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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS EAD 2021 - Bioquímica Humana - AULA 1

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD
	
AULA ____
	
	
	DATA:
______/______/______
VERSÃO:01
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: BIOQUIMICA HUMANA – Aula 1
	NOME: 
	MATRÍCULA: 01489970
	CURSO: Farmácia
	POLO: Redenção
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Renata Cristina Valenca Fraga e Antonio Gomes
	TEMA DE AULA: ATIVIDADE CATALÍTICA DA AMILASE SALIVAR
RELATÓRIO:
1. Resumo sobre o tema abordado em aula.
A saliva é composta por uma mistura complexa de água e proteínas, enzimas, hormônios, íons e outros compostos. Estes componentes salivares apresentam importantes funções biológicas, sendo as principais: atuar como "suco digestivo" (SCHIPPER et al., 2007). 
Sendo ela uma secreção produzida pelas glândulas salivares e tendo uma função biológica essencial à fisiologia e metabolismo humano, atua diretamente na digestão. A saliva contém enzimas proteicas como a amilase salivar (ptialina). A principal função é catalisar a hidrólise das ligações glicosídicas do amido, maltose e outros oligossacarídeos. O amido pode ser caracterizado por alguns testes que indicam a presença de carboidratos, incluindo uma reação azul-púrpura com iodo. Este tipo de método tem baixa complexidade e baixo custo entre seus materiais, como uma opção viável e de fácil utilização para o ensino de bioquímica havendo assim, um melhor aproveitamento dos alunos em sala de aula.
Observou-se o início da digestão do amido e posterior hidrólise enzimática, por meio da atuação da enzima α-amilase salivar ou ptialina. 
2. Materiais utilizados.
VIDRARIAS
Pipeta de vidro de 1 mL, tubos de ensaio, erlenmeyer, proveta.
EQUIPAMENTOS POR GRUPO
Estante para tubos de ensaio, pêra de borracha, papel toalha, descarte para pipetas, frasco com água destilada, banho-Maria, termômetro, cronômetro, pinça.
MATÉRIA-PRIMA/INSUMO OU ANALITO
Solução de saliva: Secretar 1mL de saliva em um tubo de ensaio adicionar 9mL de água e misturar.
REAGENTE E SOLUÇÕES
Solução de Lugol, solução de amido a 1%, solução de HCl 1:2, solução salina a 0,95%
MÉTODO EXPERIMENTAL/ PROCEDIMENTO
Procedimento da Hidrólise Química
Rotular um Erlenmeyer para a análise ácida (amido + HCl)
Adicionar com auxílio de uma proveta 30 mL da solução de amido a 1%
Acrescentar 3mL de HCl 1:2
Rotular três tubos de ensaio em AA1, AA2 e AA3. Cada um deles contendo 5mL de água destilada.
No tubo de ensaio, rotulado em AA1, em tempo 0 minutos pipetou-se uma alíquota de 5mL do erlenmeyer e deixou em banho de gelo.
No tubo de ensaio, rotulado em AA2 pipetou-se uma alíquota de 5mL do erlenmeyer, levou para o banho de água fervente em tempo 10 minutos e depois levou para o banho de gelo.
No tubo de ensaio, rotulado em AA2 pipetou-se uma alíquota de 5mL do erlenmeyer, levou para o banho de água fervente em tempo 20 minutos e depois levou para o banho de gelo.
Retirou-se os tubos do banho de gelo e esperou-se para que ficassem em temperatura ambiente para em seguida adicionar 10 gotas de solução de lugol em cada tubo.
Procedimento da Hidrólise Enzimática
Rotulou-se um erlenmeyer para a análise enzimática (amido + sol. de saliva)
Adicionou-se com auxílio de uma proveta 30 mL da solução de amido a 1% e acrescentou-se 1 mL de sol. de saliva a 1% e repetiu-se todo o procedimento mencionado anteriormente. 
3. Responda as Perguntas: 
A) Qual a composição do amido?
O amido é um carboidrato constituído principalmente de glicose com ligações glicosídicas. Este polissacarídeo é produzido em forma granular por plantas verdes e é usado como reserva de energia.
Este polímero natural é formado pela condensação de moléculas de glicose com ligações alfa criadas pela fotossíntese. Sua fórmula molecular é (C6H10O5)n e possui em média de 25% de amilose e 75% de amilopectina .
