TCC TCC (1)

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ETEC JUSCELINO KUBISTCHEK DE OLIVEIRA
EXTENSÃO E.E SENADOR ROBERT KENNEDY
Técnico em Administração
Maria Rita da Silva Siqueira
Thainá da Silva Farias Santos
Como a relação docente e discente versus motivação pode agir na evasão escolar.
São Bernardo do Campo
2023
Maria Rita da Silva Siqueira
Thainá da Silva Farias Santos
Como a relação docente e discente versus motivação pode agir na evasão escolar.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso técnico em administração na ETEC Juscelino Kubistchek de Oliveira, orientado pela Prof. Edna Silva Macedo, como requisito parcial para obtenção do título de técnico em administração.
São Bernardo do Campo
2023
Resumo
Pensando que a ausência de motivação pode ser considerada um fator significativo para o fracasso escolar, o trabalho tem como objetivo conhecer a relação entre docente e discente; analisar como essa relação, em conjunto com práticas motivacionais tem o poder de intervir na propagação da evasão escolar; identificar quais as melhores práticas didáticas, relacionadas a motivação, que tenham o poder de atrair os alunos. Para tal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, onde levantaram-se diferentes pontos de como a deficiência motivacional tem sido agente considerável para a evasão escolar. Em conjunto, identificou-se como práticas docentes, relacionadas direta e particularmente ao discente, podem levar o aluno a desviar da desistência. Dessa forma, entende-se que o presente trabalho possa contribuir para entendimento acerca da ligação entre aluno e professor, como esse vínculo e maiores práticas educacionais – também quais práticas –, podem ajudar no combate a evasão escolar.
Palavras-chave: motivação; docente; discente; evasão escolar.
Abstract
Thinking that the lack of motivation can be considered a significant factor in school failure, the work aims to understand the relationship between teacher and student; analyze how this relationship, along with motivational practices, has the power to intervene in the spread of school dropout; identify the best teaching practices, related to motivation, that have the power to attract students. To this end, a bibliographical research was carried out, where different points were raised on how motivational deficiency has been a considerable agent for school dropout. Together, it was identified how teaching practices, related directly and particularly to the student, can lead the student to deviate from dropping out. In this way, it is understood that the present work can contribute to understanding the connection between student and teacher, how this bond and greater educational practices – also which practices –, can help in combating school dropout.
Keywords: motivation; teacher; student; school dropout.
Sumário
1. Introdução
1.1. Justificativa
1.2. Objetivo Geral
Este trabalho tem como objetivo geral conhecer como o engajamento motivacional professor e aluno está ligado no combate à evasão escolar.
1.2.1. Objetivo específico
Desse modo, os objetivos gerais da pesquisa serão:
a) Conhecer o termo “evasão” e suas possíveis causas;
b) Analisar como a motivação educacional tem papel considerável na formação do indivíduo;
c) Compreender qual o papel motivacional docente e como esse papel pode engajar o aluno.
1.3 Problema
Por conseguinte, o trabalho se determina a responder a seguinte questão: Como a relação docente e discente versus motivação pode reduzir a evasão escolar?
1.3. Metodologia
Para isso, a metodologia adotada será pesquisa bibliográfica, tendo como objetivo levantar obras já publicadas correlatas ao referencial teórico apresentado no trabalho. Segundo Gil (2019), a pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material já publicado
2. Evasão Escolar
Evasão, de acordo com Riffel e Malacarne (2010), diz-se ao ato de evadir, abandonar; não permanecer em algum lugar. No pretexto escolar, pode se definir por evasão a saída definitiva do aluno de seu curso de origem, sem concluí-lo, pode-se entender que o termo é resultado do fracasso escolar, tanto do estudante, como da própria instituição.
Entendível como saída antecipada, desistência antes da conclusão de um determinado curso e/ou ciclo estudantil, a evasão escolar é uma situação problemática, motivada por diferentes fatores. 
