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Anatomia PRIMEIRO PERÍODO CAROLINA MAIRA DO NASCIMENTO ROSA @PEQUENAMEDICINA Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 1 ANATOMIA VARIAÇÃO ANATÔMICA - Diferenças morfológicas Ex: cor do olho, raça... - Na variação anatômica não há prejuízo da função; ANOMALIA E MONSTRUOSIDADE ANORMALIDADE - Desvio no padrão anatômico que perturba a função MONSTRUOSIDADE - Quando a anamolia deforma a construção do corpo; - Ex: Agenesia do encéfalo Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 2 PLANOS E EIXOS EIXOS - Longitudinal: craniocaudal - Sagital: anteroposterior - Transversal: laterolateral PLANOS DE SECÇÃO - Plano frontal ou coronal: anterior e posterior - Plano mediano ou sagital: é vertical e corta longitudinalmente, esquerda e direita - Plano transverso ou axial: superior e inferior Conceitos: - Proximal: próximo da raiz do membro - Distal: longe da raiz do membro - Medial é quem está mais perto da mediana - Mediano é quem está no meio Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 3 MOVIMENTOS Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 4 Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 5 SISTEMA ESQUELÉTICO - Axial: formado pelos ossos da cabeça, pescoço e tronco - Apendicular: ossos dos membros - Ossos longos: comprimento maior que largura e espessura, extremidades chamadas de epífise e o corpo de diáfise, possui um canal que abriga a medula óssea amarela e é revestido pelo endósteo. Ex: fêmur (maior osso do corpo), úmero... - Ossos alongados: não possuem canal medular nem epífise. Ex: clavícula e costela - Ossos curtos: equivalentes em todas as suas dimensões. São os ossos do carpo e do tarso - O menor osso do corpo é o estribo (0,25cm) - Ossos laminares: comprimento e largura maior que espessura. Ex: ossos do crânio, escápula e ilíaco - Ossos irregulares: sem padrão definido, de aspecto irregular. Ex: vértebras, temporal - Ossos pneumáticos: cavidades contendo ar. Ex: ossos do crânio e da face - Ossos sesamóides: ossos supranumerários, sempre se situam dentro de um tendão, aumentando o torque. Ex: patelas, fabela Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 6 ACIDENTES ÓSSEOS • Tuberosidade: projeção arredondada grande que pode se tornar rugosa • Trocânter: processo globoso para inserção muscular • Tubérculo: projeção arredondada • Epicôndilo: área elevada sobre ou acima de um côndilo • Processo: proeminência óssea • • Espinha: projeção afinada, delgada, muitas vezes pontiaguda DEPRESSÕES E ABERTURAS • Meato: facilita a entrada e saída de ar, canal de passagem articular • Fossa: depressão que acomoda órgãos • Incisura: passam diversos músculos, nervos e vasos • Fissura: abertura estreita • Forame: pequenas aberturas onde passam nervos e vasos • Sulco: depressão alongada em forma de canaletas (cicatrizes deixadas pelas artérias) • Seio: cavidade dentro do osso, preenchida. Com ar e revestida com membrana mucosa OBS: Sulcos e fossas são depressões não articulares Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 7 MEMBROS SUPERIORES - Cintura escapular: • Clavícula ACIDENTES OSSEOS DA CLAVÍCULA: EXTREMIDADE ESTERNAL: toda margem da clavícula que se articula com o osso esterno. FACE ARTICULAR ESTERNAL: face que se articula diretamente com o osso esterno. IMPRESSÃO DO LIGAMENTO COSTOCLAVICULAR: vista inferior da clavícula, próximo a face articular esternal. EXTREMIDADE ACROMIAL: toda margem da clavícula que se articula com o acrômio da escápula FACE ARTICULAR ACROMIAL: face que se articula diretamente com o acrômio LINHA TRAPEZÓIDE: superfície áspera que se encontra ao lado da face articular acromial, na vista inferior da clavícula TUBÉRCULO CONOIDE: logo após a linha trapezóide SULCO DO MÚSCULO SUBCLÁVIO: logo após o tubérculo conoide Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 8 • Escápula ACIDENTES ÓSSEOS DA ESCÁPULA: ESPINHA DA ESCÁPULA: divide a fossa supra-espinal da fossa infra-espinal FOSSA SUPRA-ESPINAL: cavidade acima da espinha da escápula FOSSA INFRA-ESPINAL: cavidade abaixo da espinha da escápula CAVIDADE GLENOIDAL: onde vai se articular o osso úmero TUBÉRCULO SUPRAGLENOIDAL: acima da cavidade glenoidal, onde nasce a cabeça longa do bíceps braquial TUBÉRCULO INFRAGLENOIDAL: ponto de origem do tendão da cabeça longa no músculo tríceps braquial. Esse músculo é responsável pelos movimentos de abdução e extensão do braço e extensão do antebraço ACRÔMIO: é a sequência da espinha da escápula PROCESSO CORACOIDE: se projeta para a face interna na escápula, onde nasce a cabeça curta do bíceps braquial FOSSA SUBESCAPULAR: cavidade na parte interna da escápula INCISURA DA ESCÁPULA: “buraco” ao lado do processo coracoide Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 9 - Braço: úmero ACIDENTES ÓSSEOS DO ÚMERO: CABEC ̧A DO ÚMERO: superfície vai se articular com a cavidade glenoidal da escápula COLO ANATO ̂MICO: ao redor da cabeça do úmero TUBÉRCULO MAIOR: protuberância grande posterior a cabeça do úmero CRISTA DO TUBÉRCULO MAIOR: linha descendo o tubérculo maior TUBÉRCULO MENOR: protuberância menor posterior a cabeça do úmero CRISTA DO TUBÉRCULO MENOR: linha descendo o tubérculo menor SULCO INTERTUBERCULAR: sulco que passa entre o tubérculo maior e menor, é onde estão inseridas as cabeças do bíceps Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 10 COLO CIRÚRGICO: linha imaginária no início da epífise do úmero, facilmente acometida por fraturas TUBEROSIDADE DELTÓIDEA: superfície áspera-posterior a cabeça do úmero, mais ou menos no meio do osso SULCO PARA O NERVO RADIAL: circunda o meio do úmero; se houver uma fratura na diáfise do úmero pode romper o nervo radial comprometendo a sensibilidade da face lateral do braço; (dica: massinha em forma de cobrinha no meio do osso é o sulco para o nervo radial) EPICO ̂NDILO MEDIAL: toda superfície medial da base do úmero, onde se originam os músculos pronador redondo, flexor radial do carpo, palmar longo e flexor ulnar do carpo CRISTA SUPRAEPICONDILAR MEDIAL: subindo o epicôndilo medial FOSSA CORONÓIDEA: fossa menor na face anterior do úmero TRÓCLEA: na face anterior, está abaixo da fossa coronóidea, tem duas “cabeças”, flexão e extensão do cotovelo EPICO ̂NDILO LATERAL: toda superfície lateral da base do úmero CRISTA