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39 Biblia revelada - alfa - Malaquias

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L i v r o P r o f é t i c o M e n o r d e
M alaquias, capítulo um (1)
Uma advertência ajudá (aos príncipes), a Levi (aos 
sacerdotes) e ao povo (ao ímpio e ao povo temente a 
Deus). O conduto que Deus usa para transmitir a sua 
mensagem sem rodeios é o profeta. Esta mensagem é 
um peso para muitos, mas um alívio para os injustiçados. 
Neste capítulo, o injustiçado é o altar de Deus. Aqui, 
vemos os pecados praticados no culto
Malaquias 1:1: P eso da p alav ra d o S e n h o r 
J e o v á c o n t r a I s r a e l , p o r in te r m é d io d e 
M a la q u ia s :
A primeira pergunta da nação de Israel: Em que nos 
amaste? O amor de Deus foi demonstrado pela queda 
do seu inimigo Edom, velho inimigo. Quem Deus ama? 
Ele faz acepção de pessoas? Ele considera as obras de 
um homem durante toda a sua vida, observa as suas 
intenções antes que suas ações sejam conhecidas dos 
homens. O amor de Deus pesa os pensamentos e as 
intenções do coração. Desde o ventre de sua mãe, Esaú e 
Jacó pelejavam. Porque pelejavam? Qual era o interesse 
dejacó? Quem lutava pela bênção todo o tempo? Quem 
valorizava o espiritual? Quem amava sem jugo desigual? 
Quem tinha sonhos que entravam no céu? Quem estava 
disposto a pagar qualquer preço por uma bênção do pai? 
( 1 ) 0 nosso culto é resposta ao amor de Deus por nós
M alaquias 1:2: “ E u v o s a m e i” , d iz o S e ­
n h o r Je o v á . M a s v ó s d iz e is : “ E m q u e n o s 
a m a ste ? ” A ssim diz o S e n h o r : “ E saú n ã o era 
irm ã o d e ja c ó ? N o e n ta n to , e u a m e i a ja c ó ,
Uma semente dejacó se transformou em inimigo 
do povo de Israel por causa do jugo desigual: cultural 
e espiritual. Mas foio mesmo Esaú que Deus usou para 
disciplinar Israel em sua entrada na terra da promessa 
(Dt 2). (2) O nosso culto é um agradecimento a Deus 
por ter nos escolhido
Malaquias 1:3: m a s a b o rre c i a E saú , e c o n ­
v erti as su as m o n ta n h a s e m d eso la çã o e d ei a 
su a h e r a n ç a ao s c h a c a is do d e se rto . (Rm q.-o j
Apregoar a independência de Deus é rebelião, 
e esta é a característica fundamental de Esaú.
( 3 ) 0 nosso culto é um reconhecimento a Deus, 
pormanternossas edificações firmes
Malaquias 1:4: A in d a q u e E d o m diga: Fo- 
| m o s d e s tru íd o s , m a s v o lta re m o s a ed ificar 
as n o ssa s ru ín a s” . A ssim d iz o S e n h o r Je o v á 
d o s e x é r c ito s : “ E les e d ifica rã o , m a s e u os
Malaquias
. . ........... ______ _______ _____ _ Q
V 'T - "A ; : g g g g
la n ç a re i p o r te rra ; e n tã o ,.c h a m á -lo -ã o país j * * 
da in iq u id ad e e p ov o c o n tra q u e m o S e n h o r 
te m u m a in d ig n a çã o e te rn a .
Deus sabe que haverá um tempo em que a terra será 
cheia do seu conhecimento, onde o seu Reino será 
expandido por todo o mundo. (4) O nosso culto é 
ministrado para declararmos a grandeza de Deus 
sobre nós e sobre a nossa nação
u
a .
! !
Malaquias 1:5 : E o s v o sso s p róp rios o lh o s q 
v e rã o , e d ire is : S e ja e n g ra n d e c id o o S e n h o r 
Je o v á d e sd e o p aís d e Israe l!
A segunda pergunta vem dos sacerdotes:
Em que desprezamos o teu Nome? Deus reclama a sua 
honra de Pai. O desprezo do nome do Pai pelo filho é 
uma grande ofensa. ( 5 ) 0 nosso culto é para declarara 
paternidade de Deus sobre nós
Malaquias 1:6 :0 filh o h o n ra rá o p a i, e o 
se rv o , ao seu s e n h o r ; m a s , se e u so u o P ai, 
o n d e e s tá a h o n ra q u e a m im é d ev id a ; e , 
se e u so u o S en h o r , o n d e e s tá o te m o r q u e 
a m im é d e v id o ? ” D iz o S e n h o r Je o v á dos 
e x é rc ito s a v ó s , ó sa ce rd o te s , q u e d esp rezais 
o s m e u N o m e e a in d a d ize is : “E m q u e d e s­
p re z a m o s o te u N o m e ? ” íêx20:12i
Uma prefiguração da Ceia do Senhor quando é 
desprezada e quando dela participamos indignamente 
(1 Co 11:29). (6) O nosso culto é realizado para declarar 
que aoferta de Deus, o seu único Hlho (Jo 3 :16), é santa, 
limpa e sem defeito, e não abominável e impura; e que 
nossas ofertas são um memorial do culto e da oferta de 
Deus em favor do homem
Malaquias 1:7: O fe r e c e is p ão im u n d o s o ­
b re o m e u a lta r e d ize is : “ E m q u e te h a v e ­
m o s p ro fan ad o ?” Q u a n d o afirm ais: “A m e sa 
do S e n h o r Je o v á é d e sp re z ív e l” .
Sacrifício imundo e abominável. Um Barrabás em lugar 
do Cordeiro de Deus. Jesus era o Filho do Pai, e Barrabás 
quer dizer filho do pai. Mas um foi aceito e o outro, 
rejeitado. Até na ocasião da morte de Cristo eles foram 
tentados a oferecer um cordeiro imundo
Malaquias 1:8: E q u a n d o o fe re ce is p ara o 
sa crifíc io a n im a l c e g o , isto n ã o é u m a a b o ­
m in a ç ã o ? E q u an d o o fe re c e is o c o x o o u o 
e n fe rm o , isto n ão é u m a a b o m in a ç ã o ? O ra ,
2187
p t l l f c
a p resen ta -o ao te u g o v e rn a d o r! P o rv en tu - j 
ra , e le se ag rad ará e m ti, o u a ce ita rá a tua 
p esso a? D iz o S e n h o r Je o v á d o s e x é r c ito s .
i Lv22:20-22; Dt 15:21}
Mas será que Deus aceitará a intercessão desses 
sacerdotes, quando orarem? Há algum sacerdote 
que feche as portas do Templo para a abominação? 
Antes de Deus aceitar a oferta, ele aceita a pessoa.
Ele olhou primeiro para Caim, depois para sua oferta 
(Gn 4:1 -6). (7) O nosso culto é uma prova de que 
Deus nos aceita mediante a oferta de Cristo efetuada 
em nosso favor no Calvário
Malaquias 1:9: P o rq u e isto p ro c e d e u de 
v ó s ; ag o ra , p o is , rog ai p e lo fav o r d e D e u s , 
e q u e e le te n h a p ied ad e d e n ó s ! M a s , d e v e ­
ria e le a c e ita r a v o ssa p esso a ? D iz o S e n h o r 
Je o v á .
Deus pretendia fechar o templo. Foi isto que 
Jesus veio fazer, fechar o templo e impedir que ateassem 
fogo no altar para que as ofertas não fossem apresentadas 
(Mc 11:16). Com a morte de Cristo, o sacrifício único 
e eterno, Deus levanta o Filho do homem para fechar 
as portas do altar de holocausto e rasgar o véu do 
templo, abrindo a porta para o acesso diante de Deus 
sem intermediários (Hb 10:19). (8) O nosso culto é um 
memorial ao trabalho de Cristo na sua obra expiatória, 
o único que se atreveu a fechar o altar às oblações e aos 
holocaustos. Cristo apresentou-se a si mesmo como 
oferta eterna, única e para sempre
Malaquias 1:10: “Q u e m h á ta m b é m e n tre 
v ó s q u e fe c h e as p o rta s d o T e m p lo e q u e 
n ã o a c e n d a fogo e m v ã o so b re o m e u alta r? 
