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ANATOMIA I - COMPLETO

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Anatomia 
 
PRIMEIRO PERÍODO 
CAROLINA MAIRA DO NASCIMENTO ROSA 
@PEQUENAMEDICINA 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
1 
 
 ANATOMIA 
 
VARIAÇÃO ANATÔMICA 
- Diferenças morfológicas 
Ex: cor do olho, raça... 
- Na variação anatômica não 
há prejuízo da função; 
ANOMALIA E 
MONSTRUOSIDADE 
ANORMALIDADE 
- Desvio no padrão anatômico 
que perturba a função 
MONSTRUOSIDADE 
- Quando a anamolia deforma 
a construção do corpo; 
- Ex: Agenesia do encéfalo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
2 
PLANOS E EIXOS 
EIXOS 
- Longitudinal: 
craniocaudal 
- Sagital: 
anteroposterior 
- Transversal: 
laterolateral 
PLANOS DE SECÇÃO 
- Plano frontal ou 
coronal: anterior e 
posterior 
- Plano mediano ou 
sagital: é vertical e 
corta 
longitudinalmente, 
esquerda e direita 
- Plano transverso ou 
axial: superior e inferior 
Conceitos: 
 
 
 
- Proximal: próximo da 
raiz do membro 
- Distal: longe da raiz 
do membro 
- Medial é quem está 
mais perto da mediana 
- Mediano é quem está 
no meio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
3 
 MOVIMENTOS 
 
 
 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
4 
 
 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
5 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
- Axial: formado pelos ossos da 
cabeça, pescoço e tronco 
- Apendicular: ossos dos 
membros 
- Ossos longos: comprimento 
maior que largura e espessura, 
extremidades chamadas de 
epífise e o corpo de diáfise, 
possui um canal que abriga a 
medula óssea amarela e é 
revestido pelo endósteo. Ex: 
fêmur (maior osso do corpo), 
úmero... 
- Ossos alongados: não 
possuem canal medular nem 
epífise. Ex: clavícula e costela 
- Ossos curtos: equivalentes 
em todas as suas dimensões. 
São os ossos do carpo e do 
tarso 
- O menor osso do corpo é o 
estribo (0,25cm) 
- Ossos laminares: 
comprimento e largura maior 
que espessura. Ex: ossos do 
crânio, escápula e ilíaco 
- Ossos irregulares: sem padrão 
definido, de aspecto irregular. 
Ex: vértebras, temporal 
- Ossos pneumáticos: cavidades 
contendo ar. Ex: ossos do 
crânio e da face 
- Ossos sesamóides: ossos 
supranumerários, sempre se 
situam dentro de um tendão, 
aumentando o torque. Ex: 
patelas, fabela 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
6 
ACIDENTES ÓSSEOS 
• Tuberosidade: projeção 
arredondada grande que 
pode se tornar rugosa 
• Trocânter: processo 
globoso para inserção 
muscular 
• Tubérculo: projeção 
arredondada 
• Epicôndilo: área elevada 
sobre ou acima de um 
côndilo 
• Processo: proeminência 
óssea 
• 
 
• Espinha: projeção afinada, 
delgada, muitas vezes 
pontiaguda 
 
DEPRESSÕES E 
ABERTURAS 
• Meato: facilita a entrada e 
saída de ar, canal de 
passagem articular 
• Fossa: depressão que 
acomoda órgãos 
• Incisura: passam diversos 
músculos, nervos e vasos 
• Fissura: abertura estreita 
• Forame: pequenas 
aberturas onde passam 
nervos e vasos 
• Sulco: depressão alongada 
em forma de canaletas 
(cicatrizes deixadas pelas 
artérias) 
• Seio: cavidade dentro do 
osso, preenchida. Com ar e 
revestida com membrana 
mucosa 
 
OBS: Sulcos e fossas são 
depressões não articulares 
 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
7 
MEMBROS SUPERIORES 
 
- Cintura escapular: 
• Clavícula 
 
ACIDENTES OSSEOS DA CLAVÍCULA: 
EXTREMIDADE ESTERNAL: toda 
margem da clavícula que se 
articula com o osso esterno. 
FACE ARTICULAR ESTERNAL: 
face que se articula 
diretamente com o osso 
esterno. 
IMPRESSÃO DO LIGAMENTO 
COSTOCLAVICULAR: vista 
inferior da clavícula, próximo a 
face articular esternal. 
EXTREMIDADE ACROMIAL: toda 
margem da clavícula que se 
articula com o acrômio da 
escápula 
FACE ARTICULAR ACROMIAL: 
face que se articula 
diretamente com o acrômio 
LINHA TRAPEZÓIDE: superfície 
áspera que se encontra ao lado 
da face articular acromial, na 
vista inferior da clavícula 
TUBÉRCULO CONOIDE: logo 
após a linha trapezóide 
SULCO DO MÚSCULO 
SUBCLÁVIO: logo após o 
tubérculo conoide 
 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
8 
• Escápula 
 
ACIDENTES ÓSSEOS DA ESCÁPULA: 
ESPINHA DA ESCÁPULA: divide a 
fossa supra-espinal da fossa 
infra-espinal 
FOSSA SUPRA-ESPINAL: 
cavidade acima da espinha da 
escápula 
FOSSA INFRA-ESPINAL: 
cavidade abaixo da espinha da 
escápula 
CAVIDADE GLENOIDAL: onde vai 
se articular o osso úmero 
TUBÉRCULO SUPRAGLENOIDAL: 
acima da cavidade glenoidal, 
onde nasce a cabeça longa do 
bíceps braquial 
TUBÉRCULO INFRAGLENOIDAL: 
ponto de origem do tendão da 
cabeça longa no músculo 
tríceps braquial. Esse músculo 
é responsável pelos 
movimentos de abdução e 
extensão do braço e extensão 
do antebraço 
ACRÔMIO: é a sequência da 
espinha da escápula 
PROCESSO CORACOIDE: se 
projeta para a face interna na 
escápula, onde nasce a cabeça 
curta do bíceps braquial 
FOSSA SUBESCAPULAR: 
cavidade na parte interna da 
escápula 
INCISURA DA ESCÁPULA: 
“buraco” ao lado do processo 
coracoide 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
9 
- Braço: úmero 
 
 
ACIDENTES ÓSSEOS DO 
ÚMERO: 
CABEC ̧A DO ÚMERO: 
superfície vai se articular 
com a cavidade glenoidal da 
escápula 
COLO ANATO ̂MICO: ao redor 
da cabeça do úmero 
TUBÉRCULO MAIOR: 
protuberância grande 
posterior a cabeça do úmero 
 
CRISTA DO TUBÉRCULO 
MAIOR: linha descendo o 
tubérculo maior 
TUBÉRCULO MENOR: 
protuberância menor 
posterior a cabeça do úmero 
CRISTA DO TUBÉRCULO 
MENOR: linha descendo o 
tubérculo menor 
SULCO INTERTUBERCULAR: 
sulco que passa entre o 
tubérculo maior e menor, é 
onde estão inseridas as 
cabeças do bíceps 
 
 
 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
10 
COLO CIRÚRGICO: linha imaginária no início da epífise do úmero, 
facilmente acometida por fraturas 
TUBEROSIDADE DELTÓIDEA: superfície áspera-posterior a cabeça 
do úmero, mais ou menos no meio do osso 
SULCO PARA O NERVO RADIAL: circunda o meio do úmero; se 
houver uma fratura na diáfise do úmero pode romper o nervo 
radial comprometendo a sensibilidade da face lateral do braço; 
(dica: massinha em forma de cobrinha no meio do osso é o sulco 
para o nervo radial) 
EPICO ̂NDILO MEDIAL: toda superfície medial da base do úmero, 
onde se originam os músculos pronador redondo, flexor radial do 
carpo, palmar longo e flexor ulnar do carpo 
CRISTA SUPRAEPICONDILAR MEDIAL: subindo o epicôndilo medial 
FOSSA CORONÓIDEA: fossa menor na face anterior do úmero 
TRÓCLEA: na face anterior, está abaixo da fossa coronóidea, tem 
duas “cabeças”, flexão e extensão do cotovelo 
EPICO ̂NDILO LATERAL: toda superfície lateral da base do úmero 
CRISTA SUPRAEPICONDILAR MEDIAL: subindo o epicôndilo lateral 
CAPÍTULO: tem 1 “cabeça”, lateralmente a tróclea, no epicondilo 
lateral 
FOSSA RADIAL: onde passa o nervo radial que inerva os músculos 
e da sensibilidade a parte lateral da mão, onde a base do osso 
rádio vai se articular, está acima do capítulo 
SULCO PARA O NERVO ULNAR: inerva os músculos da face interna 
da mão, está medialmente a tróclea, no epicondilo medial e na 
face posterior do úmero 
FOSSA DO OLÉCRANO: fossa maior na face posterior do úmero 
 
