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GEOPROCESSAMENTO COM O USO DO QGIS: MÓDULO BÁSICO Autor Christian Nunes da Silva GAPTA/UFPA BELÉM 2021 APOIO Christian Nunes da Silva 2 Christian Nunes da Silva 3 GEOPROCESSAMENTO COM O USO DO QGIS: MÓDULO BÁSICO Autor Christian Nunes da Silva GAPTA/UFPA BELÉM 2021 Christian Nunes da Silva 4 Christian Nunes da Silva 5 Editora GeoDigital Editor de Publicações: Christian Nunes da Silva Gerência e preparação do texto: Joyce Caetano Revisão: Gustavo Saldivar Digramação e Capa: Anderson Reis Todos os direitos para GeoDigital Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Índices para catálogo sistemático: 1. QGIS : Sistemas de informação geográfica : Geoprocessamento 910.285 Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427 Os conceitos, declarações e opiniões emitidos nos manuscritos são de responsabilidade exclusiva do (s) autor (es). Todos os direitos reservados Ed. GeoDigital Impresso no Brasil Christian Nunes da Silva 6 Christian Nunes da Silva 7 SUMÁRIO Página APRESENTAÇÃO 9 MÓDULO 1. O QGIS E SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 12 1.1. O QGis e os Tipos de Arquivos Suportados 14 1.2. Camadas de Visualização 15 1.3. Instalando o QGis 16 1.4. Explorando o QGIS 18 MÓDULO 2. MANIPULANDO DADOS VETORIAIS NO QGIS 23 2.1. Adicionando Arquivos Vetoriais 24 2.2. Alterando o Visual: Valor Único (cores únicas) por Camada 28 2.3. Inserindo o Rótulo 31 2.4. Alterando o Visual: Valor Categorizado 35 2.5. Visualização de Gráficos Estatísticos: Torta/Pizza e Barras/Colunas 38 2.6. Salvando uma Camada para a Base de Dados Externa 41 2.7. Extração de dados vetoriais da Internet com o uso da função OpenStreetMap (OSM) 44 2.8. Criando uma Nova Camada do Tipo Shapefile 48 2.9. Ferramenta de Consulta Espacial 51 MÓDULO 3. MANIPULANDO A TABELA DE ATRIBUTOS 55 3.1. Editando a Tabela de Atributos 55 3.2. Calculadora de Campo: Cálculo de Áreas 58 3.3. Cálculo de Distâncias 60 3.4. Ferramenta de Consulta por atributo 62 3.5. Adicionar os Dados de Coordenadas na Tabela de Atributos da Camada 67 MÓDULO 4. OPERAÇÕES GEOGRÁFICAS COM DADOS MATRICIAIS/RASTER 70 4.1. Importando e manipulando camadas Raster 70 4.2. Mesclar imagens no QGis 73 4.3. Recortando uma Camada Raster a Partir de um Arquivo Vetorial 76 MÓDULO 5. COMPOSITOR DE IMPRESSÃO: ELABORANDO UM MAPA 79 5.1. Inserindo o Mapa Principal 80 5.2. A Grade de Coordenadas 82 5.3. O Título 83 5.4. O Mapa de Localização/Situação 84 5.5. A Orientação 85 5.6. Simbolização e a Legenda 86 5.7. A escala Gráfica e Numérica 87 5.8. A Fonte dos Dados e a Responsabilidade Técnica 89 5.9. Outras Figuras do Mapa 89 5.10. Exportando o Mapa Final 90 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 92 7. REFERENCIAS 97 O Autor 100 Agradecimentos 101 Christian Nunes da Silva 8 Christian Nunes da Silva 9 APRESENTAÇÃO As representações espaciais estão presentes na vida dos seres humanos, desde antes mesmo, da escrita e das falas articuladas. Por meio de símbolos e de desenhos, os seres humanos representaram suas primeiras apreensões da realidade e usaram-nas, para delimitar e para ocupar, efetivamente, os seus territórios. Evolutivamente, as técnicas cartográficas e o uso de recursos modernos possibilitaram ocupar diversos lugares da Terra, criando cidades e estados, além de outros fenômenos e objetos. Assim, a representação espacial ganhou formas mais precisas e significações cartográficas, cujas simbolizações foram se aproximando, cada vez mais, do real. Desenvolvia-se, assim, a ideia de convenções cartográficas. A partir de uma padronização internacional ‒ principalmente, nos últimos séculos ‒, as representações simbólicas foram aperfeiçoadas e, com o advento das fotografias aéreas e, posteriormente, com o emprego de imagens de sensores remotos, o espaço geográfico foi explorado e entendido de um modo que seria impossível, em tempos passados, quando a produção cartográfica ‒ composta, basicamente, de mapas impressos em papel ‒, era artesanal. Em tempos passados, mudanças na forma de organização dos seres humanos determinaram avanços nas técnicas de representação do espaço geográfico e o advento de novas tecnologias e normativas, aceitas internacionalmente ‒ chamadas de convenções cartográficas ‒, as quais fizeram com que os mapas fossem padronizados, levando em consideração as percepções da realidade e permitindo uma representação mais aproximada do ambiente existente, possibilitando a todos os indivíduos conhecer lugares, antes, desconhecidos ou inacessíveis. Neste sentido, os produtos cartográficos (mapas, globos, croquis, etc.) passaram a ser utilizados para diversos fins ao longo da história, tendo em vista sua abrangência artística, científica e técnica: no planejamento, por parte de gestores territoriais, no ensino e no entendimento das características da superfície terrestre, através das diversas disciplinas e especialidades, criadas pelo ser humano. Contemporaneamente, o desenvolvimento de ferramentas computacionais fez com que as áreas do conhecimento tivessem um incremento, no que tange aos métodos e às metodologias do fazer das ciências, que não pararam de proliferar e de evoluir, dando origem a novas cartografias. Assim, as chamadas geotecnologias, Christian Nunes da Silva 10 apoiadas, principalmente, nos computadores, tornaram mais ágeis e seguras à coleta de dados espaciais, a elaboração de produtos cartográficos e a extração de novas informações espaciais de um produto já criado, como o levantamento de dados de um mapa preexistente ou a análise visual de imagens de sensores remotos, por exemplo. A cartografia computadorizada (incluindo o Sistema de Posicionamento Global (GPS), o sensoriamento remoto e o geoprocessamento) tem se mostrado uma poderosa ferramenta de entendimento, de representação e de interpretação do espaço geográfico e dos fenômenos e dos objetos nele incluídos. Tal técnica trouxe subsídios ao trabalho do planejador e se tornou instrumento para o educador, em sala de aula. Mas seus produtos são uma construção humana, uma simplificação do espaço real, que serve para comunicar ou para transmitir informações, as quais devem ser entendidas por elaboradores e por usuários. Este livro faz parte de uma coletânea de trabalhos, que objetivam contribuir no processo de ensino-aprendizagem da cartografia e das chamadas geotecnologias, além de auxiliar no entendimento do espaço geográfico, tendo em vista que a ausência dos conhecimentos cartográficos pode interferir na capacidade de leitura e de compreensão de mapas e de similares, sendo que a maior parte dos conteúdos deste livro foi publicada em revistas científicas ou em blogues, os quais foram, agora, atualizados, trazendo novas e úteis informações ao leitor. Assim, objetivamos com este livro uma apresentação e aplicação das principais operações que estão disponíveis no software QGis. Outra iniciativa deste livro é referente à base de dados própria (disponível em http://gaptaufpa.blogspot.com/2021/05/base-de-dados-cartografica-digital-do.html), que difere da maioria dos tutoriais disponíveis na internet que deixam a base à escolha do usuário,dificultando o entendimento das atividades práticas que são apresentadas. Buscamos, ainda, mostrar como se pode aplicar o QGis em trabalhos práticos, com proximidade do público alvo a quem esse material é direcionado: os profissionais brasileiros. Desse modo, os dados vetoriais e raster utilizados nas atividades práticas em cada módulo foram adquiridos na base de dados do Plano Diretor do município de Barcarena, no estado do Pará e outras bases cartográficas oriundas de sites institucionais do IBGE, SISCOM/IBAMA, INPE, DNPM, etc. e citados no último módulo, direcionado para a divulgação de Fontes de Dados para o Geoprocessamento. http://gaptaufpa.blogspot.com/2021/05/base-de-dados-cartografica-digital-do.html Christian Nunes da Silva 11 É importante enfatizar também que este livro foi elaborado a partir dos debates conceituais e técnicos sobre cartografia, suas ferramentas e seus avanços tecnológicos, realizados durante a execução do projeto “O uso da cartografia em sala de aula e a geoinformação como tecnologia assistiva de inclusão Socioespacial”, desenvolvido pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e financiado por meio de recursos oriundos da Chamada n°. 