B) Comente os resultados obtidos nos tubos 1, 2 e 3 no procedimento da hidrólise química do amido.
Da Hidrólise química do amido - Reação de HCl 50% do amido.
Tubo 1: Sem aquecimento a reação foi muito lenta, quase que imperceptível não havendo hidrólise, indicando a presença de amido.
Tubo 2: 10 minutos aquecido em banho-Maria e arrefecendo à temperatura ambiente reagiu tonalizando-se com a cor verde-azulado com presença de partículas mostrando que aquecer e resfriar ocasiona modifica o resultado.
Tubo 3: 20 minutos aquecido no banho-Maria reagiu completamente, tonalizando-se na cor azul escuro enfatizando que o aumento no tempo de aquecimento maior dificuldade da hidrólise acontecer.
C) Qual o objetivo do uso de HCl, aquecimento e resfriamento no procedimento da hidrólise química do amido?
A reação com ácido clorídrico facilita a hidrólise do amido, degradando assim as ligações glicosídicas que o formam. Portanto, quando esses compostos são misturados em uma reação, a glicose é produzida como produto final. Idealmente, a reação é realizada por aquecimento por um curto período de tempo seguido de resfriamento a fim de verificar se essa alteração de temperatura influencia na reação catalítica.
D) Descreva a sequência de transformações operadas pela amilase na molécula da amilose.
O iodo reage com as moléculas de amido e ao interagir com a cadeia de amilose produz uma coloração azul por ter uma estrutura helicoidal, e o iodo forma uma molécula I6 que se distribui no centro dessa estrutura. Esta cor muda à medida que a ligação glicosídica é hidrolisada por controle de tempo quando a atividade da enzima é testada no experimento. Isso ocorre porque o dissacarídeo maltose, que é um hidrolisado, reage negativamente com o iodo.
E) Comente os resultados obtidos nos tubos 1, 2 e 3 no procedimento da hidrólise enzimática do amido.
Tubo 1: Sem aquecimento a reação foi muito lenta, quase que imperceptível não havendo hidrólise, indicando a presença de amido.
Tubo 2: 10 minutos aquecido em banho-Maria e arrefecendo à temperatura ambiente reagiu tonalizando-se com a cor amarelada apresentando que a saliva em contato com o amido e o iodo ocorre a quebra transformando-a em maltose.
Tubo 3: 20 minutos aquecido no banho-Maria observou-se o escurecimento na tonalidade comparado ao tubo anterior indicando que quanto menor a concentração da amilase salivar e maior a concentração de amido mais escuro fica a solução devido o maior tempo em contato com o ambiente aquecido. 
F) Explique a relação entre a atividade da amilase salivar, o tempo de incubação da enzima com o amido e a variedade de cores observada no procedimento da hidrólise enzimática do amido. 
A hidrólise ácida é muito menos eficiente do que a hidrólise enzimática. Quando os tubos foram comparados entre si, todos os tratamentos apresentaram vantagens significativas. Podemos ver que a concentração do substrato interfere na velocidade da reação. Assim como um pH favorável pode afetar permanentemente a reação. Isto é devido à cinética enzimática. A hidrólise ácida em alta temperatura é mais rápida que a reação à temperatura ambiente, mas mesmo assim é muito mais lenta que a reação enzimática. Sabe-se que quanto mais tempo tais soluções são aquecidas, mais difícil é a degradação do amido.
4. Conclusão sobre a atividade catalítica da amilase salivar.
A hidrólise enzimática do amido é seguida pelo teste de Lugol, onde a cor observada no tubo de ensaio refere-se à ação da enzima sobre o amido. O mecanismo de ação enzimática permite reações rápidas em condições celulares normais e fornece vias de reação alternativas. A energia livre dos reagentes ou produtos é baixa, então o equilíbrio da reação não muda. No entanto, altera a velocidade na qual o equilíbrio é alcançado. A enzima desempenhou um papel teórico na atividade experimental e foi mais rápida do que a hidrólise química, dando-lhe uma vantagem significativa na quebra do amido. Comparando os tubos em todos os procedimentos, o resfriamento minimizou a atividade. Portanto, quanto mais tempo as duas soluções forem aquecidas, mais difícil será a degradação do amido sem hidrólise.
REFERÊNCIAS
BRITO, Ricardo Gomes de et al. Produção de amilase por Aspergillus flavus isolado a partir da mandioca (Manihot esculenta). 2017.