 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
11 
- Antebraço: 
 
• Rádio 
 
 
 
 
ACIDENTES ÓSSEOS DO RÁDIO: 
CABEC ̧A DO RÁDIO: cabeça 
proximal do osso 
FÓVEA DA CABEC ̧A DO RÁDIO: 
parte interna da cabeça do 
rádio 
FACE ARTICULAR DA CABEC ̧A DO 
RÁDIO: superfície lisa na 
cabeça do rádio 
TUBEROSIDADE DO RÁDIO: 
superfície áspera medialmente 
ao osso, onde está inserido o 
bíceps braquial 
PROCESSO ESTILÓIDE DO RÁDIO: 
protuberânciapontuda na base 
do osso, lateralmente 
TUBÉRCULO DORSAL: face 
posterior do osso, na base 
INCISURA ULNAR: face lisa 
medialmente ao osso, na base 
FACE ARTICULAR CARPAL: base 
do osso, onde vai se articular 
os ossos do carpo 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
12 
• Ulna 
 
ACIDENTES ÓSSEOS DA ULNA: 
OLÉCRANO: parte superior do 
osso, onde vai se encaixar na 
fossa do olécrano; as três 
cabeças do tríceps braquial 
apresentam inserção na 
superfície posterior do 
olécrano 
INCISURA TROCLEAR: face que 
vai se articular com a tróclea 
PROCESSO CORONOIDE: 
protuberância na parte 
externa inferior da incisura 
troclear, que vai encaixar na 
fosse coronóidea. Onde está 
inserido o músculo braquial e 
onde se origina o músculo 
pronador redondo 
INCISURA RADIAL: face lisa 
medialmente ao osso, que vai 
articular com o rádio 
TUBEROSIDADE DA ULNA: 
abaixo do processo coronoide, 
superfície áspera 
FACE ARTICULAR DA CABEC ̧A DA 
ULNA: superfície lisa na cabeça 
da ulna 
PROCESSO ESTILÓIDE DA ULNA: 
protuberância pontuda na 
cabeça da ulna 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
13 
- Mão: carpo, metacarpo e falange 
 
Os ossos da mão são compostos pelos ossos do carpo (que são 
todos classificados como curtos) ossos do metacarpo, que são 5, 
sendo que o dedão e o primeiro, e as falanges, que são 3 (proximal, 
média e distal) exceto o dedão que são somente 2 ( proximal e 
distal). 
 
 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
14 
 ARTICULAÇÕES 
• Articulação é o ponto de 
contato entre 2 ou mais 
ossos, que podem gerar 
movimentos ou não; A 
maioria dos movimentos 
ocorrem nas articulações; 
 
DIVISÃO FUNCIONAL 
- Sinartrose: quase imóvel 
- Anfiartrose: pouco 
movimento 
- Diartrose: muito movimento 
 
 
 
DIVISÃO ESTRUTURAL 
ARTICULAÇÕES 
FIBROSAS 
• São sinartróseas (quase 
imóveis). Unidos por 
tecido fibroso, rico em 
fibras elásticas e não 
existe cavidade articular 
SUBDIVISÕES 
- Suturas: encontradas no 
crânio. Serreada ou denteada 
(suturas sagital e coronal), 
escamosa (formato de escamas 
e sobrepostas, ex: temporo-
parietal) e plana (lisa e 
retilínea) 
- Sindesmose: composta 
por fina camada de tecido 
conjuntivo fibroso. Há uma 
distância maior entre os ossos 
da articulação. Une os ossos 
do antebraço e da perna 
 - Gonfoses: entre os 
alvéolos da maxila e das raízes 
do dente 
 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
15 
ARTICULAÇÕES 
CARTILAGÍNEAS 
• São do tipo anfiartrósea 
(pouco móveis), os ossos 
estão unidos por 
cartilagem hialina ou 
fibrocartilagem 
SUBDIVISÕES 
- Sincondrose: ligadas por 
cartilagens hialina, está 
presente em superfícies 
pequenas e maiores. Podem ser 
permanentes ou temporárias 
que se fecham com o 
desenvolvimento ósseo 
 - Sínfise (fibrocartilagem): 
unidas por disco de cartilagem 
fibrosa. Ex: Púbica (resistir a 
impacto) e Intervertebral 
(locomoção e parto) 
ARTICULAÇÕES 
SINOVIAIS 
• São diartróseas 
(movimento livre). Estão 
entre as peças ósseas. 
• A cavidade articular forma 
um espaço que garante o 
movimento 
• A cápsula articular impede 
que a articulação saia do 
lugar e sofra luxações 
• O líquido sinovial nutre a 
articulação 
• Os ligamentos ficam junto 
com a cápsula protegendo 
a articulação limitando o 
movimento impedindo que 
a articulação sofra 
luxações 
• Meniscos nutrem a 
articulação pois seu 
bombeamento circula o 
líquido sinovial, além de 
amortecer impactos 
SUBDIVISÕES 
- Selar: eixo transverso e 
sagital; entre o trapézio e o 
metacarpo do polegar. Flexão, 
extensão, abdução e adução 
- Elipsóide: eixo 
transverso e sagital; biaxial; 
entre o rádio e os ossos do 
carpo. Flexão, extensão, 
abdução e adução, pronação. 
- Esferóideas: eixo 
transversal, longitudinal e 
sagital; triaxial; escápulo-
umeral e coxo-femural. 
Rotação externa e interna, 
flexão, extensão, abdução e 
adução 
- Trocóide: eixo 
longitudinal; entre a ulna e o 
rádio. Movimentos rotacionais. 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
16 
- Gínglimo: eixo 
transversal; uniaxial; entre a 
ulna e o rádio articulações do 
cotovelo e articulações 
interfalângicas. Abre e fecha, 
flexão e extensão 
- Plana: eixo longitudinal 
(anteroposterior e 
laterolateral); entre a ulna e o 
rádio e entre a C1 e a C2. 
Articulação esternoclavicular; 
Só desliza 
COMPLEXO ARTICULAR OMBRO 
 
• Articulação glenoumeral: 
- Sinovial do tipo esferóidea, 
multiaxial 
- Ligamentos: coracoumeral, 
transversoumeral, glenumeral 
(superior, médio e inferior) 
 
 
• Articulação 
esternoclavicular: 
- Sinovial do tipo selar, 
multiaxial 
- Ligamentos: interclavicular, 
costoclavicular e 
externoclavicular 
• Articulação 
acromoclavicular: 
- Sinovial do tipo plana, 
uniaxial 
- Ligamentos: coracoacromial, 
acromioclavicular, trapezoide, 
conóide e transverso superior 
COMPLEXO ARTICULAR DO 
COTOVELO 
 
