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Eletrônica Analógica Marcos Vinícius Sousa da Silva Julho 2014 1 2 Docente Marcos Sousa Técnico em Eletrônica Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET-Ba) Graduando em Engenharia Elétrica Universidade Federal da Bahia (UFBa) Marcos Vinícius Sousa da Silva 3 Objetivos da Disciplina Identificar o funcionamento e as aplicações dos Componentes Eletrônicos estudados Identificar e solucionar defeitos relacionados a esses Componentes Utilizar corretamente os Equipamentos de Medidas de um Laboratório de Eletrônica Básica Marcos Vinícius Sousa da Silva 4 Carga Horária – Turma RegEspecial 60 Horas: 72 aulas de 28/07 a 28/11 Dias de Aula: Segunda-feira* e Sexta-feira Limite de Faltas: 25% das aulas Até 18 Faltas (até 4,5 dias): Possibilidade de Aprovação por Média A Partir de 19 Faltas (a partir de 4,6 dias): Reprovação Automática por Faltas Marcos Vinícius Sousa da Silva Marcos Vinícius Sousa da Silva 5 Ementa Semicondutores Estrutura Bandas de energia Dopagem Diodo Funcionamento Diodo retificador Filtragem capacitiva Diodo Zener Portas Lógicas RDL Transistores Funcionamento Polarização Chave Analógica Regulador de tensão a transistor Regulador de tensão integrado Portas Lógicas RTL Amplificador Operacional Estrutura Funcionamento Circuitos Básicos Marcos Vinícius Sousa da Silva 6 Aula Data Conteúdo Horário 01* 28/07 Física dos Semicondutores: Diodo (Estrutura e Funcionamento); Circuitos com Diodo em Corrente Contínua e Exercícios. 18:40 – 22:00 02 01/08 Circuitos com Diodo em Corrente Alternada; Retificadores: Meia Onda, Onda Completa (Center Tap e Ponte); Exercícios. 18:40 – 22:00 03*ok! 04/08 Prática 01: Circuitos Retificadores (Meia Onda). 18:40 – 22:00 04* 11/08 Filtragem Capacitiva e Diodo Zener (Estabilização de Fontes); Exercícios. 18:40 – 22:00 05* 18/08 Filtragem Capacitiva e Diodo Zener (Estabilização de Fontes); Exercícios. 18:40 – 22:00 06 29/08 Prática 02: Circuitos Retificadores (Onda Completa) e Filtragem Capacitiva. 18:40 – 22:00 07 05/09 Revisão e Exercícios. 18:40 – 22:00 08 12/09 Avaliação 1. 18:40 – 22:00 09 19/09 Transistores: Tipos e Funcionamento; Polarização Fixa e Aplicação como Chave (Acionamento de Cargas); Exercícios. 18:40 – 22:00 10 03/10 Prática 03: Chave Eletrônica com Transistor. 18:40 – 22:00 11 10/10 Transistor: Configuração Darlington; Polarização por Corrente IE Constante e Exercícios. 18:40 – 22:00 Cronograma Previsto Práticas: Semana 34, Semana 37 e Semana 41. 6 Marcos Vinícius Sousa da Silva 7 Aula Data Conteúdo Horário 12 17/10 Polarização: Divisor de Tensão na Base; Reguladores de Tensão Integrados (LM78XX e LM3X7). 18:40 – 22:00 13 24/10 Amplificadores Operacionais (Circuitos Básicos); Exercícios. 18:40 – 22:00 14 31/10 Amplificadores Operacionais (Circuitos Básicos); Exercícios. 18:40 – 22:00 15 07/11 Prática 04: Amplificadores Operacionais. 18:40 – 22:00 16 14/11 Ajustes. 18:40 – 22:00 17 21/11 Revisão e Exercícios. 18:40 – 22:00 18 28/11 Avaliação 2. 18:40 – 22:00 Cronograma Previsto Horário das Aulas – 18:40 às 22:00 Intervalo – 10 minutos (durante o andamento da aula) Local Aulas Teóricas – Sala 106 (SESI, 1º Andar) Aulas Práticas – Laboratório de Eletrônica (Cimatec 1, 2º Andar) Dúvidas – Dia e horário a ser definido com a turma Práticas: Semana 47. 7 Duas Avaliações Escritas e Individuais 1ª Avaliação (AV 1): 12/09/2014 2ª Avaliação (AV 2): 28/11/2014 Minitestes (MT ) Serão realizados no decorrer das aulas 8 Avaliações Marcos Vinícius Sousa da Silva Serão beneficiados com os Minitestes apenas os alunos que tiverem média (antes da avaliação final) menor do que 7,0. 8 Marcos Vinícius Sousa da Silva 9 Bibliografia CRUZ, Eduardo Cesar Alves, 1960 – Eletrônica Aplicada / Eduardo Cesar Alves Cruz, Salomão Choueri Júnior – 1 ed. – SP: Érica, 2007; BOYLESTAD, Robert L. – Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos / Robert L. Boylestad, Louis Nashelsky – 8 ed. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007; MALVINO, Albert Paul – Eletrônica: Volume 1 / Albert Paul Mavino; Tradução Romeu Abdo; Revisão Técnica Antonio Pertence Jr. – 4 ed. – SP: 1995; SEDRA, Adel S. – Microeletrônica / Adel S. Sedra, Kenneth C. Smith. – 5 ed. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007; PERTENCE, Antonio Júnior – Amplificadores Operacionais e Filtros Ativos: Teoria, Projetos, Aplicações e Laboratório – 6 ed. – Porto Alegre: Bookman, 2003. Semicondutores (Site do Marco Soares), disponível em: http://www.mspc.eng.br/eletrn/semic_120.shtml - acessado em 28/07/2014 Notas de aula da Disciplina Eletrônica Analógica (Site do Marcos Sousa): http://bit.do/senaimarcos 9 10 Contatos Marcos Sousa E-mail: marcos.sousa@fieb.org.br Tel.: (71) 3462 – 8449 Laboratório de Desenvolvimento Eletrônico CIMATEC 2 – 1º Andar Marcos Vinícius Sousa da Silva 11 Eletricidade Corrente Elétrica: Onde: Q=quantidade de carga elétrica, e t=tempo Lei de Ohm Onde: V=tensão elétrica, e R=resistência elétrica Marcos Vinícius Sousa da Silva 12 Eletricidade Tensão: Diferença de potencial elétrico entre dois Pontos (DDP). Resistor: Componente que oferece resistência a passagem de corrente elétrica. Marcos Vinícius Sousa da Silva 13 Eletricidade Simbologia Unidade: Ohm (Ω) Marcos Vinícius Sousa da Silva 13 14 Tipos Filme de carbono (bege). Filme metálico (verde claro). Filme vítreo metalizado (azul). Filme metálico de precisão (verde escuro). Eletricidade Marcos Vinícius Sousa da Silva 14 15 Eletricidade Associação de Resistores Série: Marcos Vinícius Sousa da Silva 16 Eletricidade Associação de Resistores Paralelo: Marcos Vinícius Sousa da Silva 17 Eletricidade Potência Elétrica Marcos Vinícius Sousa da Silva 18 Eletricidade Associação Mista: Determine a resistência equivalente nos circuitos abaixo. Marcos Vinícius Sousa da Silva 19 Eletricidade Código de cores Marcos Vinícius Sousa da Silva 19 20 Código de quatro Cores 1º Algarismo 2º Algarismo Multiplicador Tolerância Ex: 4 7 x 10² = 4.700 ohms Tolerância 1 % Eletricidade Marcos Vinícius Sousa da Silva 20 Código de cinco Cores 1º Algarismo 2º Algarismo 3º Algarismo Multiplicador Tolerância Coef. Temp Ex: 472 x 10 = 4720 ohms Tolerância 0,5 % 21 Eletricidade Marcos Vinícius Sousa da Silva 21 22 Eletricidade Um Capacitor é um componente que armazena energia em forma de campo elétrico, composto por duas Placas Metálicas separadas por um Dielétrico. Simbologia Unidade: Farad ( F ) Marcos Vinícius Sousa da Silva 22 23 Tipos Ar Papel Vidro Ebonite Mica Borracha Pura Óxido de alumínio Pentóxido de Tântalo Cera de abelha Parafina Eletricidade Marcos Vinícius Sousa da Silva 23 24 Eletricidade Associação de Capacitores Série: Marcos Vinícius Sousa da Silva 25 Eletricidade Associação de Capacitores Paralelo: Marcos Vinícius Sousa da Silva 26 Eletro - Eletrônica Determine a capacitância equivalente: Marcos Vinícius Sousa da Silva 27 Eletricidade Um indutor é um componente elétrico passivo, que armazena energia na forma de campo magnético. Simbologia Unidade: Henry (H) Φ = Fluxo Magnético (W), i = Corrente (A) Marcos Vinícius Sousa da Silva 27 28 Eletricidade Associação de Indutores Série: Marcos Vinícius Sousa da Silva 29 Eletricidade Associação de Indutores Paralelo: Marcos Vinícius Sousa da Silva 30 Determine a Indutância equivalente para os circuitos abaixo: Eletricidade Marcos Vinícius Sousa da Silva 31 Eletricidade Múltiplos e Submúltiplos Marcos Vinícius Sousa da Silva 32 Exercícios Determine a capacitância equivalente dos circuitos: Marcos Vinícius Sousa da Silva 33 Exercícios Calcule a indutância equivalente dos circuitos: Marcos Vinícius Sousa da Silva 34 Eletricidade Divisor de Corrente: Trata-se de determinar a fração de corrente presente num ramo quando só se conhece a corrente total e as resistências do circuito. Exemplo Marcos ViníciusSousa da Silva 35 Eletricidade Divisor de Tensão: Determina como esta distribuída a tensão no circuito sem a necessidade de calcular a corrente do circuito. Exemplo Marcos Vinícius Sousa da Silva 36 Eletricidade Leis de Kirchhoff Lei de Kirchhoff para Tensão A tensão aplicada a um circuito