012/2017 (Concessão de Apoio ao Desenvolvimento de Tecnologias Assistivas) da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (FAPESPA). O autor Belém, março de 2021 Christian Nunes da Silva 12 MÓDULO 1. O QGIS E SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS O Quantum Gis, ou apenas QGis, é um programa de geoprocessamento de código fonte1 licenciado segundo a licença pública geral. Nesse sentido, o QGis é um projeto oficial da Open Source Geospatial Foundation (OSGeo), que funciona em nas plataformas Linux, Unix, Mac OSX, Windows e Android e suporta inúmeros formatos de vetores, rasters, bases de dados e funcionalidades (QGIS, 2016). Trata-se de um software de geoprocessamento livre e gratuito, com atualizações periódicas, que pode ser adquirido no endereço http://www.qgis.org/pt_BR/site/ e que trabalha com a informação geográfica por meio da criação e manipulação de mapas interativos. Dessa forma, é possível visualizar, explorar, questionar e analisar toda a informação geográfica que está no sendo exposta no QGis (QGIS, 2016). Em um projeto cartográfico no QGis, o conjunto de dados (geográficos ou simplesmente alfanuméricos) é adicionado no programa sob a forma de camadas. Estas camadas são representações geométricas dos dados, em que a tabela com seus atributos está oculta e pode ser manipulada de acordo com o interesse do usuário. É desta forma que se pode dizer que o QGis é dinâmico e reflete o estado da fonte da informação, em que, se ele altera seus atributos também se altera a representação do mesmo na área de visualização da geometria (QGIS, 2016). O QGis é, na prática, um programa de geoprocessamento que possui um conjunto de camadas de informação ao qual é possível executar um conjunto de funcionalidades referentes à localização e a manipulação de um objeto que pode ser representado cartograficamente. Nesse caso, durante a elaboração de um projeto cartográfico com o QGis, uma camada representa um conjunto homogéneo de entidades geográficas existente numa determinada fonte. Por exemplo, em uma sessão QGis pode existir uma camada representando os distritos de um país, uma camada representando as vias de comunicação, uma camada representando as sedes municipais, e daí em diante (QGIS, 2016). Neste livro conheceremos as principais ferramentas e ícones do software QGis, apresentando sua interface gráfica e a utilização de alguns de seus componentes. Todos os arquivos de dados vetoriais e raster que serão utilizados nos módulos deste manual fazem parte do banco de dados georreferenciado – com 1 O código fonte permite aos usuários usar, modificar, estudar e melhorar o desenvolvimento de novos componentes e/ou extensões para o programa (COSME, 2012). http://www.qgis.org/pt_BR/site/ Christian Nunes da Silva 13 dados reais e fictícios, que foi reunido pelo autor, em que, a base cartográfica principal, refere-se aos dados geográficos oriundos do Plano Diretor do município de Barcarena, no estado do Pará, Brasil. A figura 1 representa o visual/interface de uma sessão QGis. Figura 1: Interface do QGis versão 3.16 Fonte: http://www.qgis.org/pt_BR/site/ O QGis possui uma significativa comunidade de desenvolvedores que também disponibilizam os plugins criados de forma gratuita. As extensões ou plugins podem ser adquiridos diretamente no site http://plugins.qgis.org/plugins/, ou pelo software, e objetivam resolver/auxiliar os usuários em diversas atividades de seus usuários. É importante informar que em algumas versões do QGis podem existir erros ou inconsistência na realização de operações ou nos resultados destas, em que, normalmente, a versão posterior corrige esses problemas. Resumidamente, o QGis é usado para todo o tipo de construção de mapas com informações georeferênciadas, todas as tarefas de edição, mesmo as mais complexas e todos os tipos de análise espacial envolvendo informação geográfica podem ser trabalhados em um projeto cartográfico diferente, que possuirá seu conjunto de camadas e seus respectivos atributos, para a criação de um mapa específico. Assim, é necessário avisar que o QGis é mais um dos diversos programas disponíveis para o geoprocessamento, sendo que, a grande vantagem da gratuidade e do código aberto – que dá oportunidade para novos desenvolvedores, o coloca como um dos mais indicados programas no manuseio de projetos cartográficos da atualidade. http://www.qgis.org/pt_BR/site/ http://plugins.qgis.org/plugins/ Christian Nunes da Silva 14 1.1. O QGis e os Tipos de Arquivos Suportados A informação espacial é de fundamental importância para qualquer programa de geoprocessamento, pois possui dados geométricos e de atributos dos objetos e dos fenômenos que podem ser cartografados/representados. Assim, os principais formatos possíveis de manusear no QGis são: • Shapefile: Ou simplesmente shape, é um dos formatos principais do QGis, que pode ser usado em qualquer operação de análise espacial que trabalhe com dados vetoriais. Na visualização direta no sistema operacional do usuário, perceberemos que o arquivo shapefile armazena a informações referenciadas em diversos arquivos separados, com um mesmo nome, contudo, quando importados na plataforma do QGis, será visível somente o arquivo com extensão .shp, visto que, os outros arquivos guardam informações específicas do dado do qual fazem parte, que são: ✓ *.SHP: armazena a estrutura gráfica (geométrica) das feições; ✓ *.SHX: índice de banco de dados, (armazena as ligações entre as entidades e a sua geometria); ✓ *.DBF: informação descritiva dos dados, ou seja, a tabela de atributos do arquivo shape; ✓ *.PRJ: projeção cartográfica utilizada; ✓ *.XML: guardam as informações dos metadados, isto é, as características de ano de elaboração, instituição, criador, formato, extensão, etc; ✓ *.SBN: índices resultantes na edição gráfica; ✓ *.SBX: índices resultantes da edição de tabelas de atributos, porém, estes arquivos podem não existir se não tiver sido feita uma operação de análise espacial (TROCADO, 2016). ✓ *.AIN e *.AIH: são arquivos disponíveis apenas quando se procedem operações de união de tabelas) (TROCADO, 2016). Para utilização de dados no formato shapefile, ao menos três arquivos são indispensáveis: *.SHP, *.SHX e *.DBF, estes arquivos deverão ter os mesmos nome e devem estar disponibilizados na mesma pasta e/ou diretório, só alterando a extensão deles. É interessante e muito prático utilizar o arquivo *.PRJ, para evitar problemas de projeção cartográfica, datum e fuso horário. • Raster: São arquivos no formato matricial, que possuem as informações contidasem células e/ou pixels. Nesse sentido, o QGis permite o manuseio de arquivos Christian Nunes da Silva 15 adquiridos por fotografias aéreas ou imagens de sensoriamento remoto. Esses arquivos podem ser adquiridos em sites governamentais, conforme veremos no ultimo módulo deste livro; • Arquivos do AutoCAD: O QGis permite a importação de arquivos provenientes do programa AutoCAD (formato .DXF); • Keyhole Markup Language: KML é um formato de arquivo usado para exibir dados geográficos em um navegador da Terra, como Google Earth e Google Maps. • Outros formatos: Qgis é extremamente dinâmico e pode receber além desses formatos informados, outros formatos disponíveis no momento da importação da informação para a visualização da geometria, inclusive banco de dados geográficos e tabelas externas em formato CSV, Mif, DGN, OSM, GMT, GTZ, entre outros. 1.2. Camadas de Visualização Entende-se por camada um nível de informação que representa determinada informação da realidade, seja objeto ou fenômeno que se apresenta visível ou não na superfície da Terra, basicamente a camada contém as informações geométricas (desenho) e alfanuméricas (tabela de atributos) da informação espacial. Pode-se dizer que o conjunto das camadas representa a realidade concebida por um mapa. E, cada elemento de uma camada apresenta uma feição de um determinado componente de uma camada, que é representada por ponto, linha ou polígono. Nesse sentido, as diferentes formas de representação de shapefiles podem ser salvas como camadas distintas - isso significa que, para um mesmo shapefile, diversas camadas podem ser geradas, cada um representando um campo diferente de acordo com as informações presentes em sua tabela de atributos, ou ainda diferentes distribuições de cores para um mesmo objeto e/ou camada. Assim, dependendo da escala cartográfica do mapa os desenhos poderão ser representados como ponto, linha, polígono ou camada raster (figura 2). Nesse caso, a escala é uma das características do mapa que define o tipo de representação a ser utilizada, por exemplo, em uma grande escala um rio pode aparecer como polígono e em uma escala média ou pequena esse mesmo rio deve ser representado como linha. Da mesma forma as representações do tipo polígono, como um bairro, que em grande escala aparecem como polígono, em pequena e média escala, como na visualização do estado, devem aparecer como um ponto. A https://developers.google.com/kml/?hl=pt-br Christian Nunes da Silva 16 percepção da escala e da simbologia, além de sua posição hierárquica no mapa são fatores preponderantes na qualidade do produto cartográfico. Figura 2: Sobreposição de Camadas no Geoprocessamento Fonte: http://www.poci-compete2020.pt/admin/fileman/Uploads/Imagens%20Noticias/Sig.jpg Assim, no QGIS as camadas podem representar arquivos vetoriais de pontos, linhas e polígonos ou mesmo representações do tipo de imagens matriciais e/ou raster. A ordem das camadas é imprescindível, pois as geometrias serão mostradas ou ocultadas de acordo com essa hierarquia, por isso, o mais comum é manter as camadas de representação menor para a maior, de cima pra baixo, seguindo a ordem – ponto, linha, polígono e, por fim, as camadas raster. 