• Articulação úmero-radial: 
- Capítulo do úmero e cabeça 
do rádio 
- Sinovial do tipo trocoidea, 
uniaxial 
- Ligamentos: colateral radial e 
anular do rádio 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
17 
• Articulação úmero-ulnar: 
- Tróclea do úmero com parte 
do olécrano da ulna 
- Sinovial cilíndrica do tipo 
gínglimo (dobradiça), uniaxial 
• Articulação radio-ulnar 
proximal: 
- Sinovial trocoidea, uniaxial 
- Ligamentos: colateral radial e 
ulnar, anular 
COMPLEXO ARTICULAR 
PUNHO E MÃO 
• Articulação radioulnar 
distal: 
- Trocoidea, uniaxial 
- Ligamentos: radioulnar 
dorsal e palmar 
• Articulação radiocarpal: 
- Elipsóidea, biaxial 
- Formada pela parte 
distal do rádio e pelos 
ossos escafoides e 
semilunar 
- Ligamentos: radiocárpico 
dorsal, colateral radial, 
colateral ulnar 
• Articulação intercarpal e 
mediocarpal: 
- Planas 
- Ligamentos: palmar e 
dorsal 
 
• Articulação 
carpometacarpal: 
- Selar, biaxial (polegar) 
- Planas (outros dedos) 
- Ligamentos: 
carpometacarpais palmar 
e dorsal 
• Articulação 
metacarpofalângicas: 
- Elipsóideas, biaxiais 
• Articulações 
interfalângicas: 
- Gínglima, uniaxial 
- Ligamentos: colateral e 
palmar 
 
 
 
 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
18 
 MÚSCULOS DOS MEMBROS SUPERIORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• MÚSCULO DELTOIDE: 
- Origem: 1/3 da lateral da 
clavícula, acrômio e espinha 
da escápula. 
- Inserção: tuberosidade para 
o músculo deltoide do úmero 
- Função: abdução no ombro 
• REDONDO MAIOR: 
- Origem: face posterior do 
ângulo inferior da escápula 
- Inserção: crista do tubérculo 
menor do úmero 
anteriormente 
- Função: estende, roda 
medialmente e aduz o braço 
 
MANGUITO ROTADOR 
• INFRAESPINHAL: 
- Origem: fossa infraespinhal 
da escápula 
- Inserção: tubérculo maior do 
úmero posteriormente à 
inserção do supra 
- Função: rotação lateral do 
braço, adução, protege de 
luxações posteriores 
• REDONDO MENOR: 
- Origem: margem lateral da 
escápula 
- Inserção: tubérculo maior do 
úmero inferior à inserção do 
infraespinhal 
- Função: rotação lateral do 
braço 
 
DELTÓIDE REDONDO 
MAIOR 
SUPRAESPINHAL 
INFRAESPINHAL 
REDONDO 
MENOR 
TRAPÉZIO 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
19 
 
 
 
• SUBESCAPULAR: 
- Origem: fossa subescapular da 
escápula 
- Inserção: tubérculo menor do 
úmero 
- Função: protege a articulação 
glenoumeral de luxações 
anteriores, impedindo que a 
cabeça umeral faça uma 
translação anterior, além da 
rotação agir como ligamento 
protegendo as luxações da 
cápsula glenoumeral 
• SUPRAESPINHAL: no seu trajeto 
para o úmero ele passa por uma 
área estreita, se a pessoa tiver 
um acrômio um pouco curvo ou 
ganchoso, quando ela fizer um 
movimento de rotação o 
tubérculo maior atinge esse 
músculo, causando a lesão 
‘’síndrome do impacto’' 
- Origem: nasce nafossa 
supraespinhal da escápula 
-Inserção: região superior do 
tubérculo maior do úmero 
- Função: inicia a abdução do 
braço, protege de luxações 
inferiores 
OBS: se o paciente lesa esse músculo, 
ele não consegue fazer o movimento 
de abdução. Logo, compensa com o 
corpo para abrir em um ângulo 
necessário para que o músculo 
deltoide faça a abdução 
 
SUBESCAPULAR 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• BÍCEPS BRAQUIAL: 
- Origem: a cabeça curta possui origem no processo coracóide, e a 
cabeça longa possui origem no tubérculo supraglenoidal e lábio da 
cavidade glenoidal 
- Inserção: por tendão comum na tuberoridade do rádio 
- Função: flexiona e supina o antebraço 
• BRAQUIAL: 
- Origem: face anterior da diáfise do úmero, distalmente à inserção 
do Deltóide 
- Inserção: processo coronoide da ulna e cápsula da articulação do 
cotovelo 
- Função: flexiona e prona o antebraço 
• CORACOBRAQUIAL: 
- Origem: processo coracoide da escapula 
- Inserção: face medial da diáfise do úmero 
- Função: flexão e abdução do braço 
CABEÇA 
CURTA 
CABEÇA 
LONGA 
BRAQUIAL 
CORACOBRAQUIAL 
BÍCEPS BRAQUIAL 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• BRAQUIORRADIAL: 
- Origem: crista supraepicondilar lateral na extremidade distal do 
úmero 
- Inserção: base do processo estiloide do rádio 
- Função: Sinergista na flexão do antebraço 
• TRÍCEPS BRAQUIAL: 
- Origem: cabeça longa está inserida no tubérculo infraglenoidal 
da escápula, e a cabeça curta está inserida posteriormente na 
diáfise do úmero, e a cabeça medial está inserida distalmente ao 
sulco do nervo radial 
- Inserção: por tendão no olecrano da ulna 
- Função: extensão do antebraço 
• ANCÔNEO: 
- Origem: epicôndilo lateral do úmero 
- Inserção: face lateral do olécrano da ulna 
- Função: abduz a ulna durante a pronação do antebraço 
BRAQUIORRADIAL 
TRÍCEPS 
BRAQUIAL 
CABEÇA 
CURTA 
CABEÇA 
LONGA 
ANCÔNEO 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 
22 
 
 
• PRONADOR REDONDO: 
- Origem: epicôndilo medial do 
úmero; processo coranóide da 
ulna 
- Inserção: por tensão comum 
na parte média da diáfise do 
rádio lateralmente 
- Função: pronação do 
antebraço; flexor fraco do 
antebraço 
• FLEXOR RADIAL DO CARPO: 
- Origem: epicôndilo medial do 
úmero 
- Inserção: base do segundo e 
terceiro metacarpais; tendão 
de inserção como guia para 
posição da artéria radial do 
carpo 
- Função: flexor potente da 
mão; abduz a mão; sinegista 
fraco da flexão do antebraço 
• PALMAR LONGO: 
- Origem: epicôndilo medial do 
úmero 
- Inserção: aponeurose palmar 
- Função: tenciona a pele e a 
aponeurose palmar durante 
movimentos da mão; flexor 
fraco da mão; sinegista fraco 
na flexão do antebraço 
• FLEXOR ULNAR DO CARPO: 
- Origem: epicôndilo medial do 
úmero; olécrano e face 
posterior da diáfise e da ulna 
- Inserção: ossos pisiforme e 
hamato e base do quinto 
metacarpal 
- Função: fixa e aduz a mão 
com o extensor ulnar do carpo 
(músculo posterior); estabiliza 
o carpo durante a extensão 
dos dedos 
• FLEXOR SUPERFICIAL DOS 
DEDOS: 
- Origem: epicôndilo medial do 
úmero, processo coranóide da 
ulna, diáfise do rádio 
- Inserção: por quatro tendões 
- Função: flexiona a mão e as 
falanges médias dos dedos 
(menos polegar) quando são 
necessárias velocidade e flexão 
contra resistência 
 
PRONADOR 
REDONDO 
FLEXOR 
RADIAL 
DO CARPO 
PALMAR 
LONGO 
FLEXOR ULNAR 
DO CARPO 
FLEXOR 
SUPERFICIAL 
DOS DEDOS 
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23 
 
 
• FLEXOR LONGO DO POLEGAR: 
- Origem: face anterior da diáfise do rádio e membrana 
interóssea 
- Inserção: falange distal do polegar 
- Função: flexiona a falange distal do polegar 
• FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS: 
- Origem: face anteromedial da diáfise da ulna e membrana 
interóssea 
- Inserção: por quatro tendões nas falanges distais dos dedos 
2 a 4 
- Função: flexiona as articulações interfalângicas distais; 
flexor de ação lenta de qualquer um ou de todos os dedos; 
auxilia na flexão da mão 
• PRONADOR QUADRADO: 
- Origem: parte distal da diáfise da ulna anteriormente 
- Inserção: face anterior e distal do rádio 
- Função: agonista da pronação do antebraço; age com o 
pronador redondo; também auxilia a unir a ulna e o rádio 
 