SUPRAEPICONDILAR MEDIAL: subindo o epicôndilo lateral CAPÍTULO: tem 1 “cabeça”, lateralmente a tróclea, no epicondilo lateral FOSSA RADIAL: onde passa o nervo radial que inerva os músculos e da sensibilidade a parte lateral da mão, onde a base do osso rádio vai se articular, está acima do capítulo SULCO PARA O NERVO ULNAR: inerva os músculos da face interna da mão, está medialmente a tróclea, no epicondilo medial e na face posterior do úmero FOSSA DO OLÉCRANO: fossa maior na face posterior do úmero Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 11 - Antebraço: • Rádio ACIDENTES ÓSSEOS DO RÁDIO: CABEC ̧A DO RÁDIO: cabeça proximal do osso FÓVEA DA CABEC ̧A DO RÁDIO: parte interna da cabeça do rádio FACE ARTICULAR DA CABEC ̧A DO RÁDIO: superfície lisa na cabeça do rádio TUBEROSIDADE DO RÁDIO: superfície áspera medialmente ao osso, onde está inserido o bíceps braquial PROCESSO ESTILÓIDE DO RÁDIO: protuberânciapontuda na base do osso, lateralmente TUBÉRCULO DORSAL: face posterior do osso, na base INCISURA ULNAR: face lisa medialmente ao osso, na base FACE ARTICULAR CARPAL: base do osso, onde vai se articular os ossos do carpo Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 12 • Ulna ACIDENTES ÓSSEOS DA ULNA: OLÉCRANO: parte superior do osso, onde vai se encaixar na fossa do olécrano; as três cabeças do tríceps braquial apresentam inserção na superfície posterior do olécrano INCISURA TROCLEAR: face que vai se articular com a tróclea PROCESSO CORONOIDE: protuberância na parte externa inferior da incisura troclear, que vai encaixar na fosse coronóidea. Onde está inserido o músculo braquial e onde se origina o músculo pronador redondo INCISURA RADIAL: face lisa medialmente ao osso, que vai articular com o rádio TUBEROSIDADE DA ULNA: abaixo do processo coronoide, superfície áspera FACE ARTICULAR DA CABEC ̧A DA ULNA: superfície lisa na cabeça da ulna PROCESSO ESTILÓIDE DA ULNA: protuberância pontuda na cabeça da ulna Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 13 - Mão: carpo, metacarpo e falange Os ossos da mão são compostos pelos ossos do carpo (que são todos classificados como curtos) ossos do metacarpo, que são 5, sendo que o dedão e o primeiro, e as falanges, que são 3 (proximal, média e distal) exceto o dedão que são somente 2 ( proximal e distal). Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 14 ARTICULAÇÕES • Articulação é o ponto de contato entre 2 ou mais ossos, que podem gerar movimentos ou não; A maioria dos movimentos ocorrem nas articulações; DIVISÃO FUNCIONAL - Sinartrose: quase imóvel - Anfiartrose: pouco movimento - Diartrose: muito movimento DIVISÃO ESTRUTURAL ARTICULAÇÕES FIBROSAS • São sinartróseas (quase imóveis). Unidos por tecido fibroso, rico em fibras elásticas e não existe cavidade articular SUBDIVISÕES - Suturas: encontradas no crânio. Serreada ou denteada (suturas sagital e coronal), escamosa (formato de escamas e sobrepostas, ex: temporo- parietal) e plana (lisa e retilínea) - Sindesmose: composta por fina camada de tecido conjuntivo fibroso. Há uma distância maior entre os ossos da articulação. Une os ossos do antebraço e da perna - Gonfoses: entre os alvéolos da maxila e das raízes do dente Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 15 ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS • São do tipo anfiartrósea (pouco móveis), os ossos estão unidos por cartilagem hialina ou fibrocartilagem SUBDIVISÕES - Sincondrose: ligadas por cartilagens hialina, está presente em superfícies pequenas e maiores. Podem ser permanentes ou temporárias que se fecham com o desenvolvimento ósseo - Sínfise (fibrocartilagem): unidas por disco de cartilagem fibrosa. Ex: Púbica (resistir a impacto) e Intervertebral (locomoção e parto) ARTICULAÇÕES SINOVIAIS • São diartróseas (movimento livre). Estão entre as peças ósseas. • A cavidade articular forma um espaço que garante o movimento • A cápsula articular impede que a articulação saia do lugar e sofra luxações • O líquido sinovial nutre a articulação • Os ligamentos ficam junto com a cápsula protegendo a articulação limitando o movimento impedindo que a articulação sofra luxações • Meniscos nutrem a articulação pois seu bombeamento circula o líquido sinovial, além de amortecer impactos SUBDIVISÕES - Selar: eixo transverso e sagital; entre o trapézio e o metacarpo do polegar. Flexão, extensão, abdução e adução - Elipsóide: eixo transverso e sagital; biaxial; entre o rádio e os ossos do carpo. Flexão, extensão, abdução e adução, pronação. - Esferóideas: eixo transversal, longitudinal e sagital; triaxial; escápulo- umeral e coxo-femural. Rotação externa e interna, flexão, extensão, abdução e adução - Trocóide: eixo longitudinal; entre a ulna e o rádio. Movimentos rotacionais. Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 16 - Gínglimo: eixo transversal; uniaxial; entre a ulna e o rádio articulações do cotovelo e articulações interfalângicas. Abre e fecha, flexão e extensão - Plana: eixo longitudinal (anteroposterior e laterolateral); entre a ulna e o rádio e entre a C1 e a C2. Articulação esternoclavicular; Só desliza COMPLEXO ARTICULAR OMBRO • Articulação glenoumeral: - Sinovial do tipo esferóidea, multiaxial - Ligamentos: coracoumeral, transversoumeral, glenumeral (superior, médio e inferior) • Articulação esternoclavicular: - Sinovial do tipo selar, multiaxial - Ligamentos: interclavicular, costoclavicular e externoclavicular • Articulação acromoclavicular: - Sinovial do tipo plana, uniaxial - Ligamentos: coracoacromial, acromioclavicular, trapezoide, conóide e transverso superior COMPLEXO ARTICULAR DO COTOVELO • Articulação úmero-radial: - Capítulo do úmero e cabeça do rádio - Sinovial do tipo trocoidea, uniaxial - Ligamentos: colateral radial e anular do rádio Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 17 • Articulação úmero-ulnar: - Tróclea do úmero com parte do olécrano da ulna - Sinovial cilíndrica do tipo gínglimo (dobradiça), uniaxial • Articulação radio-ulnar proximal: - Sinovial trocoidea, uniaxial - Ligamentos: colateral radial e ulnar, anular COMPLEXO ARTICULAR PUNHO E MÃO • Articulação radioulnar distal: - Trocoidea, uniaxial - Ligamentos: radioulnar dorsal e palmar • Articulação radiocarpal: - Elipsóidea, biaxial - Formada pela parte distal do rádio e pelos ossos