fechado é igual a soma das quedas de tensão naquele circuito. Marcos Vinícius Sousa da Silva 37 Eletricidade Lei de Kirchhoff para Tensão Marcos Vinícius Sousa da Silva 38 Eletricidade Lei de Kirchhoff para Corrente A soma das correntes que entram num nó é igual a soma das correntes que saem do nó. Marcos Vinícius Sousa da Silva 39 Eletricidade Determine as correntes que faltam nos circuitos abaixo Marcos Vinícius Sousa da Silva 40 Semicondutores Semicondutores são sólidos cristalinos de condutividade elétrica intermediária entre condutores e isolantes. Os elementos semicondutores podem ser tratados quimicamente para transmitir e controlar uma corrente elétrica. De uma maneira geral, semicondutores são sólidos nos quais à temperatura de 0K (zero Kelvin) seus elétrons preenchem todos os estados disponíveis na banda de energia mais alta, isto é a banda de valência. Marcos Vinícius Sousa da Silva Classificação dos Materiais Pela Condutividade Elétrica Marcos Vinícius Sousa da Silva 41 Semicondutores Marcos Vinícius Sousa da Silva 42 Semicondutores Estrutura dos elementos Para que um material conduza eletricidade, é necessário que os elétrons de valência, sob ação de um potencial elétrico aplicado, saltem do nível de valência para um nível ou banda de condução. Marcos Vinícius Sousa da Silva 43 Semicondutores Em comparação com os condutores e os isolantes, as propriedades elétricas dos semicondutores são afetadas por: Variação de Temperatura Exposição à Luz Acréscimos de Impurezas (Dopagem) Marcos Vinícius Sousa da Silva 44 Semicondutores Cristal de Silício Puro (Intrínseco) No estado puro cada par de elétrons de átomos distintos formam a chamada ligação covalente, de forma que cada átomo fique no estado mais estável, isto é, com 8 elétrons na camada externa. O resultado é uma estrutura cristalina homogênea conforme figura abaixo: Marcos Vinícius Sousa da Silva 45 Semicondutores Dopagem (Forma o Cristal Extrínseco) É o processo utilizado para constituir os semicondutores tipo P e N, por meio da adição de quantidades de impurezas ao Si ou Ge. Impurezas Qualquer outro elemento diferente dos semicondutores Si e Ge. Marcos Vinícius Sousa da Silva 46 Cristal do tipo P Para a formação do cristal de tipo P, são adicionados átomos trivalentes, como por exemplo, o Alumínio, o Índio, o Boro e o Gálio. Os buracos são chamados de lacunas, que neste cristal são os portadores majoritários; os portadores minoritários são os elétrons. Semicondutores Marcos Vinícius Sousa da Silva 47 Semicondutores Cristal do tipo N Para a formação do cristal de tipo N, são adicionados átomos pentavalentes, como por exemplo, o Antimônio, o Fósforo e o Arsênio. Neste cristal os portadores majoritários são os elétrons e os portadores minoritários são as lacunas. 47 As=Arsênio Marcos Vinícius Sousa da Silva 48 Semicondutores Junção PN Ao juntar-se um cristal tipo P com um cristal tipo N ocorre uma difusão de elétrons e lacunas que resulta na recombinação entre os pares elétron/lacuna na fronteira dos cristais. A recombinação cria uma barreira de potencial, que passa a impedir o difusão (estabilização do processo). Barreira de potencial: para o Si = 0,6V e para o Ge = 0,3V. Marcos Vinícius Sousa da Silva 49 Diodo Diodo Semicondutor É um dispositivo ou componente eletrônico construído a partir de uma Junção PN, i.e., composto por um cristal semicondutor extrínseco de silício ou germânio numa película cristalina, cujas faces opostas são dopadas por diferentes gases durante a sua formação. Simbologia Marcos Vinícius Sousa da Silva 50 Diodo Tipos Retificador LED Zenner Varicap Schottky Avalanche Tunel Marcos Vinícius Sousa da Silva 51 Polarização Reversa Consiste em ligar o pólo positivo da fonte de tensão no catodo. Este processo gera o alargamento da barreira de potencial. Diodo Comportamento Ideal: 51 Marcos Vinícius Sousa da Silva 52 Polarização Direta Ao aplicarmos uma tensão superior a tensão da barreira de potencial (0,6V), o diodo conduz. A barreira de potencial é estreitada. Diodo Comportamento Ideal: 52 Marcos Vinícius Sousa da Silva 53 Diodo Curva Característica (Ideal) 53 Marcos Vinícius Sousa da Silva 54 Diodo Curva Característica (Real) 54 Marcos Vinícius Sousa da Silva 55 Diodo Modelo Simplificado 55 Marcos Vinícius Sousa da Silva 56 Diodo Funcionamento em CC Polarização Direta 56 Marcos Vinícius Sousa da Silva 57 Diodo Funcionamento em CC Polarização Reversa 57 Marcos Vinícius Sousa da Silva 58 Determine as correntes e tensões em cada diodo e resistores dos circuitos abaixo: Exercícios 58 Respostas: A) Vd=-12V e Id=0A; B) Vd1=Vd2=V1K=0,7V e V2K=7,6V; Id1=I2K=3,8mA; Id2=3,1mA e I1K=0,7mA; C) Vd1=Vd3=V2K=0,7V; Id1=I1K=7,6mA; V1K=7,6V e Vd2=-7,6V; Id2=0A, I2K=0,35mA e Id3=7,25mA. Marcos Vinícius Sousa da Silva 59 Exercícios Na figura abaixo o que acontecerá quando a chave: estiver na posição 1, posição 2, posição 3 e qual lâmpada brilhará mais? Na figura abaixo, qual a tensão no ponto C (em relação ao terra do circuito) nas seguintes situações: 59 Exercício 2: Va = 5,7V e Vb = 0V; Vr = -4,3V para I ligado em A. Marcos Vinícius Sousa da Silva 60 Diodo LED – Light Emitting Diode (Diodo Emissor de Luz) O seu princípio de funcionamento baseia-se na irradiação de energia que há quando elétrons do lado N cruzam a junção e se recombinam com lacunas do lado P. Normalmente utilizam elementos como o Gálio (Ga), Arsênio (As) e o Fósforo (P). Símbolo: Marcos Vinícius Sousa da Silva 61 Diodo Queda de tensão de um LED: Cor Queda Laranja, Vermelho 2,0 V Azul, Branco, UV, Verde 3,4 V Marcos Vinícius Sousa da Silva 62 Display de 7 Segmentos Construção: Catodo Comum Anodo Comum Marcos Vinícius Sousa da Silva 63 Diodo Funcionamento em CA 63 Marcos Vinícius Sousa da Silva 64 Funcionamento em CA Diodo 64 Marcos Vinícius Sousa da Silva 65 Qual forma de onda corresponde a saída do circuito? Exercícios Marcos Vinícius Sousa da Silva 66 Fonte de Alimentação 66 Marcos Vinícius Sousa da Silva 67 Força Forma de Onda Senoidal Marcos Vinícius Sousa da Silva 68 Valor de tensão eficaz (RMS) Num transformador as tensões no primário e secundário são dadas em valores eficaz ou RMS (Root Mean Square). Na figura abaixo por exemplo, para determinarmos a tensão de pico do primário ou secundário devemos multiplicá-las pela ráiz quadrada de 2. Força Marcos Vinícius Sousa da Silva 69 Retificação Marcos Vinícius Sousa da Silva 70 Retificação Meia Onda Tensão Média na Carga: 70 Marcos Vinícius Sousa da Silva 71 Retificação Onda Completa com Center Tap 71 Marcos Vinícius Sousa da Silva 72 Retificação Onda Completa com Center Tap Tensão Média na Carga: 72 Marcos Vinícius Sousa da Silva 73 Retificação Onda Completa em Ponte 73 Mudar Sinais da Carga! Marcos Vinícius Sousa da Silva 74 Retificação Onda Completa em Ponte Tensão Média na Carga: 74 Mudar Sinais da Carga! Marcos Vinícius Sousa da Silva 75 Retificação Formas de Onda de VI, VO e VD: Meia Onda – Onda Completa* * Em Ponte 75 Marcos Vinícius Sousa da Silva 76 Filtragem Capacitiva Marcos Vinícius Sousa da Silva 77 Filtragem Capacitiva Meia Onda Marcos Vinícius Sousa da Silva 78 Filtragem Capacitiva Onda completa Marcos Vinícius Sousa da Silva 79 Filtragem Capacitiva Tensão de ripple (ondulação). O fator de ripple de uma tensão é o percentual do valor eficaz da tensão de ripple presente no nível de tensão contínua do sinal. Marcos Vinícius Sousa da Silva 80Exercícios 1 Determine o valor do capacitor do circuito retificador abaixo que possui fator de ripple de 8,4%; f = 60Hz, com corrente de carga igual a 50mA, VDC=14V. 2 Determine a tensão de saída do transformador e valor do capacitor do circuito retificador abaixo para um fator de ripple de 7,5%; f = 60Hz, com corrente de carga de 50mA e VDC=5V. 80 Resp.: 1) Vref=1,176V; Vrpp=4,069V; Vmáx≈16V e Vp=16,6V; C≈205uF/32V 2) Vref=0,375V; Vrpp=1,3V; Vmáx≈5,65V e Vp=6,25V; Vs=4,43V e C≈320uF/12V Marcos Vinícius Sousa da Silva 81 3 Calcule o VDC de um circuito retificador em ponte, sabendo que o secundário do transformador é 9V. 4 Desenhe a forma de onda sobre os resistores nos circuitos abaixo: Exercícios 81 Rersp.: 3) Vp=12,69V; Vmáx=11,49V e VDC≈3,65V. Marcos Vinícius Sousa da Silva 82 5 Num circuito retificador de onda completa em ponte foi conectada uma carga que consome 1,1A com uma tensão de 24V, a 60Hz. Pede-se: Capacitor da fonte, Vrpp para um fator de ripple de 5% 6 Considere o circuito da figura abaixo e calcule o Vrpp, a tensão média na carga e o valor da carga, sendo: C = 1000µF ; VRMS = 15V; f= 60Hz e IL = 100mA Exercícios 82 Resp.: 5) Vref=1,2V; Vrpp=4,152V; Vp≈26V e Vmáx=24,6V; C≈2200uF/50V 6) Vrpp=0,83V; Vp≈21,15V e Vmáx=19,75V; VDC≈19,3V e RL=193Ω Marcos Vinícius Sousa da Silva 83 7 Uma fonte de tensão possui um retificador em ponte com tensão de carga VDC=32V, e um fator de ripple de 5% e uma carga RL=330Ω. Nessas condições determine a tensão Vrpp e o capacitor utilizado na fonte. 