Eu n ã o te n h o d e le ite e m v ó s , d iz o S e n h o r 
Je o v á dos e x é rc ito s , n e m ace ita re i a o b la çã o 
d as v o ssas m ã o s .
A promessa da chegada do seu Reino sobre a terra, 
quando as nações conhecerão o Nome de Deus e 
adorarão ao Senhorjeová (alusão ao Reino Eterno de 
Deus sobre o mundo), depois da sua segunda vinda em 
glória. Vaticínio profético sobre o Reino de Cristo sobre 
a terra, a começar pelo seu Reino Milenar, quando o 
altarserá um memorial semelhante à Ceiado Senhor 
para a Igreja. Este memorial será realizado no templo 
de Ezequiel (40-48). (9) O nosso culto é um anúncio 
profético de que todas as nações da terra virão e adorarão
o Senhor no seu Reino eterno sobre a terra
Malaquias 1:11: M a s , d esd e o n a s c im e n ­
to a té o p ôr-do-sol, o m e u N o m e h á d e se r 
g ran d e e n tr e as n a ç õ e s ; e , e m to d o lugar, 
se o fe re c e rá ao m e u n o m e in c e n s o e u m a 
o ferta p u ra ; p o rq u e o m e u N o m e h á d e se r
g ran d e e n tr e as n a ç õ e s , d iz o S e n h o r je o v á 
d o s e x é r c ito s .
A prefiguração da queda do sacerdócio de Levi 
e da sua inutilidade universal. A acepção de pessoas feita 
pelos sacerdotes levitas e a atuação deles contrariando a 
Lei do Senhorjeová. Mais umaprefiguração da Ceia do 
Senhor, quando o homem tenta justificar sua ausência 
com subterfúgios que acusam o santuário ao invés de 
acusar o seu próprio pecado. (10) O nosso culto tem 
simbologias atuais que apregoam o futuro, e este mesmo 
culto é uma prova de que o homem e a oferta devem estar 
purificados diante de Deus
M alaquias 1:12: M a s v ó s o p ro fa n a is , 
q u an d o d izeis: “A m e sa do S e n h o r é im p u ra , 
e o se u fru to , is to é , o se u a lim e n to , é co isa 
d e sp re z ív e l” .
Quando consideramos enfadonho o culto, 
nossa oferta torna-se sem valor. E, pela oferta, 
mostramos a grandeza de nosso culto. (11) O nosso culto 
deve ser apresentado com disposição e não com cansaço. 
Da mesma forma como o cordeiro que oferecemos deve 
estar sem cansaço, o seu ofertante também
Malaquias 1:13: T a m b é m d iz e is : “Ó , q u e 
e n fa d o n h o é e s te c u l to ” e o d e sp re z a is c o m 
b o c e jo s , d iz o S e n h o r je o v á d o s e x é r c ito s ; 
e v ó s a in d a m e o fe r e c e is o r o u b a d o , o 
c o x o e o e n fe r m o ; p ois é assim q u e te n d e s 
a p re s e n ta d o a v o s s a o fe r ta . P o rv e n tu r a , 
e u d ev eria a ce itá -la d e v o ssa s m ã o s? D iz o 
S e n h o r je o v á .
O culto dos poderosos: A maldição do fazendeiro 
avarento. O alcance do governo divino sobre toda a terra, 
não somente sobre os termos de Israel. O adorador 
doloso. Faz voto de um bem e oferece o que há de pior.
O grande Reinãopode aceitá-lo. Ele não diz que o seu 
some será temido, mas afirma que já é temido em todas 
as nações. (12) O nosso culto é ocasião própria para 
cumprirmos os nossos votos
Malaquias 1:14: P o is m a ld ito se ja o e n g a ­
n ad or, q u e , te n d o e m se u r e b a n h o a n im a l 
p ro p ício , o fe re c e , e m sa cr if íc io ao S e n h o r 
Je o v á , u m a co isa d esq u a lifica d a ; p o rq u e Eu 
S o u o g ran d e R e i, d iz o S e n h o r Je o v á dos 
e x é r c i to s , e o m e u N o m e se rá t r e m e n d o 
e n tre to d a s as n a ç õ e s .
M alaquias, capítulo dois (2)
A exortação ao sacerdócio levítico e a lembrança 
do primeiro amor da tribo de Levi e do seu temor 
diante de Deus. Os prejuízos da falsa bênção 
sacerdotal e dos pecados sacerdotais. Deus cara 
a cara com os sacerdotes do templo
Malaquias 2 :1 : E , ag o ra , ó sa ce rd o te s , e s te 
m a n d a m e n to é p ara v ó s .
Deus está executando o seu juízo sobre os sacerdotes 
cujas bênçãos estão sendo amaldiçoadas. Não há nada 
pior para o sacerdote saber que as suas bênção são 
maldições provenientes de Deus. Neste texto, temos 
as atitudes que um sacerdotes não podem ter, jamais:
(1) Não escutar a Deus, (2) não fazer caso de Deus,
(3) não dar glória ao seu nome, (4) não se importar 
que as suas bênçãos são maldições, (5) não fazer 
caso da pessoa de Deus no seu ministério
Malaquias 2:2: S e n ã o o e sc u ta rd e s , e se 
n ã o p ro p u se rd e s n o v o sso c o ra ç ã o d ar h o n ­
ra ao m e u N o m e , d iz o S e n h o r Je o v á dos 
e x é r c ito s , e n tã o e n v ia re i so b re v ó s a m a ld i­
ç ã o e a m a ld iço a re i as v o ssa s b ê n ç ã o s ; e já as 
te n h o a m a ld iço a d o , p o rq u e n ã o fa z e is ca so 
d o s m e u s m a n d a m e n to s em v o sso co ra çã o .
í Dl 28:15)
O juízo na sua terra e no seu rosto. Na sua vida econômica 
(sementeira) e na sua vida moral (no rosto)
M alaquias 2:3: E is q u e , p o r v o ssa ca u sa , 
im p e d ire i a v o ssa s e m e n te de b rotar, e e sp a ­
lh a re i so b re o v o sso ro s to o e s te rc o d e v o s ­
so s sa cr if íc io s ; e ju n ta m e n te c o m e le se re is 
la n ça d o s fo ra .
O primeiro amor de Levi. Os sacerdotes levitas 
precisavam saber que eles estavam naquela posição 
por pura misericórdia de Deus. Pois segundo as 
características da bênção dejacó, Levi não tinha 
condições para ser sacerdote (Gn 49:5-7). Somente a 
grande misericórdia de Deus o chamou. Mas, mesmo 
assim, Deus continuou fie) ao seu pacto com Levi (Nm 3), 
que foi representar a todos os primogênitos
M alaquias 2:4: A ssim sa b e re is q u e eu vos 
e n v ie i e s te m a n d a m e n to , p ara q u e o m e u 
P a c to se ja firm e c o m L ev i, d iz o S e n h o r J e o ­
vá do s e x é r c ito s .
A espada de Levi era instrumento de violência, agora 
deveria ser instrumento de sacrifício. No seu secreto 
conselho, a presença de Deus não estaria, mas, agora, 
no seu sacerdócio, se Deus não viesse, ele seria morto 
e desmoralizado no santíssimo lugar. Com a sua 
congregação, a glória de Deus não se ajuntaria, agora ele 
dependia da presença da glória de Deus no tabernáculo 
e no templo. No seu furor, mataram varões de Siquém, 
agora teriam que serinstrumentos de vida pelo seu 
amor. Na sua teimosia, arrebataram bois, agora teriam 
que sacrificar bois no altar. Seu furor foi considerado 
maldito, agora teriam que ministrar amor ao povo e 
perdão ao pecador; e seriam divididos em Israel, não por 
confusão, mas sim em turnos de ministração (Gn 49:5-7;
1 C r24,25). Porque foi escolhido? Por causa dasua
humilhação. No dia em quejudá estava embriagado, 
ele estava sóbrio (Êx 32)
Malaquias 2:5: O m e u P a c to c o m e le foi 
d e v id a e d e p az; e e u lh as co n c e d i p o r cau sa 
d o se u tem o r, e m e te m e u , e e n c h e u -se de 
a sso m b ro p o r ca u sa d o m e u N o m e .
