PROJETO: RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR

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FAMA – FACULDADE ALDETE MARIA ALVES 
 
 
FERNANDO APARECIDO OLIVEIRA BARBOSA 
OTONIEL GOMES DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓDIGO DE OBRAS, ACESSIBILIDADE E LEGISLAÇÃO SANITÁRIAS 
PROJETO: RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Iturama, MG 
2019 
FAMA – FACULDADE ALDETE MARIA ALVES 
 
 
FERNANDO APARECIDO OLIVEIRA BARBOSA 
OTONIEL GOMES DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓDIGO DE OBRAS, ACESSIBILIDADE E LEGISLAÇÃO SANITÁRIAS 
PROJETO: RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao curso de Engenharia 
Civil da Faculdade Aldete Maria Alves, como 
requisito parcial para aprovação na disciplina 
Código de Obras, Acessibilidade e Legislação 
Sanitárias. 
 
Orientador: Prof.(a) Esp. Luciana Almeida de 
Freitas Araújo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Iturama, MG 
2019 
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SUMÁRIO 
 
SERVIÇOS INICIAIS ................................................................................................................ 3 
PROJETO ARQUITETÔNICO .............................................................................................. 3 
PROJETOS COMPLEMENTARES ...................................................................................... 3 
01.00 – CONDIÇÕES LOCAIS ................................................................................................. 1 
01.00 – TERRENO ................................................................................................................. 1 
02.00 – SERVIÇOS PRELIMINARES ...................................................................................... 1 
02.01 - SONDAGEM DO SUBSOLO ................................................................................... 1 
02.02 – LIMPEZA DO TERRENO E MOVIMENTO DE TERRA ...................................... 1 
02.03 – LOCAÇÃO DA OBRA ............................................................................................. 1 
03.00 – FUNDAÇÕES ............................................................................................................... 2 
03.01 – PERFURAÇÃO DAS ESTACAS ............................................................................. 2 
03.02 – CONCRETAGEM DAS ESTACAS ......................................................................... 2 
03.03 - ABERTURA DE VALAS .......................................................................................... 2 
03.04 - FORMAS DE VIGAS BALDRAMES ...................................................................... 2 
03.05 - ARMAÇÃO ................................................................................................................ 2 
03.06 - CONCRETO ............................................................................................................... 3 
03.07 – ALVENARIA DE EMBASAMENTO ...................................................................... 3 
04.00 – ALVENARIA DE VEDAÇÃO ..................................................................................... 3 
05.00 – SUPERESTRUTURA ................................................................................................... 3 
05.01 – FORMAS ................................................................................................................... 3 
05.02 – ARMAÇÃO ............................................................................................................... 4 
05.03 – CONCRETO .............................................................................................................. 4 
06.00 – FORROS ........................................................................................................................ 4 
06.01 – ESCORAMENTO ..................................................................................................... 4 
06.02 – COLOCAÇÃO DA LAJE TRELIÇADA .................................................................. 4 
06.03 – ARMADURA DE DISTRIBUIÇÃO E NEGATIVA ............................................... 4 
06.04 – CONCRETAGEM ..................................................................................................... 5 
06.05 – CUIDADOS ESPECIAIS E DESFORMA ................................................................ 5 
07.00 – COBERTURA ............................................................................................................... 5 
07.01 – TELHAS .................................................................................................................... 5 
2 
 
