três revoluções: a primeira foi quando inventaram a escrita, a segunda quando a humanidade inventou o livro e a terceira é o mundo em que vivemos hoje, o mundo digital. Passou-se a utilizar o cérebro de forma diferente. Antes e depois da escrita, antes e depois do livro e antes e depois da tecnologia. Com isso passaram a aprender de maneira diferente. 
Estamos no momento em que nossas crianças não aprendem nem utilizam o cérebro ou se relacionam com a aprendizagem da mesma maneira. O grande desafio é mudar a estrutura da sala de aula, porque enquanto não mudar não conseguiremos fazer aquilo que é importante. Estamos num momento de virada em que o tema da aprendizagem é central para repensar os desafios do trabalho docente e ao mesmo tempo a questão do conhecimento. Não há educação sem conhecimento, pois a escola educa e forma pessoas. 
Precisamos sermos capazes de mudar este ambiente, porque se ficarmos fechados nele, dificilmente conseguiremos evoluir em relação ao que foi até agora. E são coisas muito simples que precisamos mudar e não as coisas extraordinárias com tendência futurista, mas sim coisas banais como algumas escolas se organizaram de uma maneira que conseguiram colocar as crianças para trabalhar uma com as outras, que conseguiram prover que algumas crianças trabalhassem sozinhas como projeto da autonomia, conseguiram uma construção do processo de aprendizagem e não aquela coisa de dar uma aula, mais uma aula e começa outra aula. São outras maneiras de trabalhar, outro tipo de ambiente. 
Nosso grande desafio é mudar os nossos ambientes educativos e ao fazer isso nós vamos mudar substancialmente a forma de trabalhar dos professores. Dentro da escola o professor vai ser sobretudo, acima de tudo, um organizador do trabalho dos alunos. Vai ter que criar condições para que eles estudem, pesquisem, desenvolvam projetos, resolvam problemas e não propriamente uma função de relator de dar aulas. Com isso vai deixar de haver, inevitavelmente, um professor sozinho. E para isso, é preciso coragem de arriscar, de fazer diferente, é preciso dar o primeiro passo, o primeiro movimento.
 É preciso formar um professor e conduzi-lo a construir a sua posição como profissional docente e não se faz isso sem a colaboração dos outros profissionais. Ninguém se forma professor sem a colaboração dos outros professores. E esta ausência, este vazio que muitas vezes existem nas nossas políticas de formação do professor, tem que ser preenchido com a presença dos professores e desenvolver uma disposição social, construir uma intensa posição profissional e promover uma composição pedagógica.
O professor Nóvoa dá quatro conselhos aos que gostariam de se formarem professores. 
O primeiro conselho é que nunca esqueças que há uma ligação forte entre o eu pessoal e o eu profissional, entre aquilo que és e a maneira como ensinas. Se tens vontade de abraçar essa profissão, se prepare devidamente, construa disposição pessoal. Pois, ninguém nasce professor, tornamo-nos professores, nos fazemos professores, e para isso precisamos de espaço e de tempo que permita um trabalho de autoconhecimento, de autoconstrução e até de densidade pessoal e cultural. Não podemos ensinar ninguém a ler se não tivermos lido muitos livros, não se ensina ninguém a ler se nós próprios não fomos leitores das melhores literaturas. Não se ensina ninguém a escrever se nós próprios não somos escritores e escrevemos diariamente, não se ensina ninguém a fazer alguma coisa se nós próprios não fazemos. A densidade cultural e pessoal é isso, uma estrutura própria. Ser professor é trabalhar sobre nós mesmo, sobre a nossa cultura, sobre o nosso trabalho, leitura sobre aquilo que vemos, sobre onde frequentamos, a música que ouvimos, sobre o conhecimento que temos. É esse permanentetrabalho que nos habilita a sermos professores. Imaginar alguém que não lê, poder fomentar o gosto pela leitura é um absurdo! Imaginar alguém que não gosta de literatura nem a poesia poder fomentar o gosto pela literatura e pela poesia é um absurdo! 