Características de um verdadeiro ministro de Deus:
(1) Lei na sua boca, (2) sem maldade nos lábios, (3) andar 
em paz e em retidão diante de Deus, (4) apartar a muitos 
da sua iniquidade
Malaquias 2:6: A lei da v e rd a d e e s te v e na 
su a b o c a , e a in iq u id a d e n ã o foi a c h a d a e m 
seu s láb io s; e m p az e e m re tid ã o an d o u c o ­
m ig o , e ap arto u a m u ito s da in iq u id ad e .
Aboca do sacerdote. A responsabilidade da pregação e 
do ensino sacerdotal. O mau exemplo e o mau caráter 
dos atuais sacerdotes. A desonra do sacerdócio diante do 
povo. A má fama dos atuais ministros. Responsabilidades 
do sacerdote: (1) Guardar a ciência; (2) os homens devem 
buscar os oráculos de Deus que procedem de seus lábios; 
(3) ele é um mensageiro do Senhor
Malaquias 2:7: P o rq u e os láb io s do sa ce r­
d o te g u ard arão a c iê n c ia , e da su a b o ca o 
p ov o d ev e b u sca r a d o u tr in a , p o rq u e e le é 
a n jo ( “m en sag eiro”) do S e n h o r Je o v á dos 
e x é r c ito s .
Testemunho dos sacerdotes iníquos: (1) Apartar-se 
do caminho; (2) motivo de tropeço para outros; (3) 
corrupção do pacto de Deus como os fariseus (Mt 23)
Malaquias 2:8: M a s v ó s v o s a p artastes do 
c a m in h o , a m u ito s fiz e s te s tro p e ç a r n a Lei; 
c o rro m p e s te s o P a c to d e L evi, d iz o S e n h o r 
Je o v á d o s e x é r c ito s . ’£*22:20/
O juízo dos ministros sacerdotes: (1) Desprezo do 
povo; (2) vistos com maus olhos diante do povo, como 
vis; (3) conhecidos como aqueles que não guardam 
os mandamentos de Deus (fariseus); (4) ministros 
corruptos, que fazem acepção de pessoas
Malaquias 2:9: P o r isso , e u ta m b é m vos 
fiz d e sp re z ív e is e in d ig n o s d ia n te d e to d o 
o p o v o , a ssim c o m o v ó s n ã o g u a rd a stes os 
m e u s c a m in h o s , m a s f iz e s te s a c e p ç ã o de 
p esso as q u a n to à Lei.
A deslealdade entre os irmãos. A deslealdade dejudá para 
com Tamar, desprezando-a e entregando-a a seus filhos de 
maneira irresponsável, evitando o nascimento do Messias 
(Gn 38). A acepção de pessoas. Por quê? Como Deus 
considerava a acepção de pessoas? Como profanação do 
pacto. Como um homem profana o pacto de seus pais? 
Quando se junta a uma pessoa que não faz parte da mesma 
aliança que Deus fez com o seu povo, assim comojudá
2:10 MALAQUIAS 2:14
ao tomar a filha de umadulamita como mulher, como 
Esaú, ao casar-se com mulheres cananeias e repudiar a 
possibilidade de casar-se com Léia, a irmã de Raquel
Malaquias 2:10: N ão te m o s to d o s n ó s u m 
m e sm o Pai? N ão n o s cr io u o m e sm o D eu s? 
Por q u e u m h o m e m é d eslea l para c o m o seu 
irm ã o , p ro fa n a n d o o P a c to d e n o sso s país?
(Ef4:6;JÓ31:15)
Por que Judá foi deixada de lado, favorecendo Levi? 
(Gn 38). Deus mostra aqui o que ficou oculto em 
Gênesis 38 a respeito de Judá e Tamar
Malaquias 2:11: Ju d á foi d e s le a l, pois se 
c o m e te u a b o m in a ç ã o e m Israe l e e m Je r u ­
sa lém ; p o rq u e Ju d á p ro fan o u a san tid ad e do 
S e n h o r Je o v á , a q u al e le am a , e se caso u co m 
a filh a d e u m d eu s e s tra n h o . /m z t y N e 13:23/
Porque de Judá viria o Messias. Ao corromper-se 
com outras nações, colocava em risco a semente 
do Messias. Mesmo que desse oferta ao Senhor, não 
seria aceita estando em jugo desigual profanando 
o pacto (Gn 3:15; 12:1-5)
Malaquias 2 :1 2 :0 S e n h o r Je o v á ex tirp ará 
o h o m e m q u e fiz e r isso , b e m c o m o o q u e 
c h a m a e o q u e re sp o n d e das te n d a s d e Ja c ó , 
e o q u e o fe re c e d o n s ao S e n h o r Je o v á dos 
e x é rc ito s .
As lágrimas dos sacerdotes não eram aceitas. O primeiro 
sacrifício efetuado por eles não era aceito (Lv 16)
Malaquias 2:13: E a in d a faze is is to : co b ris 
o a ltar d o S e n h o r Je o v á c o m lág rim as, c o m 
c h o ro s e c o m g e m id o s ; d e ta l m a n e ira q u e 
e le já n ã o o lh a p ara os v o sso s sacrifíc io s, n em 
os a c e ita rá c o m ag rad o d e v o ssas m ã o s .
Terceira pergunta: Dejudá, por ter sido desleal para com 
a mulher de sua juventude. O segredo da fidelidade: 
guardar o seu espírito humano da deslealdade. Os 
pecados matrimoniais dos sacerdotes. A mulher da 
juventude é aquela com quem o jovem planeja os seus 
sonhos e a quem faz promessas, e com quem muitas 
vezes mantém contínuas e constantes promessas que, 
ao final dos dias, são esquecidas e abandonadas, como 
se nada houvesse acontecido e, em outro caso, é a 
mulher com quem se casa e que, depois de estar casado, 
o homem, por motivo de sua própria concupiscência, 
quebra o pacto estabelecido e parte para a deslealdade. 
Deus está falando que ele é testemunha entre o ofensor 
e o ofendido. Esta testemunha não mente, não profere 
falso testemunho
Malaquias 2:14: M a s v ó s a in d a d ize is : P or 
q u ê? P o rq u e o S e n h o r Je o v á fo i te s te m u n h a 
e n tre ti e a m u lh e r d a tu a ju v e n tu d e , c o n tra
q u e m tu fo ste d e s le a l, se n d o e la a tu a c o m ­
p a n h e ira e a m u lh e r do te u p a cto .
Uma só carne e um sobejar de espírito! Nessa união de 
uma só carne e bastante espírito, ele buscava a semente 
da mulher digna de ser a mãe do Messias, e a deslealdade 
de Judá, (1) ao abandonar Tamar, em busca de mulheres 
cananeias, (2) entregando-lhe seus filhos, foi uma grande 
deslealdade (Gn 38). O texto de Gênesis 38 registra a luta 
que Tamar teve para gerar uma semente, e nos revela a 
respeito da perseverança em desfrutar de um direito que 
lhe pertencia. Esta mulher é símbolo da perseverança. 