07.02 – ESTRUTURA DE MADEIRA .................................................................................. 5 
07.03 – TELHAMENTO ........................................................................................................ 5 
08.00 – ESQUADRIAS METÁLICAS ...................................................................................... 5 
09.00 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS ................................................................................ 6 
09:01 - ÁGUA FRIA .............................................................................................................. 6 
09.02 – ESGOTO .................................................................................................................... 6 
09.03 – REDE PLUVIAL ....................................................................................................... 6 
10.00 – APARELHOS SANITÁRIOS ....................................................................................... 6 
11.00 – INSTALAÇÃO ELÉTRICA ......................................................................................... 6 
12.00 – REVESTIMENTO INTERNO E EXTERNO ............................................................... 6 
13.00 – PREPARAÇÃO PARA PISOS ..................................................................................... 7 
14.00 – PISOS ............................................................................................................................ 7 
15.00 – RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS .......................................................................... 7 
16.00 – PISOS EXTERNOS E MUROS .................................................................................... 7 
17.00 – PINTURA ...................................................................................................................... 8 
18.00 – VIDROS ........................................................................................................................ 8 
19.00 – CALÇADA .................................................................................................................... 8 
20.00 – LIMPEZA ...................................................................................................................... 8 
 
 
3 
 
MEMORIAL DESCRITIVO 
 
Obra: Residência Particular 
Local: Iturama, MG 
Lote: 200 m² 
Contruir: 53,04 m² 
 
Engenheiros Responsáveis: Fernando Aparecido Oliveira Barbosa e Otoniel Gomes da Silva 
 
SERVIÇOS INICIAIS 
PROJETO ARQUITETÔNICO 
O projeto foi elaborado observando as normas do Plano Diretor e Código de Obras 
municipal, sendo responsável pelo mesmo o Engenheiro Civil Otoniel Gomes da 
Silva. O projeto arquitetônico está composto de uma prancha contendo: situação, 
cobertura, planta baixa, cortes e fachada. 
A residência contém 01 quarto (15,61 m²), 01 banheiro (3,30 m²), 01 sala (9,65 m²), 01 
cozinha americana (9,65 m²), 01 hall para circulação (1,50 m²) e 01 lavanderia (6,03 
m²). As dimensões dos cômodos estão de acordo com o Art. 138 da Lei Complementar 
nº 9 (LCN9). 
Na locação da obra, considerou-se afastamento lateral de 0,90 m da face que não 
contém janelas até o muro de divisa, conforme Art. 61, inciso I da LCN9. Já no outro, 
afastamento de 1,50 m, de acordo com o Art. 108 da LCN9. 
Com base no Art. 97 da LCN9, os muros de divisa foram projetados com 1,80 m de 
altura. Os beirais do telhado foram projetados respeitando o Art. 92 da LCN9que 
define como ocupação máxima dos mesmos de 2/3 (dois terços) do afastamento 
mínimo obrigatório Art. 61, inciso I da LCN9. 
Foi considerado recuo frontal de 5 m, respeitando assim o recuo frontal mínimo (3,00 
m) definido na Tabela 3 da Lei Complementar nº 8 (LCN8), a qual institui o Código 
de Zoneamento municipal. A taxa de ocupação do solo também foi respeitada, a qual 
consta na Tabela 3 da LCN8. 
O pé direito da edificação será de 3,00 m, considerando que a altura mínima para 
edificações de uso residencial é de 2,80 m, de acordo com o Art. 135, § 4 da LCN9. 
PROJETOS COMPLEMENTARES 
Os projetos complementares foram elaborados observando as normas que contemplam 
as orientações vigentes sobre as partes estruturais, hidrossanitárias, elétricas e SPDA, 
1 
 