escafoides e semilunar - Ligamentos: radiocárpico dorsal, colateral radial, colateral ulnar • Articulação intercarpal e mediocarpal: - Planas - Ligamentos: palmar e dorsal • Articulação carpometacarpal: - Selar, biaxial (polegar) - Planas (outros dedos) - Ligamentos: carpometacarpais palmar e dorsal • Articulação metacarpofalângicas: - Elipsóideas, biaxiais • Articulações interfalângicas: - Gínglima, uniaxial - Ligamentos: colateral e palmar Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 18 MÚSCULOS DOS MEMBROS SUPERIORES • MÚSCULO DELTOIDE: - Origem: 1/3 da lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula. - Inserção: tuberosidade para o músculo deltoide do úmero - Função: abdução no ombro • REDONDO MAIOR: - Origem: face posterior do ângulo inferior da escápula - Inserção: crista do tubérculo menor do úmero anteriormente - Função: estende, roda medialmente e aduz o braço MANGUITO ROTADOR • INFRAESPINHAL: - Origem: fossa infraespinhal da escápula - Inserção: tubérculo maior do úmero posteriormente à inserção do supra - Função: rotação lateral do braço, adução, protege de luxações posteriores • REDONDO MENOR: - Origem: margem lateral da escápula - Inserção: tubérculo maior do úmero inferior à inserção do infraespinhal - Função: rotação lateral do braço DELTÓIDE REDONDO MAIOR SUPRAESPINHAL INFRAESPINHAL REDONDO MENOR TRAPÉZIO Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 19 • SUBESCAPULAR: - Origem: fossa subescapular da escápula - Inserção: tubérculo menor do úmero - Função: protege a articulação glenoumeral de luxações anteriores, impedindo que a cabeça umeral faça uma translação anterior, além da rotação agir como ligamento protegendo as luxações da cápsula glenoumeral • SUPRAESPINHAL: no seu trajeto para o úmero ele passa por uma área estreita, se a pessoa tiver um acrômio um pouco curvo ou ganchoso, quando ela fizer um movimento de rotação o tubérculo maior atinge esse músculo, causando a lesão ‘’síndrome do impacto’' - Origem: nasce nafossa supraespinhal da escápula -Inserção: região superior do tubérculo maior do úmero - Função: inicia a abdução do braço, protege de luxações inferiores OBS: se o paciente lesa esse músculo, ele não consegue fazer o movimento de abdução. Logo, compensa com o corpo para abrir em um ângulo necessário para que o músculo deltoide faça a abdução SUBESCAPULAR Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 20 • BÍCEPS BRAQUIAL: - Origem: a cabeça curta possui origem no processo coracóide, e a cabeça longa possui origem no tubérculo supraglenoidal e lábio da cavidade glenoidal - Inserção: por tendão comum na tuberoridade do rádio - Função: flexiona e supina o antebraço • BRAQUIAL: - Origem: face anterior da diáfise do úmero, distalmente à inserção do Deltóide - Inserção: processo coronoide da ulna e cápsula da articulação do cotovelo - Função: flexiona e prona o antebraço • CORACOBRAQUIAL: - Origem: processo coracoide da escapula - Inserção: face medial da diáfise do úmero - Função: flexão e abdução do braço CABEÇA CURTA CABEÇA LONGA BRAQUIAL CORACOBRAQUIAL BÍCEPS BRAQUIAL Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 21 • BRAQUIORRADIAL: - Origem: crista supraepicondilar lateral na extremidade distal do úmero - Inserção: base do processo estiloide do rádio - Função: Sinergista na flexão do antebraço • TRÍCEPS BRAQUIAL: - Origem: cabeça longa está inserida no tubérculo infraglenoidal da escápula, e a cabeça curta está inserida posteriormente na diáfise do úmero, e a cabeça medial está inserida distalmente ao sulco do nervo radial - Inserção: por tendão no olecrano da ulna - Função: extensão do antebraço • ANCÔNEO: - Origem: epicôndilo lateral do úmero - Inserção: face lateral do olécrano da ulna - Função: abduz a ulna durante a pronação do antebraço BRAQUIORRADIAL TRÍCEPS BRAQUIAL CABEÇA CURTA CABEÇA LONGA ANCÔNEO Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 22 • PRONADOR REDONDO: - Origem: epicôndilo medial do úmero; processo coranóide da ulna - Inserção: por tensão comum na parte média da diáfise do rádio lateralmente - Função: pronação do antebraço; flexor fraco do antebraço • FLEXOR RADIAL DO CARPO: - Origem: epicôndilo medial do úmero - Inserção: base do segundo e terceiro metacarpais; tendão de inserção como guia para posição da artéria radial do carpo - Função: flexor potente da mão; abduz a mão; sinegista fraco da flexão do antebraço • PALMAR LONGO: - Origem: epicôndilo medial do úmero - Inserção: aponeurose palmar - Função: tenciona a pele e a aponeurose palmar durante movimentos da mão; flexor fraco da mão; sinegista fraco na flexão do antebraço • FLEXOR ULNAR DO CARPO: - Origem: epicôndilo medial do úmero; olécrano e face posterior da diáfise e da ulna - Inserção: ossos pisiforme e hamato e base do quinto metacarpal - Função: fixa e aduz a mão com o extensor ulnar do carpo (músculo posterior); estabiliza o carpo durante a extensão dos dedos • FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS: - Origem: epicôndilo medial do úmero, processo coranóide da ulna, diáfise do rádio - Inserção: por quatro tendões - Função: flexiona a mão e as falanges médias dos dedos (menos polegar) quando são necessárias velocidade e flexão contra resistência PRONADOR REDONDO FLEXOR RADIAL DO CARPO PALMAR LONGO FLEXOR ULNAR DO CARPO FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 23 • FLEXOR LONGO DO POLEGAR: - Origem: face anterior da diáfise do rádio e membrana interóssea - Inserção: falange distal do polegar - Função: flexiona a falange distal do polegar • FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS: - Origem: face anteromedial da diáfise da ulna e membrana interóssea - Inserção: por quatro tendões nas falanges distais dos dedos 2 a 4 - Função: flexiona as articulações interfalângicas distais; flexor de ação lenta de qualquer um ou de todos os dedos; auxilia na flexão da mão • PRONADOR QUADRADO: - Origem: parte distal da diáfise da ulna anteriormente - Inserção: face anterior e distal do rádio - Função: agonista da pronação do antebraço; age com o pronador redondo; também auxilia a unir a ulna e o rádio FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS FLEXOR LONGO DO POLEGAR Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 24 • EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO: - Origem: crista supracondilar lateral do úmero - Inserção: base do segundo metacarpal - Função: estende a mão junto com o extensor ulnar do carpo e abduz a mão junto com o flexor radial do carpo • EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO: - Origem: epicôndilo lateral do úmero - Inserção: base do terceiro metacarpal - Função: estende e abduz a mão, age sinergicamente com o extensor radial longo do carpo para estabilizar o carpo durante a flexão dos dedos • EXTENSOR COMUM DOS DEDOS: - Origem: epicôndilo lateral do úmero - Inserção: por quatro tendões nas expansões extensoras e falanges distais dos dedos 2 a 4 - Função: agonista na extensão dos dedos; estende a mão; pode abduzir (afastar uns dos outros) os dedos • EXTENSOR ULNAR DO CARPO: - Origem: epicôndilo lateral do úmero e margem posterior da diáfise da ulna - Inserção: base do quinto metacarpal - Função: estende a mão junto com o extensor radial do carpo e abduz a mão junto com o flexor ulnar do carpo • SUPINADOR: - Origem: epicôndilo lateral do úmero - Inserção: extremidade proximal da diáfise do rádio - Função: ajuda o bíceps braquial a realizar supinação forcada do antebraço; trabalha sozinho na supinação lenta; antagonista dos músculos pronadores • ABDUTOR LONGO DO POLEGAR: - Origem: superfície posterior da diáfise do rádio e da ulna; membrana interóssea - Inserção: base do primeiro metacarpal e trapézio - Função: abduz e estende o polegar • EXTENSOR CURTO E EXTENSOR LONGO DO POLEGAR: - Origem: região dorsal da diáfise do rádio e da ulna; membrana interóssea - Inserção: base da falange proximal (curto) e distal (longo) do polegar - Função: estende o polegar • EXTENSOR DO DEDO INDICADOR: - Origem: face posterior da diáfise da ulna distalmente; membrana interóssea - Inserção: expansão extensora (fáscia dorsal) do dedo indicador; une-se ao tendão do extensor comum dos dedo - Função: estende o dedo indicador e auxilia na extensão da mão EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO EXTENSOR UNAR DO CARPO EXTENSOR COMUM DOS DEDOS ABDUTOR LONGO DO POLEGAR EXTENSOR DO DEDO INDICADOR EXTENSOR CURTO DO POLEGAR EXTENSOR LONGO DO POLEGAR SUPINADOR Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 25 • ABDUTOR DO POLEGAR: - Origem: retináculo flexor e nos osso carpais - Inserção: base da falange proximal do polegar lateralmente - Função: abduz o polegar (na articulação carpometacarpal) • FLEXOR CURTO DO POLEGAR: - Origem: retináculos dos flexores dos flexores e ossos carpais vizinhos - Inserção: base da falange proximal do polegar, lateralmente - Função: flexiona o polegar (nas articulações carpometacarpais e metacarpofalângica) • OPONENTE DO POLEGAR: - Origem: retináculo dos fixadores e trapézio - Inserção: face anterior inteira do metacarpal 1 - Função: move o polegar até tocar a ponta do dedo mínimo • ADUTOR DO POLEGAR: - Origem: osso do capitato e bases metacarpais 2 a 4; face anterior do metacarpal 3 - Inserção: face medial da falange proximal do polegar - Função: aduz e ajuda na oponencia do polegar • ABDUTOR DO DEDO MÍNIMO:- Origem: osso pisiforme - Inserção: face medial da falange proximal do dedo mínimo - Função: abduz o dedo mínimo na articulação metacarpofalângica • FLEXOR CURTO DO DEDO MÍNIMO: - Origem: osso hamato e retináculos dos músculos flexores - Inserção: a mesma do abdutor do dedo mínimo - Função: flexiona o dedo mínimo na articulação metacarpofalângica • OPONENTE DO DEDO MÍNIMO: - Origem: osso hamato e retináculos dos músculos flexores - Inserção: a maior parte do comprimento do lado medial do metacarpal 5 - Função: ajuda na oponencial; traz o metacarpal 5 na direção do polegar para por a mão em concha ABDUTOR CURTO DO POLEGAR FLEXOR CURTO DO POLEGAR ADUTOR DO POLEGAR ABDUTOR DO DEDO MÍNIMO OPONENTE DO DEDO MÍNIMO OPONENTE DO POLEGAR FLEXOR CURTO DO DEDO MÍNIMO Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 26 NERVOS DO PLEXO BRAQUIAL • Aferente: leva a informação • Eferente: entrega da informação • Formado pelas raízes: - C5 (tronco superior) - C6 (tronco superior) - C7 (tronco médio) - C8 (tronco inferior) - T1 (tronco inferior) • Fascículos: nomeados de acordo com as artérias - Lateral: nervos musculocutâneo e mediano - Medial: nervos ulnar e mediano - Posterior: nervos axilar e radial • NERVO AXILAR: - C5, C6 - Músculos: deltoide e redondo menor • NERVO MUSCULO CUTÂNEO: - C5,C6 - Músculos: bíceps braquial, coracobraquial e braquial anterior • NERVO RADIAL: - C6,C7,C8,T1 - Músculos: tríceps, supinador, braquioradial, extensor radial longo e curto do carpo - Perda funcional: perda de supinação, extensão do punho, extensão do punho e extensão dos dedos Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 27 • NERVO ULNAR/CUBITAL: - C8, T1 - Músculos: flexor ulnar do carpo, flexor curto do polegar - Perda funcional: flexão do punho fraca, adução do polegar, flexão distal do dedo mínimo, abdução e adução dos dedos. Sinal tardio: ‘’mão em garra’’ • NERVO MEDIANO: - C5-T1 - Não inerva músculos do braço - Músculos da região anterior do antebraço, com exceção do músculo flexor ulnar do carpo e do flexor profundo dos dedos - Perda funcional: fraqueza na pronação, flexão e abdução do punho, abdução do polegar e incapacidade de opor ou flexionar o polegar • Síndrome do túnel do carpo: compressão do nervo mediano • Região conoposterior da medula: raízes motoras e sensitivas • Lesão de sábado a noite: paralisia do nervo radial • Choque no cotovelo: nervo ulnar Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 28 CIRCULAÇÃO MEMBROS SUPERIORES A principal artéria que fornece sangue para o membro superior é a artéria subclávia. O tronco da artéria subclávia é contínuo ao longo de todo o membro superior. Durante o seu trajeto, a artéria muda de nome, dependendo da região em que se encontra As principais artérias nomeadas do membro superior são: a artéria subclávia, a artéria axilar, a artéria braquial e as artérias ulnar e radial A principal artéria do ombro é a artéria axilar. Ela se origina da artéria subclávia na margem lateral da primeira costela, e entra na região do ombro. A artéria axilar fornece sangue para o ombro e o braço através de seus seis ramos, cada um originando-se do tronco da artéria, na seguinte ordem: 1. Artéria torácica superior 2. Artérias toracoacromial e torácica