DOS REIS REMIÃO, José Oscar. Bioquímica: guia de aulaspráticas. EDIPUCRS, 2003.
MENDES, Martha Grasielle Alves; VELOSO, Pedro Henrique Fonseca; SILVA, Maia Cecília. Identificação da ação catalítica da enzima α-amilase salivar em solução de amido.
SCHIPPER, R. G.; SILLETTI, E.; VINGERHOEDS, M. H. Saliva as research material: Biochemical, physicochemical and practical aspects. Archives Oral Biology , v.52, p.1114- 1135, 2007. 
VERAS, Flavio et al. Bioquímica Prática. 2013.
	
	TEMA DE AULA: REAÇÃO DE SELIWANOFF (REAÇÃO PARA DISTINÇÃO ENTRE ALDOSES E CETOSES)
RELATÓRIO:
1. Resumo sobre o tema abordado em aula.
A atividade prática não pôde ser realizada devido a ausência do reagente SELIWANOFF que impossibilitou a elaboração do seu relatório.
2. Materiais utilizados.
3. Responda as Perguntas:
A) Explique o princípio bioquímico do teste de Seliwanoff.
B) Comente os resultados obtidos nos 3 tubos utilizados no procedimento, correlacionando com a presença ou não de aldoses e cetoses.
C) Explique qual o objetivo de utilizar um tubo apenas com água destilada.
D) Qual a função do ácido clorídrico (HCl) e da fervura aplicados no teste de Seliwanoff?
4. Conclusão sobre a identificação de aldoses e cetoses utilizando o teste de Seliwanoff.
 
	
	TEMA DE AULA: PRECIPITAÇÃO POR ÁCIDOS FORTES E METAIS PESADOS
RELATÓRIO:
1. Resumo sobre o tema abordado em aula.
A perda da estrutura tridimensional que resulta na perda da função da proteína é chamada de desnaturação, ou seja, a perda de qualquer estrutura terciária regular envolvendo uma macromolécula (seja proteína, ácido nucleico ou polissacarídeo) sem afetar as ligações covalentes entre os átomos que compõem. Muitas proteínas são desnaturadas pelo calor e mudanças de pH, ácidos e bases, íons de metais pesados, certos solventes orgânicos como álcool ou cetonas, certos solutos como uréia ou detergentes. Várias substâncias se ligam a cadeias de proteínas para formar precipitados compostos de moléculas carregadas, das quais a principal fonte de precipitação de proteínas são os ácidos fortes. Utilizou-se neste experimento o ácido tricloroacético a 20% e a substância acetato de chumbo como metais pesados, sendo neste experimento escolhido o para realizar a precipitação a proteína ovoalbumina a 10%. Tendo por objetivo provocar a desnaturação de proteína em presença de ácidos fortes e metais pesados.
2. Materiais utilizados.
VIDRARIAS
Pipeta de vidro de 1 mL, pipeta de vidro de 5 mL, tubos de ensaio.
EQUIPAMENTOS POR GRUPO
Estante para tubos de ensaio, pêra de borracha, papel toalha, descarte para pipetas, frasco com água destilada.
REAGENTE E SOLUÇÕES
Solução de ácido tricloroacético 20%, solução de ovoalbumina 10%, solução de acetato de chumbo a 10%
MÉTODO EXPERIMENTAL/ PROCEDIMENTO
tubo 1: Pipetou-se para um tubo de ensaio 2 mL da solução de ovoalbumina e acrescentou-se 1 mL da solução de ácido tricloroacético.
tubo 2: Pipetou-se para um outro tubo de ensaio 2 mL da solução de ovoalbumina e adicionou-se 5 gotas de solução de acetato de chumbo.
3. Responda as Perguntas:
A) Comente os resultados obtidos no procedimento da precipitação da ovoalbumina com ácido forte e metal pesado.
Tubo 1: 2 mL de ovoalbumina + 1 mL de ácido tricloroacético e no tubo 2: 2 mL de ovoalbumina + 5 gotas do acetato de chumbo. Resultando na precipitação imediata e formação de um líquido leitoso com precipitado branco em ambos os tubos, porém, observou-se uma precipitação mais intensa e nebulosa no tubo 1 por ser uma interação com ácido tricloroacético (ácido forte) que possui a capacidade de quebrar as ligações peptídicas da proteína maior do que a do acetato de chumbo (metal pesado). 
