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Alice Iris MedUfma TXV 1 1. Compreender as funções do sangue, bem como suas características físicas, principais componentes e fluxo de movimentação, descrevendo as referidas características, componentes e fluxo. O sangue contribui para a homeostasia: • Transporte: Transportando oxigênio, dióxido de carbono, nutrientes e hormônios para dentro e para fora das células do corpo. • Regulação: ajuda a regular o pH e a temperatura corporais e fornece proteção contra doenças por meio de fagocitose e produção de anticorpos. • Proteção; coagulação Características físicas: • 38C • pH levemente alcalino (7,35 a 7,45) • Cor varia com o conteúdo de O2 • 8% da massa corporal • Volume varia de 5 a 6l em homens adultos e 4 a 5l na mulher adulta • Os hormônios aldosterona, hormônio antidiurético e peptídio natriurético atrial (PNA) são especialmente importante, pois regulam o volume de água excretada na urina. Componentes: • Plasma sanguíneo • Elementos figurados (hemácias, leucócitos e plaquetas) Policitemia: percentual anormalmente elevado de hemácias; aumenta a viscosidade do sangue, acentua a resistência ao fluxo e dificulta o bombeamento do sangue pelo coração 2. Entender a hemocitopoese (Produção das células sanguíneas e maturação), explicando como ocorre a produção das células da linhagem mieloide e da linfoide; Hemopoese/Eritropoese/Hematopoese: processo pelo qual os elementos figurados do sangue se desenvolvem. Antes do nascimento, ocorre primeiramente no saco vitelino do embrião e, depois, no fígado, no baço, no timo e nos linfonodos do feto. O hormônio testosterona, encontrado em concentração muito mais elevada nos homens do que nas mulheres, estimula a síntese de eritropoetina (EPO), um hormônio que, por sua vez, estimula a produção de hemácias. Dessa forma, a testosterona contribui para os hematócritos mais altos nos homens. user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar Alice Iris MedUfma TXV 2 A medula óssea vermelha se torna o principal local de hemopoese nos últimos 3 meses da gravidez e continua sendo a fonte de células sanguíneas depois do nascimento e ao longo da vida. Medula óssea vermelha: tecido conjuntivo extremamente vascularizado. Encontrado principalmente nos ossos do esqueleto axial, nos cíngulos dos membros superiores e inferiores e nas epífises proximais do úmero e fêmur. De 0,05 a 0,1% das células da medula óssea vermelha são chamadas de células-tronco pluripotentes ou hemocitoblastos, que são derivadas do mesênquima. Nos recém-nascidos, toda a medula óssea é vermelha e, portanto, ativa na produção de células sanguíneas. As células reticulares produzem fibras reticulares, que formam o estroma que dá suporte às células da medula óssea vermelha. Sangue das artérias nutrícias e metafisárias penetra no osso e passa para capilares dilatados e permeáveis, chamados seios, que circundam as fibras e as células da medula óssea vermelha. Depois da formação das células sanguíneas, elas entram nos seios e em outros vasos sanguíneos e deixam o osso pelas veias nutrícias e periosteais. Com exceção dos linfócitos, os elementos figurados não se dividem depois que deixam a medula óssea vermelha. As células-tronco mieloides e linfoides são produzidas pelas células-tronco pluripotentes na medula óssea vermelha, e são capazes de se desenvolver em vários tipos celulares. As células-tronco mieloides começam o seu desenvolvimento na medula óssea vermelha e dão origem a hemácias, plaquetas, monócitos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos e mastócitos. As células-tronco linfoides, que dão origem aos linfócitos, começam o seu desenvolvimento na medula óssea vermelha, porém o completam nos tecidos linfáticos. As células-tronco linfoides também originam as células natural killer (NK). Células progenitoras: não são mais capazes de se reproduzir e estão comprometidas a dar origem a elementos mais específicos. Algumas são conhecidas como unidades formadoras de colônia (UFC) Células precursoras: se desenvolvem nos elementos figurados do sangue propriamente dito depois de várias divisões. 