Não há muitas delas na Bíblia. Ela, sem saber, esteve 
lutando contra o próprio diabo. G ênesis3:15 nos fala que 
a inimizade entre a semente da mulher e a semente de 
Satanás foi posta por Deus. Ainimizade foi posta por 
Deus. O cumprimento de Gênesis 3 :15 está em toda a 
Bíblia, e segue até Apocalipse 12, e ainda mais. A luta de 
Tamar foi espiritual. Sua semente era a continuidade da 
semente da mulher que havia sido embargada em Abel, 
prejudicada na descendência dos filhos de Sete, atrasada 
por causa da leviandade de Esaú ao casar-se com 
mulheres cananeias, porisso foi necessária a vinda de 
Jacó, e alternada parajudá, o qual foi substituto de Rúben, 
o primogênito, devido ter se deitado com a mulher do seu 
pai. Veja que Deus foi confundindo a serpente. Não veio 
de Caim, não veio de Esaú, não veio de Ismael, não veio 
de Rúben e não podia vir de Levi. Com todos estes fatos, a 
serpente estava confusa. Mas o seu ataque não parou 
porque não sabia de onde viria a semente. Mas ela esteve 
escondida em Sete, partiu por meio dejacó e passou de 
Jacó parajudá, confundindo a semente da serpente, que 
queria matarjosé. Assim, podemos ver claramente por 
que Judá não queria cooperar com a semente. O mais 
impressionante, acima de tudo, é como uma mulher, sem 
sentido aparente algum, chamada Tamar, em condições 
desprezíveis, pudesse ser digna de tamanha 
perseverança? Porque não é pela beleza que Deus 
cumpre o seu propósito. Judá já havia começado errado. 
Casou-se com uma gentia, e a semente estava estancada 
nele, da mesma forma como a semente vitoriosa de uma 
família pode estar estancada na história da desobediência 
de um homem. Judá tinha a semente que esteve em Abel, 
em Sete, em Abraão, em Isaque e em Jacó. Mas ele estava 
com a mulher errada para fecundá-la. A adulamita não 
podia fecundá-la. Ela não era a mulher original do 
propósito e ele estava sendo desleal com a mulher de sua 
juventude. Nesse mesmo tempo, Judá foi jogando sua 
oportunidade fora e, com isso, estava atrasando a 
promessa. Ele passou a responsabilidade para seus 
filhos. Mas aqui está o valor de uma grande mulher que 
soube esperar até certo tempo. Judá, embora seja a tribo 
do louvor na Bíblia, uma das mais importantes tribos 
entre os filhos de Israel, agora estava em apuros e uma 
mulher simples, mas perseverante, estava salvando a sua 
vocação: a de ser a tribo real de onde viria a semente da 
mulher, Jesus Cristo, o filho do Deus vivo! Veremos, no 
dia do grande tribunal de Cristo, Deus chamar o nome de 
Tamar e ela sendo aplaudida de pé, porque tem sido 
discriminada até hoje. Certamente, o seu galardão será 
maior do que o de Judá. Por quê? Vejamos a seguir. Aqui 
estava o dedo do Profeta de Gênesis 3 :15 . A mulher do 
propósito falso morreu. Judá estava livre. Tamar também.
Toda mulher deve conhecer o seu tempo. Tamar sabia. 
Quando Judá subiu para tosquiar suas ovelhas, ela 
também se preparou. Era o dia de sua fertilidade. 
Vestiu-se de prostituta. Uma mulher deve estar disposta a 
se humilhar. A mulher que nunca se humilha nunca tem 
nada. A feminilidade prega a falta de humildade da 
mulher. A bênção ainda vem com a humildade. Ela não 
era prostituta. Elasabia disso em seu ser. Não importa o 
que disserem de você, saiba qual é asua vocação devida.
Porque Deus faz justiça a todos os injustiçados por 
promessas ou por atos. Então, ela se despiu das vestes de 
sua viuvez. Ali passaria Judá. Ele a verá e se interessará 
por ela. Ele de fato passou por ali e a convidou (Gn 38:15). 
Qualquer mulher não atuaria como ela. Ela é fenomenal, 
inteligente. Toda mulher deveria aprender com ela. Ela 
não se entrega se não tiver penhor e juramento. Era a sua 
segurança e a sua aliança, seu casamento. Não se 
entregue a homem nenhum se não tem aliança, bênção e 
segurança garantida. Ela pediu-lhe o penhor. Era a sua 
vida que estava em jogo. No final do verso 16, ela lhe 
pergunta: Que mé darás? Ele respondeu: um cabrito. Ela, 
aparentemente, valia isto, mas ela era mais valiosa do que 
Judá. Que penhor ela queria? ( 1 ) 0 seu selo com a corda, 
(2) o seu lenço e (3) o seu cajado. Estas três coisas 
representavam a vida de um príncipe do seu povo. O selo 
era sua identidade. O lenço falava de sua herança e 
autoridade civil. O cajado falava de sua autoridade 
espiritual diante de Deus e da sua tribo; lembrava o 
Êxodo e a vitória de Israel sobre o Egito. Ela foi capaz de, 
na ocasião, da necessidade, tomar tudo isso de um só 
homem. Nem todas as mulheres são capazes de tomar 
isto de seu marido. Se você fizer uma injustiça, ainda que 
seja com um bem-sucedido homem de negócios,irá à 
falência. Iráà falência pela injustiça. As injustiças são 
como gotas de ira que vão enchendo o cálice de Deus. Um 
dia qualquer o pecado enche o cálice. Deus estava farto 
de Judá. Então, ele sutilmente estava sendo vencido por 
uma mulher. A pior coisa domundoéa sutileza do 
homem em planejar a deslealdade contra a mulher da sua 
juventude. Judá foi injusto. Ele deveria ter encurtado o 
tempo de sofrimento daquela mulher que sonhou com 
ele a vida inteira. Quando ainda tinha pele de uma jovem 
foi entregue forçosamente a homens que não eram seus 
maridos. Foi injustiçada. Mas Deus cuidou dela. Deus 
cuida de você, Tamar. Se houverem ti um desejo de 
triunfar como canal de bênção para a glória de Deus, Deus 
cuidará de ti. Por causa disso, Tamar está na lista da 
genealogia de Mateus! Seu nome aparece ali como uma 
grande mulher. Não era normal aparecer por ali, era lugar 
de homem, mas o seu nome apareceu na lista dos 
vencedoras. QuandoJudá mandou trazer o cabrito no 
outro dia, Tamar não estava ali. Que tipo de sentimento 
ela não passou a ter depois daquele dia, sendo 
proprietária de um penhor que não carregava nas mãos, 
mas no sangue, pois estavagrávida de uma semente 
profética. O diabo estava vencido. Pelo seu turno, Satanás 
foi vencido. Que desespero foi parajudá não ter seus 
documentos, sua escritura e sua credencial de príncipe.
Tudo estava nas mãos de Tamar! Três meses depois 
(v.24), alguém, daqueles fofoqueiros triunfalistas, veio 
correndo trazer a notícia dequeTamar estava vivendo 
ilegal no meio do seu povo e que deveria morrer. Você
não deve se sentirmal porque alguém ficou sabendo algo
íntimo que oimpede de continuar no meio do 
acampamento. Se você tem penhornas mãos, não 
necessita ficar se escondendo nem viver com medo. Se 
seu problemafoi resolvido de forma legai diante de Deus 
e dos homens, seu passado tem penhor. Tamar tinha 
penhor. O penhoré a verdade, o penhor não gera 
vergonha, gera autoridade. Ela tinha penhor nas mãos.
Prepararam a fogueira, o poste, puseram fogo, 
anunciaram na cidade a noite da inquisição. Ela se 
preparou. Elanãose diminuiu porisso. Ela tinha penhor. 
Quem tem penhornão tem medo. Quando vieram para 
levá-la, ela apresentou o penhor. “Dohomemdequem 
são estas coisas eu concebi. Reconhece-as? Peço-te que 
as reconheça". Não havia outra alternativa, senão 
reconhecer a verdade. Então, ele as reconheceu e ainda 
disse: “Mais justa é ela do que eu ". Você ainda ouvirá isto 
se partir pelo caminho da bênção e não da agressão, da 
discussão, da violência e do tribunal. O caminho da 
bênção parece humilhante, mas é glorioso. O que você 
quer não é semente? Então, porque brigar com o 
sementeiro? Tamar gerou, viveu, não morreu. Você 
viverá para ser canal de bênção. Deus te ajudará. Tamar 
agora estava grávida de dois filhos (v.27). Deus não fica 
devendo àquele que luta pelo seu original e Judá 
aprendeu a não ser desleal. Oqueéguardaro espírito?