1.3. Instalando o QGis Podemos considerar que o QGis possui como uma de suas características principais a instalação ágil e fácil, em que o usuário deve possuir apenas os conceitos básicos de informática para a execução. O programa também não possui complexidade de ser encontrado na internet e está disponível para download no link http://www.qgis.org/pt_BR/site/, deve ser baixado direto no computador do usuário para sua instalação2. Este software possui versões atualizadas esporadicamente, por isso, é importante que o usuário verifique a versão mais atual para sua utilização, visto que, geralmente, a versão atual possui correções de erros e 2 Algumas atividades práticas propostas neste livro foram executadas nas versões 2.14.2, 2.16 e 2.18. É possível que alguns nomes ou operações mudem conforme a versão e atualização do programa. http://www.poci-compete2020.pt/admin/fileman/Uploads/Imagens%20Noticias/Sig.jpg http://www.qgis.org/pt_BR/site/ Christian Nunes da Silva 17 complementos mais avançados que as versões anteriores. Após acesso no site3 e o download o usuário deve clicar duas vezes no arquivo de instalação que foi salvo no computador e a tela da figura 5 será exibida: Figura 3: Instalando o QGis 3.16.. Fonte: http://www.qgis.org/pt_BR/site/4. Clique em próximo, e será mostrada a tela com o acordo de licença. Selecione em Eu Concordo para prosseguir para a próxima etapa. Nas próximas janelas é possível o usuário escolher onde salvará o programa em seu computador e marcar as interfaces que deseja instalar, clique em na opção próximo nas janelas seguintes. Após essas etapas você pode iniciar as atividades no QGis. Figura 4: Instalando o QGis versão 3.16. Após a instalação o QGis está pronto para se manipulado. Como visto, a instalação deste programa é ágil e rápida e desconhecemos que o programa cause travamento e/ou incompatibilidade com outros softwares. 3 Reiterando, a Base de dados Cartográfica desse curso pode ser baixada no link http://gaptaufpa.blogspot.com/2021/05/base-de-dados-cartografica-digital-do.html e salvo diretamente na área de trabalho do computador. 4 Todas as fontes que envolvem figuras do QGis possuem essa informação. Por isso é desnecessário a repetição desta fonte em todas as figuras. http://www.qgis.org/pt_BR/site/ http://gaptaufpa.blogspot.com/2021/05/base-de-dados-cartografica-digital-do.html Christian Nunes da Silva 18 1.4. Explorando o QGIS Inicialmente, trabalharemos com arquivos vetoriais, em que criaremos um projeto cartográfico com a exibição de alguns temas/camadas do município de Barcarena, estado do Pará (informações fictícias e reais). Os arquivos shapefile (vetoriais), tabelas, figuras e raster estão salvos na pasta Base de Dados5, que pode ser inserido na área de trabalho do computador, por exemplo, sugerimos a instalação direta na Área de Trabalho, de forma que o endereço será: C:\Desktop\Base de dados. Assim, para a realização das atividades deste livro, o usuário terá acesso padrão a esses dados da forma mais fácil e ágil. Para iniciar o QGis clique duas vezes no ícone de atalho ( ), que encontra- se onde indicamos anteriormente, na área de trabalho do computador. A tela inicial do programa será aberta e, neste momento, você pode “limpar” algumas opções do software que não serão necessárias para o manuseio inicial para a elaboração dos produtos cartográficos. Também é possível organizar as janelas conforme a conveniência do usuário (figura 5). Figura 5: Tela inicial do Quantum Gis e sua Interface. Antes de continuar a manipulação do QGis clique na opção Salvar ( ), para que o projeto cartográfico seja salvo6. Salve seu projeto na pasta Exercícios, que está dentro da pasta Base de Dados, na área de trabalho do computador (desktop), nomeio o projeto cartográfico como Aula1. O QGis salvará automaticamente o 5 Reiteramos que a base cartográfica dos módulos deste livro está disponível no site: http://gaptaufpa.blogspot.com/2021/05/base-de-dados-cartografica-digital-do.html. 6 É importante enfatizar isso: O QGis não salva automaticamente o projeto cartográfico criado, por isso, salve esporadicamente suas atividades. 3 - Área de Visualização das Geometrias do Mapa 2 - Área de Camadas 1 – Menu de Ferramentas e Painel de atalhos http://gaptaufpa.blogspot.com/2021/05/base-de-dados-cartografica-digital-do.html Christian Nunes da Silva 19 projeto, porém, clique regularmente na opção Salvar para não perder suas informações caso ocorra algum problema com a máquina ou na rede de energia elétrica. O QGis apresenta três principaisestruturas ou áreas de organização. Na primeira encontra-se o Menu de Ferramentas e o Painel com Botões de Atalhos, que permite a realização das operações básicas do QGis. A segunda estrutura é a Área de Camadas que permite a organização das camadas, que definem as estruturas geométricas que deverão ser expressas visualmente na Área de Visualização das Geometrias do Mapa, que é a terceira estrutura e que está vinculada às classificações e operações provenientes das duas primeiras, sendo que esta área é fundamental para visualização de todas as representações geométricas que serão organizadas em formas de camadas, isto é, na Área de Visualização o usuário verá o mapa sendo construído. Esses painéis de atalhos podem ser organizados conforme o interesse do usuário, sugerimos que o painel Gerenciar Camadas seja movido para outro local. Para tornar o manuseio mais ágil coloque este painel ao lado da Área de Camadas. A seguir, com o auxílio da obra de Bossle (2015, 2016), veremos os principais ícones disponíveis nos painéis com botões de atalhos. Quadro 1: Ícones da Barra de atalhos do Menu Projeto ÍCONE NOME DESCRIÇÃO Novo Dá início a um novo projeto do QGis Abrir Abre um projeto do QGis salvo em uma pasta externa. Salvar Salva um projeto novamente ou pela primeira vez. Salvar Como Salva um projeto pela primeira vez ou sobrepõe um projeto salvo anteriormente com o mesmo nome Novo compositor de impressão Abre a janela para a composição do layout para a elaboração do mapa final e impressão, isto é, por meio deste ícone é possível abrir o modo de edição do layout do mapa, salvar o mapa em vários formatos e imprimir em variados tamanhos e resoluções. Gerenciador do compositor Abre a janela de gerenciamento do compositor de impressão e layout, onde é possível abrir projetos de mapas salvos anteriormente. Quadro 2: Ícones da Barra de atalhos do Menu Exibir Christian Nunes da Silva 20 ÍCONE NOME DESCRIÇÃO Toque de zoom e pan Com um clique e segurando o botão do mouse, permite movimentar o mapa sem alteração da escala, com mais cliques aproxima a área de visualização. Panorâmica do Mapa Possibilita visualizar a área de visualização inteira, independente da escala, no estilo arrastar e soltar. Mover mapa para seleção Permite mover a área de visualização do mapa para uma geometria selecionada. Aproximar Aproxima a área de visualização do mapa. Afastar Afasta a área de visualização do mapa. Aproximar ao tamanho real Aproxima a camada para a sua resolução original, ao nível do pixel. Zoom ver tudo Possibilita a visualização de toda a área do mapa. Aproximar à seleção Permite visualizar um objeto selecionado. Aproximar camada Possibilita a visualização de uma camada em toda a sua extensão. Ultima visualização Volta para a ultima visualização mostrada. Próxima visualização Avança para a próxima visualização. Atualizar Atualiza as informações do mapa, quando se tratar de um trabalho em rede. Identificar Feições Possibilita identificar, individualmente, uma feição selecionada da camada. Rodar ação de feição Permite selecionar um arquivo externo da camada, localizado na internet. Selecionar feições por área ou por simples clique Seleção de feições individuais ou em grupo. Desfazer seleção de feições em todas as camadas Desfaz a seleção das feições selecionadas anteriormente. Selecionar feições usando uma expressão Seleciona os valores da feição de acordo com seus atributos. Abrir tabela de atributos Mostra a tabela de atributos da camada ativa. Abrir calculadora de campo Permite selecionar os valores da feição de acordo com seus atributos. Show statistical sumary Mostra o cálculo estatístico de informações do atributo de uma feição selecionada. Medida de linha, área ou ângulo Permite a medida em linha reta, área ou ângulo na área de visualização. A medida pode ser em metros, pés, graus ou milhas náuticas. Dicas do mapa Mostra informações sobre as feições das camadas selecionadas. Novo favorito Marca um local favorito previamente selecionado. Mostrar favoritos Apresenta a lista de locais favoritos selecionados. Anotação do texto Possibilita ao usuário realizar uma anotação na área de visualização do mapa. Quadro 3: Ícones da Barra de atalhos do Menu Editar Christian Nunes da Silva 21 ÍCONE NOME DESCRIÇÃO Edições atuais Mostra as camadas que estão em edição, com a possibilidade de salvamento/cancelamento individual ou total das camadas. Alternar edição Alterna a opção de edição da camada, deixando as informações editáveis ou não. Salvar edições da camada Salva as edições feitas na camada, caso essa camada não seja acionada, ao fechar o projeto cartográfico, o programa interrogará o usuário se é necessário o salvamento da edição. Adicionar feição Com a edição ativa, essa opção adiciona uma nova feição na camada do tipo, ponto, linha ou polígono. Mover feição Move a feição que está em edição. Ferramenta de nós Insere um novo nó/vértice na feição em edição. Excluir selecionados Exclui a feição selecionada. Recortar feições Recorta feições selecionadas Copiar feições Copia feições selecionadas Colar feições Cola feições recortadas ou copiadas anteriormente. Quadro 4: Ícones da Barra de atalhos do Rótulo ÍCONE NOME DESCRIÇÃO Opções de rotulagem da camada Possibilita a rotulação das feições de uma camada. Opções do diagrama da camada Permite a criação de diagramas, por meio da seleção dos atributos numéricos de uma camada. Destacar rótulos fixados Destaca os rótulos Fixar/soltar Rótulos Movimentam, mostram, ocultam e modificam os rótulos de acordo com sua seleção. Mostrar/esconder Rótulos Mover Rótulo Rotacionar Rótulo Modificar Rótulo Quadro 5: Ícones da Barra Gerenciar Camadas ÍCONE NOME DESCRIÇÃO Adicionar Camada Vetorial Adiciona camadas de diversos tipos no projeto: vetorial, raster, entre outras, de acordo com a necessidade do usuário e a disponibilidade na base de dados. Adicionar Camada Raster Adicionar Tabela