lateral 3. Artérias subescapular 4. Artérias circunflexa umeral anterior e posterior 5. Artérias do braço A principal artéria do braço é a artéria braquial, que continua a partir da artéria axilar na margem inferior do músculo redondo menor. A artéria braquial termina no ápice da fossa cubital ao emitir os ramos do antebraço; as artérias ulnar e radial. A artéria braquial fornece sangue para o braço através de quatro ramos: artéria braquial profunda, artéria nutridora do úmero, artérias colaterais ulnares superior e inferior A região do antebraço é vascularizada por dois vasos principais, a artéria radial e a artéria ulnar. Estas artérias se originam da artéria braquial no ápice da fossa cubital, com a artéria radial descendo através da parte lateral do antebraço e a artéria ulnar pela parte medial do antebraço. Ambas as artérias emitem seus principais ramos no antebraço; com a artéria radial emitindo a artéria recorrente radial, ramo carpal palmar e ramo carpal superficial. E a artéria ulnar emitindo a artéria recorrente ulnar, artérias musculares, artéria interóssea comum e artérias carpais dorsal e palmar As artérias radial e ulnar terminam ambas na mão, se anastomosando uma com a outra. A artéria radial supre principalmente o polegar e a face lateral do dedo indicador, enquanto a artéria ulnar supre o lado medial do dedo indicador e os demais dedos. Estas duas artérias formam dois arcos anastomóticos na palma da mão, chamados de arco palmar superficial e arco palmar profundo, a partir dos quais artérias menores para os músculos, dedos e articulações da mão se originam. Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 29 Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 30 Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 31 Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2 Prof: Breno Gontijo 32 Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 1 ANATOMIA MEMBROS INFERIORES • Pelve Ø Função de proteção, suporte e transmissão de peso Ø Bacia protetora que protege órgãos abdominais e pélvicos Ø Nas mulheres a pelve é mais achatada, mais alargada, mais leve e tem arco púbico mais aberto Ø A masculina é mais comprida, fechada e o arco púbico tem menor ângulo Ø Anteversão: rotação da pelve para frente, ‘’empinar’’, hiperlordose Ø Retroversão: rotação para trás, contração, retificação Ø Antepulsão: movimento pélvico pra frente e para trás Ø Nutação e contranutação: movimento do sacro Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 2 • Ossos do quadril • Crista ilíaca • Espinha ilíaca posterior- superior(EIPS) • INCISURA ISQUIÁTICA MENOR: passagem de nervos e vasos que atuam na região pectínea, como o nervo opturatório • Incisura isquiática maior • ESPINHA ISQUIÁTICA: serve de inserção para o ligamento sacro espinhal • FORAME OBTURATÓRIO: selado pela membrana obturatória • FOSSA ILÍACA (na asa do ílio): onde está o músculo ilíaco • Linha arqueada • FACE SINFISAL: onde está a cartilagem que forma a sínfise púbica • TUBEROSIDADE ILÍACA: onde se insere o complexo ligamentar sacrilíaco • Face auricular • Face sinfisial • TÚBER ISQUIÁTICO: inserção para músculos isquiotibiais • ACETÁBULO: onde se encaixa a cabeça do fêmur • Fossa do acetábulo • Face semilunar • LINHAS GLÚTEAS: servem de inserção para os músculos glúteos • Espinha ilíaca anterossuperior(EIAS) • ESPINHA ILÍACA POSTERO-INFERIOR E ANTERIOR: inserção muscular do reto e femoral • CRISTA OBTURATÓRIA: junta os ramos superior e púbico inferior Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 3 • Fêmur • Cabeça do fêmur • FÓVEA DA CABEÇA DO FÊMUR: inserção do ligamento redondo • COLO DO FÊMUR: parte mais frágil do fêmur, é delimitada pelos trocânteres • Trocânter maior • Trocânter menor • CRISTA INTERTROCANTÉRICA: serve de apoio para a cápsula articular • Linha áspera • Face poplítea • EPICÔNDILO LATERAL E MEDIAL: onde estão inseridos os nervos colaterais do joelho• Tuberosidade glútea • FOSSA INTERCONDILAR: onde se originam os nervos cruzados do joelho • TUBÉRCULO DO ADUTOR: área de inserção dos músculos adutores Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 4 • Tíbia Extremidade proximal: • Côndilo medial • Côndilo lateral • Eminência intercondilar • Tuberosidade anterior da tíbia: onde se inserem o ligamento infra patelar e o tendão do retofemural Extremidade distal: • Maléolo medial: forma a articulação do tornozelo Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 5 • Fíbia • Cabeça da fíbula • Colo da fíbula Extremidade distal • Maléolo lateral: composto pelas faces articulares do talos e da tíbia • Margem interóssea: onde está a membrana interóssea que une a tíbia com a fíbia Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 6 • Ossos do pé Ossos tarsais: - Calcâneo - Tálus - Navicular - Cubóide - Cuneiforme medial - Cuneiforme intermédio - Cuneiforme lateral Ossos metatarsais (I a V) Falanges: - Falange proximal - Falange média - Falange distal Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 7 ARTICULAÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES COMPLEXO ARTICULAR DO QUADRIL – COXOFEMURAL Ø Composta pela concavidade do acetábulo e a convexidade da cabeça do fêmur Ø Labrum cartilaginoso: prolongamento da borda do acetábulo que faz o encaixe da cavidade articular do fêmur com o acetábulo Ø Articulação do tipo sinovial esferóidea, diartrose e multiaxial Ø Movimentos: flexão, extensão, abdução, adução, rotação lateral e medial Ø Ligamentos: ligamento redondo, ligamento isquiofemural, ligamento Íliofemural Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 8 COMPLEXO ARTICULAR DO JOELHO Articulação Femurotibial Ø Sinovial do tipo cilíndrica, diartrose, biaxial Ø Movimentos: flexão, extensão da perna, permite alguma rotação Ø Ligamentos da face posterior: poplíteo oblíquo, poplíteo arqueado, cruzado posterior, cruzado anterior e meniscofemoral Ø Ligamentos da face lateral: colateral tibial e colateral fibular Ø Ligamentos da face anterior: cruzado anterior e infrapatelar Articulação patelofemural: Ø Feita pela parte posterior da patela com a parte anterior dos côndilos femorais Articulação patelofemural Ø Sinovial do tipo plana, diartrose, deslizamento Ø Ligamentos: colateral fibular, colateral tibial, ligamento da patela, ligamentos cruzados Ø O tendão quadriciptal