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RESUMO DE MEMBRO INFERIOR

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1 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior 
 
 
OSSOS: 
Ossos do Quadril: 
➔ No adulto ele é um osso só. 
➔ Na criança ele é formado por 3 ossos primários que se fundem no final da adolescência. 
➔ Formado pelo ílio, púbis (antero-inferior) e ísquio (póstero-inferior) → se fundem no acetábulo (encaixe do 
quadril), onde o fêmur se encaixa no fundo do acetábulo. 
➔ Na infância os ossos primários que compõem o quadril são unidos por cartilagem hialina. 
➔ Na puberdade → cartilagem trirradiada em forma de Y. 
➔ No adulto → ossos fundidos (acetábulo). 
 
ÍLIO: 
➔ Maior massa óssea do quadril. 
➔ Determina o teto do acetábulo (parte superior). 
➔ O corpo do ílio se une ao púbis para formar o acetábulo. 
➔ Porções (acidentes ósseos): Porções: asas, corpo, espinhas ilíacas (anterossuperior, anteroinferior, 
pósterosuperior e pósteroinferior), crista ilíaca (facilmente palpável), tubérculo ilíaco, linhas glúteas (anterior, 
posterior e inferior), fossa ilíaca, face auricular (art com sacro), ramo íleopúbico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÍSQUIO: 
➔ Forma a parte póstero-inferior do osso do quadril. 
➔ Determina a parte póstero-inferior do acetábulo. 
➔ Porções: corpo, incisura isquiática maior, espinha isquiática, incisura isquiática menor, túber isquiático (osso 
da bunda) e ramo isquiopúbico. 
Material Monitoria de Membro Inferior 
- Crista ilíaca: estende-se da espinha ilíaca 
anterossuperior até a espinha ilíaca 
posterosuperior. Serve como um para-choque e é 
um local importante para a fixação de músculos 
finos. 
- Espinha ilíaca póstero-inferior: marca a 
extremidade superior incisura isquiática maior. 
- Linhas glúteas: demarcam a fixação proximal dos 3 
músculos do glúteo. 
- Fossa ilíaca: local de fixação proximal do músculo 
ilíaco. 
• A parte superior dessa fossa pode se tornar 
fino e translúcido, sobretudo em mulheres 
idosas com osteoporose. 
- A face auricular e a tuberosidade ilíaca servem 
para a articulação sinovial e sidesmótica com as 
faces recíprocas do sacro na articulação sacroilíaca. 
 
2 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior 
➔ Túber isquiático: local de fixação proximal dos músculos posteriores da coxa. 
PÚBIS: 
➔ Forma a parte Antero-medial do quadril. 
➔ Determina o rebordo anterior do acetábulo. 
➔ Local de fixação dos músculos mediais da coxa. 
➔ Porções: corpo, ramos superior e inferior, face articular sínfiseal (sínfise púbica), crista púbica e linha íleo-
pectínea. 
➔ Crista púbica: local de fixação dos músculos abdominais. 
➔ Os tubérculos púbicos são o local de fixação da principal parte do ligamento inguinal e, portanto, de fixação 
muscular indireta. 
Ligamentos: 
➔ Ligamento sacro ilíaco anterior, ligamento sacro ilíaco posterior, ligamento sacro-tuberal, ligamento sacro-
espinhal. 
➔ Os ligamentos sacro-tuberal e sacro-espinhal formam dois forames: isquiático maior e isquiático menor. 
FÊMUR: 
➔ É o osso mais longo, mais pesado e mais forte do corpo humano. 
➔ Transmite o peso do corpo do osso do quadril até a tíbia. 
➔ Diversos acidentes ósseos devido às inserções musculares, aponeuróticas, tendinosas e articulações (quadril 
e joelho). 
PORÇÕES DO FÊMUR: 
➔ A cabeça do fêmur é arredondada e coberta por cartilagem, exceto em uma reentrância da cabeça chamada 
de fóvea – local onde é preso um ligamento. 
➔ O fêmur se liga ao quadril na face semilunar do acetábulo. 
➔ Cabeça do fêmur – fóvea (ligamento) – irrigação transitória epifisária. 
➔ Colo do fêmur. 
➔ Região trocantérica: trocânter maior, trocânter menor, linha intertrocantérica (anterior), crista 
intertrocantérica (posterior), tubérculo quadrado (posterior), fossa intertrocantérica (posterior). 
➔ Os músculos abdutores e rotadores da coxa fixam-se principalmente ao ápice do ângulo: no trocanter maior. 
➔ Corpo do fêmur (convexo anteriormente). Também é chamado de diáfise. Anteriormente ele é liso e 
posteriormente ele é rugoso. 
➔ Linha áspera (post): aponeurose dos adutores da coxa – prolongamentos: => superior: linha pectínea e 
linha espiral => inferior: linha supracondilares medial e lateral. 
➔ Côndilos (medial e lateral). 
➔ Epicôndilos (medial e lateral) – tubérculo adutor (medial). 
➔ Fossa intercondilar: região onde não tem cartilagem. Local onde terá a origem dos ligamentos cruzados 
anterior e posterior. 
➔ Face patelar: é onde vai deslizar a patela. 
➔ Para saber se está sendo visualizado a parte anterior ou a parte posterior do fêmur, deve-se localizar a parte 
que é encaixada com a tíbia. A parte anterior tem entre os côndilos a face patelar, a qual não é tão profunda 
e dá para ver que se encaixa algo sobre ela, que é a patela. Já a parte posterior, tem a fossa intercondilar, com 
uma maior profundidade que se localiza entre os côndilos. 
 
