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1 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior OSSOS: Ossos do Quadril: ➔ No adulto ele é um osso só. ➔ Na criança ele é formado por 3 ossos primários que se fundem no final da adolescência. ➔ Formado pelo ílio, púbis (antero-inferior) e ísquio (póstero-inferior) → se fundem no acetábulo (encaixe do quadril), onde o fêmur se encaixa no fundo do acetábulo. ➔ Na infância os ossos primários que compõem o quadril são unidos por cartilagem hialina. ➔ Na puberdade → cartilagem trirradiada em forma de Y. ➔ No adulto → ossos fundidos (acetábulo). ÍLIO: ➔ Maior massa óssea do quadril. ➔ Determina o teto do acetábulo (parte superior). ➔ O corpo do ílio se une ao púbis para formar o acetábulo. ➔ Porções (acidentes ósseos): Porções: asas, corpo, espinhas ilíacas (anterossuperior, anteroinferior, pósterosuperior e pósteroinferior), crista ilíaca (facilmente palpável), tubérculo ilíaco, linhas glúteas (anterior, posterior e inferior), fossa ilíaca, face auricular (art com sacro), ramo íleopúbico. ÍSQUIO: ➔ Forma a parte póstero-inferior do osso do quadril. ➔ Determina a parte póstero-inferior do acetábulo. ➔ Porções: corpo, incisura isquiática maior, espinha isquiática, incisura isquiática menor, túber isquiático (osso da bunda) e ramo isquiopúbico. Material Monitoria de Membro Inferior - Crista ilíaca: estende-se da espinha ilíaca anterossuperior até a espinha ilíaca posterosuperior. Serve como um para-choque e é um local importante para a fixação de músculos finos. - Espinha ilíaca póstero-inferior: marca a extremidade superior incisura isquiática maior. - Linhas glúteas: demarcam a fixação proximal dos 3 músculos do glúteo. - Fossa ilíaca: local de fixação proximal do músculo ilíaco. • A parte superior dessa fossa pode se tornar fino e translúcido, sobretudo em mulheres idosas com osteoporose. - A face auricular e a tuberosidade ilíaca servem para a articulação sinovial e sidesmótica com as faces recíprocas do sacro na articulação sacroilíaca. 2 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior ➔ Túber isquiático: local de fixação proximal dos músculos posteriores da coxa. PÚBIS: ➔ Forma a parte Antero-medial do quadril. ➔ Determina o rebordo anterior do acetábulo. ➔ Local de fixação dos músculos mediais da coxa. ➔ Porções: corpo, ramos superior e inferior, face articular sínfiseal (sínfise púbica), crista púbica e linha íleo- pectínea. ➔ Crista púbica: local de fixação dos músculos abdominais. ➔ Os tubérculos púbicos são o local de fixação da principal parte do ligamento inguinal e, portanto, de fixação muscular indireta. Ligamentos: ➔ Ligamento sacro ilíaco anterior, ligamento sacro ilíaco posterior, ligamento sacro-tuberal, ligamento sacro- espinhal. ➔ Os ligamentos sacro-tuberal e sacro-espinhal formam dois forames: isquiático maior e isquiático menor. FÊMUR: ➔ É o osso mais longo, mais pesado e mais forte do corpo humano. ➔ Transmite o peso do corpo do osso do quadril até a tíbia. ➔ Diversos acidentes ósseos devido às inserções musculares, aponeuróticas, tendinosas e articulações (quadril e joelho). PORÇÕES DO FÊMUR: ➔ A cabeça do fêmur é arredondada e coberta por cartilagem, exceto em uma reentrância da cabeça chamada de fóvea – local onde é preso um ligamento. ➔ O fêmur se liga ao quadril na face semilunar do acetábulo. ➔ Cabeça do fêmur – fóvea (ligamento) – irrigação transitória epifisária. ➔ Colo do fêmur. ➔ Região trocantérica: trocânter maior, trocânter menor, linha intertrocantérica (anterior), crista intertrocantérica (posterior), tubérculo quadrado (posterior), fossa intertrocantérica (posterior). ➔ Os músculos abdutores e rotadores da