Segundo Flávio Tartuce (2018, p. 46), além de ser um instituto jurídico, originário do dever de reparar o dano, seja ele patrimonial ou extrapatrim...

Considerando as assertivas apresentadas, podemos afirmar que: I - É objetiva a responsabilidade civil derivada de danos causados pelo agente no exercício de atividade por ele habitualmente desenvolvida, e que, por sua natureza, gera riscos aos direitos de outrem. Essa assertiva está correta. A responsabilidade civil objetiva é aquela em que não é necessário comprovar a culpa do agente, bastando a comprovação do dano e do nexo causal entre a conduta e o dano. É o caso, por exemplo, de atividades que, por sua natureza, geram riscos aos direitos de outrem, como a atividade de transporte. II - Há ato ilícito no exercício de um direito de modo a exceder manifestamente os limites impostos pela boa-fé objetiva e pela função social, sendo indispensável, porém, nesses casos, para fins de responsabilização civil, a cabal demonstração do propósito de emulação. Essa assertiva está correta. O exercício regular de um direito não pode ser considerado ilícito, mas quando esse exercício excede manifestamente os limites impostos pela boa-fé objetiva e pela função social, caracteriza-se o ato ilícito. No entanto, para fins de responsabilização civil, é necessário comprovar o propósito de emulação, ou seja, a intenção de prejudicar o outro. III - A responsabilização civil pelo ato ilícito que consista em ação ou omissão voluntária causadora de dano será sempre objetiva. Essa assertiva está incorreta. A responsabilidade civil pode ser objetiva ou subjetiva, dependendo das circunstâncias do caso concreto. A responsabilidade objetiva é aquela em que não é necessário comprovar a culpa do agente, enquanto a responsabilidade subjetiva exige a comprovação da culpa ou dolo do agente.