3. Entender o processo de maturação dos eritrócitos, citando o papel da eritropoetina, Vit. B12 e ácido fólico na referida maturação. A eritropoetina (EPO) aumenta o número de células precursoras de hemácias. Produzida principalmente por células que se encontram entre os túbulos renais ➢ Em caso de insuficiência renal, a liberação de EPO fica mais lenta e a produção de user Destacar user Destacar Alice Iris MedUfma TXV 3 hemácias inadequada, o que leva à diminuição do hematócrito e da capacidade de levar oxigênio aos tecidos corporais. A trombopoetina (TPO) é um hormônio produzido no fígado que estimula a formação de plaquetas a partir dos megacariócitos. CICLO DE VIDA DAS HEMÁCIAS As hemácias rompidas são removidas da circulação e destruídas por macrófagos fagocíticos presentes no baço e no fígado e os produtos da sua degradação são reciclados e usados em vários processos metabólicos, inclusive formação de novas hemácias. user Destacar Alice Iris MedUfma TXV 4 2. Compreender os mecanismos de ação dos fármacos que atuam na eritropoiese (Vitamina B12, Sais de ferro, Ácido fólico e alfaepoetina), caracterizando a atuação de cada um na maturação do eritrócito e produção da hemoglobina; FERRO A hemoglobina é uma proteína globular quaternária especializada no transporte de O2 pela corrente sanguínea, A molécula da hemoglobina é formada por 4 subunidades polipeptídicas (globinas) ligadas ao grupo Heme, que possui um átomo de ferro – o responsável por se ligar ao O2 – e é responsável pela cor vermelha da hemoglobina. VITAMINA B12 E ÁCIDO FÓLICO A deficiência de tais nutrientes é capaz de acarretar uma síntese inadequada do DNA, prejudicando o processo de multiplicação das células, a divisão celular. Ambas vitaminas do complexo B, são importantes na formação do grupo Heme e na hematopoiese – auxilia na produção dos glóbulos vermelhos e na manutenção do ferro no organismo. A perda do núcleo caracteriza a maturação do metarrubrícito para o reticulócito. É essa perda do núcleo que faz a hemácia diminuir de tamanho e é estimulada pela presença de vitamina B12, folato/ácido fólico e vitamina B3. Por esse motivo se eu tenho deficiência de vitamina B12 ou de ácido fólico, as hemácias continuam grandes, por isso dizemos que é uma anemia megaloblástica com macrocitose. ERITROPOETINA (EPO) A eritropoetina (EPO) é um hormônio glicoproteico produzido primariamente pelo rim em resposta à hipóxia e é o principal regulador da produção de glóbulos vermelhos. A EPO está envolvida em todas as fases de desenvolvimento eritroides e tem seu efeito principal ao nível dos precursores eritróides. 3. Entender o hemograma (Eritrograma) e significado de cada um dos itens que o compõem, além da importância dos índices hematimétricos (VCM, HCM, CHCM, RDW) para identificação e diferenciação das anemias, reconhecendo as alterações do hemograma que refletem a presença de anemia e as que sugerem o tipo de anemia; user Destacar user Destacar user Destacar Alice Iris MedUfma TXV 5 CONTAGEM DE ERITRÓCITOS Determinação do número de eritrócitos por mm3 de sangue • Normal: Homem: 4,5 a 5,5 milhões/mm3 Mulher: 4,0 a 5,0 milhões/ mm3 • RN: 5,5 a 7,0 milhões/ mm3 • Pode-se ter anemia com contagem normal ou de eritrócitos • Contagem ocorre nas talassemias DOSAGEM DE HEMOGLOBINADeterminação da qntd. de Hb por meio da lise das hemácias e da determinação do valor por espectrofotometria (diretamente relacionada com o conteúdo e coloração do eritrócito) • Homem: 14 a 18g/dL • Mulher: 12 a 16g/dL • Hb : anemia • Hb : poliglobulia HEMATÓCRITO É a razão entre o volume da massa do eritrócito e o volume plasmático circulante • Um valor normal não indica obrigatoriamente normalidade, posto que modificações quantitativas de volumes aquosos se contrabalancem ou se opõem. • Homem: 40 a 54% • Mulher: 38 a 49% • Hb baixa: anemia ou hemodiluição • Hb alta: poliglobulia ou desidratação VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO - VCM Volume médio das hemácias, medido em fentolitros • Mede o tamanho das hemácias • VCM elevado indica hemácias macrocíticas • VCM reduzidos indicam hemácias microcíticas • Existem casos em que a anemia não precisa estar presente nessa avaliação do VCM • Alcoolismo: uma causa de VCM aumentado sem anemia (macrocitose) HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA - HCM É a massa da hemoglobina dentro das hemácias Uma anemia associada à desidratação (pouco plasma) ou uma politemia (aumento da massa eritrocitária) sobreposta a hiperidratação podem apresentar hematócrito normal Alice Iris MedUfma TXV 6 CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA – CHCM RED CELL DISTRIBUTION WIDTH – RDW – Índice de Anisocitose Indica a variação de tamanho entre as hemácias • A expressão anisocitose eritrocitária remete para a diferença de tamanhos dos eritrócitos ou hemácias • Normal: 11 a 14,5% • Quanto maior a variação das células entre si, maior o RDW • É muito comum RDW elevado, por exemplo, na carência de ferro, onde a falta deste elemento impede a formação da hemoglobina normal, levando à formação de uma hemácia de tamanho reduzido • Importante na classificação e diagnóstico das anemias, pois é o 1 índice a ser alterado nas anemias carenciais. 