coxa fixam-se principalmente ao ápice do ângulo: no trocanter maior. ➔ Corpo do fêmur (convexo anteriormente). Também é chamado de diáfise. Anteriormente ele é liso e posteriormente ele é rugoso. ➔ Linha áspera (post): aponeurose dos adutores da coxa – prolongamentos: => superior: linha pectínea e linha espiral => inferior: linha supracondilares medial e lateral. ➔ Côndilos (medial e lateral). ➔ Epicôndilos (medial e lateral) – tubérculo adutor (medial). ➔ Fossa intercondilar: região onde não tem cartilagem. Local onde terá a origem dos ligamentos cruzados anterior e posterior. ➔ Face patelar: é onde vai deslizar a patela. ➔ Para saber se está sendo visualizado a parte anterior ou a parte posterior do fêmur, deve-se localizar a parte que é encaixada com a tíbia. A parte anterior tem entre os côndilos a face patelar, a qual não é tão profunda e dá para ver que se encaixa algo sobre ela, que é a patela. Já a parte posterior, tem a fossa intercondilar, com uma maior profundidade que se localiza entre os côndilos. 3 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior ➔ O corpo do fêmur é o local de origem dos músculos extensores do joelho. ➔ A linha áspera proporciona fixação da aponeurose dos músculos adutores da coxa. ➔ Linha áspera é dividida em lábio lateral superiormente se insere na tuberosidade glútea e inferiormente formal a linha supracondilar lateral) e lábio medial (superiormente se une a linha intertrocantérica e inferiormente forma a linha supracondilar medial). ➔ Os côndilos do fêmur se articulam com os meniscos. PATELA: ➔ Maior osso sesamóide do corpo humano. ➔ Importante para o mecanismo extensor da articulação do joelho função de “roldana”. ➔ Face anterior ligeiramente plana. ➔ Face posterior triangular e coberta por cartilagem (articulação fêmoro-patelar). ➔ Na patela o ápice é inferior (encaixa-se um ligamento) e a base superior (encaixa-se o tendão do quadríceps). TÍBIA E FÍBULA: ➔ Formam os ossos da perna. ➔ A tíbia transmite o peso do corpo ao tálus (2° maior osso do corpo). ➔ A tíbia, juntamente com a fíbula e o tálus, formam a articulação do tornozelo. ➔ Unidos pela membrana interóssea. ➔ A fíbula faz parte da articulação do joelho. A tíbia não faz parte. 4 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior TÍBIA: ➔ Côndilos medial e lateral (Platô Tibial). Formam a base do joelho. ➔ Eminência intercondilar (tubérculo intercondilar medial e lateral). É uma elevação entre os côndilos. ➔ Tubérculo de Gerdy (inserção da fascia lata) – auxilia na estabilidade joelho. ➔ Face articular fibular. ➔ Margem anterior da tíbia (crista tibial) – Tuberosidade anterior (TAT). ➔ Maléolos medial - Incisura fibular – linha solear. ➔ Para saber qual é a parte anterior da tíbia, deve-se localizar a tuberosidade da tíbia, pois essa estrutura se localiza na face anterior. FÍBULA: ➔ Não tem função na sustentação do peso. Toda a sustentação do peso na perna se dá na tíbia. Por esse motivo geralmente há apenas fixação na tíbia, exceto no tornozelo. ➔ Sindesmose tíbio-fíbular: ligamento forte que junta a tíbia e a fíbula distalmente, para evitar que o tálus entre dentro da perna ao apoiar. ➔ Os maléolos são locais de fixação dos ligamentos que estabilizam a articulação. ➔ Maléolo lateral: protuberância lateral junto ao tornozelo. ➔ Cabeça – colo – ápice: ficam superiormente. ➔ Corpo da fíbula (delgada – posterolateralmente localizada em relação à tíbia 5 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior OSSOS DO PÉ: ➔ Tarso: Retropé • Tálus => apenas esse osso se articula com o osso da perna. • Calcâneo • Ossos do Tarso • Navicular • Cuboide • Cuneiforme medial, lateral e intermédio ➔ Metatarsos: Mediopé • I – V Metatarsos ➔ Falanges: Antepé • Hállux: Falanges proximal e distal • Pododáctilos: falanges proximal, média e distal. ▪ Existem 7 ossos tarsais, 5 ossos metatarsais e 14 falanges. Lesões do membro inferior: ➔ LESÕES DO OSSO DO QUADRIL: • Normalmente é utilizado para designar fraturas da cabeça, do colo ou dos trocânteres do fêmur. • Asfraturas por avulsão dos ossos do quadril podem ocorrer durante a prática de esportes que exigem força de aceleração. • Essas fraturas ocorrem nas apófises (projeções ósseas que não tem centros de ossificação secundária. ➔ COXA VARA E COXA VALGA: • Quando o ângulo de inclinação é reduzido, é denominado coxa vara (aproxima da linha mediana). Quando está aumentado, é chamado de coxa valga (afasta da linha mediana). ➔ LUXAÇÃO DA EPÍFISE DA CABEÇA DO FÊMUR: • Desconforto no quadril que pode ser referido no joelho. ➔ FRATURAS DO FÊMUR: • O colo do fêmur é fraturado com maior frequência, pois é a parte mais estreita. Torna-se cada vez mais vulnerável com a idade, sobretudo nas mulheres devido à osteoporose. • Fratura transcervical e fratura intertrocantérica. 6 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO DO MEMBRO INFERIOR: COXA: Compartimento Músculos Inervação Anterior (Extensor) Psoas maior, Psoas menor, Ilíaco, Sartório, Quadríceps (Vasto lateral, Reto Femoral, Vasto Intermédio e Vasto Medial) Nervo Femoral *Psoas Maior e Psoas menor são inervados por ramos lombares. Medial (Adutor) Pectíneo, Adutor Longo, Adutor Curto, Adutor Magno, Obturador Externo e Grácil Nervo Obturatório Posterior (Flexor) Semitendíneo, Semimembranoso e Bíceps Femoral (cabeça longa e curta) Nervo Isquiático Glúteo Glúteo Máximo, Glúteo Médio, Glúteo Mínimo, piriforme, Gêmeo Superior, Obturador interno, Gêmeo Inferior, Quadrado Femoral e Tensor da Fáscia Lata. Nervos Glúteos superior e inferior *O nervo glúteo superior inerva o Glúteo médio e o Glúteo mínimo. O nervo glúteo inferior inerva o Glúteo máximo. ❖ Não há compartimento lateral porque o movimento é dado pela região glútea. 7 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior Hiato dos Adutores: ➔ Abertura entre a fixação distal aponeurótica do adutor magno e a fixação distal tendínea dos músculos do jarrete. Conteúdo: ➔ Passagem de nervo, artéria e veia femorais provenientes do canal dos adutores (subsartorial) • Quando a veia e a artéria femorais passam pelo hiato dos adutores elas passam a se chamar: veia e artéria poplíteas. ➔ Nervo safeno é o que dá sensibilidade. 8 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior Trígono Femoral: ➔ Limites: • Superior: ligamento inguinal • Medial: margem lateral do adutor longo • Lateral: margem medial do sartório • Assoalho: pectíneo, ileopsoas • Teto: fáscia lata, fáscia cribiforme, tecido celular subcutâneo e pele ➔ Conteúdo: • “N.A.VE.” • Lateral Medial • Nervo femoral • Artéria femoral • Veia femoral • Canal femoral: por onde passam vasos linfáticos inguinais, espaço onde se consegue expandir os vasos para não haver compressões tanto na artéria quanto na veia. • Bainha femoral: recobre as estruturas. • Hiato safeno: é um espaço na fáscia lata, onde se tem a drenagem da veia safena magna. VASCULARIZAÇÃO DA COXA: 9 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior Artérias Anteriores e Mediais da Coxa: ➔ Femoral (quando cruza o ligamento inguinal) – quando cruza o hiato dos adutores ela se torna artéria poplítea – contida na fossa poplítea. ➔ Femoral profunda (dá dois ramos entre o pequeno e o grande trocanter) → Circunflexa Femoral Medial e Circunflexa Femoral Lateral. ➔ Obturatória (vasculariza a região da virilha). É ramo da ilíaca interna. Artérias da Região Glútea e POSTERIORES DA Coxa: ➔ Glútea Superior ➔ Glútea Inferior ➔ Pudenda Interna ➔ Perfurantes (ramos da femoral). Nervos da Região Glútea e POSTERIORES DA Coxa: ➔ O nervo isquiático passa dentro do forame isquiático maior. 