O segundo conselho é que ninguém é professor sozinho, tem a profissão completamente sozinho dentro de si. Hoje, ser professor, implica um trabalho coletivo que tem que começar durante a formação.
Terceiro conselho é que não há dois professores iguais, cada professor tem que encontrar sua maneira própria de ser professor, a sua composição pedagógica. A profissão do professor é feita entre um conhecimento científico e cultural, saber matemática, física, história, que é de uma enorme importância. E do outro lado, o conhecimento pedagógico e didático como filosofia da educação, teorias do currículo, dos métodos do ensino e didáticos. Esses dois tipos de conhecimento são extraordinariamente importantes para formar um professor, mas não são suficientes. O professor precisa se valorizar. Ou se valoriza ou ninguém valoriza. Ou toma a voz, ou ninguém vai tomar a vós. 
O quarto e último conselho é que nunca esqueças da dimensão pública do seu trabalho. Ser professor é trabalhar dentro e fora da escola. Não se pode ser professor sem uma exposição pública sem uma abertura às grandes questões da sociedade. A responsabilidade pública da profissão, nunca acaba dentro do espaço profissional, ela continua pelo espaço público, pela vida pública, pela construção do comum. Isso tem a ver com a ética e compromisso.
Enfim, o professor termina sua palestra com um pedido:
"Faça do destino um livro aberto. Esta é a melhor glória de um professor, é o compromisso principal, sermos capazes de abrir novos livros as crianças, de abrir novas histórias, permiti-los chegar onde nunca chegariam sem a nossa intervenção e trabalho. Não há nada que honre mais o trabalho de um professor do que abrir um novo destino para cada criança. O nosso trabalho não é fechar as crianças num mundo onde nasceram. Nosso trabalho é abrir novos mundos onde elas quiserem percorrer e dar novos destinos. É para isso que serve a educação, é por isso que serve o conhecimento. Num tempo de profunda incertezas é preciso enfrentar com coragem e estes tempos de dúvidas e incertezas em que vivemos é um tempo histórico e único. Não desperdice a sua geração. A vossa geração é geração da profunda mudança onde está acontecendo a terceira revolução da humanidade. Esse tempo em que estamos vivendo na escola, não é comparável ao que viveram nossos pais, avós, bisavós, tetravós e pentavós. Essas outras gerações todas viveram um tempo de estabilidade na escola. Sempre houve crise na educação, mas não havia uma mudança estrutural. Essa mudança está acontecendo hoje, no vosso tempo. Quer queiram ou não, vai acontecer, e que vocês sejam capazes de acompanhar essa mudança."
Concluindo a palestra do professor António Nóvoa, realmente a educação está passando por uma grande mudança estrutural, da qual os professores devem reverter o quadro de desmoralização, desgaste social e psicológico da profissão. Dar mais valor a si mesmos buscando melhor preparo para acompanhar o avanço tecnológico e interno das crianças dessa geração, onde a tecnologia invade a maneira de educar.
LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
ATIVIDADE DE ESTÁGIO ALTERNATIVA:
ENTREVISTAS REMOTAS - DESAFIO PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO DE PANDEMIA
Patrícia Tatiane Amazonas RA:1815919
UNIP ARAÇATUBA
2020
Entrevista realizada com um professor de Língua Portuguesa em uma escola de educação básica: 
1- Como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período de pandemia? 
R. A minha vivência tem sido um pouco complicada, porque não são todos os alunos que conseguem acompanhar a aula online, eles têm dúvidas que eu só poderia explicar pra ele no presencial, mas, tudo é questão de adaptação né, eu tento mudar algumas estratégias pra que esse aluno com dificuldades entenda de forma mais clara possível. Às vezes tenho sucesso, mas as vezes rola aquele sentimento: "Ai meu Deus, não sei mais o que fazer" e acabo me sentindo de mão atadas, porque não encontro uma forma de fazer ele entender o conteúdo. Agora, a maioria dos alunos já sabem coisas no computador que nem eu sei fazer. Então isso compensa sabe, eles são muito inteligentes e ninguém mais que eles ficaram tão familiarizados com as aulas online.
2- Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece? 
R. Eu cheguei a conclusão de que: ou a gente aprende tecnologia ou vamos ficar pra trás. Percebi que muitos professores têm se virado do avesso para conseguir dar uma boa aula, sabe? Tem feito cursos online, pesquisa no youtube de como dar uma aula mais legal pra cativar os alunos. Mas, também vi muitos professores que olha... não sei como estão conseguindo ensinar os alunos. Eu fico curiosa às vezes. 
3- A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância? 
R. Eu acho que os professores deveriam receber mais formação tecnológica, pra conhecer todos os instrumentos que dá pra usar nas aulas. Tipo: cursos ou mesmo nas reuniões entre os professores, alguém que saiba muito e tem facilidade com informática, ensinar quem não sabe. Pelo menos tentar né, porque tem gente que não acompanha tecnologia não!
4- Qual sua expectativa para a volta às aulas presenciais? 
R. Ah, eu tô gostando das aulas online, mas sinto saudades da presença dos alunos. Acho que ano que vem, depois de toda essa mudança, a aprendizagem presencial vai ser um desafio porque os alunos adoram tecnologia e odeiam escrever. Então acho que seria bacana não tirar a tecnologia deles. Até porque a gente se virou tanto pra aprender né, então eu espero que ano que vem possamos usar mais a tecnologia em sala de aula. Ensinar os alunos e mostrar pra eles que internet não é só pra jogar, dá pra fazer muitas pesquisas sobre os conteúdos que a professora passa pra eles.
Entrevista realizada com um pai de um aluno da educação básica:
1- Como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período de pandemia? 
R. Olha, eu achei muito difícil viu, meu filho tem passado maus bocados aqui em casa. Uma porque ele acostumou que internet é só pra jogar e lugar de aprender é na escola, então foi um desafio ajudar ele a entender que agora a internet também serve pra estudar. Outra que ele não consegue acompanhar algumas coisas. A gente tá tentando fazer ele acompanhar as aulas, mas não é sempre que eu tenho tempo de sentar com ele pra ensinar. 
2- Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece? 
R. Uma lição foi que todo mundo teve que rebolar pra se encaixar nessa história né, com o filho em casa o tempo todo, virou uma bagunça a rotina. Chegou uma hora que a gente teve que sentar e colocar umas regras pra ver se ia pra frente a coisa. Mas foi muito bom essa experiência viu, eu mesmo passei a valorizar muito mais o professor em sala de aula.
3- A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância? 
R. Ah.... eu acho que tem que ter o reforço presencial pelo menos. Porque tirar as dúvidas do meu filho de coisas que eu nem lembro mais como faz, tá difícil. Pelo menos no reforço ele pode tirar as dúvidas, marcar as páginas que ele não entendeu e levar pra professora de reforço explicar pra ele.
4- Qual sua expectativa para a volta às aulas presenciais? 
R. Nossa, eu não vejo a hora dele voltar as aulas, ver os amigos, se enturmar de novo, porque eu percebo que ele anda bastante triste por não ter essa parte na escola. Espero que ano que vem, as aulas volte ao normal, pra ele aprender com a professora ali, na frente dele.
Entrevista realizada com um estudante de educação básica: 
1- Como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período de pandemia? 
R. Eu gosteida parte de fazer tudo em casa. Mas é muito chato assistir a aula online. Não dá pra conversar com meus amigos e quando não entendo a aula eu nem pergunto porque nem vou entender a explicação da professora mesmo. Prefiro a aula lá na escola mesmo.
2- Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece? 
R. Eu aprendi muita coisa na internet, a professora ensinou a fazer umas atividades diferentes e eu gosto de computador então é legal.
3- A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância? 
R. Eu acho que a gente podia fazer as atividades com jogos ou game pra ficar mais legal a aula.
4- Qual sua expectativa para a volta às aulas presenciais? 
R. Eu queria que a gente pudesse usar o celular e computador dentro da sala pra fazer as atividades.

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