sendo responsável pelos mesmos o Engenheiro Civil Fernando Aparecido Oliveira 
Barbosa. 
As descrições detalhadas sobre tais projetos constam nos itens abaixo. 
01.00 – CONDIÇÕES LOCAIS 
01.00 – TERRENO 
O terreno onde a obra será construída é plano, estando coberto por vegetações e 
contemplado por todas as benfeitorias públicas, sendo elas: asfalto, água, esgoto, 
telefone e rede de energia elétrica. Todos os terrenos vizinhos são edificados, sendo 
todas elas térreas e com as laterais a mais de 1,0m da divisa. 
02.00 – SERVIÇOS PRELIMINARES 
02.01 - SONDAGEM DO SUBSOLO 
Neste terreno, serão executados 3 furos de sondagens locados desalinhados, próximo 
as divisas. A sondagem deverá ser do tipo a percussão com determinação do SPT 
(Standart Penetration Test) de metro em metro. Toda a execução deverá ter como base 
as especificações técnicas da ABNT, levando em conta a NBR 6484 e NBR 8036. 
02.02 – LIMPEZA DO TERRENO E MOVIMENTO DE TERRA 
A limpeza do terreno será executada de maneira a retirar toda a camada superficial de 
terra vegetal, utilizando equipamento mecânico de porte apropriado. O entulho 
removido será transportado para o local onde a Prefeitura Municipal aprovou. 
02.03 – LOCAÇÃO DA OBRA 
Será feita a locação planimétrica e altimétrica, com o auxílio dos instrumentos 
próprios, de acordo com a planta de locação. O lançamento das medidas coletadas será 
feito sobre o gabarito, nivelado e executado com pontaletes e sarrafos firmemente 
travados e pregados. 
Serão aferidas as dimensões, alinhamentos e quaisquer outras indicações constantes no 
projeto com as reais condições encontradas no local. Havendo quaisquer conflitos de 
informações ou algo que impeça a continuidade da construção, a ocorrência deverá ser 
comunicada ao projetista para as devidas providências. 
Será mantido em perfeitas condições todas e quaisquer referências de nível (RN) e de 
alinhamento, o que permitirá reconstruir ou aferir a locação em qualquer tempo e 
oportunidade. 
2 
 
03.00 – FUNDAÇÕES 
03.01 – PERFURAÇÃO DAS ESTACAS 
Serão perfuradas 13 estacas broca com diâmetro de 20 cm, locadas de acordo com o 
projeto. A perfuração será realizada por equipamentos mecânicos, sendo executadas 
perfeitamente a prumo com profundidade de 3,0 m. 
03.02 – CONCRETAGEM DAS ESTACAS 
O concreto utilizado será de 25fck. Sobre as estacas serão colocados blocos de 
coroamento ligados entre si por vigas baldrames de concreto armado. 
Não será necessário utilizar nenhuma medida especial para a proteção do concreto, 
visto que neste solo não apresenta ocorrências de água ou substâncias agressivas ao 
concreto. 
Durante todo o processo de concretagem, será feito um acompanhamento do consumo 
real de concreto pelo valor teórico, a fim de detectar possíveis problemas, tais como 
desbarrancamentos, vazios e estrangulamentos. 
03.03 - ABERTURA DE VALAS 
As valas serão abertas com 50 cm de largura e 60 cm de profundidade. Após realizada 
a abertura das valas, todas receberão apiloamento mecânico com auxílio de um 
compactador. Será feito também um nivelamento do fundo das valas, a fim de garantir 
melhor apoio para a colocação do concreto. 
O reaterro dessas cavas de fundação será realizado com o mesmo material que foi 
retirado, em camadas de sucessivas de 15 cm. O material depositado nas camadas deve 
ser molhado e após sua colocação, apiloar energicamente, para que sejam evitadas 
futuras fendas, trincas ou desníveis por recalque das camadas aterradas. 
03.04 - FORMAS DE VIGAS BALDRAMES 
 As formas serão confeccionadas com tábuas e sarrafos de pinho. As mesmas deverão 
ter 0,20 m de largura e 0,30 m de altura, sendo construídas de modo a não se 
danificarem pela ação da carga que será aplicada pelo concreto fresco. 
03.05 - ARMAÇÃO 
Serão utilizados para a armação, aço CA-50 de ø 8 mm em barras contínuas, não 
sendo aceito emendas. Serão dispostas 4 barras, realizando a amarração das mesmas 
com aço CA-60 de ø 5 mm. O corte e o dobramento das barras serão feitos a frio. 
Durante a colocação das armaduras, todas as formas deverão estar limpas. 
3 
 