B) Qual a fundamentação teórica que explica o processo de precipitação das proteínas com ácidos fortes e metais pesados?
Íons positivos de metais pesados (Hg2+, Pb2+, Cu2+, Fe2+)​​ formam compostos insolúveis com proteínas, ou seja, os metais positivos (cátion) reagem com cargas negativas (ânions) principalmente se o pH for superior ao ponto isoelétrico da proteína, formando precipitados. 
Os ânions de reagentes alcalóides como o acetato de chumbo são capazes de se ligar a proteínas que têm resíduos de aminoácidos na forma de cátions originando complexos insolúveis. 
C) O que ocorreu com a ovoalbumina para que ela formasse um precipitado insolúvel neste experimento?
A ovoalbumina estava com seu pH abaixo do ponto isoelétrico (neutro), as bases do ácido fortes tricloroacético a 20% são exemplos negativos tendo função desnaturante que combinou-se com as partes positivas dos complexos insolúveis em formação, que precipitou da solução provocando a perda da configuração tridimensional de forma definitiva e os cátions do metal pesado acetato de chumbo formou composto insolúvel com a proteína.
4. Conclusão sobre a precipitação de proteínas por ácidos fortes e metais pesados.
Observou-se que os fatores positivos para a ocorrência da precipitação são a modificação do ponto isoelétrico e a escolha do elemento químico para a interação com a proteína. Dessa forma, o ácido tricloroacético a 20% e o acetato de chumbo foram eficientes para ocasionar o rompimento das pontes de hidrogênio (desnaturação) da ovoalbumina a 10%, desnaturando-a.
REFERÊNCIAS
GONÇALVES, Tiago Maretti. O ácido clorídrico (HCl) no estômago: propondo uma aula prática simples e de baixo custo para a simulação de aspectos Fisiológicos da digestão na disciplina de Biologia. Research, Society and Development, v. 10, n. 8, p. e20210816980-e20210816980, 2021.
SILVA, Pedro. Desnaturação. Revista de Ciência Elementar, v. 3, n. 3, 2015.
VERAS, Flavio et al. Bioquímica Prática. 2013.
	
	
	TEMA DE AULA: PRECIPITAÇÃO FRACIONADA POR SOLUÇÕES SALINAS CONCENTRADAS
RELATÓRIO:
1. Resumo sobre o tema abordado em aula.
As proteínas são classificadas de acordo com seus pontos isoelétricos e, dependendo de seu ambiente, interagem com determinados compostos de forma iônica, e podemos alterar essa concentração iônica com base na adição de sal. Com a adição deste sal, conseguimos alterar a concentração do ambiente em que as proteínas estão localizadas e dissociar as proteínas para precipitá-las.
2. Materiais utilizados.
VIDRARIAS
Pipeta de vidro de 1 mL, pipeta de vidro de 5 mL, tubos de ensaio, becker.
EQUIPAMENTOS POR GRUPO
Estante para tubos de ensaio, pêra de borracha, papel toalha, descarte para pipetas, frasco com água destilada.
REAGENTE E SOLUÇÕES
Solução de ovoalbumina 10%, solução de sulfato de amônio concentrado
MÉTODO EXPERIMENTAL/ PROCEDIMENTO
Tubo 1: 2 mL de ovoalbumina 10% + 2 mL da concentração salina.
Tubo 2: 2 mL de ovoalbumina 10% + água + 2 mL da concentração do sulfato de amônio. Logo após a mistura pôde-se perceber a precipitação proporcionada pela solução de sulfato de amônio.
3. Responda as Perguntas:
A) O que é “Salting out”, “Salting in” e camada de solvatação?
O efeito de salinização é a mudança na solubilidade de não eletrólitos em meio aquoso devido à adição de eletrólitos. Com o aumento da concentração de sal, a solubilidade de não eletrólitos pode diminuir a solubilidade da proteína (salting out) ou aumentar a solvatação (salting out). Por outro lado, quando o teor de sal é alto, a interação água-sal domina e a interação água-proteína é desfavorável (efeito “salting-out”).
B) Explique o princípio Bioquímico da precipitação de proteínas por adição de soluções salinas.
As proteínas são classificadas por seus pontos isoelétricos. E dependendo de seu ambiente e de suas interações iônicas com certos compostos, podemos alterar a concentração iônica adicionando sais. A adição de sal provoca uma mudança na concentração do ambiente em que as proteínas se encontram, sendo possível dissociar as proteínas para formação de corpo de fundo.