8 Num circuito retificador de onda completa em ponte foi conectada uma carga que consome 150mA, com uma tensão de 9V. Pede-se: Capacitor da fonte, Vrpp para um fator de ripple de 6%. Exercícios 83 Resp.: 7) Vref=1,6V; Vrpp=5,536V; Vp≈34,8V e Vmáx=33,4V; IL≈97mA; C≈146uF/67V 8) Vref=0,54; Vrpp=1,868V; Vp≈10V e Vmáx=8,6V; IL≈97mA; C≈670uF/17V Marcos Vinícius Sousa da Silva 84 Regulagem Marcos Vinícius Sousa da Silva 85 Diodo Zener Sua estrutura é projetada para suportar o efeito avalanche que causaria a ruptura, denominado Efeito Zener, sendo a tensão onde esse efeito ocorre chamada de tensão Zener (Vz ). Assim no lugar da ruptura o diodo entra em condução mantendo a tensão Zener praticamente constante, estabilizando a tensão. Símbolo e curva característica: Marcos Vinícius Sousa da Silva 86 Diodo Zener Polarização Marcos Vinícius Sousa da Silva 87 Diodo Zener Mínima e Máxima tensões de entrada. Marcos Vinícius Sousa da Silva 88 Diodo Zener Dimensionamento do Diodo Zener A partir da tensão VL desejada ( VL = Vz ) e demais limitações do circuito, Pzmáx nominal deve ser maior do que Pzmáx do circuito. Das equações (1) e (2) temos: Marcos Vinícius Sousa da Silva 89 Diodo Zener Dimensionamento do Resistor RZ Da expressão (1) obtemos o valor máximo de RZ: Da expressão (2) obtemos o valor mínimo de RZ: De (i) e (ii) temos: Marcos Vinícius Sousa da Silva 90 Diodo Zener Potencia Máxima Dissipada por RZ O resistor escolhido deve ter uma potência nominal maior que a potência do circuito. Temos então: Relações entre IZmáx e IZmín e Marcos Vinícius Sousa da Silva 91 1 No circuito da figura, o diodo Zener possui as seguintes características elétricas: VZ=15V e PZmáx=100mW. Se VC=40V, calcule o valor de R para evitar que o diodo Zener se queime. Exercícios 2 Projete um circuito regulador de tensão com diodo Zener com as seguintes características: VL = 10V IL = 20 mA VC = 15V +/- 10% 1) VZ1 = 10V PZ1 = 400mW 2) VZ2 = 10V PZ2 = 1000mW 91 Resp.: 1) Izmáx≈6,6mA e Izmín≈666,6μA; IL=0A; R>3,75KΩ 2) Vimín=13,5V e Vimáx=16,5V a) Izmáx=40mA e Izmín=4mA; Izmáx(circuito)=44,6mA => Diodo não é adequado para o circuito. b) Izmáx=100mA e Izmín=10mA; Izmáx(circuito)=55,7mA => Diodo é adequado para o circuito. Rmín>65Ω, Rmáx<117Ω, R=100Ω e PR>422,5mW. Marcos Vinícius Sousa da Silva 92 3 Em cada situação abaixo, determine as quedas de tensão nos pontos indicados e a corrente em cada resistor. Exercícios (a) (b) (c) (d) 92 Resp.: 3) a) V1=-10V, V2=V220=0V e I220=0A; b) V1=1,4V, V2=0,7V; V220=-8,6V e I220=-39mA; c) V1=5,8V, V2=5,1V; V220=-4,2V e I220=-19mA; d1) V3k3=3,35V e I3k3≈1mA; d2) V3k3=4,85V e I3k3≈1,5mA; d3) V3k3=0V e I3k3≈0A; d4) V3k3=4,85V e I3k3≈1,5mA. Marcos Vinícius Sousa da Silva 93 Portas Lógicas RDL Diode Resistor Logic (Lógica com Resistores e Diodos) Porta OR: Marcos Vinícius Sousa da Silva 94 Portas Lógicas RDL Diode Resistor Logic (Lógica com Resistores e Diodos) Porta AND: TRANSISTORES Marcos Vinícius Sousa da Silva 96 O termo Transístor resulta da aglutinação dos termos ingleses TRANsfer + reSISTOR (resistência de transferência). O termo bipolar refere-se ao fato dos portadores, electrons e lacunas participarem no processo do fluxo de corrente. Transistor Marcos Vinícius Sousa da Silva 97 Transistor Histórico 1898 Descoberta do elétron 1895/1901 Telégrafo sem fio 1901 Primeira Transmissão de Rádio 1906 Invenção do Amplificador para Rádio 1912 Invenção do Amplificador para Telefone 1930 Patente Concedida: FET* 1940 Descoberta da Junção P-N 1946 ENIAC - Primeiro Computador Digital (Electronic and Numerical IntegrAtor Computer (18 mil válvulas). 1947 Invenção do Transistor de Ponta (Dezembro) 1948 Invenção do Transistor de Junção (Janeiro) 1956 Prêmio Nobel: Transistor Schockley 1958 Invenção do Circuito Integrado (CI) Marcos Vinícius Sousa da Silva 98 Histórico 1959 Aprimoramento do CI 1967 Primeira Calculadora Manual 1968 Surge a Intel Corp. Gordon Moore e Robert Noyce, EUA 1970 Rede de Computadores (Internet) 1971 Invenção do Microprocessador 1972 Primeiro Microprocessador de 8 bits (Intel 8008, 3500 transistores) 1975 Surge a Microsoft Corp. 1981 Primeiro PC, IBM 1989 Invenção da World Wide Web (WWW) 1991 Surge a idéia do Linux Linus 1997/1999 Microprocessador Pentium (7,5 milhões de transistores) 2008 Intel Itanium Core 2 Quad (2 Bilhões de Transistores) 2011 Intel Core I7 (731 Milhões de Transistores) http://en.wikipedia.org/wiki/Microprocessor_chronology Transistor Marcos Vinícius Sousa da Silva 99 O PRIMEIRO TRANSISTOR inventado foi do tipo “Contato de Ponta” ou simplesmente transistor de “ponta”, que se baseava no fenômeno da retificação, verificado quando se apoiavam contatos metálicos na superfície do cristal semicondutor (no início o germânio – Ge). Transistor Componente Discreto Circuito Integrado Marcos Vinícius Sousa da Silva 100 Tipos Bipolar Unipolar FET MOSFET IGBT Transistor Marcos Vinícius Sousa da Silva 101 Transistor Construção O transistor é um dispositivo semicondutor que consiste em duas camadas de material do tipo N e uma camada do tipo P ou em duas camadas do tipo P e uma camada do tipo N. O primeiro denominado Transistor NPN e o outro, transistor PNP. Marcos Vinícius Sousa da Silva 102 ESTRUTURA Cada região interna do transistor tem características construtivas distintas, podendo-se destacar: (E) Emissor - região maior nível de dopagem do transistor. É do emissor de onde partem os portadores de carga. (B) Base - região mais estreita e com nível médio de dopagem. Comparada as outras regiões, a base se parece como uma película muito fina. (C) Coletor - região de maior área e menos dopada do transistor. O coletor tem a maior área, pois é nessa região onde há maior dissipação de energia por efeito Joule. Para transistores de maior potência a região de coletor está ligada a cápsula do transistor. Transistor Bipolar Marcos Vinícius Sousa da Silva 103 ESTRUTURA – NPN Transistor Bipolar Marcos Vinícius Sousa da Silva 104 Transistor Bipolar Estrutura NPN SIMBOLOGIA Marcos Vinícius Sousa da Silva 105 ESTRUTURA – PNP Transistor Bipolar Marcos Vinícius Sousa da Silva 106 Transistor Bipolar Estrutura PNP SIMBOLOGIA Marcos Vinícius Sousa da Silva 107 TransistorBipolar Modelo Físico Mais Real Marcos Vinícius Sousa da Silva 108 Características Elétricas Para que o transistor bipolar conduza é necessário que seja aplicada na Base uma corrente mínima (com VBE ≥ 0,6 Volts), caso contrário não haverá passagem de corrente entre o Emissor e o Coletor. Transistor Bipolar Marcos Vinícius Sousa da Silva 109 Principais Aplicações Como amplificador (quando trabalha na zona ativa) Em circuitos lógicos, de memória ou de comutação (chave eletrônica) Oscilador Transistor Bipolar Marcos Vinícius Sousa da Silva 110 Polarização Através de polarização do transistor podemos definir o modo de operação desejado: amplificador, como chave analógica ou como oscilador. Polarizar um transistor significa fixar tensões e correntes adequadas, dentro dos limites de operação do transistor. Para o transistor bipolar poder ser utilizado com chave analógica, como amplificador ou como oscilador tem que estar devidamente polarizado através de uma fonte de tensão DC. Para o transistor estar corretamente polarizado as junções: 1) base – emissor deve ser polarizada diretamente, e 2) base – coletor deve ser