 
3 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior 
 
➔ O corpo do fêmur é o local de origem dos músculos extensores do joelho. 
➔ A linha áspera proporciona fixação da aponeurose dos músculos adutores da coxa. 
➔ Linha áspera é dividida em lábio lateral superiormente se insere na tuberosidade glútea e inferiormente formal 
a linha supracondilar lateral) e lábio medial (superiormente se une a linha intertrocantérica e inferiormente 
forma a linha supracondilar medial). 
➔ Os côndilos do fêmur se articulam com os meniscos. 
PATELA: 
➔ Maior osso sesamóide do corpo humano. 
➔ Importante para o mecanismo extensor da articulação do joelho função de “roldana”. 
➔ Face anterior ligeiramente plana. 
➔ Face posterior triangular e coberta por cartilagem (articulação fêmoro-patelar). 
➔ Na patela o ápice é inferior (encaixa-se um ligamento) e a base superior (encaixa-se o tendão do quadríceps). 
 
TÍBIA E FÍBULA: 
➔ Formam os ossos da perna. 
➔ A tíbia transmite o peso do corpo ao tálus (2° maior osso do corpo). 
➔ A tíbia, juntamente com a fíbula e o tálus, formam a articulação do tornozelo. 
➔ Unidos pela membrana interóssea. 
➔ A fíbula faz parte da articulação do joelho. A tíbia não faz parte. 
 
4 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior 
 
TÍBIA: 
➔ Côndilos medial e lateral (Platô Tibial). Formam a base do joelho. 
➔ Eminência intercondilar (tubérculo intercondilar medial e lateral). É uma elevação entre os côndilos. 
➔ Tubérculo de Gerdy (inserção da fascia lata) – auxilia na estabilidade joelho. 
➔ Face articular fibular. 
➔ Margem anterior da tíbia (crista tibial) – Tuberosidade anterior (TAT). 
➔ Maléolos medial - Incisura fibular – linha solear. 
➔ Para saber qual é a parte anterior da tíbia, deve-se localizar a tuberosidade da tíbia, pois essa estrutura se 
localiza na face anterior. 
FÍBULA: 
➔ Não tem função na sustentação do peso. Toda a sustentação do peso na perna se dá na tíbia. Por esse motivo 
geralmente há apenas fixação na tíbia, exceto no tornozelo. 
➔ Sindesmose tíbio-fíbular: ligamento forte que junta a tíbia e a fíbula distalmente, para evitar que o tálus entre 
dentro da perna ao apoiar. 
➔ Os maléolos são locais de fixação dos ligamentos que estabilizam a articulação. 
➔ Maléolo lateral: protuberância lateral junto ao tornozelo. 
➔ Cabeça – colo – ápice: ficam superiormente. 
➔ Corpo da fíbula (delgada – posterolateralmente localizada em relação à tíbia 
 
5 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior 
OSSOS DO PÉ: 
➔ Tarso: Retropé 
• Tálus => apenas esse osso se articula com o osso da perna. 
• Calcâneo 
• Ossos do Tarso 
• Navicular 
• Cuboide 
• Cuneiforme medial, lateral e intermédio 
➔ Metatarsos: Mediopé 
• I – V Metatarsos 
➔ Falanges: Antepé 
• Hállux: Falanges proximal e distal 
• Pododáctilos: falanges proximal, média e distal. 
▪ Existem 7 ossos tarsais, 5 ossos metatarsais e 14 falanges. 
 