É guardar o maiortesouro do espírito, o amor
M alaquias 2 :15: E n ã o o s fe z D e u s u m 
só , a in d a q u e lh e so b e ja v a esp írito ? E p or 
q u e s o m e n te u m ? P o rq u e b u s ca v a u m a 
S e m e n te d ig n a d o D e u s ú n ic o ; p o rta n to , 
g u ard a i-v o s e m v o sso e sp ír ito , e q u e n in ­
g u é m se ja d e s le a l p ara c o m a m u lh e r da su a 
ju v e n tu d e .
O repúdio propicia a violência matrimonial e a morte 
passional; Deus o abomina. Judá repudiou Tamar, a 
justa. Repúdio, no grego, “apoluo”. Significa deixar de 
lado, abandonar, tomaroutra atitude, deixando de lado a 
primeira sem negociação, repudiar. O repúdio é o tempo 
e o estado entre a separação e o ato de receber a carta 
de divórcio (Dt 24:1). Isto era o que os homens faziam, 
geralmente, ao aborrecer a sua mulher, como foi o caso 
do esposo da mulher samaritana, de Jacó, quanto a Leia. 
Era comum aos homens desprezarem a sua esposa (que 
geralmente era amulherda sua juventude) e casar-se com 
outra, ficando aquela presa à sua lei, não podendo casar-se 
(Rm 7:1). Muitos tomavam esta atitude especialmente 
por razões econômicas. A lei judaica, que autorizava o 
divórcio, não era cumprida (Dt 24:1). O repúdio era uma 
aparente saída, mas escravizava a mulher. Jesus veio 
defender a lei e cumpri-la, e aquilo que não era cumprido 
ele admoestava, a fim de libertar a mulher ou o homem do 
jugo de escravidão do repúdio (Lc 16.17,18). A mulher 
escrava, repudiada, sem direitos, sem nenhum tipo de 
recurso para sobreviver, deveria ter a carta de divórcio 
e liberdade para casar-se com outro homem. O repúdio 
jamais lhe daria esta carta em suas mãos, por causa da 
dureza (avareza) do coração daqueles homens. Em 
Mateus 5:32,Jesus utilizou as duas palavras várias vezes
M
a
la
q
u
ia
s M
a
la
q
u
ia
s M
a
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u
ia
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u
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s M
a
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u
ia
s
2:16 Malaquias 3:2
e proibiu o repúdio definitivamente, dizendo que aquele 
que se casar com o repudiado comete adultério, forçando 
os seus inquisidores a tomarem em conta a liberdade 
e voltassem à monogamia. A palavra “apostasion”, de 
onde vem a palavra apostasia, é um término definitivo 
e sem retomo (Dt 24:1,2). Em Mateus 19:6,Jesus disse 
que aqueles que Deus uniu não queira separaro homem. 
Jesus disse que no princípio não foi assim. Assim como? A 
resposta é: “No princípio eram dois em uma só carne”. Ele 
falava que no princípio não havia poligamia, mas naqueles 
dias estava proliferada por causa do repúdio. O repúdio 
sem solução definitiva estabelecia a poligamia. Ninguém 
morria apedrejado por causa do repúdio. Agorajesus 
diz: “Quem está em repúdio e tem outro cônjuge está em 
adultério”. E segundo a lei deveria ser apedrejado. Então 
os discípulos responderam: “Isso não convém”
(Mt 19:10). E não convinha mesmo
Malaquias 2:16: P o rq u e o S e n h o r Je o v á , 
D eu s d e Israe l, a b o r r e c e o rep ú d io e a q u e le 
q u e e n c o b r e a v io lê n c ia c o m o seu m a n ­
to , d iz o S e n h o r d o s e x é r c i to s ; p o r ta n to , 
gu ard ai-vo s e m v o sso esp ír ito e n ã o se ja is 
d eslea is .
Quarta pergunta: Do povo néscio. O perigo de brincar 
com a graça de Deus; isto é visto nas palavras dos homens.
Mas Deus está pendente desta blasfêmia
Malaquias 2:17: E n fad a is ao S e n h o r J e o ­
vá c o m v o ssas p alav ras! M a s a in d a d ize is : 
“ E m q u e o e n fa d a m o s?” N aqu ilo q u e dizeis: 
“Q u a lq u e r q u e faz o m al agrad a o S e n h o r 
Je o v á , e é d e sse s q u e e le se c o m p a d e c e ” . 
O u : “O n d e está o D eu s do ju íz o ? ”
M alaquias, capítulo três (3)
A chegada de João, o Batista e a encarnação daquele que 
era conhecido antes como Anjo do concerto; o vaticínio 
da primeira vinda do Messias. A purificação da tribo de 
Levi e o seu trabalho nos dias do Reino do Messias. A 
vinda do Messias. O caminho do Messias deveria ser 
preparado por João. E o preparador deveria ter o caráter 
de Elias. De Belém, passando pela Galileia, até o templo, 
o caminho era largo. O povo estava há 404 anos sem 
profetas, sem visão e sem revelação escrita nem falada. 
Os ensinamentos do deserto estavam apagados da mente 
do povo como o tabernáculo de Siló estava desfeito 
pelo tempo. Os ensinamentos dos mandamentos e a 
promessa da vinda do Reino de Deus eram algo utópico 
para quem estava sob o poder do império romano. Os 
demônios moravam nas sinagogas, como Tobias habitava 
no templo nos dias da ausência de Neemias dejerusalém; 
os cegos, os mudos, as viúvas (porcausadas guerras), os 
paralíticos abundavam. A grande mensagem profética da 
visão de Nabucodonosor estava cumprida. O propalado 
direito romano ainda se utilizava do helenismo grego 
de Alexandre, o Grande, mas, de alguma forma, a 
filosofia de Platão e Aristóteles preparava a mente do
povo para ouvir a mensagem do Evangelho. O tempo 
histórico estava cumprido e preparado por outros “Joãos 
Batistas”,masquem prepararia o coração do povo para 
a mensagem do Reino? O povo precisava ouvi r de novo 
sobre conversão, arrependimento, confissão de pecados, 
juízo, justiça e misericórdia em lugar de holocaustos 
e sacrifícios intermináveis. Mas o verdadeirojoão 
chegou, nasceu alguns meses antes de Jesus e sem que 
tenham andadojuntos (como crianças ou adolescentes 
ou jovens), ambos sentiam algo em comum: o Espírito 
Santo. João foi cheio do Espírito Santo desde o ventre 
materno e Jesus foi gerado pelo Espirito Santo. João, o 
Batista, começou a preparar o caminho para os carros 
de Jesus. Seus carros requeriam caminhos perfeitos, 
não tortuosos, sem curvas, sem altos e baixos. Seu 
sacerdócio era da ordem de Melquisedeque e ele deveria 
denunciar os pecados dos sacerdotes levíticos; sua 
mensagem era do Reino de Deus e ele deveria confrontar 
o reino sacerdotal de Anás e de Caifás. João, ao vestir-se 
de vestimentas feitas de pelos de camelo, desprezava 
as roupas pomposas dos sacerdotes e reis. Ao comer 
gafanhotos e mel silvestre, João rejeitava o alimento 
comum dos prazeres aristocratas, pois, como levi ta, João, 
filho de Zacarias, tinha direito ao sacerdócio. Mas ele 
desprezou tudo aquilo. Como homem da transição, João 
nasceu para preparar o caminho do Caminho, da Verdade 
e da Vida. O caminho, ao ser preparado, era uma estrada 
equilibrada e reta, onde os seus próprios discípulos 
pudessem alcançar facilmente a pessoa do Messias, na 
ida até a sua casa e, na volta, seguindo-o em todo o seu 
m inistério, passando depois pelo caminho novo e vivo 
até o Santo dos Santos (Hb 10:19,20). O caminho era 
espiritual, o caminho atrairia a Pedro, a André, a Paulo, 
am im eati.U m caminho reto, onde o Messias de Deus 
pudesse chegar até nós e nós pudéssemos chegar até ele
M alaquias 3:1: E is q u e e u e n v io o m e u 
a n jo , q u e p re p a ra rá o c a m in h o d ia n te d e 
m im ; e , re p e n tin a m e n te , virá ao seu T em p lo 
o S e n h o r Je o v á , a q u e m v ó s b u sca is , is to é , 
o A n jo d o P a c to , e m q u e m v o s d e le ita is ; e is 
q u e v e m , d iz o S e n h o r dos e x é r c ito s . ,m n.io;
M c 1:2; Lc l:7 ò ;L c7 :2 7 ;ls4 0 ;3 )
Na sua primeira vinda, os anciãos do povo, os príncipes 
dos sacerdotes e os diversos grupos civis e religiosos não 
puderam suportardiante da sua presença, e para lembrá- 
los que tinha ocontrole de tudo, no momento em que o 
prenderam todos caíram, e depois de sua ressurreição 
começou o processo de purificação da Igreja até o seu 
arrebatamento. Na sua segunda vinda, não será diferente, 
pois virá como o Leão da tribo dejudá e o seu bramido 
estremecerá a terra e os seus habitantes. Pu rificará Israel 
e começará o processo de purificação das nações
Malaquias 3:2: M a s q u e m é ca p a z d e s u ­
p o rtar o D ia da su a v in d a ? E q u e m p o d erá 
e s ta r d e p é , q u a n d o e le a p a re c e r? P o rq u e
2192
3:3 Malaquias 3:7
e le se rá c o m o o fogo do a cr iso la d o r e c o m o 
sa b ã o d o s la v a n d e ira s .