polarizada inversamente. Transistor Bipolar Marcos Vinícius Sousa da Silva 111 Polarização O termo polarização significa a aplicação de tensões CC em um circuito para estabelecer valores fixos de correntes e tensão. Para amplificadores com transistor, a corrente e a tensão cc resultantes estabelecem um ponto de operação, na curvas características. Transistor Bipolar Marcos Vinícius Sousa da Silva 112 Polarização: Circuito Básico Transistor Bipolar Marcos Vinícius Sousa da Silva 113 Polarização: Circuito Básico Transistor Bipolar Como a junção Base-Emissor está diretamente polarizada, os elétrons do Emissor começam a se movimentar em direção a Base (corrente no sentido real – elétrons se movimentando!). Alguns poucos elétrons são atraídos pelo terminal positivo de VBB na Base, ocorrendo a passagem de uma pequena corrente por este terminal, chamada IB. A maior parte dos elétrons consegue ultrapassar a junção Base-Coletor (que está polarizada reversamente), graças ao terminal positivo de VCC. Marcos Vinícius Sousa da Silva 114 Polarização: Circuito Básico Como o sentido convencional da corrente é oposto ao sentido do fluxo dos elétrons, temos a representação das correntes do circuito mostrada abaixo: Para o transistor NPN, temos as seguintes relações: Transistor Bipolar IE = IB + IC VCE = VBE + VCB PC = VCE x IC Marcos Vinícius Sousa da Silva 115 Polarização: Circuito Básico Como o sentido convencional da corrente é oposto ao sentido do fluxo dos elétrons, temos a representação das correntes do circuito mostrada abaixo: Para o transistor PNP, temos as seguintes relações: Transistor Bipolar IE = IB + IC VEC = VEB + VBC PC = VEC x IC Marcos Vinícius Sousa da Silva 116 Polarização VCE – Tensão coletor–emissor VBE – Tensão base–emissor VCB – Tensão coletor–base IC – Corrente de coletor IB – Corrente de base IE – Corrente de emissor VRE – Tensão no resistor de emissor VRC – Tensão no resistor de coletor Transistor Bipolar Marcos Vinícius Sousa da Silva 117 Transistor Bipolar Curva de Polarização Região de Corte Região de Saturação Q é o Ponto Quiescente (ponto de operação) Reta de Carga Marcos Vinícius Sousa da Silva 118 Resumo das regiões de polarização: Região Linear (ou Região Ativa) Junção base-emissor polarizada diretamente. Junção base-coletor polarizada reversamente Região de Corte Junção base-emissor polarizada reversamente. Junção base-coletor polarizada reversamente. Região de Saturação Junção base-emissor polarizada diretamente. Junção base-coletor polarizada diretamente. Transistor Bipolar Marcos Vinícius Sousa da Silva 119 Transistor Bipolar Parâmetros α e β No modo CC, os valores de IC e IE estão relacionados por um parâmetro chamado α dado por: No modo CC, os valores de IC e IB estão relacionados por um parâmetro chamado β (ou hFE) dado por: 119 Para efeito de projeto na configuração base-comum utiliza-se a aproximação: IC = IE Marcos Vinícius Sousa da Silva 120 Parâmetros α e β Da equação das malhas de corrente temos: E pela equação (ii): Marcos Vinícius Sousa da Silva 121 Tipos de Configuração Transistor Bipolar Base Comum Emissor Comum Coletor Comum Marcos Vinícius Sousa da Silva 122 Transistor Bipolar Marcos Vinícius Sousa da Silva 123 TBJ - Polarizações Polarização Fixa Malha de Entrada Malha de Saída Marcos Vinícius Sousa da Silva 124 TBJ - Polarizações Polarização Fixa Determinação dos Resistores de Polarização Com RB > RC => garantia de polarização reversa na junção BC Equações de malha: Marcos Vinícius Sousa da Silva 125 TBJ - Polarizações Polarização Fixa Determinação da Reta de Carga e do Ponto Quiescente Utiliza-se os pontos ideais: e Marcos Vinícius Sousa da Silva 126 TBJ - Polarizações Polarização Fixa Estabilidade Térmica (Muito Baixa) Durante a operação, o TBJ aquece e IC aumenta. IC => VCE => IC => tende a: SATURAÇÃO (Realimentação Positiva) Marcos Vinícius Sousa da Silva 127 TBJ - Polarizações Polarização Fixa Exercício 1: Determine os valores comerciais dos resistores RB e RC. Adote VBEQ = 0,6V. Segundo o Datasheet do TBJ BC549-B, temos: VCEQ = VCC/2 = 5V ICQ = 2mA hFEmin = 200 Resposta: Valores comerciais: Marcos Vinícius Sousa da Silva 128 Polarização Por IE Constante TBJ - Polarizações Malha de Entrada Malha de Saída 128 O acréscimo do resistor de emissor Marcos Vinícius Sousa da Silva 129 TBJ - Polarizações Polarização Por IE Constante Determinação dos Resistores de Polarização VRE não precisa ser elevada (VRE=10%∙VCC): Equações de malha: Marcos Vinícius Sousa da Silva 130 TBJ - Polarizações Polarização Por IE Constante Determinação da Reta de Carga e do Ponto Quiescente Utiliza-se os pontos ideais: Marcos Vinícius Sousa da Silva 131 TBJ - Polarizações Durante a operação, o TBJ aquece e IC, IE e VRE aumentam. Como VCC e VBE são constantes: VRB e IB => IC e IE: ESTABILIZAÇÃO (Realimentação Negativa por RE) Polarização Por IE Constante Estabilidade Térmica (Boa) Marcos Vinícius Sousa da Silva 132 TBJ - Polarizações Valores comerciais: Polarização IE Constante Exercício 2: Determine os valores comerciais dos resistores RB, RC e RE. Adote VBEQ = 0,6V. Segundo o Datasheet do TBJ BC548-A, temos: VCEQ = VCC/2 = 3V ICQ = 2 mA hFEmin = 110 Resposta: Marcos Vinícius Sousa da Silva 133 TBJ - Polarizações Polarização por Divisor de Tensão na Base Malha de Saída Malha de Entrada Marcos Vinícius Sousa da Silva 134 Polarização Por Divisor de Tensão na Base Determinação dos Resistores de Polarização I precisa ser maior que IB (I=10%∙IC): OBSERVAÇÃO: I é a corrente que passa por RB1 e RB2 (I>>IB) TBJ - Polarizações Marcos Vinícius Sousa da Silva 135 Polarização Por Divisor de Tensão na Base Determinação dos Resistores de Polarização Equações de Malha: TBJ - Polarizações Marcos Vinícius Sousa da Silva 136 Polarização Por Divisor de Tensão na Base Determinação da Reta de Carga e do Ponto Quiescente Utiliza-se os pontos ideais: TBJ - Polarizações Marcos Vinícius Sousa da Silva 137 Durante a operação, o TBJ aquece e IC, IE e VRE aumentam. Como VRB2 é quase constante: VBE => IB e IC: MAIOR ESTABILIZAÇÃO (Realimentação Negativa por RE e RB2) Polarização Por Divisor de Tensão na Base Estabilidade Térmica (Ótima) TBJ - Polarizações Marcos Vinícius Sousa da Silva 138 Polarização Por Divisor de Tensão na Base Exercício 3: Determine os valores comerciais dos resistores RB1, RB2, RC e RE. Adote VBEQ = 0,6V. Segundo o Datasheet do TBJ BC547, temos: VCEQ = VCC/2 = 4,5V ICQ = 2 mA hFEmin = 110 Resposta: Valores comerciais: TBJ - Polarizações Marcos Vinícius Sousa da Silva 139 Polarização Divisor de Tensão na BaseEquivalente Thévenin Marcos Vinícius Sousa da Silva 140 Polarização Divisor de Tensão na Base Equivalente Thévenin Marcos Vinícius Sousa da Silva 141 Equivalente Thévenin Exercício 4: Determine a tensão VCE e da corrente IC para o circuito abaixo: R1 = 39kΩ, R2 = 3,9kΩ, RC = 10kΩ e RE = 1,5kΩ VCC = 22V, VBE = 0,7V e hFEmin = 140 Resposta: Polarização Divisor de Tensão na Base Marcos Vinícius Sousa da Silva 142 Transistor Bipolar Operação como Chave O parâmetro β representa a relação entre a corrente de coletor e a corrente de base, que é o ganho de corrente do transistor na configuração Emissor Comum. Marcos Vinícius Sousa da Silva 143 Transistor Bipolar A corrente de base controla a corrente de coletor Marcos Vinícius Sousa da Silva 144 O par Darlington Configuração Darlington Devido ao fato dos transistores de potência possuírem um baixo ganho de corrente, temos a alternativa de ligar dois transistores na configuração Darlington para elevar o ganho de corrente. Marcos Vinícius Sousa da Silva 145 O par Darlington Como hFE>20 para a maioria dos transistores, podemos considerar IE≈IC. No transistor Q1, temos: No transistor Q2, temos: Pelo circuito vemos que IC = IC1 + IC2 . Porém, como; Marcos Vinícius Sousa da Silva 146 Polarize o transistor abaixo para acionar uma carga de consumo igual a 2A e sob uma tensão de 24V, acionado por um I/O de microcontrolador de 5V de saída e corrente máxima de 50μA. Considere β =500. Exercícios Marcos Vinícius Sousa da Silva 147 Portas Lógicas AND e OR. Marcos Vinícius Sousa da Silva 148 Exercícios Para a