C) Comente os resultados observados da precipitação da proteína por sulfato de amônio na presença e ausência da água, correlacionando com a solubilidade da proteína.
No tubo onde a água foi misturada com o ovo albumina, não se percebe a formação do precipitado, quando no tubo adiciona-se o concentrado salina , pois aágua interfere na questão iônica das cargas, por outro lado existe o precipitado, onde há apenas o ovo a albumina e o sulfato de amônio. Ou seja, percebe-se a formação de um composto leitoso, esbranquiçado.
4. Conclusão sobre a precipitação das proteínas por adição de sais neutros (soluções salinas concentradas)
A importância do ponto isoelétrico de uma proteína, e do meio ambiente (dependendo da carga iônica a que uma proteína está submetida, ela pode ser separada pela concentração de sal que proporciona essa separação). Clínico, biologicamente importante se você deseja isolar proteínas. Mesmo para colunas de sílica, resinas de separação de proteínas
REFERÊNCIAS
SCHMIDT, Franciny Campos et al. Estudo das trocas de massa durante o tratamento de cortes de peito de frango com soluções salinas. 2006.
SILVEIRA, Gabriel dos Santos da. Tratamento de soluções salinas geradas do processo de desmineralização do soro de leite por osmose inversa. Salão de Iniciação Científica (22.: 2010 out. 18-22: Porto Alegre, RS). Livro de resumos. Porto Alegre: UFRGS, 2010., 2010.
SOUZA, Samires; VIEIRA, Suellen R.; DOS SANTOS, Daniela O. EFEITO DO pH, TIPO DE SAL E CONCENTRAÇÃO SALINA NA PROPRIEDADE DE EMULSÃO DE NANOESTRUTURAS PROTÉICAS.
	
	
	TEMA DE AULA: REAÇÃO DE BENEDICT (IDENTIFICAÇÃO DE AÇÚCARES REDUTORES)
RELATÓRIO:
1. Resumo sobre o tema abordado em aula.
Tendo por objetivo a caracterização da presença de açúcares redutores através da reação de Benedict em solução de carboidrato, a propensão da oxidação por vários agentes oxidantes contendo íons cúpricos (Cu2+) nas estruturas cíclicas dos monossacarídeos os átomos de carbono anoméricos (C1 nas aldoses e C2 nas cetoses) devido a presença de grupos aldeídos, cetonas livres ou potencialmente livres e a redução dos íons cúpricos na reação de Benedict pela carbonila dos carboidratos a íons cuprosos formando óxido cuproso de cor vermelho tijolo. 
2. Materiais utilizados.
VIDRARIAS
Pipeta de vidro de 1 mL, pipeta de vidro de 5 mL, tubos de ensaio.
EQUIPAMENTOS POR GRUPO
Estante para tubos de ensaio, pêra de borracha, papel toalha, descarte para pipetas, frasco com água destilada, banho-Maria.
REAGENTE E SOLUÇÕES
Reagente de Benedict, solução de sacarose 1%, solução de glicose 1%.
MÉTODO EXPERIMENTAL/ PROCEDIMENTO
Identificou-se os tubos de ensaio como: água (tubo 1), sacarose (tubo 2), glicose (tubo 3), água + 10 gotas de adoçante (tubo 4), água + 1 sachê de adoçante (tubo 5) em seguida pipetou-se com auxílio de uma pipeta de 5 mL a quantidade de 5 mL do reagente Benedict para cada um dos cinco tubos de ensaio acrescentando em seguida para o tubo 1 (5 mL de glicose); tubo 2 (5 mL de sacarose) e tubo 3 (5 mL de água destilada para ser o controle negativo); tubo 4 (10 gotas de adoçante), tubo 5 (1 sachê de adoçante). Agitou-se para a completa homogeneização e logo após foram colocadas em banho-maria por 5 minutos para em seguida observar as reações.
3. Responda as Perguntas:
A) Qual a composição do Reativo de Benedict?
O Reagente de Benedict consiste, basicamente, de uma solução de sulfato cúprico em meio alcalino (com muitos íons OH-)e pode ser preparado da seguinte maneira: Soluto: citrato de sódio (Na3C6H5O7), carbonato de sódio anidro (Na2CO3) e sulfato de cobre (CuSO4) cristalizado.
Solvente: Água destilada (H2O).