03.06 - CONCRETO 
Todos os blocos de fundação e outras peças que entrarão em contato direto com o solo, 
terão lastro de concreto não estrutural com traço 1:4:8, e com espessura de 6 cm. Este 
concreto deverá ter consumo de mínimo de 200kg/m³. 
03.07 – ALVENARIA DE EMBASAMENTO 
Será executada com tijolos maciços de 9 x 6 x 19 cm. Os tijolos deverão estar 
centralizados na vala aplicando 5 fiadas de tijolos, para que posteriormente possa ser 
fundida as vigas baldrames. 
Os tijolos serão umedecidos e assentados com argamassa mista de cimento, cal e areia 
grossa no traço 1:2:8 em volume. As fiadas deverão estar perfeitamente em nível, 
alinhadas e aprumadas. As juntas terão espessura máxima de 1,5 cm. 
A impermeabilização será feita com argamassa de cimento e areia traço 1:3, com 
aditivo impermeabilizante. 
04.00 – ALVENARIA DE VEDAÇÃO 
 As alvenarias de vedação serão de blocos cerâmicos 9 furos laminado, com 11,5 x 19 
x 24 cm. Todos os blocos deverão ser molhados antes da sua colocação, e para seu 
assentamento será utilizado argamassa mista de cimento, cal e areia grossa comum, no 
traço 1:2:8 em volume. Todas as paredes terminadas, tanto da casa, quanto dos muros 
deverão ter 15 cm após receberem o reboco. 
As fiadas serão perfeitamente alinhadas, aprumadas e em nível. As juntas terão a 
espessura máxima de 1 cm, e o excesso de argamassa de assentamento retirado para 
que o emboço adira fortemente. 
Os vãos das portas e janelas levarão vergas de concreto armado na parte superior e 
contra vergas na parte inferior das janelas, devendo passar no mínimo 30 cm para cada 
lado. 
05.00 – SUPERESTRUTURA 
05.01 – FORMAS 
As formas serão fabricadas com tábuas e sarrafos de pinho, pontaletes de eucalipto e 
chapas de madeira aparelhada. As formas para as colunas deverão ter 20 cm de 
comprimento e 10 cm de largura. Todas as tábuas devem obrigatoriamente ter no 
mínimo 2,5 cm de espessura. 
As formas e escoramentos terão que suportar todas as cargas que serão aplicadas nelas, 
para isso deve-se ter extremo cuidado durante a construção das mesmas. 
4 
 
Os pontaletes de eucalipto devem ter diâmetro de no mínimo 10 cm, devendo ser todos 
devidamente contraventados. Não serão aceitas emendas nos pontaletes em hipótese 
alguma. Não será permitido passagem de tubulações pelas vigas. 
05.02 – ARMAÇÃO 
Serão utilizados para a armação, aço CA-50 de ø 12,5 mm em barras contínuas, não 
sendo aceito emendas. Serão dispostas 4 barras realizando a amarração das mesmas 
com aço CA-60 de ø 5 mm. O corte e o dobramento das barras serão feitos a frio, 
sendo separadas da forma por meio de espaçadores. Durante a colocação das 
armaduras todas as formas deverão estar limpas. 
05.03 – CONCRETO 
O concreto utilizado será do tipo usinado, com resistência de 25fck. A 
responsabilidade pela execução e utilização do concreto será totalmente da empresa 
Contratada. 
Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser devidamente 
vibrado por meio de vibradores de imersão, preenchendo os vazios entre as armaduras,recebendo uma cura cuidadosa. As superfícies devem ser mantidas úmidas por meio 
de irrigação periódica e recobrimento da superfície. 
06.00 – FORROS 
 A laje será do tipo treliçada. 
06.01 – ESCORAMENTO 
Todos os vãos serão escorados com tábuas colocadas em espelho. Onde o escoramento 
for destinado às nervuras de travamento, deverão ser colocadas “horizontalmente”, e 
pontaletadas. Todo escoramento deverá ser contraventado em duas direções, os 
pontaletes sobre calços com cunhas e as guias sobre capuz. 
06.02 – COLOCAÇÃO DA LAJE TRELIÇADA 
Para o perfeito espaçamento entre as vigas treliçadas, serão colocadas as lajotas em 
duas extremidades, sendo a primeira carreira de blocos apoiada de um lado sobre a 
parede e do outro lado sobre a primeira viga treliçada. As demais lajotas serão 
colocadas de modo a que não fiquem folgas e que não saiam do esquadro. 
06.03 – ARMADURA DE DISTRIBUIÇÃO E NEGATIVA 
Os aços para armadura das treliças deverão ter, para o fio superior ø 6 mm, fios 
diagonais ø 4,2 mm e fios inferiores ø 5 mm. Para a armadura de distribuição serão 
5 
 