 
 
 
 
 
 
FLEXOR 
PROFUNDO 
DOS DEDOS 
FLEXOR 
LONGO DO 
POLEGAR 
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24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO: 
- Origem: crista supracondilar lateral do úmero 
- Inserção: base do segundo metacarpal 
- Função: estende a mão junto com o extensor 
ulnar do carpo e abduz a mão junto com o flexor 
radial do carpo 
• EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO: 
- Origem: epicôndilo lateral do úmero 
- Inserção: base do terceiro metacarpal 
- Função: estende e abduz a mão, age 
sinergicamente com o extensor radial longo do 
carpo para estabilizar o carpo durante a flexão dos 
dedos 
• EXTENSOR COMUM DOS DEDOS: 
- Origem: epicôndilo lateral do úmero 
- Inserção: por quatro tendões nas expansões 
extensoras e falanges distais dos dedos 2 a 4 
- Função: agonista na extensão dos dedos; estende 
a mão; pode abduzir (afastar uns dos outros) os 
dedos 
• EXTENSOR ULNAR DO CARPO: 
- Origem: epicôndilo lateral do úmero e margem 
posterior da diáfise da ulna 
- Inserção: base do quinto metacarpal 
- Função: estende a mão junto com o extensor 
radial do carpo e abduz a mão junto com o flexor 
ulnar do carpo 
 
• SUPINADOR: 
- Origem: epicôndilo lateral do úmero 
- Inserção: extremidade proximal da diáfise do rádio 
- Função: ajuda o bíceps braquial a realizar 
supinação forcada do antebraço; trabalha sozinho na 
supinação lenta; antagonista dos músculos 
pronadores 
• ABDUTOR LONGO DO POLEGAR: 
- Origem: superfície posterior da diáfise do rádio e da 
ulna; membrana interóssea 
- Inserção: base do primeiro metacarpal e trapézio 
- Função: abduz e estende o polegar 
• EXTENSOR CURTO E EXTENSOR LONGO DO POLEGAR: 
- Origem: região dorsal da diáfise do rádio e da ulna; 
membrana interóssea 
- Inserção: base da falange proximal (curto) e distal 
(longo) do polegar 
- Função: estende o polegar 
• EXTENSOR DO DEDO INDICADOR: 
- Origem: face posterior da diáfise da ulna 
distalmente; membrana interóssea 
- Inserção: expansão extensora (fáscia dorsal) do 
dedo indicador; une-se ao tendão do extensor 
comum dos dedo 
- Função: estende o dedo indicador e auxilia na 
extensão da mão 
EXTENSOR 
RADIAL 
LONGO DO 
CARPO 
EXTENSOR 
RADIAL 
CURTO DO 
CARPO EXTENSOR 
UNAR DO 
CARPO 
EXTENSOR 
COMUM DOS 
DEDOS 
ABDUTOR 
LONGO DO 
POLEGAR 
EXTENSOR 
DO DEDO 
INDICADOR 
EXTENSOR 
CURTO DO 
POLEGAR EXTENSOR 
LONGO DO 
POLEGAR 
SUPINADOR 
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25 
 
• ABDUTOR DO POLEGAR: 
- Origem: retináculo flexor e nos 
osso carpais 
- Inserção: base da falange 
proximal do polegar lateralmente 
- Função: abduz o polegar (na 
articulação carpometacarpal) 
• FLEXOR CURTO DO POLEGAR: 
- Origem: retináculos dos flexores 
dos flexores e ossos carpais 
vizinhos 
- Inserção: base da falange 
proximal do polegar, lateralmente 
- Função: flexiona o polegar (nas 
articulações carpometacarpais e 
metacarpofalângica) 
• OPONENTE DO POLEGAR: 
- Origem: retináculo dos 
fixadores e trapézio 
- Inserção: face anterior inteira 
do metacarpal 1 
- Função: move o polegar até 
tocar a ponta do dedo mínimo 
• ADUTOR DO POLEGAR: 
- Origem: osso do capitato e 
bases metacarpais 2 a 4; face 
anterior do metacarpal 3 
- Inserção: face medial da falange 
proximal do polegar 
- Função: aduz e ajuda na 
oponencia do polegar 
 
 
 
 
• ABDUTOR DO DEDO MÍNIMO:- Origem: osso pisiforme 
- Inserção: face medial da falange 
proximal do dedo mínimo 
- Função: abduz o dedo mínimo 
na articulação 
metacarpofalângica 
• FLEXOR CURTO DO DEDO MÍNIMO: 
- Origem: osso hamato e 
retináculos dos músculos flexores 
- Inserção: a mesma do abdutor 
do dedo mínimo 
- Função: flexiona o dedo mínimo 
na articulação 
metacarpofalângica 
• OPONENTE DO DEDO MÍNIMO: 
- Origem: osso hamato e 
retináculos dos músculos flexores 
- Inserção: a maior parte do 
comprimento do lado medial do 
metacarpal 5 
- Função: ajuda na oponencial; 
traz o metacarpal 5 na direção do 
polegar para por a mão em 
concha 
 
 
 
 
 
 
 
ABDUTOR CURTO DO 
POLEGAR 
FLEXOR CURTO 
DO POLEGAR 
ADUTOR 
DO 
POLEGAR 
ABDUTOR 
DO DEDO 
MÍNIMO 
OPONENTE DO 
DEDO 
MÍNIMO 
OPONENTE 
DO POLEGAR 
FLEXOR CURTO DO 
DEDO MÍNIMO 
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26 
NERVOS DO PLEXO BRAQUIAL 
 
• Aferente: leva a 
informação 
• Eferente: entrega da 
informação 
• Formado pelas raízes: 
- C5 (tronco superior) 
- C6 (tronco superior) 
- C7 (tronco médio) 
- C8 (tronco inferior) 
- T1 (tronco inferior) 
• Fascículos: nomeados de 
acordo com as artérias 
- Lateral: nervos 
musculocutâneo e 
mediano 
- Medial: nervos ulnar e 
mediano 
- Posterior: nervos axilar e 
radial 
 
• NERVO AXILAR: 
- C5, C6 
- Músculos: deltoide e 
redondo menor 
• NERVO MUSCULO 
CUTÂNEO: 
- C5,C6 
- Músculos: bíceps 
braquial, coracobraquial e 
braquial anterior 
• NERVO RADIAL: 
- C6,C7,C8,T1 
- Músculos: tríceps, 
supinador, braquioradial, 
extensor radial longo e 
curto do carpo 
- Perda funcional: perda 
de supinação, extensão do 
punho, extensão do punho 
e extensão dos dedos 
 
 
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27 
• NERVO ULNAR/CUBITAL: 
- C8, T1 
- Músculos: flexor ulnar 
do carpo, flexor curto do 
polegar 
- Perda funcional: flexão 
do punho fraca, adução do 
polegar, flexão distal do 
dedo mínimo, abdução e 
adução dos dedos. Sinal 
tardio: ‘’mão em garra’’ 
• NERVO MEDIANO: 
- C5-T1 
- Não inerva músculos do 
braço 
- Músculos da região 
anterior do antebraço, 
com exceção do músculo 
flexor ulnar do carpo e do 
flexor profundo dos dedos 
- Perda funcional: 
fraqueza na pronação, 
flexão e abdução do 
punho, abdução do polegar 
e incapacidade de opor ou 
flexionar o polegar 
• Síndrome do túnel do 
carpo: compressão do 
nervo mediano 
• Região conoposterior da 
medula: raízes motoras e 
sensitivas 
• Lesão de sábado a noite: 
paralisia do nervo radial 
• Choque no cotovelo: nervo 
ulnar 
 
 
 