Quem não passar pela prova do Senhor não poderá ser 
sacerdote no seu templo (Ez40-48). Uma profecia que se 
refere aos dias do templo de Ezequiel, na restauração do 
sacerdócio universal de Melquisedeque e dejudá (Hb 7), 
quandooReieo Sacerdote serão umsóministério
Malaquias 3:3: Pois e le se a sse n ta rá co m o 
a cr iso la d o r e p u rificad o r da p ra ta ; e p u rifi­
ca rá o s filh o s de L evi e o s afin ará c o m o o u ro 
e co m o p ra ta ; e n tã o , ao S e n h o r Je o v á trarão 
o fe rta s d e ju s tiça .
As ofertas dejudá representam as ofertas não 
falsificadas nem avarentas de todos os príncipes de 
Israel. O Fim das injustiças sociais. A oferta de Judá é 
o seu louvor. A oferta de Jerusalém é a santidade de 
seu templo e de seu sacerdócio real
Malaquias 3:4: A ssim , a o fe rta d e Ju d á e 
d e Je r u s a lé m se rá su a v e ao S e n h o r Je o v á , 
c o m o n o s d ias da a n tig u id a d e , e c o m o n o s 
p rim e iro s a n o s .
Os pecados mais comuns dos dias de sua vinda: (1) 
Feitiço, (2) adultério e outros pecados de impurezas de 
todo o tipo, (3) falso juramento, (4) injustiça trabalhista, 
(5) desprezo dos deveres sociais beneficentes, (6) 
injustiças contra o estrangeiro, (7) falta de temor a Deus
Malaquias 3:5: E m e a p ro x im a re i d e v ó s 
p ara ju íz o , e se re i u m a te s te m u n h a v e lo z 
c o n tr a o s fe it ic e iro s , c o n tr a o s a d ú lte ro s , 
c o n tr a o s q u e ju ra m fa lsa m e n te e c o n tr a os 
q u e d e fra u d a m o sa lário d o trab alh ad o r, o 
d ire ito da v iú v a e do ó rfão , e c o m e te m in ju s ­
t iç a c o n tr a o e s tra n g e iro e n ã o m e te m e m , 
d iz o S e n h o r Je o v á d o s e x é r c ito s , ilv iq.i3;
Tg5:4;Èx22:2n
O juízo pelos sete pecados (v. 5):
Deus consome a nação inteira com o seu juízo
Malaquias 3:6: P o rq u e e u , o S e n h o r Je o v á , 
n ã o m u d o ; p o r isso , v ó s, ó filh o sd e Ja c ó , n ão
S0ÍS C O nSU m idO S. !Lm 3:22)
O apelo à conversão da nação de Israel. A quinta 
pergunta: Da nação, quando da sua conversão ao Senhor 
Deus. Rebelião. Não saber porque se converter. A falta 
de convicção de pecado é o grande impedimento do 
avivamento. A conversão aD euséaúnica saída para que 
a nação ou uma pessoa seja livre do poder da destruição 
causada pelos sete pecados comuns dos últimos dias (v.S)
M alaquias 3:7: D e sd e os d ias d e v o sso s 
p ais, v o s d is ta n c ia s tes d o s m e u s es ta tu to s e
n ão os gu ard astes. C o n v erte i-v o s a m im e eu 
to rn a re i a v ó s , d iz o S e n h o r Je o v á d o s e x é r ­
c ito s . M a s vó s d ize is : “ Em q u e h a v e m o s de 
n o s c o n v e r te r ? ” /zci.-3j
A primeira prova de conversão: Deixar de roubar o altar de 
Deus. Um apelo, não somente a Levi, mas a toda a nação 
e aos seus príncipes. O devorador pode ser repreendido 
mediante a obediência do povo. O caminho livre para que 
Satanás domine todas as áreas da vida de uma pessoa, 
de uma família, de uma nação ou de uma instituição é 
preparado pelo trator da infidelidade, na ocasião da 
declaração de que Deus é o dono de todas as coisas. 