10 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior ➔ Na entrada da fossa poplítea o nervo isquiático se ramifica em nervo tibial e nervo fibular comuns, os quais dão inervação para a perna e para o pé. Fossa Poplítea: ➔ É posterior no joelho. Em forma de losango, preenchido por gordura, pele e fáscia. ➔ Refere-se à fossa cubital no membro superior. Limites superficiais: o Súperolateral: bíceps femoral. o Superomedial: semimembranoso (ST em cima). o Inferomedial e inferolateral: Gastrocnêmios. “Batata da perna” o Posterior (teto): fáscia poplítea e pele. Limites profundos (ósseos) o Superior: linha supracondilar medial e lateral (fêmur). o Inferior: linha solear(tíbia) o Assoalho: face poplítea (fêmur) o Fáscia poplítea – continua à fáscia lata. Conteúdo (neurovascular) NE.V.A. (posterior para anterior). o Artéria poplítea; o Veia poplítea; o Nervo tibial (TN). Divide a fossa ao meio. Continuação do nervo isquiático. Na fossa poplítea o nervo isquiático se bifurca, originando, no centro da fossa poplítea, nervo tibial e a segunda divisão faz uma inflexão 11 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior para-lateral, chamado nervo fibular comum, fica bem superficial posteriormente, contorna na cabeça da fíbula e desce, como nervo fibular superficial e nervo fibular profundo, que inervam perna e pé. Veias: o Veia safena parva (ascende entra as cabeças dos gastrocnêmios) – se anastomosa com a veia poplítea, assim como a veia femoral se anastomosa com a veia safena magna no trígono femoral – faz com que o sistema venoso superficial se comunique com o sistema venoso profundo. Artéria Poplítea: → Artéria femoral => hiato dos adutores => artéria poplítea => 5 ramos geniculares (joelho) => margem inferior do musculo poplíteo => artérias: tibial anterior e tibial posterior. → Cruza entre os côndilos. → A artéria cruza na margem inferior do músculo poplíteo, dá um ramo anterior que vai perfurar a membrana interóssea entre fíbula e tíbia e dá uma artéria que fica anterior. O restante continua como normal. PERNA: COMPARTIMENTO MÚSCULOS INERVAÇÃO Anterior (Dorsiflexor/Extensor) Tibial Anterior, Extensor Longo dos Dedos e Extensor Longo do Hálux Nervo Fibular Profundo Lateral (Eversor) Fibular Longo e Fibular Curto Nervo fibular Superficial Posterior (Flexão Plantar) Superficial: Gastrocnêmio, Sóleo e Plantar Profundo: Tibial Posterior, Flexor Longo dos Dedos e Flexor Longo do Hálux Nervo Tibial * Não tem compartimento medial porque a tíbia está ligada na pele, não tem músculo sobre a tíbia medialmente, entre ela e a pele, na canela, por ex. as fraturas da tíbia frequentemente são expostas por conta disso. 12 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior Estruturas neurovasculares da perna: Compartimento anterior: → NERVO FIBULAR PROFUNDO: Origem no nervo fibular comum, atravessa o extensor longo dos dedos e desce junto à membrana interóssea, entrando no dorso do pé. → ARTÉRIA TIBIAL ANTERIOR: Ramo terminal da artéria poplítea, ao cruzar a articulação talocrural muda de nome – dorsal do pé 13 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior Compartimento lateral: → NERVO FIBULAR SUPERFICIAL: Origem no nervo fibular comum, desce o compartimento lateral até se tornar subcutâneo no 1/3 distal da perna → NÃO TEM ARTÉRIA PRINCIPAL → Não é atravessado por nenhuma artéria → ARTÉRIAS PERFURANTES: vem de outros compartimentos e perfuram o compartimento lateral. → ARTÉRIAS NUTRÍCIAS