PostGis Christian Nunes da Silva 22 Adicionar Tabela Spatial lite Adicionar Tabela MSSQL Adicionar Tabela Oracle Spatial Adicionar Camada Oracle GeoRaster Adicionar Camada WMS/WMTS Adicionar Camada WFS Adicionar uma Camada de Texto Delimitado Adicionar/editar Camada Virtual Permite a criação de uma nova camada do tipo virtual. Nova Camada Shapefile Possibilita a criação de uma nova camada do tipo shapefile. Camada GPX Adiciona uma camada oriunda de dados coletados por GPS. No Menu de Ferramentas, na opção Exibir, o usuário pode selecionar os painéis e barras de ferramentas que deseja manter exibido na tela de visualização do computador. É importante enfatizar que a cada novo complemento/extensão ou plugin que é ativado no QGis uma nova barra de atalhos surgirá, com os ícones e as informações relativas às atividades da extensão acionada. Outros botões de atalhos ficam disponíveis ao usuário quando se ativa um complemento específico, contudo, sugerimos ao usuário uma “limpeza” sempre que necessária na área de trabalho da tela do computador, para que a visualização das camadas e do mapa não seja prejudicada. Christian Nunes da Silva 23 MÓDULO 2. MANIPULANDO DADOS VETORIAIS NO QGIS Na figura 6 vemos a forma mais comum de apresentação em um mapa, caracterizada pela representação das informações na forma bidimensional, isto é, em duas dimensões (conhecido como 2D), que considera a largura/altura e o comprimento de um objeto (dessa forma, existem um eixo x e outro y), em um determinado plano (papel ou no computador, por exemplo), em que a apresentação das formas nesse ambiente despreza a profundidade dosobjetos, demonstrados com mais propriedade nos ambientes 3D7 (que considera ainda o eixo z, de profundidade, que é nulo ou zero em ambientes 2D), como podemos observar pela visão humana. Figura 6: Representações Geométricas – Ponto, Linha e Polígono Nesse sentido, como modelos vetoriais, consideramos apenas as representações cartográficas em 2D, como sendo formas geométricas simples8. Para esses tipos de representações simbólicas, os objetos existentes na realidade devem ter uma correspondência similar no papel, de forma que possam ser entendidos pelo leitor do mapa, ou seja, se o objeto na realidade pode ser representado de maneira pontual (x e y), ele deve ser representado pontualmente no produto cartográfico, como por exemplo, uma casa, um poste, etc. De outra forma, se o objeto no espaço geográfico se apresenta de maneira linear, este deve ser representado de forma linear no mapa, como por exemplo, as estradas, rios, ruas, etc. Nesse último caso, a representação se dá por um conjunto de pontos, ligados continuamente, para dar a ideia de linearidade do objeto representado. 7 As representações em 3D serão apresentadas em um módulo adiante. 8 Sobre o uso dos conceitos e as aplicações dos dados vetoriais e raster sugerimos a leitura da obra de Ana Clara Mourão Moura (2014), que demonstra, de forma prática e por meio de exemplos metodológicos, a aplicação de ferramentas de geoprocessamento na gestão e planejamento urbano. Christian Nunes da Silva 24 No caso de objetos definidos por zonas ou áreas, estes serão representados por um conjunto de mais de três pontos que se encontram em um determinado momento, para “fechar” a figura geométrica, que formará um polígono. Como exemplos podemos ter os limites políticos administrativos de um município, a área de uma fazenda, ou os limites dos bairros, etc; sendo que, os modelos vetoriais apoiam-se nas representações bidimensionais compostas por objetos estáticos e com fronteiras bem definidas (MATOS, 2008). Desse modo, todos os objetos devem ser representados em um mapa da forma mais próxima como se apresentam na realidade, caso contrário, a leitura do mapa poderá ser prejudicada ou mostrar-se duvidosa. Enfatizamos que o formato dos objetos também dependerá diretamente da escala de apresentação do produto cartográfico, pois uma representação de um bairro poderá ser um polígono na visualização do município, porém, mudará de representação quando a escala cartográfica ficar menor, podendo ser somente um ponto, se o usuário trabalhar com a visualização do mundo. 2.1. Adicionando Arquivos Vetoriais Inicialmente, vamos importar para o nosso projeto cartográfico Aula1, no QGis uma informação vetorial do tipo ponto, depois trabalharemos com linha e por fim com dados no formato de polígonos. Para isso, clique no ícone (Adicionar Camada Vetorial), ou siga o caminho Camada > Adicionar Camada > Vetorial. Figura 7: Adicionar camada vetorial. Na janela aberta selecione a opção Arquivo, pois esta possibilita a busca por um arquivo do tipo shapefile na base de dados, selecione a opção de Codificação Christian Nunes da Silva 25 UTF-8, que reconhece um número de fontes e símbolos diversificado. Depois, em Conjunto de dados, é necessário Buscar a camada vetorial na Base de Dados (lembrando: a camada de interesse está no endereço C:\Desktop\Base de dados). Figura 8: Adicionar camada vetorial – Buscando arquivos9. Dentro da pasta Base de Dados, na área de trabalho, clique na sub-pasta Vetorial e selecione o arquivo formato shapefile denominado Localidades_Para, clique em abrir. Para selecionar outros formatos de arquivos é necessário clicar na opção para que o seja informado o formato do arquivo requerido. Figura 9: Abrir uma camada vetorial – Localidades_Para. Como é a primeira vez que abrimos este programa, recém instalado, é possível que seja mostrada uma janela que pede a indicação do sistema de projeção. É importante enfatizar que todas as camadas estejam no mesmo sistema 9 Durante a importação de uma camada vetorial mantenha selecionado a opção UTF-8 como codificação padrão. Christian Nunes da Silva 26 de referência (Projeção e Datum), ou similares, caso contrário o programa não vai abrir o desenho, devido o conflito de “endereços”, isto é, se a projeção ou sistemas de referência forem diferentes o programa terá inconsistência na apresentação das geometrias. Utilizaremos nos módulos desse livro as projeções UTM e Geográficas, com o Datum WGS8410. Assim, se a janela requerendo o Sistemas de Referencia de Coordenadas (SRC) aparecer, selecione a projeção WGS84 / EPSG11: 4326 e clique em Ok. Figura 10: Selecionando a Projeção (SRC). Na tela de visualização da área de desenho será exibido a camada Localidades_ Para, que também está ativa na área de camadas. Sugere-se que não sejam utilizados caracteres especiais (com acentos, cedilhas, etc). Em seguida, realizando a mesma ação de importação de camada vetorial, clique novamente no ícone , e busque o arquivo Rodovias_Para. 10 Existem diversos data (plural de datum) e sistemas de referência, a sugestão é que se utilize nos próximos anos o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000). Contudo, por uma opção do autor, utilizaremos neste livro a projeção UTM com o datum geocêntrico WGS 84 (World Geodetic System de 1984). 11 O Grupo de Pesquisa Petrolífera Européia – European Petroleum Survey Group (EPSG) sistematizou todos os Sistemas de Referência de Coordenadas (SRC) do planeta por códigos, os chamados Códigos EPSG (PROCESSAMENTO DIGITAL, 2017). Christian Nunes da Silva 27 Figura 11: Camadas Localidades_Para e Rodovias_ Para. Agora busque o arquivo do tipo poligono, denominado Limite_Municipal_Para, que também está na pasta Vetorial. Figura 12: Camadas Localidades_Para, Rodovias_Para e Limite_Municipal_Para. Após a importação do polígono, é necessária a organização das camadas, do “menor” para o “maior” objeto, de cima para baixo, para evitar a ocultação das camadas menores, pelas maiores. Para isso, mova as camadas12 seguindo então a orientação Ponto > Linha > Polígono. Seguindo a mesma dinâmica de importação, adicione as camadas Hidro_Para, Hidrografia_Poligono_Para e Sedes_Municipais_Para13. 12 Para mover a camada selecionada clique com o botão esquerdo do mouse e mantenha pressionado, arrastando para o local desejado. 13 Ao importar novos arquivos, pressionando o botão Ctrl, juntamente com o botão esquerdo do mouse, o usuário poderá selecionar vários arquivos de uma só vez. Christian Nunes da Silva 28 Figura 13: Camadas Localidades_Para, Rodovias_Para, Limite_Municipal_Para, Hidro_Para, Hidrografia_Poligono_Para e Sedes_Municipais_Para. Após a importação das camadas é necessário a organização da hierarquia, isto é, quando o conjunto de camadas possuir mais de dois objetos do mesmo tipo de geometria (ou ponto, ou linha, ou polígono) o usuário deverá manter como prioridade – em cima dos das demais camadas, o objeto/feição com maior importância para o mapa, ou seja, que vai aparecer “em cima” dos outros objetos ou geometrias. Desta forma, organize as camadas na seguinte ordem: 1ª Camada: Sedes_Municipais_Para – Ponto; 2ª Camada: Localidades_Para – Ponto; 3ª Camada: Rodovias_Para – Linha; 4ª Camada: Hidro_Para – Linha; 5ª Camada: Hidrografia_Poligono_Para – Polígono. 6ª Camada: Limite_Municipal_Para – Polígono; Note que a camada hidrografia é exibida de dois modos diferentes: linha e polígono, por se tratar de informações diferenciadas quanto ao tamanho/largura dos corpos d’água e a escala de visualização. 