 
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28 
CIRCULAÇÃO MEMBROS SUPERIORES 
A principal artéria que fornece 
sangue para o membro superior é a 
artéria subclávia. O tronco da 
artéria subclávia é contínuo ao 
longo de todo o membro superior. 
Durante o seu trajeto, a artéria 
muda de nome, dependendo da 
região em que se encontra 
 
As principais artérias nomeadas do 
membro superior são: a artéria 
subclávia, a artéria axilar, a artéria 
braquial e as artérias ulnar e radial 
 
A principal artéria do ombro é a 
artéria axilar. Ela se origina da 
artéria subclávia na margem lateral 
da primeira costela, e entra na 
região do ombro. A artéria axilar 
fornece sangue para o ombro e o 
braço através de seus seis ramos, 
cada um originando-se do tronco da 
artéria, na seguinte ordem: 
1. Artéria torácica superior 
2. Artérias toracoacromial e 
torácica lateral 
3. Artérias subescapular 
4. Artérias circunflexa umeral 
anterior e posterior 
5. Artérias do braço 
A principal artéria do braço é a 
artéria braquial, que continua a 
partir da artéria axilar na margem 
inferior do músculo redondo menor. 
A artéria braquial termina no ápice 
da fossa cubital ao emitir os ramos 
do antebraço; as artérias ulnar e 
radial. 
A artéria braquial fornece sangue 
para o braço através de quatro 
ramos: artéria braquial profunda, 
artéria nutridora do úmero, artérias 
colaterais ulnares superior e inferior 
A região do antebraço é 
vascularizada por dois vasos 
principais, a artéria radial e a 
artéria ulnar. Estas artérias se 
originam da artéria braquial no 
ápice da fossa cubital, com a 
artéria radial descendo através da 
parte lateral do antebraço e a 
artéria ulnar pela parte medial do 
antebraço. Ambas as artérias 
emitem seus principais ramos no 
antebraço; com a artéria radial 
emitindo a artéria recorrente radial, 
ramo carpal palmar e ramo carpal 
superficial. E a artéria ulnar 
emitindo a artéria recorrente ulnar, 
artérias musculares, artéria 
interóssea comum e artérias 
carpais dorsal e palmar 
As artérias radial e ulnar terminam 
ambas na mão, se anastomosando 
uma com a outra. A artéria radial 
supre principalmente o polegar e a 
face lateral do dedo indicador, 
enquanto a artéria ulnar supre o lado 
medial do dedo indicador e os demais 
dedos. Estas duas artérias formam 
dois arcos anastomóticos na palma 
da mão, chamados de arco palmar 
superficial e arco palmar profundo, a 
partir dos quais artérias menores 
para os músculos, dedos e 
articulações da mão se originam.
 
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29 
 
 
 
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30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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32 
 
 
 
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1 
 
ANATOMIA 
MEMBROS INFERIORES 
• Pelve
 
Ø Função de proteção, suporte e transmissão de peso 
Ø Bacia protetora que protege órgãos abdominais e pélvicos 
Ø Nas mulheres a pelve é mais achatada, mais alargada, mais 
leve e tem arco púbico mais aberto 
Ø A masculina é mais comprida, fechada e o arco púbico tem 
menor ângulo 
Ø Anteversão: rotação da pelve para frente, ‘’empinar’’, 
hiperlordose 
Ø Retroversão: rotação para trás, contração, retificação 
Ø Antepulsão: movimento pélvico pra frente e para trás 
Ø Nutação e contranutação: movimento do sacro 
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2 
• Ossos do quadril
 
 
 
 
 
 
 
• Crista ilíaca 
• Espinha ilíaca posterior-
superior(EIPS) 
• INCISURA ISQUIÁTICA MENOR: 
passagem de nervos e vasos 
que atuam na região pectínea, 
como o nervo opturatório 
• Incisura isquiática maior 
• ESPINHA ISQUIÁTICA: serve de 
inserção para o ligamento 
sacro espinhal 
• FORAME OBTURATÓRIO: selado 
pela membrana obturatória 
• FOSSA ILÍACA (na asa do ílio): 
onde está o músculo ilíaco 
• Linha arqueada 
• FACE SINFISAL: onde está a 
cartilagem que forma a sínfise 
púbica 
• TUBEROSIDADE ILÍACA: onde se 
insere o complexo ligamentar 
sacrilíaco 
 
• Face auricular 
• Face sinfisial 
• TÚBER ISQUIÁTICO: 
inserção para músculos 
isquiotibiais 
• ACETÁBULO: onde se 
encaixa a cabeça do 
fêmur 
• Fossa do acetábulo 
• Face semilunar 
• LINHAS GLÚTEAS: 
servem de inserção para 
os músculos glúteos 
• Espinha ilíaca 
anterossuperior(EIAS) 
• ESPINHA ILÍACA 
POSTERO-INFERIOR E 
ANTERIOR: inserção 
muscular do reto e 
femoral 
• CRISTA OBTURATÓRIA: 
junta os ramos superior 
e púbico inferior 
 
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3 
• Fêmur 
 
 
 
 
 
• Cabeça do fêmur 
 
• FÓVEA DA CABEÇA DO 
FÊMUR: inserção do 
ligamento redondo 
 
• COLO DO FÊMUR: parte 
mais frágil do fêmur, é 
delimitada pelos 
trocânteres 
 
• Trocânter maior 
 
• Trocânter menor 
 
• CRISTA 
INTERTROCANTÉRICA: 
serve de apoio para a 
cápsula articular 
 
 
 
• Linha áspera 
 
• Face poplítea 
 
• EPICÔNDILO LATERAL E 
MEDIAL: onde estão 
inseridos os nervos 
colaterais do joelho• Tuberosidade glútea 
 
• FOSSA INTERCONDILAR: 
onde se originam os nervos 
cruzados do joelho 
 
• TUBÉRCULO DO ADUTOR: 
área de inserção dos 
músculos adutores 
 
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4 
• Tíbia 
 
 
 
Extremidade proximal: 
• Côndilo medial 
• Côndilo lateral 
• Eminência intercondilar 
• Tuberosidade anterior da tíbia: onde se inserem o ligamento 
infra patelar e o tendão do retofemural 
Extremidade distal: 
• Maléolo medial: forma a articulação do tornozelo
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5 
• Fíbia 
 
• Cabeça da fíbula 
• Colo da fíbula Extremidade distal 
• Maléolo lateral: composto pelas faces articulares do talos e da 
tíbia 
 
• Margem interóssea: onde está a membrana interóssea que une 
a tíbia com a fíbia 
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6 
• Ossos do pé 
 
Ossos tarsais: 
- Calcâneo 
- Tálus 
- Navicular 
- Cubóide 
- Cuneiforme medial 
- Cuneiforme intermédio 
- Cuneiforme lateral 
 
Ossos metatarsais (I a V) 
Falanges: 
- Falange proximal 
- Falange média 
- Falange distal 
 
 
 
 
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7 
ARTICULAÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES 
COMPLEXO ARTICULAR DO QUADRIL – COXOFEMURAL 
Ø Composta pela concavidade 
do acetábulo e a convexidade 
da cabeça do fêmur 
Ø Labrum cartilaginoso: 
prolongamento da borda do 
acetábulo que faz o encaixe 
da cavidade articular do 
fêmur com o acetábulo 
Ø Articulação do tipo sinovial 
esferóidea, diartrose e 
multiaxial 
Ø Movimentos: flexão, 
extensão, abdução, adução, 
rotação lateral e medial 
Ø Ligamentos: ligamento 
redondo, ligamento 
isquiofemural, ligamento 
Íliofemural 
 
 
 
 
 
 
 
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8 
COMPLEXO ARTICULAR DO JOELHO
Articulação Femurotibial 
Ø Sinovial do tipo cilíndrica, 
diartrose, biaxial 
Ø Movimentos: flexão, 
extensão da perna, permite 
alguma rotação 
Ø Ligamentos da face 
posterior: poplíteo oblíquo, 
poplíteo arqueado, cruzado 
posterior, cruzado anterior e 
meniscofemoral 
Ø Ligamentos da face lateral: 
colateral tibial e colateral 
fibular 
Ø Ligamentos da face anterior: 
cruzado anterior e 
infrapatelar 
 