TIBIAL E FIBULAR: não são artérias principais. Compartimento posterior: → NERVO TIBIAL: Origem no nervo isquiático. Inicia na fossa poplítea, descendo no compartimento posterior entre o flexor longo dos dedos e flexor longo do hálux. Sobre o retináculo dos flexores divide-se em ramos plantar medial e lateral. → ARTÉRIA TIBIAL POSTERIOR: Ramo da artéria poplítea. Desce compartimento posterior e dá origem a artéria fibular. Descem juntas paralelamente profundamente. → ARTÉRIA CIRCUNFLEXA FIBULAR: Origem na fibular anterior ouposterior → ARTÉRIA FIBULAR: Ramo da tibial posterior → ARTÉRIAS NUTRÍCIAS TIBIAL E FEMURAL Artérias da perna: → TIBIAL ANTERIOR: Ramo terminal da artéria poplítea, ao cruzar a articulação talocrural muda de nome – dorsal do pé. → TIBIAL POSTERIOR: Ramo da artéria poplítea. Desce compartimento posterior e dá origem a artéria fibular. Descem juntas paralelamente profundamente. → FIBULAR: Ramo da tibial posterior Estruturas vasculares das artérias do pé: → A. dorsal do pé; a. arqueada; a. plantar medial; arco plantar superficial; a. plantar lateral; arco plantar profundo; a. metatarsais dorsais; a. metatarsais plantares; a. digitais dorsais; a. digitais plantares. → Quando a artéria tibial anterior cruza ao nível dos 2 meléolos, passa a se chamar artéria dorsal do pé. → Primeiramente forma um ramo arqueado, a artéria arqueada e, depois vai em direção ao primeiro espaço interósseo, e o perfura, artéria plantar profunda, que formará o arco plantar profundo. → A artéria tibial posterior emite um ramo, que é a artéria fibular, que termina ao nível da perna. → A artéria tibial posterior continua, passa por trás do maléolo medial e na planta do pé se divide em artéria plantar lateral e artéria plantar medial. → A artéria plantar lateral na altura do 5º metatarso forma uma arcada que se anastomosará com a artéria plantar profunda (arco plantar profundo). → Dessa arcada partem: artérias metatarsais plantares e artérias digitais plantares. → As metatardais/digitais são os ramos da artéria arqueada. Estruturas nervosas do pé: → NERVO SAFENO: Ramo no nervo femoral (medial) 14 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior → NERVO FIBULAR PROFUNDO: Ramo do nervo fibular comum. → NERVO FIBULAR SUPERFICIAL: Ramo do nervo fibular comum. → NERVO PLANTAR MEDIAL: Ramo do nervo tibial. → NERVO PLANTAR LATERAL: Ramo do nervo tibial. → NERVO SURAL: Ramo do nervo tibial e fibular comum (lateral). Drenagem venosa e linfática do pé: → VEIAS MUSCULARES: São em pares e acompanham as artérias de mesmo nome – bomba musculo venosa. → VEIAS SUPERFICIAIS: São subcutâneas e não acompanhadas por artérias. Drenam para a safena magna e safena parva. → VASOS LINFÁTICOS SUPERFICIAIS E PROFUNDOS: Acompanham as vias superficiais e os principais feixes arteriovenosos, drenando para linfonodos inguinais. ARTICULAÇÕES: Articulação do Quadril: ➔ É do tipo esferoide (triaxial) → soma de três movimentos: flexão, extensão e rotação. ➔ Formada pela cabeça do fêmur e o acetábulo do osso do quadril. ➔ Articulação forte e muito estável – mais estável do corpo humano. ➔ Porções ósseas do acetábulo: limbo (borda), face semilunar (superfície côncava em forma de meia lua, é onde se localiza a cobertura de cartilagem), incisura do acetábulo (não possui cartilagem, é uma pequena reentrância). ➔ Lábio do acetábulo (Labrum): borda de fibrocartilagem que aumenta 10% a área articular do acetábulo. Se localiza acima do limbo do acetábulo. O objetivo dele é fazer com que o acetábulo seja mais profundo, fazendo com que a cabeça do fêmur se encaixe melhor no acetábulo. ➔ Ligamento transverso do acetábulo: continuação do lábio que transpõe a incisura do acetábulo. ➔ Fossa do acetábulo: parte central não articular. Local onde se tem a inserção do ligamento do fêmur. LIGAMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL: ➔ Ligamento iliofemoral: antero superior, forma Y; + forte, impede hiperextensão quadril na postura ereta. • Esse ligamento é muito mais forte nos seres humanos do que nos outros animais. 