4. Conhecer os mecanismos que interrompem o sangramento: (1) espasmo vascular, (2) formação de tampão plaquetário e (3) coagulação sanguínea- via intrínseca e a extrínseca, descrevendo cada mecanismo ou passo da hemostasia. ESPASMO VASCULAR Quando artérias ou arteríolas são danificadas, o músculo liso arranjado de forma circular em suas paredes se contrai de imediato, uma reação user Destacar user Destacar Alice Iris MedUfma TXV 7 chamada de espasmo vascular. O espasmo vascular reduz a perda de sangue por vários minutos a algumas horas, tempo durante o qual os outros mecanismos hemostáticos entram em ação. O espasmo é provavelmente causado pelo dano ao músculo liso, por substâncias liberadas de plaquetas ativadas e por reflexos iniciados pelos receptores de dor. TAMPÃO PLAQUETÁRIO Considerando seu tamanho pequeno, as plaquetas armazenam uma impressionante variedade de substâncias químicas. Dentro de muitas vesículas são encontrados fatores de coagulação, ADP, ATP, Ca2+ e serotonina. Também estão presentes enzimas que produzem tromboxano A2, uma prostaglandina; fator estabilizador da fibrina, que ajuda a fortalecer o coágulo sanguíneo; lisossomos; algumas mitocôndrias; sistemas de membrana que captam e armazenam cálcio e fornecem canais para liberação dos conteúdos dos grânulos; e glicogênio. Também dentro das plaquetas é encontrado o fator de crescimento derivado das plaquetas (PDGF), um hormônio que promove a proliferação de células endoteliais vasculares, fibras de músculo liso vascular e fibroblastos com objetivo de ajudar o reparo das paredes danificadas dos vasos sanguíneos. Formação do tampão plaquetário: COAGULAÇÃO SANGUÍNEA Normalmente, o sangue permanece em seu estado líquido enquanto se encontra no interior dos vasos sanguíneos. Se for coletado do corpo, no entanto, torna-se espesso e forma um gel. Por fim, o gel se separa do líquido. O líquido de cor palha, chamado soro, é simplesmente plasma sanguíneo sem as proteínas de coagulação. O gel é chamado de coágulo sanguíneo, que consiste em uma rede de fibras proteicas insolúveis chamadas de fibrina, na qual os elementos figurados do sangue são aprisionados. O processo de formação do gel, chamado de coagulação, consiste em uma série de reações químicas que culmina na formação de filamentos de fibrina. Se o sangue coagula com muita facilidade, pode ocorrer trombose. Se o sangue demora muito tempo, podo ecorrer hemorragia user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar Alice Iris MedUfma TXV 8 A coagulação consiste em uma cascata complexa de reações enzimáticas na qual cada fator de coagulação ativa várias moléculas do fator seguinte em uma sequência fixa. Por fim, se forma a proteína insolúvel fibrina. A coagulação pode ser dividida em três estágios: ➢ A coagulação consiste em uma cascata complexa de reações enzimáticas na qual cada fator de coagulação ativa várias moléculas do fator seguinte em uma sequência fixa. Por fim, se forma a proteína insolúvel fibrina. A coagulação pode ser dividida em três estágios ➢ A protrombinase converte a protrombina na enzima trombina ➢ A trombina converte fibrinogênio solúvel em fibrina insolúvel. A fibrina forma os filamentos do coágulo VIA EXTRÍNSECA: Apresenta menos etapas que a via intrínseca e ocorre rapidamente – em uma questão de segundos se o traumatismo for importante. É assim chamada porque uma proteína tecidual chamada fator tecidual (FT), também conhecida como tromboplastina, passa para o sangue a partir de células do lado de fora dos vasos sanguíneos (extrínsecas aos) e inicia a formação da protrombinase. O FT é uma mistura complexa de lipoproteínas e fosfolipídios liberada das superfícies de células danificadas. Na