mantem a patela presa a partir do contato que faz com os côndilos femorais, se o contato for exagerado, o atrito da patela com o fêmur pode gerar a condromalácia patelar Ø Bolsa suprapatelar: evita o atrito entre o músculo quadriciptal e o fêmur Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 9 Ø Bolsa pré-patelar subcutânea: amortece e evita que a patela não fique em contato direto com o solo e a pele Ø Bolsa infrapatelar profunda: protege que o ligamento infrapatelar atrite-se com a tíbia, evitando rupturas Ø Corpo adiposo infrapatelar: evita o contato da bolsa com o menisco COMPLEXO ARTICULAR DO TORNOZELO Articulação tibiofibular: Proximal: Ø Sinovial do tipo plana, diartrose, deslizamento Ø Ligamentos: ligamento da cabeça da fíbula e ligamento colateral fibular Distal: Ø Fibrosa do tipo sindesmose, sinartrose, quase nenhum movimento Ø Ligamentos: ligamento tibiofibular anterior e posterior, ligamento talofibular anterior e posterior, ligamento fibulocalcâneo Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 10 Articulação talo crural Ø Sinovial do tipo cilíndrica, diartrose, uniaxial Ø Movimentos: dorsiflexão e flexão plantar do pé Ø Ligamentos da face lateral: ligamento tibiofibular, ligamento talofibular anterior e posterior, ligamento calcâneofibular Ø Ligamentos da face medial: ligamento deltoideo, ligamento tibiocalcâneo, ligamento tíbiotalar anterior e posterior, ligamento tibionavicular COMPLEXO ARTICULAR DO PÉ Articulação de Chopart Ø Sinovial do tipo plana, permite apenas deslizamento Articulação subtalar Ø Formada entre o talos e o calcâneo Ø Sinovial do tipo plana, apenas deslizamento Articulação intertarsal Ø Entre os ossos do tarso Ø Sinovial do tipo plana, deslizamento Articulação tarsometatarsal Ø Sinovial do tipo plana, permite deslizamento dos metatarsos Articulação metatarsofalangicas Ø Sinoviais do tipo elipsoide, diartrose, biaxial Ø Movimentos: flexão, extensão, abdução, adução e circundação do 1 dedo do pé Articulações interfalângicas Ø Entre as falanges dos dedos do pé Ø Sinovial do tipo cilíndrica, uniaxial (flexão e extensão) Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 11 MÚSCULOS DOS MEMBROS INFERIORES Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 12 Ø M. SARTÓRIO: músculo mais longo do corpo; cruza as articulações do quadril e do joelho (PATA DE GANSO) - Origem: espinha ilíaca anterossuperior - Inserção: insere-se proximal e medialmente na tíbia - Função: flexiona, abduz e gira lateralmente a coxa; flexiona a perna (fraco) como em um chute no futebol (Ajuda a produzir a posição de pernas cruzadas – posição de lótus) Ø M. RETO FEMORAL: É a cabeça mais longa e única do grupo do quadríceps a cruzar a articulação do quadril (QUADRÍCEPS) - Origem: espinha ilíaca anteroinferior e margem superior do acetábulo - Inserção: patela e tuberosidade da tíbia via ligamento patelar - Função: estende a perna e flexiona a coxa Ø M. ADUTOR LONGO: mais anterior dos músculos adutores - Origem: púbis, próximo à sínfise púbica - Inserção: linha áspera - Função: aduz, flexiona e gira medialmente a coxa Ø M. VASTO MEDIAL: forma a face inferomedial da coxa (QUADRÍCEPS) - Origem: linhas áspera, linha supra condilar medial - Inserção: patela e tuberosidade da tíbia via ligamento patelar - Função: estende a perna; as fibras inferiores estabilizam a perna Ø M. VASTO INTERMÉDIO: entre o vasto lateral e o vasto medial (QUADRÍCEPS) - Origem: proximal, nas faces anteriores da diáfise femoral - Inserção: patela e tuberosidade da tíbia via ligamento patelar - Função: estende a perna M. Sartório M. Reto Femoral M. Vasto Medial M. Vasto intermédio Adutor longo Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 13 Ø M. ADUTOR MAGNO: ação parcialmente de adutor e parcialmente de extensor - Origem: ramos do ísquio e do púbis e túber isquiático - Inserção: linha áspera, linha supracondilar medial e tubérculo do adutor no fêmur - Função: a parte anterior aduz, roda medialmente e flexiona a coxa; a parte posterior é sinergista dos músculos do compartimento posterior na extensão da coxa Ø M. PECTÍNEO: sobrejacente ao adutor curto proximalmente na coxa; adjacente ao adutor longo medialmente - Origem: linha pectínea do púbis - Inserção: uma linha do trocanter menor até a linha áspera na face posterior do fêmur - Função: aduz, flexiona e gira medialmente a coxa Ø M.GRÁCIL: longo, fino e superficial da coxa medialmente (PATA DE GANSO) - Origem: ramo inferior e corpo do púbis e ramo isquiático adjacente - Inserção: face medial da tíbia, imediatamente inferior ao seu côndilo medial - Função: aduz a coxa, flexiona e gira medialmente a perna Ø M. VASTO LATERAL: maior cabeça do grupo QUADRÍCEPS - Origem: trocânter maior, linhas intertrocantérica, linha áspera - Inserção: patela e tuberosidade da tíbia via ligamento patelar- Função: estende a perna e estabiliza o joelho Ø M. ADUTOR CURTO: sobreposto pelo adutor longo e pelo pectíneo - Origem: corpo e ramo inferior do púbis - Inserção: linha áspera acima do adutor longo - Função: aduz e roda medialmente a coxa M. Vasto lateral M. Pectíneo M. Grácil M. adutor magno M. Adutor curto Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 14 Ø TENSOR DA FÁSCIA LATA: confinado entre as camadas de fáscia na face lateral da coxa, associado funcionalmente com os rotadores mediais e flexores da coxa - Origem: anteriormente na crista ilíaca e espinha ilíaca anterossuperior - Inserção: trato iliotibial - Função: estabiliza o tronco da coxa, enrijecendo o trato íliotibial, abduz e gira medialmente a coxa Ø BÍCEPS FEMORAL: músculo mais lateral do grupo, origem a partir de duas cabeças - Origem: túber isquiático (cabeça longa); linha áspera, linha supracondilar lateral e diáfise do fêmur proximalmente - Inserção: o tendão comum de trajeto inferior e lateral (formando a margem lateral da fossa poplítea), inserindo-se na cabeça da fíbula e no côndilo lateral da tíbia - Função: estende a coxa e flexiona a perna; roda lateralmente a perna quando o joelho está semiflexionado Ø M. SEMITENDÍNEO: medial em relação ao bíceps femoral (PATA DE GANSO) - Origem: túber isquiático - Inserção: face medial da diáfise da tíbia superiormente - Função: estende a coxa e flexiona a perna; roda medialmente a perna Ø M. SEMIMEMBRANÁCEO: mais profundo que o