configuração abaixo determine: IBQ, ICQ, VCEQ, VB, VC e VBC Marcos Vinícius Sousa da Silva 149 Exercícios Para o circuito da figura abaixo calcule: IB, IC, VCE, VC, VE, VB e VBC Marcos Vinícius Sousa da Silva 150 Exercícios Dada a informação da figura abaixo, determine: IC, VCC, RB e β. No circuito de polarização por divisor de tensão calcule: IC, VE, R1 e VB . Marcos Vinícius Sousa da Silva 151 Determine VB, VEC e IB no circuito abaixo, com VEB=-0,7V: Exercícios 151 Resp.: VB = R2∙VCC/(R1+R2) = -3,16V (Atenção: VCC é negativo!!); VB = VEB+VE → VE = VB-VBE = -3,16-(-0,7) = -2,46V IE = VE/RE = 2,24mA; Da malha de saída: VCC = RE∙IE+VEC+RC∙IC , mas IE≈IC , logo VEC = VCC+IC∙(RE+RC) = -10,16V Marcos Vinícius Sousa da Silva 152 Exercícios Determine IB, IC, VC. Dado VC= 8V, determine: IB, IC, VCE e β. REGULADOR DE TENSÃO Marcos Vinícius Sousa da Silva 154 Reguladores de Tensão a Transistor No circuito de regulador de tensão a ZENER, conseguimos manter a tensão de saída estável para uma faixa de corrente na carga, porém observa-se que essa faixa é relativamente estreita, pois uma corrente elevada na carga levaria o diodo Zener a sair da região de regulação, isto é, com IZ < IZmín. Marcos Vinícius Sousa da Silva 155 Há dois tipos de reguladores de tensão a transistores: o série e o paralelo. Abaixo temos o diagrama de blocos de um circuito básico de regulador série, onde o circuito fornece uma tensão CC de saída regulada mesmo que haja variação de entrada ou haja uma variação no valor da carga. Reguladores de Tensão a Transistor Marcos Vinícius Sousa da Silva 156 Reguladores de Tensão a Transistor Abaixo vemos um regulador série simples O transistor Q1 é o elemento série de controle, e o diodo Zener Dz fornece a tensão de referência. Note que o circuito é dito “série”, pois o elemento de controle encontra-se em série com a carga. Marcos Vinícius Sousa da Silva 157 Análise das malhas de entrada e saída: Reguladores de Tensão a Transistor Malha de Entrada Malha de Saída Marcos Vinícius Sousa da Silva 158 Reguladores de Tensão a Transistor Mínima e Máxima tensões de entrada Marcos Vinícius Sousa da Silva 159 Reguladores de Tensão a Transistor Dimensionamento do Diodo Zener A partir da tensão VL desejada ( VL = Vz ) e demais limitações do circuito, para que IZmáx nominal seja maior que ICirc (máxima corrente que o circuito fornece). Dividindo as equações (1) pela (2) temos: Marcos Vinícius Sousa da Silva 160 Reguladores de Tensão a Transistor Dimensionamento do Resistor R Da expressão (1) obtemos o valor máximo de R: Da expressão (2) obtemos o valor mínimo de R: De (i) e (ii) temos: Marcos Vinícius Sousa da Silva 161 Reguladores de Tensão a Transistor Potencia Máxima Dissipada por R O resistor escolhido deve ter uma potência nominal maior que a potência do circuito. Temos então: Dimensionamento do Transistor e Marcos Vinícius Sousa da Silva 162 Exercício Calcule a tensão de saída e a corrente no Zener do circuito regulador abaixo, para RL = 1KΩ: 162 VO = VZ – VBE | VR = Vi – VZ | IZ = IR – IB (IB = β ∙ IL , pois IL = IE = IC) Marcos Vinícius Sousa da Silva 163 Calcule a tensão de saída e a corrente no diodo Zener: Exercício Marcos Vinícius Sousa da Silva 164 Projete um circuito regulador série a transistor com as seguintes características: VL = 5V ILmáx = 2A Vi = 12V ± 10% Dados do Transistor: PCmáx = 65W ICmáx = 3A βmín = 30 e VBE = 0,6V Dados dos Zeners: Z1 VZ=5,6V e PZmáx = 400mW Z2 VZ=5,6V e PZmáx = 1000mW Exercício Marcos Vinícius Sousa da Silva 165 Exercício Projete o regulador tipo série da figura abaixo: Dados: IL = 2A – VI = 12V +/- 10% – PCmáx = 65W RL= 2,5Ω – VZ = 6,2V e PZ = 400mW – ICmáx = 5A VL = 5V – hFE = 1000 – VBE = 1,2V Marcos Vinícius Sousa da Silva 166 Exercício Projete um circuito regulador série a transistor (calculando a corrente ICirc ) com as seguintes características: VL = 5V lL = 2A Vi = 12 V +/- 10% Diodo 1N4734 (5V6 / 1000 mW). Icmáx = 3A hFEmín = 30 Marcos Vinícius Sousa da Silva 167 Regulador Integrado Os reguladores de tensão integrados possuem, num único encapsulamento, todos os circuitos mostrados no diagrama de blocos abaixo, incluindo um circuito de proteção contra sobrecarga (curto-circuito); Os reguladores integrados podem fornecer correntes de carga da ordem de centenas de mA a dezenas de A. TIPOS: Fixo (Positivo e Negativo) Ajustável (através de circuito externo) Marcos Vinícius Sousa da Silva 168 Regulador Integrado Positivo (família 78XX) Negativo (família 79XX) Ajustável 7805 7905 LM317 (Positivo) 1,25V – 35V 7806 7906 7808 7908 7809 7909 7812 7912 LM337 (Negativo) -1,25V – -35V 7815 7915 7818 7918 7824 7924 Exemplo de Reguladores de Tensão Integrados: Marcos Vinícius Sousa da Silva 169 Regulador Integrado Tabela de Especificações (Família 78XX) Marcos Vinícius Sousa da Silva 170 Regulador Integrado Fixo Circuito típico: Lembre-se que: 170 A tensão de Entrada deve ser pelo menos 2,5V maior do que a tensão desejada!! Marcos Vinícius Sousa da Silva 171 Regulador Integrado Ajustável Lembre-se que: Circuito típico: 171 Marcos Vinícius Sousa da Silva 172 Exercício Projete um regulador de tensão ajustável de 5V à 15V (“rampa”) utilizando um LM317, para uma carga que consome 700mA, sabendo que a tensão média de entrada é de 20V; desenhe o circuito e calcule a potência dissipada no regulador. Projete um regulador de tensão com uma saída de 3,3V , 5V e 9V (“degrau”), com capacidade de corrente de 500mA utilizando um LM317, sabendo que a tensão média de entrada é de 12V; desenhe o circuito e calcule a potência dissipada no regulador. 172 R2 = R1*(Vo - Vref)/(Vref + R1*Iadj) AMPLIFICADORES OPERACIONAIS 173 Marcos Vinícius Sousa da Silva 174 Construção Características Parâmetros Operação Amplificador BUFFER Somador inversor e não-inversor Amplificador diferencial Amplificadores Operacionais Marcos Vinícius Sousa da Silva 175 Operacionais Construção Amplificador Diferencial Num amplificador diferencial, existem três combinações possíveis: Um sinal aplicado em Vi1 e Vi2 aterrada (“Terminação Simples”) Dois sinais com polaridades opostas (“Terminação Dupla”) Um mesmo sinal aplicado em ambas as entradas(“Terminação Comum”) Marcos Vinícius Sousa da Silva 176 Conceitos Fundamentais O AMP-OP é um amplificador diferencial CC multiestágio com entrada diferencial cujas características se aproximam bastante das de um amplificador ideal. Marcos Vinícius Sousa da Silva 177 Amplificador Ideal X Amplificador Operacional Amplificador Ideal: Amplificador Operacional: Impedância de entrada Infinita; Impedância de saída nula; Ganho de tensão infinito; Resposta de freqüência infinita; Imunidade à temperatura; Impedância de entrada Alta; Impedância de saída baixa; Ganho de tensão elevado; Alta resposta de freqüência; Baixa sensibilidade à temperatura; Marcos Vinícius Sousa da Silva 178 Aplicações Sistemas de Controle; Computadores; Equipamentos de telecomunicações; Instrumentação (Industrial e Médica); Sistemas de Aquisição de Dados. Marcos Vinícius Sousa da Silva 179 Simbologia AMP-OP básico AMP-OP é um amplificador diferencial com ganho elevado, alta impedância de entrada (mega ohms) e baixa impedância de saída (menor que 100 ohms). Entrada não-inversora Entrada inversora Marcos Vinícius Sousa da Silva 180 Ganho de Tensão do AMP-OP AVO = Ganho de Tensão em Malha Aberta (bastante elevado!) AVO Marcos Vinícius Sousa da Silva 181 Circuito de um AMPOP Real Se R1 ∞, então: Se RT 0, então: Marcos Vinícius Sousa da Silva 182 Tensão de Off-Set Mesmo quando duas entradas iguais e nulas são aplicadas às entradas do AMP-OP a saída pode não ser nula. A tensão de saída observada, nestas condições, é chamada de Tensão de Off-Set. Antes de utilizarmos o AMP-OP, devemos zerar a Tensão de Off-Set do mesmo, utilizando um circuito externo indicado pelo fabricante do operacional (geralmente através de uma potenciômetro). Marcos Vinícius Sousa da Silva 183 Realimentação AMP-OPs podem ser conectados em malha aberta (sem realimentação) ou malha fechada (com realimentação). Marcos Vinícius Sousa da Silva 184 Malha aberta refere-se a configuração onde não há realimentação