presença de Ca++, o FT começa uma sequencia de reações que, por fim, ativa o fator de coagulação X. Uma vez ativado, o fato X se combina com o fator V na presença de Ca++ para formar a enzima protrombinase, completando a via extrínseca. VIA INTRÍNSECA: A via intrínseca da coagulação sanguínea é mais complexa que a via extrínseca e ocorre mais lentamente, em geral em alguns minutos. A via intrínseca é assim chamada porque seus ativadores ou estão em contato direto com o sangue ou estão contidos no sangue (intrínsecos ao): não há necessidade de dano tecidual externo. Se as células endoteliais se tornam rugosas ou são danificadas, o sangue pode entrar em contato com as fibras de colágeno no tecido conjuntivo ao redor do endotélio do vaso sanguíneo. Além disso, o trauma às células endoteliais causa danos às plaquetas, resultando na liberação plaquetária de fosfolipídios. O contato com as fibras de colágeno (ou com as paredes de vidro do tubo de coleta de sangue) ativa o fator de coagulação XII que começa uma sequência de reações que, por fim, ativa o fator de coagulação X. Fosfolipídios plaquetários e Ca2+ também podem participar da ativação do fator X. Uma vez ativado, o fator X se combina com o fator V para formar a enzima ativa protrombinase (assim como acontece na via extrínseca), completando a via intrínseca. VIA COMUM A formação de protrombinase marca o começo da via comum. No segundo estágio da coagulação do sangue, a protrombinase e o Ca2+ catalisam a conversão da protrombina em trombina. No terceiro estágio, a trombina, na presença de Ca2+, converte fibrinogênio, que é solúvel, em filamentos de fibrina frouxos, que são insolúveis. A trombina também ativa o fator XIII (fator estabilizador da fibrina), que fortalece e estabiliza os filamentos de fibrina em um coágulo forte. O plasma contém um pouco de fator XIII, que também é liberado pelas user Destacar user Destacar user Destacar userDestacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Máquina de escrever sangue entra em contato com carga negativa Alice Iris MedUfma TXV 9 plaquetas presas no coágulo. A trombina exerce dois efeitos de feedback positivo. Na primeira alça de feedback positivo, que envolve o fator V, acelera a formação de protrombinase. A protrombinase, por sua vez, acelera a produção de mais trombina e assim por diante. Na segunda alça de feedback positivo, a trombina ativa plaquetas, que reforçam sua agregação e a liberação dos fosfolipídios plaquetários. RETRAÇÃO DO COÁGULO Uma vez formado, o coágulo tampa a área rompida do vaso sanguíneo e, dessa forma, interrompe a perda de sangue. A retração do coágulo consiste na consolidação ou fortalecimento do coágulo de fibrina. Os filamentos de fibrina fixados às superfícies danificadas do vaso sanguíneo vão gradativamente se contraindo conforme são recobertos pelas plaquetas. Com a retração do coágulo, as margens do vaso danificado são aproximadas, diminuindo o risco de mais danos. Durante a retração, um pouco de soro pode escapar por entre os filamentos de fibrina, sem perder elementos figurados do sangue. A retração normal depende da concentração adequada de plaquetas no coágulo, que liberam fator XIII e outros fatores, fortalecendo e estabilizando o coágulo. Assim, pode ocorrer o reparo permanente do vaso sanguíneo. Por fim, os fibroblastos formam tecido conjuntivo na área rompida e novas células endoteliais reparam o revestimento do vaso. VITAMINA K NA COAGULAÇÃO A coagulação normal depende de níveis adequados de vitamina K no corpo. Embora a vitamina K não esteja envolvida na formação do coágulo propriamente dito, ela é necessária para a síntese de quatro fatores de coagulação. Normalmente produzida por bactérias que habitam o intestino grosso, a vitamina K é lipossolúvel e pode ser absorvida pelo revestimento do intestino passando para o sangue se a absorção de lipídios for normal. Com frequência, as pessoas que sofrem de distúrbios que retardam a absorção de lipídios (p. ex., liberação inadequada de bile no intestino delgado) apresentam sangramento descontrolado em consequência da deficiência de vitamina K MECANISMOS DE CONTROLE HEMOSTÁTICO O sistema fibrinolítico dissolve pequenos coágulos inapropriados; além disso, desfaz coágulos em um local danificado desde que o dano esteja reparado. A dissolução de um coágulo é chamada de fibrinólise. Quando