semitendíneo - Origem: túber isquiático - Inserção: côndilo medial da tíbia; através do ligamento poplíteo oblíquo do joelho até o côndilo lateral do fêmur - Função: estende a coxa e flexiona a perna; roda medialmente a perna Tensor da fáscia lata M. Bíceps femoral Ca beç a lo nga Ca be ça c ur ta M. Semitendíneo M. Semimembranáceo Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 15 Ø M. FLEXOR LONGO DOS DEDOS: - Origem: face posterior da tíbia - Inserção: o tendão passa posterior ao maléolo medial e se divide, inserindo-se nas falanges distais dos dedos 2-5 - Função: flexão plantar e inversão do pé; flexiona os dedos; ajuda a prender o pé no solo Ø M. FLEXOR LONGO DO HÁLUX: - Origem: parte média da diáfise da fíbula, membrana interóssea - Inserção: o tendão percorre a planta do pé até a falange distal do hálux - Função: flexão plantar e inversão do pé; flexiona o hálux em todas as articulações; músculo de partida durante a marcha Ø M. TIBIAL POSTERIOR: - Origem: superior e posteriormente na tíbia, fíbula e membrana interóssea - Inserção: O tendão passa posterior ao maléolo medial; insere-se em vários ossos tarsais - Função: agonista principal na inversão do pé; flexão plantar do pé; estabiliza a parte medial do arco longitudinal medial do pé Flexor longo do hálux Tibial posterior Flexor longo dos dedos Poplíteo Sóleo Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 16 Ø M. FIBULAR LONGO: - Origem: cabeça e face superior e lateral da diáfise da fíbula lateralmente - Inserção: pelo tendão longo que se curva sob o pé ate o 1 metatarsal e o osso cuneiforme medial - Função: flexor plantar e eversão do pé Ø M. FIBULAR CURTO: menor músculo - Origem: distalmente na diáfise da fíbula - Inserção: por tendão que passa posteriormente ao maléolo lateral e se insere na extremidade proximal do 5 metatarso - Função: flexão plantar e eversão do pé Ø M. GASTROCNÊMIO: - Origem: por duas cabeças a partir dos côndilos medial e lateral do fêmur - Inserção: posteriormente no calcâneo através do tendão calcâneo - Função: flexão plantar do pé quando a perna é estendida; já que também cruzam as articulações do joelho, eles podem flexionar a perna quando o pé é flexionado dorsalmente Ø M. SÓLEO: - Origem: ampla origem cônica na tíbia posteriormente, fíbula e membrana interóssea - Inserção: a mesma dos gastrocnêmios - Função: flexão plantar do pé; importante músculo locomotor e postural durante a marcha, corrida e dança Ø M. PLANTAR: - Origem: fêmur posteriormente, acima do côndilo lateral - Inserção: por um tendão fino e longo no calcâneo ou no tendão calcâneo - Função: ajuda na flexão da perna e na flexão plantar do pé Fibular longo Fibular curto Gastrocnêmico Cabeça medial Cabeça lateral Sóleo Plantar Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 17 Ø M. TIBIAL ANTERIOR: músculo superficial da perna anteriormente; segue em paralelo com a margem anterior da tíbia - Origem: côndilo lateral e dois terços superiores da diáfise da tíbia; membrana interóssea - Inserção: por tendão na superfície inferior do osso cuneiforme medial e do primeiro metatársico - Função: agonista na flexão dorsal; inverte o pé; ajuda a sustentar a parte medial do arco longitudinal do pé Ø M. EXTENSOR LONGO DOS DEDOS: - Origem: côndilo lateral da tíbia; três quartos proximais da fíbula; membrana interóssea - Inserção: falanges média e distal dos dedos 2-5 via expansão extensora - Função: agonista na extensão dos dedos do pé; age principalmente nas articulações metatarsofalângicas; flexão dorsal do pé Ø M. EXTENSOR CURTO E LONGO DO HÁLUX: - Origem: anteromedialmente na diáfise da fíbula e membrana interóssea - Inserção: na falange distal do hálux - Função: estende o hálux; flexão dorsal do pé Ø M. POPLÍTEO: - Origem: côndilo lateral do fêmur e menisco lateral do joelho - Inserção: parte proximal da tíbia - Função: flexiona e roda a perna medialmente para desbloquear o joelho em extensão total quando a flexão começa; com a tíbia fixa, gira lateralmente a coxa Gastroctêmio Tibial anterior Fibular curto Extensor longo dos dedos Fibular longo Sóleo Extensor longo do hálux Extensor curto do hálux Sóleo Plantar Poplíteo Extensor longo dos dedos Tibial anterior Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 18 INERVAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES PLEXOS LOMBROSSACRAL E COCCÍGEO Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 19 PLEXO LOMBAR NERVO ÍLIO-HIPOGÁSTRICO (T12-L1): Ø Músculos abdominais: músculos oblíquos interno e externo do abdome, músculo transverso do abdome Ø Pele da superfície do abdome e nádegas NERVO ÍLIOINGUINAL (L1): Ø Músculos abdominais por meio do nervo ílio-hipogástrico Ø Pele da face superior e medial da coxa e partes dos órgãos genitais externos NERVO GENITOFEMURAL (L1,L2): Ø Pele da face ântero-medial da coxa e partes dos órgãos genitais externos NERVO CUTÂNEO FEMORAL LATERAL (L2,L3): Ø Pele das faces anterior, lateral e posterior da coxa NERVO FEMORAL (L2-L4): Ø Músculos anteriores da coxa: sartório e quadríceps femoral Ø Músculos flexores da coxa: pectíneo e iliopsoas Ø Pele da face ântero-medial da coxa, face medial da perna e pé NERVO OBTURATÓRIO (L2-L4): Ø Músculos adutores da coxa: adutor magno, adutor curto e adutor longo Ø Músculo grácil Ø Pele da face medial da coxa NERVO SAFENO (L2-L4): Ø Pele da face medial da perna Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 20 PLEXO SACRAL E COCCÍGEO NERVO GLÚTEO SUPERIOR (L4-S1): Ø Músculos abdutores da coxa: glúteo mínimo, glúteo médio, tensor da fáscia lata NERVO GLÚTEO INFERIOR (L5-S2): Ø Extensor da coxa: músculo glúteo máximo NERVO CUTÂNEO FEMORAL POSTERIOR (S1-S3): Ø Pele do períneo e face posterior da coxa e da perna NERVO ISQUIÁTICO: Ø Músculos: semimembranáceo, semitendíneo, adutor magno (por meio do nervo obturatório) NERVO TIBIAL (L4-S3): Ø Flexores do joelho e extensores (flexores plantares) na articulaçãotalocrural: poplíteo, gastrocnêmio, sóleo e tibial posterior Ø Cabeça longa do músculo bíceps femoral Ø Flexores dos dedos do pé NERVO FIBULAR (L4-S2): Ø Cabeça curta do músculo bíceps femoral Ø Músculos: fibular curto, fibular longo, tibial anterior Ø Extensores do pé NERVO PUDENDO (S2-S4): Ø Músculos do períneo e esfíncteres externos do ânus e da uretra Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 