da saída para a entrada. Na configuração em malha aberta o ganho (AVO) pode exceder 10.000; esse ganho é definido pelo fabricante, ou seja, não há controle sobre o mesmo. Essa configuração é utilizada em circuitos comparadores de tensão. Realimentação AVO Marcos Vinícius Sousa da Silva 185 Realimentação Malha fechada têm-se o controle do ganho, porém há uma redução no mesmo. O controle do ganho de um AMP-OP só pode ser feito através de um caminho de realimentação. Existem dois tipos de realimentação: Realimentação Positiva Realimentação Negativa Marcos Vinícius Sousa da Silva 186 Realimentação Realimentação Positiva: Tem o inconveniente de levar o circuito à instabilidade (saturação); Utilizada em osciladores. Marcos Vinícius Sousa da Silva 187 Realimentação Realimentação Negativa: Melhor controle sobre o ganho, reduzindo-o e melhorando muitas características do AMP-OP. Marcos Vinícius Sousa da Silva 188 Realimentação Realimentação Negativa: A resposta do AMP-OP é linear e o ganho em malha fechada é controlável; Existem diversas aplicações: Amplificadores; Circuitos Aritméticos; Filtros Ativos, etc. Marcos Vinícius Sousa da Silva 189 AMP-OP Inversor Básico Considere o circuito a seguir e vamos calcular a razão V0 / V1 (Ganho em Malha Fechada - AVF). Marcos Vinícius Sousa da Silva 190 AMP-OP Inversor Básico Se substituirmos o modelo equivalente do AMP-OP o circuito ficará: AV = AVO = Ganho de Tensão em Malha Aberta (bastante elevado!) Marcos Vinícius Sousa da Silva 191 AMP-OP Inversor Básico Como Ri ∞ e R0 ≈ 0 então: Ri será um circuito aberto. R0 será um curto-circuito. Marcos Vinícius Sousa da Silva 192 AMP-OP Inversor Básico Redesenhando o circuito temos: V1 e V0 são medidos em relação ao terra Marcos Vinícius Sousa da Silva 193 AMP-OP Inversor Básico De onde percebemos que: Marcos Vinícius Sousa da Silva 194 AMP-OP Inversor Básico Se aplicarmos o princípio da superposição: Curto circuita-se V1. Marcos Vinícius Sousa da Silva 195 AMP-OP Inversor Básico Se aplicarmos o princípio da superposição: Curto circuita-se a fonte de tensão –AVVi. Marcos Vinícius Sousa da Silva 196 AMP-OP Inversor Básico A tensão Vi é então: A qual pode ser calculada em relação a V1: Marcos Vinícius Sousa da Silva 197 AMP-OP Inversor Básico Se Av >> 1 e AvR1 >> RF, o que normalmente ocorre, então: Se calcularmos V0, então: Percebe-se pela equação acima que a razão entre a tensão de saída e a tensão de entrada (ganho em malha fechada, AVF) depende somente dos valores dos resistores RF e R1, desde que AV seja grande o suficiente. Marcos Vinícius Sousa da Silva 198 AMP-OP Curto-circuito virtual: Uma maneira mais fácil de encontrarmos as expressões nos circuitos com AMP-OPs é imaginar que existe um curto-circuito virtual entre as entradas do AMP-OP. Vamos analisar novamente o circuito anterior, agora considerando o curto-circuito virtual. Marcos Vinícius Sousa da Silva 199 AMP-OP Inversor Básico Curto-circuito virtual (Correntes de Polarização de Entrada): Para o LM741, IB é da ordem de 80nA, pois Ri = 2MΩ. Para o LF351, IB é da ordem de 50pA, e Ri = 1TΩ = 1012Ω. A corrente é cerca de 1600 vezes menor. Marcos Vinícius Sousa da Silva 200 AMP-OP Inversor Básico Curto-circuito virtual: Curto-circuito virtual Impedância de entrada infinita Marcos Vinícius Sousa da Silva 201 AMP-OP Inversor Básico Curto-circuito virtual: Marcos Vinícius Sousa da Silva 202 AMP-OP Não-Inversor Básico Análise 1 2 Marcos Vinícius Sousa da Silva 203 Análise AMP-OP Somador Inversor Condição Especial: Estendendo para n Entradas: Marcos Vinícius Sousa da Silva 204 Análise AMP-OP Somador Não-Inversor Condição Especial: Marcos Vinícius Sousa da Silva 205 Análise AMP-OP Subtrator Básico Condição Especial: Marcos Vinícius Sousa da Silva 206 BUFFER Seguidor de Tensão: Altíssima Impedância de Entrada Baixa impedância de Saída Aplicações: Isolador de Estágios Reforço de Corrente Casador de Impedância Marcos Vinícius Sousa da Silva 207 Exemplo de Aplicação: No circuito ao lado temos um sinal de entrada fornecido a duas saídas separadas. A carga acoplada através de uma saída tem pouca interferência na outra saída, ou seja, as saídas são bufferizadas. BUFFER Marcos Vinícius Sousa da Silva 208 DIFERENCIADOR Este circuito apresenta uma saída proporcional à taxa de variação do sinal de entrada (DERIVADA). Marcos Vinícius Sousa da Silva 209 INTEGRADOR Aplicando um sinal de onda quadrada na entrada, obtemos uma onda triangular de saída (INTEGRAL). Marcos Vinícius Sousa da Silva 210 COMPARADOR O Circuito Comparador é aquele no qual a tensão linear de entrada é comparada com outra tensão de referência e a saída é um estado digital que representa se a tensão de entrada ultrapassou ou não a referência de tensão. Um Circuito Comparador aceita como entrada tensões lineares e fornece um sinal digital que indica quando o nível de tensão em uma das entradas é maior ou menor que na outra. Marcos Vinícius Sousa da Silva 211 COMPARADOR Comparador de Zero Marcos Vinícius Sousa da Silva 212 VREF VREF Comparador de nível COMPARADOR LED ligado quando Vi maior que VREF (=+6V) LED ligado quando Vi menor que VREF (=+6V) Marcos Vinícius Sousa da Silva 213 Parâmetros de AMP-OP Principais Parâmetros: SLEW RATE (taxa de inclinação): indica a velocidade de resposta do AMP-OP; BAND WIDTH (largura de banda): especifica a faixa de freqüência que o operacional opera, depende do ganho e do produto ganho x largura de banda do AMP-OP; RISE TIME (tempo de subida): tempo gasto pelo sinal de saída para variar de 10% a 90% de seu valor final; Marcos Vinícius Sousa da Silva 214 Parâmetros de AMP-OP Principais Parâmetros: CMRR (razão de rejeição em modo comum): Capacidade do amplificador diferencial de rejeitar ou atenuar sinais idênticos aplicadossimultaneamente em suas entradas; Ganho com entradas diferentes. Ganho com entradas iguais, tende a zero no AMP-OP ideal. Marcos Vinícius Sousa da Silva 215 Parâmetros de AMP-OP Principais Parâmetros: OVERSHOOT (sobre passagem): Indica o quanto o nível do sinal de saída pode ser ultrapassado até atingir seu valor estável; CURTO-CIRCUITO VIRTUAL (CCV): Curto-circuito aparente entre as entradas devido ao fato de estarem submetidas ao mesmo potencial; TERRA-VIRTUAL: É o terra aparente de uma entrada quando a outra esta efetivamente ligada ao terra (CCV). Marcos Vinícius Sousa da Silva 216 Saturação Diz respeito ao nível de tensão máximo de saída que o AMPLIFICADOR OPERACIONAL pode fornecer e está em torno de 90% do |+/-Vcc|. Ex: Para uma alimentação de +/- 15V, o nível de saturação positivo será em torno de +13,5 V e saturação negativo em torno de -13,5V. Parâmetros de AMP-OP Marcos Vinícius Sousa da Silva 217 Exercícios No circuito abaixo calcule a corrente I supondo um AMPOP ideal. Marcos Vinícius Sousa da Silva 218 Exercícios Determine a expressão de saída do circuito abaixo e o valor de Vo, sabendo que a alimentação é igual +/- 15V. Marcos Vinícius Sousa da Silva 219 Exercícios Para o circuito abaixo determine R1 para que saída seja exiba a expressão de saída do circuito e calcule o valor de V3 para V1 = 750mV e V2 = 3V. Marcos Vinícius Sousa da Silva 220 Exercícios Obtenha a expressão de saída do circuito abaixo: Marcos Vinícius Sousa da Silva 221 Exercícios Determine a Vo em função de V1. MATERIAL EXTRA 222 OSCILADORES MULTIVIBRADORES 223 Marcos Vinícius Sousa da Silva 224 Osciladores Os circuitos multivibradores têm a função de produzir pulsos em forma de onda quadrada, e podem ser classificados em astável, monoestável e biestável. Marcos Vinícius Sousa da Silva 225 Astável – Caracteriza-se por gerar pulsos com os dois estados não – estáveis, isto é, sua saída oscila continuamente entre o nível baixo e o nível alto. Monoestável – gera pulsos com estado estável e outro não – estável, isto é, a saída fica permanentemente no estado estável até que um pulso externo provoca a sua mudança para o estado não – estável, por um período predeterminado. Biestável – caracteriza-se por gerar pulsos com os dois estados estáveis, isto é, a cada pulso externo a saída muda de um estado permanente para outro, também permanente (flip – flop). Osciladores Marcos Vinícius Sousa da Silva 226 Osciladores Astável a transistor: Os estados astáveis são provocados pelos transistores que se alternam entre o corte e a saturação, ou seja, Q1 corta e Q2 satura, Q1 corta e Q2 continuamente, em intervalos de tempo que dependem dos componentes ligados aos transistores. Para semi-ciclos simétricos é necessário que: Marcos Vinícius Sousa da Silva 227 Osciladores No circuito em questão como desejamos que a o período em 1 seja igual ao período em 0, é necessário que os componentes sejam idênticos, Q1=Q2, RC1=RC2, RB1=RB2 e C1=C2 para obtermos um sinal simétrico na saída. E o perído é dado pela equação: Marcos Vinícius Sousa da Silva 228 Osciladores Monoestável a transistor: Ao ligar o circuito, o capacitor C1, carregado por R1 leva Q2 a saturação, e Q1 está cortado, assim a saída está em nível baixo. Tem-se então o estado estável do circuito, Q1cortado e Q2 saturado. Quando o pulso externo é aplicado em C2, esse leva Q1 a saturação e Q2 ao corte, porém esse estado não-estável ocorre enquanto C1 esta se carregando. Marcos Vinícius Sousa da Silva 229 Osciladores Num circuito monoestável o período em não-estável do circuito é dado pela seguinte equação: Marcos Vinícius Sousa da Silva 230 Multivibrador com Temporizador 555 Circuito integrado de oito pinos que possibilita a montagem de um oscilador nos modos: Astável e Monoestável. Osciladores Marcos Vinícius Sousa da Silva 231 Osciladores Astável com 555 Marcos Vinícius Sousa da Silva 232 Astável com 555 Osciladores Marcos Vinícius Sousa da Silva 233 Osciladores Monoestável com 555 Análise: Supondo que a saída do flip-flop do 555 esteja com Q = 1 e Q/=0. neste estado o circuito é estável com Vo =0, porém quando um pulso é aplicado ao terminal 2 menor que VCC/3, a saída do comparador inferior irá para zero, mudando assim o estado da saída do 555 para um o nível não-estável por um período de tempo Tm, dado por: Marcos Vinícius Sousa da Silva 234 Exercícios Determine a configuração e a freqüência do circuito abaixo utilizando 555. Marcos Vinícius Sousa da Silva 235 Exercícios Determine os valores de resitor e capacitor do multivibrador astável de 1kHz, com forma de onda simétrica na saída da figura. Transistor de Efeito de Campo - FET 236 Marcos Vinícius Sousa da Silva 237 Transistor de efeito de campo, do inglês, Field Effect Transisor – FET. Dispositivo de três terminais; Transistor unipolar (canal N ou canal P); Funcionamento semelhante ao TBJ, com algumas diferenças de funcionamento; Definição Marcos Vinícius Sousa da Silva 238 FET: Dispositivo controlado por tensão; Alta impedância de entrada; Mais estável que o TBJ; Menor que o TBJ – CI’s. TBJ: Dispositivo controlado por corrente; Mais sensível que o FET; Características Marcos Vinícius Sousa da Silva 239 FET – “Field Effect Transistor” JFET ; “Junction FET” MOSFET ou IGFET ; “Metal Oxide Semiconductor” / “Insulated Gate” MESFET ; “MEtal Semiconductor” Tipos de FET Marcos Vinícius Sousa da Silva 240 JFET – Estrutura Estrutura O canal é feito de material semicondutor tipo N de fraca dopagem e em suas extremidades fixados dois terminais dreno (drain) e fonte (source). As regiões laterais são de fortemente dopadas com material tipo P são fixados dois terminais chamados portas (gates). 240 OBS: O fato de a porta ser fortemente dopada deve-se aplicar uma tensão negativa em relação a fonte, ou seja polarizá-la reversamente Marcos Vinícius Sousa da Silva 241 Símbolos JFET canal p JFET canal n Marcos Vinícius Sousa da Silva 242 Funcionamento À esquerda temos um FET canal N sendo aplicada uma tensão negativa aplica entre porta e fonte e uma tensão dreno fonte positiva indicando o início do estrangulamento do canal. À direita temos o canal estrangulado ou seja ID = 0 Marcos Vinícius Sousa da Silva 243 JFET - Funcionamento As três operações básicas do JFET são: VGS = 0 e VDS >0; VGS < 0 e VDS >0; Resistor controlado por tensão. Marcos Vinícius Sousa da Silva 244 JFET – com VGS = 0 e VDS > 0 Figura 02. JFET com VGS = 0 e VDS > 0V. Marcos Vinícius Sousa da Silva 245 JFET – com VGS = 0 e VDS > 0 Figura 03. Variação do potencial VDS. 1,0 0,5 1,5 Marcos Vinícius Sousa da Silva 246 JFET – com VGS = 0 e VDS > 0 Figura 04. ID versus VDS para VGS = 0V. Marcos Vinícius Sousa da Silva 247 JFET – com VGS = 0 e VDS > 0 Figura 05. Pinch-off (VGS = 0V, VDS = VP). 247 Nesse ponto podemos fazer uma analogia do funcionamento de um fet. Marcos Vinícius Sousa da Silva 248 IDSS é a corrente máxima de dreno para um JFET e é definida pela condição de VGS = 0V e | VDS | > |VP |. JFET – com VGS = 0 e VDS > 0 Marcos Vinícius Sousa da Silva 249 VGS < 0 e VDS > 0V Figura 07. Curvas características do JFET canal n com IDSS = 8mA e VP = - 4V. Marcos Vinícius Sousa da Silva 250 O valor de VGS que resulta em ID = 0mA é definido por VGS = VP, com VP sendo uma tensão negativa para dispositivos de canal n e uma tensão positiva para JFETs de canal p. VGS < 0 e VDS > 0V Marcos Vinícius Sousa da Silva 251 Dispositivos de Canal p O JFET de canal p tem exatamente a mesma estrutura do dispositivo de canal n. Marcos Vinícius Sousa da Silva 252 Dispositivos de Canal p Marcos Vinícius Sousa da Silva 253 Resumo A corrente máxima é definida por IDSS e ocorre quando VGS = 0V e VDS ≥ |VP|. Para tensões VGS mais negativas do que o valor de pinch-off, a corrente de dreno é: ID = 0A. Para todos os valores de VGS entre 0V e o valor de pinch-off, a corrente ID vai variar entre IDSS e 0A respectivamente.Marcos Vinícius Sousa da Silva 254 Curva característica de transferência Para o TBJ: Para o JFET: Constantes Constante Variável de Controle Variável de Controle Marcos Vinícius Sousa da Silva 255 Curva característica de transferência Marcos Vinícius Sousa da Silva 256 Aplicação da Equação de Shockley Esboce a curva de transferência definida por: IDSS = 12mA e VP = -6V. VGS ID 0 IDSS 0,3·VP IDSS/2 0,5·VP IDSS/4 VP 0 Marcos Vinícius Sousa da Silva 257 Aplicação da Equação de Shockley Esboce a curva de transferência definida por: IDSS = 12mA e VP = -6V. VGS ID 0V 12mA -1,8V 6mA -3V 3mA -6V 0mA Marcos Vinícius Sousa da Silva 258 Polarização do JFET Polarização fixa; Autopolarização; Polarização por divisor de tensão. Marcos Vinícius Sousa da Silva 259 Polarização Fixa Análise das malhas: Malha de Entrada Malha de Saída Marcos Vinícius Sousa da Silva 260 Exercício Determine os seguintes parâmetros para o circuito abaixo: VGSQ, IDQ, VDS, VD, VG, VS. Marcos Vinícius Sousa da Silva 261 Autopolarização Análise das malhas: Malha de Entrada Malha de Saída Marcos Vinícius Sousa da Silva 262 Exemplo Determine os seguintes parâmetros par o circuito abaixo sendo VGSQ = -2,6V: IDQ, VDS, VD, VG, VS. Marcos Vinícius Sousa da Silva 263 Polarização do JFET Polarização por divisor de tensão: Para análise cc, os capacitores podem ser substituídos por circui-to aberto. Marcos Vinícius Sousa da Silva 264 Polarização do JFET Lei das malhas Substituindo VRS Reta de VGS versus ID Marcos Vinícius Sousa da Silva 265 Polarização do JFET A equação do dreno é também uma curva de ID versus VGS. Traça-se as duas curvas no mesmo gráfico e o ponto de operação é a intersecção das duas curvas. Marcos Vinícius Sousa da Silva 266 Polarização do JFET Com os valores de IDQ e VGSQ, a análise restante é feita de maneira comum. E encontramos: Marcos Vinícius Sousa da Silva 267 Exemplo - Polarização do JFET Determine para o circuito a seguir VGSQ, VD, VS, VDS e VDG. Considere: VDD = 16V R1 = 2,1MΩ, R2 = 270kΩ, RD = 2,4kΩ, RS = 1,5kΩ, IDSS = 8mA e VP = -4V, sendo IDQ = 2,4 mA. Marcos Vinícius Sousa da Silva 268 Exemplo - Polarização do JFET Determine para o circuito a seguir IDQ, VD, VS, e VG. Considere: VDD = 20V, R1 = 910kΩ, R2 = 110kΩ, RD = 2,2kΩ, RS = 1,1kΩ, IDSS = 10mA e VP = -3,5V, VGS = -1,8V. Marcos Vinícius Sousa da Silva 269 Exemplo - Polarização do JFET Determine para o circuito a seguir IDQ, VGSQ, VP, VS, e VG. Considere: VDD = 18V R1 = 750kΩ, R2 = 91kΩ, RD = 2kΩ, RS = 0, 84kΩ, IDSS = 8mA e VD = 9V, VRS= 3,8V. Marcos Vinícius Sousa da Silva 270 Exemplo - Polarização do JFET Determine