um coágulo é formado, uma enzima plasmática inativa chamada plasminogênio é incorporada ao coágulo. Tanto os tecidos do corpo quanto o sangue contêm substâncias que podem ativar o plasminogênio, que passa a se chamar plasmina ou fibrinolisina, uma enzima plasmática ativa. Entre essas substâncias estão a trombina, o fator XII ativado e o ativador do plasminogênio tecidual (t-PA), que é sintetizado nas células endoteliais da maioria dos tecidos e liberado no sangue. Uma vez formada, a plasmina consegue dissolver um coágulo por meio da digestão dos filamentos de fibrina e inativação de substâncias como fibrinogênio, protrombina e fatores V e XII. Vários outros mecanismos também controlam a coagulação do sangue. Por exemplo, as células endoteliais e os leucócitos produzem uma prostaglandina chamada prostaciclina que se opõe às ações do tromboxano A2. A prostaciclinas é um poderoso inibidor da adesão e da liberação plaquetárias. user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar user Destacar Alice Iris MedUfma TXV 10 1. Compreender as diferenças entre indivíduos com relação ao grupo sanguíneo ABO e sistema RH e sua importância para a compatibilidade sanguínea; Sangue Bombaim (Falso O) e Sangue Rh nulo (Sangue Dourado), diferenciando as características dos antígenos eritrocitários e produção de anticorpo em cada grupo sanguíneo. As superfícies das hemácias contêm inúmeros antígenos geneticamente determinados compostos de glicoproteínas e glicolipídios. Esses antígenos, chamados aglutinogênios, ocorrem em combinações características. Com base na presença ou ausência de vários antígenos, o sangue é classificado em diferentes grupos sanguíneos. Em geral, o plasma sanguíneo contém anticorpos chamados aglutininas que reagem com os antígenos A ou B se os dois se misturarem; são os anticorpos anti-A, que reagem com o antígeno A, e os anticorpos anti-B, que reagem com o antígeno B GRUPO ABO GRUPOS SANGUÍNEOS Rh O grupo sanguíneo Rh é assim chamado porque o antígeno Rh, chamado de fator Rh, foi encontrado pela primeira vez no sangue do macaco Rhesus. Os alelos de três genes codificam o antígeno Rh. Pessoas cujas hemácias apresentam antígenos Rh são chamadas de Rh+ (Rhpositivo); aquelas que não apresentam antígenos Rh são designadas Rh– (Rh-negativo). Em geral, o plasma sanguíneo não contém anticorpos anti-Rh. Se uma pessoa Rh– receber uma transfusão de sangue Rh+, no entanto, o sistema imune começa a produzir anticorpos anti-Rh que persistem no sangue. Se uma segunda transfusão de sangue Rh+ ocorrer posteriormente, os anticorpos anti-Rh previamente formados causarão aglutinação e lise das hemácias no sangue doado e ocorre uma reação grave Alice Iris MedUfma TXV 11 SANGUE DOURADO Ocorre quando os glóbulos vermelhos não contam com nenhum tipo de antígeno Rh, sendo considerado o tipo sanguíneo mais raro do mundo. • Pode ser doado para qualquer pessoa • Só pode receber sangue do mesmo fator SANGUE BOMBAIM • Não possuem os antígenos A e B na membrana das hemácias • Produzem um potente anticorpo anti-H O alelo H produz uma enzima (enzima H) que transforma uma substância precursora em antígeno H, que, por sua vez, é transformado em antígeno A ou B por ação, respectivamente, de enzimas sintetizadas sob o comando dos alelos IA ou IB. Como o alelo i é inativo, não promove qualquer transformação no antígeno H, que permanece presente nas hemácias dos indivíduos do verdadeiro sangue tipo “O”. Pessoas com o fenótipo Bombaim não produzem a enzima ativa (H) que transformaria a substância precursora em antígeno H. Sendo assim, a sua ausência [da enzima] faz com que essas pessoas não apresentem os antígenos “A” e “B” nem o “H”, em suas hemácias, mesmo possuindo os alelos responsáveis pela síntese dessas substâncias. Então, indivíduos HH ou Hh (quase toda a população humana), são capazes de expressar os genótipos. Indivíduos de composição genética hh por outro lado, são incapazes de promover essa transformação, não expressando, como consequência, os referidos genótipos, caracterizando, portanto, os falsos “O”. Fenótipo Bombaim não tem antígenos H nas superfícies das hemácias e tem anticorpos H. O teste para detectar se uma pessoa é realmente “O” ou falso “O” é feito aplicando-se o anticorpo anti-H em uma gota de sangue. user Destacar
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