usadas telas soldadas e remontadas uma malha nas emendas. O aço negativo deverá 
estar posicionado no meio da espessura da capa de concreto. 
06.04 – CONCRETAGEM 
A resistência do concreto deverá ser de 25fck. A laje deverá ser bem umedecida antes 
do início da concretagem, para o lançamento do concreto logo após seu amassamento. 
Intervalos superiores a 1 hora não serão permitidos. 
A cura deverá ser efetuada durante no mínimo 3 dias, por meio de irrigações 
periódicas e recobrimento da superfície com mantas umedecidas. 
06.05 – CUIDADOS ESPECIAIS E DESFORMA 
Para caminhar sobre a laje treliçada durante o lançamento deverão ser utilizadas tábuas 
apoiadas nas vigas treliçadas. Não será aceito o trânsito de pessoas sobre a laje recém 
concretada. 
A desforma do escoramento somente poderá ser executada passados 21 dias do 
lançamento do concreto. Quanto aos escoramentos, deverão ser retirados do centro 
para as extremidades. 
07.00 – COBERTURA 
07.01 – TELHAS 
As telhas utilizadas serão do tipo Francesa com inclinação de 35%. 
07.02 – ESTRUTURA DE MADEIRA 
A estrutura será confeccionada em peroba rosa, utilizando as dimensões comerciais 
das peças. Nas emendas das peças deverão ser feitos chanfros de 45º posicionados 
próximos aos apoios, fazendo-os à compressão. Todas as emendas deverão ser 
reforçadas com chapas metálicas. 
07.03 – TELHAMENTO 
A montagem do telhado deverá obedecer às indicações do fabricante. Os beirais terão 
distanciamento de 60 cm. 
O transporte, carga, descarga e armazenamento também deverão ser realizados de 
acordo com as instruções do fabricante. 
08.00 – ESQUADRIAS METÁLICAS 
As esquadrias metálicas serão colocadas em todas as janelas e portas, respeitando as 
medidas que foram informadas no projeto arquitetônico. 
6 
 