15 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior • A maioria das luxações do quadril são inferiores. Esse ligamento impede a hiperextensão do quadril na postura ereta. ➔ Ligamento pubofemoral: antero inferior. ➔ Ligamento isquiofemoral: posterior. ➔ Ligamento da cabeça femoral: fóvea-fossa acetabular, fraco, prega sinovial que conduz uma pequena artéria (essa artéria atrofia na idade adulta). Articulação do Joelho: ➔ É uma articulação do tipo gínglimo (monoaxial) → permite dois tipos de movimentos: flexão e extensão. ➔ Formado pela extremidade distal do fêmur, proximal da tíbia e a patela. • A FÍBULA NÃO PARTICIPA DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO. ➔ Complexa, formada por 3 articulações: • Femorotibial lateral; • Femorotibial medial; • Femoropatelar; ➔ Estabilidade óssea fraca => depende de fortes músculos e ligamentos. ➔ Músculo mais importante: Quadríceps. ➔ Articulação sinovial. • Uma doença que afeta os músculos, trará como consequência uma fraqueza no joelho. 16 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior LIGAMENTOS EXTRACAPSULARES DO JOELHO: ➔ Ligamento da Patela (“Tendão Patelar”): liga a patela a tuberosidade anterior (tíbia). • Retináculos medial e lateral – expansões dos vastos. ➔ Ligamento colateral fibular (“LCL”): origem no epicôndilo lateral e inserção na fíbula lateral. Dá a rotação lateral do joelho. ➔ Ligamento colateral tibial (“LCM”): origem no epicôndilo medial e inserção na tíbia medial. Dá a rotação medial do joelho. • Origem dos colaterais = Epicôndilos ➔ Ligamento poplíteos oblíquo ➔ Ligamento poplíteos arqueado LIGAMENTOS INTRACAPSULARES DO JOELHO: ➔ Ligamento cruzado anterior (“LCA”): impede a anteriorização da tíbia em relação ao fêmur. ➔ Ligamento cruzado posterior (“LCP”): impede a posteriorização da tíbia em relação ao fêmur. • Dentro da cavidade articular, mas fora da sinovial. • LCA é o mais fraco. Normalmente é o que mais rompe e necessita de cirurgia. Impossibilita que se faça esportes de contato. • Origem de ambos é na área intercondilar – trajeto em “X“. Nessa eminência tem dois tubérculos onde é inserido os ligamentos cruzados. Articulação do Tornozelo: ➔ É uma articulação do tipo gínglimo (monoaxial) → permite os movimentos de extensão e flexão. ➔ Formado pela extremidade distal da tíbia e fíbula e o tálus (Articulação Talo Crural). • Tibio fibular distal - Membrana interóssea (sup) e sindesmose (inf). ➔ Talo Crural: encaixe entre os maléolos lateral e medial e a tróclea do tálus. ➔ Essa articulação é instável na flexão plantar => maioria das entorses são em inversão súbita LIGAMENTO COLATERAL LATERAL: SEPARADOS ➔ Ligamento talofibular anterior ➔ Ligamento talofibular posterior ➔ Ligamento calcaneofibular • Toda vez que se tem uma lesão do tornozelo, terá uma lesão no ligamento talofibular anterior, o que difere é o grau. 17 Aline David – ATM 2025/B – Resumo Monitoria de Membro Inferior LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL (DELTÓIDE): LEQUE ÚNICO (ligamento deltoide) ➔ Porção tibionavicular ➔ Porção tibiocalcânea ➔ Porção tibiotalar anterior ➔ Porção tibiotalar posterior REFERÊNCIAS: MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. ROHEN, J. W. ; YOKOCHI, C. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 3.ed. São Paulo: Manole, 1993.