Procedimento: dissolver 85g de citrato de sódio e 50g de carbonato de sódio anidro em cerca de 350 mL de água quente. Dissolver à parte, em 50 mL de água quente, 0,5g de sulfato de cobre cristalizado. Transferir lentamente, com agitação constante, a solução cúprica para a primeira. Completar o volume para 500 mL com água destilada e filtrar se necessário. Condições de armazenamento: Manter a temperatura ambiente em frasco emético com validade aproximada de 1 ano.
B) O que são açúcares redutores?
São monossacarídeos e alguns dissacarídeos como a maltose e lactose com grupamento carbonílico e cetônico livres e capazes de se oxidarem na presença de agentes oxidantes em soluções alcalinas.
C) Explique a fundamentação teórica do Teste de identificação de açúcares redutores com o Reativo de Benedict.
É um teste qualitativo para verificação da presença de açúcar redutor. Os açúcares redutores reagem a carbonila com o sulfato de cobre (CuSO4) em reagente de Benedict que possui íons cúpricos formando o óxido de cobre (CuO), sendo este um composto insolúvel de cor vermelho tijolo e formando um precipitado. O sulfito de sódio (NaSO3) é necessário para tornar a solução alcalina, ou seja, solução capaz de neutralizar ácido forte em sistema aquoso com pH>7 essencial para a reação de alguns tipos de carboidratos, já o citrato de sódio (Na3C6H5O7) evita que o sulfato de cobre reaja com o alcalino, a reação é azul por possuir em sua composição o sulfato de cobre.
D) Comente os resultados observados no experimento relacionando com a identificação de açúcares redutores.
Tubo 1 (água): Não houve nenhuma reação como esperado por se tratar de um controle negativo.
Tubo 2 (sacarose): Por se tratar de um dissacarídeo com uma glicose e uma frutose e serem unidas de tal maneira que seus grupos carbonila já encontram-se quebrados não houve reação indicando não ser um açúcar redutor.
Tubo 3 (glicose): Houve a reação, tonalizando-se na cor alaranjado devido a reação com os íons cúpricos mostrando fatores da presença de cobre.
Tubo 4 (água + 10 gotas de adoçante): Sem reação
Tubo 5 (água + 1 sachê de adoçante): Houve a reação, tonalizando-se na cor alaranjado devido a reação com os íons cúpricos mostrando fatores da presença de cobre.
E) Exemplifique algumas aplicações deste teste na área clínica. É um teste qualitativo ou quantitativo?
Na área clínica pode ser realizado um teste numa amostragem de urina com o reagente Benedict para verificar a presença de glicose, se positivo indica um sinal de diabetes de maneira não definitiva, pois outros açúcares redutores produzirão a mesma reação, tornando não muito eficiente já que é necessário outros exames para conclusão do diagnóstico. É um teste qualitativo por indicar a presença ou ausência de açúcar redutor sem determinar a sua quantidade. No entanto, pode ser um teste quantitativo bruto quanto a presença da tonalidade determina a presença de pouco açúcar redutor (verde), um pouco mais (amarelo) e muito (vermelho).
4. Conclusão sobre a identificação de açúcares redutores utilizando o Teste de Benedict.
O teste se mostrou eficaz para identificar a presença de açúcares redutores, ou seja, detectou açúcares comumente encontrados em alimentos, como glicose, frutose, maltose e lactose. No entanto, não detectou sacarose por se tratar de um dissacarídeo que possui os grupos carbonila, o tipo mais comumente adicionado aos alimentos processados. Essa abordagem é importante para a ocorrência de diversas outras reações relacionadas à redução de carboidratos utilizados em diversas reações na indústria e outros campos.
REFERÊNCIAS
DA SILVA, Edvaldo Ferreira; QUEIROZ, Yago. O USO DE AULAS PRÁTICAS NO ENSINO E APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE QUÍMICA: IDENTIFICAÇÃO DE AÇÚCARES REDUTORES PELA REAÇÃO DE BENEDICT.
DEMIATE, Ivo Mottin et al. Determinação de açúcares redutores e totais em alimentos: comparação entre método colorimétrico e titulométrico. 2002.
NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de Bioquímica de Lehninger-7. Artmed Editora, 2018.
SILVA, Roberto do Nascimento et al. Comparação de métodos para a determinação de açúcares redutores e totais em mel. Food Science and Technology, v. 23, n. 3, p. 337-341, 2003.
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