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (PNADC) de 2019, indicou-se que mais da metade (52%) das pessoas que possuem mais de 25 anos de idade, evadiram dos estudos. 
2.1. Causas da evasão
Rumberguer (2006), defende que, identificar as causas que levam à evasão escolar, é bastante difícil. O autor vê a evasão como um processo e não como algo pontual. Considerando a evasão um estágio final de um acumulado processo de desengajamento, que pode ser tanto do professor quanto do aluno.
Mas como selecionar as causas? Refletindo no assunto, Freire (1982) diz que o ato de estudar precisa de persistência e atenção, que é relacionado a uma atividade mental presente não apenas no ato de resolver as tarefas, como também nas práticas sociais que envolvem o discente como indivíduo particularmente. Por esse motivo, quando procuramos causas para o fracasso escolar, pensamos primeiramente em elementos vinculados aos alunos, como sua capacidade, vivências, individualidades e motivações.
A evasão escolar é ligada a diferentes fatores, podendo ser sociais, econômicos, cultuais e entre outros. Dentre suas causas, compreende-se a falta de motivação dos alunos e professores. Para entender melhor o processo, se faz necessário entender o conceito. 
3. Motivação educacional
Em um estudo desenvolvido por Machado (2005), onde participaram 30 alunos, desses 17 do sexo masculino e 13 do feminino, com idade de 16 a 19 anos, aproximadamente. O estudo tinha como principal objetivo, analisar o entendimento dos participantes sobre as dimensões relacionadas ao meio escolar, em conjunto com desenvolvimento pessoal e a motivação para aprender dos alunos. Como resultado, menos da metade dos alunos se consideravam motivados e/ou tinham prazer em estudar.
Antes de definir-se a motivação em âmbito educacional, precisa-se definir a motivação em si. A palavra motivação vem do latim: “Motivus”, que significa movimento, algo móvel. Para Nakamura (2006), quem motiva uma pessoa, quem lhe causa motivação, provoca nela um ânimo, movimento. Assim o indivíduo começa a agir atrás de novas conquistas.
Ainda segundo Nakamura, temos a motivação direta, sendo a que impulsiona o indivíduo diretamente ao objetivo. Por exemplo: você se identifica com algo e investe completamente seu tempo aprendendo sobre. Relacionando isso a um contexto escolar, é justificável o argumento de que, pela motivação, é possível que o aluno encontre razões para aprender e melhorar suas competências. .
Por outro lado, refletindo a respeito da desmotivação do estudante durante o processo de aprendizagem, a ausência de motivação na aprendizagem leva a muitos fatores negativos para o aluno e para o professor. Sem motivação, não se tem ensino, aprendizagem e desenvolvimento. O aluno desmotivado não se sente hábil para aprender.
4. Papel motivacional docente versus discente
Pensando em motivação, na falta dela e em como reverter o quadro desmotivado. Vale ressaltar o professor como papel de grande impacto para isso. Não que a motivação educacional dependa apenas do professor. Na verdade, é uma troca mútua, já que um professor desmotivado a ensinar, reflete em um aluno desmotivado a aprender e vice-versa.
Um professor desmotivado não motiva o aluno a querer aprender e um aluno desmotivado não têm interesse em aprender, nem motiva seu professor a fazê-lo, ou seja, se não há conexão de saberes e interesses de ambas as partes para o ensino, não há motivação mútua (BARREIROS, 2008).
Não dependendo apenas do professor, mas sendo fator significativo, quando professores nutrem e apoiam de maneira ativa a motivação dos alunos, cria-se um ambientefavorável para o sucesso acadêmico e pessoal dos estudantes. Nessa linha, Diogo, Avila e Costa (2009), defendem que o professor tem muito para contribuir nos problemas voltados à aprendizagem. A didática exercida pelo professor é de suma importância para enfrentar as diferenças.
Referência bibliográfica