2.2. Alterando o Visual: Valor Único (cores únicas) por Camada A representação das camadas encontra-se com cores e símbolos selecionados aleatoriamentepelo programa. Para a representação de um bom mapa e para seguir as convenções cartográficas, é necessário alterar essas cores e símbolos segundo o interesse do usuário. Para isso, vamos clicar com o botão Christian Nunes da Silva 29 direito na camada Sedes_Municipais_Para14 e selecionar a opção Propriedades na janela apresentada: Figura 14: Selecionando a opção Propriedades. A janela que será mostrada possui as informações gerais da feição selecionada. Na opção Simbologia é permitido modificar o tipo de símbolo e a cor das geometrias desenhadas de uma camada selecionada. Então, vamos alterar o símbolo e a cor de Sedes_Municipais_Para. Clique em Simple fill, mude a cor do preenchimento para amarelo, contorno preto e tamanho 2,00000. Figura 15: Propriedades da camada Sedes_Municipais_Para. 14 Também é possível abrir a janela de Propriedades da Camada clicando duas vezes sobre a camada de interesse. Christian Nunes da Silva 30 Ao alterar a cor e clicar em aplicar ou em Ok as simbologias serão automaticamente modificadas na área de visualização da geometria. Figura 16: Camada Sedes_Municipais_Para alterada a forma e a cor. Altere as cores e formas das demais camadas: Localidades_Para – tipo circle, preenchimento preto, tamanho 1.00000; Rodovias_Para – tipo Residential Road, cor vermelho, espessura 0.26000; Limite_Municipal_Para – Clique em Fill = Preenchimento simples, Preenchimento Transparente, borda/contorno preto, espessura da borda 0.600000; Hidro_Para – tipo Residential Road, cor azul, espessura 0.26000; Hidrografia_Poligono_Para – Preenchimento simples, Preenchimento azul, borda azul. O programa faz a mudança da simbologia automaticamente. Figura 17: Propriedades da camada. Christian Nunes da Silva 31 A simbologia é um dos principais elementos que favorecem o entendimento do mapa produzido. Assim, é necessário ao elaborador do mapa que tenha conhecimentos referentes às convenções cartográficas, cartografia temática e variáveis visuais, que podem ser encontrados em alguns textos citados nas Referencias Bibliográficas no final deste livro. 2.3. Inserindo o Rótulo Após inserir as camadas desejadas é possível inserir rótulos que constam como informações na tabela de atributos da camada. Para isso, na camada Sedes_Municipais_Para, clique com o botão direito e selecione Propriedades, a janela de propriedades da camada será aberta. Escolha a opção Rótulos, logo abaixo da opção Estilo. Figura 18: Propriedades da camada – Inserindo Rótulos da Camada Sedes_Municipais_Para. Em seguida, escolha as opções de rótulo desejadas. Nesse caso, selecione a opção Rótulos Individuais, em Valor selecione o atributo NOME, fonte Times New Roman, estilo normal, tamanho do texto 6.0000 e cor preto. Christian Nunes da Silva 32 Figura 19: Propriedades da camada – Inserindo Rótulos da Camada. Os rótulos serão inseridos automaticamente, seguindo as características escolhidas pelo usuário. É possível inserir no rótulo a informação de dois atributos (dois rótulos) de uma única camada. Para isso, clique na camada Sedes_Municipais_Para e ative a janela de Propriedades, na opção Rótulos selecione ao lado da caixa Rotular Individuais o ícone (Caixa de diálogo expressão), onde você vai escolher a expressão para adicionar o rótulo adicionando a expressão Concatenação de string ( || ). Assim, clique em Campos e Valores e com duplo clique selecione a expressão "NOME" || "TOTHM", clique em ok. Figura 20: Propriedades da camada – Inserindo Duplo Rótulo da Camada. Christian Nunes da Silva 33 Figura 21: Selecionando as propriedades da camada – Inserindo Duplo Rótulo da Camada. Note que a expressão criada foi adicionada ao campo Rótulos individuais. Depois pode-se modificar a Fonte e seu tamanho, para adequar melhor o rótulo à geometria. Clique em Ok para fechar a caixa de Propriedades e visualizar o desenho/rótulo criado. Figura 22: Selecionando as propriedades da camada – Inserindo Duplo Rótulo da Camada. Assim, note que também foi inserido no rótulo das geometrias a informação do total de Homens e Mulheres, conforme selecionado anteriormente. Christian Nunes da Silva 34 EXERCÍCIO 1: Construindo um Mapa e Organizando Camadas no QGIS. • Crie um Projeto Cartográfico no QGis chamado Barcarena, onde deverá ter as camadas editadas conforme a tabela abaixo. Todos os arquivos estão no formato .shp e disponíveis na pasta Vetorial na base de dados. • Organize as camadas segundo sua importância para o mapa e hierarquia (Ponto, Linha e Polígono). Após o término do trabalho, crie o mapa na opção Novo Compositor de Impressão. Para a geração do Mapa, sugerimos que o Usuário verifique o Módulo 5: Compositor de Impressão. Coloque os elementos do mapa: mapa principal, legenda, escala, orientação, fonte e grade de coordenadas. Camadas Representação Cartográfica Tamanho / Largura / Contorno Cor (R-G-B) Símbolo Representação Símbolo Bairros_Barcarena Preenchimento Simples 0.70 Contorno Verde Preenchimento Transparente Contorno 0.70 Estilo Linha Sólida Equip_Urbanos_Barcare na Ponto Marcador Simples 1 Preenchimento Azul Círculo Hidro_Poligono_Barcare na Polígono 1 Preenchimento Azul Preenchimento e Borda Estilo Sólido Hidro_Linhas_Barcarena Linha Simples 0.40 Contorno Azul Linha sólida Estradas_Barcarena Linha 0.26 Contorno Vermelho Linha sólida Localidades_Barcarena Ponto 2 Cor Vermelho Caixa Limite_Municipal_Barcar ena Polígono 1 Contorno Preto Preenchimento Transparente Contorno 1 Estilo Linha Tracejada Grandes_Projetos_Barca rena Ponto 3 Cor Laranja Diamante Mineroduto_Barcarena Linha 1 Contorno Violeta Linha Sólida Ruas_Barcarena Linha 0.26 Contorno Preto Linha Sólida Limite_Municipal_Para Polígono 0.26 Contorno Cinza Preenchimento Transparente Contorno 0.26 Estilo Linha Tracejada Terminais_de_Integração _Barcarena Ponto 4 Cor Lilás Estrela * Christian Nunes da Silva 35 2.4. Alterando o Visual: Valor Categorizado15 O QGis permite atribuir uma cor diferente para cada feição de uma camada, de acordo com os atributos disponíveis nessa camada. Para isso, clique duas vezes na camada Limite_Municipal_Para, para abrir a janela de propriedades da camada. Na opção Estilo, selecione Categorizado. Figura 23: Alterando o Visual - Categorizado. Após escolher categorizado, o usuário seleciona a coluna da tabela de atributo que possui a informação desejada. Nesse caso, escolheremos a opção NOMEMESO, depois clique em Classifica para que as cores das categorias sejam classificadas. Clique em aplicar, e em Ok, o resultado será apresentado na figura abaixo. Figura 24: Alterando o Visual - Categorizado. Para selecionar as cores dos atributos numéricos, a partir de valores, é necessário selecionar a opção Graduado, depois selecionar o atributo desejado, neste caso, selecione TOTHM, que é o total de homens e mulheres no estado do Pará. Selecione a barra de cores que interessa e na opção Modo marque o item 15 Após a realização do exercício, reabra o projeto cartográfico Aula1, para a continuação dos próximos módulos. Christian Nunes da Silva 36 Quantil (contagem igual), em seguida clique no número de classes que serão mostradas = 6, posteriormente clique em Aplicar, e em Ok. O resultado pode ser visualizado na figura a seguir. Figura 25: Alterando o Visual - Graduado. Figura 26: Alterando o Visual - Graduado. O QGis possui outras opções de graduação/modificação de cores que podem ser escolhidas de acordo com a necessidade do usuário. A escolha de outras variações de cores leva em consideração os dados numéricos/quantitativos presentes nos atributos das camadas,desse modo, a opção Quantil = contagem igual, entre outros, mostrará ao usuário intervalos numéricos de acordo com os dados contidos na tabela de atributos da camada. Categorize também as camadas: • Ponto: Sedes_Municipais_Para, Modo Graduado, opção Quantil (Contagem igual), escolha o atributo TOTHM; • Linha: Rodovias_Para, Modo Categorizado, atributo CD_Adminis. Christian Nunes da Silva 37 O Qgis permite que alterações de visual sejam copiadas de uma camada para outra. Basta clicar com o botão direito em cima da camada que contem as características de visual pretendidas, escolher a opção Estilos, clicar em Copiar Estilo, depois clicar na camada onde as características serão inseridas, clicar em Estilo novamente e selecionar Colar estilo. Contudo, para que a nova alteração de visual seja realizada as duas camadas deverão ter os mesmos campos de valores na tabela de atributos. EXERCÍCIO 2: Construindo Mapas e Organizando Camadas no QGIS. • Crie um Projeto Cartográfico no QGis chamado Meio Ambiente Barcarena, com as camadas editadas abaixo: Nome do Tema Representação Cartográfica Simbologia na Legenda Hidro_Poligono_ Barcarena Polígono Preenchimento Sólido, cor azul anil. Limite_Municipal Barcarena Polígono Preenchimento Transparente, Borda Preto, largura 0.26. Geologia_ Barcarena Polígono Estilo: Categorizado/Coluna NM_UNID_GE/Cor do Gradiente YlOrBr/Classifica/Ok Geomorfologia_ Barcarena Polígono Estilo: Categorizado/Coluna NM_UNID_GE/Cor do Gradiente YlOrRd/Classifica/Ok Vegetação_ Barcarena Polígono Estilo: Categorizado/Coluna NOME/ Cor do Gradiente YlGn/Classifica/Ok Pedologia_ Barcarena Polígono Estilo: Categorizado/Coluna NM_CLASSE_/Cor do Gradiente OrRd/Classifica/Ok Uso_do_Solo_ Barcarena Polígono Estilo: Categorizado/Coluna SPRCLASSE/Cor do Gradiente Oranges/Classifica/Ok Limite_Municipal Para Polígono Preenchimento Transparente, Borda Cinza, largura 0.26. • Organize os Temas segundo sua importância para o mapa e hierarquia (Ponto, Linha e Polígono). Christian Nunes da Silva 38 • Após o término do trabalho, crie o mapa na opção Novo Compositor de Impressão. Coloque os elementos do mapa: mapa principal, legenda, escala, orientação, fonte e grade de coordenadas. Como são 5 temáticas diferentes, selecione uma das camadas de cada vez para a elaboração dos 5 mapas. 