o valor dos resistores para o circuito a seguir, tal que: VDD = 12V , VS = 4,5V, IDSS = 8mA, ID = 2mA, VP = -3V e VD = 7V. Marcos Vinícius Sousa da Silva 271 Exercício Dada a leitura Vs = 1,7V para o circuito da figura, determine: IDQ, VGSQ, IDSS, VD, VDS. Transistor de Efeito de Campo Metal Óxido Semicondutor – MOSFET 272 Marcos Vinícius Sousa da Silva 273 Tipos de MOSFET Os MOSFET’s dividem-se em dois tipos: Tipo depleção Tipo enriquecimento (intensificação) Marcos Vinícius Sousa da Silva 274 MOSFET tipo depleção canal n Construção básica Existe um canal físico Marcos Vinícius Sousa da Silva 275 MOSFET tipo depleção canal n Característica ID versus VDS e ID versus VGS. Marcos Vinícius Sousa da Silva 276 MOSFET tipo depleção canal n Símbolos (a) Símbolo do MOSFET tipo depleção canal n; (b) Símbolo quando o corpo (substrato) é conectado à fonte. (a) (b) Marcos Vinícius Sousa da Silva 277 MOSFET tipo depleção canal p Característica ID versus VDS e ID versus VGS. Marcos Vinícius Sousa da Silva 278 MOSFET tipo depleção canal p Símbolos (a) Símbolo do MOSFET tipo depleção canal p; (b) Símbolo quando o corpo (substrato) é conectado à fonte. (a) (b) Marcos Vinícius Sousa da Silva 279 Exemplo Para o Mosfet abaixo determine IDQ, VGSQ e VDS, para uma tensão entre porta e fonte de -0,8 V. Marcos Vinícius Sousa da Silva 280 MOSFET tipo enriquecimento canal n Construção básica Não há um canal físico Marcos Vinícius Sousa da Silva 281 Construção básica Não há conexão elétrica direta entre o terminal de porta e o canal de um MOSFET. A camada isolante de SiO2 na construção do MOSFET é a responsável pela desejável alta impedância de entrada do dispositivo. Marcos Vinícius Sousa da Silva 282 MOSFET tipo enriquecimento canal n Criando um canal para a circulação da corrente Marcos Vinícius Sousa da Silva 283 MOSFET tipo enriquecimento canal n Aplicando um pequeno valor de VDS Marcos Vinícius Sousa da Silva 284 MOSFET tipo enriquecimento canal n Operação com o aumento de VDS Marcos Vinícius Sousa da Silva 285 ID versus VDS MOSFET tipo enriquecimento canal n Marcos Vinícius Sousa da Silva 286 MOSFET tipo enriquecimento canal n A curva característica de transferência de um MOSFET intensificação é bem diferente da do FET e MOSFET tipo depleção, devido a sua construção e é mostrada abaixo: Marcos Vinícius Sousa da Silva 287 MOSFET tipo enriquecimento canal n Característica ID versus VDS e ID versus VGS. Marcos Vinícius Sousa da Silva 288 MOSFET tipo enriquecimento canal n Marcos Vinícius Sousa da Silva 289 MOSFET tipo enriquecimento canal n Símbolos (a) Símbolo do MOSFET tipo enriquecimento canal n; (b) Símbolo quando o corpo é conectado à fonte. (a) (b) Marcos Vinícius Sousa da Silva 290 MOSFET tipo enriquecimento canal p O MOSFET tipo enriquecimento canal p é similar ao canal n exceto que a tensão de polarização e a direção da corrente são reversas. Marcos Vinícius Sousa da Silva 291 MOSFET tipo enriquecimento canal p Símbolos (a) Símbolo do MOSFET tipo enriquecimento canal p; (b) Símbolo quando o corpo é conectado à fonte. (a) (b) Marcos Vinícius Sousa da Silva 292 MOS Complementar ou CMOS Marcos Vinícius Sousa da Silva 293 RESUMO Um dispositivo controlado por corrente é aquele no qual uma corrente define as condições de operação do dispositivo, e um dispositivo controlado por tensão é aquele no qual uma tensão específica define as condições de operação. O JFET pode ser utilizado como um resistor controlado por tensão devido a impedância fonte-dreno variar com a tensão porta-fonte; Marcos Vinícius Sousa da Silva 294 RESUMO Há dois tipos de MOSFET’s: tipo depleção e tipo enriquecimento; O MOSFET do tipo depleção possui as mesmas características de transferência de um JFET para correntes do dreno com valores até IDSS. Nesse ponto as características de um MOSFET tipo depleção continuam para valores acima de IDSS, enquanto as do JFET terminam em IDSS. Marcos Vinícius Sousa da Silva 295 RESUMO A seta no símbolo do JFET de canal n ou do MOSFET de canal n aponta sempre para fora do símbolo, enquanto a do dispositivo canal p aponta sempre para dentro dele; As características de transferência do MOSFET tipo intensificação não são definidas pela equação de Shockley, e sim pela equação não-linear controlada pela tensão VGS e pela constante k. O gráfico de ID versus VDS mostra que ID cresce exponencialmente à medida que VGS aumenta; Marcos Vinícius Sousa da Silva 296 RESUMO – Conclusões e conceitos importantes Um dispositivo CMOS (MOSFET complementar) é aquele que emprega em uma única pastilha um MOSFET de canal p e um de canal n com um conjunto único de terminais externos. Possui as vantagens de uma impedância bastante alta, chaveamento rápido e baixos níveis de operação que o tornam útil em circuitos lógicos. Circuitos com MOSFET em cc 297 Marcos Vinícius Sousa da Silva 298 Exercícios Determine todas as tensões dos nós (VS, VD e VGS)e as correntes nos ramos do circuito abaixo que tem as seguintes características: Vt = 1V Kn = 0,5 mA/V². Marcos Vinícius Sousa da Silva 299 Exercícios Para o MOSFET abaixo determine IDQ, VGSQ e VDS, para VRS = 2,3v.Marcos Vinícius Sousa da Silva 300 Exercícios Para o MOSFET abaixo identifique o tipo de polarização e determine IDQ, VGSQ e VDS. Sendo VD = 10,52V. Marcos Vinícius Sousa da Silva 301 Exercícios Identifique o tipo de polarização e determine VGSQ,VD e VDs sabendo que IDQ =21,25% de IDSS. Marcos Vinícius Sousa da Silva 302 Exercícios Determine VGSq, VD, VDS e IDq sendo VRS = 2V. Marcos Vinícius Sousa da Silva 303 Aplicações práticas Multiplexação: Marcos Vinícius Sousa da Silva 304 Aplicações práticas Limitador de Corrente: O JFET pode proteger uma carga contra corrente excessiva. Por exemplo, suponha que ID = 1mA, se IDSS = 10mA e vamos supor que rDS = 200Ω, então: Portanto, praticamente toda a tensão aparece através da carga. Suponha que aconteça um curto na carga. A corente de carga tenta então aumentar, isso leva o JFET a operar na região de saturação, onde ele limita a corrente em 10mA. Marcos Vinícius Sousa da Silva 305 MOSFET como chave analógica Chave paralela: Quando VGS = 0V, o JFET opera na região triodo (resistência controlada por tensão) e chave está fechada, neste caso, vsaída é muito menor que vent. Quando VGS > VP (em módulo, mais negativa para MOSFET canal N e mais positiva para MOSFET canal P), o JFET está em corte e a chave está aberta, isso significa que vsaída = vent. Marcos Vinícius Sousa da Silva 306 MOSFET como chave analógica Chave série: Quando VGS = 0V, o JFET a chave está fechada e o JFET opera como um resistor. Neste caso a saída é igual à entrada. Quando VGS > VP (em módulo, mais negativa para MOSFET canal N e mais positiva para MOSFET canal P), o JFET está aberto, isso significa que vsaída = 0. Marcos Vinícius Sousa da Silva 307 Portas Lógicas Abaixo temos exemplos de portas lógicas utilizando MOSFETs tipo Enriquecimento. image2.png image3.wmf MT de N MT AV AV NF º 2 2 1 å + + = oleObject1.bin image4.wmf I R V × = image5.wmf t Q I D D = oleObject2.bin oleObject3.bin image6.wmf oleObject4.bin image7.jpeg image8.jpeg image9.jpeg image10.jpeg image11.jpeg image12.wmf n n eq R R R R R + + + + = - 1 1 2 ... oleObject5.bin image13.EMF R1R2R3 A AB V I image14.wmf n n eq R R R R R 1 1 ... 1 1 1 1 2 1 + + + + = - oleObject6.bin image15.EMF R1 R2 R3 AB A A A V I 1 I 2 I 3 image16.wmf 2 2 I R P R V P I V P × = = × = oleObject7.bin image17.png image18.png image19.png image20.jpeg image21.jpeg image22.wmf V Q C = image23.jpeg oleObject8.bin image24.png image25.png image26.png image27.png image28.wmf n eq C C C C C 1 ... 1 1 1 1 3 2 1 + + + + = oleObject9.bin image29.EMF C1C2C3C n image30.wmf n eq C C C C C + + + + = ... 3 2 1 oleObject10.bin image31.EMF C1C2C3C n image32.png image33.png image34.wmf i L F = oleObject11.bin image35.png image36.wmf n eq L L L L L + + + + = ... 2 2 1 oleObject12.bin image37.png image38.wmf n eq L L L L L 1 ... 1 1 1 1 3 2 1 + + + + = image39.png oleObject13.bin image40.png image41.png image42.wmf 3 6 9 12 10 ) ( 10 ) ( 10 ) ( 10 ) ( - 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