21 CIRCULAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES ARTÉRIAS DA PELVE E DOS MEMBROS INFERIORES Ø Próximo ao nível da vértebra L4, o segmento terminal da parte abdominal da aorta se subdivide para formar um par de artérias musculares: a artéria ilíaca comum direita e a artéria ilíaca comum esquerda, e a pequena artéria sacral mediana. Ø Essas artérias conduzem sangue à pelve e aos membros inferiores Ø À medida que as artérias ilíacas comuns direita e esquerda percorrem a superfície interna do ílio, fazem trajeto na direção inferior, posteriormente ao ceco e ao colo sigmóide respectivamente e, no nível da articulação lombossacral, cada artéria ilíaca comum divide-se em uma artéria ilíaca interna e uma artéria ilíaca externa Ø A artéria ilíaca interna penetra na cavidade pélvica para suprir a bexiga urinária, paredes interna e externa da pelve, órgãos genitais internos e externos e o compartimento medial da coxa Ø Os principais ramos da artéria ilíaca interna são as artérias glúteas superior, pudenda interna, obturatória e sacrais laterais Ø As artérias ilíacas externas suprem os membros inferiores e são muito maiores em diâmetro do que as artérias ilíacas internas ARTÉRIAS DA COXA E DA PERNA Ø A artéria ilíaca externa cruza a superfície do músculo iliopsoas e penetra na coxa a meia distância entre a espinha ilíaca ântero-superior e a sínfise púbica Ø A artéria ilíaca emerge na região anterior da coxa como artéria femoral e, distalmente em cerca de 5 cm, na sua superfície lateral, dá origem à artéria femoral profunda Ø A artéria femoral profunda dá origem às artérias circunflexas femorais medial e lateral e supre os músculos profundos da coxa e a pele das regiões anterior e lateral da coxa Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 22 Ø A artéria femoral continua inferior e posteriormente ao fêmur. Ela emite um ramo, a artéria descendente do joelho, que supre a região do joelho Ø Continuando seu trajeto, a artéria femoral passa através do músculo adutor magno, tornando-se, a partir daí, artéria poplítea Ø A artéria poplítea cruza a fossa poplítea antes de se ramificar para formar a artéria tibial posterior e a artéria tibial anterior Ø A artéria tibial posterior dá origem à artéria fibular, ou artéria peroneal, e segue inferiormente ao longo da face posterior da tíbia Ø A artéria tibial anterior passa entre a tíbia e a fíbula, emergindo na região anterior da perna. Conforme avança em direção ao pé, a artéria tibial anterior supre a pele e os músculos desta região ARTÉRIAS DO PÉ Ø Quando a artéria tibial anterior atinge o tornozelo, ela se torna artéria dorsal do pé Ø A artéria dorsal do pé se ramifica repetidamente, suprindo o tornozelo e o dorso do pé Ø Ao atingir o tornozelo, a artéria tibial posterior se subdivide para formar as artérias plantares medial e lateral, as quais suprem a região plantar do pé Ø As artérias plantares medial e lateral estão ligadas à artéria dorsal do pé por um par de anastomoses. Esta conexão liga a artéria arqueada ao arco plantar profundo. Pequenas artérias, ramificadas a partir destes arcos, suprem as partes distais do pé e dedos Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 23 Erro! Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 24 Erro! Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 25 Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 26 Erro! Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 27 RETORNO VENOSO DO MEMBRO INFERIOR Ø O sangue que deixa os capilares das plantas dos pés é drenado para uma rede de veias plantares Ø O arco venoso plantar conduz sangue para as veias profundas da perna: a veia tibial anterior, a veia tibial posterior, a veia fibular ou veia peroneal Ø O arco venoso dorsal do pé coleta sangue dos capilares na superfície dorsal do pé e das veias digitais dorsais Ø Existem extensas interconexões entre os arcos venosos plantar e dorsal, e o fluxo de sangue pode desviar facilmente das veias superficiais para as profundas Ø O arco venoso dorsal do pé é drenado por duas veias superficiais, a veia safena magna e a veia safena parva Ø A veia safena magna é utilizada nas cirurgias de revascularização do miocárdio, para substituir as artérias coronárias e/ou ramos obstruídos Ø Safena é a veia mais longa do corpo, ascendendo ao longo da face medial da perna e coxa e drenando para a veia femoral, nas proximidades da articulação do quadril Ø A veia safena parva origina- se no arco venoso dorsal do pé ́ e ascende ao longo da região posterior e lateral da perna. Penetra então na fossa poplítea, onde desemboca na veia poplítea, formada pela união das veias tibiais anterior e posterior e fibular Ø A veia poplítea pode ser facilmente palpada na fossa poplítea, na região adjacente ao músculo adutor magno Ø Ao penetrar no canal dos adutores, a veia poplítea torna-se veia femoral, que ascende ao longo da coxa, acompanhando a artéria femoral Ø Imediatamente antes de penetrar sob o ligamento inguinal na parede abdominal, a veia femoral recebe sangue da veia safena magna, veia femoral profunda, que coleta sangue das estruturas profundas da coxa e veias circunflexas femorais lateral e medial, que drenam a área em torno da cabeça e do colo do fêmur Ø A grande veia que resulta desta confluência cruza abaixo da parede do corpo e emerge na cavidade pélvica como veia ilíaca externa Carolina Maira N Rosa 1º período/ Turma 2/ 2º etapa Prof: Breno Gontijo 28 VEIAS QUE DRENAM A PELVE Ø As veias ilíacas externas recebem sangue dos membros inferiores, da pelve e da parte inferior da parede abdominal anterior Ø Ao percorrer seu trajeto na superfície interna do ílio, cada veia ilíaca externa se une à veia ilíaca interna, que drena os órgãos da pelve do mesmo lado Ø As veias ilíacas internas são formadas pela fusão das veias glúteas superior e inferior, pudenda interna, obturatória e sacral lateral Ø A união das veias ilíaca interna e ilíaca externa forma a veia ilíaca comum Ø A veia sacral mediana, que drena a região suprida pela artéria sacral mediana, geralmente esvazia-se na veia ilíaca comum esquerda Ø As veias ilíacas comuns direita e esquerda ascendem em ângulo oblíquo e se unem para formar a veia cava inferior, anteriormente à vértebra L5
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