Lesões do membro inferior: 
➔ LESÕES DO OSSO DO QUADRIL: 
• Normalmente é utilizado para designar fraturas da cabeça, do colo ou dos trocânteres do fêmur. 
• Asfraturas por avulsão dos ossos do quadril podem ocorrer durante a prática de esportes que exigem 
força de aceleração. 
• Essas fraturas ocorrem nas apófises (projeções ósseas que não tem centros de ossificação secundária. 
➔ COXA VARA E COXA VALGA: 
• Quando o ângulo de inclinação é reduzido, é denominado coxa vara (aproxima da linha mediana). 
Quando está aumentado, é chamado de coxa valga (afasta da linha mediana). 
➔ LUXAÇÃO DA EPÍFISE DA CABEÇA DO FÊMUR: 
• Desconforto no quadril que pode ser referido no joelho. 
➔ FRATURAS DO FÊMUR: 
• O colo do fêmur é fraturado com maior frequência, pois é a parte mais estreita. Torna-se cada vez 
mais vulnerável com a idade, sobretudo nas mulheres devido à osteoporose. 
• Fratura transcervical e fratura intertrocantérica. 
 
 
 
 
 
 
6 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior 
SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO DO MEMBRO INFERIOR: 
COXA: 
Compartimento Músculos Inervação 
Anterior (Extensor) Psoas maior, Psoas menor, Ilíaco, 
Sartório, Quadríceps (Vasto lateral, 
Reto Femoral, Vasto Intermédio e 
Vasto Medial) 
Nervo Femoral 
*Psoas Maior e Psoas menor são 
inervados por ramos lombares. 
Medial (Adutor) Pectíneo, Adutor Longo, Adutor 
Curto, Adutor Magno, Obturador 
Externo e Grácil 
Nervo Obturatório 
Posterior (Flexor) Semitendíneo, Semimembranoso e 
Bíceps Femoral (cabeça longa e 
curta) 
Nervo Isquiático 
Glúteo Glúteo Máximo, Glúteo Médio, 
Glúteo Mínimo, piriforme, Gêmeo 
Superior, Obturador interno, Gêmeo 
Inferior, Quadrado Femoral e 
Tensor da Fáscia Lata. 
Nervos Glúteos superior e inferior 
*O nervo glúteo superior inerva o 
Glúteo médio e o Glúteo mínimo. O 
nervo glúteo inferior inerva o 
Glúteo máximo. 
❖ Não há compartimento lateral porque o movimento é dado pela região glútea. 
 
 
 
 
7 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior 
 
 
Hiato dos Adutores: 
➔ Abertura entre a fixação distal aponeurótica do adutor magno e a fixação distal tendínea dos músculos do 
jarrete. 
Conteúdo: 
➔ Passagem de nervo, artéria e veia femorais provenientes do canal dos adutores (subsartorial) 
• Quando a veia e a artéria femorais passam pelo hiato dos adutores elas passam a se chamar: veia e 
artéria poplíteas. 
➔ Nervo safeno é o que dá sensibilidade. 
 
8 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior 
 
Trígono Femoral: 
➔ Limites: 
• Superior: ligamento inguinal 
• Medial: margem lateral do adutor longo 
• Lateral: margem medial do sartório 
• Assoalho: pectíneo, ileopsoas 
• Teto: fáscia lata, fáscia cribiforme, tecido celular subcutâneo e pele 
 
➔ Conteúdo: 
• “N.A.VE.” 
• Lateral Medial 
• Nervo femoral 
• Artéria femoral 
• Veia femoral 
• Canal femoral: por onde passam vasos linfáticos inguinais, espaço onde se consegue expandir os vasos 
para não haver compressões tanto na artéria quanto na veia. 
• Bainha femoral: recobre as estruturas. 
• Hiato safeno: é um espaço na fáscia lata, onde se tem a drenagem da veia safena magna. 
VASCULARIZAÇÃO DA COXA: 
 
9 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior 
Artérias Anteriores e Mediais da Coxa: 
➔ Femoral (quando cruza o ligamento inguinal) – quando cruza o hiato dos adutores ela se torna artéria poplítea 
– contida na fossa poplítea. 
➔ Femoral profunda (dá dois ramos entre o pequeno e o grande trocanter) → Circunflexa Femoral Medial e 
Circunflexa Femoral Lateral. 
➔ Obturatória (vasculariza a região da virilha). É ramo da ilíaca interna. 
 