09.00 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 
09:01 - ÁGUA FRIA 
Serão instaladas 7 saídas de água fria. Do reservatório sairá encanamentos de ¾’’ e 
próximo às saídas, serão reduzidos para bitolas de ½’’. Referente à localização das 
saídas, serão: 1 na cuba da cozinha, 1 na cuba do banheiro, 1 para o chuveiro, 1 para o 
vaso sanitário, 2 para os tanques de lavar e 1 para a máquina de lavar. 
09.02 – ESGOTO 
A tubulação a ser utilizada na rede de esgoto terá diâmetro de 100 mm. A captação 
será realizada desde a saída do sanitário até seu despejo na linha de esgoto do 
município. Serão colocadas ventilação em toda rede de esgoto da obra. Também serão 
colocadas uma caixa de gordura no exterior da cozinha e uma caixa de inspeção no 
exterior do banheiro. 
09.03 – REDE PLUVIAL 
Será instalado 02 calhas de 0,1 x 0,15 x 19,7 m nas extremidades do telhado. 
10.00 – APARELHOS SANITÁRIOS 
Serão colocados no banheiro 1 cuba, 1 vaso sanitário com caixa acoplada na cor 
branca. Na cozinha será colocada uma pia de mármore. Na área de serviço será 
assentado um tanque convencional de cimento. 
11.00 – INSTALAÇÃO ELÉTRICA 
 Na entrada do lote onde a casa está sendo construída será instalado um poste com uma 
caixa de entrada para ddp de 220V, com disjuntor bipolar. Para a distribuição da 
energia serão colocados fios condutores com bitolas de 2,76 e 1,38 mm, do tipo 
corrugado flexível reforçado. Na caixa de distribuição serão colocados 2 disjuntores de 
15A para parcializar a distribuição de energia para os lados da casa, ou seja, quando 
for necessário realizar reparos em um dos lados da casa, não precise desligar a energia 
de toda a casa. Também será instalado um disjuntor de 30A para o chuveiro do 
banheiro. Além dos disjuntores, também será colocado um DR (Dispositivo Residual), 
a fim de evitar as fugas de corrente. 
12.00 – REVESTIMENTO INTERNO E EXTERNO 
 Depois de pronta a alvenaria de vedação, as paredes receberão chapisco com traço 1:3. 
Sua aplicação será feita com o auxílio de broxas. O emboço será feito nas paredes do 
banheiro e da cozinha, pois receberão revestimento de azulejo até a altura do teto. Seu 
traço deverá ser de 1:4. 
7 
 
 O reboco será feito nas demais paredes, interna e externamente, e também na laje pré-
moldada, com traço de 1:1:3, sendo a mistura feita com cimento, cal e areia fina. Sua 
espessura deverá ser de no máximo 2 mm. 
13.00 – PREPARAÇÃO PARA PISOS 
Inicialmente será feito o nivelamento do solo, a fim de obter uma melhor concretagem, 
gastando assim menos concreto. Após nivelado, será feito apiloamento manual para 
anular as possibilidades de aparecerem futuras trincas no piso. Para a concretagem do 
piso, será utilizado concreto de traço 1:4:6:1,5. É importante manter sempre o concreto 
úmido para auxiliar no seu processo de pega e granamento. Ainda será utilizada uma 
argamassa de regularização com traço 1:6, buscando eliminar todas as imperfeições 
que possam ficar visíveis após o contrapiso estar granado. 
14.00 – PISOS 
Em toda a casa será utilizado piso cerâmico de 30 x 30 cm de largura, com 5 mm de 
espessura. No banheiro e na área de serviços, também serão colocados pisos cerâmicos 
com as mesmas dimensões, mas estes por sua vez, serão do tipo antiderrapantes, 
assentados com cimento cola de traço 1:4. 
15.00 – RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS 
Os rodapés terão 10 cm de altura do chão, e serão feitos com o mesmo piso cerâmico 
que será utilizado para fazer o acabamento do piso de toda a casa. Todas as portas 
terão soleiras de ardósia com 15 cm de largura. Os peitoris para todas as janelas serão 
de 1,10 m, exceto a do banheiro que terá peitoril de 1,50m. 
16.00 – PISOS EXTERNOS E MUROS 
Para o piso externo, será feito um contrapiso de concreto usinado com resistência de 
15 MPa, com no mínimo 15 cm de espessura. 
Os muros serão todos feitos com blocos cerâmicos 9 furos laminado, com 11,5 x 19 x 
24 cm, com altura total de 1,80m. Todos os blocos deverão ser molhados antes da sua 
colocação, e para seu assentamento será utilizado argamassa mista de cimento, cal e 
areia grossa comum, no traço 1:2:8 em volume. Todas as paredes terminadas, tanto da 
casa, quanto dos muros, deverão ter 15 cm após receberem o reboco. 
As fiadas serão perfeitamente alinhadas, aprumadas e em nível. As juntas terão a 
espessura máxima de 1 cm, e o excesso de argamassa de assentamento retirado. O 
acabamento será com reboco de traço 1:1:3, sendo a mistura feita com cimento, cal e 
areia fina. Sua espessura deverá ser de no máximo 2 mm. 
8 
 