 
 
 
 
 
Articulação patelofemural: 
Ø Feita pela parte posterior 
da patela com a parte 
anterior dos côndilos femorais 
 
 
 
Articulação patelofemural 
Ø Sinovial do tipo plana, 
diartrose, deslizamento 
Ø Ligamentos: colateral 
fibular, colateral tibial, 
ligamento da patela, 
ligamentos cruzados 
Ø O tendão quadriciptal 
mantem a patela presa a 
partir do contato que faz com 
os côndilos femorais, se o 
contato for exagerado, o 
atrito da patela com o fêmur 
pode gerar a condromalácia 
patelar 
Ø Bolsa suprapatelar: evita o 
atrito entre o músculo 
quadriciptal e o fêmur 
 
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9 
Ø Bolsa pré-patelar 
subcutânea: amortece e evita 
que a patela não fique em 
contato direto com o solo e a 
pele 
Ø Bolsa infrapatelar profunda: 
protege que o ligamento 
infrapatelar atrite-se com a 
tíbia, evitando rupturas 
Ø Corpo adiposo infrapatelar: 
evita o contato da bolsa com 
o menisco 
 
 
 
 
 
 
COMPLEXO ARTICULAR DO 
TORNOZELO 
Articulação tibiofibular: 
Proximal: 
Ø Sinovial do tipo plana, 
diartrose, deslizamento 
Ø Ligamentos: ligamento da 
cabeça da fíbula e ligamento 
colateral fibular 
Distal: 
Ø Fibrosa do tipo sindesmose, 
sinartrose, quase nenhum 
movimento 
Ø Ligamentos: ligamento 
tibiofibular anterior e 
posterior, ligamento 
talofibular anterior e 
posterior, ligamento 
fibulocalcâneo 
 
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10 
Articulação talo crural 
Ø Sinovial do tipo cilíndrica, 
diartrose, uniaxial 
Ø Movimentos: dorsiflexão e 
flexão plantar do pé 
Ø Ligamentos da face lateral: 
ligamento tibiofibular, 
ligamento talofibular anterior 
e posterior, ligamento 
calcâneofibular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ø Ligamentos da face medial: 
ligamento deltoideo, 
ligamento tibiocalcâneo, 
ligamento tíbiotalar anterior 
e posterior, ligamento 
tibionavicular 
 
 
 
 
 
 
 
COMPLEXO ARTICULAR DO PÉ 
Articulação de Chopart 
Ø Sinovial do tipo plana, 
permite apenas deslizamento 
Articulação subtalar 
Ø Formada entre o talos e o 
calcâneo 
Ø Sinovial do tipo plana, 
apenas deslizamento 
Articulação intertarsal 
Ø Entre os ossos do tarso 
Ø Sinovial do tipo plana, 
deslizamento 
Articulação tarsometatarsal 
Ø Sinovial do tipo plana, 
permite deslizamento dos 
metatarsos 
Articulação 
metatarsofalangicas 
Ø Sinoviais do tipo elipsoide, 
diartrose, biaxial 
Ø Movimentos: flexão, 
extensão, abdução, adução e 
circundação do 1 dedo do pé 
Articulações interfalângicas 
Ø Entre as falanges dos dedos 
do pé 
Ø Sinovial do tipo cilíndrica, 
uniaxial (flexão e extensão) 
 
 
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11 
MÚSCULOS DOS MEMBROS INFERIORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12 
 
 
Ø M. SARTÓRIO: músculo mais longo do corpo; cruza as articulações do 
quadril e do joelho (PATA DE GANSO) 
- Origem: espinha ilíaca anterossuperior 
 
- Inserção: insere-se proximal e medialmente na tíbia
 
- Função: flexiona, abduz e gira lateralmente a coxa; flexiona a perna 
(fraco) como em um chute no futebol (Ajuda a produzir a posição de pernas 
cruzadas – posição de lótus) 
 
Ø M. RETO FEMORAL: É a cabeça mais longa e única do grupo do quadríceps 
a cruzar a articulação do quadril
(QUADRÍCEPS) 
- Origem: espinha ilíaca anteroinferior e margem superior do acetábulo
 
- Inserção: patela e tuberosidade da tíbia via ligamento patelar
 
- Função: estende a perna e flexiona a coxa 
 
Ø M. ADUTOR LONGO: mais anterior dos músculos adutores
 
- Origem: púbis, próximo à sínfise púbica 
- Inserção: linha áspera 
- Função: aduz, flexiona e gira medialmente a coxa 
 
 Ø M. VASTO MEDIAL: forma a face inferomedial da coxa
(QUADRÍCEPS) 
- Origem: linhas áspera, linha supra condilar medial
 
- Inserção: patela e tuberosidade da tíbia via ligamento patelar
 
- Função: estende a perna; as fibras inferiores estabilizam a perna 
 
Ø M. VASTO INTERMÉDIO: entre o vasto lateral e o vasto medial (QUADRÍCEPS) 
- Origem: proximal, nas faces anteriores da diáfise femoral
 
- Inserção: patela e tuberosidade da tíbia via ligamento patelar
 
- Função: estende a perna 
 
M. Sartório 
M. Reto Femoral 
M. Vasto Medial 
M. Vasto intermédio 
Adutor longo 
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13 
 
Ø M. ADUTOR MAGNO: ação parcialmente de adutor e parcialmente de 
extensor 
- Origem: ramos do ísquio e do púbis e túber isquiático 
- Inserção: linha áspera, linha supracondilar medial e tubérculo do adutor no 
fêmur 
- Função: a parte anterior aduz, roda medialmente e flexiona a coxa; a 
parte posterior é sinergista dos músculos do compartimento posterior na 
extensão da coxa 
Ø M. PECTÍNEO: sobrejacente ao adutor curto proximalmente na coxa; 
adjacente ao adutor longo medialmente 
- Origem: linha pectínea do púbis 
- Inserção: uma linha do trocanter menor até a linha áspera na face 
posterior do fêmur 
- Função: aduz, flexiona e gira medialmente a coxa 
Ø M.GRÁCIL: longo, fino e superficial da coxa medialmente (PATA DE GANSO) 
- Origem: ramo inferior e corpo do púbis e ramo isquiático adjacente 
- Inserção: face medial da tíbia, imediatamente inferior ao seu côndilo 
medial 
- Função: aduz a coxa, flexiona e gira medialmente a perna 
Ø M. VASTO LATERAL: maior cabeça do grupo QUADRÍCEPS 
- Origem: trocânter maior, linhas intertrocantérica, linha áspera
 
- Inserção: patela e tuberosidade da tíbia via ligamento patelar- Função: estende a perna e estabiliza o joelho 
 
Ø M. ADUTOR CURTO: sobreposto pelo adutor longo e pelo pectíneo 
- Origem: corpo e ramo inferior do púbis 
- Inserção: linha áspera acima do adutor longo 
- Função: aduz e roda medialmente a coxa 
M. Vasto 
lateral 
M. Pectíneo 
M. Grácil 
M. adutor magno 
M. Adutor curto 
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14 
 