Satanás sabe deter os nossos filhos, nossos pais (maridos) 
e nossos bois (fazendas) no Egito, porque, se ainda 
podemos contar com alguma coisa no Egito, voltaremos 
parao Egito, certamente. As táticas de Faraó, ao impedir 
que o povo saísse do Egito para sacrificar ao Senhor, ainda 
continuam atuantes até hoje (Êx 8-10). O pecado de 
Adão e Eva foi ter tomado daquilo que pertencia a Deus, 
mesmo sabendo que eles tinham o mesmo bem de forma 
individual. Na árvore do conhecimento do bem e do mal 
estava concentrado aquilo que eles já possuíam de forma 
individual. A árvore do conhecimento do bem e do mal 
concentrava (1) o que era agradável à vista, (2) o que 
era bom para se comer que Deus já havia embutido nas 
árvores específicas plantadas no jardim deles. Mas eles 
cobiçaram e roubaram aquilo que não lhes pertencia (Gn 
3:1 -6). Quando Jesus ensinou sobre a semente lançada 
em terra fértil, a que produziu a cem por um grão, não 
deveria produzir trazendo em si mesma a plenitude, se 
Deus recolhesse o dízimo dela na fonte. Mas Deus não 
comete injustiças; o homem precisa trazer, precisa vir ao 
altar, é um ato voluntário e consciente. Dízimo não é um 
assalto nem fruto de perfeita oratória e convencimento 
espetacular, é um culto, não é um assalto. Por isso, a 
semente não produziu a noventa por um, porque os dez 
por cento a mais eram uma provação à fidelidade. O que 
era para ser produzido a trinta, a sessenta e a noventa, 
produziu a trinta, a sessenta e a cem por um grão. Dez 
por cento a mais ali vistos nos propiciam o privilégio 
de atrair Deus até nós, a fim de que ele receba o nosso 
culto, ao mesmo tempo em que temos o privilégio dedevolver o que é seu. Os dízimos e as ofertas são dois 
remos, de tal forma que somente funcionam quando 
ambos são utilizados. Quem dá oferta sem ter dado o 
dízimo da oferta que deposita no altar, dá oferta com 
dinheiro roubado e sem bênção. Em Caim, temos todas 
as características de quem atrasa as suas primícias: elas 
apodrecem quando deixamos passar o tempo de entregá- 
las, e isto abre o caminho para que outro seja aceito em 
nosso lugar (Gn 4), e passamos a ter um sentimento que 
somente os infiéis têm: inveja; e passamos a planejar 
algo que somente os infiéis planejam: matar o seu 
irmão; e vivemos com um rosto que somente os infiéis 
demonstram: semblante caído; e, em consequência, nos 
tomamos inimigos da terra que nunca nos brinda com a 
sua força, a trinta, a sessenta e a cem por cada grão que, 
com suore lágrimas, plantamos. Caim não foi aceito 
porque Deus, primeiramente, olha para apessoa que dá 
a oferta e depois olha a oferta; porque Deus sabe que a 
nossa oferta é um memorial que nos representa no seu
2193
3:8 M alaquias 3:15
altar. Quantas vezes visitarmos o al tarde Deus, quantas 
vezes Deus nos visitará. Mesmo que não tenhamos 
valores terrenos, podemos oferecer-lhe o nosso serviço 
e a nossa gratidão. Deus não conta o montante de nossos 
valores, masa proporção de nossa fidelidade no pouco 
e no muito; por isso até uma viúva e mendiga pode nos 
vencer no ato de ofertar, porque olugaronde Jesus se 
posta na congregação é perto da arca do tesouro e ali nos 
observa, pois ele sabe que onde estiver o nosso tesouro, 
ali estará também o nosso coração. O dízimo é um culto 
único que foi estabelecido antes da lei, foi vivido durante a 
lei e transformado em pessoa na Graça e será revivido na 
eternidade, pois Jesus, como sendo as primícias santas de 
todos nós, depois de sua ressurreição, fala e diz a Maria: 
“Não me toques (sou primícias}”, e ainda: a não subi ao 
altar de meu Pai”. Não permita que seus dízimos digam o 
mesmo para ti (1 Co 15:20;Jo 20:17)
Malaquias 3 :8 :0 h o m e m ro u b ará a D eu s? 
P o is v ó s m e ro u b a is e d iz e is : “ E m q u e te 
r o u b a m o s ? ” N o s d íz im o s e n a s o fe r ta s .
íN e 13:1012)
A maldição. Observe o castigo. E, ao lerGênesis 4, saiba 
de que maldição está falando: a maldição que torna o 
homem vagabundo e errante na terra; da mesma forma, 
toda nação que não oferta a Deus. Bem-aventurada a 
nação que oferta a Deus, esta se levantará em qualquer 
crise. Algumas nações da terra são nações ofertantes e 
dizimistas e por isso, elas são invejadas pelo seu poderio, 
como a Inglaterra e os Estados Unidos
Malaquias 3:9: C o m a m a ld içã o so is a m a l­
d iço a d o s ; p o rq u e m e ro u b a is , v ó s , to d a a 
n a çã o .
Aqui fala-se da integridade do dízimo sem subterfúgios, 
pois a palavra dízimo não está no plural, porque fala de 
sua integridade, de sua totalidade sem faltar pedaços 
administrados por conta do ofertante como é comum.
O alimento da casa é físico e espiritual. Na casa de Deus 
não deve faltar alimento. Ele não está falando da casa do 
ofertante, mas, sim, que não deve faltar provisão na casa 
de Deus, pois aqui está o segredo: se permitirmos que 
falte na casa de Deus, certamente faltará na nossa casa. 
Mas, se na casa de Deus há, não deixará de haver provisão 
em nossas casas. O texto não insiste para que provemos 
a Deus. O texto nos admoesta que, se Deus não abriras 
janelas dos Céus e não derramar bênçãos abundantes, 
podemos prová-lo; mas como isto jamais acontecerá, 
jam ais teremos a oportunidade de cobrar de Deus aquilo 
que elefaz com prazer: cumprira sua Palavra
Malaquias 3:10: T raze i to d o s os d íz im o s à 
C asa do te so u ro , para q u e h a ja m a n tim e n to 
na m in h a C a sa , e , d ep o is , p ro v a i-m e n is to , 
se eu n ã o v o s a b r ir as ja n e la s d o s C é u s e 
n ã o v o s d e rra m a r u m a b ê n ç ã o tal q u e vo s 
su p era b u n d e .
Além das bênçãos abundantes, ele nos promete: (1) Por 
nossa fidelidade, que o devorador será repreendido, (2)
os frutos rasteiros não serão destruídos; (3) não haverá 
aborto dos frutos no campo
Malaquias 3:11: E n tã o , r e p re e n d e re i p or 
v o ssa ca u sa o d ev o rad o r, p ara q u e n ã o v o s 
d estru a os fru tos da te rra ; e a v id e n o ca m p o 
n ã o v o s n eg ará o seu p ro d u to , d iz o S e n h o r 
Je o v á do s e x é r c ito s .
Resultados da obediência e da fidelidade da nação diante 
de Deus. Resultado internacional. A admiração das 
nações da terra e as terras de todo o país será deleitosa
M alaquias 3:12: E , to d as as n a ç õ e s v o s 
ch a m a rã o b e m -a v e n tu ra d o s ; p o rq u e v ó s se ­
re is u m a te rra d e le ito sa , d iz o S e n h o r Je o v á 
d o s e x é r c ito s .
Sexta pergunta: Do ofertante ímpio, sem fé, i mpaciente, 
blasfemo e invejoso. Por esta razão, as palavras daqueles 
que não obtêm resultados na sua infidelidade, pois são 
palavras de rebelião e blasfêmia
Malaquias 3:13: As vo ssas p alav ras fo ram 
a rro g a n te s c o n tra m im , d iz o S e n h o r Je o v á . 
M a s vó s a in d a d ize is : “O q u e te m o s falado 
c o n tr a t i? ”
Não há proveito algum para aquele que (1) serve a Deus, 
(2) que pensa que guarda os seus preceitos, (3) que vê 
nas suas obras de santidade motivos para Deus ter 
piedade dele, se esta pessoa falha no reconhecimento 
dequeD eusé possuidor de todas as coisas (v. 10)
Malaquias 3:14: N isto , q u e d iz e is : “ In ú ­
til é serv ir a D e u s! Q u e n o s a p ro v e ito u te r ­
m o s cu id a d o e m g u ard ar os se u s p re c e ito s 
e a n d ar d e lu to d ia n te do S e n h o r Je o v á dos 
e x é r c ito s ?
A frustração do rebelde que não quer se converter a Deus 
se manifesta com a mesma estultícia de um menino: com 
rebeldia e blasfêmia, e por isso são disciplinados
Malaquias 3:15: P o r isso , a g o ra , n ó s r e ­
p u ta m o s p or d ito so s os so b e rb o s ; d iz e m o s 
ta m b é m q u e a q u e le s q u e c o m e te m im p ie ­
dad e n ão so m e n te p ro sp eram , co m o ten ta m 
a D e u s e e sca p a m d o m a l” .
O protesto dos justos e fiéis contra as blasfêmias do 
ofertante infiel. O livro memorial dos que temem 
ao Senhor. A diferença entre o justo e o ímpio. A 
demonstração clara de que tememos a Deus é quando 
somos fiéis a Deus nas primícias e nos dízimos (Dt 
14:23,24). Ao sermos fiéis, aprendemos a temera Deus e 
o temor a Deus é o principal motivo de seu deleite em nós 
(ls 11:2,3). Os fiéis trabalham e suas obras de fidelidade 
são escritas em livros eternos. Porque aquele que teme 
ao Senhor pensa no seu nome o tempo todo. Estes fiéis
3:16 MALAQUIAS 4:5
são registrados no livro de Deus. Seu nome está 
escrito neste livro? O que há nos registros que 
comprovem a sua fidelidade?