17.00 – PINTURA 
Todas as paredes do interior da obra serão preparadas com massa corrida, depois 
lixadas e aplicadas 2 demãos de selador. Nos muros tanto interno, quanto 
externamente, será feito um revestimento impermeabilizante com manta asfáltica para 
vedação. As pinturas serão feitas com tintas adequadas para os ambientes internos e 
externos da edificação, deixando a critério do proprietário a definição das cores. 
18.00 – VIDROS 
Os vidros serão do tipo temperado colocados em todas as janelas e venezianas. Serãotodos na cor Fumê, com espessura de 4 mm. 
19.00 – CALÇADA 
Será feito um nivelamento do terreno deixando a superfície perfeitamente plana. 
Depois apiloar manualmente, umedecendo a superfície para uma melhor compactação. 
Será deixado um rebaixamento na calçada sem quinas, visando a entrada de carros 
futuramente após a construção de uma garagem. A concretagem será feita com 
concreto usinado com resistência de 25fck e espessura final de 6 cm. Serão colocadas 
juntas de dilatação a cada 1 m² com largura de 2 mm e profundidade de 2,5 cm. 
20.00 – LIMPEZA 
Será efetuada uma limpeza do terreno, retirando toda sobra de materiais, entulhos, 
transportando-os para o local apropriado autorizado pela prefeitura do município. 
 
 
 
 
_____________________________________________________ 
RT: Fernando Aparecido Oliveira Barbosa 
Engenheiro Civil 
 
 
____________________________________________________ 
RT: Otoniel Gomes da Silva 
Engenheiro Civil 
 
 
--
A=3,30 m²
BANHEIRO
A=15,91 m²
QUARTO
A=1,50 m²
HALL
A=6,03 m²
LAVANDERIA
A=9,65 m²
SALA
3
1
3
1
A=9,65 m²
COZINHA
3,50
1,150,15 2,20 0,15
0,10
2,75 0,15
6,
05
0,90
2,
70
3,65 0,15
3,
00
0,
30
0,15
8,
00
5,
00
0,153,350,15
0,
15
5,
35
0,
15
2,
50
0,
35
2,
50
3,65
1,631,00
1,
50
2,20
1,
50
1,
80
0,
15
0,
15
1,
80
0,
15
4,
75
3,35
0,
15
4,
75
2,00 x 1,00 x 1,10
1,
50
 x
 1
,0
0 
x 
1,
10 0
,8
0 
x 
2,
10
0,80 x 2,10
0,
60
0,80 x 2,10
1,
00
 x
 2
,1
0
0,80 x 2,10
0,
80
 x
 2
,1
0
1,50 x 1,00 x 1,10
1,50 x 1,00 x 1,50
0,
80
 x
 0
,6
0 
x 
1,
50
1,
63
1,
63
1,35
4
1
4
1
- -
3
1
3
1
4
1
4
1
3,
00
0,
15
0,15
2,
10
1,
10
0,
85
0,
05
0,90
0,
15
0,151,35
0,60 0,60
19
,2
9°
7,45
3,653,35
3,
00
1,
10
1,50
1,
80
1,50
2,
20
1,80
Engenheiros Responsáveis:
Local: Desenho nº.:
Data:
Escala:
10/09/2019
Indicada
1
Fernando Aparecido Oliveira Barbosa e Otoniel Gomes da Silva
PROJETO ARQUITETÔNICO
Iturama - MG
Disciplina: Código de Obras, Acessibilidade e Legislações Sanitárias
Otoniel Gomes da Silva
Engenheiro Civil Responsável
Fernando Aparecido Oliveira Barbosa
Engenheiro Civil Responsável
1 : 50
Pav. Térreo
1
1 : 50
Pav. Coberta
2
1 : 50
Corte AA
3
1 : 50
Corte BB
4
1 : 50
Fachada Sul
5
CORTE 3D
6