Ø TENSOR DA FÁSCIA LATA: confinado entre as camadas de fáscia na face 
lateral da coxa, associado funcionalmente com os rotadores mediais e 
flexores da coxa 
- Origem: anteriormente na crista ilíaca e espinha ilíaca anterossuperior 
- Inserção: trato iliotibial 
- Função: estabiliza o tronco da coxa, enrijecendo o trato íliotibial, abduz e 
gira medialmente a coxa 
Ø BÍCEPS FEMORAL: músculo mais lateral do grupo, origem a partir de duas 
cabeças 
- Origem: túber isquiático (cabeça longa); linha áspera, linha supracondilar 
lateral e diáfise do fêmur proximalmente 
- Inserção: o tendão comum de trajeto inferior e lateral (formando a 
margem lateral da fossa poplítea), inserindo-se na cabeça da fíbula e no 
côndilo lateral da tíbia 
- Função: estende a coxa e flexiona a perna; roda lateralmente a perna 
quando o joelho está semiflexionado 
Ø M. SEMITENDÍNEO: medial em relação ao bíceps femoral (PATA DE GANSO) 
- Origem: túber isquiático 
- Inserção: face medial da diáfise da tíbia superiormente 
- Função: estende a coxa e flexiona a perna; roda medialmente a perna 
Ø M. SEMIMEMBRANÁCEO: mais profundo que o semitendíneo 
- Origem: túber isquiático 
- Inserção: côndilo medial da tíbia; através do ligamento poplíteo oblíquo do 
joelho até o côndilo lateral do fêmur 
- Função: estende a coxa e flexiona a perna; roda medialmente a perna 
 
Tensor da fáscia lata 
M. Bíceps femoral 
Ca
beç
a lo
nga
 
Ca
be
ça
 c
ur
ta
 
M. Semitendíneo 
M. Semimembranáceo 
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Ø M. FLEXOR LONGO DOS DEDOS: 
- Origem: face posterior da tíbia 
- Inserção: o tendão passa posterior ao maléolo medial e se divide, 
inserindo-se nas falanges distais dos dedos 2-5 
- Função: flexão plantar e inversão do pé; flexiona os dedos; ajuda a prender 
o pé no solo 
 
 
 
Ø M. FLEXOR LONGO DO HÁLUX: 
- Origem: parte média da diáfise da fíbula, membrana interóssea 
- Inserção: o tendão percorre a planta do pé até a falange distal do hálux 
- Função: flexão plantar e inversão do pé; flexiona o hálux em todas as 
articulações; músculo de partida durante a marcha 
 
Ø M. TIBIAL POSTERIOR: 
- Origem: superior e posteriormente na tíbia, fíbula e membrana interóssea 
- Inserção: O tendão passa posterior ao maléolo medial; insere-se em vários 
ossos tarsais 
- Função: agonista principal na inversão do pé; flexão plantar do pé; estabiliza a 
parte medial do arco longitudinal medial do pé 
 
Flexor longo do 
hálux 
Tibial posterior 
Flexor longo dos dedos 
Poplíteo 
Sóleo 
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Ø M. FIBULAR LONGO: 
- Origem: cabeça e face superior e lateral da diáfise da fíbula lateralmente 
- Inserção: pelo tendão longo que se curva sob o pé ate o 1 metatarsal e o osso 
cuneiforme medial 
- Função: flexor plantar e eversão do pé 
Ø M. FIBULAR CURTO: menor músculo 
- Origem: distalmente na diáfise da fíbula 
- Inserção: por tendão que passa posteriormente ao maléolo lateral e se insere na 
extremidade proximal do 5 metatarso 
- Função: flexão plantar e eversão do pé 
Ø M. GASTROCNÊMIO: 
- Origem: por duas cabeças a partir dos côndilos medial e lateral do fêmur 
- Inserção: posteriormente no calcâneo através do tendão calcâneo 
- Função: flexão plantar do pé quando a perna é estendida; já que também cruzam 
as articulações do joelho, eles podem flexionar a perna quando o pé é flexionado 
dorsalmente 
Ø M. SÓLEO: 
- Origem: ampla origem cônica na tíbia posteriormente, fíbula e membrana 
interóssea 
- Inserção: a mesma dos gastrocnêmios 
- Função: flexão plantar do pé; importante músculo locomotor e postural durante 
a marcha, corrida e dança 
Ø M. PLANTAR: 
- Origem: fêmur posteriormente, acima do côndilo lateral 
- Inserção: por um tendão fino e longo no calcâneo ou no tendão calcâneo 
- Função: ajuda na flexão da perna e na flexão plantar do pé 
Fibular longo 
Fibular curto 
Gastrocnêmico Cabeça medial 
Cabeça lateral 
Sóleo 
Plantar 
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Ø M. TIBIAL ANTERIOR: músculo superficial da perna anteriormente; segue 
em paralelo com a margem anterior da tíbia 
- Origem: côndilo lateral e dois terços superiores da diáfise da tíbia; 
membrana interóssea 
- Inserção: por tendão na superfície inferior do osso cuneiforme medial e do 
primeiro metatársico 
- Função: agonista na flexão dorsal; inverte o pé; ajuda a sustentar a parte 
medial do arco longitudinal do pé 
Ø M. EXTENSOR LONGO DOS DEDOS: 
- Origem: côndilo lateral da tíbia; três quartos proximais da fíbula; 
membrana interóssea 
- Inserção: falanges média e distal dos dedos 2-5 via expansão extensora 
- Função: agonista na extensão dos dedos do pé; age principalmente nas 
articulações metatarsofalângicas; flexão dorsal do pé 
Ø M. EXTENSOR CURTO E LONGO DO HÁLUX: 
- Origem: anteromedialmente na diáfise da fíbula e membrana interóssea 
- Inserção: na falange distal do hálux 
- Função: estende o hálux; flexão dorsal do pé 
Ø M. POPLÍTEO: 
- Origem: côndilo lateral do fêmur e menisco lateral do joelho 
- Inserção: parte proximal da tíbia 
- Função: flexiona e roda a perna medialmente para desbloquear o joelho 
em extensão total quando a flexão começa; com a tíbia fixa, gira 
lateralmente a coxa 
Gastroctêmio 
Tibial anterior 
Fibular curto 
Extensor longo 
dos dedos 
Fibular longo 
Sóleo 
Extensor longo 
do hálux 
Extensor curto do 
hálux 
Sóleo 
Plantar 
Poplíteo 
Extensor longo 
dos dedos 
Tibial anterior 
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INERVAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES 
PLEXOS LOMBROSSACRAL E COCCÍGEO 
 
 
 
 
 
 
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PLEXO LOMBAR
 
 
NERVO ÍLIO-HIPOGÁSTRICO 
(T12-L1): 
 
Ø Músculos abdominais: músculos 
oblíquos interno e externo do 
abdome, músculo transverso do 
abdome 
 
Ø Pele da superfície do abdome e 
nádegas 
 
 
NERVO ÍLIOINGUINAL (L1): 
 
Ø Músculos abdominais por meio 
do nervo ílio-hipogástrico 
 
Ø Pele da face superior e medial da 
coxa e partes dos órgãos genitais 
externos 
 
 
NERVO GENITOFEMURAL (L1,L2): 
 
Ø Pele da face ântero-medial da 
coxa e partes dos órgãos genitais 
externos 
 
 
 
 
 
NERVO CUTÂNEO FEMORAL 
LATERAL (L2,L3): 
Ø Pele das faces anterior, lateral e 
posterior da coxa 
 
NERVO FEMORAL (L2-L4): 
Ø Músculos anteriores da coxa: 
sartório e quadríceps femoral 
Ø Músculos flexores da coxa: 
pectíneo e iliopsoas 
Ø Pele da face ântero-medial da 
coxa, face medial da perna e pé 
 
NERVO OBTURATÓRIO (L2-L4): 
Ø Músculos adutores da coxa: 
adutor magno, adutor curto e 
adutor longo 
Ø Músculo grácil 
Ø Pele da face medial da coxa 
 
NERVO SAFENO (L2-L4): 
Ø Pele da face medial da perna 
 
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20 
PLEXO SACRAL E COCCÍGEO 
 
NERVO GLÚTEO SUPERIOR (L4-S1): 
 
Ø Músculos abdutores da coxa: 
glúteo mínimo, glúteo médio, 
tensor da fáscia lata 
 
NERVO GLÚTEO INFERIOR (L5-S2): 
 
Ø Extensor da coxa: músculo 
glúteo máximo 
 
NERVO CUTÂNEO FEMORAL 
POSTERIOR (S1-S3): 
 
Ø Pele do períneo e face posterior 
da coxa e da perna 
 
NERVO ISQUIÁTICO: 
 