Artérias da Região Glútea e POSTERIORES DA Coxa: 
➔ Glútea Superior 
➔ Glútea Inferior 
➔ Pudenda Interna 
➔ Perfurantes (ramos da femoral). 
 
Nervos da Região Glútea e POSTERIORES DA Coxa: 
 
➔ O nervo isquiático passa dentro do forame isquiático maior. 
 
10 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior 
➔ Na entrada da fossa poplítea o nervo isquiático se ramifica em nervo tibial e nervo fibular comuns, os quais 
dão inervação para a perna e para o pé. 
Fossa Poplítea: 
➔ É posterior no joelho. Em forma de losango, preenchido por gordura, pele e fáscia. 
➔ Refere-se à fossa cubital no membro superior. 
Limites superficiais: 
o Súperolateral: bíceps femoral. 
o Superomedial: semimembranoso (ST em cima). 
o Inferomedial e inferolateral: Gastrocnêmios. “Batata da perna” 
o Posterior (teto): fáscia poplítea e pele. 
 
Limites profundos (ósseos) 
o Superior: linha supracondilar medial e lateral (fêmur). 
o Inferior: linha solear(tíbia) 
o Assoalho: face poplítea (fêmur) 
o Fáscia poplítea – continua à fáscia lata. 
Conteúdo (neurovascular) NE.V.A. (posterior para anterior). 
o Artéria poplítea; 
o Veia poplítea; 
o Nervo tibial (TN). Divide a fossa ao meio. Continuação do nervo isquiático. Na fossa poplítea o nervo 
isquiático se bifurca, originando, no centro da fossa poplítea, nervo tibial e a segunda divisão faz uma inflexão 
 
11 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior 
para-lateral, chamado nervo fibular comum, fica bem superficial posteriormente, contorna na cabeça da 
fíbula e desce, como nervo fibular superficial e nervo fibular profundo, que inervam perna e pé. 
Veias: 
o Veia safena parva (ascende entra as cabeças dos gastrocnêmios) – se anastomosa com a veia poplítea, 
assim como a veia femoral se anastomosa com a veia safena magna no trígono femoral – faz com que o 
sistema venoso superficial se comunique com o sistema venoso profundo. 
Artéria Poplítea: 
→ Artéria femoral => hiato dos adutores => artéria poplítea => 5 ramos geniculares (joelho) => margem inferior 
do musculo poplíteo => artérias: tibial anterior e tibial posterior. 
→ Cruza entre os côndilos. 
→ A artéria cruza na margem inferior do músculo poplíteo, dá um ramo anterior que vai perfurar a membrana 
interóssea entre fíbula e tíbia e dá uma artéria que fica anterior. O restante continua como normal. 
 
PERNA: 
 
COMPARTIMENTO MÚSCULOS INERVAÇÃO 
Anterior (Dorsiflexor/Extensor) Tibial Anterior, Extensor Longo dos 
Dedos e Extensor Longo do Hálux 
Nervo Fibular Profundo 
Lateral (Eversor) Fibular Longo e Fibular Curto Nervo fibular Superficial 
Posterior (Flexão Plantar) Superficial: Gastrocnêmio, Sóleo e 
Plantar 
Profundo: Tibial Posterior, Flexor 
Longo dos Dedos e Flexor Longo do 
Hálux 
Nervo Tibial 
* Não tem compartimento medial porque a tíbia está ligada na pele, não tem músculo sobre a tíbia medialmente, 
entre ela e a pele, na canela, por ex. as fraturas da tíbia frequentemente são expostas por conta disso. 
 
 
12 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior 
 
 
Estruturas neurovasculares da perna: 
Compartimento anterior: 
→ NERVO FIBULAR PROFUNDO: Origem no nervo fibular comum, atravessa o extensor longo dos dedos e desce 
junto à membrana interóssea, entrando no dorso do pé. 
→ ARTÉRIA TIBIAL ANTERIOR: Ramo terminal da artéria poplítea, ao cruzar a articulação talocrural muda de 
nome – dorsal do pé 
 
 
 