2.5. Visualização de Gráficos Estatísticos: Torta/Pizza e Barras/Colunas16 Podemos ainda representar as informações disponíveis em uma coluna da tabela de atributos em forma de gráficos estatísticos. Nessa opção, vamos trabalhar com os gráficos de pizza/tortas. Os gráficos são úteis para demonstrar várias informações numéricas/estatísticas de uma vez só e, juntamente com a geometria dos mapas possibilitam a compreensão mais ágil da informação. Ainda na camada Limite_Municipal_Para existem variáveis de população masculina (TOTH) e feminina (TOTM) que podemos utilizar para a geração dos gráficos. Assim, na janela de Propriedades, selecione a opção Diagramas. Figura 27: Selecionando os parâmetros para a criação de gráficos de tortas. Marque a opção Mostrar Diagramas e em Tipo de Diagrama escolha a alternativa Gráfico de Pizza, depois selecione a opção TOTM e clique no símbolo de +, a seguir, selecione a opção TOTH e novamente clique em +, lembrando que esses campos devem ser "numéricos". Na figura a seguir escolhemos 2 campos, TOTM (Total Mulher) e TOTH (Total Homem), pois são as únicas informações disponíveis nesta tabela de atributos que pode ser cruzada, as demais informações 16 Após a realização do exercício, reabra o projeto cartográfico Aula1, para a continuação dos próximos módulos. Christian Nunes da Silva 39 alteram a informação do gráfico final criado e distorcem a informação final. Assim, clique em aplicar e em Ok e visualize o mapa com o gráfico escolhido. Figura 28: Selecionando os parâmetros para a criação de gráficos de torta. É possível ainda alterar as cores dos atributos selecionados segundo o interesse do usuário. Para ajustar os gráficos gerados, volte na janela anterior e clique na opção tamanho, selecione tamanho fixo, escolha 6.00000. Figura 29: Selecionando os parâmetros para a criação de gráficos de torta. Assim, selecionando o tamanho fixo os gráficos aumentarão ou diminuirão segundo o zoom escolhido para a área de visualização do mapa. Também é possível criar gráficos de barras/colunas. Para isso, na Janela de Propriedades, na opção Tipo de Diagrama selecione Histograma, em atributos, escolha os dados que comporão o gráfico selecionando o atributo e clicando em +. Christian Nunes da Silva 40 Figura 30: Selecionando os parâmetros para a criação de gráficos de barras. Em renderização, escolha a espessura da barra 3: Figura 31: Selecionando os parâmetros para a criação de gráficos de barras. Na opção Tamanho, marque em Tamanho Escalado (Scaled size), para selecionar o atributo de base, ou seja, TOTHM que é o total de homens e mulheres e será a referência principal para a criação do gráfico. Depois, em Valor Máximo clique em Encontrar e em Comprimento da Barra coloque o valor 30. Clique em Aplicar e Ok. Christian Nunes da Silva 41 Figura 32: Selecionando os parâmetros para a criação de gráficos de barras. Note a modificação do tipo de gráfico: Figura 33: Resultado da criação de gráficos de barras. Esses gráficos são interessantes como forma de comunicação e, juntamente com o mapa principal, possibilitam a representação de inúmeras informações numéricas, permitindo ao usuário a criação de gráficos com mais de duas informações. 2.6. Salvando uma Camada para a Base de Dados Externa Nessa atividade, vamos salvar uma camada vetorial para fora do projeto cartográfico. Para isso, clique no município de Altamira, que está contido na Christian Nunes da Silva 42 camada Limite_Municipal_Para. Para a seleção use a ferramenta Selecionar feições por área ou por simples clique, disponível no ícone . Figura 34: Selecionando a feição do município de Altamira. No botão esquerdo do mouse, selecione o município de Altamira, caso o interesse for de selecionar mais de um município, basta pressionar conjuntamente com o botão de seleção do mouse a tecla Ctrl17. Após a seleção, o município de Altamira ficará marcado na cor Amarela. Em seguida clique com o botão direito na camada Limite_Municipal_Para e selecione a opção Exportar e em seguida selecionar a opção Salvar feições selecionada como.. Figura 35: Salvando camada para área externa do Projeto Cartográfico. Ao abrir a janela mantenha o formato shapefle e clique em Buscar, para selecionar o local onde deseja salvar (pasta Base de Dados/Exercícios). Adicione e o nome do arquivo (Altamira) e clique em Salvar. 17 Mantenha a tecla pressionada para selecionar mais de uma feição. Christian Nunes da Silva 43 A projeção (SRC 4326) será escolhida da camada de origem. Clique em Adicionar arquivo salvo no mapa. Depois clique em OK. Figura 36: Selecionando as características para salvar camada vetorial como. Desmarque as outras camadas para visualizar a camada salva na Base de Dados/Exercícios e ativa no mapa. Figura 37: Nova camada salva na pasta Exercícios e ativa no projeto cartográfico. Dessa forma o usuário pode salvar qualquer camada selecionada para uso posterior no QGis ou em outro software que suporte o formato shapefile. Outra forma de selecionar as feições de uma camada e salvar posteriormente é por meio da consulta espacial, consulta por atributo ou utilizando a opção filtro, que veremos mais adiante. Christian Nunes da Silva 44 2.7. Extração de dados vetoriais da Internet com o uso da função OpenStreetMap (OSM) • Extensão QuickOSM Continuando com o projetocartográfico Aula1 aberto, apresentaremos agora uma possibilidade de extração de informações vetoriais com o uso do QGis, sem a necessidade de vetorização e/ou criação de novo shapefile no formato manual ou pelo resultado de operações espaciais. O QGis possui uma ferramenta capaz de extrair informações vetoriais a partir de uma determinada região, representada como polígono na área de visualização de geometrias. Para isso, como limite do polígono, vamos trabalhar com a camada criada anteriormente Altamira. O OpenStreetMap é um aplicativo que faz parte das ferramentas disponíveis pela empresa Google que disponibiliza uma série de ferramentas geográficas com informações vetoriais e matriciais. Essa ferramenta está disponível na internet e também como acessório do programa Google Earth18. Assim, para acessar essa ferramenta, o usuário deve estar conectado na web e clicar na Barra de Menu Principal, selecione Vetor, e vá até a opção QuickOSM. Figura 38: Importando dados vetoriais a partir do OpenStreetMap, a partir da camada Altamira. Com a janela aberta, na opção Chave, selecione um valor para gerar a consulta dos dados vetoriais, neste caso escolha os dados vetoriais land use. Em Extensão da camada selecione a camada que foi criada anteriormente, Altamira, que será o polígono da área onde serão importados os dados. Em seguida selecione a opção executar consulta. O resultado da pesquisa vai ser apresentado na interface. Note que os vetores gerados estão em formato de Arquivo OpenStreetMap (.osm) para salvar 18 Este programa está disponível na Base de Dados dos módulos práticos deste livro, na pasta Programas. Christian Nunes da Silva 45 os arquivos como Shapefile, selecione a camada vetorial desejada, com o botão direito do mouse, e vá até a opção Exportar e em seguida selecione Salvar feições como. Será aberta uma janela, e escolha o local de salvamento das camadas vetoriais que serão importadas, salve em nossa pasta Exercícios, nomeie o novo arquivo como: Uso da terra _ Altamira. Após escolher o local de salvamento e nome do arquivo, clique em Ok Figura 39: Inserindo parâmetros para extração de informações do município de Altamira, por meio do QUICK OSM. • Extensão Download OSM É possível realizar a extração de dados vetoriais a partir de outro complemento da extensão OpenStreetMap. Dessa forma, para realizar o download dos arquivos vetoriais busque o ícone (Download OSM) disponível na barra de atalho. Ao selecionar este ícone, desenhe a extensão da área em que se deseja realizar a busca dos dados vetoriais. Christian Nunes da Silva 46 Figura 40: Inserindo parâmetros para extração de informações do município de Altamira, por meio do Download OSM. Vale destacar que a extensão da área selecionada interfere no tempo de processamento dos dados vetoriais, já que diferente da etapa anterior, em que foi realizado o download de apenas um dado vetorial, com o complemento Download OSM é possível fazer o download de todos os dados vetoriais disponíveis na área selecionada, portanto o tempo de processamento pode ser maior. Uma janela será aberta contendo os dados das coordenadas geográficas da área selecionada. Em Arquivo de saída, selecione o local de salvamento das camadas vetoriais que serão importadas, salve em nossa pasta Exercícios, nomeie o novo arquivo como: Vetorial_Altamira. Note que o formato que será salvo é Arquivo OpenStreetMap (.osm). Após escolher o local de salvamento e nome do arquivo, clique em Ok. Figura 41: Inserindo parâmetros para extração de informações do município de Altamira, por meio do OpenStreetMap. Christian Nunes da Silva 47 Após a realização da importação, feche a janela e busque o arquivo adicionando o arquivo vetorial . Contudo, para a importação do arquivo Vetorial_Altamira marque na janela de importação o formato do arquivo OpenStreetMap (.osm). Será aberta uma janela pedindo a seleção das camadas vetoriais para adicionar, nesse momento o usuário poderá escolher o tipo de informação que deseja (ponto, linha ou polígono). Em nosso caso, clique em Selecionar tudo, todas as informações importadas serão selecionadas, clique em Ok. Figura 42: Escolhendo as camadas para serem abertas de Altamira. Nesse sentido, todos os dados disponíveis no OpenStreetMap da área selecionada do município de Altamira serão importados e estarão disponíveis como camadas, com sua separação em ponto, linha e polígono. As camadas vetoriais são importadas de forma completa e genérica, isto é, as informações de estradas, rodovias e outras linhas são importadas junto, assim também os pontos e os polígonos. Assim, é função do usuário a filtragem e seleção das informações vetoriais que lhe interessam. Figura 43: Resultado da extração das informações de Altamira, por meio da importação do OpenStreetMap. Christian Nunes da Silva 48 Após aberta a camada no formato .osm o usuário pode salvar externamente esse arquivo no formato shapefile ou outro que for conveniente. 