Ø Músculos: semimembranáceo, 
semitendíneo, adutor magno (por 
meio do nervo obturatório) 
 
 
 
 
 
 
 
 NERVO TIBIAL (L4-S3): 
 
Ø Flexores do joelho e extensores 
(flexores plantares) na articulaçãotalocrural: poplíteo, gastrocnêmio, 
sóleo e tibial posterior 
 
Ø Cabeça longa do músculo bíceps 
femoral 
 
Ø Flexores dos dedos do pé 
 
NERVO FIBULAR (L4-S2): 
 
Ø Cabeça curta do músculo bíceps 
femoral 
 
Ø Músculos: fibular curto, fibular 
longo, tibial anterior 
 
Ø Extensores do pé 
 
NERVO PUDENDO (S2-S4): 
 
Ø Músculos do períneo e 
esfíncteres externos do ânus e da 
uretra 
 
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21 
CIRCULAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES 
ARTÉRIAS DA PELVE E 
DOS MEMBROS 
INFERIORES 
Ø Próximo ao nível da 
vértebra L4, o segmento 
terminal da parte abdominal 
da aorta se subdivide para 
formar um par de artérias 
musculares: a artéria ilíaca 
comum direita e a artéria 
ilíaca comum esquerda,	e a 
pequena artéria sacral 
mediana. 
Ø Essas artérias conduzem 
sangue à pelve e aos membros 
inferiores 
Ø À medida que as artérias 
ilíacas comuns direita e 
esquerda percorrem a 
superfície interna do ílio, 
fazem trajeto na direção 
inferior, posteriormente ao 
ceco e ao colo sigmóide 
respectivamente e, no nível 
da articulação lombossacral, 
cada artéria ilíaca comum 
divide-se em uma artéria 
ilíaca interna e uma artéria 
ilíaca externa 
Ø A artéria ilíaca interna 
penetra na cavidade pélvica 
para suprir a bexiga urinária, 
paredes interna e externa da 
pelve, órgãos genitais 
internos e externos e o 
compartimento medial da 
coxa 
Ø Os principais ramos da 
artéria ilíaca interna são as 
artérias glúteas superior, 
pudenda interna, obturatória e 
sacrais laterais 
Ø As artérias ilíacas externas 
suprem os membros inferiores 
e são muito maiores em 
diâmetro do que as artérias 
ilíacas internas 
ARTÉRIAS DA COXA E DA 
PERNA 
Ø A artéria ilíaca externa 
cruza a superfície do músculo 
iliopsoas e penetra na coxa a 
meia distância entre a 
espinha ilíaca ântero-superior 
e a sínfise púbica 
Ø A artéria ilíaca emerge na 
região anterior da coxa como 
artéria femoral e, distalmente 
em cerca de 5 cm, na sua 
superfície lateral, dá origem à 
artéria femoral profunda 
Ø A artéria femoral profunda 
dá origem às artérias 
circunflexas femorais medial e 
lateral e supre os músculos 
profundos da coxa e a pele 
das regiões anterior e lateral 
da coxa 
 
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22 
Ø A artéria femoral continua 
inferior e posteriormente ao 
fêmur. Ela emite um ramo, a 
artéria descendente do joelho, 
que supre a região do joelho 
Ø Continuando seu trajeto, a 
artéria femoral passa através 
do músculo adutor magno, 
tornando-se, a partir daí, 
artéria poplítea 
Ø A artéria poplítea cruza a 
fossa poplítea antes de se 
ramificar para formar a 
artéria tibial posterior e a 
artéria tibial anterior 
Ø A artéria tibial posterior dá 
origem à artéria fibular, ou 
artéria peroneal, e segue 
inferiormente ao longo da 
face posterior da tíbia 
Ø A artéria tibial anterior 
passa entre a tíbia e a fíbula, 
emergindo na região anterior 
da perna. Conforme avança 
em direção ao pé, a artéria 
tibial anterior supre a pele e 
os músculos desta região 
ARTÉRIAS DO PÉ 
Ø Quando a artéria tibial 
anterior atinge o tornozelo, 
ela se torna artéria dorsal do 
pé 
Ø A artéria dorsal do pé se 
ramifica repetidamente, 
suprindo o tornozelo e o dorso 
do pé 
Ø Ao atingir o tornozelo, a 
artéria tibial posterior se 
subdivide para formar as 
artérias plantares medial e 
lateral, as quais suprem a 
região plantar do pé 
Ø As artérias plantares medial 
e lateral estão ligadas à 
artéria dorsal do pé por um 
par de anastomoses. Esta 
conexão liga a artéria 
arqueada ao arco plantar 
profundo. Pequenas artérias, 
ramificadas a partir destes 
arcos, suprem as partes 
distais do pé e dedos 
 
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Erro!
 
 
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Erro!
 
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Erro!
 
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RETORNO VENOSO DO 
MEMBRO INFERIOR 
Ø O sangue que deixa os 
capilares das plantas dos pés 
é drenado para uma rede de 
veias plantares 
Ø O arco venoso plantar 
conduz sangue para as veias 
profundas da perna: a veia 
tibial anterior, a veia tibial 
posterior, a veia fibular ou 
veia peroneal 
Ø O arco venoso dorsal do pé 
coleta sangue dos capilares 
na superfície dorsal do pé e 
das veias digitais dorsais 
Ø Existem extensas 
interconexões entre os arcos 
venosos plantar e dorsal, e o 
fluxo de sangue pode desviar 
facilmente das veias 
superficiais para as profundas 
Ø O arco venoso dorsal do pé 
é drenado por duas veias 
superficiais, a veia safena 
magna e a veia safena parva 
Ø A veia safena magna é 
utilizada nas cirurgias de 
revascularização do 
miocárdio, para substituir as 
artérias coronárias e/ou 
ramos obstruídos 
Ø Safena é a veia mais longa 
do corpo, ascendendo ao 
longo da face medial da perna 
e coxa e drenando para a veia 
femoral, nas proximidades da 
articulação do quadril 
Ø A veia safena parva origina-
se no arco venoso dorsal do 
pé ́ e ascende ao longo da 
região posterior e lateral da 
perna. Penetra então na fossa 
poplítea, onde desemboca na 
veia poplítea, formada pela 
união das veias tibiais 
anterior e posterior e fibular 
Ø A veia poplítea pode ser 
facilmente palpada na fossa 
poplítea, na região adjacente 
ao músculo adutor magno 
Ø Ao penetrar no canal dos 
adutores, a veia poplítea 
torna-se veia femoral, que 
ascende ao longo da coxa, 
acompanhando a artéria 
femoral 
Ø Imediatamente antes de 
penetrar sob o ligamento 
inguinal na parede abdominal, 
a veia femoral recebe sangue 
da veia safena magna, veia 
femoral profunda, que coleta 
sangue das estruturas 
profundas da coxa e veias 
circunflexas femorais lateral e 
medial, que drenam a área em 
torno da cabeça e do colo do 
fêmur 
Ø A grande veia que resulta 
desta confluência cruza 
abaixo da parede do corpo e 
emerge na cavidade pélvica 
como veia ilíaca externa 
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28 
VEIAS QUE DRENAM A PELVE 
Ø As veias ilíacas externas recebem sangue dos membros 
inferiores, da pelve e da parte inferior da parede abdominal 
anterior 
Ø Ao percorrer seu trajeto na superfície interna do ílio, cada veia 
ilíaca externa se une à veia ilíaca interna, que drena os órgãos da 
pelve do mesmo lado 
Ø As veias ilíacas internas são formadas pela fusão das veias 
glúteas superior e inferior, pudenda interna, obturatória e sacral 
lateral 
Ø A união das veias ilíaca interna e ilíaca externa forma a veia 
ilíaca comum 
Ø A veia sacral mediana, que drena a região suprida pela artéria 
sacral mediana, geralmente esvazia-se na veia ilíaca comum 
esquerda 
Ø As veias ilíacas comuns direita e esquerda ascendem em 
ângulo oblíquo e se unem para formar a veia cava inferior, 
anteriormente à vértebra L5

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