Malaquias 3:16: M a s a q u e le s q u e te m e m 
o S e n h o r Je o v á p ro te s ta ra m , cad a u m c o m 
o se u c o m p a n h e iro ; e o S e n h o r os e s c u to u , 
e os o u v iu ; e foi e sc r ito u m m e m o ria l d ian te 
d e le , e m fav o r d a q u e le s q u e te m e m ao S e ­
n h o r Je o v á e p ara os q u e m e d ita m e m seu 
N o m e .
Os que visitam a casa do tesouro de Deus se 
transformam em tesouros especiais de Deus. E assim 
como o pai tem prazer no filho que o serve, Deus se 
compadece do seu filho
Malaquias 3:17: N aq u ele q u e esto u p rep a­
ra n d o , e le s se rã o p ara m im um teso u ro e s ­
p e cia l, d iz o S e n h o r Je o v á d o s e x é r c ito s ; eu 
m e c o m p a d e c e r e i d e le s c o m o u m h o m e m 
se c o m p a d e c e d o filh o q u e o se rv e . íêxiq .s i
Aquele grupo que blasfema e não se converte nunca verá 
por si mesmo a prosperidade do justo. Mas a mesma 
nação verá diante de seus olhos a diferença entre o justo 
e o injusto e entre aquele filho que servea Deus com tudo 
o que ele é e o que ele tem e o filho rebelde que deixa 
de servi-lo. Vereis a diferença entre Caim e Abel, entre 
Sete e Lameque, entre Jó e seus amigos, entre Moisés 
e Faraó, entre Davi e Absalão, entre Eli e Abiatar, entre 
Mardoqueu e Namã, entre Jesus e Herodes, entre João 
Batista e Herodias, entre o rico e Lázaro, entre Paulo e 
Felix, entre João e Diótrefes
Malaquias 3:18: E n tã o , v ere is n o v a m e n te 
a d ife re n ça q u e h á e n tr e o ju sto e o in ju s to ; 
e n tr e a q u e le q u e se rv e a D eu s e a q u e le q u e 
n ã o o se rv e .
M alaquias, capítulo quatro (4)
A segunda vinda do Messias. A alegria dos justos tementes 
a Deus. A vinda da Salvação. O Sol da justiça. As taças 
descritas no Apocalipse serão derramadas e desfarão 
paulatinamente aquilo que foi produzido nos distintos 
dias da criação de Deus em Gênesis. Lendo Gênesis 1, e 
comparando-o às pragas advindas com o toque das sete 
trombetas e do derramar das sete taças, vemos que Deus 
estará tocando em cada uma de suas obras da Criação 
para restaurá-las de terça em terça partes, não como um 
todo, para não destruir a terra, mas para fazê-la nova (Ap 
21:1). O fogo e o sangue são agentes desta restauração e 
purificação. Aquiloqueosanguenão puder fazer, o fogo o 
fará. Por issojoel associou este dia como dia de fogo, fumo 
e terror. Este verso é um pequeno Apocalipse
Malaquias 4 :1 : P o rq u e e is q u e a q u e le dia 
v e m a rd e n d o c o m o o fo rn o ; to d o s os s o ­
b erb o s e to d o s os q u e c o m e te m in iq u id ad e 
serã o c o m o a p a lh a ; e a q u e le d ia v e m e os 
ab ra sa rá , d iz o S e n h o r Je o v á dos e x é r c ito s , 
d e m o d o q u e n ão lh es d e ix a rá n em raiz n em 
ram o .
Otem oraDeus (Dt 14:23) nos dará o privilégio de ver a 
vinda de Cristo como o sol nascente que traz a salvação 
consigo. E como bezerros gordos, livres e soltos no 
campo da terra, os santos saltarão de alegria pela vinda 
do Reino de Deus sobre a terra
Malaquias 4:2: M a s p ara v ó s q u e te m e is o 
m eu N o m e se lev a n ta rá o So l d a ju s tiça , tra ­
z e n d o sa lv a çã o d e b a ix o das su as asas; e vós 
sa ire is a leg res , sa ltan d o c o m o os n o v ilh o s 
te n ro s do ce v a d o u ro .
Tanto a nação de Israel como a Igreja e poucas 
outras nações, que não se submeterão ao poder do 
Anticristo, terão o privilégio de lutar ao lado de Cristo 
na grande guerra do Armagedon; Israel pisará os seus 
inimigos vencidos e a Igreja o seu principal inimigo, 
Satanás (Rm 16:20)
M alaquias 4:3: E p is a r e is os in íq u o s , 
p o r q u e s e r ã o c o m o c in z a s d e b a ix o d e 
v o sso s p és, n a q u e le dia q u e eu p rep arei, diz 
o S e n h o r Je o v á d o s e x é r c ito s .
Os tipos da Lei, a vinda de João Batista, antes que venha 
o Messias. O papel dejoão, na sua mensagem de 
arrependimento para os pais e para os filhos. A bênção 
da união entre os filhos e os pais, entre os pais e os filhos. 
Algumas coisas que ali estão descritas, como a vinda do 
Reino de Deus sobre o monte com grande glória, onde 
se viu a majestade de Deus, assim também acontecerá 
diante de todas as nações (Êx 24:15-18)
M alaquias 4:4: L e m b ra i-v o s da Lei d e 
M o isé s , m e u serv o , a q u al lh e p rescrev i n o 
H o re b e , para to d o o Isra e l, q u e são os m eu s 
e s ta tu to s e o s ju íz o s .
João Batista foi o cumprimento desta profecia, 
antes da primeira vinda de Jesus, e as duas Testemunhas 
(Ap 11) serão o cumprimento desta profecia antes da 
sua segunda vinda. Mas Deus não ficará sem quem 
prepare o seu caminho (3:1)
Malaquias 4:5: Eis q u e eu vo s en v io o p ro ­
feta E lias, a n te s q u e v e n h a o dia g ran d e e 
te rr ív e l do S e n h o r Je o v á ; /m //.•/<• //-//,-Mc q.-ii
\ 1 3 ;L cl:1 7 ;JI2 :ll,3 1 )
Este é o grande sinal de paz que influencia a vizinhança, 
a rua, o bairro, a cidade, o estado, a nação e o mundo: 
quando os pais e os filhos estão vivendo em plena 
comunhão, vivendo o deleite advindo de uma só 
alma e de um só coração. A conversão a Deus traz
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4:6 M alaquias 4:6
muitos benefícios, mas a maior prova de que estamos 
convertidos a Deus é quando mostramos que nos 
convertemos aos nossos filhos ou aos nossos pais. Esta 
conversão não tem catecismos, não tem regras, não 
tem passos, não tem sermões, tem identificação. Esta 
conversão tem cumplicidade, tem amor mútuo àquilo 
que muitas vezes nos aborrece e que, pela conversão, 
passa a ser compreendido de uma forma jamais vista 
antes. Esta conversão requer comunicação e não ordens; 
esta conversão acontece porque a produção cai sem esta 
sociedade de pais e filhos. Esta conversão reconhece nos 
pais as experiências e as terras já pisadas da peregrinação 
e, no filho, a necessidade do aprendizado de como 
manter a sua herança sem ser pródigo e sem estarlonge 
do pai. Esta conversão não se irrita com os brinquedos 
deixados pelo chão, nem com as meninices do caçula
que, para os pais, nunca cresce. Esta conversão é fruto 
de um só sacrifício, o nosso, o sacrifício em que o Cristo 
é o eu e a cruz são os braços do filho ou do pai. Este é o 
grande sinal da vinda de Cristo: a conversão da família ao 
mesmo amor que foi demonstrado para o mundo entre 
o Filho e o Pai, entre o Pai e o Filho, incontestavelmente 
amados e amantes eternamente. Algumas famílias vivem 
a maldição sem saber a causa, e a causaé o campo de 
batalha que vivem diuturnamente, ondeos inimigos são 
os da própria casa
Malaquias 4:6: e converterá o coração dos 
pais aos filhos e o coração dos filhos a seus 
pais; para que não aconteça que eu venha e 
fira a terra com maldição, tic is.-w
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