2.8. Criando uma Nova Camada do Tipo Shapefile19 Nesse capítulo vamos criar um novo shapefile. Nesse caso, poderão ser criados shapes de pontos, linhas e polígonos, segundo a necessidade do usuário. Para continuarmos as atividades, salve e feche o projeto cartográfico Aula1 e crie um novo projeto cartográfico chamado de Aula2 e salve na pasta exercícios, dentro da pasta Base de Dados. Importe o shapefile Limite_Municipal_Marajo, que está na pasta Vetorial. O QGis permite a criação de novas camadas do tipo ponto, linha ou polígono. Para criar uma nova camada para edição, escolha na barra de atalhos do menu Gerenciar Camadas o atalho shapefile ( ). Será exibida a caixa de diálogo da figura a seguir, nela o usuário deve escolher a opção do tipo de camada (Ponto, linha ou polígono). Figura 44: Criando uma Nova Camada do Tipo Shapefile - Selecionando as características da Camada. Na opção Tipo de Geometria Escolha a opção Ponto. O programa vai definir uma projeção a partir do projeto cartográfico já ativo. Para cada camada, o programa permite que adicione as colunas dos atributos, clicando no botão e especificando um nome e o tipo de dado para o atributo. São possíveis atributos com dados de texto, número inteiro, número decimal e data. Além disso, e de acordo com o tipo de 19 Utilizamos em algumas etapas desse módulo as sugestões de CENSIPAM (2016). Christian Nunes da Silva 49 atributo, você pode também definir a largura e a precisão da coluna do novo atributo. Escreva em Nome a palavra Localidade, em Tipo selecione Dados de Texto (string), clique adicionar campos à lista, depois insira a palavra População, Tipo = Número Inteiro (Integer) e clique em adicionar campos à lista novamente. Depois de adicionado as novas colunas, clique em Ok e salve a camada na pasta Base de Dados/Exercícios com o nome Localidades_Marajo, no formato shapefile. Figura 45: Salvando a Nova Camada do Tipo Shapefile criada. A partir de agora o usuário já pode vetorizar as feições da camada criada. Para iniciar o desenho das geometrias no mapa clique em Alternar edição, no ícone na barra de atalhos do menu editar. Então, o usuário já pode capturar os pontos, clicando na opção adicionar feição, ícone , na mesma barra de atalhos. Na área de camadas deixe ativa somente a camada Limite_Municipal_Marajó e inicie a captura de pontos clicando aleatóriamente na área dos municipios marajoaras. Note que a partir do momento que se faz um clique na área de visualização do mapa é aberta uma janela para inserir as informações dos atributos da camada. Nesse caso, ainda não insira nenhuma informação, pois as informações da tabela de atributos dessa camada serão inseridas em outro momento, quando trabalharemos com a tabela, clique em Ok nessas janelas. Christian Nunesda Silva 50 Figura 46: Salvando a Nova Camada do Tipo Shapefile criada. Crie vinte pontos aleatórios, simulando a localização de localidades inseridas na ilha do Marajó. Figura 47: Salvando a Nova Camada do Tipo Shapefile criada. Se o usuário desejar aproximar a área de visualização ou mover a área de visualização é possivel usando os ícones contidos na barra de atalhos do menu exibir e, para retornar à edição é só clicar novamente no ícone adicionar feição ( ). Por fim, Clique na opção Salvar edições na camada (ícone ). Pronto, sua nova camada está criada e salva. Clique novamente na opção Alternar edição, ( ) para que a edição seja finalizada. Para linhas e polígonos, mantenha o clique com o botão esquerdo do mouse para cada ponto adicional que pretende capturar. Quando acabar de adicionar os pontos, clique com o botão direito no local do ponto final da linha ou no vértice final do polígono. Em caso de desenho incorreto o usuário pode apagar a feição criada Christian Nunes da Silva 51 clicando em Selecionar feições por área ou por simples clique (no ícone ) selecionar a feição e clicar em deletar no teclado do computador. A criação e edição de vetores é uma das ferramentas mais importantes do QGis, pois possibilita criar novas informações e realizar diversas operações geográficas com as camadas criadas, além de ser possível sua exportação e manuseio em outro programa. EXERCÍCIO 3: 1 - Crie uma camada de linhas, chamada Estradas_Marajo e simule a localização de estradas na ilha. Coloque os atributos = Administracao (tipo texto) e Pavimento (tipo texto). Desenhe 10 linhas. 2 - Crie uma camada de polígonos, chamada UC_Marajo e simule a localização dessas Unidades de Conservação (UC) na ilha. Coloque os atributos = Tipo (tipo texto) e Uso (tipo texto). Desenhe 10 polígonos. 2.9. Ferramenta de Consulta Espacial Essa opção permite a realização de consultas espaciais, por meio da pesquisa das propriedades da camada a partir das suas características geométricas. Para isso, clique na barra de menu principal em Vetor, e posteriormente, clique em Consulta Espacial20. Figura 48: Acionando a Opção Consulta Espacial. 20 Caso essa operação não esteja ativa no local indicado, deve-se ativar o Complemento de Pesquisa Espacial, na área de ferramentas, na opção Complementos, clicando em Gerenciar e instalar complementos, ativando posteriormente o complemento desejado. Christian Nunes da Silva 52 Nesse item, você pode consultar, por exemplo, todas as informações da camada Localidades_Marajo que estão contidas na camada Limite_Municipal_Marajo. Figura 49: Parâmetros da Consulta Espacial. Assim, selecione o parâmetro das feições a partir de Limite_Municipal_Marajo, que contem as Localidades_Marajo. Clique em Aplicar. Figura 50: Parâmetros da Consulta Espacial. Christian Nunes da Silva 53 Com essa consulta, foram selecionados todos os municípios que contém localidades do Marajó. Existem várias opções de consulta espacial, que dependerá do interesse do usuário e do tipo de consulta que a camada permitir. Figura 51: Tipos de Consulta Espacial. No QGis essas consultas funcionam conforme consultas/interrogações (query) específicas ao programa, usando a linguagem SQL (Structured Query Language), ou em português Linguagem de Consulta Estruturada, em que o programa cria automaticamente as queries (consultas) para o usuário em um banco de dados relacional, como se fossem fórmulas. Assim, o usuário pode investigar as geometrias por meio de seus atributos, escrevendo um query, que automaticamente selecionará os objetos que encontrar dentro do critério especificado. O tipo mais simples de query é o que relaciona um atributo (por exemplo, Localidades Marajó), um valor (por exemplo, contido na camada Limite Municipal) e uma relação entre ambos (por exemplo, “contiver”), usando esse exemplo, o query pode ser construído como: “Selecionar Localidades do Marajó contidas no Limites Municipais”. Assim há outras relações espaciais disponíveis na caixa that, cada uma produzindo um resultado diferente. São elas: • Contiver: Esse método seleciona objetos em uma camada que contém os objetos de outra camada. Para Silva (2003) essa função compreende as relações existentes entre elementos contidos em outros elementos. Nesse caso, é permitido que os limites dos objetos se toquem. • For desunida: Esse método seleciona objetos em uma camada que não estão contidas e/ou não se tocam com os objetos de outra camada. Para Silva (2003) essa Christian Nunes da Silva 54 função é definida pelas relações matemáticas entre os elementos que não possuem limites comuns. • For igual a: Esse método seleciona qualquer objeto que tenha a mesma geometria de um objeto de outra camada. Nesse sentido, Silva (2003) informa que essa função mostra a singularidade dos elementos que possuem as mesmas relações geométricas, como, por exemplo, quando dois mapas são superpostos, determinados polígonos em ambos os mapas podem possuir a mesma geometria, porém, tem significados espaciais diferentes. • Inserir: Esse método seleciona objetos em uma camada que estejam completamente dentro de polígonos de outra camada. • Interceptar: Esse método seleciona qualquer objeto que seja sobreposto por objetos de outra camada, bem como aqueles que limitam o objeto de referência. Ou seja, essa opção representa o cruzamento de um elemento linear com um dos contornos de determinado polígono, nesse caso, esse tipo de relação topológica pode ser observada quando se estuda os limites municipais e a rede hídrica de uma determinada região (SILVA, 2003). • Sobrepor: Esse método seleciona objetos que são sobrepostos por objetos de outra camada. • Tocar: Esse método seleciona linhas e polígonos que compartilham segmentos de linhas, vértices ou nós com as linhas da camada. Para Matos (2008), nas funções de sobreposição (contiver, interceptar, sobrepor) dois temas são utilizados como informação de entrada e resulta em um tema de saída, que é obtido por uma nova estrutura topológica, que incorpora elementos gráficos e atributos dos temas originais. É importante informar que todos os dados consultados podem ser salvos em formato shapefile, para serem trabalhados em outro projeto cartográfico do QGis ou programa, como o Terraview ou o ArcGis. Christian Nunes da Silva 55 MÓDULO 3. MANIPULANDO A TABELA DE ATRIBUTOS Neste módulo apresentaremos as funcionalidades do software relativas à manipulação de tabelas de atributos. Para isso continuaremos usando o projeto cartográfico criado na aula anterior (Aula2), para isso, importe o arquivo Limite_Municipal_Para, que encontra-se na pasta Vetorial. 