 
13 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior 
Compartimento lateral: 
→ NERVO FIBULAR SUPERFICIAL: Origem no nervo fibular comum, desce o compartimento lateral até se tornar 
subcutâneo no 1/3 distal da perna 
→ NÃO TEM ARTÉRIA PRINCIPAL → Não é atravessado por nenhuma artéria 
→ ARTÉRIAS PERFURANTES: vem de outros compartimentos e perfuram o compartimento lateral. 
→ ARTÉRIAS NUTRÍCIAS TIBIAL E FIBULAR: não são artérias principais. 
Compartimento posterior: 
→ NERVO TIBIAL: Origem no nervo isquiático. Inicia na fossa poplítea, descendo no compartimento posterior 
entre o flexor longo dos dedos e flexor longo do hálux. Sobre o retináculo dos flexores divide-se em ramos 
plantar medial e lateral. 
→ ARTÉRIA TIBIAL POSTERIOR: Ramo da artéria poplítea. Desce compartimento posterior e dá origem a artéria 
fibular. Descem juntas paralelamente profundamente. 
→ ARTÉRIA CIRCUNFLEXA FIBULAR: Origem na fibular anterior ouposterior 
→ ARTÉRIA FIBULAR: Ramo da tibial posterior 
→ ARTÉRIAS NUTRÍCIAS TIBIAL E FEMURAL 
Artérias da perna: 
→ TIBIAL ANTERIOR: Ramo terminal da artéria poplítea, ao cruzar a articulação talocrural muda de nome – dorsal 
do pé. 
→ TIBIAL POSTERIOR: Ramo da artéria poplítea. Desce compartimento posterior e dá origem a artéria fibular. 
Descem juntas paralelamente profundamente. 
→ FIBULAR: Ramo da tibial posterior 
Estruturas vasculares das artérias do pé: 
→ A. dorsal do pé; a. arqueada; a. plantar medial; arco plantar superficial; a. plantar lateral; arco plantar 
profundo; a. metatarsais dorsais; a. metatarsais plantares; a. digitais dorsais; a. digitais plantares. 
→ Quando a artéria tibial anterior cruza ao nível dos 2 meléolos, passa a se chamar artéria dorsal do pé. 
→ Primeiramente forma um ramo arqueado, a artéria arqueada e, depois vai em direção ao primeiro espaço 
interósseo, e o perfura, artéria plantar profunda, que formará o arco plantar profundo. 
→ A artéria tibial posterior emite um ramo, que é a artéria fibular, que termina ao nível da perna. 
→ A artéria tibial posterior continua, passa por trás do maléolo medial e na planta do pé se divide em artéria 
plantar lateral e artéria plantar medial. 
→ A artéria plantar lateral na altura do 5º metatarso forma uma arcada que se anastomosará com a artéria 
plantar profunda (arco plantar profundo). 
→ Dessa arcada partem: artérias metatarsais plantares e artérias digitais plantares. 
→ As metatardais/digitais são os ramos da artéria arqueada. 
Estruturas nervosas do pé: 
→ NERVO SAFENO: Ramo no nervo femoral (medial) 
 
14 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior 
→ NERVO FIBULAR PROFUNDO: Ramo do nervo fibular comum. 
→ NERVO FIBULAR SUPERFICIAL: Ramo do nervo fibular comum. 
→ NERVO PLANTAR MEDIAL: Ramo do nervo tibial. 
→ NERVO PLANTAR LATERAL: Ramo do nervo tibial. 
→ NERVO SURAL: Ramo do nervo tibial e fibular comum (lateral). 
Drenagem venosa e linfática do pé: 
→ VEIAS MUSCULARES: São em pares e acompanham as artérias de mesmo nome – bomba musculo venosa. 
→ VEIAS SUPERFICIAIS: São subcutâneas e não acompanhadas por artérias. Drenam para a safena magna e 
safena parva. 
→ VASOS LINFÁTICOS SUPERFICIAIS E PROFUNDOS: Acompanham as vias superficiais e os principais feixes 
arteriovenosos, drenando para linfonodos inguinais. 
ARTICULAÇÕES: 
Articulação do Quadril: 
➔ É do tipo esferoide (triaxial) → soma de três movimentos: flexão, extensão e rotação. 
➔ Formada pela cabeça do fêmur e o acetábulo do osso do quadril. 
➔ Articulação forte e muito estável – mais estável do corpo humano. 
➔ Porções ósseas do acetábulo: limbo (borda), face semilunar (superfície côncava em forma de meia lua, é onde 
se localiza a cobertura de cartilagem), incisura do acetábulo (não possui cartilagem, é uma pequena 
reentrância). 
➔ Lábio do acetábulo (Labrum): borda de fibrocartilagem que aumenta 10% a área articular do acetábulo. Se 
localiza acima do limbo do acetábulo. O objetivo dele é fazer com que o acetábulo seja mais profundo, fazendo 
com que a cabeça do fêmur se encaixe melhor no acetábulo. 
➔ Ligamento transverso do acetábulo: continuação do lábio que transpõe a incisura do acetábulo. 
➔ Fossa do acetábulo: parte central não articular. Local onde se tem a inserção do ligamento do fêmur. 
 
LIGAMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL: 
➔ Ligamento iliofemoral: antero superior, forma Y; + forte, impede hiperextensão quadril na postura ereta. 
• Esse ligamento é muito mais forte nos seres humanos do que nos outros animais. 
 
15 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior 
• A maioria das luxações do quadril são inferiores. Esse ligamento impede a hiperextensão do quadril na postura 
ereta. 
➔ Ligamento pubofemoral: antero inferior. 
➔ Ligamento isquiofemoral: posterior. 
➔ Ligamento da cabeça femoral: fóvea-fossa acetabular, fraco, prega sinovial que conduz uma pequena artéria 
(essa artéria atrofia na idade adulta). 
 
 
Articulação do Joelho: 
➔ É uma articulação do tipo gínglimo (monoaxial) → permite dois tipos de movimentos: flexão e extensão. 
➔ Formado pela extremidade distal do fêmur, proximal da tíbia e a patela. 
• A FÍBULA NÃO PARTICIPA DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO. 
➔ Complexa, formada por 3 articulações: 
• Femorotibial lateral; 
• Femorotibial medial; 
• Femoropatelar; 
➔ Estabilidade óssea fraca => depende de fortes músculos e ligamentos. 
➔ Músculo mais importante: Quadríceps. 
➔ Articulação sinovial. 
• Uma doença que afeta os músculos, trará como consequência uma fraqueza no joelho. 
 
 
16 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior 
LIGAMENTOS EXTRACAPSULARES DO JOELHO: 
➔ Ligamento da Patela (“Tendão Patelar”): liga a patela a tuberosidade anterior (tíbia). 
• Retináculos medial e lateral – expansões dos vastos. 
➔ Ligamento colateral fibular (“LCL”): origem no epicôndilo lateral e inserção na fíbula lateral. Dá a rotação 
lateral do joelho. 
➔ Ligamento colateral tibial (“LCM”): origem no epicôndilo medial e inserção na tíbia medial. Dá a rotação 
medial do joelho. 
• Origem dos colaterais = Epicôndilos 
➔ Ligamento poplíteos oblíquo 
➔ Ligamento poplíteos arqueado 
LIGAMENTOS INTRACAPSULARES DO JOELHO: 
➔ Ligamento cruzado anterior (“LCA”): impede a anteriorização da tíbia em relação ao fêmur. 
➔ Ligamento cruzado posterior (“LCP”): impede a posteriorização da tíbia em relação ao fêmur. 
• Dentro da cavidade articular, mas fora da sinovial. 
• LCA é o mais fraco. Normalmente é o que mais rompe e necessita de cirurgia. Impossibilita que se faça 
esportes de contato. 
• Origem de ambos é na área intercondilar – trajeto em “X“. Nessa eminência tem dois tubérculos onde é 
inserido os ligamentos cruzados. 
 
Articulação do Tornozelo: 
➔ É uma articulação do tipo gínglimo (monoaxial) → permite os movimentos de extensão e flexão. 
➔ Formado pela extremidade distal da tíbia e fíbula e o tálus (Articulação Talo Crural). 
• Tibio fibular distal - Membrana interóssea (sup) e sindesmose (inf). 
➔ Talo Crural: encaixe entre os maléolos lateral e medial e a tróclea do tálus. 
➔ Essa articulação é instável na flexão plantar => maioria das entorses são em inversão súbita 
LIGAMENTO COLATERAL LATERAL: SEPARADOS 
➔ Ligamento talofibular anterior 
➔ Ligamento talofibular posterior 
➔ Ligamento calcaneofibular 
• Toda vez que se tem uma lesão do tornozelo, terá uma lesão no ligamento talofibular anterior, o que 
difere é o grau. 
 
17 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior 
 
LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL (DELTÓIDE): LEQUE ÚNICO (ligamento deltoide) 
➔ Porção tibionavicular 
➔ Porção tibiocalcânea 
➔ Porção tibiotalar anterior 
➔ Porção tibiotalar posterior 
 
REFERÊNCIAS: 
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2011. 
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
ROHEN, J. W. ; YOKOCHI, C. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 3.ed. São Paulo: 
Manole, 1993.