3.1. Editando a Tabela de Atributos A tabela de atributos mostra as características e atributos das feições de uma determinada camada. E, cada linha e coluna da tabela de atributos possui uma coluna de ligação com a geometria, isto é, ao selecionar ou editar a tabela de atributos o usuário modifica também as informações que podem gerar o mapa no final. Assim, toda vez que criamos uma camada vetorial, a mesma vem acompanhada de uma única tabela de atributos descritivos, que muitas vezes traz informações reduzidas de forma a não tornar o arquivo muito “pesado”. Por exemplo, clicando com o botão direito do mouse, podemos abrir a tabela de atributos da camada Limite_Municipal_Marajo, selecionando a opção Abrir tabela de atributos, que também pode ser encontrada pelo ícone , na barra de atalhos do Menu Camada. Figura 52: Tabela de atributos da camada Limite_Municipal_Marajo. A linha selecionada na tabela de atributos representa todos os atributos de uma feição ativa na camada. A tabela de atributos reflete qualquer mudança na Christian Nunes da Silva 56 seleção da camadana janela principal e vice-versa. Uma mudança na seleção da tabela de atributos também provoca uma mudança no conjunto de feições selecionadas na janela principal, e diferentes feições selecionadas na camada significam diferentes linhas a serem selecionadas (CENSIPAM, 2016). Então, abra a tabela de atributos da camada Localidades_Marajo, criada na atividade anterior. Figura 53: Tabela de atributos da camada Localidades_Marajo. Note que a tabela de atributos não possui informações, pois no momento em que a camada foi criada não foram colocadas características nas colunas Localidade e Populacao. Para editar, inserir ou deletar colunas ou linhas em uma tabela de atributos é necessário selecionar a camada que será alterada e clicar no item Alternar edição, no ícone na tabela de atributos, ou na barra de atalhos do Menu Editar. Ao selecionar a camada Localidades_Marajó e clicar nesse ícone será possível inserir informações na tabela de atributos da camada em edição, note que só poderá ser inserida o tipo de informação escolhida no momento da criação da camada, isto é, texto ou número. Christian Nunes da Silva 57 Figura 54: Editando a Tabela de atributos da camada Localidades_Marajo. Assim, é possível verificar que a tabela ficou ativa para edição. Com um duplo clique dentro de uma célula preencha aleatoriamente cada linha com as informações de Localidade = insira qualquer nome; e Populacao = insira qualquer valor. Para isso, escreva o nome ou número escolhido dentro da célula, clique em ENTER ou com os cursores de direção do teclado, passando para outra célula em branco para preenchimento. Figura 55: Editando a Tabela de atributos da camada Localidades_Marajo. Com as informações preenchidas o usuário pode clicar na opção Salvar Alterações (ícone ), na barra de menu da tabela de atributos, localizada na parte superior da tabela e, em seguida, clique em Alternar edição, no ícone , para finalizar a edição, com isso as células não poderão mais ser alteradas, pois não estarão mais em edição. Christian Nunes da Silva 58 Figura 56: Editando a Tabela de atributos da camada Localidades_Marajo. De outra forma, ao clicar em Alternar edição, no ícone , é possível: inserir novas feições (linhas), clicando no ícone (adicionar feição); excluir feição selecionada ; inserir nova coluna (Novo Campo) ; deletar coluna (excluir campo) , ou aproximar, copiar e colar linhas//feições selecionadas . EXERCÍCIO 4: 1 – Insira informações aleatórias nas tabelas de atributos das camadas criadas Estradas_Marajo (Adiministracao = federal, municipal ou estadual / Pavimento = asfaltada sem asfalto) e UC_Marajo (Tipo = RESEX, REBIO, FLONA OU RDS / Uso = Restrito / Extrativista. 2 – Altere as cores das camadas Localidades_Marajo, Estradas_Marajo e UC_Marajo, de acordo com as informações existentes na tabela de atributo de cada camada. 3.2. Calculadora de Campo: Cálculo de Áreas Na tabela de atributos existe a opção Abrir calculadora de campo ( ), que permite o cálculo de área e perímetro conforme a geometria associada aos objetos da camada. O resultado será mostrado em uma nova coluna adicionada à tabela original da camada e podem ser salvos na camada de origem. Os valores são dados na unidade da projeção da camada de origem (metros ou graus decimais). Christian Nunes da Silva 59 Como exemplo, abra a tabela de atributos da camada UC_Marajo, clique em , e a janela da figura a seguir será aberta. Figura 57: Trabalhando com a tabela de atributos da camada UC_Marajo - Calculadora de Campo. Selecione Criar um novo campo, Digite o Nome do novo campo = Area, escolha a opção número inteiro. Depois, na coluna do meio, selecione em Geometria e dê um duplo clique na opção $area, para ela ser inserida na área à esquerda da janela. Caso a fórmula esteja errada o resultado incorreto será mostrado na área Prévia de saída. Por fim, clique em OK e o campo tamanho será adicionado com os valores da área das feições da camada UC_Marajo. Figura 58: Novo campo inserido com os valores de área das feições da camada UC_Marajo. Para essa ação é necessário que os valores da camada estejam expressos na projeção UTM (planimétrica), que se apresenta em metros, caso contrario, se a Christian Nunes da Silva 60 projeção estiver em coordenadas geográficas (grau, minutos e segundos) os valores finais deverão ser convertidos. 3.3. Cálculo de Distâncias Assim como ocorre com a realização de cálculo de áreas, o QGis permite ao usuário a medição de distancias entre diferentes pontos de uma camada. Para essa ação importe o arquivo Grandes _Projetos_Barcarena e clique em Vetor, na aba de ferramentas, depois selecione Analisar e clique em Matriz de distância. Figura 59: Ativando a ferramenta Matriz de distância. A janela para a inserção dos parâmetros será mostrada a seguir: Figura 60: Janela para a geração da Matriz de distância. Insira as seguintes informações na janela apresentada. Christian Nunes da Silva 61 1. Em Entrar com camada do ponto selecione a camada que possui as informações cujas distancias serão medidas, clique em Grandes _Projetos_Barcarena; 2. Em Entrar com o campo de identificação exclusivo selecione a coluna da tabela de atributos da camada que possui a identificação das feições que terão suas distancias medidas. Nesse caso, selecione o campo Projeto; 3. Na opção Local da camada de ponto alvo, selecione a camada que será medida, clique na mesma camada selecionada anteriormente, Grandes _Projetos_Barcarena; 4. Campo exclusivo de identificação alvo, repita a coluna Projeto; 5. No parâmetro Tipo de Matriz de Saída selecione a o algorítimo Matriz de distância linear (N*k x 3), que é o cálculo que será usado na identificação das distancias; 6. Deixe a opção Use apenas pontos próximos do alvo (k) com o número 0; 7. Em Matriz de distância, selecione o local de salvamento, nomeie a nova camada como Distancia_Projetos (formato .csv) e salve na pasta Exercícios; 8. Clique em Run. Figura 61: Resultado da operação Matriz de distância. Ao realizar o cálculo de distâncias será criada uma nova camada, denominada Matriz de distância, com as informações de distâncias entre os pontos na tabela de atributos, que pode ser visualizada a seguir. Christian Nunes da Silva 62 Figura 62: Tabela de atributos da camada Matriz de distância. Na tabela de atributos da camada Matriz de distância será criada automaticamente as seguintes colunas: InputID: É o ponto inicial do cálculo de distância; TargetID: É o ponto final utilizado para o cálculo da distância, tendo como referência o ponto inicial; Distance: É a distancia calculada em metros, medido do ponto inicial ao ponto final. 3.4. Ferramenta de Consulta por atributo Nesse item iremos realizar uma consulta pelos atributos disponíveis em uma camada. Diferente da consulta espacial, que busca pelas informações espaciais das camadas e suas relações geométricas, assim, a consulta por atributo pesquisa a partir das características da tabela de atributos da camada. Nesse sentido, a função de consulta é comum na maioria dos programas de geoprocessamento, e consiste em consultar o programa, para que o mesmo informe, com maior acurácia possível, as coordenadas geográficas de qualquer dado espacial, além do atributo a ele relacionado (SILVA, 2001; SILVA, 2003). Desse modo, vamos fazer a consulta por atributo, importando o arquivo Limite_Municipal_Para e abrindo sua tabela de atributos, clicando com o botão direito e selecionando a opção Abrir tabela de atributos, que também pode ser encontrada pelo ícone , na barra de atalhos do Menu Camada. Christian Nunes da Silva 63 Figura 63: Tabela de atributos da camada Limite_Municipal_Para. A consulta mais comum que pode ser
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